Neurociência - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/neurociencia/ Tue, 16 Sep 2025 03:02:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Neurociência - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/neurociencia/ 32 32 165515517 Brain Economy: Como a Economia do Cérebro Transforma Negócios e Sociedades https://www.cloudcoaching.com.br/brain-economy-como-a-economia-do-cerebro-transforma-negocios-e-sociedades/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brain-economy-como-a-economia-do-cerebro-transforma-negocios-e-sociedades https://www.cloudcoaching.com.br/brain-economy-como-a-economia-do-cerebro-transforma-negocios-e-sociedades/#respond_66620 Mon, 15 Sep 2025 13:20:54 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66620 A Brain Economy inaugura uma nova era, onde o capital mental é o motor da inovação, da produtividade e do crescimento sustentável. Descubra como a economia do cérebro está transformando empresas, sociedades e o futuro do trabalho.

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Brain Economy: Como a Economia do Cérebro Transforma Negócios e Sociedades

O capital mental, formado pela saúde emocional e pelas habilidades cognitivas, tornou-se a nova base do crescimento sustentável. Segundo o McKinsey Health Institute, investir na saúde cerebral pode liberar até US$ 26 trilhões em oportunidades globais, ampliando produtividade, acelerando inovação e devolvendo milhões de anos de vida com qualidade. 

Estamos vivendo o início de uma nova era, impulsionada pela economia do cérebro. 

Estamos entrando em uma era em que a economia do cérebro é a grande força transformadora. A criatividade humana se consolida como motor central da prosperidade, e a aplicação estratégica de tecnologia e investimentos passa a gerar soluções de impacto real, criando valor para pessoas, empresas e sociedades inteiras.

Essa inspiração nos leva a uma economia circular mais ousada, que expande o uso inteligente de recursos e abre novos mercados. Hoje, muitas empresas já utilizam neurociência e neurotecnologias aplicadas em processos de treinamento, aumento de foco e prevenção de doenças cognitivas, um exemplo claro de como ciência e inovação podem, de fato, caminhar juntas em benefício das corporações e da sociedade.

Até 2030, o custo global com transtornos cerebrais pode alcançar US$ 16 trilhões.

Em paralelo, o futuro do trabalho aponta na mesma direção: 5 das 10 habilidades mais procuradas no mercado estão relacionadas ao desempenho mental. O Fórum Econômico Mundial destaca o pensamento analítico e o pensamento criativo como competências essenciais, e programas de capacitação já começam a incluir métodos neurocientíficos para preparar líderes e equipes.

Empresas que fortalecem as capacidades cognitivas, emocionais e sociais de suas equipes conquistam sem dúvida uma vantagem estratégica. Um exemplo são organizações que incorporaram práticas de mindfulness corporativo, resultando em aumento de produtividade e redução de afastamentos médicos. A Economia do Cérebro coloca o ser humano no centro da inovação e do bem-estar, transformando capital mental em diferencial competitivo.

Atualmente, os transtornos mentais e neurológicos representam um custo de US$ 2,2 trilhões anuais, em crescimento acelerado. Investir em saúde cerebral significa reduzir esses custos, ampliar a força de trabalho e construir sociedades mais resilientes e criativas.

O capital mental é o verdadeiro alicerce de um futuro inclusivo e inovador. Ambientes que estimulam aprendizagem, saúde integral e desenvolvimento humano são aqueles que prosperam no longo prazo. O patrimônio de uma nação não está em seus cofres, mas em cérebros saudáveis e conectados.

A Economia do Cérebro inaugura um novo modelo de riqueza. Quando governos, empresas e comunidades colocam a mente humana como prioridade, elas então constroem economias competitivas e sociedades mais humanas. Cuidar do cérebro é cuidar da essência do futuro.

A tecnologia, aliada à neurociência, abre espaço para o que nos torna verdadeiramente únicos: presença, empatia e criatividade. O futuro já pertence a quem investe no cérebro humano e quem, de fato, coloca o bem-estar no centro de sua estratégia.

Este é o novo momento econômico.

Uma oportunidade rara de alinhar ciência, tecnologia, inovação e humanidade para que possamos usar todo o nosso potencial e criar um mundo mais saudável, próspero e conectado.

Cuidar do cérebro é cuidar da essência do futuro.


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Eu sou Fabiana Nascimento e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.fabiananascimento.com.

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Fabiana Nascimento
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Confira também: A Travessia: O Que a Neurociência Ensina Sobre Coragem e Transformação

Palavras-chave: Brain Economy, economia do cérebro, capital mental, capital cerebral, saúde mental, neurociência, neurociência nos negócios, neurotecnologia, inovação, competitividade, produtividade, criatividade, resiliência, habilidades cognitivas, bem-estar, como a economia do cérebro transforma negócios, impacto da saúde cerebral na produtividade, futuro do trabalho e desempenho mental, inovação e neurociência corporativa, vantagem competitiva com capital mental

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A Travessia: O Que a Neurociência Ensina Sobre Coragem e Transformação https://www.cloudcoaching.com.br/a-travessia-o-que-a-neurociencia-ensina-sobre-coragem-e-transformacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-travessia-o-que-a-neurociencia-ensina-sobre-coragem-e-transformacao https://www.cloudcoaching.com.br/a-travessia-o-que-a-neurociencia-ensina-sobre-coragem-e-transformacao/#respond_66196 Mon, 18 Aug 2025 13:20:36 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66196 A Neurociência revela: coragem não é ausência de medo, é a força que move cada travessia. Descubra como nosso cérebro aprende a se reorganizar diante das mudanças e como transformar desafios em oportunidades de crescimento e evolução.

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A Travessia: O Que a Neurociência Ensina Sobre Coragem e Transformação

Nosso cérebro, especialmente o sistema límbico (responsável pelas emoções e memórias), é programado para buscar o que é familiar e seguro. Isso acontece porque a rotina e os hábitos automáticos exigem menos energia cerebral. Portanto, quando uma mudança (uma “travessia”) se impõe, a primeira reação do cérebro é de resistência. Essa reação, muitas vezes, é manifestada como medo, ansiedade ou angústia, pois o novo é percebido como uma ameaça. Essa sensação faz parte do nosso instinto de sobrevivência.

“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” (Guimaraes Rosa – Grande Sertão: Veredas) 

A metáfora da travessia sempre esteve presente na vida humana como símbolo das fases difíceis, das mudanças inevitáveis e do amadurecimento. Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, transforma essa travessia em literatura viva: cheia de calor e frio, sossego e inquietude, numa dança constante entre estabilidade e caos. A neurociência nos mostra que, ao atravessar essas fases de mudança, nosso cérebro também vive suas próprias veredas. 

Nas palavras de Rosa, “a vida aperta e daí afrouxa”. Isso é plasticidade neural. Mudanças constantes forçam o cérebro a se reorganizar. Em momentos de crise, regiões como o córtex pré-frontal e o hipocampo são desafiadas a criar novas conexões sinápticas, facilitando o aprendizado e o redesenho da nossa percepção da realidade.

Durante a travessia, passamos da zona de conforto (previsível) para a zona de crescimento (incerta). A neurociência mostra que o cérebro não se desenvolve apenas com o acerto, mas principalmente com a expectativa e o ajuste ao erro. É assim que ele aprende e se transforma. 


No cérebro, a coragem não é ausência de medo, mas a capacidade de agir apesar dele.

O sistema dopaminérgico, especialmente o núcleo accumbens, se ativa quando projetamos recompensas futuras, mesmo quando o caminho está coberto de incertezas. É o “desinquietar” da vida que nos empurra à frente, impulsionados pela esperança de que a dor da travessia será recompensada.

