O post 6 Dicas para Lidar com Conversas Difíceis no Trabalho Remoto apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Hoje em dia, a maior parte das nossas conversas acontece no digital — seja no dia a dia do trabalho, durante uma reunião, numa videoconferência, no WhatsApp… Claro, isso traz muita praticidade e liberdade. Mas, quando a conversa é difícil, isso pode virar uma cilada.
Afinal, falar sobre assuntos delicados e controversos já é desafiador no presencial. Imagina quando a gente perde o olho no olho, o tom de voz que dá vida à mensagem ou até o silêncio que tanto comunica. Por mais incrível que seja, a comunicação digital nos priva de tudo isso.
A ausência desses sinais não verbais pode gerar interpretações equivocadas. Às vezes, temos a sensação de que o outro está distante, frio ou até indiferente — mesmo quando isso esteja longe de ser verdade. O clima pesa, o coração acelera e a dúvida aparece: “Será que ele entendeu o que eu quis dizer? Será que eu fui claro?”
Pense naquela mensagem que você escreveu com calma e cuidado, mas que, do outro lado, foi recebida como ríspida ou agressiva. Quem nunca passou por isso? A comunicação digital carrega esse risco: a ausência do calor humano, do tom de voz que faz toda a diferença.
E tem mais: essa distância também cria um bloqueio, um medo de se abrir. Falar sobre o que incomoda parece mais arriscado quando você não sente a presença do outro ali, ao seu lado.
Mas calma, tem jeito de navegar por essas conversas.
Aqui vão alguns caminhos para você lidar com conversas difíceis no ambiente remoto:
Nem toda conversa difícil funciona por chat ou e-mail. Sempre que possível, prefira uma videochamada ou até uma ligação. Isso permite enxergar o outro, captar nuances além da fala. Texto pode soar frio e gerar mal-entendidos. Por exemplo, dar um feedback delicado por escrito tem grandes chances de ser interpretado de forma errada — e isso pode agravar a situação. Uma videochamada, mesmo breve, humaniza o diálogo.
Antes de conversar, reflita sobre o que deseja dizer. Faça um roteiro mental — isso ajuda a manter clareza e foco. Seja direto, com gentileza. Evite rodeios que tornam tudo mais denso. Se for algo que mexe com suas emoções, vale até anotar os pontos-chave para não esquecer e não se perder.
Mesmo pela tela, a escuta ativa é essencial. Demonstre presença. Repita com suas palavras o que o outro disse para confirmar o entendimento. Isso evita ruídos. Dizer coisas como “O que estou ouvindo é que você está se sentindo assim, certo?” acolhe o outro e fortalece a conexão.
Olhe para a câmera. Use o tom de voz para acolher. Esteja presente. Evite fazer outras coisas enquanto conversa. Se estiver no computador, não fique alternando entre janelas ou mexendo no celular — isso é percebido e pode ser interpretado como desinteresse.
Seja online ou presencial, o silêncio tem valor. Ele é tempo de elaboração. Não sinta necessidade de preencher todos os segundos. Dê espaço para que o outro respire e pense. Às vezes, essa pausa é o que falta para a pessoa reunir coragem e falar o que está guardando.
Conversas difíceis mexem com as emoções — mesmo virtualmente. Reconheça e valide os sentimentos do outro. Um simples “Eu entendo que isso pode estar pesado” já abre caminho para um diálogo mais genuíno. Perceber o peso da conversa suaviza a tensão e fortalece a confiança.
E, seja no presencial ou no remoto, não existe receita de bolo. Cada conversa é única, acontece no aqui e agora. Tem suas particularidades: a situação, a relação, o contexto…
Por isso, é essencial estar conectado consigo para perceber que tipo de diálogo é possível construir naquele momento. Às vezes, conseguimos apenas introduzir o assunto. Em outras, conseguimos avançar ou resolver. E há momentos em que a conversa não acontece. Acolher isso também é parte do processo.
No fim das contas, uma conversa difícil não é o fim.
Ela pode ser o meio para relações mais verdadeiras e um ambiente de trabalho mais saudável — mesmo à distância.
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Milena Serro
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Confira também: A Armadilha da Comunicação Indireta: Como a falta de Comunicação Direta pode afetar nossas relações e o nosso crescimento
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]]>O post A Armadilha da Comunicação Indireta: Como a falta de Comunicação Direta pode afetar nossas relações e o nosso crescimento apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Em uma fase da minha carreira, percebi que os feedbacks que eu recebia não vinham diretamente da minha gestora, mas eram repassados por uma colega. Algo me dizia que havia uma desconexão, uma resistência por parte da minha líder em se comunicar diretamente comigo, especialmente quando o assunto era mais delicado. Curiosamente, quando o feedback era positivo, isso nunca acontecia. Era uma forma indireta de comunicação que, ao longo do tempo, comecei a questionar.
