O post Brain Economy: Como a Economia do Cérebro Transforma Negócios e Sociedades apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O capital mental, formado pela saúde emocional e pelas habilidades cognitivas, tornou-se a nova base do crescimento sustentável. Segundo o McKinsey Health Institute, investir na saúde cerebral pode liberar até US$ 26 trilhões em oportunidades globais, ampliando produtividade, acelerando inovação e devolvendo milhões de anos de vida com qualidade.
Estamos entrando em uma era em que a economia do cérebro é a grande força transformadora. A criatividade humana se consolida como motor central da prosperidade, e a aplicação estratégica de tecnologia e investimentos passa a gerar soluções de impacto real, criando valor para pessoas, empresas e sociedades inteiras.
Essa inspiração nos leva a uma economia circular mais ousada, que expande o uso inteligente de recursos e abre novos mercados. Hoje, muitas empresas já utilizam neurociência e neurotecnologias aplicadas em processos de treinamento, aumento de foco e prevenção de doenças cognitivas, um exemplo claro de como ciência e inovação podem, de fato, caminhar juntas em benefício das corporações e da sociedade.
Em paralelo, o futuro do trabalho aponta na mesma direção: 5 das 10 habilidades mais procuradas no mercado estão relacionadas ao desempenho mental. O Fórum Econômico Mundial destaca o pensamento analítico e o pensamento criativo como competências essenciais, e programas de capacitação já começam a incluir métodos neurocientíficos para preparar líderes e equipes.
Empresas que fortalecem as capacidades cognitivas, emocionais e sociais de suas equipes conquistam sem dúvida uma vantagem estratégica. Um exemplo são organizações que incorporaram práticas de mindfulness corporativo, resultando em aumento de produtividade e redução de afastamentos médicos. A Economia do Cérebro coloca o ser humano no centro da inovação e do bem-estar, transformando capital mental em diferencial competitivo.
Atualmente, os transtornos mentais e neurológicos representam um custo de US$ 2,2 trilhões anuais, em crescimento acelerado. Investir em saúde cerebral significa reduzir esses custos, ampliar a força de trabalho e construir sociedades mais resilientes e criativas.
O capital mental é o verdadeiro alicerce de um futuro inclusivo e inovador. Ambientes que estimulam aprendizagem, saúde integral e desenvolvimento humano são aqueles que prosperam no longo prazo. O patrimônio de uma nação não está em seus cofres, mas em cérebros saudáveis e conectados.
A Economia do Cérebro inaugura um novo modelo de riqueza. Quando governos, empresas e comunidades colocam a mente humana como prioridade, elas então constroem economias competitivas e sociedades mais humanas. Cuidar do cérebro é cuidar da essência do futuro.
A tecnologia, aliada à neurociência, abre espaço para o que nos torna verdadeiramente únicos: presença, empatia e criatividade. O futuro já pertence a quem investe no cérebro humano e quem, de fato, coloca o bem-estar no centro de sua estratégia.
Uma oportunidade rara de alinhar ciência, tecnologia, inovação e humanidade para que possamos usar todo o nosso potencial e criar um mundo mais saudável, próspero e conectado.
Cuidar do cérebro é cuidar da essência do futuro.
Quer saber mais sobre como a Brain Economy pode gerar vantagem competitiva sustentável para empresas e sociedades? Então, entre em contato comigo, será um prazer aprofundar esse tema em uma conversa.
Eu sou Fabiana Nascimento e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.fabiananascimento.com.
Até nossa próxima postagem!
Fabiana Nascimento
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Confira também: A Travessia: O Que a Neurociência Ensina Sobre Coragem e Transformação
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]]>Nosso cérebro, especialmente o sistema límbico (responsável pelas emoções e memórias), é programado para buscar o que é familiar e seguro. Isso acontece porque a rotina e os hábitos automáticos exigem menos energia cerebral. Portanto, quando uma mudança (uma “travessia”) se impõe, a primeira reação do cérebro é de resistência. Essa reação, muitas vezes, é manifestada como medo, ansiedade ou angústia, pois o novo é percebido como uma ameaça. Essa sensação faz parte do nosso instinto de sobrevivência.