Toda vez que a vida nos chama para mudar, seja por escolha ou por necessidade, somos convidados à travessia:

  • Mudar de cidade ou país, muitas vezes em busca de qualidade de vida, tranquilidade ou recomeço;
  • Mudar de carreira em especial quando muitos já acham que é “tarde demais”, mas o chamado interno não se cala;
  • Recomeçar após uma demissão, mesmo depois de anos de dedicação a uma empresa, enfrentando o medo de não se recolocar no mercado;
  • Superar o fim de um relacionamento, lidando com a solidão, a culpa e a reconstrução da própria identidade;
  • Cuidar dos pais idosos ou enfrentar o luto, enquanto ainda se tenta manter a própria vida em ordem;
  • Reinventar-se após os filhos saírem de casa, encarando o silêncio e a sensação de vazio, mas também redescobrindo espaço para si;
  • Reerguer-se após um problema de saúde, compreendendo os novos limites do corpo e a urgência de viver com mais presença. 

Essas são travessias reais, comuns a quem já viveu bastante, mas ainda tem muito a viver. E cada uma exige coragem, flexibilidade e disposição para atravessar o desconhecido, mesmo com medo, mesmo com dúvidas.


Superar é atravessar.

É permitir-se continuar, mesmo com medo, mesmo cansado. Cada um tem sua jornada e suas pontes, mas a trilha sonora desses momentos passam por:

  • aceitação da realidade;
  • reconhecimento da dor, sem negá-la;
  • construção de novas narrativas internas;
  • reconexão com a esperança e com o propósito.

Não se supera sem atravessar. E ninguém atravessa sem sair diferente. Seu cérebro evolui com o novo. Sua mente mais poderosa te espera do outro lado da travessia, e isso também é plasticidade neural. 


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Confira também: As Sutilezas da Mente: Percepção, Expansão e Neurotecnologia

Palavras-chave: travessia, neurociência, neurociência e coragem, coragem e transformação, mudança,  transformação pessoal, plasticidade neural, superação e mudança, neurociência e propósito, O que a neurociência ensina sobre coragem, como lidar com as mudanças, neurociência aplicada à superação, reorganização do cérebro para mudança, travessias difíceis, transformação pessoal, potencial humano, neurotecnologia

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As Sutilezas da Mente: Percepção, Expansão e Neurotecnologia https://www.cloudcoaching.com.br/as-sutilezas-da-mente-percepcao-expansao-e-neurotecnologia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-sutilezas-da-mente-percepcao-expansao-e-neurotecnologia https://www.cloudcoaching.com.br/as-sutilezas-da-mente-percepcao-expansao-e-neurotecnologia/#respond_65768 Mon, 23 Jun 2025 13:20:52 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65768 Entenda como a Neurotecnologia pode refinar sua mente, ampliar sua percepção e impulsionar seu desempenho. Descubra o poder das sutilezas da mente e como as tecnologias cognitivas estão moldando o futuro da consciência humana.

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As Sutilezas da Mente: Percepção, Expansão e Neurotecnologia

Em um mundo que exige respostas rápidas, decisões assertivas e presença plena, esquecemos que habita em nós um universo de sutilezas, uma mente que não apenas processa o mundo, mas o cria internamente. Essa criação é silenciosa, precisa e sofisticada. É nesse espaço, onde a ciência encontra a poesia da existência, que a neurotecnologia se torna ponte e não apenas ferramenta. E é neste espaço que desejo te convidar a mergulhar.

Nosso cérebro é um arquiteto de realidades. Dentro dele, o lobo parietal e o lobo occipital trabalham em silêncio para construir o modo como experimentamos o mundo. Eles não apenas registram o que vemos ou sentimos, eles interpretam, contextualizam e muitas vezes reinventam nossa percepção da realidade.

O lobo occipital, localizado na parte posterior do cérebro, é o grande maestro da visão. Quando você contempla uma paisagem, um rosto querido ou a dança da luz entre as árvores, é ele que transforma sinais elétricos em imagem, forma e beleza. Mas ele não atua sozinho. O lobo parietal entra em cena para dar significado a essas imagens. Ele tece espaço e direção, nos dando noção de onde estamos no mundo e de como o mundo está em nós.

É nesse lobo que a percepção se transforma em experiência corporal. Ele traduz estímulos visuais, táteis e auditivos em mapas sensoriais que nos orientam, mas também que nos emocionam. É ali, por exemplo, que a ideia de pertencimento pode ganhar forma, quando reconhecemos um gesto, quando sentimos o calor de uma mão ou a lembrança de uma memória.

E se tudo isso é feito de impulsos elétricos, mapas sinápticos e redes complexas de neurônios… então o que nos impede de aprimorar, expandir e afinar essa percepção?


É aqui que a neurotecnologia ganha o seu tom mais nobre.

Mais do que dispositivos e algoritmos, a neurotecnologia nos oferece uma oportunidade rara de expandirmos a consciência da própria mente. Quando conectamos sensores ao couro cabeludo ou interfaces cérebro-máquina ao sistema nervoso, não estamos “hackeando” o cérebro. Estamos, na verdade, conversando com ele em sua linguagem mais íntima. Estamos dando ao invisível a chance de ser escutado.

Neurofeedback, estimulação não-invasiva, interfaces visuais, realidade aumentada … tudo isso representa não uma substituição da cognição humana, mas uma amplificação da sua natureza mais refinada e sutil. Com essas tecnologias, conseguimos treinar o foco como quem afina um instrumento, estimular redes perceptivas como quem desperta talentos adormecidos, e regular emoções com a delicadeza de um maestro conduzindo uma sinfonia.

Do ponto de vista filosófico, a sutileza é a virtude da mente refinada, a mente que sente, interpreta e acolhe os tons intermediários entre o sim e o não. Na neurociência, ela se revela nos circuitos que operam com precisão quase etérea, aqueles que regulam a atenção, o sentido de presença, a percepção do tempo e do espaço. Sutis, mas determinantes.

O futuro não será moldado apenas por dados e inteligência artificial. Ele será moldado pela coragem de olharmos para dentro das nossas mentes com a mesma admiração que olhamos para o cosmos. Porque no nosso cérebro há galáxias inteiras. Na nossa mente, há auroras de possibilidades, e há em cada um de nós, uma arquitetura de percepções capaz de criar mundos. E é nesse lugar, onde o visível e o invisível se encontram, como extensões da nossa própria natureza, afinando o que temos de mais precioso: a capacidade de perceber e transformar.


E se o mundo é percebido pela mente, que responsabilidade imensa temos ao cultivá-la.

A neurotecnologia, é o início de um novo tipo de alfabetização: a do autoconhecimento profundo, do cuidado com os detalhes internos, do refinamento da atenção e da sensibilidade.

Que saibamos usar essa ciência não para nos tornarmos mais produtivos apenas, mas mais humanos e mais verdadeiros. Mais atentos ao invisível. Mais conectados ao que é sutil. Porque no final, é nas sutilezas da mente que se esconde a grandeza da vida.

E é ali que a ciência toca o sagrado.


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Confira também: A Alquimia das Escolhas: Como a Neurotecnologia Está Transformando a Tomada de Decisão

Palavras-chave: neurotecnologia, mente, percepção, percepção humana, sutileza, neurofeedback, regulação emocional, metacognição, alta performance cognitiva, tecnologia e consciência, futuro, universo, neurofeedback para atenção e foco, como expandir a percepção humana, como a neurotecnologia pode expandir a percepção humana

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A Alquimia das Escolhas: Como a Neurotecnologia Está Transformando a Tomada de Decisão https://www.cloudcoaching.com.br/a-alquimia-das-escolhas-como-a-neurotecnologia-esta-transformando-a-tomada-de-decisao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-alquimia-das-escolhas-como-a-neurotecnologia-esta-transformando-a-tomada-de-decisao https://www.cloudcoaching.com.br/a-alquimia-das-escolhas-como-a-neurotecnologia-esta-transformando-a-tomada-de-decisao/#respond_65341 Mon, 26 May 2025 13:20:41 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65341 Descubra como a Neurotecnologia está revolucionando a tomada de decisão, refinando funções executivas e ampliando nossa capacidade de escolher com mais clareza, propósito e estratégia em um mundo cada vez mais complexo e acelerado.

