O post Fui promovida a mãe! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Recentemente um rapaz postou nas redes sociais que tinha sido promovido a pai com bastante entusiasmo e alegria pelo novo “cargo”.
E eu, em uma rápida enquete questionei minhas seguidoras se elas tiveram o mesmo sentimento com a chegada da maternidade. A resposta certamente, não irá surpreendê-los.

48% das respondentes não sentiram ou nunca viram a chegada da maternidade sob essa perspectiva que o homem tende a ter de imediato.
O viés maternal através dos tempos tem tirado profissionais mulheres do radar para promoções e novos desafios. Em muitos casos, algumas profissionais fazem o mesmo temendo não dar conta de conciliar a novidade (maternidade) com a rotina e metas agressivas propostas ou impostas.
A forma como a notícia é dada e recebida no trabalho também diz muito sobre as características dessa profissional e da cultura dessa empresa.
Se do ponto de vista da mulher a chegada da maternidade é um problema, então será. Isso porque ela é a peça mais importante nesses processos.
Ao pensar em promoção, e independentemente do gênero, profissionais deveriam ter certeza do quanto fazem de fato a diferença na organização. Os destaques em geral estão atrelados à produtividade e à qualidade das entregas, e o diferencial está no como. E um dos pontos que ganham destaque é a produtividade. A partir daí, é preciso observar o quanto de fato a gestação, ou a rotina de uma mãe com filhos pequenos e dependentes de fato impactam o rendimento de tais entregas.
Outra característica enaltecida nas pessoas indicadas à uma promoção é a capacidade de resolver problemas. Essas pessoas tendem a encontrar soluções ao invés de reclamar dos problemas. Além disso, costumam identificar questões-chave que impactam a reincidência dos problemas, se posicionam e trabalham em prol da solução.
Vale ressaltar que esses comportamentos também evidenciam o interesse e o engajamento junto aos propósitos e objetivos da organização.
Então, como julgarmos as mulheres (ou nos subjugamos) sobre tais competências quando temos um puerpério (referente ao período mais difícil de adaptação da maternidade – os primeiros 40 dias após o nascimento) e de 3 a 6 meses mais de treinamento para aperfeiçoamento das tais habilidades destacadas?
Da próxima vez que engravidar ou receber a notícia da gravidez no ambiente de trabalho, então questione-se. Não é fazendo o que fazia antes que vai te manter onde está ou onde quer chegar. Plagiando uma das célebres frases de Marshall Goldsmith: “O que te trouxe até aqui não é o que vai te levar até lá”.
Fórmulas e experiências passadas servem de referência, mas não garantem o sucesso.
Eu também não me senti promovida com a notícia das minhas gestações, mas eu sabia onde queria chegar e transformei meus aprendizados numa consultoria de gestão de carreira com foco para mães no trabalho.
Reconheça quais habilidades foram aprimoradas com a maternidade, enalteça os resultados conquistados e onde fez a diferença. Depois disso, acrescente ao seu currículo e/ou no perfil das redes sociais: |Mãe.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a chegada da maternidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um abraço carinhoso e até o próximo mês!
Sumaia Thomas
Mentora | Coach de Carreira | Mãe de 2
https://www.sumaiathomas.com.br
Confira também: A Solidão em comum do Maternar e do Empreender
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]]>Talvez você já tenha ouvido falar sobre a solidão que acomete os líderes do mundo corporativo. Quanto mais sobe hierarquicamente um profissional, mais essa solidão aumenta. Seja por não ter companhia para conversar no dia a dia ou por não ter um espaço seguro de troca e compartilhamento onde possa revelar as próprias vulnerabilidades, a solidão aparece e dói.
Mas como isso acontece no empreendedorismo? E mais especificamente, como isso acontece no empreendedorismo materno onde as crias estão sempre por perto?
Para começar, vale desmistificar uma primeira questão sobre a agenda flexível das mães empreendedoras – que tem tempo pra tudo. É bem verdade que ao empreender nos tornamos donas da própria agenda, mas somos nossas próprias “chefes” e as mais críticas diante de problemas ou estagnação de resultados. A lista de tarefas é extensa e há muita sobrecarrega nos diversos papéis da mulher que empreende de casa.