Por que tantas vezes evitamos olhar nos olhos e expressar o que realmente estamos sentindo ou pensando? Por que nos refugiamos atrás de terceiros ou mesmo de abordagens mais distantes, como o humor ou as conversas em grupo, para transmitir recados? E por que temos tanta dificuldade em sermos autênticos e vulneráveis, mesmo quando sabemos que a verdade precisa ser dita?
A comunicação indireta, embora pareça uma solução para evitar desconfortos, na verdade gera mais confusão do que esclarecimento. O feedback, que poderia ser uma oportunidade de crescimento e mudança, perde sua clareza e o impacto real que poderia gerar.
Achava que estava recebendo uma chance de melhoria ao ouvir o feedback por meio de alguém que tinha uma boa relação com minha gestora. Eu acreditava que estávamos próximas, que a comunicação estava fluindo de alguma forma, ainda que de maneira indireta. No entanto, com o tempo, percebi que estava longe de ser o que eu imaginava.
Refletindo sobre o que acontecia, comecei a me questionar: será que essa comunicação indireta realmente me ajudou? Será que, ao não termos tido a oportunidade de uma conversa direta e honesta, eu não deixei de crescer de maneira mais profunda? Não seria essa falta de comunicação direta um obstáculo para o fortalecimento da nossa relação e para a criação de resultados melhores?
Embora eu acreditasse que estava próxima da minha gestora, percebi que, na verdade, nossa relação estava distante. O feedback que poderia ter sido um momento de real aprendizado e conexão para nós duas não teve a clareza necessária para ser transformador. O que chegou até mim estava repleto de ruídos e interpretações. E o mais grave: a falta de um diálogo aberto enfraquecia a relação, pois nunca conseguimos criar um espaço seguro e verdadeiro para uma comunicação franca.
Foi somente após a nossa separação profissional que eu compreendi o impacto dessa falta de comunicação direta. O medo de enfrentar uma conversa difícil, o receio do confronto, acabaram criando uma armadilha silenciosa, em que o desconforto foi evitado, mas o real crescimento foi adiado. A verdade é que é justamente no desconforto que se encontra o maior potencial para o nosso crescimento. Quando encontramos coragem para dizer o que precisa ser dito – mesmo com o coração disparado e a voz trêmula – abrimos espaço para uma conexão real, para um aprendizado transformador e para relações mais profundas.
Elas são, na verdade, oportunidades disfarçadas de desconforto, que nos conduzem a uma maior clareza e autenticidade. E, acima de tudo, nos permitem criar relações mais fortes, que são a base para um trabalho mais verdadeiro e resultados mais consistentes.
A lição que aprendi foi simples, mas poderosa: a comunicação direta é a chave para o crescimento pessoal e profissional. Quando falamos com coragem e empatia, sem esconder o que realmente pensamos ou sentimos, criamos espaços de aprendizado que nos transformam e transformam as nossas relações. E é assim, com coragem e honestidade, que conseguimos realmente fazer a diferença.
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Confira também: Conversas Difíceis: Um Caminho Estratégico para Fortalecer Resultados e Relações nas Empresas
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]]>Falar sobre o que é desconfortável ainda é um desafio para muitas lideranças e organizações. Mas talvez seja justamente aí que more a maior oportunidade de crescimento.
Se existe um consenso no mundo corporativo, é este: a comunicação é essencial. Ela é a chave para o sucesso de projetos, para a qualidade do clima organizacional, para o alinhamento entre áreas, para o engajamento das pessoas.
Mas, apesar de tanto se falar sobre a importância da comunicação, muitas lideranças e organizações ainda tropeçam nessa habilidade.
Mais ainda quando se trata das conversas difíceis — aquelas conversas delicadas que geram desconforto, mas que são necessárias para o bom funcionamento das relações e dos processos.
Elas podem ser sobre desempenho, mudanças, erros, desalinhamentos, frustrações ou expectativas não atendidas. E, embora a gente saiba que evitá-las pode gerar consequências negativas, ainda assim, muitas vezes preferimos o silêncio.
Muitas vezes, o que começa como uma situação mal resolvida se transforma em ruídos de comunicação, queda de produtividade, falhas de execução, distanciamento entre equipes e, aos poucos, um clima de insegurança e desmotivação.
Na raiz de muitos desafios organizacionais — como baixo engajamento, retrabalho, dificuldade em reter talentos e lideranças sobrecarregadas — está a ausência de conversas honestas, claras e construtivas.
O problema é que muitas lideranças e organizações acreditam que, para resolver os desafios da comunicação, são necessárias apenas ferramentas, técnicas e estratégias.
Por trás de uma conversa que não acontece, existe quase sempre um medo: de desagradar, de perder o controle, de não srr compreendido, de gerar conflito. Às vezes, até o medo de mostrar vulnerabilidade.
