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12 Dicas para Uso de Ferramentas de Assessment

Ferramentas de assessment são meios para melhor conhecer uma pessoa, bem como para ela criar uma maior consciência de seus talentos e limitações – ou oportunidades de desenvolvimento.

12 Dicas para Uso de Ferramentas de Assessment

12 Dicas para Uso de Ferramentas de Assessment

Ferramentas são um meio para a realização de um objetivo, atender uma necessidade ou contribuir para a solução de um problema. Boas ferramentas aumentam a precisão e a qualidade de um resultado, desde que a pessoa que a esteja usando saiba utilizá-la, obviamente. A inabilidade, falta de conhecimento e pouca experiência podem trazer mais problemas do que soluções, no uso delas.

Muitas vezes, o uso de ferramentas não é uma pré-condição para a realização de uma tarefa, porém pode oferecer importantes vantagens para que o resultado seja atingido com maior velocidade, qualidade, eficiência e menor desperdício, evitando retrabalhos e prejuízos.

Ferramentas adequadas e a apropriada capacitação no uso destas podem ser marcos de evolução no trabalho de uma pessoa.

Ferramentas de assessment são meios para melhor conhecer uma pessoa, bem como para ela criar uma maior consciência de seus talentos e limitações – ou oportunidades de desenvolvimento. Podem ser utilizadas em processos de seleção de pessoas, promoção, colocar a pessoa certa no lugar certo e para diversos tipos de intervenções de desenvolvimento. Analisam comportamentos, valores/motivadores, inteligência emocional, competências, axiologia, estresse e outras dimensões.

A seguir, algumas dicas para um melhor uso destes recursos, destas ferramentas de assessment, que podem, de fato, contribuir positivamente para pessoas e organizações.

  1. Um relatório de assessment não é uma pré-condição para o seu trabalho, é apenas um diferencial para elevar o seu trabalho a um patamar mais elevado.
  2. Se você não dominar os fundamentos, não souber onde e como utilizar e não praticar muito, a ferramenta de assessment pode mais prejudicar do que contribuir para a pessoa analisada.
  3. Não basta poder comprar a ferramenta, é fundamental saber usá-la, caso contrário os prejuízos poderão ser maiores do que dos benefícios.
  4. É um início de parágrafo e não um ponto final. É um meio e não um fim. Uma ferramenta de assessment deve abrir as portas da comunicação, não as fechar.
  5. Um relatório ou gráfico é apenas o início da elaboração do resultado de uma pessoa, o qual deve ser construído a quatro mãos. Interagir e ouvir a pessoa analisada é crítico para a qualidade da análise.
  6. Todas as ferramentas possuem um propósito e limites. Saber até onde uma ferramenta pode ir, tendo clareza do que ela não faz, é tão importante quanto saber o que ela identifica e mensura.

  7. A responsabilidade por um trabalho de qualidade sempre deve ser do profissional que usa a ferramenta de assessment, inclusive por ter sido a pessoa que a escolheu, ou, se não foi o caso, aceitou trabalhar com ela.
  8. Nenhuma ferramenta é perfeita, a melhor que existe, à prova de manipulação, melhor do mundo ou algo parecido. Aliás, se quem vende está dizendo essas coisas, provavelmente não é.
  9. Ferramentas não ouvem, falam ou decidem, são apenas fontes de informação, para serem analisadas por uma pessoa, que será quem irá decidir e ser responsável pelas consequências do uso.
  10. O resultado de uma pessoa – sua entrega profissional, por exemplo – é a resultante de uma série de variáveis. Perfil comportamental, por exemplo, é apenas uma das várias fontes de informação que podem ser relevantes em um processo de seleção ou desenvolvimento de pessoas. O peso que uma ferramenta de assessment deve ter em uma decisão também deve variar em razão de outras dimensões de análise, que podem ser mais ou menos importantes para o cargo que a pessoa ocupa ou pretende ocupar, por exemplo.
  11. Se o resultado estiver certo, ele não diminui, aumenta ou inventa, apenas retrata o que está lá. O resultado deve ser confirmado pela pessoa analisada, com evidências que comprovem as informações apresentadas pelo instrumento.
  12. Nenhuma ferramenta mede tudo, é sempre o retrato de uma parte. O mapa hidrográfico do Brasil não representa o Brasil, apenas parte dele, no caso, os rios que fazem parte de nosso país.

Como qualquer produto ou serviço, com certeza haverá no mercado ferramentas muito boas, medianas e muito ruins. Para a sua segurança, pesquise o histórico da empresa e de quem desenvolveu o instrumento.

Lembre-se: para cada afirmação deve haver uma evidência para comprová-la.

Habilidades verbais, carisma, técnicas de influência (ou manipulação), egos inflados ou necessidade de holofotes e de “likes” não servem para validar e trazer qualidade para uma ferramenta.

A dica mais importante, acredito eu, é que a autoridade maior nunca deve ser da ferramenta de assessment, mas sim da pessoa que a analisa, interpreta e utiliza as informações que o instrumento traz, em conjunto com outras fontes de informação, para orientar pessoas e tomar decisões, deixando um legado positivo por onde passar.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre dicas para uso de ferramentas de assessment? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Alexandre Ribas
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/

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Alexandre Ribas começou a trabalhar com consultoria e treinamento há mais de 20 anos. Atualmente é presidente da TTI Success Insights Brasil e membro do Advisory Council da TTI Success Insights, nos EUA, empresa presente em mais de 100 países. Possui uma vasta rede de contatos, com consultores e coaches bem-sucedidos, em diversos países. No Brasil, através da TTI Success Insights, atende mais de 200 consultores, coaches, palestrantes, treinadores e head hunters, por ano. Também pratica consultoria, através da sua empresa Venko Consulting, a qual teve início em 2002. Empreendedor desde 1998, atualmente possui cinco empresas em atividade. Sua formação acadêmica passa pela Universidade Mackenzie, UFPR, FIA-USP e Harvard. Também possui diversos cursos de formação em Coaching, PNL e desenvolvimento de pessoas. Foi o primeiro brasileiro a obter a formação completa, em turmas abertas, pela então ASTD, em HPI – Certificate in Human Performance Improvement. Possui três livros publicados, sendo eles “Manual Definitivo DISC”, “DISC – tudo o que você precisa saber, mesmo” e “Manual Definitivo Motivadores”. Escreve artigos desde 1998.
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