A outra questão a desmitificar é a frase popular de que quando um filho nasce, uma mãe nunca mais se sente só. Diante da pandemia e a depender da idade dos filhos, é bem verdade, que eles estão por perto com um sonoro: manheeeeeeeee?! Mas ainda assim, o sentimento de solidão se faz presente.
A solidão a qual me refiro neste artigo trata do sentir-se só mesmo quando acompanhada, do sentir-se só mesmo quando se sente amada no núcleo familiar e/ou quando se tem uma equipe de trabalho.
Boa parte deste sentimento se dá ao fato de que nos colocamos (ou nos colocaram) numa posição de destaque, de onde devem vir as respostas e não as perguntas. É como se estivessem dizendo: “ela que é a especialista e sabe tudo! Ela é mãe, ela é quem sabe!”.
Para pedir por ajuda nessas horas se faz muito importante nos conhecermos bem. Com quem gosta de falar? Quem realmente te ouve? Quem é um especialista na área da dificuldade em que se encontra? E quem já passou por situação semelhante ou tão desafiadora? Quem ao mesmo tempo não te julgará?
Uma pesquisa feita pelo SEBRAE e a Fundação Getúlio Vargas revelou que as mulheres têm maior resistência em buscar crédito para manter seus negócios, mas tem inovado mais durante a crise do que os homens.
Essa resiliência toda tem seus prós e contras, pois ao mesmo tempo que faz perseverar e acreditar num futuro melhor, onde vai dar tudo certo, também traz lentidão para ajustar a rota do seu negócio.
A dica para lidar com esse momento onde se olha para o lado e não vê ninguém mais se descabelando da mesma forma, em meio ao mar de dúvidas e inseguranças junto à criação dos filhos que não vem com manual, é: faça o manual de você. Aprenda a contar e a pedir ajuda para aqueles que são especialistas numa área do seu negócio, ou para experts numa ferramenta que você travou e não sabe o que fazer, ou ainda, fale com quem você admira por perceber que está mais equilibrada emocionalmente para lidar com as crianças ainda nessa fase de pandemia.
A empreendedora quer ficar só para produzir! A mãe quer ficar só para relaxar! E nenhuma delas quer se sentir só nessa empreitada.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a solidão do maternar e do empreender? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um abraço carinhoso e até o próximo mês!
Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
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Confira também: O Protagonismo Feminino e a Maternidade
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]]>Neste mês para a Cloud Coaching quero dar ênfase ao protagonismo feminino e a maternidade. Por experiência profissional e pessoal posso afirmar que não só muitas mulheres aprimoraram suas habilidades com a chegada da maternidade como também estão conquistando espaços onde eram raramente vistas.
Em março do ano passado observamos a executiva Cristiana Junqueira do Nubank na capa da Forbes Brasil, fotografada quando estava com 40 semanas de gestação da sua 2ª filha em pleno sábado. No ano anterior, a ex-CEO da The Wing foi capa da revista americana The Wing com a frase “O mundo está mudando”, e em entrevista disse: “você não pode ser o que não pode ver”.
Mais recentemente, foi possível visualizar entre os posts do LinkedIn uma dezena de mulheres relatando suas conquistas e surpresa por terem sido contratadas ou promovidas durante a gravidez.
Acredito que o esforço de nós mães para conciliar trabalho e maternidade durante o home office nesta pandemia sensibilizou de fato centenas de empresas. E permitiu assim um olhar mais abrangente para o tema e valorizando a maternidade, ou melhor dizendo, a parentalidade como potência.
Como resultado, temos visto que não se faz mais necessário caçar esses posts, pois estão aparecendo na timeline das nossas redes sociais com maior frequência. Ainda sem fórmula mágica para o como, é verdade, o que nos estimula a olhar e valorizar ainda mais o que cada profissional traz de melhor para um determinado segmento de negócio.