E é aí que está o ponto: conversas difíceis não falham por falta de método. Elas falham porque nos faltam espaços seguros para sentir, escutar e dizer com presença.
A comunicação não é apenas o que se diz.
É o que se sente, o que se evita, o que se silencia.
Enquanto seguirmos tentando resolver ruídos com ferramentas e reuniões — sem encarar o que está por trás dos silêncios, dos atrasos, dos desalinhamentos — vamos continuar enxugando gelo.
O que muda o jogo é criar uma cultura em que as emoções deixem de ser um tabu e passem a ser parte da solução. Uma cultura onde as pessoas possam expressar desconfortos com respeito, dar e receber feedbacks com empatia, pedir ajuda sem medo de parecer fracas, e nomear limites sem culpa.
Essas perguntas são simples, mas podem abrir portas poderosas.
Fica o convite: trazer as emoções para a mesa é uma das atitudes mais humanas — e mais estratégicas — que uma empresa pode tomar.
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Confira também: ‘Tranquilo, Sem Problemas’: O Custo da Falta de Assertividade no Trabalho
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]]>Como a falta de assertividade pode impactar sua carreira e seu bem-estar emocional
Quantas vezes você já se pegou dizendo “tudo bem”, “sem problema” ou “tranquilo”, quando, na verdade, dentro de você, tudo estava longe de estar tranquilo?
Eu já fui expert nessa resposta. Era automático. Qualquer coisa que me incomodasse, minha resposta era sempre a mesma: tranquilo, sem problemas.
Talvez você se reconheça nesse padrão: Um cliente que muda o prazo em cima da hora, um colega que deixa o trabalho para você terminar, ou uma reunião que se arrasta sem resultado concreto. Externamente, a calma imperava, mas por dentro, o desconforto era palpável. A sensação de frustração, o desejo de dizer o que realmente pensava e a vontade de colocar um limite naquela situação estavam lá, mas eu simplesmente não me posicionava.
E por que eu não me posicionava? Medo. Medo de gerar um conflito com um chefe ou colega, de não agradar, de perder uma oportunidade ou até de ser vista como alguém “problemática”. Durante muito tempo, aceitei situações que me desrespeitavam porque acreditava que evitar o confronto era o caminho mais fácil.
A mudança começou quando percebi que não estava mais disposta a permitir que os outros decidissem por mim. Quando comecei a praticar o autoconhecimento e entender minhas necessidades e meus limites, percebi que eu tinha o direito — e o dever — de me posicionar com clareza e assertividade.
Hoje, consigo dizer não quando necessário, comunicar minhas expectativas de forma honesta e respeitosa, e estabelecer limites saudáveis em relação ao meu tempo e à minha energia. O que aprendi é que, ao colocar limites, não só estou cuidando de mim mesma, mas também estou criando relações mais fortes e um ambiente mais saudável e produtivo no trabalho.
Saber se posicionar é essencial para o nosso sucesso profissional. Quando você não se posiciona, as pessoas ao seu redor começam a estabelecer o ritmo e as expectativas, e isso pode prejudicar sua produtividade, sua confiança e até o seu crescimento na carreira. Colocar limites claros e saber quando dizer não é um ato de autoconfiança e de respeito pela sua própria trajetória.
Você tem se permitido dizer “não” quando necessário? Ou tem aceitado tarefas, prazos e responsabilidades que sobrecarregam você, apenas para agradar os outros ou evitar um desconforto? Talvez o medo de parecer arrogante ou egoísta esteja te impedindo de se posicionar. Mas, na realidade, o que acontece é que, ao não colocar limites, você acaba deixando de lado o seu próprio bem-estar profissional.
É crucial que você comece a refletir sobre as situações que mais te incomodam no trabalho. Onde você sente que está sendo desrespeitado? Onde percebe que está se sobrecarregando sem reconhecimento? A partir desse exercício, será possível entender onde você precisa colocar limites para melhorar seu equilíbrio e sua produtividade.
Que tal olhar para as situações que mais têm te incomodado no trabalho? Aqueles momentos em que você sente que está cedendo demais ou se sentindo desrespeitado. Pense sobre o que precisa mudar e onde você pode começar a dizer “não” de forma gentil, mas firme. Onde você pode colocar limites com empatia, cuidando de si mesmo e, ao mesmo tempo, de quem está ao seu redor?
Lembre-se: não precisa ser tudo de uma vez. Comece pequeno. Talvez seja algo simples, como expressar sua opinião numa reunião, recusar uma tarefa que você sabe que não consegue dar conta ou até pedir um prazo mais razoável. Esses pequenos gestos vão, aos poucos, aumentar sua confiança e te ajudar a se posicionar com mais facilidade. Cada vez que você der esse passo, estará criando um caminho mais forte e mais firme para a sua verdadeira voz se expressar.