“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” (Guimaraes Rosa – Grande Sertão: Veredas)
A metáfora da travessia sempre esteve presente na vida humana como símbolo das fases difíceis, das mudanças inevitáveis e do amadurecimento. Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, transforma essa travessia em literatura viva: cheia de calor e frio, sossego e inquietude, numa dança constante entre estabilidade e caos. A neurociência nos mostra que, ao atravessar essas fases de mudança, nosso cérebro também vive suas próprias veredas.
Nas palavras de Rosa, “a vida aperta e daí afrouxa”. Isso é plasticidade neural. Mudanças constantes forçam o cérebro a se reorganizar. Em momentos de crise, regiões como o córtex pré-frontal e o hipocampo são desafiadas a criar novas conexões sinápticas, facilitando o aprendizado e o redesenho da nossa percepção da realidade.
Durante a travessia, passamos da zona de conforto (previsível) para a zona de crescimento (incerta). A neurociência mostra que o cérebro não se desenvolve apenas com o acerto, mas principalmente com a expectativa e o ajuste ao erro. É assim que ele aprende e se transforma.
O sistema dopaminérgico, especialmente o núcleo accumbens, se ativa quando projetamos recompensas futuras, mesmo quando o caminho está coberto de incertezas. É o “desinquietar” da vida que nos empurra à frente, impulsionados pela esperança de que a dor da travessia será recompensada.
Toda vez que a vida nos chama para mudar, seja por escolha ou por necessidade, somos convidados à travessia:
Essas são travessias reais, comuns a quem já viveu bastante, mas ainda tem muito a viver. E cada uma exige coragem, flexibilidade e disposição para atravessar o desconhecido, mesmo com medo, mesmo com dúvidas.
É permitir-se continuar, mesmo com medo, mesmo cansado. Cada um tem sua jornada e suas pontes, mas a trilha sonora desses momentos passam por:
Não se supera sem atravessar. E ninguém atravessa sem sair diferente. Seu cérebro evolui com o novo. Sua mente mais poderosa te espera do outro lado da travessia, e isso também é plasticidade neural.
Quer entender o que a Neurociência ensina sobre coragem para a transformação? E como ela pode ajudar você a descobrir caminhos para atravessar fases da sua vida da melhor maneira? Então, entre em contato comigo e vamos conversar — será um prazer aprofundar o tema.
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Até nossa próxima postagem!
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Confira também: As Sutilezas da Mente: Percepção, Expansão e Neurotecnologia
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]]>Em um mundo que exige respostas rápidas, decisões assertivas e presença plena, esquecemos que habita em nós um universo de sutilezas, uma mente que não apenas processa o mundo, mas o cria internamente. Essa criação é silenciosa, precisa e sofisticada. É nesse espaço, onde a ciência encontra a poesia da existência, que a neurotecnologia se torna ponte e não apenas ferramenta. E é neste espaço que desejo te convidar a mergulhar.
Nosso cérebro é um arquiteto de realidades. Dentro dele, o lobo parietal e o lobo occipital trabalham em silêncio para construir o modo como experimentamos o mundo. Eles não apenas registram o que vemos ou sentimos, eles interpretam, contextualizam e muitas vezes reinventam nossa percepção da realidade.
O lobo occipital, localizado na parte posterior do cérebro, é o grande maestro da visão. Quando você contempla uma paisagem, um rosto querido ou a dança da luz entre as árvores, é ele que transforma sinais elétricos em imagem, forma e beleza. Mas ele não atua sozinho. O lobo parietal entra em cena para dar significado a essas imagens. Ele tece espaço e direção, nos dando noção de onde estamos no mundo e de como o mundo está em nós.
