Assessment, o que é e como usar - Alexandre Ribas - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/assessment-o-que-e-e-como-usar/ Thu, 12 Jun 2025 21:06:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Assessment, o que é e como usar - Alexandre Ribas - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/assessment-o-que-e-e-como-usar/ 32 32 165515517 As Duas Forças Invisíveis que Te Impedem de Viver com Plenitude https://www.cloudcoaching.com.br/as-duas-forcas-invisiveis-que-te-impedem-de-viver-com-plenitude/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-duas-forcas-invisiveis-que-te-impedem-de-viver-com-plenitude https://www.cloudcoaching.com.br/as-duas-forcas-invisiveis-que-te-impedem-de-viver-com-plenitude/#respond_65600 Thu, 12 Jun 2025 13:20:02 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65600 Você sabia que duas forças invisíveis podem estar sabotando sua chance de viver com plenitude? Descubra como elas drenam sua energia e sufocam sua autenticidade — e como combatê-las com coragem, autoconhecimento e ação.

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As Duas Forças Invisíveis que Te Impedem de Viver com Plenitude

A primeira, obviamente, é a força da gravidade; e a segunda, não tão explícita ou comentada, e não raro vestida de aceitações, aprovações e elogios sociais, é a da normalidade.


1. A FORÇA DA GRAVIDADE

A ação da gravidade é uma implacável geradora de fadiga, com um tremendo poder de te cansar e desestimular na mesma medida da intensidade com que você deseja se levantar e ir em frente. Ela gera desgaste na sua coluna, joelho, em todo o seu corpo. Ela também força seus ombros para baixo e dificulta que você levante a cabeça, podendo gerar ou aprofundar sentimentos de tristeza ou até depressão. E ela não quer que você saia do chão! (Ou do sofá…) O sucesso da força da gravidade é a sua imobilidade, a sua decadência.

Ela drena a sua energia, seduz você a um estado de desinteresse e inatividade, torce pela sua falta de iniciativa e celebra a sua paralisia, sedentarismo e descuido com você mesmo. Ela se alimenta e se fortalece dos seus fracassos, dificuldades e frustrações, para te segurar e aprisionar, impedindo-o de crescer, progredir e ser uma pessoa realizada. E ela é uma poderosa inimiga de novos projetos, novos (bons) hábitos, iniciativas, aprendizados e de uma boa saúde.

Alguns antídotos à força da gravidade: exercícios físicos (com alta frequência e intensidade), alimentação saudável, boas noites de sono, otimismo, autoestima elevada, relacionamentos interpessoais positivos, boas crenças, bom humor, contato frequente com a natureza, hobbies, atividades profissionais que lhe tragam prazer e uma perspectiva boa de futuro.

A força da gravidade existe, ela pode te aprisionar ou te fortalecer, te derrubar ou te levantar – essa é uma decisão sua. Vencer a ação da gravidade é utilizar toda a resistência e estresse que ela traz para desfrutar de uma boa vida, para te tornar uma pessoa cada vez mais resistente e forte, seja fisicamente, mentalmente ou espiritualmente.


2. A FORÇA DA NORMALIDADE

A ação da normalidade pode ser até mais devastadora na vida de uma pessoa, do que a da gravidade. Ela é capaz de roubar toda a sua individualidade, autenticidade, talentos únicos, oportunidades de crescimento e realização pessoal e profissional. O sucesso da força da normalidade está em apagar a sua identidade.

Uma pessoa anormal deveria ser aquela que deseja ou procura ser normal, padronizada, massificada ou homogeneizada. Ou seja, o errado deveria ser uma pessoa deixar de lado a sua identidade para viver uma vida que não é a sua, mas a que a sociedade ou algumas pessoas colocam para você como a normal, ou certa. O certo é ser você, não igual à média das pessoas do ambiente onde você vive. Ou para se adaptar ao que alguns poderosos formadores de opinião ditam como o certo, em prol dos próprios interesses.


Ser normal para alguns pode ser o certo, seguro, confortável e o adequado, porém ser normal também é ser banal, comum, raso, medíocre, insosso ou alguém… nada de mais. Ser normal suga a sua energia, pois é necessário consumir muita energia para você ser quem não é.


Mas, infelizmente para muitos, esse é o caminho apropriado, uma vez que, misturado na multidão, não irá aparecer (ficará invisível), não chamará atenção e não precisará assumir compromissos relevantes. O outro lado dessa pseudossegurança e conforto é ter menos oportunidades profissionais, ser facilmente substituído, ir ficando um ser humano cada vez mais obsoleto e então esquecido, no meio da multidão.

É importante adaptar-se socialmente e viver em harmonia com as pessoas à sua volta, sem fazê-las mal, porém sem que isso custe a abnegação do usufruto dos seus talentos, a realização dos seus sonhos e viver a sua vida. A normalização pode ser um perigoso processo de desumanização.

Você passa a ser uma pessoa totalmente normal não quando se alinha com a média das pessoas à sua volta, quando é igual às outras, mas sim quando é perfeitamente congruente com a sua natureza. Ou seja, o normal seria você ser considerado anormal, por quem o observa, idealmente com olhares de admiração e respeito. E não pela perspectiva do preconceito, hostilidade, inveja ou exclusão.

Se cada um de nós é único, qual o sentido de se moldar à média das pessoas com quem convive? Feitos significativos requerem pessoas anormais, ou pessoas que apenas vivem a vida que deveriam viver, o que deveria ser o normal para cada um.


Alguns antídotos à força da normalidade:

  • Autoconhecimento;
  • confiança;
  • coragem;
  • originalidade;
  • excelência no que você faz (identifique seus momentos de flow);
  • aprendizado contínuo;
  • exposição a novas culturas;
  • outros pontos de vista e,
  • por que não, criar um manual de si mesmo.

Faça com que o mundo veja aquilo que você já enxerga dentro de si, aquilo que é ou deveria ser perfeitamente normal para você. Resgate e acompanhe a sua história, seja fã de si mesmo – antes de dar likes para os outros, dê para você. Não desperdice seu tempo nos feeds das redes sociais, invista tempo na valorização da sua história. Aprenda a dizer “não” com a frequência necessária para se proteger da diluição da sua anormalidade (aos olhos dos outros), ou da sua personalidade (a sua normalidade).

Ser normal aos olhos dos outros é muito caro, custa muita energia, muitos relacionamentos verdadeiros e muita saúde, em todos os sentidos. A normalidade desanima, frustra e deixa as pessoas confusas, perdidas bem como descaracterizadas. Ser normal não é ser inteligente, sensato, coerente e congruente.

Querer ser normal pode até ser vantajoso em curto prazo, mas a conta da dívida por você não ser quem deveria um dia chegará, com multa e juros. Ser humano é ser anormal, único, singular, feliz e bem-sucedido, sentindo-se a pessoa mais normal do mundo, em harmonia com todos à sua volta.


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Quer saber mais sobre as forças invisíveis que te impedem de viver com plenitude? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: A sua IDENTIDADE é o DNA do seu DESTINO

Palavras-chave: viver com plenitude, força da gravidade, força da normalidade, ser normal, autenticidade, como viver com plenitude, como viver a plenitude, impactos da força da gravidade na vida, como superar a normalidade social, autoconhecimento e autenticidade pessoal

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A sua IDENTIDADE é o DNA do seu DESTINO https://www.cloudcoaching.com.br/a-sua-identidade-e-o-dna-do-seu-destino/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-sua-identidade-e-o-dna-do-seu-destino https://www.cloudcoaching.com.br/a-sua-identidade-e-o-dna-do-seu-destino/#respond_65486 Thu, 05 Jun 2025 14:20:45 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65486 Sentir-se perdido, inseguro ou desconectado pode ser um sinal de que você está afastado de quem realmente é. Descubra como manifestar sua identidade pode transformar seu destino, fortalecer seus relacionamentos e te levar à vitória no jogo da vida.

