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]]>Essa é uma decisão de respeito à vida, à vida do próprio filho. Talvez esse seja um dos mais importantes e impactantes paradoxos que pais devem enfrentar o quanto antes, o de que o amor verdadeiro não é o que prende, protege, traz privilégios ou priva os filhos das dores que precisariam sentir. Mas sim o que facilita a exposição a dificuldades e desafios, assim como liberta e deixa que seus filhos caminhem, tropecem e se levantem ainda mais fortes, por conta própria, tornando-os antifrágeis – conforme conceito desenvolvido por Nassim Taleb, no livro Antifrágil.
Ao sairmos de dentro do ventre de nossas mães e ganharmos liberdade, deixamos para trás o máximo de aconchego, conforto, paz, tranquilidade e segurança que um ser humano poderia desejar. Lá estávamos presos, mas tínhamos proteção, alguém que nos carregava para todos os lugares, e tudo o que precisávamos vinha até nós.
Éramos servidos 24 horas por dia, sete dias por semana. Tínhamos o conforto psicológico de não precisarmos decidir e se arrepender de nada. Porém, é no útero que vivíamos no máximo de nossa fragilidade e o mais distante possível da razão principal de termos sido agraciados com o milagre da vida, que é viver a nossa vida.
A saída do calor do líquido que nos envolvia para o ar gelado da sala de parto, bem como da escuridão aconchegante para o clarão ofuscante do caos, seguida pela agressão do corte do cordão umbilical e pela dor da separação física de quem nos protegia e alimentava, é coroada pelo sofrimento do primeiro choro, sinalizando, sem que houvéssemos sido avisados ou pedido permissão, que o pulmão foi invadido de ar seco e cortante.
Mas também, e principalmente, que a vida plena, que só tem início depois do rompimento daquilo que nos unia fisicamente à nossa mãe, só se realiza pagando-se um preço, que não tem relação com conforto e segurança.
Conscientemente empurrar os filhos para fora do ninho e deixar que enfrentem seus próprios temores e carências, encarando o custo do aprendizado, do arrependimento e do crescimento, é facilitar de maneira acelerada o autoconhecimento, que é fundamental para a realização de quem são. Os talentos são a fundação do sucesso de uma pessoa, enquanto as limitações, fraquezas e dificuldades são as oportunidades ou necessidades de crescimento; ou, ainda, o pedágio a ser pago para que usufruam, na totalidade, do direito de serem tudo de melhor que podem vir a ser.
É através da exposição ao mundo e à própria individualidade que os pais também contribuem com o fortalecimento da saúde mental, o equilíbrio emocional e a construção de um senso de autovalor, que serão imprescindíveis para que seus filhos sejam quem devem ser, justificando o seu nascimento e realizando sua missão de vida, de tal forma que se tornem pais orgulhosos de seus filhos, com um sentimento de dever cumprido.
A medida do sucesso dos pais, como pais, está diretamente relacionada com o que acontece com os filhos não quando estão debaixo de suas asas, mas quando estão voando a uma distância que não é mais possível vê-los.
Pais que querem o bem e a independência de seus filhos permitem que sejam expostos a perigos e desafios, experimentem frustrações, derrotas e dores, na intensidade de que necessitam. A proteção fora de medida, não raro resultado dos medos, fantasmas e ilusões dos próprios pais, pode até deixar esses filhos socialmente inválidos, como um fardo e de presença inconveniente, não só para os próprios pais, mas para toda a sociedade.
A coragem que os pais devem ter, ao serem pais, não está no quanto protegem os seus filhos de seus erros, fragilidades e limitações, mas sim no apoio necessário para que eles transformem todas as pedras que aparecerem no caminho em degraus que irão elevá-los e fortalecer suas pernas, para um caminhar mais confiante, seguro e na direção certa.
Um dia, ao entrar em sua casa e encontrá-la vazia, abra um sorriso, sinta aconchego, conforto, paz, tranquilidade e segurança, resultados de você ter feito a sua parte, daquilo que um dia foi confiado a você. Pais não são donos de seus filhos, são responsáveis para que eles, um dia, sejam os donos de si mesmos.
Quer saber mais de que forma o conceito de antifragilidade pode ser aplicado na criação dos filhos para promover o desenvolvimento de adultos emocionalmente resilientes e autônomos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/
Confira também: Como Colocar a Sua Vida em Ordem
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]]>O post Como Colocar a Sua Vida em Ordem apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>De tempos em tempos, alguns de nós podem passar por momentos nos quais decisões importantes e difíceis devem ser tomadas. São instantes em que a estrada na qual está seguindo sua vida parece que termina, como uma rua sem saída, ou apresenta obstáculos que parecem crescer a cada novo dia.
Fases em que pode haver a impressão de se estar sozinho e que não há outra opção, que não seja ouvir a única voz que chega aos seus ouvidos, aquela que vem de você mesmo, para então fazer mudanças significativas na maneira como você viaja ou iniciar um novo caminho, do qual você possui poucas ou nenhuma informação – e, pior, não traz nenhuma garantia.
Você pode até ter pessoas à sua volta, mas, por mais próximas que sejam, não o conhecem completamente, por uma razão lógica: não são você. Mesmo que tenham uma intenção genuína e positiva em ajudá-lo com conselhos e orientações, não o entendem como você gostaria. Você de repente nota que começam a falar idiomas diferentes, a comunicação se torna impraticável e na sequência um silêncio ensurdecedor toma conta do seu entorno, mesmo que as bocas dessas pessoas continuem se mexendo, falando algo para você – mas, agora, sem som.
