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]]>Uma das principais frentes no trabalho de comunicação corporativa é fazer a gestão de crises. Crises? Isso pode parecer algo esporádico, mas a realidade é que em tempos de alta interatividade, as crises se tornaram bem mais frequentes.
Com o advento das redes sociais, qualquer comentário vira uma notícia. E no megafone do Instagram, Twitter ou YouTube qualquer notícia pode viralizar e comprometer a reputação da empresa.
Se há décadas isso ocorria de uma a duas vezes ao longo da vida corporativa, atualmente essa frequência é anual. O que fazer? Há uma lista de medidas a se providenciar de acordo com os protocolos da comunicação corporativa.
O primeiro deles é formar uma comissão de crise, multidisciplinar com coordenação de comunicadores, que comandará as ações durante os momentos de risco.
Será a equipe responsável por definir se a empresa se pronunciará ou não, em quais situações, sob quais condições, quem poderá falar, quais veículos ou meios, definir as mensagens que serão proferidas, elaborar um prognóstico futuro e reconstruir caminhos triunfantes para a recuperação do prestígio.
Sim, essa é uma sinopse do guia de sobrevivência em cenários nebulosos, porém, mais do que isso, a comissão também terá a função de apaziguar os ânimos, ajudar os envolvidos a colocar as emoções de lado e a entender o tamanho REAL do problema.
Sim, porque qualquer “ator”, quando colocado no centro da polêmica, assume uma posição de fragilidade pública. A prudência e a escassez se esvaem. As acusações parecem sempre maiores. Não raro, defende-se ou ataca reforçando ainda mais a imagem que se quer combater.
Se o time junto acreditar que a crise é passageira, superável e com danos remediáveis, será bem mais fácil enxergar horizontes e construir as soluções.
Primeiro livrar as mentes das amarras emocionais e então colocar o cognitivo, já mais saudável, para trabalhar.
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Tatiana Avolio
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Confira também: Será que você sabe dialogar?
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]]>O mundo vive uma era de polarizações, inclusive e principalmente, no que diz respeito aos pontos de vista. E como é difícil compartilhar reflexões em um cenário de radicalidades.
A dificuldade em dialogar pode estar associada a esse aspecto sociocultural. À medida que “eu” me sinto pessoalmente agredida com a opinião do outro, conversar passa a ser uma ameaça constante.
O que era para ser um troca, a possibilidade de construir reflexões junto, torna-se um motivo de desentendimento pessoal com risco de rupturas. O que era para ser um bate-papo pende mais para um bate-boca desconstrutivo. No livro Diálogo – Comunicação e Redes de Convivência, de David Bohm, o autor analisa a dificuldade que temos de conversar.
Na obra, o autor explica que nós, seres humanos, temos uma tendência a evitar, sempre, qualquer agente de frustrações e sofrimento. E abrir mão das próprias convicções, crenças e parâmetro nos traz desconforto, desconfiança, aflição e insegurança.
Contudo, abre-se a possibilidade de evoluir, de olhar o mundo com outros olhos, de acrescentar inteligência ao nosso repertório. Afinal, comunicar-se, de acordo com a origem da palavra, significa também compartilhar ideias e tornar comum um novo significado até então inexistente em nossa mente.
Mas para isso é preciso entrar em uma conversa sem necessariamente se exigir concordar ou não com o ponto de vista do outro. Temos a capacidade de ouvir, tentar entender racionalmente a linha do pensamento do outro e, antes de rebater, aquietar desconfortos, dando-se de fato a possibilidade de ir além das próprias convicções.
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Tatiana Avolio
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Confira também: 10 Dicas para Lidar com um Coachee Prolixo
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]]>A falta de objetividade na fala pode comprometer o resultado do processo de coaching. Acompanhe algumas orientações para driblar esse empecilho e encaminhar o coachee para o melhor resultado.
Falar muito pode estar encobrindo um receio em trabalhar o assunto principal ou então sinalizar uma necessidade em se justificar demasiadamente. Outras vezes é apenas um recurso usado exageradamente para envolver e engajar o ouvinte.
