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Meu DISC deu errado, por quê? (parte II de II)

Seu DISC deu errado? Confira mais 17 motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado do DISC.

Resultado Assessment DISC: Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)

Meu DISC deu errado, por quê? (parte II de II)

Dando continuidade à parte I do artigo Meu DISC deu errado, por quê? deste artigo, vou abordar mais motivos para uma pessoa não concordar com parte ou com todo o resultado do DISC.

  1. Pode não confiar nas boas intenções da liderança da empresa, RH ou até da empresa como um todo.
  2. O relatório diz coisas certas, mas que a pessoa não aceita. Pode acontecer de a pessoa discordar justamente daquilo que mais é, inclusive já tendo escutado o mesmo de outras pessoas – mas que sempre negou.
  3. Gostaria de ser uma pessoa diferente daquela retratada pelo gráfico ou relatório.
  4. Pensa que o resultado engessa ou limita a pessoa. O autoconhecimento e a aceitação de quem é, com suas respectivas forças e limitações, libertam a pessoa para uma infinidade de possibilidades.
  5. Não simpatiza, não tem uma primeira boa impressão ou não confia na pessoa que irá interpretar os resultados.
  6. Recebeu o relatório, em formato eletrônico ou impresso, sem devolutiva verbal ou qualquer outro tipo de orientação a respeito dele.
  7. O relatório de texto é mal escrito, em termos de conteúdo e/ou português, o que aumenta as chances de resistência de quem o lê.
  8. Já teve uma má experiência com o DISC e por isso já tem uma predisposição negativa a uma nova análise, mesmo que o instrumento seja de outra empresa e a interpretação feita por outra pessoa.
  9. Subestima ou menospreza o resultado, em razão da aparente simplicidade do questionário.
  10. O relatório mostra justamente o que a pessoa tenta esconder.

  11. A pessoa desconfia de que não foi dito tudo na devolutiva, mais especificamente as partes que a podem prejudicar.
  12. O ambiente onde a devolutiva ou entrega do relatório foi feita não era apropriado e a pessoa pode ter ficado desconfortável por outras pessoas também terem visto ou escutado o seu resultado.
  13. A pessoa simplesmente não se sente à vontade de outras pessoas a conhecerem melhor.
  14. Não sabe quem são as pessoas que terão acesso ao resultado, aumentando a sensação de medo com relação a como os resultados serão utilizados e com qual intenção.
  15. Mistura conceitos ou teorias, pelo pouco entendimento do que a teoria DISC mede e não mede.
  16. A pessoa que está analisando o resultado está apenas lendo o gráfico, ao invés de interpretá-lo, fazendo perguntas e construindo a análise a quatro mãos. Apenas ler, em uma comunicação de mão única, faz aumentar muito as chances de erro, além de tornar a análise fria e impessoal, o que pode aumentar a resistência da pessoa analisada.
  17. Falta de sensibilidade, respeito, carisma, diplomacia, tato, simpatia e empatia de quem vai analisar pode facilitar o afastamento e a resistência da pessoa analisada.

Acredito que a lista acima, que para alguns pode ser longa e cansativa, ainda não é completa.

Por isso é importante salientar a importância de interagir com a pessoa analisada, fazendo perguntas e a ouvindo, com isenção e uma agenda positiva, para a construção da resposta certa à situação, sempre que houver uma reação negativa ou oposição ao resultado da análise DISC. Esse é um processo cooperativo entre quem analisa e a pessoa analisada, onde a premissa básica é de que haja confiança entre elas.

Para lidar com gente, principalmente quando se pretende utilizar ferramentas de assessment, é crítico ter uma boa inteligência interpessoal, além de outras competências de relacionamento, sem esquecer de checar a origem e qualidade do instrumento. Uma excelente capacitação na metodologia e uma boa dose de paciência e humildade no caminho do acúmulo de experiência também são fundamentais, ainda mais que experiência não se compra ou inventa, se adquire através do tempo, o qual tem a mesma medida para todos nós.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado do DISC? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Alexandre Ribas
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/

Confira também: Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)

 

Alexandre Ribas começou a trabalhar com consultoria e treinamento há mais de 20 anos. Atualmente é presidente da TTI Success Insights Brasil e membro do Advisory Council da TTI Success Insights, nos EUA, empresa presente em mais de 100 países. Possui uma vasta rede de contatos, com consultores e coaches bem-sucedidos, em diversos países. No Brasil, através da TTI Success Insights, atende mais de 200 consultores, coaches, palestrantes, treinadores e head hunters, por ano. Também pratica consultoria, através da sua empresa Venko Consulting, a qual teve início em 2002. Empreendedor desde 1998, atualmente possui cinco empresas em atividade. Sua formação acadêmica passa pela Universidade Mackenzie, UFPR, FIA-USP e Harvard. Também possui diversos cursos de formação em Coaching, PNL e desenvolvimento de pessoas. Foi o primeiro brasileiro a obter a formação completa, em turmas abertas, pela então ASTD, em HPI – Certificate in Human Performance Improvement. Possui três livros publicados, sendo eles “Manual Definitivo DISC”, “DISC – tudo o que você precisa saber, mesmo” e “Manual Definitivo Motivadores”. Escreve artigos desde 1998.
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