Você pode até procurar apoio e direcionamento em gurus do desenvolvimento pessoal, que estão navegando na internet ou em outros meios de comunicação. Contudo, como provavelmente estão utilizando como referência a própria bússola, não a sua, podem deixá-lo ainda mais perdido. Podem ser profissionais com muita clareza dos próprios interesses, não dos seus.
Nessas encruzilhadas da vida, a solidão, o silêncio, e não raro a escuridão, muitas vezes acompanhada de intimidantes fantasmas, passam a envolvê-lo e sufocá-lo. Deixam você sem alternativa, que não seja tomar uma decisão, sozinho, apenas na presença dos próprios pensamentos.
Devem ser pensamentos que diminuam os seus medos, iluminem o seu caminho e encham de oxigênio seus pulmões. Além disso, que promovam coragem e energia para você caminhar com vigor e determinação, sentindo-se um gigante, dentro de si mesmo.
Conhecer os seus talentos, seu valor e a quantidade enorme de qualidades que você possui. Mas não é apenas a respeito de autoconhecimento, é mais do que isso: é se aceitar, se admirar e se amar. É se abrir e aceitar a voz que vem de dentro de você, chamando-o para a direção certa a seguir. É acreditar nela, para entrar em contato com tudo o que você pode vir a ser, para que um dia você chegue ao seu destino. E, dessa forma, trazer a sensação de que você finalmente é a pessoa certa no lugar certo, onde quer que esteja.
Um encaixe que permita que você contribua positivamente para o mundo à sua volta, deixando um legado positivo por onde passar e em todos que tocar, seja fisicamente, com palavras ou apenas pensamentos.
Que o seu sucesso, felicidade e realização virá na medida e na qualidade dos seus pensamentos, atitudes e iniciativas, as quais devem ser sustentadas pelas suas pernas e não por estar no conforto de um colo e proteção de alguma outra pessoa.
Há ocasiões na vida em que ela o convoca para partir em direção ao seu destino, não o dos outros. Momentos em que é importante que você se sinta em paz, para continuar sem a necessidade de ter todas as seguranças que sempre julgou serem necessárias.
Para que a viagem seja leve, com pouca bagagem, porém carregada de convicção e fé nos pensamentos que sussurram ou até gritam, pedindo ou forçando que você abrace a sua natureza, descobrindo-a totalmente e o mais rápido possível, pois o tempo pode estar terminando.
Um importante primeiro passo para quem deseja e precisa colocar a vida em ordem pode ser aumentar a consciência de si mesmo. Perceber que você não é o meio para algo ou alguém, mas sim um fim em si mesmo. Que as respostas às perguntas mais importantes já estão dentro de você, para que viva a vida certa, a sua.
Isso também fará com que as pessoas certas estejam com você. Aquelas em sintonia, harmonia e equilíbrio com suas decisões, desejos e sonhos, em relações ganha-ganha.
Aumentar a sua consciência de si mesmo facilitará a reorganização da sua vida, fazendo com que você conheça e aceite suas imperfeições, abrace seus talentos, estabeleça as metas certas e alinhadas ao seu projeto de vida, para que a vida deixe de ser um filme escuro, preto e branco e mudo, para se tornar iluminado, colorido, com um som puro, definido e limpo.
Essa segurança irá reposicionar e colocar a sua vida em movimento, no trilho certo, impedindo atrasos, quebras, descarrilamentos. E o pior: evitar que, ao final da viagem, você perceba que chegou à estação errada, sem tempo para uma nova viagem.
Uma forte consciência de si mesmo proporciona fluidez e congruência entre quem você é e a vida que se revela a cada novo dia. Seus dias começarão a ser presentes, por você estar vivendo a sua vida.
Quer saber mais sobre como colocar a sua vida em ordem e retomar o controle do seu caminho com consciência, leveza e direção verdadeira? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Personal BRANDING: O Poder da SINGULARIDADE
Obs.: Esse artigo foi escrito com base nos conceitos da Axiologia Formal, ramo da filosofia com forte influência do Dr. Robert S. Hartman e seu livro The Structure of Value. A dimensão utilizada nesse texto foi a da consciência de si mesmo (autoestima), relativa à perspectiva intrínseca da visão de si mesmo. Para mais informações a respeito dessa metodologia de autoconhecimento, peço para entrar em contato através do site www.ttisi.com.br.
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]]>Branding deveria ser sinônimo de individualidade e genuinidade, as quais se recomenda terem origem no que seria o normal para cada um, não na média das pessoas que são referência para quem observa. Cada de um de nós deveria viver a própria normalidade, não a dos outros ou a que a sociedade nos coloca. Não é escondendo o que lhe faz único que você vai se destacar na multidão, e ser, de fato, valorizado como deveria.
Quanto mais você renunciar à sua individualidade, mais normal você se torna para quem o observa, logo, valerá menos.
A construção da marca pessoal, ou personal branding, pode ser a porta que cada um de nós deve abrir e – também e mais importante – passar por ela, para que cada um possa de fato viver uma vida significativa. Querer ser alguém desalinhado com a sua história, experiências, talentos, resultados e identidade seria como viver em um filme de ficção, que, como todo filme, um dia acaba.
A marca pessoal precisa potencializar, alavancar e escancarar o que está dentro de cada um nós, que não raro apenas cada um sabe, quando sabe. A vitória na carreira profissional acontece na medida e intensidade em que cada um de nós enfrenta os próprios medos e os supera, para estabelecer o seu verdadeiro eu, conquistando o território que lhe pertence.