As razões são inúmeras e devemos explorá-las com o coachee, caso ele demonstre interesse em resolver essa questão. De fato, por trás da prolixidade normalmente há uma dificuldade em organizar o pensamento e sintetizar a mensagem. Habilidades, essas, que certamente podem ser desenvolvidas e praticadas para um resultado melhor.
Isso torna-se ainda mais importante no coaching executivo, quando há, por exemplo, um acordo prévio sobre o número de sessões e o resultado a atingir.
Estimular a objetividade muitas vezes é ferramenta essencial para que o processo seja bem-sucedido. Confira algumas dicas para incentivar a objetividade e o foco do seu coachee, a saber:
1. No começo de cada sessão, lembre-o da meta do coaching com uma frase rápida. Por exemplo: “o foco desse processo é impulsionar a sua recolocação profissional”. Ou então “você estabeleceu como meta desse processo a melhora da sua comunicação com a sua esposa”. Algo direto e objetivo;
2. Logo após anunciar o objetivo do coachee, recorde-o de onde pararam na última sessão. Isso ajudará a dar foco à conversa;
3. Tente identificar o que há por trás do discurso prolongado do seu coachee. Pergunte a ele se essa forma de se comunicar é frequente e abrangente (em todas as áreas da vida). Se isso interfere no dia a dia dele, se ele considera um problema e se quer ajuda para ser mais objetivo;
4. Se identificar que por trás do discurso prolixo há apenas uma necessidade de desabafar, então combinem dedicar os primeiros 5 minutos da sessão para ele contar como está ou como foi o dia. Dê espaço para a fala livre antes de entrarem no assunto principal;
5. Caso seja uma forma de higienizar a mente e entrar na dinâmica do coaching, então sugira tentarem um exercício de respiração profunda antes de começarem a conversar;
6. Se identificarem que a prolixidade está interferindo no resultado do processo, então peça permissão para interrompê-lo quando ele se desviar do foco da meta;
7. Uma vez dada a permissão, combine com ele a frase que você irá falar (ou o gesto que irá fazer) para ajudá-lo a voltar ao tema principal. Algo efetivo e delicado. Contudo é necessário perguntar a ele qual frase ou gesto o ajudariam sem deixa-lo sem jeito;
8. Se o problema persistir a ponto de prejudicar o andamento das sessões proponha, por exemplo, fazerem alguns exercícios de objetividade;
9. Explique que ser objetivo requer organização mental e prática. Dois exercícios podem ajudar:
10. Reforce que a objetividade abrevia a trajetória. Auxilia a manter o foco, aproxima o coachee da meta final. E, dessa maneira, faz o processo ser mais proveitoso e bem-sucedido.
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Tatiana Avolio
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Confira também: Por onde andam as certezas? O que fazer na ausência delas?
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]]>Na última entrevista que acompanhei do médico Dráuzio Varella, em maio, uma fala dele, dentre tantas outras geniais, chamou atenção. Era algo mais ou menos assim: “A medicina não é uma ciência, é uma arte”.
A arte de adaptar o conhecimento científico-acadêmico a cada ser humano, todos eles muito diferentes, com respostas particulares aos tratamentos padrões. Sábia, profunda e extremamente acalentadora para todos os profissionais que, de fato, trabalham na tentativa de ajudar seres humanos.
Lembrar-se diariamente que cada ser humano pertence a um universo particular, com um código de conduta, padrão de pensamento, entendimento com relação ao mundo, dinâmicas relacionais e até mesmo respostas fisiológicas e socioemocionais únicas é ao mesmo tempo encantador e intimidador.
Encantador porque a cada cliente ou coachee, um novo mundo de descobertas se abre. E leva para realidades internas e externas únicas. Intimidador porque cartilha, processo, método, teoria ou fórmula nenhuma funcionará 100%, garantirá o sucesso do tratamento.
Em se tratando de seres humanos há menos convicções e mais disrupções. E essas foram, de fato, intensificadas pelo contexto atual, que oscila entre o mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) e o BANI (frágil, ansioso, não linear, incompreensível), instáveis, imprevisíveis e assustadoramente surpreendentes.
Nesse cenário, mais do que nunca, restringir-se à cartilha e seguir uma trilha pré-definida talvez não deem conta da complexidade do ser humano nesse momento de tantas indefinições.
