O post Quando o Ciclo se Fecha: A Travessia da Sucessão em Empresas Familiares apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>À medida que um ano se encerra, empresas naturalmente revisitam estratégias, resultados e certamente decisões que moldarão o ciclo seguinte. E, entre todos os movimentos estratégicos possíveis, poucos têm impacto tão profundo quanto a sucessão em empresas familiares.
O fechamento de um ciclo organizacional, seja de liderança, de modelo de gestão ou de direção estratégica, é sempre simbólico. Ele marca a continuidade do negócio ao mesmo tempo em que encerra uma etapa construída por quem o liderou até aqui. E, sem dúvida, nenhum outro processo traduz tão bem esse equilíbrio entre continuidade e renovação quanto a passagem de bastão.
A sucessão não é apenas uma transição de comando: é uma travessia que exige preparo técnico, maturidade emocional bem como clareza entre todos os envolvidos. E, embora existam métodos consistentes para conduzi-la, o maior desafio não está na técnica, mas na forma como fundadores, sucessores e familiares vivenciam esse momento. Independentemente de quem assumirá o bastão, um herdeiro, um filho de sócio, um familiar agregado ou então um executivo de confiança, uma sucessão saudável costuma se apoiar em alguns pilares fundamentais:
Antes de qualquer plano ou decisão, é indispensável entender “como a casa está”.
Esse diagnóstico reduz idealizações e abre espaço para que conversas mais objetivas e menos emocionais aconteçam.
Com o diagnóstico em mãos, então o próximo passo é trazer clareza.
Quando as regras são claras, a sucessão deixa de ser um tabu e passa então a ser um processo estruturado.
A prontidão não nasce espontaneamente, ela é construída ao longo do tempo.
O fundador não prepara apenas um gestor: prepara alguém capaz de sustentar, de fato, um legado.
Depois de preparar, então é hora de planejar a travessia.
A ausência de um plano claro é, sem dúvida, uma das principais causas de conflitos e sucessões que nunca se consolidam.
Aqui se transforma intenção em segurança jurídica, financeira bem como patrimonial.
Mesmo quando todos concordam racionalmente com a necessidade da sucessão, o campo emocional costuma pesar e muito.
É uma ambivalência humana e legítima.
Muitas vezes, pensa silenciosamente: “Preciso ser eu mesmo, mas será que eles me permitem ser?”
Nada disso é falta de competência, mas excesso de vínculo emocional.
Uma sucessão bem-sucedida não é a que acontece sem atritos, mas aquela que acontece com consciência, respeito e coragem para lidar com o que está realmente em jogo: a história de quem veio antes, a visão de quem continua e a capacidade da empresa de seguir viva, relevante e forte.
A técnica organiza o processo, mas é a conduta estratégica e humanizada que torna a sucessão possível.
Quer saber mais sobre como conduzir a sucessão em empresas familiares com segurança, maturidade e respeito ao legado? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Desejo que este fim de ano traga clareza para os ciclos que se encerram e serenidade para os que começam. Que 2026 seja um período de decisões maduras, crescimento sustentável e recomeços conscientes para todos nós.
Abraços fraternos em seu coração,
Graziela Heusser Azeredo
https://www.linkedin.com/in/grazielaheusserazeredo/
Confira também: Esforço com Propósito: Como Driblar o Burnout na Liderança
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]]>O post Mudanças no Imposto de Renda: O Que Muda para 2026 e Quem Será Impactado apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Foi aprovado em 05.11.2025 o Projeto de Lei nº 1.087/25, que altera a Lei nº 9.250/1995, a qual trata do Imposto de Renda das pessoas físicas. O projeto apresentado pelo Governo Federal em março de 2025 e aprovado somente em novembro pelo Senado, segue então agora para a sanção presidencial.
Os principais pontos do Projeto de Lei são a isenção de contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) que recebam rendimentos até R$ 5 mil e a instituição do Imposto de Renda da Pessoa Física Mínimo (IRPFM) para as pessoas que recebem acima de R$ 600 mil por ano, ou seja, acima de R$ 50 mil mensais.
Outra alteração que está sendo muito discutida é a tributação de dividendos. A pessoa física que, a partir de janeiro de 2026, receber rendimentos mensais superiores a R$ 50 mil relativos a dividendos estará sujeita à retenção na fonte de Imposto de Renda (IRRF) à alíquota de 10% sobre o total pago. Vale destacar que, aos dividendos relativos ao ano de 2025, aprovados até 31.12.2025 e cujo pagamento ocorra até 2028, a nova regra não se aplica.
A partir de 2026, as pessoas físicas residentes no Brasil que recebam rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil estarão sujeitas ao pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Física Mínimo (IRPFM). A alíquota aplicada é progressiva e varia de 0% a 10% para rendimentos entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão, e é fixa de 10% para valores acima de R$ 1,2 milhão.