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A Alquimia das Escolhas: Como a Neurotecnologia Está Transformando a Tomada de Decisão

Em um mundo cada vez mais acelerado, repleto de dados, estímulos e decisões a cada instante, surge uma pergunta essencial: quem está no comando das nossas escolhas?

A resposta, embora aparentemente simples, ganha contornos mais complexos quando inserimos nesse cenário a neurotecnologia, bem como as descobertas recentes sobre as funções executivas. É nesse entrelaçamento entre ciência, consciência e inovação que reside a grande revolução do nosso tempo: usar a tecnologia não apenas para entender o cérebro, mas para moldar, aprimorar e, em certa medida, expandir nossas capacidades de decidir, criar e liderar.

Este artigo é um convite para atravessarmos a fronteira entre o biológico e o digital, entre o impulso e a intenção, entre o hoje e o que está por vir. Bem-vindo à era em que a neurociência encontra a tecnologia para iluminar o mais humano dos processos: a tomada de decisão.

Cada decisão, do café que escolhemos ao acordar até uma fusão empresarial multimilionária, nasce da interação de circuitos neurais, emoções, memória e antecipação de consequências.

A tomada de decisão não é um ato isolado, mas um processo distribuído, enraizado nas chamadas funções executivas, conjunto de habilidades cognitivas que incluem:

  • Planejamento e organização;
  • Flexibilidade cognitiva;
  • Controle inibitório;
  • Memória de trabalho;
  • Tomada de decisão baseada em valores e objetivos.

Essas funções são orquestradas, sobretudo, pelo córtex pré-frontal, a região mais evoluída do nosso cérebro, responsável por integrar informações do corpo, do ambiente e das memórias para produzir escolhas conscientes e ajustadas ao contexto.

Estudos em neurociência cognitiva revelam que, embora decisões possam parecer racionais, elas são fortemente influenciadas por vieses inconscientes, estados emocionais e até pela percepção do tempo. Uma pesquisa publicada na Nature Neuroscience mostrou que o cérebro já inicia um padrão de ativação até 10 segundos antes da consciência da decisão, ou seja, já estamos decidindo antes mesmo de “saber” que decidimos.

Quando o cérebro fala, a tecnologia escuta

Aqui entra a neurotecnologia. Uma de suas mais promissoras aplicações para o processo decisório é o neurofeedback, técnica que permite ao indivíduo visualizar em tempo real sua própria atividade cerebral e, a partir disso, aprender a modulá-la. Em outras palavras, o cérebro aprende sobre si mesmo.

Imagine um atleta que precisa manter foco extremo em um momento decisivo. Com neurofeedback, ele pode treinar padrões neurais de atenção sustentada, reduzindo ruídos emocionais e melhorando a precisão de suas escolhas. Isso se aplica não apenas ao esporte, mas também à liderança, ao empreendedorismo, à medicina e à educação.

Estudos com eletroencefalograma (EEG) mostram que é possível, por exemplo, reduzir impulsividade e melhorar a regulação emocional ao treinar a ativação das ondas alfa e theta, associadas ao relaxamento e à atenção introspectiva. Em contextos decisórios, essa autorregulação se traduz em respostas mais ponderadas, menos impulsivas e mais alinhadas com objetivos de longo prazo.

Um experimento conduzido pela Universidade de Tübingen, na Alemanha, demonstrou que indivíduos submetidos a 8 sessões de neurofeedback apresentaram melhora significativa na capacidade de suprimir respostas automáticas, um dos pilares do controle inibitório, essencial para decisões éticas e estratégicas.

Ao Futuro e além com estratégia

As funções executivas são a base invisível de praticamente tudo que realizamos. São elas que:

  • Nos permitem dizer “não” a uma tentação momentânea em nome de um objetivo maior;
  • Avaliar cenários complexos;
  • Considerar variáveis a longo prazo;
  • Refletir sobre nossos erros e ajustar estratégias.

É justamente por isso que elas têm sido o foco de muitas pesquisas com neurofeedback, estimulação transcraniana, e outras tecnologias de aprimoramento cognitivo. Há indícios robustos de que o treinamento dessas funções, aliado ao feedback neural, pode aumentar a eficácia decisória em até 40%, especialmente em ambientes de alta pressão.

Do ponto de vista neurobiológico, isso significa fortalecer conexões entre o córtex pré-frontal e outras regiões cerebrais, como o sistema límbico (emocional), o hipocampo (memória) e o estriado (motivação). Essa conectividade robusta cria circuitos mais eficientes, que permitem avaliar riscos, projetar cenários e agir com intenção, e não por impulso.

O grande diferencial do nosso tempo não está em ter mais dados, mas em saber o que fazer com eles. E isso exige decisões inteligentes.

É nesse ponto que a neurotecnologia, ao invés de substituir o humano, o refina. O neurofeedback, por exemplo, funciona como um espelho cerebral. Ao vermos nossa própria oscilação emocional ou distração em tempo real, somos convidados a desenvolver uma competência rara: a metacognição, ou seja, pensar sobre como pensamos.

Empresas de vanguarda já incorporam treinamentos com neurofeedback para capacitar líderes em tomada de decisão sob incerteza. O futuro não será dominado por quem pensa mais rápido, mas por quem pensa com mais profundidade, mais clareza e mais propósito.

Nunca tivemos tanto acesso às engrenagens invisíveis que regem nossas escolhas. A neurotecnologia não nos transforma em máquinas. Ela nos devolve à nossa condição mais humana: a de sermos seres conscientes, capazes de aprender, de mudar, de decidir com sabedoria.

O futuro que almejamos, mais ético, mais próspero, mais sustentável, não será fruto apenas de grandes invenções, mas de milhões de pequenas decisões bem tomadas. E isso começa dentro de cada cérebro, em cada momento de atenção, em cada escolha entre reagir e responder.

Neurotecnologia, neurofeedback, funções executivas… nomes que podem parecer técnicos, mas que na prática falam de algo profundamente íntimo: o poder de escolher quem queremos ser e o mundo que queremos construir.

Este é o elo entre o cérebro, as escolhas e o futuro. E ele está pulsando, agora mesmo, dentro de você.


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Confira também: Neurotecnologia: O que sua empresa precisa entender antes que seja tarde!

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Epigenética: Como Reprogramar Seu Cérebro e Moldar Seu Destino através de 5 práticas https://www.cloudcoaching.com.br/epigenetica-como-reprogramar-seu-cerebro-e-moldar-seu-destino-atraves-de-5-praticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=epigenetica-como-reprogramar-seu-cerebro-e-moldar-seu-destino-atraves-de-5-praticas https://www.cloudcoaching.com.br/epigenetica-como-reprogramar-seu-cerebro-e-moldar-seu-destino-atraves-de-5-praticas/#respond_63933 Mon, 03 Mar 2025 13:20:43 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63933 A epigenética revela que suas escolhas diárias têm o poder de ativar ou silenciar genes, influenciando sua saúde, mente e longevidade. Descubra 5 práticas poderosas para reprogramar seu cérebro, fortalecer seu desempenho e moldar seu destino.