O branding não deve ser uma louca e descontrolada busca para se adaptar ao que os outros dizem que é o correto e adequado, mas sim um esforço consciente para estabelecer a própria identidade, a mais próxima do seu eu ideal. A sua marca pessoal deve ser o meio de comunicar o seu valor, para que você seja valorizado como deve.
Deixar a própria individualidade para viver a dos outros ou o que você imagina que os outros querem e desejam é ir gradativamente diminuindo a própria luz. Por outro lado, conhecer e abraçar o seu eu, em sua totalidade, para assim encontrar a sua própria normalidade, traçando e implementando uma estratégia para que você deixe de ser o segredo mais bem guardado da sua vida. Esse é o caminho para iluminar o mundo com as suas cores, não as dos outros.
Quanto mais parecido você for com os outros, mais severa será a competição. Quanto mais forte for a sua marca pessoal, mais robusta será sua blindagem com relação à concorrência, e maiores as chances de você estar em um oceano azul, na área de atuação escolhida por você.
Sua marca pessoal deve ser uma extensão natural de quem você é, sua história e experiências (positivas e negativas). Sua marca deve brilhar no palco profissional e estar naturalmente presente nos bastidores da sua vida privada.
As pessoas, ao lhe conhecerem, irão comprar o que percebem, ou o que você projeta, porém lembre-se de que essa pessoa que você está vendendo deve ser você mesmo, não uma ilusão que de longe parece um imponente castelo, mas, quando as pessoas chegam perto, percebem que é de areia, apenas esperando uma onda para desmoronar.
Para alguns, investir na construção da marca pessoal pode ser a oportunidade de se tornarem a pessoa que sempre acreditaram que estava dentro de si, mas que, por diferentes razões, nunca foi revelada ao mundo. Muitos sofrem por saberem que não são percebidos da maneira que sabem que são por dentro, sua real identidade e potencial, ou por não terem ainda chegado à posição ou status profissional que acreditam, de verdade, que deveriam estar e possuir. A ausência de uma marca pessoal alinhada com a própria pessoa pode ser uma relevante fonte de estresse e infelicidade.
A criação de uma marca pessoal vigorosa e congruente com quem é e o que deseja pode representar, para alguns, a licença para exibir um brilho no olhar, mostrando uma pessoa que sente e vê que está na estrada certa, com as pessoas corretas e tendo o reconhecimento e resultados desejados.
Investir na marca pessoal é se levantar da sua confortável poltrona e andar energeticamente, com as próprias pernas. É revelar e lapidar continuamente a si mesmo. Pode ser o divisor de águas na carreira de uma pessoa.
Deve ser a origem de um saudável desconforto que irá impulsioná-lo ao local, cenário e vida que você (já) deveria estar vivendo. Para que você tenha orgulho de si mesmo. Para que você não seja um ser genérico, pois os genéricos são mais baratos e facilmente trocados, por outros genéricos.
A sua marca pessoal pode ser o caminho para que todos os pontos se conectem, de quem você é, sua história e seus sonhos. Ela pode ser o estímulo que fará com que o mundo a sua volta ceda à sua grandeza, deixando sua vida fluir, permitindo que você imponentemente desfile e revele a pessoa que sempre sonhou e acreditava que poderia ser.
Quer saber mais sobre a relação entre a autenticidade e o sucesso na construção de uma marca pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
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Confira também: Propósito de Vida: Qual é a sua Ítaca?
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]]>Ulisses (Odisseu, em grego) foi rei da ilha de Ítaca, uma das várias ilhas gregas, por volta de 1200 a.C. Possuía uma vida próspera e feliz, com sua esposa Penélope e seu filho Telêmaco, ainda em tenra idade, além de ser respeitado pelo seu povo. Isso até que Éris, a deusa da discórdia, se intrometesse em sua vida, mesmo que indiretamente. Essa ruptura na vida de Ulisses teve início quando a deusa da discórdia não foi convidada para o casamento de Peleu e Tétis, aqueles que seriam os futuros pais de Aquiles, o mais temido guerreiro da batalha de Troia.
Éris aparece de surpresa no casamento de Peleu e Tétis, deixando uma linda maça de ouro, o famoso pomo da discórdia, o qual tinha a inscrição “para a mais bela”. Os deuses, sem saber o que fazer, pois as deusas Hera, Atena e Afrodite queriam ser as escolhidas, pedem para Páris – um dos filhos do rei Príamo, de Troia – definir qual deusa deveria receber essa maça, sendo que cada uma delas oferecia algo em troca a Páris, para que fossem agraciadas por ele.
O príncipe troiano escolhe a charmosa Afrodite, a deusa do amor, beleza e fertilidade, que em contrapartida lhe retribui com a promessa do amor da mulher mais bela do mundo, Helena de Esparta, filha de Zeus e Leda. Páris encontra Helena, e, como consequência do feitiço de Éris, ela se apaixona pelo príncipe, e ambos fogem para Troia, deixando Menelau, marido de Helena, furioso.
Menelau invoca o juramento de Tíndaro, um pacto sugerido por Ulisses a Tíndaro – pai adotivo de Helena e rei de Esparta – em razão do grande número de pretendentes que Helena possuía para se casar, o que evitaria uma guerra entre os preteridos; como forma de retribuir a ideia de Ulisses, Tíndaro o ajudaria a conquistar sua sobrinha, Penélope. O escolhido foi Menelau e, pelo juramento, os demais deveriam respeitar a decisão do soberano espartano e proteger o casal contra qualquer ameaça que existisse. Como Ulisses era um dos candidatos a se casar com Helena, ele deveria fazer parte da aliança grega contra Troia.
