O post A Ansiedade que Chega no Fim do Ano: Como Lidar com Expectativas e Pressões apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Pronto, foi só eu ler que faltam 5 semanas para o Natal, que o réveillon é na semana seguinte, que mais um ano que se despede, e já começa um aperto no peito.
Mas, eu tenho que dizer que não é só sobre festas, luzes ou comemorações. É sobre um turbilhão de emoções que chega junto com dezembro: a sensação de que é preciso fechar ciclos, cumprir metas que ficaram pelo caminho, comprar presentes, organizar encontros, reconciliar relações, emagrecer, comer melhor, … e, de alguma forma, mostrar ao mundo que está tudo bem.
Mas, no fundo, nem sempre está. E está tudo bem!
A ansiedade típica de fim de ano nasce da comparação silenciosa com aquilo que idealizamos e não alcançamos. Vem do peso de “precisar” estar feliz, mesmo quando o corpo pede descanso. Vem da expectativa de começar o próximo ano renovado, como se a virada fosse um passe mágico que apagasse frustrações e dúvidas.
Só que não funciona assim.
O fim do ano cria uma fantasia coletiva: a de que tudo deve estar encaixado, resolvido e bonito (claro que já li a minha tendência para 2026).
Não é só em dezembro que se reconcilia. As relações verdadeiras e saudáveis se constroem no cotidiano, na verdade e na vontade genuína não na obrigação da ceia de terminar tudo bem (arroz com ou sem passas?).
Presentes não são prova de afeto, não podem ser exigências impostas pela data. Não há nenhuma obrigação, tem que ser prazer, natural, sem cobrança.
Como pode o espírito de Natal durar apenas alguns dias? Solidariedade, empatia e gentileza não têm calendário. Tem que ser o ano todo em qualquer momento.
E porque tanta expectativa em planejar metas (inalcançáveis) que podem nascer em março, em agosto ou em qualquer terça-feira comum?
O propósito não é um evento, tem que ser uma uma construção.
E daí que nasce a frustração de viver uma realidade que não é verdadeira
A pressão de aparentar alegria pode machucar mais do que se imagina. E de forçar uma intimidade que não existe, um afeto que foi afastado durante todo o ano, um abraço que não existiu nos momentos mais especiais.
Quando você veste uma emoção que não sente, cria uma distância e é dessa falta de autenticidade que nasce a frustração.
Honestamente, há dias mais leves, outros mais densos. Haverá conquistas e haverá mudanças de planos. Isso não define fracasso, é coragem de tentar de novo.
Fim de ano não precisa ser sinônimo de correria emocional. Analise se realmente é a hora de se reconciliar. Se quer realmente esses encontros, presentear as pessoas que você não tem afinidade e nem vontade.
Será que aquelas metas deveriam mesmo estar na sua lista ou você criou em outro momento que ela fazia sentido e agora não mais?
É muito bom recomeçar, antes de tudo, tem que fazer sentido para você, tem que ser de verdade, com vontade. A autenticidade sim é um presente que você se dá e merece. E é dela que nasce a verdadeira paz emocional.
Em vez de correr atrás de expectativas, permita-se celebrar suas pequenas conquistas, a aceitação de que o tempo não foi suficiente ou mesmo não era tempo, de respirar, de construir de forma sólida e forte, de inspirar.
O fim do ano tem que ser algo verdadeiro.
A vida não muda porque o relógio vira, mas muda quando você decide caminhar com autenticidade.
E essa decisão pode acontecer hoje. Ou no dia 31. Ou em qualquer dia do ano.
O importante é que aconteça por você e não pelo calendário.
O fim de ano não é um script que precisa ser seguido, que você tem que estar bem com todo mundo, que você tem que esquecer, mesmo que a ferida ainda esteja aberta e não resolvida, que você tem que participar de tudo, que tem tem que dar presente, mesmo sem condições (nem vou falar do amigo oculto), que tem que estar feliz, em paz… mesmo que não seja verdade. Porque é fim de ano!
O “espírito de Natal” não é uma máscara de felicidade obrigatória. Ele perde o sentido quando se torna cobrança e não escolha.
Respeite o seu tempo, Aliás, o respeito é o melhor presente, a melhor reconciliação.
Não caia na armadilha das redes sociais, da perfeição, do brilho das luzes se nada disso for verdade para você. Daí nasce a frustração, a ansiedade, a tristeza.
Pergunte-se: O que eu realmente preciso neste momento? O que faz sentido para mim, não para o roteiro dos outros? Como posso fechar o ano com verdade, não com aparência?
Livre-se da culpa, que é uma visão negativa de você e da outra pessoa. Assuma responsabilidades, assim você resolve mágoas e ressentimentos. E antes de dizer sim, perceba se faz sentido para você, ou se é só para agradar, ou é medo de desagradar. A melhor coisa é negociar da melhor forma que isso tudo pode ser feito.
Seja gentil quando impor seus limites, diga ‘não’ dizendo ‘sim’, agradeça e diga o que realmente você deseja, isso tudo pode e deve ser combinado e ser bom para todo mundo. Lembre-se que um abraço, um carinho, a autenticidade são essenciais. Fale dos seus rituais que são importantes para você.
Ser vulnerável é libertador, poder falar como se sente, quais são suas reais necessidades (permita que o outro faça também).
Esteja perto de quem é seu porto seguro, que te traz paz e pertencimento.
Tenha cuidado com as palavras, que tem poder.
Exerça o autocuidado, que também é um presente não só para você.