O cálculo consolidado do IRPFM será realizado na Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) e incluirá na base de cálculo todos os rendimentos e ganhos. Haverá, contudo, exclusões previstas em lei e dedução de créditos.
O contribuinte pode deduzir do IRPFM os créditos relativos às deduções de IRPF e IRRF. Também pode deduzir o redutor de tributação da pessoa jurídica e o IRRF de lucros e dividendos antecipados no período. Além disso, após a realização de todo o cálculo por meio da DIRPF, o contribuinte recebe a devolução dos valores retidos em excesso do IRRF de lucros e dividendos, porém sem correção monetária ou juros.
Quer saber mais sobre Mudanças no Imposto de Renda 2026 e como elas podem influenciar seu planejamento financeiro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Desejamos a você muito sucesso e até o próximo encontro!
Mária Pereira Martins de Carvalho
https://www.pnst.com.br/profile/maria-pereira-martins-de-carvalho
Confira também: Transação Tributária em São Paulo 2025: Como Funciona o Acordo Paulista
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]]>O post O Poder da Parceria: Como Ecossistemas e Plataformas Redefinem Valor e Competitividade apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Do produto isolado à rede de valor integrada — a nova lógica da inovação e da competitividade empresarial.
Durante décadas, as empresas se organizaram segundo a lógica da cadeia linear de valor: cada elo cumpria uma função específica — fornecedores produziam insumos, fabricantes criavam produtos, distribuidores os entregavam, e por fim o cliente final consumia.
É um modelo eficiente, mas limitado: cada organização foca em seu próprio desempenho, e a experiência do cliente terminava no momento da compra.
Hoje, essa lógica não basta. Os consumidores esperam soluções completas, integradas e contínuas — e, na maioria dos casos, nenhuma empresa consegue atender sozinha a essa expectativa.
É nesse contexto que surge então a transformação para modelos de negócio baseados em plataformas e ecossistemas.
Na economia digital, o valor não está apenas no produto, mas na experiência total que ele proporciona.
Os clientes não querem um software, querem produtividade. Não querem um carro, querem mobilidade. Não querem energia, querem segurança e sustentabilidade.
Essa mudança de foco — do produto para a solução completa — exige assim a colaboração entre diferentes atores.
Empresas que antes competiam passam então a cooperar para atender melhor o mesmo cliente.
“Na nova economia, competir isoladamente é caro; colaborar é estratégico.”
Um modelo de plataforma é aquele em que a empresa atua como orquestradora de interações, criando um ambiente que conecta múltiplos participantes — por exemplo, clientes, fornecedores, startups, desenvolvedores e até concorrentes — para cocriar valor.
A empresa deixa de ser apenas uma fabricante ou prestadora de serviço e então passa a ser um hub de conexões.
Exemplos inspiradores:
O diferencial não está mais no produto, mas na capacidade de gerar valor em rede.
Um ecossistema de negócios é uma rede dinâmica em que empresas, universidades, startups, governos e clientes colaboram para gerar valor coletivo.
Diferentemente de uma cadeia tradicional, onde há hierarquia e dependência, o ecossistema é interdependente, horizontal bem como adaptativo.
Empresas inseridas em ecossistemas:
As parcerias deixaram de ser transações pontuais para se tornarem alicerces de inovação e crescimento.
Elas permitem que empresas unam forças complementares — por exemplo, tecnologia, capilaridade, reputação, ou conhecimento — para criar soluções que sozinhas jamais conseguiriam desenvolver.
Uma boa parceria transforma possíveis concorrentes em colaboradores e amplia o impacto de ambos.
Um exemplo claro é o setor de mobilidade: montadoras, startups de software, empresas de energia e governos locais estão se unindo para construir ecossistemas integrados de transporte inteligente, que conectam veículos, infraestrutura e usuários em tempo real.
O resultado? Experiências mais seguras, sustentáveis e centradas no cidadão.
O ponto de convergência de todo ecossistema bem-sucedido é a experiência do cliente.
O cliente não é mais um “ponto final” do processo, mas o ponto de partida.
Isso muda a pergunta estratégica:
Empresas verdadeiramente centradas no cliente pensam em jornadas completas, e não em transações isoladas.
Buscam entender todos os momentos de interação e todas as dores associadas à solução desejada, mobilizando parceiros para resolver cada uma delas de forma integrada.
Empresas que adotam a lógica de plataformas e ecossistemas não vendem mais apenas produtos — vendem resultados e experiências integradas.
Ao criar redes colaborativas, tornam-se mais resilientes, inovadoras e relevantes.