Quando nos posicionamos sobre o que queremos e acreditamos, então avançamos um passo rumo à conquista de ocupar um dos principais papéis da nossa própria vida.
Neste contexto, vale ressaltar que pesquisa com 13 mil empresas de 70 países (incluindo o Brasil), a Organização Internacional do Trabalho – OIT – revelou que empresas que distribuem os cargos de lideranças, considerando o equilíbrio de gênero, têm um aumento de 5% a 20% nos lucros.
Para sermos protagonistas precisamos colocar foco no que fazemos, no como fazemos. E devemos parar de enfatizar aquilo que não fizemos ou que não foi feito exatamente do jeito que queríamos. De fato, tendemos a ser impactadas com um acúmulo de tarefas quando da chegada da maternidade ou da posição de liderança. E a armadilha está em compararmos nosso desempenho, disponibilidade e produtividade com a vida antes de termos filhos ou então antes de passarmos pela pandemia.
O ritmo da vida mudou, mas as competências se ampliaram com os novos desafios.
Siga confiante para ser a mulher, a mãe e a profissional que quiser ser!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o protagonismo feminino e a maternidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um abraço carinhoso e até o próximo mês!
Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
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Confira também: Boas Práticas para a profissional em Licença Maternidade
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]]>Garantir a volta ao trabalho após a licença maternidade parece ser um dos maiores desafios das gestantes desde a notícia da gravidez.
Quem já acompanhou a maternidade de perto ou viveu na pele essa experiência, sabe que além da ansiedade, os efeitos hormonais, o tempo de licença, a fase de carreira e o momento no trabalho são fatores extremamente relevantes para a visualização de um cenário animador (ou não).
E apesar do número de contratações de gestantes terem aumentado, acompanhamos com frequência pelas redes sociais os inúmeros relatos sobre demissões após a licença-maternidade e as dificuldades das mães com filhos pequenos de passarem por uma entrevista de emprego.
Além disso, quero ressaltar as boas práticas de comunicação que em geral incluem a dica de ouro que é saber em primeiro lugar quem é o seu interlocutor. Quando a data de volta ao trabalho se aproxima, e chega o momento de fazer contato com a empresa, procure saber quem é a pessoa que você deve falar enquanto ainda está em licença maternidade.
Seja seu gestor(a), um par ou membro de equipe que está interinamente na sua posição ou o BP de RH da área em que atua, o importante é saber como é mais fácil acessá-lo(a), de que forma ele(a) costuma retornar o contato com agilidade e qual o grau de formalidade entre vocês – só para dar alguns exemplos da relevância que se tem o olhar para com quem vamos interagir antes de qualquer contato.
Seguindo as boas práticas da comunicação, e dentro deste contexto, a próxima etapa é elaborar o que precisa ser dito, pois uma resposta objetiva virá de uma pergunta clara e assertiva.
Lembre de quem é você nessa situação. Quais questões estão de fato a afligindo e quão confortável se sente para falar com a pessoa definida para o assunto em pauta. Busque por outras colegas que já tenham passado por situações semelhantes para a troca de experiências.
O fato é que não existe cartilha profissional, manual de mãe ou bebês, mas sim experiências que nos inspiram, nos dão norte e que valem a pena serem compartilhadas.
As boas práticas de comunicação tornam-se cruciais nesta fase, o que acaba revelando que essa competência também é aprimorada com a chegada da maternidade.
Quer saber mais sobre esta e outras fases da maternidade e seus impactos no trabalho? Então baixe gratuitamente meu e-book ou audiobook no link: https://www.sumaiathomas.com.br/ebook/
Se está gestante, te desejo uma boa hora.
Se está voltando ao trabalho, feliz retorno.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre boas práticas para a profissional em licença maternidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um abraço carinhoso,
Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
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Confira também: 10 habilidades do futuro: Será que as mães estão preparadas?
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]]>Há 2 anos uma pesquisa do World Economic Forum publicou as 10 habilidades que o futuro exigiria dos profissionais. E enviesada pelo foco do meu trabalho, maternidade e carreira, fui revisitar os resultados para falar sobre eles no meu artigo deste mês para Cloud Coaching®.