Lembre-se também: a mudança não acontece da noite para o dia, e está tudo bem. O importante é dar o primeiro passo e reconhecer que você tem todo o direito de cuidar de si mesmo. À medida que for praticando, verá que se posicionar de forma clara e respeitosa se tornará cada vez mais natural, e o impacto positivo disso no seu trabalho será imenso.
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Confira também: O Que Fazer Quando Ninguém te Escuta? 5 Estratégias Eficazes
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]]>É muito frustrante sentir que nossas palavras estão caindo no vazio. Você está ali, se vulnerabilizando, tentando expressar algo importante e, do outro lado… distração, interrupções ou respostas automáticas que sinalizam que a outra pessoa não está realmente escutando. Isso já aconteceu com você?
Talvez você tenha até se questionado: será que o problema sou eu? Será que estou sendo crítico demais? Será que isso é realmente importante?
Saiba que você não é a primeira – e nem será a última – pessoa a se sentir assim. Acredito que, em algum momento, todos já passamos pela sensação de estar falando com as paredes.
Mas como lidar com essas situações? Principalmente, como sinalizar esse desconforto sem brigar com o outro? Existem formas de conduzir essa situação sem precisar gritar para ser escutado. Nesta coluna, compartilho com você 5 estratégias eficazes para comunicar sua necessidade de ser escutado com leveza e assertividade.
Muitas vezes, a outra pessoa nem percebe que está interrompendo ou que aquela olhadinha para o celular está afetando você. Em vez de engolir a frustração ou explodir, procure então nomear o comportamento de forma clara e respeitosa:
Ao nomear o comportamento, você dá à outra pessoa a oportunidade de ajustá-lo sem transformar a conversa em um embate.
Se você percebe que essa situação acontece com frequência – seja em casa, no trabalho ou entre amigos – pode ser útil fazer alguns combinados. Algo simples como “vamos nos escutar sem interromper e depois cada um tem a chance de trazer suas percepções” pode mudar completamente a qualidade da conversa.
Evite frases que soam como crítica ou acusação, como “Você nunca me escuta!” ou “Você sempre me interrompe!”. Essas expressões colocam a outra pessoa na defensiva e afastam a possibilidade de uma conversa produtiva. Experimente falar sobre como você se sente:
O outro pode não perceber o impacto que suas atitudes têm sobre você. Trazer isso com clareza e respeito contribui para uma conversa eficaz e fortalece assim a relação.
Nem sempre a interrupção acontece porque a pessoa não se importa. Às vezes, ela está ansiosa para falar porque sente que não terá outra oportunidade. Outras vezes, o assunto pode tocar em algo sensível para ela, e sua reação ser um reflexo disso. Também pode ser que ela queira cuidar do tempo e do foco daquela conversa.
Outro ponto que pode contribuir para a desatenção é o momento escolhido para a conversa. Se a pessoa está sobrecarregada ou distraída, talvez seja mais produtivo perguntar:
Se sentir escutado e compreendido é fundamental para a construção de relações fortes e saudáveis – em casa e no trabalho. E se você sente que suas palavras estão sendo atropeladas, experimente essas estratégias. Com comunicação clara, respeito e assertividade, é possível transformar conversas frustrantes em conversas que conectam e geram resultados.
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Confira também: 3 Situações em que Adiar uma Conversa Difícil é o Melhor a se Fazer
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]]>Conversas difíceis são essenciais para resolver problemas, mas saber quando adiá-las estrategicamente pode fazer toda a diferença no resultado.
Você já percebeu como algumas situações pedem por uma conversa importante, mas a sensação de “não estar pronto” te faz hesitar? É quase como estar em uma encruzilhada: de um lado, a vontade de resolver o que está incomodando; do outro, o medo de piorar as coisas ou escolher o momento errado. Nem sempre evitar é a melhor saída, mas saber adiar pode ser tão estratégico quanto o que você vai dizer. Afinal, a maneira como conduzimos essas conversas é tão importante quanto o conteúdo delas.
Adiar conversas difíceis não é o mesmo que fugir delas. Às vezes, esperar o momento adequado pode fazer toda a diferença para um desfecho mais produtivo. Aqui estão três situações em que você deve considerar adiar uma conversa difícil:
Sentir raiva é natural, mas agir sob sua influência pode levar a comentários que certamente farão você se arrepender depois. A raiva pode criar uma falsa sensação de urgência, fazendo parecer que você precisa resolver tudo na hora. Não caia nessa armadilha. Dê um tempo para se acalmar. Às vezes uma boa noite de sono é o melhor a se fazer.
Outra situação que pode pedir o adiamento de uma conversa é quando você está com baixa disponibilidade emocional. Nessas situações, qualquer coisinha pode te tirar do sério. Em minhas palestras e treinamentos, costumo brincar com os participantes que quando estou com fome e com sono fico com baixo carisma, portanto, é uma péssima hora para conversar sobre qualquer coisa, quem dirá uma conversa difícil!