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Epigenética: Como Reprogramar Seu Cérebro e Moldar Seu Destino através de 5 práticas

Hoje, ao acordar, me deparei com um fio de cabelo branco. Algo aparentemente simples, mas que me fez lembrar da minha avó (foto abaixo). Ela chegou aos 80 anos com pouquíssimos fios brancos, e isso sempre me intrigou. Será que era apenas sorte genética ou existia algo mais por trás disso?

Epigenética: Como Reprogramar Seu Cérebro e Moldar Seu Destino através de 5 práticas

Essa reflexão me levou a outro campo fascinante, a epigenética. Durante muito tempo, acreditamos que nosso DNA era um roteiro imutável da nossa história biológica. Mas a ciência nos mostra que nossas escolhas diárias influenciam diretamente quais genes são ativados ou silenciados ao longo da vida. E isso significa que temos mais poder sobre nossa saúde e desempenho do que imaginamos.

Nosso cérebro é um órgão dinâmico e moldável. Cada pensamento, emoção e experiência altera suas conexões e pode impactar diretamente a expressão dos nossos genes. Estudos mostram que ambientes estimulantes e hábitos saudáveis ajudam a fortalecer conexões neurais e protegem contra doenças neurodegenerativas. Por outro lado, estresse crônico, privação de sono e alimentação inadequada podem ativar genes ligados à inflamação e ao declínio cognitivo.

A grande questão é: como podemos usar esse conhecimento para potencializar nosso bem-estar e desempenho mental?

A resposta pode estar na Conexão

Vivemos um momento único, tecnologia e genética se cruzam. No campo da Neurotecnologia, dispositivos modernos já são capazes de mapear e até influenciar nossa atividade cerebral. Estimulação transcraniana, neurofeedback e interfaces cérebro-máquina são algumas das ferramentas que estão ajudando a otimizar o aprendizado, a concentração e até mesmo a recuperação mental.

Essas inovações reforçam um princípio poderoso: pequenas mudanças no estilo de vida podem gerar grandes impactos na saúde do cérebro e na forma como nosso corpo responde ao tempo e ao ambiente.

Se a epigenética nos ensina que podemos reescrever nossa biologia, então aqui vão cinco práticas que você pode adotar no seu dia a dia para fortalecer seu cérebro e otimizar sua performance:

1. Nutrição como ferramenta de transformação

O que você come influencia diretamente seus genes. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e vegetais de folhas verdes, ajudam a reduzir inflamações e melhoram a função cognitiva.

2. Movimento para reescrever sua história biológica

Exercícios físicos não só melhoram a disposição, mas também aumentam a liberação de substâncias que protegem os neurônios e estimulam o crescimento de novas conexões cerebrais, como o BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor), que significa Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro.

Ele é uma proteína essencial para a saúde e o funcionamento do sistema nervoso central, desempenhando um papel fundamental na plasticidade cerebral, no crescimento e na sobrevivência dos neurônios. É considerado um biomarcador-chave para a saúde mental e cognitiva, sendo um dos fatores que ajudam a moldar nosso potencial cerebral e a saúde do nosso organismo.

3. Sono de qualidade para um cérebro mais eficiente

Dormir bem é essencial para consolidar memórias, regular emoções bem como restaurar o organismo. Criar uma rotina de sono consistente e evitar telas antes de dormir são passos fundamentais.

4. Gerenciamento do estresse e práticas de relaxamento

Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness podem modificar a expressão de genes ligados à ansiedade e à depressão, ajudando a construir uma mente mais resiliente.

5. A Tecnologia é parte da nossa natureza, aproveite a seu favor

Neurotecnologias e Wearables para monitoramento do sono, estimulação cerebral para melhora do foco e aplicativos de mindfulness são algumas das ferramentas que podem, de fato, auxiliar na busca por um cérebro mais equilibrado e produtivo.

Conclusão

A epigenética nos ensina que nossa história biológica não está escrita em pedra. Pequenas escolhas diárias têm o poder de transformar nossa saúde, desempenho e longevidade. Combinando hábitos saudáveis com as possibilidades que a tecnologia nos oferece, podemos assim reescrever nosso futuro e viver com mais energia, clareza, simplicidade e propósito.

Afinal, se você tem o poder de influenciar sua biologia e das próximas gerações, por que não começar hoje?

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Quer entender melhor como a epigenética pode reprogramar seu cérebro, moldar seu destino e ajudar a você a viver melhor? Então, entre em contato comigo e vamos conversar. Será um prazer aprofundar o tema.

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Confira também: Dormir Bem é Inegociável: O Impacto do Sono na Performance

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Dormir Bem é Inegociável: O Impacto do Sono na Performance https://www.cloudcoaching.com.br/dormir-bem-e-inegociavel-o-impacto-do-sono-na-performance/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dormir-bem-e-inegociavel-o-impacto-do-sono-na-performance https://www.cloudcoaching.com.br/dormir-bem-e-inegociavel-o-impacto-do-sono-na-performance/#respond_63464 Mon, 03 Feb 2025 12:20:51 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63464 Você sabia que dormir mal pode agravar o quadro de ansiedade e ainda gerar diversos outros problemas? Descubra como a qualidade do sono influencia sua performance, saúde mental e física e aprenda 8 estratégias eficazes para um sono reparador.

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Dormir Bem é Inegociável: O Impacto do Sono na Performance

A palavra do ano de 2024 foi a Ansiedade, o Brasil lidera o ranking global sendo o país mais ansioso segundo a OMS. Existem muitos fatores por trás dessa questão, mas hoje quero trazer a você uma reflexão sobre um tema que contribui diretamente para essa triste realidade.

Você sabia que dormir mal pode agravar o quadro de ansiedade e ainda gerar diversos outros problemas? E sabia que hoje mais de 70% dos brasileiros têm dificuldades para dormir?

Quando pensamos em performance é comum, pensarmos em dedicação, sacrifício, disciplina, foco, talento entre outros conceitos que vem a nossa mente, mas pouco pensamos em sono. Ter um sono adequado é fundamental para o nosso desempenho e recuperação mental.

Com o avanço dos conhecimentos da neurociência, sabemos que dormir menos de cerca de oito horas por noite regularmente pode aumentar o risco de desenvolver uma série de problemas de saúde, como por exemplo:

1. Obesidade

Vários estudos relacionaram sono insuficiente ao ganho de peso. Um estudo descobriu que pessoas que dormiam menos de seis horas por noite regularmente tinham muito mais probabilidade de ter excesso de peso corporal, enquanto pessoas que dormiam uma média de oito horas por noite tinham menos menor gordura corporal.

2. Diabetes

Estudos mostraram que pessoas que relataram dormir menos de cinco horas por noite tiveram um risco muito maior de ter ou desenvolver diabetes tipo 2. Felizmente, estudos também descobriram que a melhora do sono pode influenciar positivamente o controle do açúcar no sangue e reduzir os efeitos do diabetes tipo 2.

3. Doença cardiovascular e hipertensão

Mesmo uma redução modesta no sono (seis a sete horas por noite) pode levar a um risco muito maior de ataque cardíaco. Há também evidências crescentes de uma conexão entre a perda de sono causada pela apneia obstrutiva do sono e um risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão, derrame, doença cardíaca coronária e batimento cardíaco irregular.

4. Função imunológica

A privação do sono aumenta as infecções que por sua vez interferem nos padrões de sono. Embora os cientistas estejam apenas começando a entender essas interações, os primeiros trabalhos sugerem que a privação do sono pode diminuir a capacidade de resistir à infecção.

5. Resfriado comum

Em um estudo recente, pessoas que dormiam em média menos de sete horas por noite tinham cerca de três vezes mais probabilidade de desenvolver sintomas de resfriado do que os voluntários do estudo que dormiam oito ou mais horas quando expostos ao vírus causador do resfriado. Além disso, os indivíduos que dormiam melhor eram os menos propensos a pegar um resfriado.

