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]]>O luto é um caminho inevitável da existência.
Quando alguém que amamos parte definitivamente deste mundo, somos atravessados pela ausência física. É um vazio que exige tempo, lágrimas, silêncio e também muito acolhimento.
Esse luto pede paciência com o coração, porque não existe fórmula que o apresse: cada um tem seu ritmo para reorganizar a vida sem aquela presença.
Mas existe também o luto da pessoa viva, aquele em que o corpo permanece, mas o vínculo se desfaz. É o término, o afastamento, a distância, a transformação de uma relação.
Esse luto é difícil de nomear, porque não há despedida oficial, não há rituais, não há um fim declarado. Ainda assim, a dor é real, porque a vida precisa seguir sem aquilo que um dia foi importante.
São despedidas acompanhadas de silêncio. É o luto de quem se afasta, de quem muda, de quem já não cabe na nossa vida e mesmo assim deixa saudade.
Esse luto dói porque não há rituais claros de despedida. Ele exige autoempatia e paciência, porque as emoções podem oscilar entre tristeza, raiva, culpa e até esperança de retomada. E tudo isso é natural.
Sair desse luto não significa esquecer, mas reorganizar a vida emocional. É permitir-se sentir, chorar quando for preciso, respeitar o tempo interno e, aos poucos, abrir espaço para o novo.
Cuidar do corpo, observar os pensamentos, nomear os sentimentos. Assim, a dor se transforma em aprendizado e a falta se transforma em um lugar de gratidão pelo que foi vivido.
Procure pessoas de confiança, busque ajuda de profissionais e cultive o equilíbrio com seu próprio processo.
Ambos os lutos pedem acolhimento interno. É preciso permitir-se sentir: a saudade, a raiva, a tristeza, a incompreensão. Resistir às emoções só prolonga o sofrimento.
O processo de cura nasce quando nos damos o direito de viver o que se apresenta, sem pressa, mas com coragem para atravessar.
O luto não é um lugar para morar, mas uma travessia. Uma travessia que ensina sobre amor, impermanência e renascimento.
E mesmo que não seja fácil, com paciência, apoio e cuidado, ele pode abrir espaço para uma vida mais consciente e mais plena.
É uma experiência inevitável da vida. É um processo humano, natural e, ao mesmo tempo, doloroso.
Ele chega quando alguém que amamos parte deste mundo e também quando alguém que amamos permanece vivo, mas já não está mais em nossa vida da mesma forma.
Reorganizar a vida ao redor da ausência é um desafio. A saudade não some, mas a intensidade da dor se transforma.
A cada dia, aprendemos a conviver com o vazio, e com o tempo, ele pode se tornar um espaço de gratidão pela história compartilhada e pelas memórias que ficam.
Apesar das diferenças, ambos os lutos pedem a mesma postura: paciência e autocompaixão. É importante entender que sentir dor não significa fraqueza. Que chorar não é retrocesso. Que se permitir viver o luto é um ato de coragem e de amor próprio.
Ninguém atravessa o luto sem marcas, mas é justamente nessas marcas que nascem a força, a sabedoria e a capacidade de amar de novo, inclusive a si mesmo.
Não é um conselho, mas o que eu estou me permitindo.
Eu me permito sentir, não fugir da dor, não me cobrar, não fingir que nada aconteceu, acolhendo meus sentimentos com respeito.
Exerço a paciência do tempo, sem forma definida, sem querer superar ou apressar, atravessando um passo de cada vez.
Eu me cuido, me alimento, descanso, choro, sofro, agradeço, oro, medito.
Não caminho sozinha, tenho apoio de pessoas queridas, da espiritualidade, da terapia, do compartilhamento.
Eu estou em processo de transformar essa dor do luto em aprendizado, em sabedoria, gratidão e força.
Viver o luto é também uma forma de honrar a vida e abrir espaço para que o amor continue em nós.
Quer saber mais sobre como enfrentar o luto, acolher a dor da perda e do desapego e transformar esse processo em aprendizado e força? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: A Importância de Usar Filtros Emocionais e Mentais no Dia a Dia
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]]>Todos os dias, somos bombardeados por informações, movidos pela nossa sede incansável de saber o que acontece. Somos conduzidos pela mídia, redes sociais e pela opinião alheia de pessoas que depositamos confiança.