Na era da Indústria 5.0, a tecnologia é o meio que conecta pessoas, dados e propósitos.
E o verdadeiro diferencial competitivo deixa de ser “quem tem a melhor máquina” e passa então a ser quem cria o ecossistema mais confiável, humano e sustentável.
“No futuro dos negócios, vencerá quem souber colaborar melhor, não apenas competir melhor.”
Quer saber mais sobre como plataformas e ecossistemas usam o poder das parcerias para ampliar valor, acelerar resultados e transformar a competitividade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até o próximo artigo!
Um abraço.
Marcelo Farhat
https://www.meetnetwork.net
https://www.linkedin.com/in/araujomf/
Confira também: Indústria 5.0: Avanço ou Retrocesso?
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]]>O post RH Fora do Eixo: Por Que os Líderes Precisam Recuperar o Norte na Era da Inteligência Artificial apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Vivemos uma era em que o humano perdeu o centro. O planeta continua girando, mas parece que o campo eletromagnético da Terra, e o emocional das pessoas, saiu do eixo.
Profissionais de RH, líderes e gestores de talentos estão exaustos, tentando cuidar de outros enquanto mal conseguem cuidar de si. Estamos diante de um fenômeno global de desorientação humana, que mistura aceleração tecnológica, excesso de estímulos e uma crise silenciosa de propósito.
Costumo brincar que uma vez ganhei uma bússola de presente e perguntei: “Por que isso? Eu não sou navegadora!” E ouvi: “Porque você é desnorteada.” Na época, rimos. Hoje, a piada virou diagnóstico coletivo.
Quando Copérnico mostrou que a Terra não era o centro do universo, o mundo se desesperou. Quando Darwin afirmou que viemos do macaco, o ego humano estremeceu. E quando a ciência criou o bebê de proveta, parecia o fim da moralidade. Agora, com a Inteligência Artificial, a humanidade enfrenta um novo abalo: descobrimos que não somos os únicos seres inteligentes e, pior, que a IA domina uma linguagem de fato mais poderosa que a nossa.
O que antes dava sentido, a ideia de sermos o topo da cadeia, desabou. E o resultado é um ser humano fora de eixo, assustado, ansioso, sem chão e sem norte.
Os profissionais de RH e líderes de pessoas são os primeiros a sentir os efeitos dessa crise invisível. Enquanto tentam equilibrar engajamento, performance, pertencimento e saúde emocional, eles próprios estão no limite. Quem cuida de gente precisa estar saudável, centrado, ancorado e, principalmente, presente.
Não dá mais para cuidar com o corpo cansado, a mente em sobrecarga e o coração desconectado. O cuidado hoje é fisiológico, não apenas psicológico. O corpo é o radar da consciência. Se ele adoece, então a liderança desintegra.
O futuro exige um novo tipo de liderança: a Liderança Presente. Uma liderança que está inteira no agora, que sente o ambiente, percebe nuances e, acima de tudo, sabe parar antes de reagir. É a habilidade de estar plenamente consciente em um mundo que tenta nos fragmentar.
E junto dela surge a Liderança Sensorial, o segundo pilar dessa nova era. Ela se ancora nos sentidos, na escuta do corpo, na respiração e na percepção fina do outro. Enquanto as máquinas ampliam sua capacidade de cálculo, nós precisamos ampliar nossa capacidade de sentir.
A tecnologia é funcional. O humano é sensorial. E é nessa diferença que mora a nossa vantagem competitiva.
A inteligência artificial vai continuar evoluindo. A biotecnologia vai criar úteros artificiais, corpos modificados, mentes aumentadas.
Mas nenhuma dessas inovações será capaz de substituir o que nos torna humanos: a consciência, o afeto e a presença.
Recuperar o norte é um ato de coragem. E talvez o primeiro passo seja lembrar que a bússola está dentro de nós.
Quer saber mais sobre como a liderança presente pode se tornar a bússola humana essencial na era da Inteligência Artificial? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.
Até a próxima!
Leila Navarro
Especialista em Saúde Integral, Liderança Sensorial e Cultura Regenerativa. Criadora dos conceitos de Ergonomia Sensorial, Inteligência Sensorial e Liderança Presente. Atua em empresas e eventos no Brasil e no exterior, unindo ciência, neurociência e experiência prática para provocar a reconexão entre corpo, emoção, propósito e tecnologia
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Confira também: É Pecado ou Libertação? Quando a Máquina Parece Mais Humana que o Humano
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]]>O post Esforço com Propósito: Como Driblar o Burnout na Liderança apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Vivemos tempos em que “dar conta de tudo” virou um padrão silencioso de desempenho. Para muitos empresários e líderes, sucesso se mede por faturamento, dinheiro em caixa, entregas e metas cumpridas. Mas o que raramente aparece nos gráficos é o preço que se paga para sustentar tudo isso.