A ansiedade aumenta a agitação e a excitação, o que por sua vez, dificulta o sono.

O estresse também afeta o sono, deixando o corpo excitado, acordado e alerta. Pessoas que estão sob estresse constante ou que têm respostas exageradas ao estresse também tendem a ter problemas de sono. O crescente número de doenças mentais, também podem estar relacionadas aos distúrbios do sono.

Outro fator conhecido de muitos viajantes é o “jet lag“. Os sintomas do jet lag podem incluir sonolência diurna excessiva, insônia noturna, dor de cabeça, perda de apetite, problemas gastrointestinais, irritabilidade e depressão leve. O jet lag é resultado da incompatibilidade entre o ambiente externo e nosso relógio biológico interno.

Felizmente, o jet lag é geralmente temporário porque nosso relógio biológico interno se adapta em resposta a sinais externos no novo ambiente. Os sinais ambientais que estimulam o processo de adaptação incluem exposição à luz nos primeiros dias após a viagem, estar ativo e comer refeições e dormir em horários apropriados no novo fuso horário e é aconselhável evitar longos cochilos diurnos para criar um desejo suficiente de dormir para promover o sono noturno.

A luz é o sincronizador mais poderoso do nosso relógio biológico interno e está diretamente conectada ao nosso ciclo circadiano. O termo circadiano que significa “cerca de um dia”, é como um marcapasso interno no hipotálamo do cérebro que organiza nossa fisiologia e comportamento ao longo de um período de 24 horas, incluindo o ciclo sono/vigília.

As principais funções restauradoras do corpo, como reparo de tecidos, crescimento muscular e síntese de proteínas, ocorrem quase exclusivamente durante o sono. Portanto, para vencer os desafios diários e manter altos níveis de energia, é preciso ter uma mente lúcida e para isso, dormir bem é inegociável.

Mas como ter um sono adequado?

O sono é dividido em duas categorias principais: o sono REM (Rapid Eye Movement) e o sono Não REM (Non-Rapid Eye Movement), essenciais para a recuperação física e mental. O sono Não REM possui três estágios.

No estágio N1, que ocorre logo após fechar os olhos, o sono é leve e a pessoa pode ser facilmente acordada. Aqui, a atividade cerebral começa a desacelerar, e movimentos musculares involuntários podem ocorrer, duração média de 1 a 5 minutos.

O estágio N2, que representa cerca de 50% do ciclo total, é caracterizado pela diminuição da respiração e da frequência cardíaca, além de uma queda na temperatura corporal. Durante essa fase, surgem os fusos do sono, importantes para a consolidação de memórias, duração média de 10 a 60 minutos.

No estágio N3, ou sono profundo, o corpo realiza reparos nos tecidos, fortalece o sistema imunológico e libera hormônios do crescimento, essenciais para a recuperação física; entretanto, despertar durante essa fase pode causar desorientação, duração média de 20 a 40 minutos.

Já o sono REM ocorre cerca de 90 minutos após o início do sono e se caracteriza por intensa atividade cerebral, movimentos rápidos dos olhos e paralisia dos músculos esqueléticos, o que evita que o corpo execute fisicamente os sonhos, que são mais vívidos nesse estágio.

O sono REM é fundamental para a consolidação de memórias, o aprendizado e a regulação emocional. Durante a noite, o sono alterna entre fases REM e Não REM em ciclos de aproximadamente 90 minutos, garantindo que corpo e cérebro passem por todos os estágios necessários para uma recuperação completa e equilibrada.

Definir e seguir estratégias eficazes e saudáveis para o sono pode fazer a diferença entre inquietação e sono reparador. Aqui vão 8 sugestões para você inserir na sua estratégia do processo de higiene do sono:

1. Evite cafeína, álcool, nicotina, drogas e outros produtos químicos

Isso porque eles interferem no sono. No caso da cafeína (encontrada no café, chá, chocolate, cola e alguns analgésicos) evite consumir de quatro a seis horas antes de dormir.

2. Transforme seu quarto na fortaleza

Pouca ou nenhuma luz, silêncio, temperatura confortavelmente fria, aproximadamente 22ºC, e se possível, nada de eletrônico. Colchão e travesseiros confortáveis também são importantes.

3. Crie uma rotina relaxante antes de dormir

2 horas antes de dormir, estabeleça uma rotina que começará a fazer seu corpo compreender que está chegando a hora de descansar. Aproveite esse período para fazer atividades relaxantes, leia um livro, evite telas, pratique exercícios de respiração e relaxamento por exemplo.

4. Escreva seus problemas para depois resolvê-los

Se você tende a levar seus problemas para a cama, é possível que sua mente fique te lembrando de muitas coisas antes de dormir, tente escrevê-los em um caderno para que no dia seguinte possa promover as soluções. Essa ação alivia sua mente e o libera para descansar.

5. Tome um banho

O aumento e a queda da temperatura corporal promovem sonolência.

6. Vá dormir quando estiver realmente cansado

Lutar para dormir só leva à frustração. Se você não dormir depois de 20 minutos, saia da cama, vá para outro cômodo e faça algo relaxante, como ler ou ouvir música até ficar cansado o suficiente para retornar e dormir.

7. Equilibre a ingestão de líquidos e alimentos

Beba bastante líquido à noite para não acordar com sede, mas não tanto e nem tão perto da hora de dormir a ponto de acordar com a necessidade de ir ao banheiro. Isso vale para os alimentos, conclua o jantar pelo menos 3 horas antes de dormir e evite alimentos que causam indigestão.

8. Exercite-se, mas não tão tarde

O exercício pode ajudar você a adormecer mais rápido e dormir mais profundamente, desde que seja feito na hora certa. O exercício estimula o corpo a secretar o hormônio do estresse cortisol, que ajuda a ativar o mecanismo de alerta no cérebro. Isso é bom, a menos que você esteja tentando dormir. Procure terminar o exercício pelo menos três horas antes de dormir.

Nos últimos anos, a neurotecnologia aplicada ao sono tem avançado bastante, impulsionada por novos dispositivos, pesquisas em neurociência e inovações em processamento de dados.

Esses avanços visam tanto entender melhor os mecanismos cerebrais envolvidos no sono quanto desenvolver soluções práticas para melhorar a qualidade do descanso e tratar distúrbios, combinando avanços em sensores, análise de dados, estimulação cerebral, sons bineurais, e terapias digitais, oferecendo soluções cada vez mais acessíveis e precisas.

Apesar do potencial, desafios como validação científica, privacidade de dados e acessibilidade econômica ainda exigem atenção para que essas inovações beneficiem um número maior de pessoas.

Algumas dessas sugestões serão mais fáceis de incluir na sua rotina diária e noturna do que outras. Dito isso, nem todos os problemas de sono são tão facilmente tratados e podem significar a presença de um distúrbio do sono, como apneia, síndrome das pernas inquietas, narcolepsia ou outro problema clínico do sono.

Nesse caso é importante, buscar o diagnóstico médico. Afinal, dormir bem é fundamental e inegociável.

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Quer descobrir como o impacto do sono na performance pode transformar sua rotina? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Eu sou Fabiana Nascimento e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.fabiananascimento.com.

Até nossa próxima postagem!

