Olá caros leitores da Cloud Coaching, tudo bem? Espero que sim! Hoje vamos refletir sobre a depressão e suas causas sob a perspectiva de Martin Seligman. pesquisador mundialmente reconhecido e um dos mais importantes autores da psicologia positiva no mundo.

De acordo com dados da OMS (organização Mundial de Saúde), a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Entre os anos de 2005 e 2015 esse número cresceu 18,4%. Esses dados nos mostram que 4,4% da população mundial já se apresenta contaminada por esse transtorno.

Situações de perdas como divórcios, desemprego ou perda de renda, morte de um ente querido são situações que podem desencadear o problema, mas ambientes “pesados” com discussões e experiências hostis em casa ou no trabalho, podem também ser causas comuns porque alteram estruturas cerebrais que são sensíveis aos hormônios relacionados ao stress, especialmente o cortisol.

Para Martin Seligman, a depressão tem relação com o que ele chamou de Desamparo aprendido.

Vivenciamos o desamparo quando nos sentimos muito vulneráveis a uma ameaça e incapazes de evitá-la. As reações mais comuns ao desamparo é desânimo, desmotivação e a desesperança. Seligman fez experimentos cientificamente comprovados para nos trazer suas conclusões e cito abaixo o Experimento do Desamparo aprendido:

Os pesquisadores separaram os sujeitos experimentais, no caso cães, em 3 grupos.

• Os cães do grupo 1 foram presos por uma coleira e depois liberados;
• No grupo 2, os cães recebiam choques, mas tinham a capacidade de parar o choque ao baixar uma alavanca;
• Cada cão nesse grupo estava relacionado a um cão do grupo 2. Sofria os choques, mas nada podia fazer por si mesmo para pará-lo.

Em um segundo momento, todos os cães foram colocados em uma caixa com uma divisória, onde de um lado eles recebiam choques, mas podiam facilmente pular para o outro lado onde ficariam livres dessa dor e o resultado foi, a saber:

– Os cães do grupo 1 (que não tinham recebido choque) e do grupo 2 (que tinham recebido, mas conseguiam parar o choque) de imediato pulavam para o outro lado, já os cães do Grupo 3 tinham aprendido o desamparo, ou seja, tinham aprendido no momento 1 que não podiam fazer nada para mudar sua situação e continuavam sem se mexer no momento 2.

“Diante desse experimento, Seligman sugeriu que o fenômeno do ‘desamparo aprendido’ poderia ser significativamente semelhante à depressão clínica em humanos e, baseado nessa generalização, o autor teorizou que um arranjo específico de contingência de reforço, ou seja, punição inevitável, seria um fator causal nas vidas dos que se tornam clinicamente deprimidos.” (Beck, o 184).

Em outras palavras, pessoas deprimidas teriam aprendido através de suas histórias de vida que não podiam fazer nada para mudar sua situação, pois independentemente de qualquer coisa estariam em situação de punição, assim como os cães do grupo 2.

Isso indicava que um sujeito depois de passar por diversas situações dolorosas de vida, aprenderam por experiência, que eles não poderiam fazer nada para mudar a situação e dessa forma perpetuariam o sentimento de abandono e desamparo, característico da depressão.

Pesquisas semelhantes, foram feitas com seres humanos, com choques mais leves, barulhos desconfortáveis e desafios difíceis. Parte dos voluntários pesquisados apresentaram os mesmos sintomas que os animais: dificuldade de aprendizagem, desânimo e humor negativo, porém outra parte não apresentou nenhum sintoma, mesmo sendo exposto aos mesmos estímulos aversivos.

Com a evolução das pesquisas, pode-se clarificar então, que o que viria a determinar se uma pessoa sentiria ou não os efeitos do desamparo aprendido seria a interpretação de sua falta de controle sobre o estímulo aversivo. Ou seja, se a pessoa acredita que ela não tem controle sobre os estímulos aversivos por questões passageiras, existirá uma probabilidade menor de que ela apresente sintomas da depressão.

Por exemplo, se uma pessoa vai mal em uma prova, mas ela compreende que isso aconteceu por causa da dor de cabeça que estava sentindo naquele dia, ela se sentirá melhor consigo mesma, no entanto se sua interpretação for: “eu sou burra e nunca vou conseguir”, é exatamente essa crença que determinará o aparecimento dos sintomas do desamparo aprendido.

Crenças típicas de desamparo são:

• Nada dá certo para mim;
• Eu sempre estrago tudo;
• Eu sempre estou sozinha quando mais preciso;
• Eu não sou capaz.