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A sua IDENTIDADE é o DNA do seu DESTINO

Se você está perdendo no jogo da vida, sem mais saber quem ser e para onde ir, sentindo-se cada vez mais com menos opções e com uma sensação de que o tempo está se esgotando, seja você mesmo e vá ao encontro daquilo que sempre sonhou, ou enxergou, dentro de você.

Se você apelar para a sua arma secreta, sua autenticidade, ninguém ganhará de você. É impossível alguém vencer você, se você estiver no lugar certo, fazendo a atividade certa e sendo a pessoa certa – você mesmo.

A sua vitória inconteste, no jogo da vida, depende do grau de manifestação da sua identidade. Com ela, ninguém ousará não reconhecer o seu valor ou cogitará ocupar o seu espaço, querendo fazer o que é seu direito — e um direito de nascença — fazer. Se você for quem deve ser, será imbatível.

O seu valor cresce na mesma proporção em que você manifesta a sua autenticidade, simples assim. É contraproducente e arriscado demais querer ser alguém que não é você. Não ser quem é você trará insegurança, medo, hesitação, frustração, confusão, solidão (mesmo na presença de muitas pessoas), vazio (mesmo em um espaço lotado de coisas), desconexão, desperdícios, futilidades, relacionamentos frágeis ou insalubres, conflitos internos, incertezas e, com certeza, muito menos momentos felizes que você poderia ter.


Ser autêntico é ser inteiro, íntegro. Sendo íntegro você passa a ser uma pessoa mais confiante e confiável, usufruindo assim de uma reputação mais sólida.


Quando a sua autenticidade é acompanhada de relacionamentos equilibrados com as pessoas à sua volta, ou em que essas pessoas se sintam na dívida com você (pelo bem que você faz a elas), você estará de posse de uma das maiores riquezas que a vida pode lhe proporcionar: relacionamentos sólidos, positivos e longevos. Essa é uma variável que influenciará significativamente as suas chances de vitória, no jogo da vida.

A ansiedade de não saber quem ser, o que fazer e para onde ir pode ser, de fato, minimizada pela solidão e pelo silêncio. Da mesma forma que uma linda melodia só se realiza, de maneira plena, na presença de um absoluto silêncio, os pensamentos que você precisa ouvir só virão quando você se encontrar em um ambiente livre de interferências e ruídos. Quem tem as respostas que você procura é você mesmo, basta se escutar.

Se você quer saber como está se saindo no jogo da vida, então não se compare com os outros à sua volta. Cada um deveria jogar o próprio jogo. Compare-se com quem você acredita que deve ser. Aquele que, ao ser encontrado, abrirá a porta que dará, de fato, acesso à vida que você sempre acreditou que era sua.

O placar do jogo da vida não se atualiza com conquistas de coisas ou comparações relativas a outras pessoas. Ele se move com os seus avanços em preencher todo o espaço que existe dentro de você, revelando-se e realizando-se em sua plenitude. Imagine um processo em que o seu guarda-roupas só tenha peças que realmente devam ser suas, com as suas medidas, que reflitam a sua natureza. Peças únicas e intransferíveis.


Para ganhar de goleada, seu guarda-roupas deve estar completo, das roupas que lhe pertencem, que “encaixam” com a sua identidade. Assim, quando as pessoas olharem para você, irão sorrir e dizer: “essa roupa veste perfeitamente você, parece que foi feita exclusivamente para você”.


Suas chances de vitória no jogo da vida e o seu grau de sensação de liberdade ao viver serão consequência direta da sua capacidade de revelar ao mundo a sua identidade, pois nela reside o código do seu destino. Apenas possuindo clareza do seu lugar no mundo é que você deixará para trás a sensação de se arrastar e se sentir um estranho no mundo, para se sentir parte e extensão natural do palco onde nasceu para atuar.


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Quer saber mais como a autenticidade pode influenciar diretamente seu propósito de vida e seus resultados no “jogo da vida”? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Filhos: Quando a proteção fragiliza

Palavras-chave: identidade e propósito, autenticidade, jogo da vida, realização pessoal, liberdade interior, como encontrar seu propósito de vida, autenticidade e realização pessoal, vitória no jogo da vida, ser você mesmo no mundo atual, revelar sua identidade verdadeira

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Filhos: Quando a proteção fragiliza https://www.cloudcoaching.com.br/antifragilidade-na-criacao-dos-filhos-quando-proteger-demais-fragiliza/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=antifragilidade-na-criacao-dos-filhos-quando-proteger-demais-fragiliza https://www.cloudcoaching.com.br/antifragilidade-na-criacao-dos-filhos-quando-proteger-demais-fragiliza/#respond_64832 Wed, 23 Apr 2025 13:20:37 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64832 Será que proteger demais é realmente amar? Explore como a superproteção pode gerar fragilidade nos filhos e como a exposição consciente aos desafios constrói adultos resilientes, com autoestima, equilíbrio emocional e autonomia.

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Filhos: Quando a proteção fragiliza

Antifragilidade na criação dos filhos quando proteger demais fragiliza e prejudica
Criado com ChatGPT-4o

Pais, quando escolhem ter filhos, cedo ou tarde precisarão tomar uma decisão crítica e de enorme impacto: abrir mão, por amor, daquilo que provavelmente mais vão amar na vida, seus filhos.

Essa é uma decisão de respeito à vida, à vida do próprio filho. Talvez esse seja um dos mais importantes e impactantes paradoxos que pais devem enfrentar o quanto antes, o de que o amor verdadeiro não é o que prende, protege, traz privilégios ou priva os filhos das dores que precisariam sentir. Mas sim o que facilita a exposição a dificuldades e desafios, assim como liberta e deixa que seus filhos caminhem, tropecem e se levantem ainda mais fortes, por conta própria, tornando-os antifrágeis – conforme conceito desenvolvido por Nassim Taleb, no livro Antifrágil.

Ao sairmos de dentro do ventre de nossas mães e ganharmos liberdade, deixamos para trás o máximo de aconchego, conforto, paz, tranquilidade e segurança que um ser humano poderia desejar. Lá estávamos presos, mas tínhamos proteção, alguém que nos carregava para todos os lugares, e tudo o que precisávamos vinha até nós.

Éramos servidos 24 horas por dia, sete dias por semana. Tínhamos o conforto psicológico de não precisarmos decidir e se arrepender de nada. Porém, é no útero que vivíamos no máximo de nossa fragilidade e o mais distante possível da razão principal de termos sido agraciados com o milagre da vida, que é viver a nossa vida.

A saída do calor do líquido que nos envolvia para o ar gelado da sala de parto, bem como da escuridão aconchegante para o clarão ofuscante do caos, seguida pela agressão do corte do cordão umbilical e pela dor da separação física de quem nos protegia e alimentava, é coroada pelo sofrimento do primeiro choro, sinalizando, sem que houvéssemos sido avisados ou pedido permissão, que o pulmão foi invadido de ar seco e cortante.

O barulho do choro, a fisionomia de agonia e os movimentos descontrolados de um recém-nascido nada mais são do que sinais do que está por vir: uma vida de dúvidas, dificuldades, incertezas, ambiguidades, medos e decisões.

Mas também, e principalmente, que a vida plena, que só tem início depois do rompimento daquilo que nos unia fisicamente à nossa mãe, só se realiza pagando-se um preço, que não tem relação com conforto e segurança.