Em tempo, é preciso dizer que métodos, linhas, teorias e processos, quando aplicados com adaptações, são ótimos norteadores, ajudam muito especialmente nos pontos de partida, e devem constar na mesa de cabeceira de qualquer atendimento.
Mas devem ser equilibrados com sensibilidade, uma pitada de intuição – necessário para arte de lidar com o outro – a escuta ativa, o olhar investigativo e a mente livre de julgamentos, mas também da presunção no sentido de achar que sabe o final da história.
Em tempos BANI, aquelas frases mentais, “ah… eu já vi isso” ou “já sei como vai acabar” ou “ah … já entendi como funciona” não servem mais como bússolas, podem, ao contrário, mais despistar mais do que orientar. Voltando ao início do artigo, não por acaso, o título do novo livro do dr. Dráuzio Varella é “O Exercício da Incerteza”. Genial!
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Tatiana Avolio
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Confira também: Roda da vida: uma ferramenta tradicional ainda muito útil no processo de Coaching
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]]>Vale a pena revisitar essa técnica para entender o momento de vida em que o seu coachee se encontra e eleger os focos de trabalho.
“A vida está um caos, não sei nem por onde começar!” Quantas vezes não ouvimos essa frase nas primeiras sessões de coaching? O coachee percebe que a situação está difícil, mas o nevoeiro é tão intenso, que não é possível relatar a própria experiência com objetividade; bem como eleger um aspecto fundamental para priorizar. Se você está diante de um cenário assim com um cliente, então a roda da vida é uma excelente ferramenta. Ela traz um retrato de como está cada esfera da vida do coachee e ajudará assim a definir uma linha de trabalho eficaz. E o melhor: o simples exercício de clareamento já traz tranquilidade e motivação para prosseguir.
O americano Paul J. Meyer, fundador do Sucess Motivation Institute, desenvolveu essa ferramenta, em meados de 1960, como forma de aprimorar o potencial de seus clientes. Autor de mais de dez livros, Meyer especializou-se nos temas sobre como estabelecer e alcançar metas para uma jornada de sucesso. Conhecido por ser pioneiro na indústria do desenvolvimento pessoal, ao longo de sua trajetória, levou o Instituto Sucess Motivation para mais de 60 países. Parte do sucesso de Meyer está no fato de utilizar ferramentas simples, objetivas e acessíveis, como por exemplo a Roda da Vida, proporcionando autoconhecimento e clareza.
A intenção da Roda da Vida é fazer uma representação visual das esferas mais importantes da vida. Consiste em desenhar um círculo e dividi-lo em 4 grandes fatias, que representarão os aspectos profissional, pessoal, relacional e outro mais existencial, associado ao propósito maior e à qualidade de vida. Cada uma dessas grandes fatias deverá ser dividida em duas ou três subcategorias correspondentes, um detalhamento maior dos temas. Nem todos os autores trabalham com os mesmos assuntos. Veja algumas sugestões, a saber:
Para cada uma das fatias, o coachee deve dar uma nota de 1 a 10 que indique o nível de satisfação dele com aquela parte da vida. Repare que as notas não correspondem aos resultados concretos que ele adquiriu naquele âmbito, mas à sensação de realização que ele guarda no peito quanto aquela parte da vida. É importante nesse momento evitar comparações. A ideia é focar na expectativa que ele obtinha e no que foi possível realizar de acordo com as circunstâncias postas.
É fácil encontrar uma série de modelos de Roda da Vida na Internet. Com elas, é possível ver como essa ferramenta é visual e, de fato, trará um entendimento bem claro sobre a situação atual do coachee.
Feito esse “mapa” visual é importante dedicar um tempo a cada categoria. Deixe o coachee falar sobre elas. Uma pergunta inicial é: por que você atribuiu essa nota? Verbalizar é um importante exercício para clarear e entender o contexto, tanto para o coachee como para o coach. Essa visão “aérea” da própria vida incentiva não só aquela sensação de “caiu a ficha”, mas também ajuda o coachee a sentir-se maestro da própria orquestra, capaz de tomar decisões coerentes com os objetivos almejados.