Aprenda a se observar e a a identificar quando seu reservatório emocional estiver baixo. E, sempre que for possível, prefira evitar conversas importantes nesses momentos.
Se a outra pessoa está visivelmente abalada, defensiva ou muito irritada, é hora de pausar. Continuar a conversa nesse momento só vai escalar o conflito.
Nomeie o que está acontecendo e valide os sentimentos dela. Você pode dizer algo como: “Eu percebo que isso está sendo difícil para você” ou “Quando você eleva o tom de voz, me sinto desconfortável. Penso que seja melhor pararmos por aqui e retomarmos a conversa em outro momento”.
Essa abordagem pode ajudar a outra pessoa a se sentir compreendida e a reconhecer suas próprias emoções. Às vezes uma pausa de 5 minutos será suficiente. Outras vezes, podem ser necessários alguns dias. É importante que você evite presumir o que é melhor para a outra pessoa, e que deixe que ela te sinalize qual o melhor momento de retomar a conversa.
Entrar em uma conversa difícil sem clareza do problema ou do resultado que esperar obter pode ser desastroso. Muitas vezes, as pessoas agem impulsivamente, com o único intuito de tirar logo o problema da frente. Assim, navegam pela conversa sem saber onde querem chegar e disparando comentários sem qualquer planejamento. Isso pode gerar mais desentendimentos, problemas e conflitos desnecessários.
Para uma conversa difícil ser eficaz, é importante que você se prepare para ela, elaborando os fatos, os impactos que isso tem em você/na equipe/na organização, e abrindo espaço para fazerem combinados e/ou encontrarem formas de resolverem o problema.
Conversas difíceis, quando bem feitas, abrem portas para relacionamentos mais fortes, oportunidades e resultados. Mas elas só dão certo se você estiver emocionalmente equilibrado e preparado. Da próxima vez que sentir que é hora de ter aquela conversa complicada, lembre-se: às vezes, adiar é o passo mais inteligente para que ela seja realmente produtiva.
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Confira também: 5 Dicas para Conversas Difíceis com Pessoas que Fogem do Diálogo
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]]>Você se preparou para ter aquela conversa. Reuniu toda a sua coragem e está pronto para conversar. Mas quando você chama a pessoa e explica sobre o que quer conversar, ela se esquiva. Talvez ela não esteja em um bom dia, você pensa. Passa alguns dias e você tenta novamente. Mais uma vez, ela se esquiva. Provavelmente você esteja diante de uma pessoa que evita conflitos a qualquer custo.
Esse comportamento é bem comum em pessoas que prezam pela paz e têm receio de que a conversa vire uma discussão. No entanto, evitar essa conversa não é uma solução. Você sabe que deixar o assunto para lá só vai tornar as coisas mais difíceis. Então, o que fazer nessa situação?
Se você está lidando com alguém que evita conversas difíceis e conflitos, existem algumas estratégias que podem te ajudar a conduzir essa conversa de uma forma mais leve e eficaz. Na coluna deste mês, compartilho com você alguns caminhos que você pode experimentar:
O primeiro passo para abordar uma conversa difícil com alguém que evita conflitos é garantir que a pessoa se sinta segura. Para isso, você precisa investir no relacionamento, para que essa pessoa sinta confiança em você.
É claro, isso não acontece da noite para o dia. É no dia a dia, nas interações cotidianas, com pequenas atitudes que demonstram que você realmente se importa com essa pessoa, que você conseguirá conquistar a confiança dela. Uma vez que ela confia em você, ela se sentirá mais segura conversas sobre temas desafiadores.
Você quer que a outra pessoa se sinta segura ao mesmo tempo que quer ser escutada e compreendida. Por isso, é importante que você cuide de como você está “embalando” a sua comunicação. Evite expressões acusatórias (geralmente elas começam com você é…) e esteja atento ao tom de sua voz e a sua linguagem corporal.
Não há como se sentir seguro quando alguém está lhe acusando de algo, principalmente se essa pessoa se comunica de forma agressiva, seja pelo tom ou por uma postura de confronto. Faça da Comunicação Não Violenta a sua melhor aliada: fale sobre comportamentos observáveis, sentimentos envolvidos, os impactos das ações, e comunique com clareza o que você deseja.
Pessoas que evitam conflitos geralmente têm dificuldade em expor suas opiniões, seja por medo de ficar vulnerável ou de ser rejeitada. Sem pressionar, encoraje a pessoa a se expressar. Criar um ambiente acolhedor e seguro é uma excelente forma de fazer isso. Compartilhar o quanto essa conversa também te causa desconforto pode ser outra forma de criar conexão e encorajá-la a se expressar.