Antifragilidade na criação dos filhos quando proteger demais fragiliza e prejudica
Criado com ChatGPT-4o

Conscientemente empurrar os filhos para fora do ninho e deixar que enfrentem seus próprios temores e carências, encarando o custo do aprendizado, do arrependimento e do crescimento, é facilitar de maneira acelerada o autoconhecimento, que é fundamental para a realização de quem são. Os talentos são a fundação do sucesso de uma pessoa, enquanto as limitações, fraquezas e dificuldades são as oportunidades ou necessidades de crescimento; ou, ainda, o pedágio a ser pago para que usufruam, na totalidade, do direito de serem tudo de melhor que podem vir a ser.

Filhos nascem para viver as próprias vidas, não as vidas que os pais vivem, gostariam de ter vivido ou que acreditam que seria o melhor para os filhos, com base em suas próprias experiências, valores, medos e desejos, como pais.

É através da exposição ao mundo e à própria individualidade que os pais também contribuem com o fortalecimento da saúde mental, o equilíbrio emocional e a construção de um senso de autovalor, que serão imprescindíveis para que seus filhos sejam quem devem ser, justificando o seu nascimento e realizando sua missão de vida, de tal forma que se tornem pais orgulhosos de seus filhos, com um sentimento de dever cumprido.

A medida do sucesso dos pais, como pais, está diretamente relacionada com o que acontece com os filhos não quando estão debaixo de suas asas, mas quando estão voando a uma distância que não é mais possível vê-los.

Antifragilidade na criação dos filhos quando proteger demais fragiliza e prejudica
Criado com ChatGPT-4o

Pais que querem o bem e a independência de seus filhos permitem que sejam expostos a perigos e desafios, experimentem frustrações, derrotas e dores, na intensidade de que necessitam. A proteção fora de medida, não raro resultado dos medos, fantasmas e ilusões dos próprios pais, pode até deixar esses filhos socialmente inválidos, como um fardo e de presença inconveniente, não só para os próprios pais, mas para toda a sociedade.

Expor os filhos à vida como ela é e torná-los responsáveis pelas próprias ações pode em alguns casos ser um remédio amargo, mas que cura; porém, privá-los disso pode chegar a ser um veneno, que mata.

A coragem que os pais devem ter, ao serem pais, não está no quanto protegem os seus filhos de seus erros, fragilidades e limitações, mas sim no apoio necessário para que eles transformem todas as pedras que aparecerem no caminho em degraus que irão elevá-los e fortalecer suas pernas, para um caminhar mais confiante, seguro e na direção certa.

Um dia, ao entrar em sua casa e encontrá-la vazia, abra um sorriso, sinta aconchego, conforto, paz, tranquilidade e segurança, resultados de você ter feito a sua parte, daquilo que um dia foi confiado a você. Pais não são donos de seus filhos, são responsáveis para que eles, um dia, sejam os donos de si mesmos.

Antifragilidade na criação dos filhos quando proteger demais fragiliza e prejudica
Criado com ChatGPT-4o

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Quer saber mais de que forma o conceito de antifragilidade pode ser aplicado na criação dos filhos para promover o desenvolvimento de adultos emocionalmente resilientes e autônomos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Como Colocar a Sua Vida em Ordem

Palavras-chave: quando proteger os filhos fragiliza, antifragilidade na criação dos filhos, antifrágil, pais, filhos, vida, proteção, desenvolvimento emocional dos filhos, autonomia na criação dos filhos, importância do autoconhecimento infantil, como criar filhos resilientes, papel dos pais na independência dos filhos, quando proteger demais fragiliza, por que proteger demais fragiliza, o que é antifragilidade na criação dos filhos

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Como Colocar a Sua Vida em Ordem https://www.cloudcoaching.com.br/como-colocar-a-sua-vida-em-ordem/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-colocar-a-sua-vida-em-ordem https://www.cloudcoaching.com.br/como-colocar-a-sua-vida-em-ordem/#respond_64789 Mon, 21 Apr 2025 14:20:08 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64789 Você sente que está fora do caminho certo? Descubra como colocar sua vida em ordem com consciência, autoconhecimento e decisões alinhadas com sua essência. Retome o controle do seu caminho e encontre paz, direção e propósito.

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Como Colocar a Sua Vida em Ordem

De tempos em tempos, alguns de nós podem passar por momentos nos quais decisões importantes e difíceis devem ser tomadas. São instantes em que a estrada na qual está seguindo sua vida parece que termina, como uma rua sem saída, ou apresenta obstáculos que parecem crescer a cada novo dia.

Como Colocar a Sua Vida em Ordem e Retomar o Controle do Seu Caminho
Gerado com ChatGPT-4o

São alertas crescentes de que você não é mais bem-vindo nesse caminho ou importantes ajustes para continuar nele são imperativos e urgentes.

Fases em que pode haver a impressão de se estar sozinho e que não há outra opção, que não seja ouvir a única voz que chega aos seus ouvidos, aquela que vem de você mesmo, para então fazer mudanças significativas na maneira como você viaja ou iniciar um novo caminho, do qual você possui poucas ou nenhuma informação – e, pior, não traz nenhuma garantia.

Você pode até ter pessoas à sua volta, mas, por mais próximas que sejam, não o conhecem completamente, por uma razão lógica: não são você. Mesmo que tenham uma intenção genuína e positiva em ajudá-lo com conselhos e orientações, não o entendem como você gostaria. Você de repente nota que começam a falar idiomas diferentes, a comunicação se torna impraticável e na sequência um silêncio ensurdecedor toma conta do seu entorno, mesmo que as bocas dessas pessoas continuem se mexendo, falando algo para você – mas, agora, sem som.

Você pode até procurar apoio e direcionamento em gurus do desenvolvimento pessoal, que estão navegando na internet ou em outros meios de comunicação. Contudo, como provavelmente estão utilizando como referência a própria bússola, não a sua, podem deixá-lo ainda mais perdido. Podem ser profissionais com muita clareza dos próprios interesses, não dos seus.

Nessas encruzilhadas da vida, a solidão, o silêncio, e não raro a escuridão, muitas vezes acompanhada de intimidantes fantasmas, passam a envolvê-lo e sufocá-lo. Deixam você sem alternativa, que não seja tomar uma decisão, sozinho, apenas na presença dos próprios pensamentos.

E quais devem esses pensamentos?

Devem ser pensamentos que diminuam os seus medos, iluminem o seu caminho e encham de oxigênio seus pulmões. Além disso, que promovam coragem e energia para você caminhar com vigor e determinação, sentindo-se um gigante, dentro de si mesmo.

O primeiro passo para tomar decisões para viver uma vida plena é aumentar a consciência que você tem a respeito de si mesmo.

Conhecer os seus talentos, seu valor e a quantidade enorme de qualidades que você possui. Mas não é apenas a respeito de autoconhecimento, é mais do que isso: é se aceitar, se admirar e se amar. É se abrir e aceitar a voz que vem de dentro de você, chamando-o para a direção certa a seguir. É acreditar nela, para entrar em contato com tudo o que você pode vir a ser, para que um dia você chegue ao seu destino. E, dessa forma, trazer a sensação de que você finalmente é a pessoa certa no lugar certo, onde quer que esteja.

Um encaixe que permita que você contribua positivamente para o mundo à sua volta, deixando um legado positivo por onde passar e em todos que tocar, seja fisicamente, com palavras ou apenas pensamentos.

Chega uma hora que a única convicção e garantia que você vai ter é o valor que você enxerga em si mesmo, a sua singularidade, a sua identidade, a crença em que, se alguém é responsável por suas decisões e ações, é você mesmo.

Que o seu sucesso, felicidade e realização virá na medida e na qualidade dos seus pensamentos, atitudes e iniciativas, as quais devem ser sustentadas pelas suas pernas e não por estar no conforto de um colo e proteção de alguma outra pessoa.