Fingiu-se de louco, fez de tudo para não ir, resistiu ao máximo, para, ao final, se tornar o personagem decisivo dessa guerra que durou dez anos, sendo responsável pela ideia do famoso cavalo de Troia, que deu término ao conflito entre gregos e troianos, a favor dos primeiros.
Mas a sua real batalha só teve início após o fim dessa guerra. A sua verdadeira prova de vida, o início de sua odisseia, começou quando partiu para retornar ao seu lar e sua família, na ilha de Ítaca. Após deixar Troia, sua jornada se revelou muito diferente do que esperava de início: ao invés de poucas semanas até o destino, foram muito anos.
Durante seu caminho de volta, Ulisses se perdeu, navegando pelos mares Egeu, Mediterrâneo e Jônico. Enfrentou diversos desafios e importantes aprendizados, fossem eles através da fúria de Poseidon, deus dos mares, ou do violento ciclope Polifeno, que devorou vários de seus homens. Por sete anos ficou com a encantadora ninfa Calipso, que chegou a lhe prometer a imortalidade. No norte da África, precisou resistir aos letárgicos comedores de lótus. Na região da Sardenha, foi atacado com enormes pedras, pelos gigantes e canibais Lestrigões. Na ilha de Eana, precisou resistir aos encantamentos da implacável feiticeira Circe, especialista em venenos. Em seu caminho para sair desse redemoinho de provações e obstáculos, Ulisses também enfrentou sedutoras sereias, monstros, ventanias, frequentes tormentas e naufrágios, tudo isso para que pudesse se encontrar – e, encontrando-se, chegar a Ítaca.
O verdadeiro significado e valor de sua odisseia a Ítaca não foram os desafios do mundo exterior, mas sim uma viagem de transformação interior, de encontro com a sua essência, da superação de seus medos, dúvidas e de ser forte o suficiente para fazer escolhas difíceis.
Ulisses não possuía superpoderes nem se destacava pela sua força, estatura ou beleza. Os seus maiores atributos poderiam ser sua astúcia, força de vontade, diplomacia, capacidade de superação frente às adversidades e aos sofrimentos a que foi submetido.
Enfim, Ulisses saiu de Ítaca em direção a Troia como um poderoso rei e em companhia de seu exército; porém, no caminho de volta, foi gradativamente sendo despido de sua realeza, soldados e qualquer outro título ou adorno externo, chegando ao seu destino sozinho e praticamente irreconhecível. Ao chegar às praias de Ítaca, ele só tinha a si mesmo.
Ulisses só conseguiu chegar a Ítaca em razão de sua firmeza de propósito de vida, que era restaurar sua identidade, voltar a sua terra natal, reestabelecer a ordem, reencontrar sua família e talvez, principalmente, a reconexão com o que realmente importa. Isso lhe deu a resiliência, persistência e determinação necessárias para persistir, bem como por entender que cada dificuldade era uma importante lição a ser aprendida para a sua jornada interna, compreender a relevância de lutar contra o conformismo e a mediocridade social, assim como fugir das tentações e influências que o afastavam de sua verdadeira essência.
Na verdade, Ulisses não estava voltando para casa, estava no processo de conquista da maior de todas as vitórias que um ser humano pode ambicionar, a vitória moral, através do encontro com o seu eu verdadeiro, para então vivê-lo, em seu reino.
Ítaca não deve ser vista apenas como uma ilha, é o propósito de vida de cada um de nós, o palco onde podemos atuar sendo 100% quem somos, devolvendo ao mundo o que temos de melhor, para usufruirmos o que é nosso por mérito. É um local para encontrarmos a nós mesmos.
É o ambiente onde todas as adversidades, perigos, superações, dificuldades e aprendizados de uma vida fazem sentido. Onde todas as pontas se encontram, onde tudo o que estiver ao alcance dos seus olhos fará sentido e estará em equilíbrio. Seria como se o ambiente, as pessoas à sua volta e você mesmo fossem um só, em total harmonia, como em uma obra-prima, esculpida pela natureza, tudo no lugar certo, o verdadeiro coroamento de uma existência.
Cada um de nós mortais, assim como era Ulisses, deve ter clareza a respeito de qual é sua Ítaca, seu propósito de vida, saber descrevê-la em detalhes, seja nas dimensões familiar, profissional, saúde, espiritual, financeira, material, intelectual, emocional, lazer, social ou qualquer outra área da vida que seja uma peça importante no quebra-cabeça que formará a imagem completa de sua Ítaca, para, assim, viver uma vida de pleno significado.
Deixo aqui três perguntas, para estimular a sua reflexão a respeito da vida que você tem vivido, para onde você vai e quem é você.
Da mesma maneira que Homero, com a sua obra Odisseia, serviu de inspiração para Camões (Os Lusíadas), Virgílio (Eneida) e Dante Alighieri (Divina Comédia), entre tantas obras clássicas que existem e ainda serão criadas, faça você com que a sua vida também sirva de inspiração para aqueles que igualmente querem se encontrar e realizar quem são, cada um chegando a sua própria Ítaca, realizando o seu significado em harmonia com o mundo à sua volta – ou, em outras palavras, viver a razão de sua existência.
Quer saber mais sobre como o conceito de Ítaca pode ajudar você a identificar e perseguir seu propósito de vida de forma alinhada com sua essência? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
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Confira também: O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida?