Também possui um efeito disparador de perguntas. E esse é o aspecto mais importante da Roda da Vida. Se a ideia é seguir um processo focado, então a primeira questão a se fazer é: qual dessas áreas que, se você desenvolver, mais te ajudará a chegar onde você deseja? Qual área você quer trabalhar primeiro para impulsionar a sua evolução?
Na sequência, peça para ele explicar como a melhoria nessa área poderá impactar positivamente as outras. Por exemplo, ele pode ter como objetivo final crescer profissionalmente, mas eleger o campo do relacionamento amoroso para trabalhar primeiro. Estranho? Não, não há uma linha reta ou um processo convencional. Ter a vida amorosa em casa tranquila poderá ajudar a ter mais energia, calma e assim foco para evoluir profissionalmente. O coachee sabe o caminho, nós o guiamos até ele.
No relato sobre cada categoria, o coachee nos dará material de sobra para explorar outros aspectos, entender como ele raciocina, como ele se comporta, como compõe, se relaciona, constrói ou destrói. O coachee entrega ali muitas e muitas chaves. É um material vasto para se fazer as perguntas esclarecedoras e outras provocadoras para que o coachee olhe para a vida dele sob um novo aspecto, um que o ajude a evoluir. Cabe a nós, com técnica, sensibilidade, respeito e criatividade, escolher ferramentas e abordagens que funcionarão com aquele indivíduo. Como saber? Perguntando, aprofundando, ouvindo atentamente, validando e entendendo a particularidade daquela mente única. Para todos esses processos, a Roda da Vida é, de fato, um ponta pé inicial rico, de coleta de dados valioso, para a compreensão do melhor processo a seguir com o coachee.
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Tatiana Avolio
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Confira também: Como lidar com o desconforto emocional?
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]]>Se houvesse um manual definitivo sobre o ser humano, com certeza um capítulo muito consultado seria aquele com soluções para lidar com sentimentos desconfortáveis como por exemplo: a culpa, a tristeza, a raiva, a desilusão entre tantas outras.
Não por acaso. A maioria de nós não aprendeu a lidar com eles em casa nem tampouco na escola. Pelo contrário, captamos no ar que o melhor é evitar, a qualquer custo, essas emoções. E caso elas insistam em aparecer, não raro se ouve então “sábios” conselhos no sentido de esquecer, distrair-se, sucumbir, disfarçar, ignorar ou até mesmo negar.
E por quê? O mundo é mau?
Não, porque é realmente muito difícil lidar com essas emoções e não existe receita ou tática infalível que funcione para todos, nas mais diferentes situações.
O que funciona é, de fato, investigar-se e tentar ações, tecendo caminhos únicos que o ajudem nessa trajetória. Para uns funciona conversar, para outros silenciar. Alguns precisam fazer atividades físicas, outros manuais. Uns meditam, outros dançam. Alguns escrevem, e outros cantam.
O que vai funcionar para você só é possível saber testando livremente, sem a expectativa de encontrar uma solução mágica e definitiva, de fato.
Isso pode parecer angustiante para quem está sofrendo e sentindo-se inundado por emoções desconfortáveis, pelo desconforto emocional, portanto, aqui vão algumas inspirações para ajudá-lo a lidar com sentimentos.
Sentimento é como criança birrenta: quanto mais você a ignora, mais então ela grita alto. Precisa ser “atendida” para acalmar-se, acomodar-se e ir se assentando.
Dessa forma, por mais que pareça desconfortável, não vire as costas. Respire, acalme-se e dê atenção a essa emoção. Se você olhar, ela não vai crescer. Pelo contrário, ela vai dialogar com você. Pare de se distrair e encare-a.
O primeiro exercício é denominar o que você está sentindo. Sim, parece uma coisa boba, no entanto, tudo que é desconhecido parece dominar a atenção do cérebro.
Então, tranquilize-o dizendo: “calma, isso é só um desânimo. Ou então, “estou diante da sensação de perda”. Humm… diante de um nome (um “auto-pseudo-diagnóstico”) nos sentimos menos ansiosos, mais aptos a lidar com a situação portanto mais tranquilos e confortáveis.
Paramos de rotear incansavelmente e sobrará mais energia para iniciar o processo de acolhimento.