Há ocasiões na vida em que ela o convoca para partir em direção ao seu destino, não o dos outros. Momentos em que é importante que você se sinta em paz, para continuar sem a necessidade de ter todas as seguranças que sempre julgou serem necessárias.

São circunstâncias que demandam desapego de hábitos, coisas e pessoas.

Para que a viagem seja leve, com pouca bagagem, porém carregada de convicção e fé nos pensamentos que sussurram ou até gritam, pedindo ou forçando que você abrace a sua natureza, descobrindo-a totalmente e o mais rápido possível, pois o tempo pode estar terminando.

Como Colocar a Sua Vida em Ordem e Retomar o Controle do Seu Caminho
Gerado com ChatGPT-4o

Um importante primeiro passo para quem deseja e precisa colocar a vida em ordem pode ser aumentar a consciência de si mesmo. Perceber que você não é o meio para algo ou alguém, mas sim um fim em si mesmo. Que as respostas às perguntas mais importantes já estão dentro de você, para que viva a vida certa, a sua.

É simples: basta se conhecer e se valorizar, para então deixar de ser um segredo, infelizmente, não raro, muito bem guardado.

Isso também fará com que as pessoas certas estejam com você. Aquelas em sintonia, harmonia e equilíbrio com suas decisões, desejos e sonhos, em relações ganha-ganha.

Aumentar a sua consciência de si mesmo facilitará a reorganização da sua vida, fazendo com que você conheça e aceite suas imperfeições, abrace seus talentos, estabeleça as metas certas e alinhadas ao seu projeto de vida, para que a vida deixe de ser um filme escuro, preto e branco e mudo, para se tornar iluminado, colorido, com um som puro, definido e limpo.

Ter uma consciência de si mesmo bem desenvolvida fará com que você perceba que a maior garantia que pode ter na vida é a sua confiança em você mesmo.

Essa segurança irá reposicionar e colocar a sua vida em movimento, no trilho certo, impedindo atrasos, quebras, descarrilamentos. E o pior: evitar que, ao final da viagem, você perceba que chegou à estação errada, sem tempo para uma nova viagem.

Uma forte consciência de si mesmo proporciona fluidez e congruência entre quem você é e a vida que se revela a cada novo dia. Seus dias começarão a ser presentes, por você estar vivendo a sua vida.


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Quer saber mais sobre como colocar a sua vida em ordem e retomar o controle do seu caminho com consciência, leveza e direção verdadeira? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Personal BRANDING: O Poder da SINGULARIDADE

Obs.: Esse artigo foi escrito com base nos conceitos da Axiologia Formal, ramo da filosofia com forte influência do Dr. Robert S. Hartman e seu livro The Structure of Value. A dimensão utilizada nesse texto foi a da consciência de si mesmo (autoestima), relativa à perspectiva intrínseca da visão de si mesmo. Para mais informações a respeito dessa metodologia de autoconhecimento, peço para entrar em contato através do site www.ttisi.com.br.
Palavras-chave: colocar a vida em ordem, autoconhecimento, consciência de si mesmo, decisões difíceis, vida com propósito, como colocar a vida em ordem, decisões importantes na vida, vida no trilho certo, como retomar o controle da vida, consciência de si mesmo e propósito

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Personal BRANDING: O Poder da SINGULARIDADE https://www.cloudcoaching.com.br/personal-branding-o-poder-da-singularidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=personal-branding-o-poder-da-singularidade https://www.cloudcoaching.com.br/personal-branding-o-poder-da-singularidade/#respond_64005 Thu, 06 Mar 2025 13:20:15 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64005 Personal Branding é sobre ser quem você é de verdade! Descubra como construir uma marca pessoal que reflete sua essência, seus talentos e sua história, criando uma blindagem poderosa contra a concorrência e atraindo as oportunidades certas.

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Personal BRANDING: O Poder da SINGULARIDADE

Branding deveria ser sinônimo de individualidade e genuinidade, as quais se recomenda terem origem no que seria o normal para cada um, não na média das pessoas que são referência para quem observa. Cada de um de nós deveria viver a própria normalidade, não a dos outros ou a que a sociedade nos coloca. Não é escondendo o que lhe faz único que você vai se destacar na multidão, e ser, de fato, valorizado como deveria.

Quanto mais você renunciar à sua individualidade, mais normal você se torna para quem o observa, logo, valerá menos.

A construção da marca pessoal, ou personal branding, pode ser a porta que cada um de nós deve abrir e – também e mais importante – passar por ela, para que cada um possa de fato viver uma vida significativa. Querer ser alguém desalinhado com a sua história, experiências, talentos, resultados e identidade seria como viver em um filme de ficção, que, como todo filme, um dia acaba.

A marca pessoal precisa potencializar, alavancar e escancarar o que está dentro de cada um nós, que não raro apenas cada um sabe, quando sabe. A vitória na carreira profissional acontece na medida e intensidade em que cada um de nós enfrenta os próprios medos e os supera, para estabelecer o seu verdadeiro eu, conquistando o território que lhe pertence.

O branding não deve ser uma louca e descontrolada busca para se adaptar ao que os outros dizem que é o correto e adequado, mas sim um esforço consciente para estabelecer a própria identidade, a mais próxima do seu eu ideal. A sua marca pessoal deve ser o meio de comunicar o seu valor, para que você seja valorizado como deve.

Deixar a própria individualidade para viver a dos outros ou o que você imagina que os outros querem e desejam é ir gradativamente diminuindo a própria luz. Por outro lado, conhecer e abraçar o seu eu, em sua totalidade, para assim encontrar a sua própria normalidade, traçando e implementando uma estratégia para que você deixe de ser o segredo mais bem guardado da sua vida. Esse é o caminho para iluminar o mundo com as suas cores, não as dos outros.

Quanto mais parecido você for com os outros, mais severa será a competição. Quanto mais forte for a sua marca pessoal, mais robusta será sua blindagem com relação à concorrência, e maiores as chances de você estar em um oceano azul, na área de atuação escolhida por você.

Sua marca pessoal deve ser uma extensão natural de quem você é, sua história e experiências (positivas e negativas). Sua marca deve brilhar no palco profissional e estar naturalmente presente nos bastidores da sua vida privada.

As pessoas, ao lhe conhecerem, irão comprar o que percebem, ou o que você projeta, porém lembre-se de que essa pessoa que você está vendendo deve ser você mesmo, não uma ilusão que de longe parece um imponente castelo, mas, quando as pessoas chegam perto, percebem que é de areia, apenas esperando uma onda para desmoronar.

Para alguns, investir na construção da marca pessoal pode ser a oportunidade de se tornarem a pessoa que sempre acreditaram que estava dentro de si, mas que, por diferentes razões, nunca foi revelada ao mundo. Muitos sofrem por saberem que não são percebidos da maneira que sabem que são por dentro, sua real identidade e potencial, ou por não terem ainda chegado à posição ou status profissional que acreditam, de verdade, que deveriam estar e possuir. A ausência de uma marca pessoal alinhada com a própria pessoa pode ser uma relevante fonte de estresse e infelicidade.

A criação de uma marca pessoal vigorosa e congruente com quem é e o que deseja pode representar, para alguns, a licença para exibir um brilho no olhar, mostrando uma pessoa que sente e vê que está na estrada certa, com as pessoas corretas e tendo o reconhecimento e resultados desejados.

Investir na marca pessoal é se levantar da sua confortável poltrona e andar energeticamente, com as próprias pernas. É revelar e lapidar continuamente a si mesmo. Pode ser o divisor de águas na carreira de uma pessoa.