As opiniões são diversas e quase sempre carregadas de julgamentos e certezas absolutas, todas elas impregnadas dos sentimentos de quem as expressa. O que não percebemos é que, ao absorver essas falas, também carregamos as dores, inseguranças e visões de mundo do outro. E é exatamente aí que mora o perigo.
Pense em uma situação: alguém próximo, tomado pela emoção de uma experiência pessoal mal resolvida, opina sobre um tema que também é importante para você. Por exemplo, uma pessoa que passou por uma separação dolorosa, ainda marcada por mágoas e ressentimentos. Se você compartilha com ela um momento difícil do seu relacionamento, é provável que receba conselhos contaminados por julgamentos e fragilidades.
Sem a intenção de te prejudicar, essa pessoa pode estimular você a desistir, a tomar decisões precipitadas ou até a romper um vínculo sem antes passar por etapas essenciais de diálogo, reflexão e amadurecimento. Assim, corre-se o risco de perder oportunidades, deixar de viver processos importantes ou até abrir mão de um projeto de vida.
O filtro é, portanto, uma ferramenta de proteção emocional e mental. Ele nos permite ouvir sem nos aprisionar. Observar sem carregar. Aprender sem se perder.
Usar filtros não significa ignorar o que o outro sente ou pensa, mas reconhecer que o que vem dele pertence à sua história, não à nossa. Ao desenvolver esse discernimento, abrimos espaço para decisões mais conscientes, livres de contaminação emocional e mais alinhadas à nossa verdade.
A maturidade emocional nasce justamente quando aprendemos a distinguir entre o que é nosso e o que não é. Nem tudo o que chega até nós precisa ser absorvido. Muitas vezes, basta acolher, agradecer e deixar passar.
Muitas vezes, sem perceber, absorvemos esses ‘conselhos’ e agimos sem refletir se aquilo realmente faz sentido para a nossa vida.
Há quem nos influencie porque acredita estar nos ajudando, mas há também quem, consciente ou inconscientemente, nos direcione para escolhas que seriam benéficas para si mesma e não para nós.
É por isso que os filtros internos são tão importantes. Eles funcionam como um mecanismo de proteção, que nos ajuda a separar o que é válido do que é apenas ruído.
Filtrar não é desconsiderar a fala do outro, mas sim avaliar: isso serve para mim? Isso tem conexão com a minha verdade?
A intuição, aliada à busca pela verdade e à observação dos fatos, é um guia poderoso. Ela nos permite perceber quando um conselho vem de um lugar contaminado por dores pessoais e quando realmente pode contribuir para o nosso crescimento.
Não seja esponja. Seja filtro. Absorva apenas o que nutre, fortalece e está alinhado com a sua essência.
Use filtro diante do que o mundo despeja sobre você e faça suas escolhas sem a influência do olhar do outro. Na hora de decidir, carregue somente o que te pertence.
Quer saber mais sobre como os filtros emocionais e mentais podem transformar suas escolhas e proteger sua essência? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: A Cilada Invisível: Como a Cegueira da Atenção Sabota Seus Relacionamentos
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]]>Há alguns dias venho falando sobre esse assunto motivada por um post de minha nora que é fotógrafa nos EUA e me veio logo à mente o exemplo clássico de um famoso experimento de Simons e Chabris (1999), no qual participantes contavam passes de bola entre jogadores e não perceberam um gorila atravessando a cena.
Esse é um exemplo que ilustra um fenômeno estudado pela psicologia e pelas neurociências chamado Cegueira da Atenção (Inattentional Blindness).
Trata-se da incapacidade de perceber algo claramente visível porque estamos com a atenção voltada para outra coisa. Na vida cotidiana, ela nos faz ignorar sinais emocionais de quem está ao nosso lado, detalhes de processos que conduzimos, oportunidades ou ameaças claras, porque estamos cegos pela nossa própria atenção seletiva.