É nesse lobo que a percepção se transforma em experiência corporal. Ele traduz estímulos visuais, táteis e auditivos em mapas sensoriais que nos orientam, mas também que nos emocionam. É ali, por exemplo, que a ideia de pertencimento pode ganhar forma, quando reconhecemos um gesto, quando sentimos o calor de uma mão ou a lembrança de uma memória.
E se tudo isso é feito de impulsos elétricos, mapas sinápticos e redes complexas de neurônios… então o que nos impede de aprimorar, expandir e afinar essa percepção?
Mais do que dispositivos e algoritmos, a neurotecnologia nos oferece uma oportunidade rara de expandirmos a consciência da própria mente. Quando conectamos sensores ao couro cabeludo ou interfaces cérebro-máquina ao sistema nervoso, não estamos “hackeando” o cérebro. Estamos, na verdade, conversando com ele em sua linguagem mais íntima. Estamos dando ao invisível a chance de ser escutado.
Neurofeedback, estimulação não-invasiva, interfaces visuais, realidade aumentada … tudo isso representa não uma substituição da cognição humana, mas uma amplificação da sua natureza mais refinada e sutil. Com essas tecnologias, conseguimos treinar o foco como quem afina um instrumento, estimular redes perceptivas como quem desperta talentos adormecidos, e regular emoções com a delicadeza de um maestro conduzindo uma sinfonia.
Do ponto de vista filosófico, a sutileza é a virtude da mente refinada, a mente que sente, interpreta e acolhe os tons intermediários entre o sim e o não. Na neurociência, ela se revela nos circuitos que operam com precisão quase etérea, aqueles que regulam a atenção, o sentido de presença, a percepção do tempo e do espaço. Sutis, mas determinantes.
O futuro não será moldado apenas por dados e inteligência artificial. Ele será moldado pela coragem de olharmos para dentro das nossas mentes com a mesma admiração que olhamos para o cosmos. Porque no nosso cérebro há galáxias inteiras. Na nossa mente, há auroras de possibilidades, e há em cada um de nós, uma arquitetura de percepções capaz de criar mundos. E é nesse lugar, onde o visível e o invisível se encontram, como extensões da nossa própria natureza, afinando o que temos de mais precioso: a capacidade de perceber e transformar.
A neurotecnologia, é o início de um novo tipo de alfabetização: a do autoconhecimento profundo, do cuidado com os detalhes internos, do refinamento da atenção e da sensibilidade.
Que saibamos usar essa ciência não para nos tornarmos mais produtivos apenas, mas mais humanos e mais verdadeiros. Mais atentos ao invisível. Mais conectados ao que é sutil. Porque no final, é nas sutilezas da mente que se esconde a grandeza da vida.
E é ali que a ciência toca o sagrado.
Quer saber mais sobre como a neurotecnologia pode expandir a sua percepção e refinar sua mente? Então, entre em contato comigo e vamos conversar, será um prazer aprofundar o tema.
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Confira também: A Alquimia das Escolhas: Como a Neurotecnologia Está Transformando a Tomada de Decisão
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]]>Em um mundo cada vez mais acelerado, repleto de dados, estímulos e decisões a cada instante, surge uma pergunta essencial: quem está no comando das nossas escolhas?
A resposta, embora aparentemente simples, ganha contornos mais complexos quando inserimos nesse cenário a neurotecnologia, bem como as descobertas recentes sobre as funções executivas. É nesse entrelaçamento entre ciência, consciência e inovação que reside a grande revolução do nosso tempo: usar a tecnologia não apenas para entender o cérebro, mas para moldar, aprimorar e, em certa medida, expandir nossas capacidades de decidir, criar e liderar.
Este artigo é um convite para atravessarmos a fronteira entre o biológico e o digital, entre o impulso e a intenção, entre o hoje e o que está por vir. Bem-vindo à era em que a neurociência encontra a tecnologia para iluminar o mais humano dos processos: a tomada de decisão.