Ahhh, e não se trata de um exercício de semântica, não se apegue ao sentido formal da palavra, ela não precisa nem existir no dicionário, apenas nomeie de acordo com a sua lógica.
Todo sentimento é legítimo. Essa é a primeira e única regra. Não perca tempo pedindo-se explicação. Tentando encontrar justificativa. Validando ou não a intensidade e a essência da emoção.
Lá está ela e ela pede espaço. Acolha sem brigas. Evite a tentação de achar que você não deveria sentir aquilo, que já deveria ter superado, ou então, o julgamento do sentimento infantil, exagerado ou etc…. Isso só levará para o caminho oposto ao autoconhecimento e ao aconchego interno, o mais importante agora.
Ambiente interno apaziguado, é hora de perguntar-se o que esse sentimento está querendo dizer para você.
Se ele pudesse lhe enviar uma mensagem por WhatsApp, qual seria? O que ele está pedindo para você? Calma, tempo? Ou ação e energia?
Investigue se há algumas demandas reprimidas por trás desse sentimento. O que você deixou de olhar? Qual necessidade foi ignorada e agora urge?
Esse é o processo para estimular o diálogo interno construtivo, que o ajudará a entender quem, de fato, é você hoje, o que precisa e o que você pode fazer por você mesmo para sentir-se mais realizado. Não são respostas fáceis. Organizar pensamentos, sentimentos e pensar em ações exige tempo e paz interior.
A técnica da escrita terapêutica é excelente nesse processo, principalmente porque ela exige muito pouco.
Caneta e papel. Comece assim a escrever o que vier na sua cabeça, livremente, sem receios, julgamentos ou regras.
Deixe a sua mente mais despretensiosa dominar. Escreva fugazmente por 15 minutos ao menos. E então depois leia!
É muito possível que tenha insights ali, que só você entende, que fará muito sentido para você. Deixe essa inteligência mais intuitiva se manifestar 
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Confira também: Autorresponsabilidade e a responsabilidade sobre o que NÃO foi dito
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]]>Muito se fala sobre a autorresponsabilidade do que se fala. Mas o que você omite também pode comprometer muito o resultado da comunicação
Não é difícil entender que a fala é um ato de autorresponsabilidade. O que você profere é oriundo de suas crenças, valores, compatível com o seu histórico de vida e com o seu repertório pessoal. Está enraizado em seus saberes e os entendimentos. Assume-se que o que foi falado representa o que se queria dizer. Tanto no que diz respeito ao conceito como no que tange à forma. Isso inclui a duplinha o que se fala (a escolha das palavras, a formação das frases, os conceitos e preconceitos embutidos) e o como se fala (o tom de voz, a emoção inserida, os olhares e os componentes gestuais). Sim, é muita coisa.
A comunicação é uma teia de significados que vai muito além do sentido semântico das palavras. E isso sabemos, treinamos ao longo da vida e conseguimos até estimar os resultados que produziremos. Porém, deve-se ater-se também ao seguinte: o que NÃO se fala também é de responsabilidade do comunicador. Ouço com frequência, nos processos de coaching com líderes, as seguintes reclamações: “eu não falei, mas isso era óbvio!” ou “eu não falei, mas ele deveria saber” e ainda, “mas isso é uma questão de bom senso, nem precisaria ser dito”.
Aprendemos rápido que quando se trata de comunicação e do ser humano não há o óbvio, não se conta com o bom senso e é preciso, sim, falar com todas as palavras. E de preferência as mais claras (não as mais sofisticadas), as de fácil entendimento (não as que atribuem prestígio), em um discurso objetivo, didático e até descritivo quando se quer orientar e guiar.
Sim, falar é um ato de generosidade e compaixão quando se considera o outro que tem um repertório de vida, um conhecimento sobre o assunto e um envolvimento com o tema bem diferentes dos seus. Sempre partimos de pontos diferentes porque sempre estamos em eixos (a individualidade) distintos. Tudo o que falamos nos parece óbvio, cheio de bom senso e de fácil compreensão. Mas não falamos com nós mesmos, falamos com o outro que possui outra caixa de significações. Para o outro, muitas vezes, são palavras novas, em um contexto desconhecido, sob um viés nem sempre visitado.