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]]>O post O passado é história… E 2023 ainda está em aberto! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Vivemos em tempos em que o mundo está dividido, tenso e com uma boa quantidade de pessoas vivendo debaixo de um temporal de indignações, frustrações e ameaças. Pessoas que ao acordar não sabem para onde ir, estão confusas e amedrontadas, mesmo que muitas delas projetam uma imagem de força e confiança.
Não percebem que o futuro ainda é uma página em branco e, à frente de cada uma delas, existe uma caneta, com uma carga de tinta que não acaba nunca. Se cada um de nós irá pegá-la para escrever o próprio destino ou se será permitido que outros escrevam nas páginas que um dia contarão a história de cada um de nós, somos nós que decidiremos.
“A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos hoje”. (Henry Ford)
Se você, frente às incertezas e à falta de previsibilidade do mundo, se sente pequeno, frágil e na defensiva, não sabendo mais nem qual é o sentido da sua vida, procure separar os sentimentos relativos ao que já aconteceu, o que é passado, daquilo em que você pode ser um agente da mudança, com relação ao que ainda está por vir.
Cuidado para não substituir lamentações com relação ao seu passado por preocupações com o seu futuro. O passado está escrito em pedra; o que aconteceu, aconteceu.
“O passado serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o progresso do futuro.” (Henry Ford)
Quando olhamos para trás, a única coisa que pode ser alterada é a nossa forma de interpretar o que já ocorreu, procurando tirar lições e aprendizados, os quais podem nos ajudar a completar as páginas ainda disponíveis para serem preenchidas.
“A melhor coisa na vida é a experiência. Até os erros têm valor.” (Henry Ford)
Fatos do passado não podem ser alterados, apenas como estes são interpretados e utilizados para o seu engrandecimento ou diminuição, como pessoa. Erros seus e coisas ruins que já aconteceram a você podem ser vistos como pesos que te impedem de andar para frente. Ou, por outro lado, orientações necessárias para que você realmente chegue àquele lugar que um dia imaginou existir. Os fatos não mudam, o que muda é maneira como você lida com eles.
“O único erro real é aquele com o qual nada aprendemos.” (Henry Ford)
Não conquiste o amargo prêmio por você ter se tornado o segredo mais bem guardado do universo. Descubra os seus talentos para que os outros, além de você, também possam vê-los. Revele os seus sonhos e as suas certezas, para que eles aconteçam. Levante da cadeira e comece hoje a construir o amanhã que um dia irá virar uma boa memória, que você irá carregar com felicidade, ao longo de sua vida.
“Quando tudo parecer estar indo contra você, lembre-se de que o avião decola contra o vento, não com ele.” (Henry Ford)
O futuro é sempre uma página em branco, sua caneta nunca ficará sem tinta. Contudo, quanto mais o tempo passar, menos páginas para escrever você terá. Corra para escrever tudo o que você deseja, o tempo consome as suas páginas em um ritmo severamente constante e irrefreável. Sem estar nem um pouco preocupado com quem está escrevendo nelas, as suas páginas.
“Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência.” (Henry Ford)
Não conseguimos apagar o passado, mas podemos optar por quais pedras, ou memórias, iremos levar conosco.
Dedique um tempo para separar quais memórias são incentivos que te ajudarão a chegar aonde deseja. E aquelas que irão te atrasar – ou impedir – e devem, de fato, ficar para trás.
“Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!” (Henry Ford)
Quando pensamos em nosso futuro nos utilizando da metáfora do copo meio cheio, meio vazio, vamos pensar que o copo nunca muda, nem o que está dentro dele. O que muda são nossos olhos e o como interpretamos o que vemos dentro dele.
Meu pai, por várias vezes, quando eu compartilhava uma dificuldade com ele, dizia algo do tipo: “Filho, tudo o que acontece na nossa vida é para o nosso bem”, comentando que essa frase, ou pensamento, era de Henry Ford.
“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo.” (Henry Ford)
Obs.: Meu pai, uma admirável e muito respeitada pessoa, colecionou uma grande quantidade de boas realizações ao longo de toda a sua vida. Muitas delas durante os 29 anos em que trabalhou na General Motors, sem nunca negar sua enorme admiração por HENRY FORD.
E você, está pronto para decidir se 2023 está com o copo meio vazio ou meio cheio?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como escrever o seu futuro do jeito que você tanto deseja? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
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Confira também: Diferenciação em Consultoria: O que você traz para a mesa?
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]]>O post O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Um perfil DISC, qualquer que seja, nunca trará informações a respeito de quem irá realizar mais ou menos na vida. Nosso padrão comportamental é apenas o veículo de nossa viagem, não possui relação com a vontade e decisão de viajar, bem como com a clareza de onde ir. Também garanto ser possível encontrar pessoas, já com uma longa vida, com diversos níveis de frustração e de satisfação em relação à quantidade de realizações na vida, sem que exista qualquer correlação com algum padrão comportamental específico.
De maneira bem rápida e resumida, podemos dizer que os fatores comportamentais dominância (D), influência (I), estabilidade (S) e conformidade (C) apenas trazem as características do nosso meio de transporte, o qual iremos utilizar para as nossas realizações. A seguir, algumas características de cada um destes quatro estilos:
Uma maneira complementar de analisar estes quatro fatores comportamentais, com relação à forma com que irão prosseguir para realizar o que desejam, é por meio do nível de envolvimento social em que ficarão à vontade e do quanto irão dedicar de tempo para a preparação de iniciativas e projetos, como podemos ver na imagem a seguir:
É muito importante conhecer as características do seu “veículo comportamental”. Mas mais ainda é entrar nele, dar a partida, soltar o freio de mão e iniciar a viagem, com a devida preparação, foco, consistência e persistência!