Deve ser a origem de um saudável desconforto que irá impulsioná-lo ao local, cenário e vida que você (já) deveria estar vivendo. Para que você tenha orgulho de si mesmo. Para que você não seja um ser genérico, pois os genéricos são mais baratos e facilmente trocados, por outros genéricos.

A sua marca pessoal pode ser o caminho para que todos os pontos se conectem, de quem você é, sua história e seus sonhos. Ela pode ser o estímulo que fará com que o mundo a sua volta ceda à sua grandeza, deixando sua vida fluir, permitindo que você imponentemente desfile e revele a pessoa que sempre sonhou e acreditava que poderia ser.

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Quer saber mais sobre a relação entre a autenticidade e o sucesso na construção de uma marca pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Alexandre Ribas
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Confira também: Propósito de Vida: Qual é a sua Ítaca?

Palavras-chave: personal branding, branding pessoal, marca pessoal, singularidade, autenticidade, identidade profissional, construir uma marca pessoal autêntica, personal branding e autenticidade, como destacar sua marca pessoal, estratégias de personal branding, importância da marca pessoal

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Propósito de Vida: Qual é a sua Ítaca? https://www.cloudcoaching.com.br/proposito-de-vida-qual-e-a-sua-itaca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=proposito-de-vida-qual-e-a-sua-itaca https://www.cloudcoaching.com.br/proposito-de-vida-qual-e-a-sua-itaca/#respond_63056 Fri, 13 Dec 2024 17:30:06 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63056 Descubra o que a jornada de Ulisses pode ensinar sobre propósito de vida e transformação pessoal. Reflita sobre suas metas, desafios e conquistas, e encontre a sua própria Ítaca: o lugar onde você será plenamente você.

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Propósito de Vida: Qual é a sua Ítaca?

Propósito de Vida: Qual é a sua ítaca?
Navegando em busca de propósito (gerado por IA)

Ulisses (Odisseu, em grego) foi rei da ilha de Ítaca, uma das várias ilhas gregas, por volta de 1200 a.C. Possuía uma vida próspera e feliz, com sua esposa Penélope e seu filho Telêmaco, ainda em tenra idade, além de ser respeitado pelo seu povo. Isso até que Éris, a deusa da discórdia, se intrometesse em sua vida, mesmo que indiretamente. Essa ruptura na vida de Ulisses teve início quando a deusa da discórdia não foi convidada para o casamento de Peleu e Tétis, aqueles que seriam os futuros pais de Aquiles, o mais temido guerreiro da batalha de Troia.

Curiosamente, foi justamente o fato de Éris não ter sido convidada para esse casamento que deu início ao processo que levou à guerra de Troia, onde Aquiles foi morto. Aquele que, para muitos, era invulnerável.

Éris aparece de surpresa no casamento de Peleu e Tétis, deixando uma linda maça de ouro, o famoso pomo da discórdia, o qual tinha a inscrição “para a mais bela”. Os deuses, sem saber o que fazer, pois as deusas Hera, Atena e Afrodite queriam ser as escolhidas, pedem para Páris – um dos filhos do rei Príamo, de Troia – definir qual deusa deveria receber essa maça, sendo que cada uma delas oferecia algo em troca a Páris, para que fossem agraciadas por ele.

O príncipe troiano escolhe a charmosa Afrodite, a deusa do amor, beleza e fertilidade, que em contrapartida lhe retribui com a promessa do amor da mulher mais bela do mundo, Helena de Esparta, filha de Zeus e Leda. Páris encontra Helena, e, como consequência do feitiço de Éris, ela se apaixona pelo príncipe, e ambos fogem para Troia, deixando Menelau, marido de Helena, furioso.

Menelau invoca o juramento de Tíndaro, um pacto sugerido por Ulisses a Tíndaro – pai adotivo de Helena e rei de Esparta – em razão do grande número de pretendentes que Helena possuía para se casar, o que evitaria uma guerra entre os preteridos; como forma de retribuir a ideia de Ulisses, Tíndaro o ajudaria a conquistar sua sobrinha, Penélope. O escolhido foi Menelau e, pelo juramento, os demais deveriam respeitar a decisão do soberano espartano e proteger o casal contra qualquer ameaça que existisse. Como Ulisses era um dos candidatos a se casar com Helena, ele deveria fazer parte da aliança grega contra Troia.

Ulisses não queria lutar em Troia

Fingiu-se de louco, fez de tudo para não ir, resistiu ao máximo, para, ao final, se tornar o personagem decisivo dessa guerra que durou dez anos, sendo responsável pela ideia do famoso cavalo de Troia, que deu término ao conflito entre gregos e troianos, a favor dos primeiros.

Propósito de Vida: Qual é a sua ítaca?
Cavalo de Tróia (gerado por IA)

Mas a sua real batalha só teve início após o fim dessa guerra. A sua verdadeira prova de vida, o início de sua odisseia, começou quando partiu para retornar ao seu lar e sua família, na ilha de Ítaca. Após deixar Troia, sua jornada se revelou muito diferente do que esperava de início: ao invés de poucas semanas até o destino, foram muito anos.

O que sua viagem foi revelando com o tempo é que, para que pudesse pisar novamente em seu lar, sua busca não seria por uma ilha, mas por si mesmo.

Durante seu caminho de volta, Ulisses se perdeu, navegando pelos mares Egeu, Mediterrâneo e Jônico. Enfrentou diversos desafios e importantes aprendizados, fossem eles através da fúria de Poseidon, deus dos mares, ou do violento ciclope Polifeno, que devorou vários de seus homens. Por sete anos ficou com a encantadora ninfa Calipso, que chegou a lhe prometer a imortalidade. No norte da África, precisou resistir aos letárgicos comedores de lótus. Na região da Sardenha, foi atacado com enormes pedras, pelos gigantes e canibais Lestrigões. Na ilha de Eana, precisou resistir aos encantamentos da implacável feiticeira Circe, especialista em venenos. Em seu caminho para sair desse redemoinho de provações e obstáculos, Ulisses também enfrentou sedutoras sereias, monstros, ventanias, frequentes tormentas e naufrágios, tudo isso para que pudesse se encontrar – e, encontrando-se, chegar a Ítaca.

Propósito de Vida: Qual é a sua ítaca?
Ciclope Polifemo (gerado por IA)

O verdadeiro significado e valor de sua odisseia a Ítaca não foram os desafios do mundo exterior, mas sim uma viagem de transformação interior, de encontro com a sua essência, da superação de seus medos, dúvidas e de ser forte o suficiente para fazer escolhas difíceis.

Ulisses não possuía superpoderes nem se destacava pela sua força, estatura ou beleza. Os seus maiores atributos poderiam ser sua astúcia, força de vontade, diplomacia, capacidade de superação frente às adversidades e aos sofrimentos a que foi submetido.

Enfim, Ulisses saiu de Ítaca em direção a Troia como um poderoso rei e em companhia de seu exército; porém, no caminho de volta, foi gradativamente sendo despido de sua realeza, soldados e qualquer outro título ou adorno externo, chegando ao seu destino sozinho e praticamente irreconhecível. Ao chegar às praias de Ítaca, ele só tinha a si mesmo.

E, para voltar a assumir o seu lugar, não entrou na ilha como um poderoso rei, mas como um mendigo sujo, maltrapilho e envelhecido.

Ulisses só conseguiu chegar a Ítaca em razão de sua firmeza de propósito de vida, que era restaurar sua identidade, voltar a sua terra natal, reestabelecer a ordem, reencontrar sua família e talvez, principalmente, a reconexão com o que realmente importa. Isso lhe deu a resiliência, persistência e determinação necessárias para persistir, bem como por entender que cada dificuldade era uma importante lição a ser aprendida para a sua jornada interna, compreender a relevância de lutar contra o conformismo e a mediocridade social, assim como fugir das tentações e influências que o afastavam de sua verdadeira essência.