Há um esgotamento discreto que se instala quando o profissional vence por fora e desaba por dentro. Quando a energia se esvai, mas o ritmo não permite parar. Quando o reconhecimento vem, mas já não traz satisfação. É o cansaço de quem tem que dar conta de tudo! De quem precisa decidir o tempo todo e, ainda assim, dormir com a dúvida se escolheu certo. De quem cuida de tudo e de todos, mas raramente é cuidado.
Por trás de cada decisão difícil, há alguém tentando fazer o melhor possível com o que tem e do jeito que dá. E essa é uma verdade que costuma passar despercebida nos bastidores da gestão. Empresários e líderes não são máquinas de resultado. São pessoas atravessadas por pressões, expectativas e dilemas éticos que nem sempre cabem em uma reunião de performance.
Além do impacto pessoal, o burnout também se reflete nas pessoas ao redor. Liderar esgotado significa transmitir cansaço, impaciência e insegurança, afetando clima, decisões e resultados. Cuidar das próprias emoções e da saúde mental não é apenas autocuidado, é proteger sua capacidade de liderança.
Naturalizar jornadas insustentáveis, decisões solitárias e a crença de que “aguentar firme” é sinal de competência. Esse é o terreno fértil do burnout — quando o corpo e a mente cobram a conta do ritmo imposto pelo próprio sistema. E, ao contrário do que se imagina, o burnout não nasce apenas da carga de trabalho, mas da falta de sentido: quando o fazer se desconecta do porquê.
Prevenir — ou driblar — esse esgotamento não é sobre parar tudo, mas sobre reorganizar o ritmo. O esforço não é o vilão, ele é o que nos move. O problema é quando o esforço é cego, gastando energia sem pensar, sem refletir nas possibilidades e consequências, ele perde o sentido, quando deixamos de escolher conscientemente onde colocar nossa energia e apenas reagimos ao que o dia exige.
O burnout não prejudica apenas quem o sente: transmitimos nossos estados emocionais, palavras e atitudes. Uma liderança desgastada pode se tornar menos inspiradora, mais reativa e, em última instância, menos eficaz. Cuidar de si mesmo é cuidar do impacto que você tem sobre os outros.
Chega novembro, e a pressão cresce: metas, resultados, fechamento fiscal, contas a pagar e a receber. Tudo parece urgente. E é justamente nessa hora que muitos confundem intensidade com direção — correm mais, mas sem enxergar para onde estão indo.
É lembrar que esforço sem clareza cansa; esforço com propósito constrói. Talvez o desafio deste fim de ano não seja “aguentar firme”, mas agir com sentido. Encerrar o ciclo honrando o trabalho feito, cuidando das pessoas e preparando terreno para o novo, sem se perder no meio do caminho.
Porque, no fim, o que realmente sustenta um resultado não é a pressa, é o propósito e o direcionamento correto. O esforço com propósito gera evolução. O esforço sem sentido, apenas exaustão.
Espero que essas reflexões tenham ressoado em seu coração e sua mente, ajudando você a construir uma rotina mais saudável para você e seus liderados.
Quer saber mais sobre como o esforço com propósito pode ajudar líderes a driblar o burnout e manter energia, clareza e equilíbrio na liderança? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Graziela Heusser Azeredo
https://www.linkedin.com/in/grazielaheusserazeredo/
Confira também: Governança Corporativa: O Silêncio Que Custa Caro
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]]>O post Transação Tributária em São Paulo 2025: Como Funciona o Acordo Paulista apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>No início de setembro de 2025, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo publicou o Edital PGE/Transação nº 1/2025, também chamado de Acordo Paulista. Um programa para negociação de débitos tributários e não tributários inscritos na dívida. Poderão ser incluídos no Acordo Paulista os débitos referentes a:
Estão previstos no Acordo Paulista descontos sobe os juros e multas que, de acordo com previsão podem variar conforme o grau de recuperabilidade, sendo que os créditos considerados irrecuperáveis podem ter desconto de 75% nos juros e multas, os créditos de difícil recuperação podem ter desconto de 60% nos juros e multas.
Entretanto, não haverá nenhuma concessão de descontos aos créditos considerados recuperáveis. A Resolução PGE SP nº 6 de 2024 já prevê esses critérios. Além disso, a PGE concede os descontos apenas sobre juros e multas, nunca sobre o valor principal do débito.
Uma novidade trazida pelo Acordo Paulista é a possibilidade de pagamento da dívida com a compensação com créditos acumulados de ICMS e o uso de precatórios para quitação, porém, os valores não poderão ultrapassar 75% do valor devido.