Essa avaliação de crenças é um exercício que todos nós precisamos fazer. Faça uma autorreflexão e observe suas opiniões a respeito de si mesmo. Quanto você se acha capaz de vencer desafios e buscar novas soluções para seus problemas cotidianos?

Saiba que um pensamento não é uma realidade, mas uma interpretação. E é sempre possível ter novas interpretações quando se busca um novo olhar sobre nosso real potencial.

Somos dotados de um potencial divino e único, uma capacidade de aprendizado fantástica. Para isso é necessário descobrir nosso potencial para que possamos viver ao máximo os nossos talentos e propósito.

Você conhece todo o seu potencial? Como você pode transformar, de fato, os momentos difíceis da sua vida em aprendizado para suas próximas experiências?

Uma boa reflexão para você e tenha uma semana abençoada!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre desamparo aprendido, depressão e a teoria de Martin Seligman? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Com carinho,

Betânia Machado 
https://www.betaniamachado.com

Confira também Sem Saúde Mental não há Empreendedorismo, não há Progresso!

O post Desamparo Aprendido: O que é e qual a relação com a Depressão? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

Não existe progresso sem empreendedorismo. Não existe empreendedorismo sem saúde mental.

Empreendedores, não necessariamente, são pessoas que possuem uma empresa, mas pessoas que fazem negócios e amam produzir renda e resultados. Quem tem uma mente empreendedora não depende de um emprego. Vou repetir:

Quem tem uma mente empreendedora não depende de ter um emprego. Sequer precisa de um.

Empreendedores são pessoas plenamente capazes de produzir renda ou em menor instância quando são empregadas, são intraempreendedoras e são aquelas pessoas que produzem resultados ótimos. Fazem o que precisa ser feito e o seu salário se paga e dá lucro.

Um empreendedor gera valor. Ele transforma ambientes, organiza processo, otimiza recursos, tem consciência plena de custo e benefícios e não se paralisa diante de desafios. Sabem correr riscos calculados e não esperam que digam o que precisam fazer. Têm iniciativa, compromisso, e assim ajudam a sociedade a ser melhor.

Mas, infelizmente, o nosso sistema não forma empreendedores. Observe que as atuais universidades são um sistema de formação de empregados. Em algum momento formavam profissionais autônomos, mas aos poucos até os autônomos estão virando empregados de franquias (vide as franquias de dentistas. por exemplo).

E as faculdades de administração e marketing que deveriam ser uma fonte de empreendedorismo? Também formam empregados. E como resultado disso, atualmente o que temos são pessoas que esperam que um empregador salve a vida delas.

Observe ainda que algumas famílias formam funcionários públicos. E de geração em geração eles seguem a carreira da família. Mas quais família formam empreendedores?

Mas a maioria dos empresários forma herdeiros, quando deveriam formar sucessores, como diria o psiquiatra Augusto Cury. Herdeiros perdem tudo, sucessores prosperam o que recebem.

Um empreendedor bem formado quando assume os negócios herdados, melhora e consegue evoluir no progresso – uma minoria.

Empreendedores de boa essência, possuem pensamentos sustentáveis de curto, médio e longo prazo.

Mas na contramão disso, temos hoje um país de mentalidade agrícola de exploração. O pensamento de sustentabilidade ainda é tímido e esses só pensam em extrair.

Uma lástima!

Um empreendedor também compreende os seus direitos, mas acima de tudo sabe dos seus deveres.

Atenção a este ponto: uma das maiores características da pobreza é a mentalidade dos direitos.

Um sistema que supervaloriza direitos em detrimento de deveres forma uma sociedade exploradora e, de fato, fadada à pobreza. Observe uma pessoa que quer só receber, pra essa pessoa, nunca há limite e gratidão porque na mentalidade dela, o mundo deve pra ela e ela precisa receber tudo sem dar nada em troca. Uma ilusão.

Além disso ser empreendedor tem um efeito colateral ótimo: promove saúde mental pois empreendedores são otimistas, não se paralisam diante dos desafios e muito ao contrário disso, enxergam em cada problema uma oportunidade. E o que é uma mente doente senão aquela pessimista que ao invés de produzir resultados sente medo e ansiedade diante dos desafios da vida?

E foi pensando nisso que desenvolvi um processo de mentoria para empreendedores bastante eficiente onde pessoas potencializam, de fato, os seus resultados financeiros com Inteligência Emocional através das competências empreendedoras do SEBRAE.

Um modelo de mentoria focado em resultado com ferramentas de negócios e coaching onde o efeito colateral é mais lucro e saúde mental.