Foi uma odisseia com muitas etapas para o seu desenvolvimento e crescimento pessoal, para, ao final, entender que o seu sucesso não dependia do que estava fora, mas dentro de si mesmo.

Na verdade, Ulisses não estava voltando para casa, estava no processo de conquista da maior de todas as vitórias que um ser humano pode ambicionar, a vitória moral, através do encontro com o seu eu verdadeiro, para então vivê-lo, em seu reino.

Ítaca não deve ser vista apenas como uma ilha, é o propósito de vida de cada um de nós, o palco onde podemos atuar sendo 100% quem somos, devolvendo ao mundo o que temos de melhor, para usufruirmos o que é nosso por mérito. É um local para encontrarmos a nós mesmos.

É o ambiente onde todas as adversidades, perigos, superações, dificuldades e aprendizados de uma vida fazem sentido. Onde todas as pontas se encontram, onde tudo o que estiver ao alcance dos seus olhos fará sentido e estará em equilíbrio. Seria como se o ambiente, as pessoas à sua volta e você mesmo fossem um só, em total harmonia, como em uma obra-prima, esculpida pela natureza, tudo no lugar certo, o verdadeiro coroamento de uma existência.

Todos possuem uma Ítaca à espera, aguardando o seu rei ou rainha. O tempo que cada um levará para encontrá-la está diretamente relacionado à velocidade de aprender o que é necessário.

Cada um de nós mortais, assim como era Ulisses, deve ter clareza a respeito de qual é sua Ítaca, seu propósito de vida, saber descrevê-la em detalhes, seja nas dimensões familiar, profissional, saúde, espiritual, financeira, material, intelectual, emocional, lazer, social ou qualquer outra área da vida que seja uma peça importante no quebra-cabeça que formará a imagem completa de sua Ítaca, para, assim, viver uma vida de pleno significado.

Deixo aqui três perguntas, para estimular a sua reflexão a respeito da vida que você tem vivido, para onde você vai e quem é você.

  1. Para você chegar a sua Ítaca, quais os seus aprendizados necessários?
  2. Com qual segurança e riqueza você consegue descrever a sua Ítaca?
  3. Qual a congruência da sua Ítaca com o seu eu verdadeiro?

Da mesma maneira que Homero, com a sua obra Odisseia, serviu de inspiração para Camões (Os Lusíadas), Virgílio (Eneida) e Dante Alighieri (Divina Comédia), entre tantas obras clássicas que existem e ainda serão criadas, faça você com que a sua vida também sirva de inspiração para aqueles que igualmente querem se encontrar e realizar quem são, cada um chegando a sua própria Ítaca, realizando o seu significado em harmonia com o mundo à sua volta – ou, em outras palavras, viver a razão de sua existência.

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Quer saber mais sobre como o conceito de Ítaca pode ajudar você a identificar e perseguir seu propósito de vida de forma alinhada com sua essência? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Alexandre Ribas
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Confira também: O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida?

Palavras-chave: propósito de vida, ítaca, jornada interior, desafios da vida, busca pelo propósito, significado da vida, o que é propósito de vida e como encontrá-lo, lições de Ulisses para o crescimento pessoal, como superar desafios para alcançar seu propósito, significado de Ítaca como propósito pessoal, refletindo sobre o propósito e a jornada interior

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O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida? https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-o-seu-perfil-disc-tem-a-ver-com-as-realizacoes-da-sua-vida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-o-seu-perfil-disc-tem-a-ver-com-as-realizacoes-da-sua-vida https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-o-seu-perfil-disc-tem-a-ver-com-as-realizacoes-da-sua-vida/#respond_44068 Tue, 06 Dec 2022 14:20:23 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=44068 Um perfil DISC, qualquer que seja, nunca trará informações a respeito de quem irá realizar mais ou menos na vida. Mas a análise dele trará importantes dicas para você se entender melhor e assim acelerar suas realizações.

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O seu Perfil DISC e as suas realizações

Um perfil DISC, qualquer que seja, nunca trará informações a respeito de quem irá realizar mais ou menos na vida. Nosso padrão comportamental é apenas o veículo de nossa viagem, não possui relação com a vontade e decisão de viajar, bem como com a clareza de onde ir. Também garanto ser possível encontrar pessoas, já com uma longa vida, com diversos níveis de frustração e de satisfação em relação à quantidade de realizações na vida, sem que exista qualquer correlação com algum padrão comportamental específico.

De maneira bem rápida e resumida, podemos dizer que os fatores comportamentais dominância (D), influência (I), estabilidade (S) e conformidade (C) apenas trazem as características do nosso meio de transporte, o qual iremos utilizar para as nossas realizações. A seguir, algumas características de cada um destes quatro estilos:

  • Dominância: objetivo, sério, sem rodeios e direto ao se comunicar, com urgência para iniciar.
  • Influência: falante, sociável e sorridente, com facilidade para motivar e convencer os outros a agir.
  • Estabilidade: metódico, amistoso, observador e que prefere planejar antes de começar um projeto.
  • Conformidade: cauteloso, organizado, com poucas palavras e que busca analisar os dados para minimizar as chances de erro de uma iniciativa.

Uma maneira complementar de analisar estes quatro fatores comportamentais, com relação à forma com que irão prosseguir para realizar o que desejam, é por meio do nível de envolvimento social em que ficarão à vontade e do quanto irão dedicar de tempo para a preparação de iniciativas e projetos, como podemos ver na imagem a seguir:

O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida?

Não se iluda acreditando que haja um perfil comportamental – ou um meio de locomoção – perfeito, todos os padrões comportamentais possuem vantagens e desvantagens.

É muito importante conhecer as características do seu “veículo comportamental”. Mas mais ainda é entrar nele, dar a partida, soltar o freio de mão e iniciar a viagem, com a devida preparação, foco, consistência e persistência!

O seu perfil comportamental será apenas o como você irá fazer acontecer o que deseja. Para realizar algo que realmente preencha a sua existência e lhe traga uma autêntica e perene satisfação, é precondição ter clareza do que, porque, quando, como, onde e com quem deve ser realizado.

Colocar a mão na massa e agir é fundamental, é apenas deixando uma atitude passiva que um escultor inicia e termina a sua obra.

Ficar pensando a respeito de algo que poderia fazer e nunca sair de uma situação de paralisia é a receita certa para preencher a vida com uma sensação de vazio, repleta de arrependimentos.

Algumas pessoas se escondem atrás de desculpas, medos, dificuldades ou explicações para justificar por qual razão não agem ou não persistem naquilo em que acreditam. Pensar o que se deseja não vale nada na contabilidade das realizações, se não encontrarmos um meio para trazer estes pensamentos para o mundo real.

“O homem não é nada além do que faz de si mesmo.” (Jean-Paul Sartre)

Criar uma imagem mental do que se quer, pode ser o despertador para uma pessoa acordar. Contudo, se ela não se levantar da cama e fizer o necessário para realizar o que viu em sua mente, terá que se contentar com os lindos cenários que enxergará apenas quando fechar seus olhos.

Ao final, não somos o que pensamos ou falamos, mas sim o que realizamos.

A felicidade de uma pessoa sempre estará muito mais relacionada às suas realizações, do que aos seus sonhos – que não se realizaram – e à sua capacidade de compartilhar com os outros suas vontades e desejos.

Nossos talentos são nossa matéria-prima, que, se não for utilizada, poderá perder a data de validade, sem aviso prévio. Muitas pessoas correm o risco de um dia perceber que já é tarde demais para realizar o que percebem que poderiam ter realizado, caso tivessem tido a atitude correta na hora certa.