O ano vira em um dia, mas quem decide virar a própria página é você, no seu tempo, com a sua verdade.
O melhor dessa vida para você, sempre!
Quer saber mais sobre como lidar com a ansiedade de fim de ano de forma leve, verdadeira e sem pressões impostas? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: O Que Vem Depois do Luto: Como Transformar a Dor em Aprendizado e Cura
O post A Ansiedade que Chega no Fim do Ano: Como Lidar com Expectativas e Pressões apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Consciência Como Tecnologia: O Humano Que a IA Não Substitui apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Um convite para refletir sobre o que nos torna verdadeiramente humanos em meio à velocidade das máquinas.
Querido leitor, antes de temermos o avanço das máquinas, é importante nos perguntarmos se ainda estamos em contato com o que nos torna essencialmente humanos.
Mais do que pensar sobre o futuro da tecnologia, este é um convite para sentir o presente da consciência — a única inteligência capaz de unir razão, emoção e propósito.
A Inteligência Artificial já não é promessa, mas realidade imperativa. Ela habita as decisões, as conversas, os sonhos e os medos.
Mas, enquanto as máquinas aprendem a pensar, o ser humano aprende a sentir com consciência.
A tecnologia só é progresso quando serve à vida.
A consciência, por sua vez, é a única tecnologia que a Inteligência Artificial não poderá substituir, porque é dela que nascem o amor, a ética e a presença.
Vivemos uma era paradoxal: nunca produzimos tanto e ao mesmo tempo compreendemos tão pouco. Cercados por uma avalanche de dados, atravessamos um deserto de significado.
De acordo com o World Economic Fórum (2024), quase metade das habilidades humanas serão transformadas pela automação nos próximos cinco anos.
A Inteligência Artificial aprende padrões, decifra contextos e antecipa comportamentos, mas não sente.
Entre o dado e o sentido há um abismo: o da consciência. É nesse espaço invisível que o humano se encontra com o essencial.
Máquinas processam informações e calculam probabilidades.
Humanos processam vida e criam propósitos.
A IA aprende a prever.
A consciência nos ensina a compreender.
A consciência é o ponto de encontro entre corpo, emoção e pensamento, o espaço onde o sentir se transforma em sabedoria.
Quando sentimos medo, alegria ou intuição, o corpo fala antes que a mente compreenda. É nesse instante que percebemos: saber não é apenas pensar, é também sentir.
A neurociência confirma o que a sabedoria ancestral sempre soube: o corpo e as relações são as bases da consciência.
O neurocientista Antonio Damasio lembra que é o corpo que sente antes que a mente decida. O psiquiatra Dan Siegel acrescenta que a consciência floresce nas conexões que criamos, entre o eu, o outro e o ambiente.
É justamente nesse espaço entre sentir e se conectar que nasce o que chamo de Soul Skill, a habilidade de unir lógica e alma, pensamento e presença.
Ela representa a nova inteligência humana: aquela que equilibra técnica, sensibilidade e propósito.
Essas são as tecnologias do ser, e nelas nenhuma máquina toca.
Na era digital, o verdadeiro perigo não está em a máquina pensar como humano, mas em o humano viver como máquina.
Entre notificações e tarefas, confundimos movimento com presença — e velocidade com sabedoria.
A tecnologia pode amplificar a vida, mas não pode vivê-la por nós.
O risco não é a automação externa, e sim a anestesia interna, quando o coração se cala e o sentir se torna supérfluo.
Ser consciente é um ato de presença ativa, uma resistência silenciosa ao piloto automático.
Isso se traduz em gestos simples e vitais:
Quantas vezes você se pegou respondendo mensagens sem realmente estar ali?
A consciência nasce justamente nesses instantes em que paramos para sentir e escolher.
A máquina pode reconhecer uma lágrima, mas não entende sua origem.
Pode compor melodias, mas não sente o arrepio que a emoção provoca.
O que nos torna insubstituíveis é o que não se mede: a capacidade de amar, imaginar, acolher e criar beleza mesmo em meio ao caos.
A beleza é o reflexo da consciência desperta, aquela que percebe sentido onde outros veem apenas forma.
Enquanto a tecnologia busca precisão, é a sensibilidade humana que oferece direção e propósito ao progresso.
É nesse equilíbrio entre mente e alma que preservamos nossa verdadeira essência.
Querido leitor, a Inteligência Artificial não é o fim da humanidade, mas o espelho que a convida a amadurecer.
Ela reflete nossa genialidade e o vazio que a pressa deixou.
O avanço das máquinas é inevitável.
O despertar da consciência é escolha, e é nele que a vida se sustenta.
A tecnologia é o fruto da mente.
A consciência é o jardim da alma.
Quando razão e sensibilidade caminham lado a lado, a consciência floresce e o futuro deixa de ser ameaça para se tornar um convite à evolução.
O verdadeiro perigo não está em sermos superados pela máquina, mas em esquecermos o humano que ainda pulsa dentro de nós.
Quando lembramos, respiramos e sentimos, percebemos que nenhuma inteligência é mais poderosa do que uma consciência desperta.
Se o artigo despertou em você novas reflexões sobre o humano por trás da tecnologia, convido você a continuar essa jornada de consciência. Vamos juntos cultivar o que nenhuma máquina é capaz de reproduzir: a inteligência viva da alma.