Se você, com frequência, tem a sensação de que o outro não o entende, pergunte a si mesmo se você não está desconsiderando o outro na sua fala. O óbvio e o falar rapidinho podem ser atalhos para não se conectar realmente com quem o ouve. Comunicação é conexão e interação. Se você prescinde a esses conceitos, dificilmente terá uma comunicação bem-sucedida. Pergunte a si mesmo se os atalhos que você está usando, com o intuito de facilitar, não estão dificultando.
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Confira também: O Papel da Esperança em Tempos de Crise
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]]>Nos meus atendimentos, a falta de esperança tem aparecido com frequência na fala dos coachees. Uma misto de desilusão, apatia e fragilidade que minam motivação. A falta de esperança traz justamente esse desdobramento cruel: enfraquecer a energia vital, comprometendo, inclusive, o estímulo para cumprir muitas das funções diárias.
É sobre essa contradição que vale a pena pensar: apesar de a esperança relacionar-se com o futuro, é o presente que ela prejudica. Ou seja, ao fazer uma previsão negativa para os próximos meses ou anos acaba-se por adiantar essa negatividade, trazendo-a para o presente. E instalando no agora algo que, de fato, poderia não acontecer no amanhã. Importante sugerir essa reflexão aos pacientes, clientes e coachees.
Muitas vezes deixamos entrar no tempo futuro, angústias, dúvidas, dores que fazem parte apenas do agora. Vale perguntar o quanto as pessoas não estão desdobrando sensação negativas do hoje para o amanhã, como se realmente momentos ruins tivessem uma progressão exponencialmente crescente a cada hora que se anuncia. Será? Não, não é assim. Qual é a ciência, a pesquisa ou a estatística que garante que o futuro será um fiel desdobramento do agora, amplificando tudo que no “hoje” parece assombrar?
Traga um pouco de racionalidade aos prenúncios nebulosos projetados para o amanhã. Voltando a linha do pensamento anterior, do que o futuro realmente é feito? No momento, de ideias, pensamentos, possibilidades, prospecções muito mais reais na nossa mente do que na vida real e concreta.
Mas se esse tempo realmente existe dentro de você por que rascunhá-lo de maneira tão escura? Como ele impacta a sua relação com o hoje, com a vida, com a sua motivação para o agir? Se o futuro só existe dentro da sua cabeça, significa que você tem controle sobre ele. Portanto, você pode sim interferir nesse ambiente mental, substituindo perspectivas desagradáveis por mentalizações mais positivas.
É aí que a esperança entra, como uma válvula propulsora para o amanhã. Pesquisas relacionam a falta de esperança com o aumento da ansiedade, com a falta de motivação e com o desânimo.
De fato não é de se estranhar que uma pessoa fique ansiosa constantemente se ela imagina que está caminhando para um futuro escuro. Qualquer um ficaria. A falta de esperança traz dias carregados e inibe a capacidade de agir. Traz uma impotência mental comprometedora. Sobre o futuro não temos poder, mas sobre os nossos pensamentos temos. Não que seja fácil controlar os pensamentos, mas é preciso treinar, treinar e treinar.
Manter-se atento ao que aparece na sua mente e fazer esses elementos passarem por um crivo racional, crítico e metódico, mas também paciente e amoroso. Use a esperança como um motivador importante para estimular as ações construtivas no presente. Essas sim poderão ser elementos importantes – e concretos – para um amanhã mais saboroso.
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Confira também: O que faz uma conversa (de fato) não dar certo?
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]]>Todos nós sabemos que um mesmo fato tem várias versões, dependendo de quem o vive e o narra. A fala, que decorre dele, é produto do entendimento específico sobre o ocorrido. O suficiente para provocar muita confusão. Um mesmo fato, várias vivências, muitas narrativas. Mas qual delas é a mais verdadeira? Qual merece realmente considerarmos?
Muitas vezes o conflito estendido está baseado na tentativa de vencer esse embate da narrativa. Levando cada um a empreender energia para provar que a própria versão é a mais legítima. Mas por que as pessoas perdem tanto tempo, disposição e provocam tanta discórdia na luta pela própria interpretação?