Outro ponto importante é que, se existirem depósitos judiciais em processos em andamento, o contribuinte deve apresentá-los para abatimento do valor a ser transacionado no momento da adesão ao programa.
Com relação aos créditos considerados recuperáveis, o contribuinte pode parcelar a dívida em até 84 vezes. E não há obrigatoriedade de apresentação de garantias está dispensada, salvo se já constituída nos autos judiciais.
Outra possibilidade para os créditos recuperáveis é o parcelamento da dívida entre 85 e 120 vezes, desde que o contribuinte apresente seguro garantia, fiança bancária ou imóvel, próprio ou de terceiros. Já no caso dos créditos considerados de difícil recuperação ou irrecuperáveis, o contribuinte pode parcelar a dívida em até 120 vezes, sem obrigatoriedade de apresentar garantias, salvo se já houver garantia constituída nos autos judiciais.
Tendo em vista as modalidades é necessária a realização de uma análise criteriosa, ou seja, a relação custo-benefício à adesão ao Acordo Paulista e dos impactos jurídicos e financeiros. Por essa razão, é sempre recomendável solicitar o apoio de um profissional qualificado para auxiliá-lo.
Se você tiver alguma dúvida, por favor, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em responder!
Quer saber mais sobre como funciona o Acordo Paulista 2025 e quais os benefícios e vantagens de aderir à transação tributária em São Paulo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Desejamos a você muito sucesso e até o próximo encontro!
Mária Pereira Martins de Carvalho
https://www.pnst.com.br/profile/maria-pereira-martins-de-carvalho
Confira também: Diretores de Empresas: Como Contratar um CEO ou Diretor Corretamente?
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]]>O post Indústria 5.0: Avanço ou Retrocesso? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Durante anos, o discurso da Indústria 4.0 construiu uma visão quase utópica da automação total. Fábricas autônomas, algoritmos de decisão, robôs inteligentes e processos autoajustáveis prometiam eficiência ilimitada. O ser humano parecia caminhar para um papel secundário — observador da própria criação.
Mas agora surge um novo paradigma: a Indústria 5.0.
E, ao contrário do que muitos esperavam, ela propõe um movimento de volta às origens — recolocar o ser humano no centro da inovação.
Uma proposta que, à primeira vista, pode soar como um retrocesso. Será mesmo?
A Indústria 4.0 tinha como objetivo máximo a eficiência operacional. Suas bases eram a integração cibernética, os sistemas inteligentes e a conectividade total entre máquinas e dados. Era o império da automação.
Já a Indústria 5.0 propõe um salto de consciência.
Mais do que automatizar, ela busca harmonizar a relação entre humanos e máquinas, enfatizando assim valores como criatividade, propósito e sustentabilidade. Aqui, o foco deixa de ser apenas o como produzir e passa então a ser o porquê produzir.
De acordo com a Comissão Europeia:
“Na Indústria 5.0, a tecnologia deixa de ser o fim e volta a ser o meio — a serviço do ser humano, da sociedade e do planeta.”
No coração dessa nova revolução está o conceito de Trustworthy AI — ou Inteligência Artificial Confiável. O termo foi formalizado pela Comissão Europeia, por meio do High-Level Expert Group on Artificial Intelligence (AI HLEG), que estabeleceu as diretrizes éticas para o desenvolvimento e o uso responsável da IA em 2019.
Essas diretrizes são a base para o AI Act, a legislação europeia que regula o uso da IA no bloco da União Europeia, aprovada em 2024.
De acordo com o relatório do AI HLEG, uma IA confiável deve atender a sete princípios fundamentais:
Esses pilares formam o núcleo da Indústria 5.0, em que a inteligência artificial não substitui o ser humano, mas amplifica suas capacidades, mantendo-o sempre no comando.
Para quem viveu a era da Indústria 4.0, com sua promessa de automação completa, falar em “supervisão humana” pode soar antiquado. Por que limitar o poder das máquinas se elas podem aprender, decidir e otimizar por conta própria?
Os últimos anos mostraram os riscos da inovação sem ética: algoritmos discriminatórios, manipulação de informações, vazamentos de dados e perda de controle sobre decisões críticas. Em diversas situações, a IA reproduziu — e até ampliou — os vieses humanos que deveria eliminar.
Nesse contexto, a Trustworthy AI não é um retrocesso, mas uma correção de rota.
É o amadurecimento de uma tecnologia que precisa ser não apenas eficiente, mas também segura, justa e responsável.
A Indústria 5.0 redefine o conceito de vantagem competitiva.
Na era da automação, o diferencial era a velocidade.
Na era da confiança, o diferencial passa a ser a responsabilidade.
Empresas que adotam práticas de IA confiável conquistam algo muito mais valioso do que produtividade:
A confiança se tornará a nova moeda da inovação.