Quer saber mais sobre como a consciência humana se torna a verdadeira tecnologia que a Inteligência Artificial jamais substitui? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Com carinho,
Luiza Nizoli
https://www.linkedin.com/in/luiza-nizoli
@luizanizoli
Confira também: Líder Exausto, Empresa Frágil: O Caminho para a Liderança Centrada
O post A Consciência Como Tecnologia: O Humano Que a IA Não Substitui apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Liderança que Delega, Cria Ritmo e Aumenta a Autonomia do Time apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Tem muito empresário e líder vivendo assim: Trabalha por cinco pessoas, paga quinze… e sente que só ele carrega a empresa nas costas.
A equipe até entrega alguma coisa, mas geralmente no modo “reação”: Responde problema, resolve urgência, espera ordem. Ninguém parece realmente assumir o jogo.
Além de cansar, isso tem um custo gigante:
A boa notícia? Na maioria das vezes, o problema não é a má vontade das pessoas, mas a falta de direção clara, de combinados simples e de acompanhamento constante. E quando isso muda, não melhora apenas o resultado da empresa, mas também a qualidade de vida de todo mundo.
Talvez você se reconheça em algumas dessas situações:
Esse ciclo leva o líder para um lugar perigoso: cansaço, irritação, vontade de “fazer tudo sozinho” e, além disso, a dificuldade de confiar e de delegar.
Por trás dessa dor, quase sempre há um padrão:
Mas ninguém sabe exatamente o que isso significa na prática:
A virada: Equipe é construção, não loteria. Equipe que funciona não é “sorte”, é processo diário.
Em vez de “vamos melhorar o atendimento”, o líder diz: “Nesta semana, nosso foco é: atender cada cliente em até X minutos e registrar 100% dos pedidos no sistema sem erro.”
Agora a equipe sabe exatamente o que é sucesso.
Combinado claro diminui expectativa invisível e briga desnecessária.
A conversa deixa de ser “você não liga pra empresa” e passa a ser “o combinado foi esse, o que aconteceu no caminho?”.
Um encontro rápido de 10–15 minutos, 1 ou 2 vezes na semana, faz mais diferença que uma reunião longa uma vez por mês.
Nesses encontros, o líder olha para três perguntas:
É simples. Não é consultoria, não é palestra, não é mega planejamento.
É ritmo. E ritmo é o que cria cultura.
E onde entra a qualidade de vida nisso tudo?
Para o dono / líder:
Mais espaço para vida pessoal: família, saúde, descanso, projetos pessoais.
Para a equipe:
Ou seja: Uma liderança mais organizada e consistente não entrega só meta.
Entrega também gente mais inteira, menos doente, menos cansada, menos perdida.
Empresa saudável é aquela em que resultado e qualidade de vida, sem dúvida, caminham juntos.
Se você quer dar o primeiro passo ainda hoje, então aqui vai um pequeno roteiro:
Nada de dez metas ao mesmo tempo. Comece pequeno e concreto, por exemplo:
Pergunte a si mesmo: “Se só isso melhorasse esta semana, já valeria a pena?”
Chame a equipe e então diga claramente:
Peça para alguém da equipe repetir com as próprias palavras, para que você possa garantir que todos entenderam.
Marque, já na reunião, um encontro rápido no meio da semana: “Na quarta-feira, às 16h, vamos nos reunir 15 minutos só pra olhar esse resultado.”
Nesse dia, vocês vão:
Faça isso por 3, 4 semanas seguidas e então você vai perceber que a equipe começa a se antecipar, chegar já com dados, ideias, soluções.
Liderar não deveria ser sinônimo de viver exausto, sem tempo, sem cabeça, sem vida.
Quando você estrutura direção simples, combinados claros e acompanhamento constante, então algo muito poderoso acontece:
Se hoje você sente que carrega tudo sozinho, não é porque você é fraco.
É porque talvez esteja tentando liderar no improviso.
Comece com um resultado, uma conversa clara e um acompanhamento simples.
É assim, um passo de cada vez, que se constrói equipe forte, empresa saudável e uma vida que vale a pena viver junto com o negócio.
Você gosta deste tipo de conteúdo? Então siga a minha coluna na Cloud Coaching, clique aqui.
Quer saber mais sobre como a liderança que para de apagar incêndio e, de forma organizada, delega, cria autonomia, ritmo e equipes fortes funcionam de verdade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Tudy Vieira
https://www.tudyvieira.com.br/
Confira também: Como Usar Inteligência Artificial na Gestão Sem Perder a Humanidade
O post A Liderança que Delega, Cria Ritmo e Aumenta a Autonomia do Time apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Arte de Mudar: Como Equilibrar a Rede Analítica e a Rede Empática para Transformar Comportamento apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Estou, junto com uma amiga, estudando, estudando mesmo, o livro Ajudando Pessoas a Mudar, de Richard Boyatzis e seus coautores. Claro que este tema nos interessa como seres humanos, para nos entendermos mais, nos provocarmos e nos auxiliarmos nos trabalhos que realizamos junto aos nossos clientes.
Resolvi, neste artigo, trazer um recorte de um dos vários pontos cruciais que é destacado sobre o cérebro humano que opera com duas redes neurais dominantes quando se trata de aprender e mudar — a Rede Analítica (RA) e a Rede Empática (RE).
Essas redes neurais não funcionam simultaneamente; ao contrário, são antagonistas em sua ativação. Quando uma está ativa, a outra tende a se desligar. Compreender essa dinâmica é essencial para promover mudanças reais e duradouras, tanto em nós mesmos quanto nos outros.