O seu perfil comportamental será apenas o como você irá fazer acontecer o que deseja. Para realizar algo que realmente preencha a sua existência e lhe traga uma autêntica e perene satisfação, é precondição ter clareza do que, porque, quando, como, onde e com quem deve ser realizado.
Colocar a mão na massa e agir é fundamental, é apenas deixando uma atitude passiva que um escultor inicia e termina a sua obra.
Algumas pessoas se escondem atrás de desculpas, medos, dificuldades ou explicações para justificar por qual razão não agem ou não persistem naquilo em que acreditam. Pensar o que se deseja não vale nada na contabilidade das realizações, se não encontrarmos um meio para trazer estes pensamentos para o mundo real.
“O homem não é nada além do que faz de si mesmo.” (Jean-Paul Sartre)
Criar uma imagem mental do que se quer, pode ser o despertador para uma pessoa acordar. Contudo, se ela não se levantar da cama e fizer o necessário para realizar o que viu em sua mente, terá que se contentar com os lindos cenários que enxergará apenas quando fechar seus olhos.
A felicidade de uma pessoa sempre estará muito mais relacionada às suas realizações, do que aos seus sonhos – que não se realizaram – e à sua capacidade de compartilhar com os outros suas vontades e desejos.
Nossos talentos são nossa matéria-prima, que, se não for utilizada, poderá perder a data de validade, sem aviso prévio. Muitas pessoas correm o risco de um dia perceber que já é tarde demais para realizar o que percebem que poderiam ter realizado, caso tivessem tido a atitude correta na hora certa.
Por isso, é importante refletirmos como está a quantidade de pensamentos que temos com relação ao queremos na vida. E o número de vezes que compartilhamos isso com os outros – e, principalmente, o quanto de fato concretizamos daquilo que um dia sonhamos. A seguir, temos um exemplo de uma autoavaliação, com três dimensões:
Agora, convido você a desenhar em um papel algo parecido com o que temos acima. E, em seguida, marcar como estão esses três medidores hoje, para você.
Na sequência, sugiro responder às perguntas abaixo:
Para você realizar o que é o certo, pelas razões e maneiras corretas, nos locais apropriados, nos momentos adequados e com pessoas em sintonia com você e que também irão contribuir para as suas realizações, é recomendável primeiro você descobrir quem você é.
A análise do seu perfil comportamental DISC já lhe trará importantes dicas para você se entender melhor e assim acelerar as suas realizações. No entanto, lembre-se: conhecer o seu perfil comportamental, aceitá-lo com suas forças e limitações. Apreciá-lo e saber utilizá-lo são apenas algumas das muitas variáveis que irão influenciar o tamanho do seu quadro de realizações!
Gostou do artigo? Quer saber mais como fazer a análise do seu perfil comportamental DISC? Quer mais dicas importantes dicas para você se entender melhor e assim acelerar as suas realizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Alexandre Ribas
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Confira também: Quando o DISC termina e a Axiologia começa
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]]>Recentemente, em setembro deste ano, participei de um congresso internacional nos EUA, a respeito de ferramentas de assessment relativas à avaliação de perfil profissional, em termos de comportamentos, valores, inteligência emocional, competências, estresse, axiologia e outras ciências. Nesse encontro foram apresentados os resultados de uma pesquisa contratada pela empresa organizadora do evento, relativa ao tema do congresso. Essa pesquisa analisou cinco regiões:
Segundo esse estudo, o mercado global de ferramentas de assessment em 2020 passou de 6 bilhões de dólares, com uma projeção para 2028 superior a 16 bilhões de dólares. Para alguns, o mercado pode já parecer saturado de fornecedores, porém a estimativa é de que, em um espaço de oito anos, tenhamos um crescimento de mais de 160%. A pesquisa era sobre ferramentas de assessment, porém é importante percebermos a conexão que essa pesquisa tem com uma grande variedade de intervenções. Por exemplo: coaching, mentoring, treinamento, consultoria, contratação, promoção de pessoas e outras maneiras de identificar talentos e desenvolver pessoas e organizações.
De acordo com essa projeção, é certo que cada vez mais tenhamos uma variedade maior de fornecedores de ferramentas de assessment com níveis de qualidade e complexidade muito variadas. Estes irão atender aos mais diferentes níveis de exigência de clientes e de consultores em vários estágios de carreira e posicionamento.
No entanto, acredito que utilizar ferramentas de assessment com uma sólida base científica e de uma qualidade bem elevada começará a deixar de ser um diferencial acessório para começar a se tornar uma precondição para profissionais que desejam se posicionar de maneira a ocupar o topo da pirâmide no mercado de consultoria, com uma sólida diferenciação e consistente qualidade de entrega.
Por outro lado, podemos encontrar profissionais de consultoria que já utilizam ferramentas de assessment de classe mundial e que passaram por ótimas certificações, mas que carecem de outros fatores de diferenciação. E que, aos olhos do cliente, podem também ser muito importantes, até determinantes na contratação, ou não, do serviço proposto.
Logo, é importante que as pessoas que tenham interesse em se estabelecer, de maneira firme e duradoura, com um posicionamento distinto da grande massa de profissionais que atuam em consultoria, com uma alta qualidade na entrega e notada competência em agregar valor ao cliente, também reflitam sobre o que estão levando à mesa do potencial cliente, ao encontrá-lo e ao apresentar sua proposta comercial.