A tomada de decisão não é um ato isolado, mas um processo distribuído, enraizado nas chamadas funções executivas, conjunto de habilidades cognitivas que incluem:
Essas funções são orquestradas, sobretudo, pelo córtex pré-frontal, a região mais evoluída do nosso cérebro, responsável por integrar informações do corpo, do ambiente e das memórias para produzir escolhas conscientes e ajustadas ao contexto.
Estudos em neurociência cognitiva revelam que, embora decisões possam parecer racionais, elas são fortemente influenciadas por vieses inconscientes, estados emocionais e até pela percepção do tempo. Uma pesquisa publicada na Nature Neuroscience mostrou que o cérebro já inicia um padrão de ativação até 10 segundos antes da consciência da decisão, ou seja, já estamos decidindo antes mesmo de “saber” que decidimos.
Aqui entra a neurotecnologia. Uma de suas mais promissoras aplicações para o processo decisório é o neurofeedback, técnica que permite ao indivíduo visualizar em tempo real sua própria atividade cerebral e, a partir disso, aprender a modulá-la. Em outras palavras, o cérebro aprende sobre si mesmo.
Imagine um atleta que precisa manter foco extremo em um momento decisivo. Com neurofeedback, ele pode treinar padrões neurais de atenção sustentada, reduzindo ruídos emocionais e melhorando a precisão de suas escolhas. Isso se aplica não apenas ao esporte, mas também à liderança, ao empreendedorismo, à medicina e à educação.
Estudos com eletroencefalograma (EEG) mostram que é possível, por exemplo, reduzir impulsividade e melhorar a regulação emocional ao treinar a ativação das ondas alfa e theta, associadas ao relaxamento e à atenção introspectiva. Em contextos decisórios, essa autorregulação se traduz em respostas mais ponderadas, menos impulsivas e mais alinhadas com objetivos de longo prazo.
Um experimento conduzido pela Universidade de Tübingen, na Alemanha, demonstrou que indivíduos submetidos a 8 sessões de neurofeedback apresentaram melhora significativa na capacidade de suprimir respostas automáticas, um dos pilares do controle inibitório, essencial para decisões éticas e estratégicas.
As funções executivas são a base invisível de praticamente tudo que realizamos. São elas que:
É justamente por isso que elas têm sido o foco de muitas pesquisas com neurofeedback, estimulação transcraniana, e outras tecnologias de aprimoramento cognitivo. Há indícios robustos de que o treinamento dessas funções, aliado ao feedback neural, pode aumentar a eficácia decisória em até 40%, especialmente em ambientes de alta pressão.
Do ponto de vista neurobiológico, isso significa fortalecer conexões entre o córtex pré-frontal e outras regiões cerebrais, como o sistema límbico (emocional), o hipocampo (memória) e o estriado (motivação). Essa conectividade robusta cria circuitos mais eficientes, que permitem avaliar riscos, projetar cenários e agir com intenção, e não por impulso.
É nesse ponto que a neurotecnologia, ao invés de substituir o humano, o refina. O neurofeedback, por exemplo, funciona como um espelho cerebral. Ao vermos nossa própria oscilação emocional ou distração em tempo real, somos convidados a desenvolver uma competência rara: a metacognição, ou seja, pensar sobre como pensamos.
Empresas de vanguarda já incorporam treinamentos com neurofeedback para capacitar líderes em tomada de decisão sob incerteza. O futuro não será dominado por quem pensa mais rápido, mas por quem pensa com mais profundidade, mais clareza e mais propósito.
Nunca tivemos tanto acesso às engrenagens invisíveis que regem nossas escolhas. A neurotecnologia não nos transforma em máquinas. Ela nos devolve à nossa condição mais humana: a de sermos seres conscientes, capazes de aprender, de mudar, de decidir com sabedoria.
O futuro que almejamos, mais ético, mais próspero, mais sustentável, não será fruto apenas de grandes invenções, mas de milhões de pequenas decisões bem tomadas. E isso começa dentro de cada cérebro, em cada momento de atenção, em cada escolha entre reagir e responder.