O grande desafio, segundo Boyatzis, é que a maioria dos ambientes profissionais e educacionais valoriza excessivamente a RA. Somos treinados para analisar, julgar, corrigir e resolver. No entanto, mudanças comportamentais profundas — aquelas que realmente transformam — ocorrem quando acessamos a RE. É nela que reside a motivação intrínseca, o desejo de crescer e a conexão com o nosso “eu ideal”.
Por exemplo, imagine um líder que deseja melhorar sua comunicação com a equipe. Se ele focar apenas na RA, buscará técnicas, livros e feedbacks objetivos. Isso pode gerar melhorias pontuais. Mas se ele ativar a RE — refletindo sobre como suas palavras afetam os outros, escutando com empatia, ficando aberto a cada um, a suas emoções e se conectando com os valores da equipe — a mudança será mais profunda e sustentável.
Outro exemplo prático está no coaching. Um coach que atua apenas com a RA pode se concentrar em metas, métricas e planos de ação. Já um coach que ativa a RE ajuda o coachee a explorar seus sonhos, paixões e propósito. A ciência mostra que esse tipo de abordagem — chamada de “coaching com compaixão” — ativa áreas do cérebro associadas ao bem-estar, à criatividade e à aprendizagem duradoura.
Precisamos da RA para estruturar, planejar e executar. Mas é a RE que nos conecta com o que realmente importa, com nossos valores e com os outros. Alternar entre essas redes neurais de forma consciente é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Práticas como mindfulness, escuta ativa, conversas inspiradoras e reflexões sobre o propósito ajudam a ativar a RE. Já o uso de ferramentas analíticas, metas SMART e indicadores de desempenho, como KPI’s, OKR’s, fortalecem a RA.
Em resumo, mudar não é apenas uma questão de esforço racional. É um processo que exige conexão emocional, empatia e visão de futuro. Ao equilibrarmos a Rede Analítica e a Rede Empática, criamos as condições ideais para uma mudança verdadeira — aquela que transforma não só o comportamento, mas também o coração e a mente.
E então, como você tem percebido as mudanças na sua vida, na sua equipe? Quais dessas redes neurais vocês têm acessado mais?
Quer saber mais sobre como as redes neurais influenciam o comportamento e como equilibrar a rede analítica e a rede empática pode transformar sua vida e seu trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até o próximo artigo!
Vera Godoi Costa
https://www.linkedin.com/in/vera-costa-71830715/
Confira também: Como Calibrar Programas de Estágio para Formar Talentos e Evitar o Burnout
O post A Arte de Mudar: Como Equilibrar a Rede Analítica e a Rede Empática para Transformar Comportamento apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Performance: Os Riscos Ocultos da Busca pela Produtividade Extrema e pelos Modismos de Saúde apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Todos os dias recebo em meu consultório pacientes querendo usar hormônios e medicações. Mulheres de todas as idades. Que veem principalmente nos hormônios as fontes de todos os seus problemas ou as possíveis soluções para tudo.
Vivemos em uma realidade na qual o valor de uma pessoa é dado por sua produtividade. E que é necessário sempre mais. O básico é pouco. O normal é insuficiente e o suprafisiológico é aplaudido. Isso vale para as relações, para o trabalho, para o corpo e a mente.
É só observar a busca desenfreada por profissionais que se dizem especialistas em “performance” e que sequer têm de fato uma inscrição de especialista válida no Conselho Federal de Medicina.
Mas se estiver bem apessoado nas redes sociais, com centenas de milhares de seguidores falando pelos cotovelos de músculos e emagrecimento e vendendo condutas que não encontramos nos guidelines dos conselhos de especialidades, tornam-se referência de busca por pacientes ávidos por acreditarem no que esses profissionais vendem.
Do mesmo jeito que existem as fake news que se compartilham pelo WhatsApp sem antes averiguar a veracidade dos fatos, existem os fake profissionais que são vistos, ouvidos e compartilhados sem se verificar suas inscrições no CFM, ou seu tempo de formação e, muito menos, suas supostas especializações.
No universo feminino, que mais uma vez, entra século e sai século, segue um modismo de beleza imposto sei lá por quem e seguido sei muito menos por quê, nota-se um movimento em massa de harmonização de rostos, corpo e vulvas, tornando todas igualmente equivocadas com sua autoimagem, e encantadas com as promessas mágicas de resultados rápidos e incríveis em pouco tempo e com muitos hormônios e medicamentos, inclusive ansiolíticos e antidepressivos.
Buscam tanto que se perdem. Hormônios demais, bom senso de menos. Resultados imediatos que colocam a saúde e a vida em risco. AVCs, infartos, insônia, surtos psicóticos, menopausa precoce, patologias cardíacas e hepáticas já estão sendo vistas nos consultórios médicos (estes com RQE – Registro de Qualificação de Especialista devidamente aprovados em residências médicas e subespecialidades e reconhecidos em seus Conselhos Regionais de Medicina).
Outro dia, uma paciente de 29 anos me procurou para usar hormônios para mais performance no corpo e na academia. Em primeiro lugar fiquei pensando se deveria contar pra ela, do alto dos meus 46 anos de vida e 20 anos de formada, que ainda tinha uma longa caminhada pela frente e já se encontrava no auge da idade e juventude em termos de corpo. Que ainda viriam maternidade, puerpério e perimenopausa. Que já estava excelente pois se cuidava muito e não haveria necessidade de mais do que já havia alcançado com alimentação e atividade física. E contei.
Conversamos por um longo tempo sobre expectativa e realidade e como essa visão deturpada de saúde vendida nas redes sociais pode ser perigosa e danosa para o corpo e para a saúde mental. Ela concordou e seguiu. E quantas outras não concordam, e retornam cheias de hormônios, voz alterada, magérrimas, apáticas e às vezes irreconhecíveis?