O nosso cérebro possui capacidade de processamento limitada e prioriza informações que considera relevantes, filtrando o resto. Esse mecanismo é vital para a sobrevivência, mas pode se tornar uma armadilha quando operamos no piloto automático, na pressa e na sobrecarga mental.
Além disso, vários fatores contribuem como a pressa do dia a dia, o estresse, a falta do autocuidado, o foco excessivo em problemas ou metas rígidas que ainda gera mais ansiedade, entre outros que distraem a nossa percepção da realidade.
Esses impactos na nossa vida pessoal, faz com que deixemos de perceber que precisamos de atenção e ajuda, que ignoramos os sinais quando o corpo fala e não compreendemos os padrões emocionais que sabotam nossas relações.
É indispensável cultivar a presença consciente e revisar as nossas percepções.
Quando você não percebe o cansaço do outro porque está focado nas suas demandas (medos, cobranças, celular, trabalho), quando não percebe os sinais de afastamento emocional, quando não vê gestos de carinho porque está esperando palavras específicas de validação, quando não escuta de forma ativa e empática o que o outro realmente quer dizer porque está apenas esperando para rebater ou se defender.
Todos nós corremos todos os dias (vale outro artigo) para alcançar alguma coisa (se é que sabemos o que queremos) e acabamos ligando o piloto automático na escuta e na fala sem perceber que deixou faz tempo de olhar nos olhos e de estar presente.
Ficamos tão centrados no que falta em nós ou no que desejamos receber que não vemos o que o outro está oferecendo de forma diferente.
Preocupações com a carreira, com as finanças, com os filhos, com a saúde acabam drenando nossa energia.
Fora as expectativas que nos causam frustrações e deixamos o afeto esquecido e tememos de conversar o que precisa ser resolvido e ajustado.
Você pode começar a repensar fazendo uma autorreflexão e respondendo verdadeiramente como se sente e que necessidades precisam ser atendidas.
Outras práticas indispensáveis e que colaboram, em muito, como: o Mindfulness, os exercícios de respiração, o diálogo aberto, o autoconhecimento, a autorreflexão, a escuta de qualidade, a autoestima.
Comece com o simples, respire, faça pausas conscientes, converse olhando nos olhos, se liberte do julgamento, check o que você ouviu se foi o que o outro falou, valorize os pequenos gestos, observe sem colocar adjetivos, pergunte sobre a pessoa e faça que esse movimento seja de mão dupla, crie momentos de vocês, que seja 15 minutos, 1 vez por semana, mas comece.
E não tenha medo de falar como se sente, ser vulnerável é libertador.
A Cegueira da Atenção te distrai da relação amorosa, da sua presença e do seu projeto de futuro.
Apenas observe o outro quando falar, esteja realmente naquele lugar, perceba as mensagens subliminares, como o tom de voz, os gestos, pergunte, escute.
E você, já sabe dizer se está repetindo padrões?
O que você escolheria fazer diferente hoje se realmente visse quem está ao seu lado?
Quer saber mais sobre quais sinais do seu relacionamento você pode estar ignorando por estar no piloto automático? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: Reencontros ou Repetições? Quando Reatar com o Ex Pode Ser um Risco Emocional
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]]>Esta semana, em uma conversa com um amigo de longa data, falamos sobre términos de relacionamento.
Discutimos como contar aos mais próximos que o casal chegou ao fim, como dividir os bens pessoais, como vivenciar o luto. Questões profundas e delicadas que, inclusive, tratarei com mais detalhes no próximo artigo.
Mas nossa conversa evoluiu… para o pós-término.
Falamos sobre os novos casos, os “contatinhos”, os “ficantes”, enfim, a fase em que a vida segue. Até aí, tudo dentro do esperado.
Mas então surgiu uma pergunta mais complexa: E quando o seu novo caso passa a ser… com o seu ex?
“Como assim?”, questionei.
Não foi justamente a falta de interesse afetivo, a monotonia, a rotina exaustiva e a ausência de planos em comum que levaram à separação? Não era essa a reclamação que vocês haviam me contado?
Sim, tudo isso estava presente.
Mas agora, curiosamente, o ex volta a ser interessante, justamente por não ser mais um relacionamento. Só um caso, leve, sem cobranças. Sem pressão, sem compromisso.