Quando a pessoa se abrir, é importante que você valorize essa atitude, e agradeça pelo compartilhamento. Se ela hesitar em falar, considere fazer perguntas abertas, como: “Como você se sente em relação a isso?” ou “O que você acha que poderia nos ajudar a resolver essa situação de forma mais tranquila?”
Pessoas que evitam conflito podem carregar consigo alguns padrões de pensamentos limitantes sobre conversas difíceis, como a mentalidade de ganhar ou perder ou a ideia de que estão em lados opostos da situação.
Nesse contexto, é importante demonstrar para a pessoa que vocês estão ali juntos buscando uma solução para o problema. Foque em soluções colaborativas, onde ambos os lados possam contribuir para o resultado. Encoraje a pessoa a sugerir ideias e demonstre que você está disposto a fazer ajustes para atender às necessidades de todos.
Nem todo mundo está pronto para mergulhar de cabeça em uma conversa difícil. Se perceber que a pessoa está muito desconfortável ou relutante em se abrir, considere dividir a conversa em várias pequenas conversas e/ou agendar outro momento para continuar.
Respeitar o tempo do outro é uma forma de demonstrar consideração e evitar que a pessoa se sinta pressionada. Isso contribui para que você conquiste a confiança dela. Você pode dizer algo como: “Entendo que esse é um assunto delicado, então, se precisar de mais tempo para pensar, podemos retomar a conversa depois.”
Ter conversas difíceis com pessoas que evitam conflitos exige sensibilidade, paciência e doses extras de empatia. Ao investir em criar confiança, usar uma linguagem clara e empática, e demonstrar que vocês estão juntos para solucionar um problema, é possível ter conversas mais construtivas e alcançar resultados satisfatórios para ambas as partes. Lembre-se de que, muitas vezes, o simples fato de demonstrar disposição para escutar e resolver o problema já é um grande passo para construir relações mais saudáveis e sinceras.
Abra o diálogo, mesmo que aos poucos, e observe a confiança mútua florescer. Afinal, as conversas difíceis são justamente aquelas que têm o maior potencial para gerar transformações profundas.
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Quer saber mais sobre como aplicar essas estratégias em conversas difíceis, sejam com pessoas que evitam o diálogo ou não, e transformá-las em oportunidades de crescimento mútuo? Então, agende um bate-papo comigo e vamos conversar sobre como enfrentar esses desafios juntos! Acesse o link: https://calendly.com/milenaserro/sessao-com-milena-serro
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Confira também: Os 5 Erros Mais Comuns que Líderes Cometem em Conversas Difíceis
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]]>Se você acha que evitar conversas difíceis vai te poupar de conflitos, pense de novo. Lidar com essas interações é uma das responsabilidades mais desafiadoras para um líder. Elas são essenciais para manter um ambiente de trabalho saudável e produtivo, mas a pressão, as emoções e os riscos envolvidos podem tornar tudo desconfortável ou até mesmo conflituoso. Segundo um estudo da Gartner, 49% dos líderes tendem a procrastinar essas conversas com suas equipes.
Isso acontece, entre outras razões, porque:
Como consequência, muitos erros são cometidos na condução de conversas difíceis. Nesta coluna, compartilho os cinco erros mais comuns que você deve evitar para garantir que suas conversas difíceis sejam eficazes:
Um dos erros mais comuns é empurrar uma conversa importante com a barriga. Fingir que o problema não existe, esperar que a outra pessoa descubra que existe um problema ou cair na ilusão de que o tempo resolverá tudo só para com que o problema se torne ainda maior pode criar um ambiente de tensão e desconfiança.
Lembre-se: a ausência de comunicação não resolve conflitos; na verdade, tende a ampliá-los. Ao enfrentar um problema de frente, você demonstra coragem e responsabilidade, estabelecendo assim um padrão de comunicação aberta.
Ao focar apenas em dados e fatos, muitos líderes ignoram justamente o que mais costuma criar uma situação difícil: os sentimentos. Somos seres emocionais, por isso ignorar as emoções que envolvem as conversas difíceis pode ser um erro fatal.
É essencial considerar os aspectos emocionais que nos levam as conversa difíceis. Pergunte-se: como eu me sinto em relação a essa situação? Como essa situação impacta a outra pessoa emocionalmente? Isso vai te ajudar a expressar suas emoções de forma saudável, e a escutar o outro com empatia.
Em minhas palestras e treinamentos, eu costumo dizer que a escuta é a habilidade número 1 da comunicação. E é também a mais negligenciada. Vejo que muitos líderes se preocupam demais com as mensagens que desejam transmitir, e esquecem que para uma conversa ser bem sucedida e gerar resultados, a outra pessoa precisa, de fato, se sentir escutada e compreendida.
Pratique a escuta ativa fazendo perguntas abertas e resumindo o que você ouviu com as suas próprias palavras, para que você garanta que compreendeu corretamente o que a outra pessoa disse. Isso demonstra que você valoriza a opinião do outro e está genuinamente interessado em encontrar soluções.