Que tal sermos guias de nossas mentes e investirmos em nossa própria melhor versão com o mínimo de intervenções médicas possível? De acordo com dados da Ginecologia do Esporte – especialidade que estuda a fisiologia esportiva e rendimento da saúde feminina, a melhor resposta física depende da tríade: genética, alimentação, tipo, intensidade e frequência de treinos.
Que tal desembrulhar menos e descascar mais? Entender nossa fisiologia e acolher nossas oscilações de humor, hormônios e corpo.
Reconhecer nossas limitações, já que não somos máquinas de produtividade. Aceitar que a construção da longevidade saudável requer tempo, paciência bem como persistência, cujo resultado se torna mais sólido e estável. Sem modismos, sem excessos.
Apenas confiando e ajudando o processo. Envelhecer e amadurecer. Permitir e sentir. Sorrir e seguir. Parece difícil na prática, mas podemos nos inspirar na poesia para levarmos a vida mais leve e mais feliz.
Pense nisso!
Quer saber mais sobre os riscos ocultos da produtividade extrema e dos modismos de saúde — e como eles podem colocar sua saúde e sua vida em risco? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Prazer, Clarissa!
Clarissa Marini
Ginecologista, Sexóloga & Escritora
CRM 11468-GO
https://www.instagram.com/clamarini/
Confira também: Da Depressão à Menopausa: Sintomas, Relações e Diferenças Importantes
O post Performance: Os Riscos Ocultos da Busca pela Produtividade Extrema e pelos Modismos de Saúde apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Consciência em Movimento: Liderar é Acordar para o Humano que Habita em Nós apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Há experiências que deixam marcas poderosas e permanentes. Estar presente no Mind Summit 2025 foi uma dessas vivências que tocam a alma e realinham a trajetória. O evento reuniu pensadores, pesquisadores e profissionais que vêm moldando o novo olhar sobre a saúde mental, o autoconhecimento bem como o papel da consciência nas relações humanas e organizacionais.
Em cada palestra, havia uma verdade sendo revelada: o mundo corporativo, sem dúvida, já não sustenta a desconexão entre o pensar e o sentir. O futuro da liderança está sendo gestado dentro de uma nova escuta, uma escuta que acolhe o invisível, que reconhece a complexidade do ser e que, além disso, compreende o trabalho como uma extensão da vida.
Em meio a esse ambiente de partilha e reflexões transformadoras, meu livro A Alma de Líder esteve exposto, irradiando o propósito que o originou. Ver aquela obra entre tantas mentes inspiradoras foi como testemunhar a materialização de uma caminhada feita de coragem, introspecção e, certamente, fé na humanidade. O livro não nasceu de teorias; nasceu de encontros verdadeiros com pessoas em busca de sentido.
Cada capítulo convida a uma pausa. Há sempre um espaço de respiração depois da história, um momento para que o leitor se encontre com o que foi despertado em si. É nesse instante que o conhecimento se transforma em sabedoria. O exercício do cuidado, quando vivido com consciência, transcende o autocuidado e se torna assim uma forma de liderança.
No Mind Summit, ao ouvir tantos profissionais dedicados ao bem-estar e à evolução emocional das pessoas, percebi que há um fio comum entre todos nós: o desejo de reconectar o humano ao essencial. Não se trata apenas de entender a mente ou de curar a dor, mas sim de oferecer à vida um espaço de escuta, onde o que é verdadeiro possa florescer.
O livro A Alma de Líder reflete esse caminho. Ele propõe um despertar silencioso e constante. A leitura conduz o leitor por um processo natural de consciência, em que reconhecer, acolher e integrar tornam-se movimentos internos de transformação. A jornada não é linear. Cada leitor trilha o próprio caminho e descobre, em seu tempo, o sentido daquilo que vive.
É estar inteiro naquilo que se faz, é sustentar presença nas relações, é permitir que a vulnerabilidade seja a porta de entrada para a sabedoria. O líder consciente não se afasta da emoção; ele aprende a dançar com ela. A clareza nasce da escuta, e a confiança se constrói na coerência entre o que se sente, o que se diz e o que se faz.
Durante o evento, percebi o quanto estamos amadurecendo coletivamente. A consciência está se tornando o novo pilar da gestão, a base sobre a qual a inovação e a sustentabilidade humana podem em dúvida florescer. Essa mudança não vem do discurso, mas da experiência interior de cada pessoa que se permite estar presente com o que é.
A verdadeira liderança se manifesta quando o ser humano compreende que transformar o mundo começa pelo gesto simples de transformar a si mesmo.
O Mind Summit 2025 me lembrou que cada encontro é uma oportunidade de despertar.
Por fim, saí de lá com a alma renovada e a certeza de que a nova liderança nasce do coração desperto, do olhar sensível e da coragem de se reinventar em meio à vida.
A Alma de Líder: O despertar da consciência para uma liderança com propósito segue este princípio. É um convite ao autoconhecimento, à reconexão com o que é essencial e à construção de um modo de liderar mais humano e consciente.
Que sigamos juntos, despertando o melhor em nós, para que a vida continue sendo o campo mais fértil para o florescimento da alma.
Quer saber mais sobre como a liderança consciente pode despertar novas habilidades, fortalecer vínculos e transformar a forma como você conduz pessoas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Eu sou Cristiane Maziero, sou consultora, coach, mentora e apoio líderes em seu despertar de novas habilidades e ações.