Será que esse desejo de se reencontrar é mesmo livre, leve… ou carrega alguma expectativa não revelada?
Em qualquer tipo de relação, por mais casual que pareça, a honestidade é essencial. Só assim ninguém se machuca.
Segui questionando: Vocês estabeleceram limites? Regras claras? Acordos?
Era um caso “recorrente”: pelo menos duas vezes por mês, se encontravam. E então levantei outra questão: e as consequências emocionais? As feridas do término estavam realmente curadas? Ou alguém ali, no fundo, ainda espera uma reconciliação?
É preciso cautela. Porque, sim, a parte boa existe: a intimidade, a conexão física, o respeito mútuo, o conforto do conhecido. Mas também existe o risco de reabrir dores mal resolvidas.
O ciúme pode aparecer, mesmo sem compromisso. O apego pode se intensificar, mesmo sem responsabilidade. E a confusão emocional pode virar um novo ciclo de sofrimento.
Acredito que a maturidade emocional pode, sim, contribuir para um reencontro mais consciente em que o companheirismo se mostre presente tanto nos bons quanto nos maus momentos, sem cobranças desnecessárias.
Apoiar um ao outro diante dos desequilíbrios, quando surgirem, será essencial.
E entender que a liberdade dentro da relação não significa ausência de cuidado, mas sim a construção de um espaço seguro, leve e, ao mesmo tempo, protegido.
No mais, desejo coragem e sabedoria.
E você? Já viveu algo parecido? Como lidou?
Quer saber mais sobre o risco emocional e os cuidados que você precisa considerar antes de retomar uma relação com um ex-parceiro, mesmo que pareça algo casual? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
Confira também: Como Gerir as Nossas Emoções e Seus Desafios (parte II)
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]]>No artigo anterior (leia aqui), falamos sobre a dificuldade de gerir as nossas emoções — mas não sobre a sua impossibilidade. De fato, é possível, sim, desde que haja empenho.
Nas reuniões de Mentoria, abordamos questões de convivência e a dificuldade que muitas pessoas têm de expressar como realmente se sentem. Muitas vezes, acabamos por aceitar migalhas emocionais ou até sufocar nossos próprios sentimentos.
Em diversos relatos, escuto que a solidão parece ser ainda pior do que estar em um relacionamento triste, vazio ou distante — mas que, ao menos, oferece uma presença física ao lado.
Existe a ideia de que só se é verdadeiramente feliz quando se está em um relacionamento amoroso. E, muitas vezes, delega-se ao outro a responsabilidade pela nossa felicidade. Esse é um erro comum — e que causa muita frustração. Pode estar ligado à baixa autoestima ou a crenças enraizadas de que essa seria a única forma de viver plenamente.
É natural querer ter alguém ao lado, compartilhar a vida com outra pessoa. Mas quando esse desejo se transforma em uma fixação, é indispensável rever nossas crenças e investigar de onde vem essa necessidade que gera tanta ansiedade e angústia.
Experiências passadas mal resolvidas podem ser a raiz desse vazio. Por isso, é importante contar com uma rede de apoio e aprender a identificar os sinais que o corpo e a mente nos enviam.
Em determinado momento da minha vida, acreditei que comprar roupas e sapatos resolveria esse desconforto interno. Foi difícil perceber que a questão não era a ausência de outra pessoa — mas a minha própria companhia, que eu ainda não sabia valorizar. Com o tempo, por meio do autoconhecimento, pude ressignificar meus valores e meu propósito.
Essa vivência me levou a expandir horizontes e, além do Direito, buscar outras formas de compreender os relacionamentos — não apenas os meus, mas também os de outras pessoas.
Práticas como exercícios físicos, mindfulness, yoga e meditação ajudam a enxergar a solidão sob uma nova perspectiva, despertando o amor-próprio.
Desconectar-se das redes sociais também faz uma enorme diferença. Comparações constantes distorcem a realidade e fazem parecer que o problema é só nosso. Mas não é. Esse é um processo natural da vida, que requer autocompaixão e autoempatia. Acredite: é possível superar — eu consegui, e você também pode.