Um tom excessivamente crítico pode fazer com que as pessoas se sintam atacadas e defensivas, principalmente quando a liderança não aborda questões específicas. Em vez de criticar diretamente o comportamento da pessoa, procure abordar o impacto que isso teve.
Use estratégia do “Eu sinto” para expressar como você se sente em relação à situação rotular ou atacar a pessoa. Por exemplo, em vez de dizer “Você nunca entrega seus relatórios a tempo”, experimente “Eu fico preocupado, porque percebo que a equipe fica sobrecarregada quando os relatórios não são entregues a tempo”. Essa abordagem é mais construtiva e promove um diálogo saudável.
Muitos líderes acreditam que devem sempre se mostrar fortes e confiantes, evitando qualquer forma de vulnerabilidade. Eles temem que não serão percebidos como bons líderes ou que não serão respeitados caso demonstrem vulnerabilidade.
No entanto, a vulnerabilidade é justamente uma das mais poderosas fontes de conexão. Admitir que você também tem dificuldades e incertezas pode humanizar a conversa e incentivar a outra pessoa a se abrir. Isso cria um ambiente de confiança, onde todos se sentem à vontade para compartilhar suas preocupações.
Conduzir conversas difíceis é uma habilidade que potencializa a liderança. Não se trata apenas de transmitir uma mensagem, mas de criar um espaço seguro para o diálogo, onde tanto o líder quanto a equipe possam se expressar com autenticidade.
Ao encarar essas interações como oportunidades de crescimento mútuo, os líderes não apenas resolvem problemas, como também constroem laços mais fortes, impulsionam a confiança e aumentam a colaboração e os resultados e contribuem para a criação de um ambiente de trabalho saudável e psicologicamente seguro.
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Milena Serro
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Confira também: Ufa! Tive uma conversa difícil, e agora?
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]]>Ter uma conversa difícil é, por si só, uma tarefa desgastante. Entre a preparação e a conversa em si, são muitas as emoções desafiadoras e intensas que nos visitam.
Quando a conversa acaba, é muito comum que a gente sinta como se tivéssemos tirado uma tonelada de peso das nossas costas. É justamente nesse momento que podemos cair em um erro muito comum: acreditar que acabou por aí.
Quer ela tenha sido bem-sucedida ou não, o que você faz após uma conversa difícil é tão importante quanto o que você fez antes e durante a mesma.
Na coluna deste mês, compartilho com você algumas estratégias que você pode adotar para que os benefícios dessa conversa sejam duradouros. Ou, em alguns casos, para restaurar aquelas conversas que não saíram exatamente como você imaginava.
Se você normalmente evita ou procrastina conversas difíceis e, finalmente, enfrentou uma, é essencial validar esse progresso. Reconheça a coragem de ter dado esse passo, mesmo que a conversa não tenha saído exatamente como você queria. Validar essa atitude reforça suas novas escolhas internas, aumentando sua confiança para futuras interações desafiadoras.
Após a conversa, reserve um tempo para refletir. Pergunte a si mesmo: O que funcionou? O que não funcionou? Houve algum momento em que você perdeu o controle? Por quê? Como você pode agir de forma diferente na próxima vez?
Essa autorreflexão é fundamental para aprender mais sobre si mesmo e sobre as dinâmicas das conversas difíceis. É assim que você se prepara para evoluir e lidar melhor com situações semelhantes no futuro.
Considere também a perspectiva da outra pessoa. Como ela parecia se sentir na conversa? Ela estava engajada, receptiva ou chateada? Com base na reação dela, há algo que você teria feito de forma diferente? Essa reflexão te ajuda a entender melhor as necessidades e sentimentos do outro, e permite que você ajuste sua abordagem para futuras interações.
Essa é uma prática que você pode fazer por conta própria, junto à pessoa com quem conversou ou até mesmo com um colega/amigo.
Se durante a conversa você combinou ou acordou algo, não deixe cair no esquecimento. Cumpra com a sua palavra e acompanhe a outra pessoa para garantir que ela também está cumprindo o que foi acordado. Manter esses compromissos é fundamental para construir e manter a confiança no relacionamento.
Depois de refletir, se sentir que algo foi deixado de fora ou que não teve a chance de expressar adequadamente o seu ponto de vista, retome a conversa.
Pode parecer estranho, mas voltar atrás e dizer algo como “Sinto que não tive a oportunidade de realmente explicar o meu ponto de vista. Você tem algum tempo para que eu possa explicar melhor?” é uma forma saudável de garantir que ambos os lados se sintam plenamente escutados e compreendidos. Isso pode levar a uma nova conversa, mas, com a experiência adquirida, você estará mais preparado para lidar com ela.