Cristiane Maziero
Fundadora/Idealizadora @ Allure Desenvolvimento Humano | Psicologia Transpessoal
Instagram: @inspiradora_de_lideres
Facebook: Allure Desenvolvimento Humano
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/cristianemaziero/
Site: https://www.alluredh.com.br
WhatsApp: (11) 99878-1452
E-mail: crismaziero@alluredh.com.br
Acompanhe conteúdos no YouTube: @inspiradora_de_lideres
Confira também: O Desafio do Autoconhecimento: Uma Jornada de Dentro para Fora
O post Consciência em Movimento: Liderar é Acordar para o Humano que Habita em Nós apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post O Que Vem Depois do Luto: Como Transformar a Dor em Aprendizado e Cura apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O luto não é apenas sobre a morte. É sobre tudo aquilo que morre dentro de nós quando algo muda para sempre.
O fim de uma relação, uma despedida sem volta, um sonho que se desfaz.
Cada perda nos obriga a revisitar o sentido da vida e o lugar que ocupamos no mundo.
O luto é uma travessia. Falamos sobre isso no último artigo, não é uma morada.
No início, somos engolidos pela dor e negamos, resistimos, tentamos entender o que não tem lógica. Nem se esforce, acolha.
Mas com o tempo, se permitimos sentir, algo dentro de nós começa a se reorganizar. Receba, aceite e acolha.
Você vai precisar buscar um novo equilíbrio, uma nova forma de continuar amando sem a presença física, seguir em frente sem apagar o passado.
Aceitar não significa concordar com o que aconteceu.
Aceitar é reconhecer que a realidade mudou e que resistir a ela só prolonga o sofrimento.
Quando o ego para de lutar contra o que é, o coração começa a se curar.
É nesse ponto que a dor se transforma em sabedoria. Não é uma tarefa fácil, resistimos!
Depois do luto, aprendemos que a ausência também ensina.
Ela nos mostra o valor da presença, o limite do controle, a importância de viver com entrega, porque tudo é impermanente.
Não é perder esperança é ganhar consciência.
Nos tira da ilusão da permanência e nos coloca diante da verdade da vida: nada é eterno, mas tudo o que é vivido com amor permanece de outra forma.
A vida depois do luto é mais silenciosa, mas também mais autêntica.
Deixamos de buscar garantias e passamos então a buscar sentido.
E com o tempo, a dor deixa de ser um muro e se torna então uma ponte. Eu estou nesse processo. Uma ponte entre o que fomos e o que estamos nos tornando. E me entrego…
E então, dizem, que compreendemos que o luto não foi o fim, mas um despertar. Um chamado para viver com mais presença, mais consciência, e mais gratidão por tudo que a vida de fato nos permitiu amar. Isso eu percebo em cada segundo do meu dia a dia. É o que me traz paz.
O que estou aprendendo: que não quero ficar presa e nem ter o luto como morada.
Que quero sentir novamente a leveza em meu coração, com alegria e serenidade.
Quero respirar mais leve, amanhecer mais tranquila, enfrentar a ausência, o medo, a culpa, a saudade e o silêncio.
Quero que cada lembrança me acalme, me liberte, me abrace e me de mais coragem.
Quer saber mais sobre como transformar o luto em um processo de cura, aprendizado e reconexão com a vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: O Luto e Suas Formas: Como Enfrentar a Dor da Perda e do Desapego
O post O Que Vem Depois do Luto: Como Transformar a Dor em Aprendizado e Cura apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Líder Exausto, Empresa Frágil: O Caminho para a Liderança Centrada apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Há líderes que acordam antes do sol, mas já se sentem cansados antes mesmo do café da manhã.
Suas agendas estão cheias, mas sua presença, ausente.
No ruído das urgências, a alma da liderança se perde, e com ela, o pulso vital das organizações.
O antigo modelo que glorificava a exaustão como sinônimo de produtividade perdeu o sentido.
A pressa e o controle constante geraram cansaço crônico, desconexão e vulnerabilidade. Assim surge o líder exausto e, por consequência, a empresa frágil — instável diante das crises e incapaz de sustentar resultados com consistência.
A verdadeira liderança se manifesta pela lucidez: a capacidade de conduzir com serenidade, clareza e propósito genuíno.
Quando o líder atua a partir desse centro de equilíbrio interior, suas decisões então refletem valores autênticos, e cada pessoa se reconhece como parte viva de um objetivo maior. Dessa base humana sólida surgem a inovação, a confiança mútua e os resultados sustentáveis.
Empresas que despertam para essa consciência abraçam um novo paradigma: crescem com propósito, consolidam sua marca e conquistam assim seu lugar de destaque.
Uma organização se fortalece quando há, de fato, coerência entre discurso e prática.
Quando propósito, valores e resultados se harmonizam, o trabalho transcende a rotina e se transformam em realização de propósito no dia a dia.
O equilíbrio emocional e energético do líder é o alicerce de uma cultura inspiradora, humana e resiliente diante das adversidades.
A Liderança Centrada não se move pela urgência, mas pela clareza inquestionável que sustenta cada escolha.
É na escuta serena que o líder manifesta sua grandeza, garantindo que o significado humano mova a estratégia.
Organizações conscientes reconhecem que o cuidado com as pessoas é parte essencial da estratégia.
Mais do que um gesto de gentileza, é uma escolha lúcida que sustenta o desempenho.
Negligenciar o bem-estar, ao contrário, abre espaço para o desgaste invisível — conflitos, decisões impulsivas e resultados voláteis. É assim que a fragilidade se instala.