E as empresas que entenderem isso antes das demais sem dúvida construirão relacionamentos mais sólidos com seus stakeholders — humanos ou digitais.
A grande virada da Indústria 5.0 é a substituição do antagonismo por colaboração. Não se trata de humanos contra máquinas, mas de humanos com máquinas.
Em vez de buscar a autonomia total da tecnologia, o novo paradigma estimula a cocriação. Máquinas inteligentes assumem tarefas repetitivas e analíticas, liberando assim o ser humano para o pensamento criativo, estratégico e empático.
Em fábricas, isso se traduz em robôs colaborativos (cobots).
Nos negócios, em decisões assistidas por IA explicável.
Na sociedade, em sistemas inteligentes que de fato respeitam direitos e valores humanos.
A Indústria 5.0 é, acima de tudo, uma evolução de consciência.
Depois de décadas buscando a eficiência a qualquer custo, estamos aprendendo que o progresso tecnológico sem propósito é, sem dúvida, insustentável.
Recolocar o ser humano no centro — e exigir confiança das máquinas — não é um passo atrás.
É o passo mais importante para que a inovação continue sendo um instrumento de progresso, e não de risco.
A inovação do futuro não será medida pela quantidade de algoritmos, mas pela qualidade da confiança que construímos com eles.
Quer saber mais sobre como a Indústria 5.0 transforma a colaboração entre humanos e máquinas em inovação ética, sustentável e inteligente? Então, me chame no WhatsApp (12) 99605-1999. Terei o maior prazer em conversar a respeito!
Até o próximo artigo!
Um abraço.
Marcelo Farhat
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Confira também: O Impacto da Inteligência Artificial na Carreira de um Futuro Engenheiro de Computação
Referências COMISSÃO EUROPEIA. Ethics Guidelines for Trustworthy AI: High-Level Expert Group on Artificial Intelligence (AI HLEG). Brussels: European Commission, 2019. Disponível em: https://digital-strategy.ec.europa.eu/en/library/ethics-guidelines-trustworthy-ai. Acesso em: 16 out. 2025. UNIÃO EUROPEIA. Artificial Intelligence Act (AI Act): Regulation (EU) 2024/1689 of the European Parliament and of the Council. Official Journal of the European Union, 2024. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32024R1689. Acesso em: 16 out. 2025. ISO/IEC. ISO/IEC 42001:2023 — Artificial intelligence management system — Requirements. Geneva: International Organization for Standardization, 2023. COMISSÃO EUROPEIA. Industry 5.0: Towards a sustainable, human-centric and resilient European industry. Brussels: European Commission, Directorate-General for Research and Innovation, 2021. Disponível em: https://research-and-innovation.ec.europa.eu/publications/industry-50_en. Acesso em: 16 out. 2025.
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]]>O post É Pecado ou Libertação? Quando a Máquina Parece Mais Humana que o Humano apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Quando a máquina parece mais humana que o humano, surge um dilema incômodo: será pecado desejar eficiência ou será libertação buscar sentido? Este artigo é um convite a refletir sobre o futuro do trabalho, a automação e o lugar da nossa humanidade nesse novo cenário.
Eu confesso: muitas vezes, quando sou mal atendida, penso e às vezes até digo que seria melhor ser atendida por uma máquina. Quando compartilho isso em palestras, observo as reações da plateia. Em alguns lugares, ninguém levanta a mão, e eu me sinto quase uma vilã. Será que estou desejando o fim do emprego das pessoas? Será que estou sendo cruel ao pensar que uma máquina poderia fazer melhor?
Esse incômodo foi crescendo dentro de mim. Não se trata apenas de uma frase solta. É um dilema profundo, que toca nossa vida, nossas carreiras e o futuro das empresas. É a pergunta que insiste em voltar: qual é o verdadeiro valor do trabalho humano?
É pecado pensar que uma máquina poderia ser melhor que um humano? De certo modo, fomos ensinados a acreditar que sim. Aprendemos a valorizar o trabalho como algo sagrado, intocável, quase um dogma social. O ato de trabalhar carrega uma aura de dignidade que não pode ser questionada.
Mas… e quando esse trabalho já não tem mais sentido? E quando a pessoa que o executa já não coloca energia, nem alma, nem presença no que faz? O que sobra, então? Apenas um corpo no automático.
O exemplo clássico é o do assessorista de elevador. Houve um tempo em que sua função fazia sentido. Ele estava ali para dar segurança e atender passageiros. Mas, com o tempo, essa tarefa se tornou apenas apertar botões. A pessoa virou parte do mecanismo. O trabalho já estava automatizado muito antes da automação chegar. O humano havia sido reduzido a engrenagem.
Talvez, então, não seja pecado. Talvez seja libertação.