Espero que apreciem e compartilhem com quem fizer sentido.
Abraço carinhoso,
Sumaia Thomas
De acordo com o World Economic Forum, 35% das habilidades consideradas essenciais em 2019 vão mudar até 2025. E esse tempo está logo aí. Ele cita que o aprendizado sobre uma série de tecnologias será exigido pelas empresas, como por exemplo Alfabetização de Dados, ou melhor dizendo, familiarização com os algoritmos, e Habilidade em Tecnologia como blockchain, inteligência artificial, realidade aumentada, robóticas e outras ferramentas digitais utilizadas pelas empresas.
Dentre as outras habilidades citadas na pesquisa, encontramos as competências descritas como comportamentais: Pensamento Crítico, Adaptação e Flexibilidade, Criatividade, Inteligência Emocional, Cultural e Diversidade, Liderança, Julgamento e Tomada de Decisão.
Em tempos de fake news e informações na velocidade da luz no mundo digital, ter a capacidade de avaliar as notícias, se são confiáveis e como utilizá-las por uma empresa, me remete às capacidades que nós mulheres desenvolvemos com a chegada da maternidade. A começar pelo cuidado redobrado que passamos a ter com tudo que consumimos durante a gestação, pois pode afetar o desenvolvimento do bebê.
Logo nos acostumamos a ler rótulos de tudo. A pesquisar com mais frequência antes de comprar ou experimentar qualquer coisa. E ampliamos nossos conhecimentos em diversos assuntos até então desconhecidos. Neste exemplo, não só nos tornamos mais hábeis nessa avaliação como exercitamos nosso Julgamento, Tomada de Decisão e seus impactos nos outros.
Por muitas vezes não só trocamos nossos sapatos estilosos e chics de salto alto por tênis e sapatilhas confortáveis para melhorar o equilíbrio literalmente. Mas também nos adaptamos a um novo jeito de caminhar. Vale lembrar, que esse jeito de andar está longe da elegância e fluidez das passarelas, mas sabemos que é temporário e incorporamos a mudança.
Para as competências Inteligência Emocional e Criatividade, podemos utilizar como exemplo o cenário das mães com mais de um filho. Obviamente não precisa ter mais de um bebê para lidar com os diferentes temperamentos dos habitantes de um lar. Mas é, certamente, por meio das crianças pequenas que notamos o quanto de criatividade se faz necessário desenvolver.
Aliás, para entretê-los em qualquer lugar e fazer com que birras e respostas impulsivas apresentadas quando estão sob o sequestro da amígdala, conforme explica Daniel Goleman, é que praticamos e aprimoramos mais essa inteligência.
Com um novo integrante na família chegando, temos que ser rápidas ou aprendermos a esperar mais do que gostaríamos em determinadas situações, ampliando assim nossa capacidade de analisar dados e informações com profundidade para qualificar a tomada de decisão.
As referências de lideranças são inúmeras. Vão desde seguir com uma gestação independente de parceria até assumir altas posições de liderança em plena licença maternidade.
Outro exemplo, e talvez pouco notado para quem não vive ou não viveu tal situação, é o posicionamento assertivo que se faz para não perdermos a própria identidade na porta das escolas dos filhos para ser chamada pelo nome de batismo, e não simplesmente mãe (a mãe de fulano de tal).
Com o exposto aqui, fica o meu desejo para que possamos considerar a contratação ou promoção de mulheres e mães no mercado de trabalho, pois mesmo que a área de expertise não seja Tecnologia, mas a decisão for uma mudança de carreira, área ou posição, as tais habilidades comportamentais aperfeiçoadas com a chegada da maternidade as tornam preparadas para esse futuro anunciado.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como as mães estão preparadas para as 10 habilidades que o futuro exigirá dos profissionais no mercado de trabalho? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um abraço carinhoso,
Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
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Confira também: Quem nesta reunião está grávida?
O post 10 habilidades do futuro: Será que as mães estão preparadas? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Quem nesta reunião está grávida? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Olá, caro(a) leitor(a)!
