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Como lidar com o desconforto emocional?

Se houvesse um manual definitivo sobre o ser humano, com certeza um capítulo muito consultado seria aquele com soluções para lidar com sentimentos desconfortáveis como a culpa, a tristeza, a raiva, a desilusão entre tantas outras.

Culpa, Raiva, Desilusão: Como lidar com o desconforto emocional?

Como lidar com o desconforto emocional?

Se houvesse um manual definitivo sobre o ser humano, com certeza um capítulo muito consultado seria aquele com soluções para lidar com sentimentos desconfortáveis como por exemplo: a culpa, a tristeza, a raiva, a desilusão entre tantas outras.

Não por acaso. A maioria de nós não aprendeu a lidar com eles em casa nem tampouco na escola. Pelo contrário, captamos no ar que o melhor é evitar, a qualquer custo, essas emoções. E caso elas insistam em aparecer, não raro se ouve então “sábios” conselhos no sentido de esquecer, distrair-se, sucumbir, disfarçar, ignorar ou até mesmo negar.

E por quê? O mundo é mau?

Não, porque é realmente muito difícil lidar com essas emoções e não existe receita ou tática infalível que funcione para todos, nas mais diferentes situações.

O que funciona é, de fato, investigar-se e tentar ações, tecendo caminhos únicos que o ajudem nessa trajetória. Para uns funciona conversar, para outros silenciar. Alguns precisam fazer atividades físicas, outros manuais. Uns meditam, outros dançam. Alguns escrevem, e outros cantam.

O que vai funcionar para você só é possível saber testando livremente, sem a expectativa de encontrar uma solução mágica e definitiva, de fato.

Isso pode parecer angustiante para quem está sofrendo e sentindo-se inundado por emoções desconfortáveis, pelo desconforto emocional, portanto, aqui vão algumas inspirações para ajudá-lo a lidar com sentimentos.

Conecte-se

Sentimento é como criança birrenta: quanto mais você a ignora, mais então ela grita alto. Precisa ser “atendida” para acalmar-se, acomodar-se e ir se assentando.

Dessa forma, por mais que pareça desconfortável, não vire as costas. Respire, acalme-se e dê atenção a essa emoção. Se você olhar, ela não vai crescer. Pelo contrário, ela vai dialogar com você. Pare de se distrair e encare-a.

O primeiro exercício é denominar o que você está sentindo. Sim, parece uma coisa boba, no entanto, tudo que é desconhecido parece dominar a atenção do cérebro.

Então, tranquilize-o dizendo: “calma, isso é só um desânimo. Ou então, “estou diante da sensação de perda”. Humm… diante de um nome (um “auto-pseudo-diagnóstico”) nos sentimos menos ansiosos, mais aptos a lidar com a situação portanto mais tranquilos e confortáveis.

Paramos de rotear incansavelmente e sobrará mais energia para iniciar o processo de acolhimento.

Ahhh, e não se trata de um exercício de semântica, não se apegue ao sentido formal da palavra, ela não precisa nem existir no dicionário, apenas nomeie de acordo com a sua lógica.

Acolha

Todo sentimento é legítimo. Essa é a primeira e única regra. Não perca tempo pedindo-se explicação. Tentando encontrar justificativa. Validando ou não a intensidade e a essência da emoção.

Lá está ela e ela pede espaço. Acolha sem brigas. Evite a tentação de achar que você não deveria sentir aquilo, que já deveria ter superado, ou então, o julgamento do sentimento infantil, exagerado ou etc…. Isso só levará para o caminho oposto ao autoconhecimento e ao aconchego interno, o mais importante agora.

Dialogue

Ambiente interno apaziguado, é hora de perguntar-se o que esse sentimento está querendo dizer para você.

Se ele pudesse lhe enviar uma mensagem por WhatsApp, qual seria? O que ele está pedindo para você? Calma, tempo? Ou ação e energia?

Investigue se há algumas demandas reprimidas por trás desse sentimento. O que você deixou de olhar? Qual necessidade foi ignorada e agora urge?

Esse é o processo para estimular o diálogo interno construtivo, que o ajudará a entender quem, de fato, é você hoje, o que precisa e o que você pode fazer por você mesmo para sentir-se mais realizado. Não são respostas fáceis. Organizar pensamentos, sentimentos e pensar em ações exige tempo e paz interior.

A técnica da escrita terapêutica é excelente nesse processo, principalmente porque ela exige muito pouco.

Caneta e papel. Comece assim a escrever o que vier na sua cabeça, livremente, sem receios, julgamentos ou regras.

Deixe a sua mente mais despretensiosa dominar. Escreva fugazmente por 15 minutos ao menos. E então depois leia!

É muito possível que tenha insights ali, que só você entende, que fará muito sentido para você. Deixe essa inteligência mais intuitiva se manifestar 😉

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como lidar com o desconforto emocional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Tatiana Avolio
https://www.estacaolideranca.com.br

Confira também: Autorresponsabilidade e a responsabilidade sobre o que NÃO foi dito

 

Tatiana Avolio é comunicadora especializada em psicologia positiva pelo Wholebeing Institute Brasil. Master coach, com formação internacional em coaching pela ICI (Inegrated Coaching Institute), especializada em Gestão de equipes, pela Fundação Getúlio Vargas. Desenvolve trabalhos em comunicação terapêutica e crescimento profissional, com foco na psicologia positiva.
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