Estudos da Harvard Business Review mostram que, para cada dólar investido em saúde mental, o retorno pode chegar a quatro dólares em produtividade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça: empresas que priorizam o capital humano reduzem de fato o absenteísmo e fortalecem o engajamento.
Valorizar o bem-estar é fortalecer o coração da organização, onde nascem a confiança, a vitalidade e a força que sustentam o todo.
Um líder exausto comanda pela pressão; um líder centrado inspira pela presença.
Sua clareza transmite segurança, estimula a autonomia e faz com que as pessoas se sintam de fato vistas e reconhecidas.
Líderes conscientes acolhem suas vulnerabilidades e as transformam em empatia e sabedoria vivida. Essa consciência converte a fragilidade em força criativa, o ponto de partida de uma cultura colaborativa e confiante.
A liderança centrada se consolida por meio de atitudes simples e constantes:
Esses gestos, guiados pela presença e pelo cuidado, criam um espaço de confiança e segurança, fortalecendo vínculos e gerando assim resultados sólidos.
O futuro da liderança será definido pela integração consciente entre pessoas, propósito e resultados.
A confiança, sustentada pela presença e pela verdade nas relações, é o ativo mais valioso de qualquer organização.
Nesse novo paradigma, a lucidez se torna o instrumento mais potente da gestão.
O verdadeiro sucesso transcende as metas: revela-se na realização que se expande quando o humano, em sua força criativa e sensível, dá propósito ao fazer coletivo.
A liderança centrada não é apenas um modelo de gestão; é uma forma de presença lúcida que integra razão e sensibilidade, metas e valores, resultados e humanidade.
Esse é o legado que permanece: o valor inabalável que uma organização consciente oferece ao mundo.
Quer saber mais sobre como desenvolver a liderança centrada que transforma exaustão em lucidez e fortalece a alma das organizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Com amor e presença,
Luiza Nizoli
https://www.linkedin.com/in/luiza-nizoli
@luizanizoli
Confira também: O Poder da Pausa: Como o Silêncio Renova Vidas e Inspira Organizações
O post Líder Exausto, Empresa Frágil: O Caminho para a Liderança Centrada apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como Usar Inteligência Artificial na Gestão Sem Perder a Humanidade apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Eu sei como é a rotina do dono: a cabeça pensa mil coisas, o WhatsApp não para, o financeiro cobra, o cliente quer agora. No final do dia, a sensação é de que a gente trabalhou muito e resolveu pouco.
Quando comecei a testar inteligência artificial no meu dia a dia, não foi para “virar tech”, foi para respirar. Eu queria tirar peso das costas e voltar a fazer o que só o dono consegue fazer: cuidar das pessoas, da estratégia e do dinheiro entrando no lugar certo.
Pra mim, a IA é isso: copiloto. Não toma o volante, mas te ajuda a não se perder na estrada.
Sem dúvida, a IA não vai transformar sua empresa num passe de mágica. Mas ela já resolve três coisas que nos cansam:
Dessa forma, sobra tempo e cabeça para conversar com cliente, treinar a equipe, vender melhor.
Leveza é isso: menos retrabalho, mais clareza.
Eu uso um método bem pé no chão que chamei de D.O.N.O. porque é a nossa cara:
Sem dado, a IA vira opinião. Com dado e rotina, vira — sem dúvida alguma — vantagem.
Sabe aquele “não sei o que postar”? A IA segura sua mão. Peça assim (copie e cole):
“Gere 12 ideias de posts para [meu segmento] focadas em [dor do meu cliente], com CTA para [ação desejada]. Entregue em tabela: tema | gancho | legenda | CTA.”
Em 15 minutos você tem um calendário. Publique 3 na semana e pare de sofrer.
Pegue 10 conversas reais (tira o nome) e peça:
“Crie 12 respostas-padrão no meu tom [descreva seu tom], separadas por momento: primeira abordagem, preço, objeção, fechamento e pós-venda. Faça versão curta (1–2 linhas) e completa (4–6 linhas).”
Vire Respostas Rápidas no WhatsApp Business para que você dê um adeus para o “sumir” do cliente.
Cola sua DRE simplificada (receita, custo, despesas) e peça:
“Resuma em 5 tópicos: pontos fortes, riscos, 3 ações de margem para 30 dias, 3 desperdícios para cortar, e uma meta para o próximo mês.”
Você ganha um “olhar de fora” em dois minutos e então é só executar.
Escolha um processo crítico (por exemplo: entrega, conferência, preparo). Peça:
“Crie um checklist de 10 passos com padrão de qualidade, tempo por etapa e ‘o que fazer se’ para 5 falhas comuns.”
Imprima e cole no posto de trabalho. Treine o time em 10 minutos.
Descrição de cargo não precisa ser novela:
“Escreva a descrição de cargo para [função] com missão, responsabilidades em bullets, 5 KPIs simples e competências comportamentais. Tom direto.”
Onboarding? Peça, por exemplo, um plano de 7 dias com metas diárias, materiais e uma avaliação rápida no final.
Eu gosto do 15–60–7:
Se você só fizer isso, então a empresa já fica mais leve.
Liste 3 dores do seu cliente, peça 10 ideias de Reels (com roteiro de 20–30s) e agende 3 posts.
Meta: publicar 12 no mês (consistência > perfeição).
Monte as respostas-padrão e ative no Business.
Meta: tempo médio de resposta abaixo de 10 minutos.
Analise o mês com a IA, escolha 3 ações de margem e 3 cortes de desperdício, ponha dono e prazo.