Ninguém deveria passar a vida inteira em uma função que esvazia a alma e sufoca a criatividade. Trabalhar não deveria ser sinônimo de sobrevivência mecânica, mas de vida em movimento, de conexão com propósito.
A automação pode parecer uma ameaça, mas também pode ser entendida como uma janela aberta. Uma janela que nos convida a repensar para onde vai a energia humana quando a máquina assume o que é repetitivo. Assim como a eletricidade, que um dia foi vista com medo, mas logo se tornou indispensável, a inteligência artificial e a automação também podem ser transformadas em aliadas da nossa liberdade.
Essa transição já está acontecendo diante dos nossos olhos.
A Salesforce, por exemplo, demitiu 4 mil pessoas em funções de atendimento após adotar inteligência artificial em larga escala.
Estudos indicam que até 92 milhões de empregos podem desaparecer até 2030. Mas, em contrapartida, podem surgir 170 milhões de novas funções ligadas à tecnologia, à inovação e, principalmente, ao cuidado humano.
Um relatório da PwC mostra um dado revelador: em setores altamente automatizados, os salários dos profissionais criativos, analíticos e estratégicos estão crescendo duas vezes mais rápido do que nos setores menos expostos. Ou seja, não se trata de haver menos trabalho. Trata-se de outro tipo de trabalho. Um trabalho que exige humanidade ampliada, não reduzida.
O Japão já fala em Sociedade 5.0: uma sociedade em que a tecnologia e a humanidade caminham lado a lado, sempre com o ser humano no centro das soluções.
Esse é o ponto crucial. O desafio não é conter a máquina, nem barrar seu avanço. O verdadeiro desafio é garantir que a máquina libere o humano para que seja mais humano.
Se a era industrial nos colocou dentro do elevador automático, a era digital pode ser a chance de abrir as portas e escolher novos andares. Não se trata de resistir à inovação, mas de ressignificar o papel humano dentro dela.
E então, volto à minha inquietação inicial: quando penso que preferiria ser, de fato, atendida por uma máquina, estou cometendo um pecado?
Eu acredito que não. Estou apontando para algo maior: para a necessidade de libertação.
O verdadeiro pecado seria continuar aceitando que seres humanos gastem a vida em funções que já não fazem sentido, que os reduzem a peças de um sistema. O futuro não pede que escolhamos entre humanos ou máquinas. Ele pede que criemos espaços onde o humano floresça e a tecnologia seja, sem dúvida, parceira nesse florescimento.
E você, líder: vai manter sua equipe presa ao elevador da era industrial?
Ou vai ter a coragem de abrir as portas para o futuro?
Quer saber mais sobre como equilibrar humanidade e tecnologia no futuro do trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.
Até a próxima!
Leila Navarro
Palestrante Internacional, Escritora, Mentora de Transições e Especialista em Liderança e Futurabilidade – Referência em Inovação e Desenvolvimento Humano
https://www.leilanavarro.com.br/
Confira também: Chega de Burnout: A Ergonomia Sensorial Pode ser a Resposta que falta na sua Empresa
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]]>Essa é a pergunta que precisa ecoar nas organizações. O silêncio, muitas vezes, não é neutro. Ele pode encobrir dilemas éticos, comportamentos tóxicos, pequenos “jeitinhos” que parecem inofensivos no início, mas que com o tempo se transformam em condutas inadequadas, assédios e fraudes, capazes de comprometer toda a empresa.
A sabedoria milenar já nos lembra que aquilo que se tenta esconder cedo ou tarde vem à tona. E no mundo corporativo não é diferente: condutas abafadas acabam aparecendo, geralmente com impacto muito maior do que se tivessem sido tratadas de forma transparente desde o início.
O ponto não é denunciar, mas refletir: o que a empresa tolera ou não está realmente claro para todos? Dos sócios aos acionistas, da alta liderança aos colaboradores da base, existe um alinhamento verdadeiro sobre quais valores são inegociáveis?
Quando esse alinhamento não existe, abre-se espaço para que a integridade vire apenas discurso, e não prática. É nesse vazio que riscos silenciosos se transformam em ameaças estruturais.
Muitas vezes, vemos a governança como obrigação de multinacionais ou grandes corporações. Mas empresas menores correm os mesmos riscos e, sem estruturas preventivas, tornam-se vulneráveis. Precisamos entender que a Governança Corporativa é investimento estratégico, não custo.
Registros antigos de sabedoria mostram que construir sobre bases sólidas é o que garante a resistência às tempestades. No universo corporativo, não é diferente: organizações que estruturam pessoas, processos e cultura de forma integrada resistem melhor às crises; aquelas que ignoram esses fundamentos certamente desmoronam ao primeiro sinal de instabilidade.