Dentre as várias atividades e etapas para realizar algo, pensar o que se deseja e compartilhar com outras pessoas talvez estejam entre as mais fáceis.

Por isso, é importante refletirmos como está a quantidade de pensamentos que temos com relação ao queremos na vida. E o número de vezes que compartilhamos isso com os outros – e, principalmente, o quanto de fato concretizamos daquilo que um dia sonhamos. A seguir, temos um exemplo de uma autoavaliação, com três dimensões:

O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida?

Agora, convido você a desenhar em um papel algo parecido com o que temos acima. E, em seguida, marcar como estão esses três medidores hoje, para você.

Na sequência, sugiro responder às perguntas abaixo:

  • Os medidores estão onde você gostaria que estivessem?
  • Caso o seu resultado de REALIZAÇÕES não tenha lhe agradado, o que você pode fazer a partir de agora, para o resultado estar onde você gostaria que estivesse?
  • Você está sabendo utilizar as qualidades do seu perfil comportamental e conseguindo lidar com as limitações que este mesmo padrão pode trazer para você?

Para você realizar o que é o certo, pelas razões e maneiras corretas, nos locais apropriados, nos momentos adequados e com pessoas em sintonia com você e que também irão contribuir para as suas realizações, é recomendável primeiro você descobrir quem você é.

Autoconhecimento é um dos componentes chave para você concretizar a vida que habita os seus pensamentos.

A análise do seu perfil comportamental DISC já lhe trará importantes dicas para você se entender melhor e assim acelerar as suas realizações. No entanto, lembre-se: conhecer o seu perfil comportamental, aceitá-lo com suas forças e limitações. Apreciá-lo e saber utilizá-lo são apenas algumas das muitas variáveis que irão influenciar o tamanho do seu quadro de realizações!

Gostou do artigo? Quer saber mais como fazer a análise do seu perfil comportamental DISC? Quer mais dicas importantes dicas para você se entender melhor e assim acelerar as suas realizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Alexandre Ribas
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Confira também: Quando o DISC termina e a Axiologia começa

 

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Quando o DISC termina e a Axiologia começa https://www.cloudcoaching.com.br/quando-o-disc-termina-e-a-axiologia-comeca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quando-o-disc-termina-e-a-axiologia-comeca https://www.cloudcoaching.com.br/quando-o-disc-termina-e-a-axiologia-comeca/#respond_43486 Tue, 08 Nov 2022 14:20:30 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=43486 Você sabe o que é Axiologia? Uma metodologia extremamente complementar às análises baseadas na teoria DISC. Estudar seus conceitos irá elevar o uso do DISC a um patamar muito mais elevado.

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Quando o DISC termina e a Axiologia começa

Ferramentas de assessment DISC podem ser vistas como essenciais em trabalhos para melhor entender as outras pessoas, em projetos de coaching, seleção, comunicação, Team Building, desenvolvimento de líderes, etc., mas, quanto mais você as usar, mais perceberá os seus limites. Ferramentas DISC são limitadas à medida que você percebe, através do frequente uso dessa metodologia, a grande quantidade de perguntas a que um gráfico DISC não responde. Não responde, não por estar errada, mas por ser limitada, como qualquer outra ferramenta.

Outro ponto importante a considerar é que essas ferramentas se propõem a retratar apenas os comportamentos e emoções observáveis. Características que podem facilitar ou dificultar a realização de atividades. Por outro lado, ferramentas DISC podem tornar-se imprescindíveis quando bem utilizadas, com uma clara compreensão do que elas medem e não medem.

Uma metodologia extremamente complementar às análises baseadas na teoria DISC é a Axiologia. Ela analisa a clareza com que uma pessoa enxerga os mundos exterior (visão de mundo) e interior (visão de si próprio). Com certeza, estudar os conceitos da Axiologia irá elevar o uso do DISC a um patamar muito mais elevado, uma vez que são ciências extremamente complementares.

A seguir, algumas situações que usuários de ferramentas DISC podem encontrar, com a respectiva explicação baseada na Axiologia, em negrito, que pode contribuir com respostas ao descrito.

Situações em que os fatores de visão de mundo, da Axiologia, podem trazer respostas:

  • Pessoas com alta influência e alta estabilidade, que são os fatores “gente” no DISC, com dificuldade e medo de se aproximar dos outros. Isso pode ser reflexo de uma baixa clareza no fator “compreender os outros”;
  • Pessoas com alta dominância, alta estabilidade e alta conformidade, que pelo perfil comportamental seriam ótimas para planejar, organizar e imprimir velocidade na execução de um projeto, mostram-se confusas e sem clareza para explicar como irão atingir um objetivo ou então executar um plano. Isso pode ser reflexo de uma baixa clareza no fator “pensamento prático”;
  • Pessoas com baixa conformidade mostram-se muito exigentes com a qualidade, regras e com a perfeição. Uma alta clareza no fator “julgamento sistêmico” pode estar causando essa percepção por parte dos outros.

Situações em que os fatores de visão de si próprio, da Axiologia, podem trazer respostas:

  • Pessoas com alta dominância e alta influência, que normalmente “parecem” corajosas e confiantes, podem dar sinais de medo ao decidir, indecisão ao ter que realizar algo ou pedem com frequência as opiniões dos outros, para se encorajarem para algo. O fator que pode estar influenciando é uma baixa clareza no fator “consciência de si próprio”;
  • Pessoas com alta dominância, que passam a impressão de serem muito rápidas ao fazer algo, mas mostram-se sem iniciativa, compromisso ou engajamento. Essas pessoas podem passar um longo período sem fazer o que realmente deveriam realizar. Aqui podemos ter a influência da baixa clareza no fator “conhecimento de papel”;
  • Pessoas que possuem um ótimo conhecimento e aceitação do perfil comportamental que possuem, independentemente de qual seja, mas não sabem onde devem realmente aplicar esses comportamentos, por não conseguirem enxergar o que querem em termos de carreira profissional e para onde devem ir na vida. Uma baixa clareza no fator “auto-orientação” pode estar fazendo com que a pessoa não saiba sua missão de vida e qual futuro deve buscar para realizar quem é.

As ferramentas DISC podem ser consideradas o primeiro degrau para quem quer entrar no mundo das ferramentas de assessment, mas , para quem quer realmente entender de gente através de instrumentos de análise de perfil, é apenas o primeiro passo. O ser humano é muito mais complexo do que apenas uma análise comportamental. Os conceitos da Axiologia, quando utilizados em ferramentas de assessment, podem ser o caminho certo para entender o lado não observável das pessoas.

Gostou do artigo? Quer saber mais DISC, Axiologia e ferramentas de assessment? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Alexandre Ribas
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Confira também:
Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)
Meu DISC deu errado, por quê? (parte II de II)

 

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Meu DISC deu errado, por quê? (parte II de II) https://www.cloudcoaching.com.br/resultado-disc-meu-disc-deu-errado-por-que-parte-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resultado-disc-meu-disc-deu-errado-por-que-parte-2 https://www.cloudcoaching.com.br/resultado-disc-meu-disc-deu-errado-por-que-parte-2/#respond_42897 Tue, 11 Oct 2022 15:20:12 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=42897 Seu DISC deu errado? Confira mais 17 motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado do DISC.

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Meu DISC deu errado, por quê? (parte II de II)

Dando continuidade à parte I do artigo Meu DISC deu errado, por quê? deste artigo, vou abordar mais motivos para uma pessoa não concordar com parte ou com todo o resultado do DISC.