Além de buscar o apoio de um profissional, experimente práticas simples como exercícios de respiração, descanso mental, autorreflexão e reconexão com pessoas que acolham você sem julgamentos.
Mas nunca se esqueça: é maravilhoso estar com alguém — mas, se você amar a própria companhia, nunca estará só. Use esse tempo para descobrir o melhor em você.
“Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado.” (Lao-Tsé)
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como gerir suas emoções no dia a dia e desenvolver amor-próprio mesmo nos momentos mais difíceis? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
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Confira também: Como Gerir as Nossas Emoções e Seus Desafios (parte I)
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]]>Sabemos que não é uma tarefa tão fácil, assim manejar as nossas emoções, apesar de ser possível. O autoconhecimento te leva para esse lugar, mas requer esforço.
Posso falar isso das minhas próprias experiências, principalmente na questão de relacionamentos. Por isso me tornei uma Mentora.
Por vezes, insistimos, e sabemos, que determinada companhia não é salutar, que te derrota e não te valoriza, mas por medo de solidão e dependência financeira, ficamos. Hoje quero falar da dependência emocional ou também chamada de codependência.
É indispensável que se procure ajuda de um profissional para se livrar dessa submissão que acarreta em tristeza e baixa autoestima.
A dependência emocional é um transtorno (há controvérsias se é transtorno) que precisa de cuidados. A Meditação, a Yoga e o Mindfulness colaboraram efetivamente, e claro, a ajuda de um especialista, se for possível.
Conversar com pessoas de confiança é uma possibilidade de começar a pensar em outras perspectivas.
Outro ponto é rever suas crenças, que podem te limitar e te sabotar. Você as carrega provavelmente desde a sua infância e acredita que são coladas a sua vida. Não e não! Livre-se delas. Mas, você precisa reconhecê-las e transformá-las. Acredite, você pode! Essa conversa com amigos e familiares pode te ajudar.
Comece a analisar sua vida, faça sua lista, o que você tem feito para satisfazer suas necessidades, por exemplo. Será que você precisa sempre de autorização para fazer o que gosta? Você consegue tomar decisões sem pedir permissão? Como anda seu círculo de amizades? E com a família?
Você consegue expressar a forma como se sente, do que gosta, do que não quer fazer? Ou você concorda com tudo que as outras pessoas falam, mesmo com opinião oposta?
Será que você se sente inferior às outras pessoas? Consegue assumir responsabilidades? Quer agradar o tempo todo?
Leia sobre o assunto com autores sérios e pesquisas consolidadas para te orientar o melhor caminho para reconhecer que precisa de apoio.
Cuide da sua ansiedade (já falamos aqui que o Brasil é o país mais ansioso do mundo!), da sua apreensão do futuro, isso gera angústia em relação ao momento presente que você deixa de vivenciar. E sofre. E não custa nada lembrar que a angústia proporciona mau humor, insegurança e te bloqueia para outras atividades prazerosas, como apenas contemplar um dia lindo.
Agora me diga, você sabe identificar a emoção que está sentindo agora? Não se desespere, muitas pessoas desconhecem as suas emoções e os sentimentos que elas proporcionam.
Vamos conversar muito sobre isso, sobre a nossa capacidade de compreensão das nossas emoções, da resposta do nosso comportamento e dos nossos estímulos e como refletem no nosso corpo, na prática.
E por fim, anote, anote tudo em seu caderno matinal (já falamos sobre isso aqui também em outro artigo) e releia semanalmente para identificar o seu padrão de comportamento.
“Não é o que nos acontece, mas como reagimos ao que nos acontece que faz a diferença” (Viktor Frankl)
Quer saber mais sobre como gerir suas emoções, superar os desafios da dependência emocional e fazer escolhas mais conscientes e alinhadas com o que você merece? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
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Confira também: Os Nossos Lugares: O Impacto da Inversão de Papéis na Família
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]]>Temos a necessidade de nos sentirmos seguros e protegidos. Os pais cumprem esse papel quando os filhos nascem, pois os bebês são totalmente dependentes deles. É um processo natural e uma lei da hierarquia de quem veio primeiro.