Meta: subir 3 a 5 pontos de margem em 60 dias.
Peça para a IA gerar um resumo mensal desses números e, além disso, um parágrafo “o que isso me diz + 3 prioridades da semana”.
Sem drama, mas com respeito:
Empreender leve não é trabalhar menos, mas trabalhar melhor.
A IA te devolve horas, padrão e clareza, para que você possa focar em estratégia, pessoas e experiência do cliente. O segredo é simples: processo claro, dados básicos e rotina.
Quando a IA cuida do repetitivo, então você cuida do essencial.
E é assim que o negócio cresce com saúde, e você respira.
Você gosta deste tipo de conteúdo? Então siga a minha coluna na Cloud Coaching, clique aqui.
Quer saber mais sobre como usar inteligência artificial na gestão sem perder a humanidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Tudy Vieira
https://www.tudyvieira.com.br/
Confira também: Pensamento Sistêmico: Ver Além do Óbvio para Escolher Melhor
O post Como Usar Inteligência Artificial na Gestão Sem Perder a Humanidade apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como Calibrar Programas de Estágio para Formar Talentos e Evitar o Burnout apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Estou tomada por uma experiência neste último mês: de avaliar casos para uma premiação. Casos diversos que me trouxeram reflexões sobre formação de talentos nas empresas.
No ambiente corporativo dinâmico de hoje, a palavra “estágio” muitas vezes evoca uma visão puramente utilitária. Ora reduzida à mão de obra acessível para tarefas básicas, ora sobrecarregada com responsabilidades muito acima do nível de preparo.
Essa polarização revela um descompasso preocupante. Em um extremo, há a negligência no onboarding e no acompanhamento, o que transforma o ato educativo em uma passagem burocrática sem valor formativo. No outro, a empresa — impulsionada por cortes de custo ou má gestão — atribui aos estagiários desafios e responsabilidades de um profissional pleno. O resultado é o estresse, o esgotamento (burnout) e o prejuízo à saúde mental.
Ambas as falhas ignoram a profunda função social e estratégica que o programa de estágio carrega, especialmente em um contexto de escassez de talentos qualificados. E urgem por uma reavaliação do compromisso com o desenvolvimento e a integração desses jovens.
A Lei do Estágio (Lei 11.788/08) define o estágio como um ato educativo escolar supervisionado, visando a complementação do ensino e o desenvolvimento para a vida cidadã e o trabalho.
Em essência, a empresa se torna uma extensão da sala de aula, assumindo o papel de agente formador. Para que isso se cumpra, o desafio está em encontrar o equilíbrio: o estagiário precisa de responsabilidades que o tirem da zona de conforto, mas que sejam suportadas por uma estrutura de desenvolvimento e mentoria adequada.
O programa de estágio ideal deve cumprir sua tríplice função, que beneficia o estagiário, a empresa e a sociedade.
Ela atua como a ponte vital que permite ao estudante aplicar conceitos em cenários reais, enfrentar desafios práticos. E, mais importante, desenvolver soft skills (habilidades sociais e comportamentais) como proatividade, comunicação eficaz e resiliência.
Quando a empresa não oferece tarefas significativas e supervisão qualificada – seja por subutilização ou sobrecarga –, ela sabota essa etapa crucial.
A responsabilidade social não se limita à filantropia; a inclusão, formação e mentoria de jovens talentos é uma manifestação concreta do pilar Social, contribuindo diretamente para a redução das desigualdades e para a construção de um capital humano qualificado para o futuro da sociedade. Uma empresa que não investe na formação falha em seu dever cívico.
Para a organização, é o canal mais eficiente para preparar futuros líderes com seu próprio DNA cultural e técnico. Estagiários bem acompanhados, que recebem desafios sob medida para seu nível de maturidade e aprendizado, crescem em ritmo acelerado e, ao serem efetivados, apresentam de fato taxas de retenção e engajamento significativamente superiores.
Eles trazem novas ideias e oxigenam os times, mas apenas se a empresa estiver disposta a atuar como uma verdadeira escola de negócios, e não como um mero contratante.
Isso começa com um onboarding que vá além da burocracia, focado na integração cultural e na apresentação de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) claro e progressivo.
É fundamental designar um mentor/tutor formal que tenha tempo dedicado para feedback contínuo e qualificado, ajustando a dificuldade das tarefas à medida que o jovem cresce. Dar um desafio grande demais sem o suporte necessário é punir a inexperiência; dar tarefas irrelevantes é desperdiçar o potencial.
O sucesso está em calibrar a régua: oferecer projetos que exijam esforço e raciocínio, mas com a rede de segurança de um profissional experiente. Afinal, é quando o estagiário é desafiado com intencionalidade que vemos o verdadeiro crescimento, transformando assim o programa de estágio em um investimento sólido e ético no futuro da organização e do próprio mercado de trabalho.
O estágio não é um atalho para economizar na folha de pagamento, nem uma forma de terceirizar responsabilidades de especialistas; é uma plataforma de desenvolvimento.
E você, como tem conduzido este programa na sua empresa? Estão formando talentos para o futuro?
Quer saber mais sobre como calibrar programas de estágio para formar talentos e evitar o burnout? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até o próximo artigo!
Vera Godoi Costa
https://www.linkedin.com/in/vera-costa-71830715/
Confira também: Pessoas Importam: Por que o Sucesso nas Empresas Tem Nome e Rosto
O post Como Calibrar Programas de Estágio para Formar Talentos e Evitar o Burnout apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>