  1. Pode não confiar nas boas intenções da liderança da empresa, RH ou até da empresa como um todo.
  2. O relatório diz coisas certas, mas que a pessoa não aceita. Pode acontecer de a pessoa discordar justamente daquilo que mais é, inclusive já tendo escutado o mesmo de outras pessoas – mas que sempre negou.
  3. Gostaria de ser uma pessoa diferente daquela retratada pelo gráfico ou relatório.
  4. Pensa que o resultado engessa ou limita a pessoa. O autoconhecimento e a aceitação de quem é, com suas respectivas forças e limitações, libertam a pessoa para uma infinidade de possibilidades.
  5. Não simpatiza, não tem uma primeira boa impressão ou não confia na pessoa que irá interpretar os resultados.
  6. Recebeu o relatório, em formato eletrônico ou impresso, sem devolutiva verbal ou qualquer outro tipo de orientação a respeito dele.
  7. O relatório de texto é mal escrito, em termos de conteúdo e/ou português, o que aumenta as chances de resistência de quem o lê.
  8. Já teve uma má experiência com o DISC e por isso já tem uma predisposição negativa a uma nova análise, mesmo que o instrumento seja de outra empresa e a interpretação feita por outra pessoa.
  9. Subestima ou menospreza o resultado, em razão da aparente simplicidade do questionário.
  10. O relatório mostra justamente o que a pessoa tenta esconder.

  11. A pessoa desconfia de que não foi dito tudo na devolutiva, mais especificamente as partes que a podem prejudicar.
  12. O ambiente onde a devolutiva ou entrega do relatório foi feita não era apropriado e a pessoa pode ter ficado desconfortável por outras pessoas também terem visto ou escutado o seu resultado.
  13. A pessoa simplesmente não se sente à vontade de outras pessoas a conhecerem melhor.
  14. Não sabe quem são as pessoas que terão acesso ao resultado, aumentando a sensação de medo com relação a como os resultados serão utilizados e com qual intenção.
  15. Mistura conceitos ou teorias, pelo pouco entendimento do que a teoria DISC mede e não mede.
  16. A pessoa que está analisando o resultado está apenas lendo o gráfico, ao invés de interpretá-lo, fazendo perguntas e construindo a análise a quatro mãos. Apenas ler, em uma comunicação de mão única, faz aumentar muito as chances de erro, além de tornar a análise fria e impessoal, o que pode aumentar a resistência da pessoa analisada.
  17. Falta de sensibilidade, respeito, carisma, diplomacia, tato, simpatia e empatia de quem vai analisar pode facilitar o afastamento e a resistência da pessoa analisada.

Acredito que a lista acima, que para alguns pode ser longa e cansativa, ainda não é completa.

Por isso é importante salientar a importância de interagir com a pessoa analisada, fazendo perguntas e a ouvindo, com isenção e uma agenda positiva, para a construção da resposta certa à situação, sempre que houver uma reação negativa ou oposição ao resultado da análise DISC. Esse é um processo cooperativo entre quem analisa e a pessoa analisada, onde a premissa básica é de que haja confiança entre elas.

Para lidar com gente, principalmente quando se pretende utilizar ferramentas de assessment, é crítico ter uma boa inteligência interpessoal, além de outras competências de relacionamento, sem esquecer de checar a origem e qualidade do instrumento. Uma excelente capacitação na metodologia e uma boa dose de paciência e humildade no caminho do acúmulo de experiência também são fundamentais, ainda mais que experiência não se compra ou inventa, se adquire através do tempo, o qual tem a mesma medida para todos nós.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado do DISC? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Alexandre Ribas
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Confira também: Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)

 

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Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II) https://www.cloudcoaching.com.br/resultado-disc-meu-disc-deu-errado-por-que/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resultado-disc-meu-disc-deu-errado-por-que https://www.cloudcoaching.com.br/resultado-disc-meu-disc-deu-errado-por-que/#respond_42387 Tue, 13 Sep 2022 15:20:51 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=42387 Emoções negativas, resistências e medos não devem estar presentes após uma pessoa receber o feedback de seu gráfico ou relatório DISC. Se isso aconteceu, alguma coisa deu errado.

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Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)

Emoções negativas, resistências e medos não devem estar presentes após uma pessoa receber o feedback de seu gráfico ou relatório DISC. Se isso aconteceu, alguma coisa deu errado. Uma regra universal para trabalhos desse tipo deveria ser: a pessoa irá sair do processo melhor do que quando entrou.

Ferramentas DISC são produtos que, como qualquer outro, poderão variar de qualidade, mas com uma importante diferença. Uma ferramenta, independentemente de qual seja, demanda alguém que a utilize para que assim ela possa cumprir com o seu propósito.

E o DISC é uma ferramenta para utilizar com pessoas, não com coisas, o que aumenta muito a responsabilidade de quem as cria ou as utiliza em suas práticas de seleção ou desenvolvimento de pessoas.

No caso de ferramentas de assessment, ou análise de perfil comportamental, como os baseados na metodologia DISC, a boa capacitação e larga experiência de quem irá analisar, assim como o local, clima e ambiente apropriados, são fundamentais para que o resultado do seu uso seja um sucesso. Um verdadeiro ganha-ganha, para quem foi analisado e para quem conduziu a análise.

Quando temos problemas no uso de uma ferramenta DISC, como no caso de uma pessoa não concordar com o resultado, o recomendado não é defender cegamente o resultado, perder a calma, fazer afirmações em tom impositivo ou não dar espaço para a pessoa analisada se colocar.

O adequado é fazer perguntas, investigar e escutar, sempre de maneira amistosa e cooperativa, para assim encontrar a causa do desconforto ou, com tranquilidade, concluir que o resultado pode realmente não ser verdadeiro. A seguir, você encontrará 13 das 30 possibilidades para levar em consideração, quando houver resistência com o resultado. (Atenção: as outras 27 estarão na parte II do artigo).

Ressalto que é em situações como essas, de discordância, que mais aprendemos a respeito de pessoas e também sobre ferramentas de assessment.

Alguns motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado:

  1. O instrumento utilizado é de má qualidade, ou seja, o resultado pode mesmo estar errado.
  2. Preencheu o questionário sem atenção, fazendo pouco caso ou com desdém.
  3. Possui pouco conhecimento a respeito do que o instrumento se propõe a medir.
  4. A interpretação feita por uma pessoa sem a capacitação ou experiência adequadas.
  5. O relatório possui alguma palavra que gerou uma indisposição ou resistência em quem leu.
  6. Não tem conhecimento de que o gráfico DISC não traz respostas para tudo, apenas para aquilo a que se propõe, ou seja, comportamentos e emoções observáveis.
  7. Acredita que o gráfico deve refletir as competências ou entregas já realizadas pela pessoa analisada.
  8. Não entende que o gráfico DISC apenas diz onde a pessoa provavelmente terá maior ou menor facilidade em determinadas atividades, não se ela vai ou não conseguir fazer algo.
  9. Acredita que há resultados bons ou ruins – DISC é uma metodologia neutra.
  10. Está com medo de que o resultado pode gerar uma demissão, inviabilizar uma promoção ou simplesmente prejudicar de alguma forma.
  11. Pode crer, mesmo que nada seja dito ou possa ser dito, que o gráfico possa revelar aspectos da vida que não gostaria que fossem revelados.
  12. Pode imaginar que as informações possam ser utilizadas como meio de manipulação ou de tirar proveito de si.
  13. Passa por um momento de insatisfação com a empresa onde trabalha. Discordar e atrapalhar pode ser uma forma de sinalizar esse descontentamento.

Na próxima edição irei abordar mais motivos. Espero por você na parte II deste artigo.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado do DISC? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Alexandre Ribas
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/

Confira também: 12 Dicas para Uso de Ferramentas de Assessment

 

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