Vemos também a inversão de papéis quando há alguma necessidade física e, muitas vezes, psicológica. Filhos querendo tomar o lugar dos pais. E por que isso não dá certo?
Quando se ocupa um lugar que não lhe pertence, quando filhos se intrometem em assuntos do relacionamento dos pais, fracassam na tentativa de querer defender um deles. Até porque os filhos desconhecem a realidade, o que sabem são informações da visão de quem explana a situação sob seu ponto de vista, que não necessariamente condiz com o que acontece, mas com o que se sente.
Quando filhos assumem esse papel de pais e tentam proteger seus genitores, eles fracassam e sofrem. Quando se toma partido em uma separação, as chances diminuem no poder de colaborar para um entendimento satisfatório. Filhos pequenos fazem isso, e adultos também.
Pior ainda quando os pais permitem e estimulam essa troca de papéis, prejudicando o desenvolvimento das crianças e ferindo os adultos que se veem obrigados a tomar uma decisão sobre estar em um determinado lado, quando deveriam se sentir protegidos e seguros da mesma forma que quando nasceram.
Como Mediadora, acompanho muitos casos em que filhos menores se sentem obrigados a decidir de que lado ficam. Sentem-se angustiados por não acolherem o outro e ainda proibidos de expressar sua aflição.
Vejo também adultos obrigados a se alinhar, pois, se não decidem de que lado ficam, é porque estão contra. É lamentável em qualquer situação. Trata-se de um sofrimento que deveria ser evitado por aqueles que se comprometeram a amparar.
E o que os filhos podem fazer? Logo de início é de responsabilidade dos pais deixar claro para os filhos que não é responsabilidade deles a decisão da separação. Isso causa um trauma, por vezes irreversível, em qualquer idade.
Os filhos devem pedir aos pais uma conversa franca e honesta em família, sem entrar em detalhes que só pertencem àquele casal e que não lhes dizem respeito.
Os pais, por sua vez, devem informar a decisão ou que estão caminhando para isso. Essa atitude é muito mais benéfica aos filhos e à família do que derramar suas as frustrações, decepções, mágoas e ressentimentos sobre quem não faz parte desse relacionamento. Isso só espalha o desamor e a desunião, e não colabora em nada para a resolução.
Podemos contar com a Mediação e Advocacia Colaborativa, que são exitosas e cooperam com o casal e com a família na compreensão da motivação e na possibilidade de um projeto de futuro.
No ano próximo passado, experenciei essa situação e foi maravilhosa. Os filhos me procuraram para ajudar os pais, que pareciam seguir um caminho sem volta. Que sorte que deu tempo e que todos perceberam que quanto mais queriam estar com a razão, mais sofriam e divergiam. Mas quando conseguiram sentar, falar e ouvir – inclusive sobre suas mágoas -, outra história começou a ser escrita, uma versão de satisfação e posso até dizer de livramento.
Por fim, preciso dizer que o amor se transforma, se assim quisermos. É claro que isso vai depender muito das pessoas que estão envolvidas naquele fim de relacionamento e de como elas pretendem resolver. Não há outra possibilidade. Temos esse poder de escolher.
Gosto muito da crônica de Martha Medeiros, Despedida do Amor, quando diz:
“Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente”.
Acredite, você pode e pode muito mais. Sempre, relacionamentos necessitam ser saudáveis para qualquer um. Que essa seja a sua melhor opção!
Quer saber mais quais são as consequências da inversão de papéis entre pais e filhos e como evitá-las para preservar relações saudáveis na família? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
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Confira também: Tendências 2025: Como Transformar Sua Vida e Mudar Tudo!
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]]>Dizem que 2025 será marcado pelo ano das reflexões, das transformações e das conclusões.
Longe de mim querer discordar das previsões, pelo contrário, mas todo ano ciclos se encerram e se renovam. Este será mais um ano de resoluções.
Então, você pode aproveitar e avaliar como andam os seus relacionamentos. Não necessariamente só o amoroso, todos.
Sendo ou não uma tendência, prioridades são sempre bem vindas.
Eu gosto de materializar as minhas definições, você pode criar a sua agenda pessoal de providências para 2025, ou coloque outro título que você se identifica, mas faça, não fique só nas ideias, escreva.