Potencializando a renda de forma sustentável e promovendo o empreendedorismo verde, onde é gerada saúde financeira e emocional para toda a cadeia de stakeholders.

E os resultados são excelentes!!!

Nada mais rentável do que ser um empreendedor do bem. Faça parte dessa história!

Quer ter saúde mental e melhorar os resultados no seu negócio? Então desenvolva uma mentalidade empreendedora.

Saiba mais sobre a mentoria de Tubarões seguindo meu perfil no Instagram @abetaniamachado

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como cuidar da sua saúde mental e melhorar assim os resultados do seu negócio? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Com carinho,

Betânia Machado 
https://www.betaniamachado.com

Confira também: Uma história real de Inteligência Emocional, cura de Doença Autoimune e Emagrecimento

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Era 2011 e eu trabalhava como executiva de Marketing, coordenava uma equipe de pessoas e tinha muitos problemas de relacionamento interpessoal.

Eu tinha acabado de me casar e vivia em brigas constantes com meu marido.

Em paralelo a tudo isso, eu trazia um histórico de uma severa doença autoimune que me fez ficar hospitalizada e eu ainda tinha marcas recentes da tragédia. Pela medicina tradicional eu era uma bomba relógio, pois era uma doença crônica que ia e vinha, sem prévio aviso por conta em especial de estresse.

Eu ainda me lembro de tentar vários caminhos para melhorar: curso do Dale Carnegie para aprender técnicas de relacionamento, uma vivência espiritual em um retiro, um processo terapêutico psicanalítico de longa duração, terapia de trauma e pilhas de livros. Do Oiapoque ao Chuí eu já tinha tentando vários caminhos… Nada dava jeito no meu jeito!

Além dos problemas relacionais, profissionais e de saúde, eu oscilava fortemente de peso. Eu tinha vários números de roupa no guarda-roupa, pois amargava a duras penas crises de compulsão alimentar e vivia no efeito sanfona.

Eu era uma pessoa infeliz, que vivia na correria. Você conhece alguém que vive na correria?

Até que um dia fui à livraria descomprimir. E amava ler e estudar. E foi passeando pelos corredores da loja que encontrei algo que poderia dar uma virada na minha vida:

O exemplar do Livro Inteligência Emocional do Daniel Goleman me saltou à vista e eu percebi que este poderia ser um caminho a trilhar.

Eu decidi arriscar. Eu devorei aquele livro, que admito é bem chato de ler. Meu objetivo?

Tornar-me alguém melhor pra mim mesma e para quem eu amava e sarar de corpo e mente.

Sim! Eu queria esta transformação, mas eu não sabia por onde começar. Eu pedia pra Deus que me curasse! E eu desejava isso, claro!

Muitas pessoas pedem a cura pra Deus, mas o que elas não estão preparadas é para fazerem a parte delas. Elas esquecem que as escolhas delas fazem parte da cura. Elas querem o milagre, mas não querem passar pelo processo.

Eu sabia que se eu continuasse sendo quem eu sempre fui eu ficaria doente de novo, meu casamento acabaria e que eu continuaria sendo infeliz. Mas eu estava aberta e disposta a mudar.

Desde então foram dezenas de livros sobre o tema, milhares de reais em estudos nas melhores Instituições do mercado para ter as melhores informações sobre Inteligência Emocional.

E deu trabalho viu?!

Daquele primeiro dia na livraria, já se passaram mais de 10 anos. São muitas histórias e experiências e eu tomaria muitas laudas para escrever tudo aqui, mas hoje me alegro em dizer que atingi meus objetivos nesta jornada. Não foi NADA fácil. Foram longos anos de dedicação e estudo, de determinação em mudar crenças e hábitos de errar e acertar. Mas o extrato é este:

• De uma pessoa intratável a uma líder de líderes;
• De uma pessoa com oscilação de peso para uma pessoa na sua melhor forma física (eliminei 37kg);
• E de um relacionamento de brigas a um relacionamento pacífico e feliz com o meu marido;
• De uma pessoa inconstante que começava as coisas e não terminava para uma pessoa persistente e constante;
• E por último e não menos importante… há mais de 6 anos não tenho mais sintomas de doença autoimune.

Eu não quero dizer aqui que sou melhor que ninguém, mas muitos profissionais do mercado não fazem aquilo que pregam, não têm fé suficiente na ciência que vendem pois eles mesmos não põem em prática o que sabem.

Eu amo a temática da Inteligência Emocional, amo todos os pesquisadores e mestres que passaram pela minha vida e que, de fato, me possibilitaram chegar até aqui com todos os conhecimentos que resultaram na minha cura de corpo e mente.