Fabiana Nascimento
https://www.fabiananascimento.com

Confira também: O Potencial Humano e a Revolução das Neurotecnologias

Palavras-chave: sono, privação de sono, transtorno do sono, impacto do sono, impacto do sono na performance, sono e performance, qualidade do sono, saúde mental, como melhorar a qualidade do sono, estratégias para dormir melhor, benefícios do sono reparador, importância do sono para a saúde, relação entre sono e ansiedade

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O Potencial Humano e a Revolução das Neurotecnologias https://www.cloudcoaching.com.br/o-potencial-humano-e-a-revolucao-das-neurotecnologias/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-potencial-humano-e-a-revolucao-das-neurotecnologias https://www.cloudcoaching.com.br/o-potencial-humano-e-a-revolucao-das-neurotecnologias/#respond_62955 Mon, 09 Dec 2024 12:20:45 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=62955 Descubra como as Neurotecnologias estão transformando o potencial humano. Veja suas aplicações inovadoras na saúde, educação e trabalho, e como elas podem ampliar capacidades, reduzir estresse e impulsionar a produtividade.

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O Potencial Humano e a Revolução das Neurotecnologias

Olá, 

 

Sou Fabiana Nascimento, CEO do WNE (World Neuroscience & Tech Ecosystem), especialista em ciência de dados, neurociência e neurotecnologia, com mais de 25 anos de experiência.

 

Professora, pesquisadora, mentora e conselheira, atuo na liderança de iniciativas globais que integram ciência, inovação e impacto, com foco em negócios, tecnologia e alta performance.  

 

A minha coluna, “Framework do Cérebro e da Mente”, terá como objetivo explorar a interseção entre neurociência, tecnologia e neurotecnologia, trazendo insights e ferramentas para o aprimoramento humano.  

 

Essa é uma jornada de crescimento que combina conhecimento científico e inovação.

 

Inspirada em um framework, meu objetivo é compartilhar com você insights sobre neurociência e neurotecnologia de forma prática, para transformar seu desenvolvimento e explorar todo o potencial do cérebro e da mente.

 

Espero que goste!   

 

Fabiana Nascimento

O Potencial Humano e a Revolução das Neurotecnologias

Do aumento da pressão no ambiente de trabalho ao crescente desafio da saúde mental, o ser humano está no limiar de suas capacidades. Nesse momento, a Neurotecnologia muda o jogo, redefinindo nossa compreensão sobre o potencial humano.

Imagine um futuro onde as fronteiras entre mente e máquina desaparecem, abrindo portas para possibilidades ilimitadas. Esse futuro já começou a se materializar com os avanços das neurotecnologias. Mais do que avanços científicos, essas ferramentas estão redefinindo nossa compreensão sobre o potencial humano, conectando ciência, tecnologia e a essência da humanidade.

O que são Neurotecnologias?

Neurotecnologias são ferramentas e dispositivos que exploram, modulam e interagem com o sistema nervoso. Essas inovações vão além de compreender o cérebro humano: elas permitem ler, descrever, imitar e, em alguns casos, modificar suas funções. Por que isso é relevante? Estima-se que cerca de 70% das conexões cerebrais variem entre indivíduos, devido à maneira única como cada um percebe o mundo. Essa singularidade torna o cérebro um órgão fascinante, ainda envolto em mistérios.

A neurociência busca desvendar como processos neurobiológicos geram a mente, ou seja, como consciência, pensamentos e emoções emergem do funcionamento cerebral. Paralelamente, a tecnologia avança a passos largos.

De interfaces cérebro-máquina, que permitem comunicação direta entre o cérebro e computadores, a estímulos não invasivos, como a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS), essas inovações já estão transformando áreas como saúde, educação, esporte, defesa e o ambiente corporativo.

Mais do que Tratamento, estamos Ampliando Capacidades Humanas

As neurotecnologias não se limitam ao tratamento de condições clínicas. Elas oferecem a chance de acessar camadas mais profundas da mente, aprimorar o desempenho físico e cognitivo, e até mesmo ressignificar como aprendemos e trabalhamos.

Por exemplo, no contexto de atletas de alto rendimento, neurotecnologias como o tDCS, combinadas com inteligência artificial (IA), podem não apenas otimizar treinos, mas também prevenir lesões e potencializar habilidades.

No ambiente corporativo, neurotecnologias já estão sendo utilizadas para criar espaços de trabalho mais saudáveis, promovendo colaboradores engajados e resilientes. Um exemplo concreto é o uso de dispositivos capazes de interpretar expressões faciais em tempo real, ajustando a iluminação ou música para melhorar a produtividade.

A Sinergia Transformadora da Neurotecnologia com Inteligência Artificial

Quando combinamos neurociência com tecnologia, desbloqueamos um nível de sinergia sem precedentes. Por exemplo, a visão computacional, ramo da IA, permite que máquinas interpretem e processem imagens como humanos. Imagine um dispositivo que reconheça suas emoções enquanto você estuda, adaptando conteúdos em tempo real para otimizar seu aprendizado. Isso já é realidade.

A IA atua como uma ponte, conectando dados gerados por neurotecnologias, como padrões cerebrais e respostas emocionais, e transformando-os em ações significativas. Assim, ela abre portas para novas possibilidades em personalização, engajamento e performance em diversos contextos.

Um Mundo em Transformação

Vivemos tempos em que a velocidade das mudanças tecnológicas supera nossa capacidade de adaptação. No ambiente de trabalho, na educação e até na saúde mental, desafios complexos testam os limites humanos. As neurotecnologias, entretanto, oferecem um caminho não apenas para sobreviver, mas para prosperar nesse cenário.

Por exemplo, plataformas de meditação baseadas em neurofeedback já ajudam empresas a reduzir o estresse e aumentar a produtividade. Para os estudantes, tecnologias de aprendizado adaptativo personalizam conteúdos de acordo com o estado emocional e cognitivo, transformando a maneira como aprendemos.

O Futuro Está em Nossas Mãos

Estamos em uma encruzilhada histórica. As neurotecnologias têm um poder transformador e acelerador, mas sua implementação exige responsabilidade. Sem uma visão guiada por valores éticos e um diálogo constante entre pesquisadores, legisladores e a sociedade, corremos o risco de que essas ferramentas sejam usadas apenas por interesses restritos.

Oportunidades como maior inclusão, equidade e bem-estar dependem das escolhas que fazemos agora. É preciso coragem e liderança para garantir que as neurotecnologias beneficiem a humanidade de forma ampla e ética.

Quando olhamos para essas tecnologias, não estamos apenas observando dispositivos ou softwares. Estamos reconhecendo o desejo humano de transcender limites e acessar o que há de melhor em nós. No final, a verdadeira inovação não é sobre criar algo novo, mas redescobrir o poder que sempre esteve dentro de nós.

Que possamos usar as neurotecnologias para despertar nosso potencial, guiados por ética, empatia e um compromisso com o bem-estar coletivo. Afinal, uma mente clara gera melhores resultados. Experimente, observe e transforme seus resultados.

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Quer entender melhor como a Neurotecnologia e a IA podem ajudar você e seu negócio? Então, entre em contato comigo e vamos conversar, será um prazer aprofundar o tema.

Eu sou Fabiana Nascimento e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.fabiananascimento.com.

Até nossa próxima postagem!

Fabiana Nascimento
https://www.fabiananascimento.com

Não deixe de conferir a nova coluna Framework do Cérebro e da Mente.

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O que é Carreira em Nuvem? https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-e-carreira-em-nuvem/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-e-carreira-em-nuvem https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-e-carreira-em-nuvem/#respond_40778 Fri, 17 Jun 2022 14:20:23 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=40778 Profissionais não querem mais estruturas rígidas e hierarquia, daí surge o conceito de carreira em nuvem. Mas não é da noite para o dia que as empresas vão se adaptar a esse modelo. Confira os 3 grandes desafios para que isso seja real no dia a dia.

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O que é Carreira em Nuvem?