Normalmente porque ela está fundamentada no nosso capital mais significativo: os nossos sentimentos, os valores e o repertório de vida. Um legado único, percebido pela maioria de nós, como merecedor de ser defendido a todo custo. Sim, sem dúvida, esse capital imaterial é igualmente importante para todos. Não há negociação sobre isso.
E, por isso, é preciso seguir outro caminho, tangencial a essas questões, para chegar a um entendimento. Um bom começo é admitir que os entendimentos, ainda que diferentes, são igualmente válidos e legítimos. De fato, a narrativa do outro não invalida a sua, independentemente do relato dos dados.
Não é preciso abrir mão das próprias convicções para solucionar uma situação. A Comunicação Não Violenta tem uma premissa clara: todo ato violento é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida.
Muitas vezes a primeira necessidade é simplesmente ser ouvido, considerado e acolhido nas próprias percepções. Não é preciso concordar para acordar. Mas é preciso escutar, sem julgamento, para solucionar. Uma vez que respeita-se esse primeiro passo, começa-se a criar um espaço favorável à solução. E paulatinamente desativa-se o “modo defesa”, resgata-se a inteligência emocional e assim cria-se condições para a construção de um diálogo mais empático.
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Confira também: A Importância de Estimular (de fato) a Consciência sobre o Coletivo
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]]>As sessões de psicologia positiva, assim como as de coaching, oferecem uma possibilidade de evolução bastante concreta: ajudam o cliente a ter noção das próprias habilidades, a usá-las em sua melhor potencialidade e a prospectar o próprio crescimento de forma mais realista e estruturada.
Os resultados surgem rápido. Não raro, em menos de três meses, é possível de fato ver uma mudança de rumo para o melhor. O coachee passa a tomar decisões mais acertadas, conduz as suas ações com mais propósito, sente-se mais coerente com os próprios valores e metas.
É claro que tudo isso, o faz ganhar energia e capacidade de realização. Nesse estágio, é comum o cliente falar nas sessões que se sente mais confiante, autoeficiente e preparado para os desafios da vida. Isso basta? Não, não basta. Sinaliza, evidentemente, um ótimo trabalho até aqui, mas é só uma parte da trajetória. Além de trabalhar com o cliente na manutenção e sustentabilidade do projeto dele de vida, há uma esfera bastante desejável a desenvolver: o impacto do seu sucesso na vida dos outros.
Uma vez conquistada uma posição mais confortável, então é hora de ajudar o seu cliente a pensar sobre como incluir o sucesso (ou o bem-estar) dos outros nos seus projetos de vida, trabalhar a amplitude das vitórias pessoais.
Interessante verificar se o seu cliente considera a possibilidade de reverberar essas conquistas para o entorno dele, seja no campo pessoal, profissional ou social. Algumas questões devem ser colocadas para estimular uma reflexão sobre o aspecto coletivo do aprimoramento, o que está intimamente relacionado com a sustentabilidade do seu projeto de vida de cada um.
São perguntas simples, mas que podem auxiliá-lo a entender as dimensões do crescimento, que sabemos, está diretamente entrelaçado com o sucesso (bem-estar ou dignidade) do outro também. Aliás, nunca tivemos provas tão concretas do quanto temos de crescer juntos para ter uma vida melhor.
A evolução solitária não só dura pouco como realiza menos.
Trabalhar a esfera do coletivo na evolução pessoal não é só uma questão ética e social, mas também um exercício de enriquecimento cognitivo, emocional e existencial. Abre as janelas do pensamento, traz uma análise mais múltipla, sofisticada e abrangente do todo e promove, outra amplitude da realização, mais sustentável, duradoura e espiritual. Engrandece não só a trajetória do seu coachee como também a amplitude do seu trabalho. E pode ser feito de forma delicada, ao longo das sessões, quando você sentir que é adequado e que há abertura para isso.
Então, aqui vão algumas colocações que podem ajudar o seu cliente ou coachee a considerar o aspecto mais abrangente da evolução.
Bora lá! Entende que essas informações podem ter uma importância prática para você? Importante trocarmos experiências e processos para que possamos assim evoluir. Vamos conversar sobre o assunto.
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Tatiana Avolio
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Confira também: Você está de fato entendendo o que o seu coachee fala?
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