Comprovei a tese do Dr. Goleman onde ele diz que Inteligência Emocional é responsável por 85% dos nossos resultados. E pra mim é fantástico o ponto de encontro da fé e da ciência.

E você que está lendo esta coluna, me conta: não é bacana saber que as coisas são possíveis? Sim, tudo é possível ao que crê.

Desejo que a minha história possa te influenciar a se transformar, por inspiração para a sua transformação.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como a Inteligência Emocional pode curar e transformar a sua vida? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Bjos, fique com Deus!

Betânia Machado 
https://www.betaniamachado.com

Confira também: Transforme-se pela renovação da sua MENTE!

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Olá!

 

Meu nome é Betânia Machado e como diria o ditado: “a boa filha à casa torna”. Digo isso porque já fui colunista Cloud Coaching entre 2018 e 2019 e agora volto, após um período envolvida em projetos intensos e desde sempre agradeço ao time desta renomada Instituição por me receberem de volta com tanto carinho.

 

De fato, a Cloud Coaching se tornou uma grande referência do mercado de Coaching sendo uma base segura para profissionais de bons valores e formações no cenário do Desenvolvimento Humano.

 

A coluna que antes era chamada “Isto é Inteligente” ainda pode ser acessada, basta clicar aqui. Mas a partir de agora, mensalmente, estarei por aqui novamente com a nova coluna “Renovando sua Mente”, estimulando reflexões para que juntos possamos nos transformar.

 

E a minha luta não é contra carne ou sangue (rs), mas é contra todo sistema que cria uma automatização e que nos impede de questionar nosso próprio “status quo”.

 

Aqui vamos descontruir para construir, questionar para encontrar novas respostas e assim podermos promover uma sociedade mais saudável de corpo e mente.

 

Como? Compreenda:

Você sabia que a ansiedade e a depressão são disfunções do pensamento? Sabe o que isso significa? Que não estamos pensando “certo”.

E aí é onde mora o perigo. Somos “hiperantenados”, temos acesso a informação, canais de TV, rádio e internet, mas automatizados, nos tornando expectadores passivos, incapazes de duvidar e criticar as informações.

E assim nos tornamos personagens coadjuvantes na nossa própria mente. Nos tornamos depósito de informações esquizofrênicas e como somos aquilo que pensamos, estamos cada dia mais doentes na nossa mente e no nosso corpo. A medicina evoluiu, mas as doenças mentais chegaram a patamares inaceitáveis e chegaram ao corpo. As doenças autoimunes aumentam, o câncer.

Você sabia que o câncer tem origem ambiental em até 90% e genética apenas 10%?

Sim, dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Mas vivemos como se fôssemos reféns quando na verdade somos os bandidos da nossa própria saúde. E atribuo tudo isso a uma incapacidade de questionamentos a ausência da reflexão.

E diante da incapacidade de questionar, nos conformamos e achamos que é tudo “normal”.

Por que a média, como o nome diz, é medíocre demais. E a força do mundo tem nos jogado fortemente para ser a média, e a média é um inaceitável 5.

E as pessoas se conformaram tanto em ser média, que aceitamos estar mediamente felizes, mediamente remunerados, mediamente bem casados, mediamente saudáveis e quando as coisas dão errado, as coisas despencam para patamares inaceitáveis. Porque o que já era médio, se torna ruim ou péssimo.

Mas por não questionarmos mais nada, nos conformamos, e achamos que a vida é assim mesmo: Que depois dos 40 é assim mesmo e tudo é assim mesmo…

Mas… meu papel é pôr fogo neste parquinho e fazer todo mundo se questionar sobre tudo.

Nos despindo das certezas e nos abrindo para um novo olhar e uma nova forma de pensar e agir, aprendendo enfim a sentir.

Onde quero chegar com tantos questionamentos?

“Só sei que nada sei” como diriam os sábios filósofos, mas desejo a você, meu caro leitor, que ao questionar, você possa formar novas sinapses, saindo do “modus operandi” comum, e então sinta-se verdadeiramente vivo.

E para finalizar deixo aqui uma última provocação:

Se você pudesse voar no tempo, qual recado o seu Eu de 2026 deixaria para o seu Eu de hoje?

Uma boa reflexão para você!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como se transformar pela renovação da sua MENTE? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Betânia Machado 
https://www.betaniamachado.com

Não deixe de acompanhar a nova coluna Renovndo sua mente.

E se quiser acessar meus artigos anteriores da coluna Isto é Inteligente, clique aqui.

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