Se tem algo que a pandemia nos ensinou, é que a flexibilidade veio para ficar. Agora, as pessoas querem mais autonomia sobre onde, como e quando trabalhar. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, 29% das pessoas afirmam que provavelmente mudarão de emprego se forem obrigadas a trabalhar exclusivamente no presencial. O que também significa que é cada vez mais comum que profissionais procurem atividades que façam mais sentido para os seus projetos de carreira e vida.

É justamente esse sistema flexível que chamamos de carreira em nuvem. Um modelo com um conjunto de possibilidades não-lineares em que as pessoas, por meio de conversas com a liderança, podem exercer o protagonismo sobre as suas carreiras. O que também quer dizer que as organizações do futuro precisam, de fato, ser flexíveis e dinâmicas para engajar bons e boas profissionais.

De acordo com uma pesquisa da Gartner, 52% dos/as profissionais saíram da última empresa por não terem espaço para se desenvolver profissionalmente. Aí está um motivo bem claro do porquê repensar nesse tema é urgente, não?

Outro ponto importante é que esse conceito surge como uma forma de atender os novos talentos. A flexibilização nos modelos de gestão, carreira e hierarquia é um atrativo para as novas gerações, que tem pressa e não gostam de estruturas rígidas.

De acordo com Rafael Souto, criador do conceito e CEO da consultoria Produtive, em vez de trajetórias lineares e rotas definidas, a tendência é que cada vez mais as pessoas se envolvam em projetos e equipes multidisciplinares. Squads e hubs são ótimos exemplos. Afinal, são estruturas flexíveis que reúnem profissionais de diversas áreas para um determinado objetivo. Mas para que esse sistema funcione, existe uma regra: a escolha deve vir da pessoa e não ser uma imposição da empresa.

No cenário da carreira em nuvem é importantíssimo dar abertura para que as pessoas possam mostrar os seus interesses, dúvidas e até mesmo, se preferirem, continuem trilhando caminhos mais tradicionais. O importante é que a organização continue inovando com colaboração, criatividade e agilidade, por meio de diferentes pessoas, diferentes áreas e diferentes perfis. Para isso, manter diálogos mais regulares, estruturados e que favoreçam a liberdade de movimentação das pessoas são formas de colocar esse tema em prática de forma descomplicada.

Mas não é da noite para o dia que as empresas vão se adaptar a esse modelo. É preciso sensibilizar a organização sobre a importância da pauta e começar, testar e corrigir. É hora do erro inédito! Lendo o conteúdo brilhante do Rafael para a Você RH, separei 3 grandes desafios para que a carreira em nuvem seja algo real no dia a dia da sua empresa:

1. Mudança de modelo mental da liderança

Durante muito tempo, o mundo do trabalho funcionou no esquema de comando e controle. Mas, para que o conceito de carreira em nuvem seja aplicável, é fundamental que a liderança compreenda que a carreira é individual.

O papel dos e das líderes é facilitar a fluidez dessa jornada com diálogos transparentes, compreendendo os interesses dos times para apoiá-los nessa construção.

É fundamental engajar a liderança sobre a importância das estruturas flexíveis como forma de acelerar os resultados do negócio e permitir que as pessoas tenham mais opções de movimento.

2. Construção de uma cultura de protagonismo

Embora haja uma tendência crescente de maior flexibilidade, protagonismo e autonomia na carreira, um estudo recente da Fuel50 mostrou que 65% dos/as profissionais ainda esperam que a empresa ofereça um plano de carreira definido.

É uma questão cultural, já está sendo desconstruída aos poucos. No entanto, isso parte da criação de uma nova cultura, na qual profissionais passem a ser os verdadeiros responsáveis por trilharem a sua jornada.

Mostrar ferramentas para que as pessoas possam construir as suas próprias estratégias de carreira, estimular diálogos e criar momentos estruturados para as discussões sobre desenvolvimento profissional são ótimos caminhos.

3. Fim da hierarquia, rigidez e burocracia

O modelo organizacional tradicional – com organograma rígido – não atende mais às necessidades de negócio e às aspirações de muitos/as profissionais. Assim, a troca do controle pela flexibilidade se torna ainda mais urgente do que antes.

Isso pode ajudar não apenas quando pensamos em carreira, mas pensando em inovação, agilidade, bem-estar e desenvolvimento.

Hoje, mais do nunca, a capacidade de contribuição de uma pessoa pode estar muito além do cargo que ela ocupa. Ampliar a autonomia e dar oportunidades para colaboradores/as desenvolverem competências fora do escopo da sua área são grandes tendências. A ideia de protagonismo do indivíduo na busca do seu desenvolvimento profissional é uma visão contemporânea sobre a carreira. A lapidação desse novo conceito envolve um trabalho próximo com a liderança, que deve ser a principal embaixadora dessa nova forma de pensar em carreira.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre carreira em nuvem e os desafios da liderança para esse modelo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Veronica Ahrens
https://www.masterleader.com.br/

Confira também: Como elevar o seu Quociente de Adversidade?

 

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Como elevar o seu Quociente de Adversidade? https://www.cloudcoaching.com.br/quociente-de-adversidade-aprenda-como-elevar-o-seu-e-ser-mais-resiliente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quociente-de-adversidade-aprenda-como-elevar-o-seu-e-ser-mais-resiliente https://www.cloudcoaching.com.br/quociente-de-adversidade-aprenda-como-elevar-o-seu-e-ser-mais-resiliente/#respond_40298 Fri, 20 May 2022 14:20:59 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=40298 Você sabia que há um quociente que mede o Nível de Resiliência de uma pessoa? Conheça o Quociente de Adversidade (QA), e aprenda como elevar o seu e ser mais resiliente!

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Quociente de Adversidade: Aprenda a elevar o seu e Ser Mais Resiliente!

O Quociente de Adversidade, também conhecido como QA mede a capacidade de uma pessoa resistir às condições adversas. Foi desenvolvido pelo pesquisador Paul Stoltz, que estudou mais de 100.000 pessoas. Ele tentou identificar qual o fator comum entre as pessoas mais bem-sucedidas daquele grupo.

Ele identificou o que chamou de QA, que permite mensurar o nível de resiliência de uma pessoa.  Do latim a palavra “resilire” significa a capacidade de voltar ao estado natural. A resiliência é um dos principais fatores de sucesso das pessoas. Isso porque afeta o modo de lidar com problemas e adversidades, transformando-os em oportunidades de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento. Quanto maior o QA, então menor se tornam os problemas.

Há 4 fatores que compõem essa competência, a saber:

1. Controle:

Pessoas que tem um QA alto focam na parte do problema que podem controlar, enquanto que as pessoas com um QA baixo focam na parte que não podem controlar.

2. Propriedade:

Pessoas com um QA alto assumem a responsabilidade em ajudar e resolver o problema independente de quem o causou, enquanto que as pessoas com QA baixo reclamam e culpam os outros.

3. Alcance:

Quem tem um QA alto, limita o problema ao seu tamanho real, acreditando que sempre há uma saída, enquanto que o grupo oposto transforma qualquer problema em uma tragédia.

4. Tempo:

Quem tem um QA alto sabe que o problema não vai durar para sempre, enquanto que pessoas com um QA baixo não enxergam o fim do problema.

Para conseguirmos elevar o nosso QA, podemos fazer algumas perguntas que podem ajudar a mudar, de fato, a nossa perspectiva em relação à adversidade. Convido você a escolher um problema ou adversidade pela qual esteja passando nesse momento na sua vida. Ao pensar nessa situação, repita mentalmente as perguntas abaixo e observe o que muda na sua perspectiva em relação a este problema, a saber:

CONTROLE

  • Que parte da situação você pode influenciar, modificar ou resolver?
  • Você prefere controlar a situação ou deixar que ela o controle? 

PROPRIEDADE

  • Culpar os outros ajuda a resolver o problema? Reclamar ajuda?
  • Quanto você está contribuindo para manter esta situação? 