A seguir, algumas dimensões que seus potenciais clientes poderão pesquisar e checar, antes de estar com você, ou que poderão estar esperando encontrar, quando estiverem sentados à mesa, à sua frente:
Também é relevante refletir a respeito de em quais dimensões será necessário depositar uma maior atenção. Caso o seu reconhecimento e remuneração hoje não sejam o que você gostaria de estar vivenciando. Do mesmo modo, cheque quais indicadores que você já possui, que mostram que você é de fato mais bem gabaritado que o seu próprio cliente, para fazer o que ele pede.
Este estudo pode ajudar você a perceber o risco de um desequilíbrio entre o valor que você agrega ao seu cliente, e o que ele deposita no seu bolso. Uma recomendação é que, após o término do seu trabalho, o seu cliente tenha uma sensação de que recebeu mais do que pagou.
Quando o cliente percebe alguma incongruência entre o que você fala e o como você atua, ou pior, o como você se vende com o que de fato é o seu histórico, a insegurança se fará presente, diminuindo a velocidade da aprovação da sua proposta ou até fazendo com que o potencial cliente se afaste e opte pela não contratação.
Investir nessas dimensões também é uma forma de tornar a sua abordagem comercial mais forte, uma vez que elas irão, por si só, quando disponíveis e de fácil acesso para quem procurar, mostrar o seu valor, atraindo clientes e facilitando a venda.
Construa uma história pessoal e uma carreira profissional que traga o cliente que você deseja. Igualmente, que outras pessoas, sem você saber ou pedir, indiquem ou até vendam você.
A pesquisa apresentada aqui no início, em conjunto com o acentuado aumento de artigos e livros realçando a importância do fator humano para o sucesso das organizações, mostra então que aumentará muito a demanda por profissionais que entendem de gente. Por conseqüência, o mercado para prestadores de serviço em identificação e desenvolvimento de talentos possui uma forte tendência de crescimento. Desse modo, aumentará muito o número de profissionais no mercado, seja pelas pessoas que já perceberam essa tendência, pelas demissões estarem ocorrendo cada vez mais com pessoas mais jovens ou ainda pelo aumento da longevidade, a qual traz uma maior necessidade de as pessoas continuarem a trabalhar, com alta probabilidade em consultoria, para garantir a segurança financeira necessária.
Faça deste estudo uma oportunidade para checar o seu nível de congruência entre onde você está e a posição que gostaria de ocupar profissionalmente, bem como para elaborar um plano a fim de aumentar a sua diferenciação em consultoria, fortalecer o seu posicionamento e aumentar as chances de ser encontrado, comprado e, depois de algum tempo, dizer para potenciais clientes: “Me desculpe, neste ano não tenho mais agenda”.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre estratégias de diferenciação em sua consultoria? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Alexandre Ribas
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Confira também:
Princípios reguladores e suas metas (parte I de II)
Princípios reguladores e suas metas (parte II de II)
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]]>O post Quando o DISC termina e a Axiologia começa apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Ferramentas de assessment DISC podem ser vistas como essenciais em trabalhos para melhor entender as outras pessoas, em projetos de coaching, seleção, comunicação, Team Building, desenvolvimento de líderes, etc., mas, quanto mais você as usar, mais perceberá os seus limites. Ferramentas DISC são limitadas à medida que você percebe, através do frequente uso dessa metodologia, a grande quantidade de perguntas a que um gráfico DISC não responde. Não responde, não por estar errada, mas por ser limitada, como qualquer outra ferramenta.
Outro ponto importante a considerar é que essas ferramentas se propõem a retratar apenas os comportamentos e emoções observáveis. Características que podem facilitar ou dificultar a realização de atividades. Por outro lado, ferramentas DISC podem tornar-se imprescindíveis quando bem utilizadas, com uma clara compreensão do que elas medem e não medem.
Uma metodologia extremamente complementar às análises baseadas na teoria DISC é a Axiologia. Ela analisa a clareza com que uma pessoa enxerga os mundos exterior (visão de mundo) e interior (visão de si próprio). Com certeza, estudar os conceitos da Axiologia irá elevar o uso do DISC a um patamar muito mais elevado, uma vez que são ciências extremamente complementares.
A seguir, algumas situações que usuários de ferramentas DISC podem encontrar, com a respectiva explicação baseada na Axiologia, em negrito, que pode contribuir com respostas ao descrito.
As ferramentas DISC podem ser consideradas o primeiro degrau para quem quer entrar no mundo das ferramentas de assessment, mas , para quem quer realmente entender de gente através de instrumentos de análise de perfil, é apenas o primeiro passo. O ser humano é muito mais complexo do que apenas uma análise comportamental. Os conceitos da Axiologia, quando utilizados em ferramentas de assessment, podem ser o caminho certo para entender o lado não observável das pessoas.
Gostou do artigo? Quer saber mais DISC, Axiologia e ferramentas de assessment? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
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Confira também:
Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)
Meu DISC deu errado, por quê? (parte II de II)
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]]>Dando continuidade à parte I (leia) dos Princípios Reguladores e suas metas, seguem os princípios e as demais áreas que podem interferir diretamente no foco de uma pessoa em relação à sua meta audaciosa, a saber:
Quais devem ser mantidas, encerradas, intensificadas ou iniciadas? Estabelecer relações de parcerias profissionais onde seja possível um ganha-ganha é uma arte, uma meta ousada por si só. Cheque o quanto cada lado precisa dessa parceria. Caso o outro lado necessite muito mais dela do que você, isso pode ser um sinal de um potencial desequilíbrio na relação, o que poderá gerar algo muito mais doloroso do que frustração: a perda de tempo. Ao se encontrar ou conversar com seus parceiros comerciais, procure escutar o seu corpo: ele está reagindo de maneira positiva ou negativa a essa outra pessoa? Aqui você já poderá ter uma importante dica de qual é o grau de salubridade desta parceria.