Você pode começar com quem (ou o que) você vai deixar partir? Que tal começar pelas mágoas e ressentimentos? E de quebra você também dará prioridade a sua saúde mental.
Quando você se prende em mágoas, em ressentimentos e no passado, você então se coloca em uma prisão interna. Você não consegue vislumbrar a luz ou qualquer solução, só decepções, frustrações, angústias e melancolia. Dessa maneira, acaba deixando escapar oportunidades espetaculares. E, provavelmente, sentirá solidão porque nada será agradável, pessoas ou lugares.
Fazer o seu planejamento de vida, melhor ainda. E ressignifique, tenha como aprendizado o que você experienciou, você não tem como mudar o passado, mas sabe que pode construir uma nova história a partir de um projeto de futuro.
Perceba as suas crenças que te limitam e te bloqueiam e identifique pensamentos negativos que necessitam ser reformulados.
Se for necessário procure um profissional, mas faça uma autorreflexão dessa mágoa. Perceba que sentimento essa mágoa te causa. Acesse o que está vivo dentro de você, acesse o seu poder pessoal para o seu bem estar.
Converse com pessoas que você confia e que tenham uma escuta sem julgamentos, faça meditação, exerça o autoperdão para sua libertação, tenha uma comunicação assertiva para que você possa se expressar de forma eficaz e autêntica.
Eu quero continuar essa conversa no próximo artigo. Me diga se isso faz sentido para você, se aplicou e como está sendo a sua transformação.
“As emoções não expressas nunca morrem. Elas são enterradas vivas e saem de piores formas mais tarde.” (Sigmund Freud)
Quer saber mais sobre a importância do autocuidado e da ressignificação das experiências passadas para a construção de um futuro melhor? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
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Confira também: Ano Novo, velhas resoluções!
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]]>É natural, fazemos nossas promessas e listas anualmente, e também é comum não cumpri-las ou parte dela. E por quê?
Não nos organizamos para isso, ficamos só na ideias fantasiosas, nas elucubrações, nos desejos e não materializamos. Fazemos isso. Eu também faço. Eu quis escrever meu livro ano passado, fiz um capítulo e nada mais. Não me organizei, não me planejei, não me comprometi. É isso. Sem desculpas.
Pode também acontecer de questões que não podemos gerenciar, estão fora do nosso controle, que são as exceções. Assumo. Enrolei e não comecei, porque foi só um capitulo mais ou menos.
E assim prometemos em outras áreas da nossa vida, como por exemplo, vou passar a me cuidar, não vou deixar que aquela pessoa me trate de forma grosseira, vou me valorizar, não vou deixar de fazer o que gosto, vou me respeitar, e por aí vai.
Entretanto, você continua com esse mesmo relacionamento abusivo, que te faz sofrer, te magoa, te desrespeita. Você continua cedendo e desculpando as atitudes da outra pessoa que te machucou. E volta e desculpa e esse círculo vicioso continua se retroalimentando.
Já estive nesse lugar e é necessário uma atitude positiva em relação a nós mesmos, como o amor próprio, a autoestima, esses sentimentos que já falamos aqui e que são difíceis quando estamos no meio do furacão. Falta ânimo, disposição, iniciativa e coragem. Fácil para quem fala e complexo para quem vive.
A melhor opção é procurar alguém que possa te orientar, um profissional que possa te ouvir sem julgamentos (um amigo também faz sentido, mas o especialista vai te guiar), pois, o que menos precisamos é de lição de moral, precisamos nesta hora de uma escuta atenta e empática e alguém que dê amparo.
Estar envolvido em uma situação dessas compromete a nossa visão real do que está acontecendo e acaba mascarando e criando expectativas e frustrações. Eu sei que dá vontade de pegar a pessoa e dizer todas as verdades, mas não colabora, ela está em outro estado de não consciência. Você pode acabar afastando a pessoa de você e se quer ajudar, terá que ir por outro caminho.
Tenha atenção ao seu círculo de amizades e familiar, porque alguém pode estar nesse momento precisando e você nem saber, a pessoa pode esconder ou até mesmo não entender que está sofrendo violência.