Neurotecnologia, neurofeedback, funções executivas… nomes que podem parecer técnicos, mas que na prática falam de algo profundamente íntimo: o poder de escolher quem queremos ser e o mundo que queremos construir.
Este é o elo entre o cérebro, as escolhas e o futuro. E ele está pulsando, agora mesmo, dentro de você.
Quer entender melhor como a Neurotecnologia transforma a tomada de decisão e pode ajudar você a tomar melhores decisões? Então, entre em contato comigo e vamos conversar, será um prazer aprofundar o tema.
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Até nossa próxima postagem!
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Confira também: Neurotecnologia: O que sua empresa precisa entender antes que seja tarde!
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]]>O post Epigenética: Como Reprogramar Seu Cérebro e Moldar Seu Destino através de 5 práticas apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Hoje, ao acordar, me deparei com um fio de cabelo branco. Algo aparentemente simples, mas que me fez lembrar da minha avó (foto abaixo). Ela chegou aos 80 anos com pouquíssimos fios brancos, e isso sempre me intrigou. Será que era apenas sorte genética ou existia algo mais por trás disso?
Essa reflexão me levou a outro campo fascinante, a epigenética. Durante muito tempo, acreditamos que nosso DNA era um roteiro imutável da nossa história biológica. Mas a ciência nos mostra que nossas escolhas diárias influenciam diretamente quais genes são ativados ou silenciados ao longo da vida. E isso significa que temos mais poder sobre nossa saúde e desempenho do que imaginamos.
Nosso cérebro é um órgão dinâmico e moldável. Cada pensamento, emoção e experiência altera suas conexões e pode impactar diretamente a expressão dos nossos genes. Estudos mostram que ambientes estimulantes e hábitos saudáveis ajudam a fortalecer conexões neurais e protegem contra doenças neurodegenerativas. Por outro lado, estresse crônico, privação de sono e alimentação inadequada podem ativar genes ligados à inflamação e ao declínio cognitivo.
A grande questão é: como podemos usar esse conhecimento para potencializar nosso bem-estar e desempenho mental?
Vivemos um momento único, tecnologia e genética se cruzam. No campo da Neurotecnologia, dispositivos modernos já são capazes de mapear e até influenciar nossa atividade cerebral. Estimulação transcraniana, neurofeedback e interfaces cérebro-máquina são algumas das ferramentas que estão ajudando a otimizar o aprendizado, a concentração e até mesmo a recuperação mental.
Essas inovações reforçam um princípio poderoso: pequenas mudanças no estilo de vida podem gerar grandes impactos na saúde do cérebro e na forma como nosso corpo responde ao tempo e ao ambiente.
Se a epigenética nos ensina que podemos reescrever nossa biologia, então aqui vão cinco práticas que você pode adotar no seu dia a dia para fortalecer seu cérebro e otimizar sua performance:
O que você come influencia diretamente seus genes. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e vegetais de folhas verdes, ajudam a reduzir inflamações e melhoram a função cognitiva.
Exercícios físicos não só melhoram a disposição, mas também aumentam a liberação de substâncias que protegem os neurônios e estimulam o crescimento de novas conexões cerebrais, como o BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor), que significa Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro.
Ele é uma proteína essencial para a saúde e o funcionamento do sistema nervoso central, desempenhando um papel fundamental na plasticidade cerebral, no crescimento e na sobrevivência dos neurônios. É considerado um biomarcador-chave para a saúde mental e cognitiva, sendo um dos fatores que ajudam a moldar nosso potencial cerebral e a saúde do nosso organismo.
Dormir bem é essencial para consolidar memórias, regular emoções bem como restaurar o organismo. Criar uma rotina de sono consistente e evitar telas antes de dormir são passos fundamentais.
Técnicas como meditação, respiração profunda e mindfulness podem modificar a expressão de genes ligados à ansiedade e à depressão, ajudando a construir uma mente mais resiliente.