ALCANCE

  • Isso tem que arruinar o seu dia?
  • Vai deixar que essa situação afete todas as áreas de sua vida? 

TEMPO

  • Isso tem que durar para sempre?
  • Como vai ser quando melhorar?
  • O que você vai fazer para limitar a duração do problema?

O QA é uma competência que pode ser desenvolvida. Ela é fundamental para o nosso crescimento pessoal e profissional. Pode nos ajudar, de fato, no desenvolvimento da nossa liderança permitindo que os obstáculos e desafios que surgem possam ser superados de forma mais efetiva.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como elevar o seu quociente de adversidade (QA) e ser mais resiliente? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Veronica Ahrens
https://www.masterleader.com.br/

Confira também: Modelos Mentais e o Impacto no Estilo da Liderança

 

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Modelos Mentais e o Impacto no Estilo da Liderança https://www.cloudcoaching.com.br/modelos-mentais-e-o-impacto-no-estilo-da-lideranca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=modelos-mentais-e-o-impacto-no-estilo-da-lideranca https://www.cloudcoaching.com.br/modelos-mentais-e-o-impacto-no-estilo-da-lideranca/#respond_39652 Fri, 22 Apr 2022 14:20:11 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=39652 São os nossos modelos mentais que irão determinar o nosso estilo de liderança. Mas você sabe o que ganha e o que perde, tendo determinado modelo mental?

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Modelos Mentais e o Impacto no Estilo da Liderança

Segundo Peter Senge:

“Modelos mentais são pressupostos profundamente arraigados, generalizações, ilustrações, imagens ou histórias que influem na nossa maneira de compreender o mundo e nele agir”.

Em outras palavras, são os modelos mentais de cada indivíduo que definem como ele irá perceber o que está acontecendo a sua volta, como irá se sentir com isso, como ele pensa e, finalmente, como irá agir. Por exemplo, se temos a crença de que não se pode confiar nas pessoas, agimos de forma diferente do que agiríamos se acreditássemos que as pessoas são dignas de confiança. Dessa forma, não podemos classificar se um determinado modelo mental está certo ou errado. O que devemos fazer é nos questionar:

O que eu ganho e o que eu perco, tendo um determinado modelo mental?

Os nossos modelos mentais são criados a partir de nossas experiências, educação, histórias que vivemos ou que ouvimos. O problema é que a maioria é inconsciente e, dessa forma, muitas vezes agimos de determinada maneira sem nem sabermos exatamente o motivo. Eles acabam interferindo em todas as nossas ações, ou seja, são as razões por trás das nossas ações.

Sendo assim, são os nossos modelos mentais que irão determinar o nosso estilo de liderança. Por exemplo, um líder que acredita que se ele quer ver algo bem-feito é melhor que ele mesmo o faça, provavelmente terá um estilo de liderança mais centralizador. Ou se ele acreditar que o seu papel como líder é desenvolver sua equipe para que ele tenha mais tempo para atividades estratégicas, provavelmente será um líder que busca delegar o máximo de tarefas para a sua equipe. Não podemos julgar qual deles está correto, apenas refletir os ganhos e perdas que cada um desses modelos mentais gera.

Para que possamos aperfeiçoar a nossa liderança, desenvolvê-la ou mesmo transformá-la precisamos primeiramente identificar os nossos modelos mentais sobre liderança. O segundo passo é refletir sobre os mesmos e pensar o que ganhamos e o que perdemos com cada um deles, para que possamos escolher novos modelos mentais que vão de encontro ao estilo de liderança que queremos adotar, ao nosso propósito como líder.

Para que você possa refletir sobre alguns modelos mentais da liderança, comece respondendo às perguntas abaixo:

  1. O que é liderança para você?
  2. Qual a diferença entre liderar e gerenciar?
  3. Qual a diferença entre líderes do passado, presente e futuro?
  4. Todos podem ser líderes? Por quê?

Com certeza as suas respostas às questões acima já mostram alguns modelos mentais que você tem referente à liderança e, provavelmente, eles têm um impacto direto no seu comportamento como líder. Quando lemos livros ou artigos sobre o tema Liderança, muitas vezes encontramos os modelos mentais dos autores e, consequentemente, as ações que esses autores sugerem para que nos tornemos líderes cada vez melhores.

A riqueza em buscarmos esse tipo de leitura é o fato dela nos permitir refletir sobre os nossos próprios modelos mentais, ressignificar alguns deles ou até mesmo adotar novos, mudando as nossas ações como líderes. Ken Blanchard é um excelente exemplo disso ao descrever o que um líder eficaz faz:

  • Reconhece seus erros e pede desculpas se magoou ou prejudicou alguém;
  • Procura flagrar as pessoas fazendo algo certo;
  • Quando ocorre um mal-entendido diz: “eu acho que não me expliquei bem” ou “não fui suficientemente claro?”;
  • Cria condições que favorecem o sucesso das pessoas e promove sua independência;
  • Trabalha para tornar-se gradualmente desnecessário.

Reflita, dentre esses, qual modelo mental ou quais modelos mentais fazem sentido para você?

Esses modelos mentais irão interferir nas suas ações e, consequentemente, mostrarão algumas características do seu estilo de liderança. A Universidade de Kellog apresenta 4 estilos de liderança distintos, sendo eles, a saber:

  1. Liderança através da ação: voltada para a execução;
  2. … do trabalho em equipe: pensa e executa junto com a equipe;
  3. … da inspiração: pensa e deixa a equipe executar;
  4. … do empowerment: dá autonomia para a equipe pensar e executar.

Qual desses estilos de liderança você utiliza na maior parte do seu dia?

Com certeza existe algum modelo mental por trás do seu estilo de liderança preferencial. Talvez a liderança que atua mais na ação acredite que um bom líder é aquele que coloca a “mão na massa”. Da mesma forma que o estilo de liderança através do trabalho em equipe possa acreditar que um bom líder é aquele que executa junto com a sua equipe. Uma liderança mais inspiradora talvez pense que o papel dela é dar a direção, para que a equipe possa ter a melhor execução. Por último, o líder que empodera, pode acreditar que o seu papel é desenvolver a sua equipe para ele tornar-se desnecessário e, dessa forma, focar em questões mais estratégicas.

Qual desses estilos é o melhor?

TODOS! Dependendo de dois fatores fundamentais, sendo eles: a competência da equipe e o risco para o negócio. Ou seja, se a equipe tem competência para realizar a tarefa e se ela apresenta um baixo risco para o negócio, é o momento de o líder buscar ser mais inspirador ou empoderar a sua equipe. Essa é a situação em que o líder deve dar mais autonomia para a sua equipe realizar as atividades. No entanto, em situações em que a equipe tem baixa experiência e competência para realizar a atividade, ou quando a atividade apresenta um alto risco para o negócio, é quando o líder deve puxar a ação para si, ou então trabalhar junto com a equipe. Fica claro que não existe um estilo único de liderança, ele deve ser escolhido e alterado conforme o contexto/situação.

Observando essas diferenças no estilo de liderança, podemos entender a importância de trazermos à tona os nossos modelos mentais sobre o que é liderar. Muitos deles são inconscientes e acabam influenciando o nosso estilo de liderança. Devemos a todo o momento refletir, questionar, testar e aperfeiçoar essas imagens internas que temos, a forma como entendemos o mundo e como nele agimos. Esse exercício permitirá um desenvolvimento constante do líder e construção de uma liderança cada vez mais eficaz.

Gostou do artigo? Quer refletir mais sobre os modelos mentais da liderança? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Veronica Ahrens
https://www.masterleader.com.br/

Confira também: Como Gerenciar Conflitos de Forma Efetiva?

 

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