Também é possível que, ao fazer o que foi combinado, você perceba que aquilo não satisfaz as suas necessidades como você imaginava, não dá os resultados que vocês gostariam ou que existem formas mais efetivas de fazer aquilo. Nesses casos, também vale a pena retomar a conversa para refazer os combinados.
Em algumas situações, pode ser que você precise reparar/restaurar a conversa e/ou a relação. Isso porque às vezes, mesmo com as melhores intenções, elas não saem como planejamos.
Palavras podem ser mal interpretadas, sentimentos podem ser feridos, e mal-entendidos podem criar barreiras. É nessas situações que a habilidade de reparar uma conversa se torna, sem dúvida, essencial para manter a integridade dos relacionamentos e promover a compreensão mútua.
Reparar uma conversa envolve reconhecer que algo não foi, de fato, bem resolvido, refletir sobre o que aconteceu e tomar medidas para corrigir ou esclarecer a situação. É um ato de responsabilidade e empatia que demonstra, de fato, seu compromisso com a relação e o respeito pela outra pessoa.
Ao tomar a iniciativa de reparar uma conversa, você mostra que valoriza a relação e que está disposto(a) a fazer o que for necessário para restaurar a harmonia e a confiança.
As estratégias que você pode aplicar após uma conversa são importantes para consolidar o aprendizado e garantir que, na próxima vez, você esteja ainda mais preparado para transformar conversas difíceis em oportunidades de crescimento e conexão.
Quer saber mais sobre como adotar estratégias para garantir resultados duradouros após uma conversa difícil? Então, entre em contato comigo! Para agendar um bate-papo comigo, acesse o link: https://calendly.com/milenaserro/sessao-com-milena-serro
Milena Serro
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Confira também: A Arte da Transformação através da Escuta e da Empatia
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]]>Você está cansada(o) de sofrer toda vez que precisa ter uma conversa difícil? Um dos grandes aprendizados que tive tendo conversas difíceis é que precisamos sair do nosso mental e, de fato, refletirmos sobre a conversa que queremos ter.
Eu percebi que muitas vezes eu só ficava ali ruminando todos os meus julgamentos, críticas e incômodos com as atitudes da outra pessoa… e as possíveis reações que ela teria ao que eu tinha para dizer.
Isso fazia com que a conversa ficasse grande demais na minha cabeça, então eu evitava até não ter mais para onde correr.
Muitas vezes isso significava reações muito intensas (as famosas explosões), perder oportunidades, desistir de algumas coisas, me afastar de algumas pessoas, e por aí vai.
Nesse processo, descobri que as perguntas são uma excelente forma de substituirmos essa ruminação mental por uma reflexão prática, que de fato nos ajuda ir para essa conversa com mais clareza e segurança.
Na publicação de hoje, eu compartilho 4 perguntas que sempre me faço quando estou diante de uma conversa difícil:
Por que você quer ter essa conversa? O que você deseja comunicar? Ter isso em mente vai te apoiar a se expressar com clareza e assertividade. Ao mesmo tempo, vai te apoiar a sustentar qualquer desconforto que possa surgir durante o diálogo.
Usar julgamentos (você é muito… você sempre/nunca…) em vez de fatos (quando eu escutei você dizer X, Y e Z… quando eu vi XPTO acontecer) pode facilmente gerar uma discussão nada saudável. A outra pessoa provavelmente vai se sentir atacada, e você pode se sentir frustrada, criando atritos que os desconectam ainda mais.
Citar fatos, fornecer exemplos claros, compartilhar as suas interpretações e fazer perguntas para esclarecer criam o espaço necessário para compreensão mútua e a busca de soluções ganha-ganha.
Eu gosto dessa pergunta porque ela nos ajuda a lembrar que o outro é um ser humano real, imperfeito e complexo, assim como nós. Ele também tem sentimentos e necessidades e está buscando se libertar do sofrimento e ser feliz.
Não é sobre acertar o que ele está sentindo ou precisando. É sobre ativar a nossa curiosidade e se abrir, de fato, para conhecer/compreender a perspectiva da outra pessoa.
Você quer escutar como o outro se sente em relação à situação? Você quer propor um combinado para melhorar o andamento do projeto ou a relação de vocês? É crucial que você tenha clareza sobre o que gostaria de pedir ao outro.
No entanto, tome cuidado para não se prender a uma única forma de resolver o conflito. Lembre-se que o outro também tem necessidades e estratégias para cuidar delas.
Essas 4 perguntas nos ajudam, sem dúvida, a ganhar clareza sobre nós mesmos e a nos abrirmos para escutar e compreender o outro, dois elementos que considero cruciais para uma conversa produtiva.
Quer saber mais sobre como enfrentar e ter conversas difíceis seja na vida pessoal ou no trabalho? Quer aprender a tirar de letra qualquer conversa difícil? Então, vamos conversar! Para agendar um bate-papo comigo, acesse o link: https://calendly.com/milenaserro/sessao-com-milena-serro
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