Neurotecnologias e Wearables para monitoramento do sono, estimulação cerebral para melhora do foco e aplicativos de mindfulness são algumas das ferramentas que podem, de fato, auxiliar na busca por um cérebro mais equilibrado e produtivo.
A epigenética nos ensina que nossa história biológica não está escrita em pedra. Pequenas escolhas diárias têm o poder de transformar nossa saúde, desempenho e longevidade. Combinando hábitos saudáveis com as possibilidades que a tecnologia nos oferece, podemos assim reescrever nosso futuro e viver com mais energia, clareza, simplicidade e propósito.
Afinal, se você tem o poder de influenciar sua biologia e das próximas gerações, por que não começar hoje?
Quer entender melhor como a epigenética pode reprogramar seu cérebro, moldar seu destino e ajudar a você a viver melhor? Então, entre em contato comigo e vamos conversar. Será um prazer aprofundar o tema.
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Confira também: Dormir Bem é Inegociável: O Impacto do Sono na Performance
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]]>A palavra do ano de 2024 foi a Ansiedade, o Brasil lidera o ranking global sendo o país mais ansioso segundo a OMS. Existem muitos fatores por trás dessa questão, mas hoje quero trazer a você uma reflexão sobre um tema que contribui diretamente para essa triste realidade.
Quando pensamos em performance é comum, pensarmos em dedicação, sacrifício, disciplina, foco, talento entre outros conceitos que vem a nossa mente, mas pouco pensamos em sono. Ter um sono adequado é fundamental para o nosso desempenho e recuperação mental.
Com o avanço dos conhecimentos da neurociência, sabemos que dormir menos de cerca de oito horas por noite regularmente pode aumentar o risco de desenvolver uma série de problemas de saúde, como por exemplo:
Vários estudos relacionaram sono insuficiente ao ganho de peso. Um estudo descobriu que pessoas que dormiam menos de seis horas por noite regularmente tinham muito mais probabilidade de ter excesso de peso corporal, enquanto pessoas que dormiam uma média de oito horas por noite tinham menos menor gordura corporal.
Estudos mostraram que pessoas que relataram dormir menos de cinco horas por noite tiveram um risco muito maior de ter ou desenvolver diabetes tipo 2. Felizmente, estudos também descobriram que a melhora do sono pode influenciar positivamente o controle do açúcar no sangue e reduzir os efeitos do diabetes tipo 2.
Mesmo uma redução modesta no sono (seis a sete horas por noite) pode levar a um risco muito maior de ataque cardíaco. Há também evidências crescentes de uma conexão entre a perda de sono causada pela apneia obstrutiva do sono e um risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão, derrame, doença cardíaca coronária e batimento cardíaco irregular.
A privação do sono aumenta as infecções que por sua vez interferem nos padrões de sono. Embora os cientistas estejam apenas começando a entender essas interações, os primeiros trabalhos sugerem que a privação do sono pode diminuir a capacidade de resistir à infecção.
Em um estudo recente, pessoas que dormiam em média menos de sete horas por noite tinham cerca de três vezes mais probabilidade de desenvolver sintomas de resfriado do que os voluntários do estudo que dormiam oito ou mais horas quando expostos ao vírus causador do resfriado. Além disso, os indivíduos que dormiam melhor eram os menos propensos a pegar um resfriado.
O estresse também afeta o sono, deixando o corpo excitado, acordado e alerta. Pessoas que estão sob estresse constante ou que têm respostas exageradas ao estresse também tendem a ter problemas de sono. O crescente número de doenças mentais, também podem estar relacionadas aos distúrbios do sono.
Outro fator conhecido de muitos viajantes é o “jet lag“. Os sintomas do jet lag podem incluir sonolência diurna excessiva, insônia noturna, dor de cabeça, perda de apetite, problemas gastrointestinais, irritabilidade e depressão leve. O jet lag é resultado da incompatibilidade entre o ambiente externo e nosso relógio biológico interno.