É com grande prazer que estreio na minha coluna Carreira e Maternidade, onde, uma vez por mês, irei abordar como conciliar a chegada da maternidade com o trabalho e o crescimento na carreira com mais leveza, determinação e sucesso.
Como especialista em gestão de carreira com mais de 20 anos de experiência profissional, Mentora, Consultora, Coach, Empreendedora e Mãe de dois, espero impulsionar mulheres e mães que querem ser bem-sucedidas em seus papéis, bem como apoiar empresas a se tornarem mother-friendly.
Espero que goste!
Sumaia Thomas
A vida anda repleta de momentos online como esse na foto abaixo. Pessoas se reúnem para aprender, compartilhar resultados e assim construir um futuro melhor. O fluxo da vida corre e a imagem que antes era esporádica passou então a ser corriqueira para todos nós nessa pandemia.
Quero convidar o caro leitor, seja você homem ou mulher, a observar a imagem abaixo novamente e então responder a pergunta no centro dela: quem nesta reunião está grávida?

Uma delas com 38 semanas de gestação e uma outra que acabou de completar 22 semanas conversam sem mencionar o tema. E eu, numa reunião 1:1 com elas descubro que nenhuma das duas tem conhecimento da gravidez da outra. Mas quem poderá dizer quem são?
A imagem é meramente ilustrativa, mas o fato é real e aconteceu recentemente entre os meus atendimentos de coaching para gestantes em uma empresa.
O fato me levou a um antigo ditado: “o que os olhos não veem, o coração não sente”. E também a refletir sobre o quanto esta oportunidade evidencia que a gravidez não é um problema ou um tema a debater. É uma prova que conciliar maternidade, trabalho e crescimento na carreira é possível sim.
Uma janela de oportunidades se abre quando a própria gestante não leva a notícia da gravidez com pesar para a empresa, mas isso se contrapõe ao questionamento de muitas outras mulheres na mesma situação, como segue: Para que vão me contratar grávida? Como ser promovida agora que sairei de licença maternidade? E o que vai acontecer quando de fato eu retornar ao trabalho? Terei a mesma posição? O que farão comigo? Terei que começar do zero e provar minhas competências e habilidades dentro da mesma empresa?
O viés da maternidade no trabalho começa com o posicionamento da própria mulher. Se encarada como um problema, a autoconfiança profissional ficará abalada assim como suas perspectivas de crescimento a partir daí. Nesses casos, gosto de fazer uma analogia com o momento da promoção para um primeiro cargo de liderança, onde o discurso seria mais ou menos assim:
“Parabéns! A tão esperada e sonhada oportunidade chegou. Você foi promovida. Agora você é MÃE! E como se sabe, toda nova posição oferece desafios, e o primeiro deles é com sua nova equipe. Mas tenho certeza de que está preparada e dará conta de tudo”.
Então, a mãe recém promovida, se pergunta: mas como? Como seguir com uma equipe enxuta com um ou dois integrantes (em caso de gemelares) que ainda não são profissionais formados? Seguindo com a analogia, toda parte operacional, ainda será de responsabilidade da liderança, pois os novos integrantes não sabem fazer nada sem direcionamento, apoio ou o estímulo adequado para desempenhar as próprias funções fase a fase.
Em contrapartida, eles entregarão resultados excepcionais que terão efeito de longo prazo provocando os melhores sentimentos através dos sorrisos, das doces gargalhadas, do amor e do carinho em cada gesto. Metas serão atingidas, planos e rotas serão recalculados à medida que a equipe se desenvolve.
A mãe dedicada ao novo papel passará então a ter um outro hall de competências com os aprendizados advindos da maternidade. E estes, refletidos no retorno ao trabalho quando finalmente a fusão da profissional com a mãe acontece.
Feliz Dia Das Mães!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como a mãe encontra a líder dentro de si? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
https://www.sumaiathomas.com.br
Não deixe de acompanhar a coluna: Carreira e Maternidade
O post Quem nesta reunião está grávida? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
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