Eu costumo orientar meus clientes a integrar pessoas, cultura e processos internos, de forma que os valores não fiquem restritos a manuais ou políticas burocráticas, mas sejam vividos no dia a dia da organização. E quando falamos em governança, falamos de sua dimensão completa — ESG, com riscos ambientais, sociais e de governança, que precisa ser aplicada de forma concreta, além da mera legalidade.
Assédios, desvios ou condutas inadequadas não são problemas isolados. Eles refletem a cultura da organização, a clareza de valores e a consistência da liderança. Quando esses pilares falham, o risco humano se transforma em risco sistêmico, impactando assim a reputação, o clima e a sustentabilidade do negócio.
A pergunta que fica é: sua empresa está construindo sobre bases sólidas ou sobre areia movediça?
É sobre alinhar estratégia, processos e cultura para que a ética não seja apenas obrigação, mas convicção interna.
Empresas que compreendem isso transformam riscos silenciosos em oportunidades de fortalecimento.
As que não compreendem… cedo ou tarde descobrem que o silêncio custa caro.
Quer saber mais sobre como fortalecer a governança corporativa e transformar o silêncio em transparência e valor nas organizações? Então, entre em contato comigo. Vamos trocar ideias e crescer juntos com propósito!
Um grande abraço,
Graziela Heusser Azeredo
https://www.linkedin.com/in/grazielaheusserazeredo/
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]]>É comum que haja as seguintes dúvidas: minha empresa precisa de um diretor? E, se precisar, como contratar?
Essas dúvidas são comuns e a resposta à primeira é: depende do tamanho da empresa e da complexidade das atividades desenvolvidas. Se sua empresa for de médio a grande porte ou, mesmo não sendo, possuir uma atividade muito complexa, pode ser necessária a contratação de um diretor.
Os diretores executivos de empresas, comumente chamados pela sigla inglesa CEO (Chief Executive Officer), são responsáveis pela condução das atividades, pela criação de uma estrutura organizacional, pelo exercício de poderes de gestão e coordenação de pessoas e negócios e pela definição de metas e objetivos. Em suma, são responsáveis pelo sucesso da empresa e por garantir que ela funcione sem problemas.
Os diretores estatutários têm poder de tomar decisões em nome da entidade e não estão sujeitos ao controle de jornada de trabalho. Entretanto, os diretores contratados como empregados têm sua autonomia mais restrita e podem estar sujeitos ao controle de jornada.
Com relação à remuneração, o diretor estatutário pode receber uma parcela fixa mensal (pró-labore) e uma variável (participação nos lucros e/ou bônus). A empresa tributa esses valores pelo imposto de renda retido na fonte e pela contribuição previdenciária, enquanto o recolhimento do FGTS permanece opcional. Além disso, a empresa deve pagar 20% de INSS patronal sobre a remuneração do diretor, mas geralmente não cobra contribuições a terceiros (como SENAI, SESC etc.) sobre o pró-labore.
O diretor contratado como empregado receberá um salário pelo desempenho de suas atividades e terá direito a 13º salário, férias e todas as verbas previstas na legislação trabalhista. O FGTS é obrigatório, e sobre sua remuneração incidem o imposto de renda retido na fonte, as contribuições previdenciárias, incluindo o INSS patronal, além das contribuições a terceiros.
Com o intuito de reduzir a carga tributária, diversas empresas contratam diretores como prestadores de serviços. Nesse caso, o titular de uma pessoa jurídica emite mensalmente nota fiscal para o recebimento de sua remuneração. Vale destacar que não se trata de terceirização. Essa forma de contratação é realizada porque é a menos onerosa.
Entretanto, esse tipo de contratação traz muitos riscos, pois os tribunais têm reconhecido a contratação de empresas como fraude trabalhista. Nessas situações, declaram a existência de vínculo empregatício quando comprovam a onerosidade, a não eventualidade, a pessoalidade e a necessidade de prestação laborativa com reciprocidade. Diante disso, condenam o empregador a arcar com todos os direitos trabalhistas decorrentes do vínculo de trabalho.
Há diversos julgados do Conselho Administrativo da Receita Federal (CARF) no sentido de que a prestação de serviço que decorre de desempenho individual é de caráter personalíssimo e não pode ser terceirizada. A prestação de serviços como diretor estatutário é um desses casos.
Se você tiver alguma dúvida, por favor, entre em contato conosco. Teremos o maior prazer em responder!
Desejamos a você muito sucesso e até o próximo encontro!
Quer saber mais sobre como contratar um CEO corretamente e evitar riscos para sua empresa? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Sucesso a você e até o próximo encontro!
Mária Pereira Martins de Carvalho
https://www.pnst.com.br/profile/maria-pereira-martins-de-carvalho
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