Para quem é um prestador de serviços – consultoria, por exemplo –, quais devem ser os produtos a serem criados, quais devem ser descontinuados, mantidos ou aprimorados? Lembre-se da imagem que escolheu como o seu destino daqui a 5 a 10 anos, da sua grande meta. Quais produtos ou serviços irão fazer com que você se distancie ou se aproxime dela?
Quais devem ser negados, quais indicados para outros profissionais e quais aceitos? Um cuidado adicional deve ser tomado quando a pessoa está em dificuldades financeiras e/ou possui dificuldade de dizer “não” para um cliente ou potencial cliente. Muitas pessoas se distanciam da sua meta capital por dificuldade em resistir às tentações que as tiram do caminho correto, ocasionando uma perda de foco, ou até mesmo que se percam em um sentido mais amplo, colocando-se em um redemoinho de aflição, apatia e desesperança. Lembre-se de que um correto posicionamento e uma forte diferenciação podem reduzir não só o custo de aquisição de um cliente, mas, principalmente, colocar você em frente ao seu cliente ideal, aquele que irá contribuir para que você torne realidade a sua meta sonhada.
Para atingir uma meta difícil e que irá exigir muito de você, é importante pensar em quais serão as outras metas que servirão como uma alavanca, para você chegar aonde deseja. Essas metas são mais previsíveis e sobre elas você irá possuir um maior controle. A grande meta será uma consequência destas METAS-ALAVANCA. Defina sua grande meta e dedique seu tempo às METAS-ALAVANCA.
Também devemos refletir a respeito da importância das METAS DE SUPORTE, aquelas que lhe trarão equilíbrio e força para realizar as METAS-ALAVANCA, que por consequência irão lhe permitir celebrar a realização da sua grande meta. As METAS DE SUPORTE terão relação com as seguintes áreas: alimentação, saúde (corpo, mente e espírito), atividades físicas, qualidade do sono, equilíbrio emocional, autoconhecimento, aprendizado contínuo e a qualidade dos seus relacionamentos, como família, amigos de infância, escola, faculdade, trabalho, clubes sociais, esportivos, etc.
No início da jornada em direção à sua ambicionada meta, é muito provável que o começo demandará um grande esforço e trará um retorno muito pequeno, para muitos, até inexistente. Para piorar, em alguns casos, além de ainda não trazer avanços no início, poderá prejudicar o que estava funcionando e trazendo algum tipo de benefício. No entanto, com a devida dose de paciência, persistência, foco e firmeza de propósito, o jogo irá virar e os benefícios e as evidências tangíveis de que você está no caminho certo irão começar a aparecer.
Você irá perceber que, em um determinado momento, como se uma chave virasse, você começará a ter um retorno maior do que o seu esforço, sentirá que está em uma alta velocidade, como se tivesse algo lhe empurrando em direção ao destino traçado. Perceba que colocar um corpo em movimento pode demandar mais energia do que mantê-lo.
Busque clareza de quem você é, com suas forças e limitações. Estude a sua história, perceba hábitos e padrões que devam ser realçados e quais devam ser mantidos ou extintos da sua vida. Treine e domine a arte da consistência, perseverança e foco. Entenda que o preço a ser pago será equivalente ao prêmio desejado. O custo do prêmio terá forte influência de quem você é, seus hábitos e história de vida. E, talvez o mais importante, a satisfação e a felicidade que sentirá ao conquistar a sua meta serão diretamente proporcionais ao esforço feito.
Ao se isolar, apenas na presença de seus pensamentos, você escutará “Valeu o esforço!”. Você entrará em contato não com a felicidade que pode ser vista em um espelho, ou a percebida em uma foto colocada em uma rede social, que possivelmente serão efêmeras, mas sim com a felicidade atemporal, aquela que só você enxerga, quando fecha os olhos.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os PRINCÍPIOS REGULADORES para se manter firme na direção dos seus objetivos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Alexandre Ribas
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Confira também: Princípios reguladores e suas metas (parte I de II)
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]]>Dando continuidade à parte I do artigo Meu DISC deu errado, por quê? deste artigo, vou abordar mais motivos para uma pessoa não concordar com parte ou com todo o resultado do DISC.
Por isso é importante salientar a importância de interagir com a pessoa analisada, fazendo perguntas e a ouvindo, com isenção e uma agenda positiva, para a construção da resposta certa à situação, sempre que houver uma reação negativa ou oposição ao resultado da análise DISC. Esse é um processo cooperativo entre quem analisa e a pessoa analisada, onde a premissa básica é de que haja confiança entre elas.
Para lidar com gente, principalmente quando se pretende utilizar ferramentas de assessment, é crítico ter uma boa inteligência interpessoal, além de outras competências de relacionamento, sem esquecer de checar a origem e qualidade do instrumento. Uma excelente capacitação na metodologia e uma boa dose de paciência e humildade no caminho do acúmulo de experiência também são fundamentais, ainda mais que experiência não se compra ou inventa, se adquire através do tempo, o qual tem a mesma medida para todos nós.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os motivos para uma pessoa não concordar com parte, ou com todo o resultado do DISC? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
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Confira também: Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)
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