Na Mentoria, área em que me especializei em relacionamento, comportamento e comunicação é possível sair do estado atual e alcançar o estado desejado, experiências exitosas que percebo na área que atuo em parceria multidisciplinar com profissionais de psicologia e psiquiatria e tem sido um diferencial.
Vibro com cada conquista. Estamos falando de mulheres e homens. A dependência emocional é, sem dúvida, um transtorno que merece prudência e muita atenção.
É hora de encontrar o que está vivo dentro de nós e nos libertar do ideal de perfeição e da busca desenfreada do conto de fadas, entender a dualidade da vida, que ciclos se encerram, que relacionamentos terminam, que é preciso deixar ir para encontrar o equilíbrio e manter a nossa saúde física, mental, emocional e espiritual.
Se você precisar de ajuda eu estou aqui para te apoiar. Vamos falar mais sobre isso?
Quer saber mais por que é tão difícil cumprir resoluções de Ano Novo e romper ciclos emocionais prejudiciais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
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Márcia Rosa
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Confira também: Como Transformar Conflitos de Vizinhança em Convivência Harmônica!
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]]>Houve um aumento significativo, durante a pandemia, de brigas na vizinhança. De início, havia muita solidariedade pontual (diferente de empatia), mas a disputa de egos se revelou, potencializou-se e piorou a convivência.
Os vizinhos são pessoas próximas que compartilham o mesmo espaço geográfico, com raras exceções de amizades verdadeiras.
Como não é necessariamente um relacionamento — mais para conhecidos que se encontram no corredor, nas áreas comuns e Assembleias —, torna-se mais complicado estabelecer e cumprir algumas regras de boa convivência. Até porque todos estão certos de acordo com sua própria visão.
Essa convivência deveria ser harmoniosa, mas os noticiários e julgados mostram algo mais conflituoso. E são várias as razões: abuso de poder da administração, indiferença em relação à situação alheia, barulho (em qualquer horário, em qualquer volume) e divergência de opinião.
É claro que desejamos que pessoas que convivem numa relação continuada no tempo sejam respeitosas, se comuniquem de forma assertiva, sejam flexíveis e compreendam a posição do outro, inclusive permitindo que ele se expresse sem ser interrompido ou agredido verbalmente.
E acredite, há casos em que você terá que decidir de que lado está, correndo o risco de ser estereotipado, ridicularizado e ameaçado.
Diálogos abertos, frutíferos e respeitosos deveriam fazer parte da Convenção, da mesma forma que há preocupação com a vaga na garagem ou o uso da piscina.
A comunicação eficaz, a escuta atenta, a compreensão dos diferentes pontos de vista e a opção pela harmonia têm efeitos comprovados no bem-estar e na felicidade. Porém, nem todos estão preparados para uma vida plena, despida de prepotência e rabugice.
“Uma pessoa arrogante se considera perfeita. Este é o principal dano da arrogância. Isso interfere na principal tarefa de uma pessoa na vida — tornar-se alguém melhor.” (Leon Tolstói)
Considere observar se, onde você mora, há um terceiro, um facilitador, para colaborar no bom entendimento.
O ideal é que haja um espaço comum de cidadania na vizinhança, onde as pessoas possam se expressar de forma segura e assertiva, com uma escuta flexível e atenta, sem julgamentos, com cuidado verbal e preocupação genuína pelo outro.
Estou com Rubens Fonseca quando diz:
“Meu orgulho não tem arrogância, nem ostentação… Apenas autoestima!”
Opte por uma vida de entendimento. Você não precisa ter razão. O não saber é maravilhoso!
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se o autor da própria história.
Este é o último artigo do ano de 2024, e desejo fortemente, além de festas gentis e afetuosas, decisões assertivas, grandes conquistas e esperança de dias melhores e fartas oportunidades.
Em 2025 voltamos firmes nas resoluções e nos relacionamentos saudáveis!
Quer saber mais sobre as atitudes que podem transformar conflitos de vizinhança em uma convivência harmoniosa e respeitosa? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até lá!
Márcia Rosa
https://www.marciarosaconsultoria.com.br
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