Felizmente, o jet lag é geralmente temporário porque nosso relógio biológico interno se adapta em resposta a sinais externos no novo ambiente. Os sinais ambientais que estimulam o processo de adaptação incluem exposição à luz nos primeiros dias após a viagem, estar ativo e comer refeições e dormir em horários apropriados no novo fuso horário e é aconselhável evitar longos cochilos diurnos para criar um desejo suficiente de dormir para promover o sono noturno.
A luz é o sincronizador mais poderoso do nosso relógio biológico interno e está diretamente conectada ao nosso ciclo circadiano. O termo circadiano que significa “cerca de um dia”, é como um marcapasso interno no hipotálamo do cérebro que organiza nossa fisiologia e comportamento ao longo de um período de 24 horas, incluindo o ciclo sono/vigília.
As principais funções restauradoras do corpo, como reparo de tecidos, crescimento muscular e síntese de proteínas, ocorrem quase exclusivamente durante o sono. Portanto, para vencer os desafios diários e manter altos níveis de energia, é preciso ter uma mente lúcida e para isso, dormir bem é inegociável.
O sono é dividido em duas categorias principais: o sono REM (Rapid Eye Movement) e o sono Não REM (Non-Rapid Eye Movement), essenciais para a recuperação física e mental. O sono Não REM possui três estágios.
No estágio N1, que ocorre logo após fechar os olhos, o sono é leve e a pessoa pode ser facilmente acordada. Aqui, a atividade cerebral começa a desacelerar, e movimentos musculares involuntários podem ocorrer, duração média de 1 a 5 minutos.
O estágio N2, que representa cerca de 50% do ciclo total, é caracterizado pela diminuição da respiração e da frequência cardíaca, além de uma queda na temperatura corporal. Durante essa fase, surgem os fusos do sono, importantes para a consolidação de memórias, duração média de 10 a 60 minutos.
No estágio N3, ou sono profundo, o corpo realiza reparos nos tecidos, fortalece o sistema imunológico e libera hormônios do crescimento, essenciais para a recuperação física; entretanto, despertar durante essa fase pode causar desorientação, duração média de 20 a 40 minutos.
Já o sono REM ocorre cerca de 90 minutos após o início do sono e se caracteriza por intensa atividade cerebral, movimentos rápidos dos olhos e paralisia dos músculos esqueléticos, o que evita que o corpo execute fisicamente os sonhos, que são mais vívidos nesse estágio.
O sono REM é fundamental para a consolidação de memórias, o aprendizado e a regulação emocional. Durante a noite, o sono alterna entre fases REM e Não REM em ciclos de aproximadamente 90 minutos, garantindo que corpo e cérebro passem por todos os estágios necessários para uma recuperação completa e equilibrada.
Definir e seguir estratégias eficazes e saudáveis para o sono pode fazer a diferença entre inquietação e sono reparador. Aqui vão 8 sugestões para você inserir na sua estratégia do processo de higiene do sono:
Isso porque eles interferem no sono. No caso da cafeína (encontrada no café, chá, chocolate, cola e alguns analgésicos) evite consumir de quatro a seis horas antes de dormir.
Pouca ou nenhuma luz, silêncio, temperatura confortavelmente fria, aproximadamente 22ºC, e se possível, nada de eletrônico. Colchão e travesseiros confortáveis também são importantes.
2 horas antes de dormir, estabeleça uma rotina que começará a fazer seu corpo compreender que está chegando a hora de descansar. Aproveite esse período para fazer atividades relaxantes, leia um livro, evite telas, pratique exercícios de respiração e relaxamento por exemplo.
Se você tende a levar seus problemas para a cama, é possível que sua mente fique te lembrando de muitas coisas antes de dormir, tente escrevê-los em um caderno para que no dia seguinte possa promover as soluções. Essa ação alivia sua mente e o libera para descansar.
O aumento e a queda da temperatura corporal promovem sonolência.
Lutar para dormir só leva à frustração. Se você não dormir depois de 20 minutos, saia da cama, vá para outro cômodo e faça algo relaxante, como ler ou ouvir música até ficar cansado o suficiente para retornar e dormir.
Beba bastante líquido à noite para não acordar com sede, mas não tanto e nem tão perto da hora de dormir a ponto de acordar com a necessidade de ir ao banheiro. Isso vale para os alimentos, conclua o jantar pelo menos 3 horas antes de dormir e evite alimentos que causam indigestão.
O exercício pode ajudar você a adormecer mais rápido e dormir mais profundamente, desde que seja feito na hora certa. O exercício estimula o corpo a secretar o hormônio do estresse cortisol, que ajuda a ativar o mecanismo de alerta no cérebro. Isso é bom, a menos que você esteja tentando dormir. Procure terminar o exercício pelo menos três horas antes de dormir.
Nos últimos anos, a neurotecnologia aplicada ao sono tem avançado bastante, impulsionada por novos dispositivos, pesquisas em neurociência e inovações em processamento de dados.
Esses avanços visam tanto entender melhor os mecanismos cerebrais envolvidos no sono quanto desenvolver soluções práticas para melhorar a qualidade do descanso e tratar distúrbios, combinando avanços em sensores, análise de dados, estimulação cerebral, sons bineurais, e terapias digitais, oferecendo soluções cada vez mais acessíveis e precisas.
Apesar do potencial, desafios como validação científica, privacidade de dados e acessibilidade econômica ainda exigem atenção para que essas inovações beneficiem um número maior de pessoas.
Algumas dessas sugestões serão mais fáceis de incluir na sua rotina diária e noturna do que outras. Dito isso, nem todos os problemas de sono são tão facilmente tratados e podem significar a presença de um distúrbio do sono, como apneia, síndrome das pernas inquietas, narcolepsia ou outro problema clínico do sono.
Nesse caso é importante, buscar o diagnóstico médico. Afinal, dormir bem é fundamental e inegociável.
Quer descobrir como o impacto do sono na performance pode transformar sua rotina? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
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Confira também: O Potencial Humano e a Revolução das Neurotecnologias
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]]>Olá,
Sou Fabiana Nascimento, CEO do WNE (World Neuroscience & Tech Ecosystem), especialista em ciência de dados, neurociência e neurotecnologia, com mais de 25 anos de experiência.
Professora, pesquisadora, mentora e conselheira, atuo na liderança de iniciativas globais que integram ciência, inovação e impacto, com foco em negócios, tecnologia e alta performance.
A minha coluna, “Framework do Cérebro e da Mente”, terá como objetivo explorar a interseção entre neurociência, tecnologia e neurotecnologia, trazendo insights e ferramentas para o aprimoramento humano.
Essa é uma jornada de crescimento que combina conhecimento científico e inovação.
Inspirada em um framework, meu objetivo é compartilhar com você insights sobre neurociência e neurotecnologia de forma prática, para transformar seu desenvolvimento e explorar todo o potencial do cérebro e da mente.
Espero que goste!
Fabiana Nascimento
Do aumento da pressão no ambiente de trabalho ao crescente desafio da saúde mental, o ser humano está no limiar de suas capacidades. Nesse momento, a Neurotecnologia muda o jogo, redefinindo nossa compreensão sobre o potencial humano.
Imagine um futuro onde as fronteiras entre mente e máquina desaparecem, abrindo portas para possibilidades ilimitadas. Esse futuro já começou a se materializar com os avanços das neurotecnologias. Mais do que avanços científicos, essas ferramentas estão redefinindo nossa compreensão sobre o potencial humano, conectando ciência, tecnologia e a essência da humanidade.
Neurotecnologias são ferramentas e dispositivos que exploram, modulam e interagem com o sistema nervoso. Essas inovações vão além de compreender o cérebro humano: elas permitem ler, descrever, imitar e, em alguns casos, modificar suas funções. Por que isso é relevante? Estima-se que cerca de 70% das conexões cerebrais variem entre indivíduos, devido à maneira única como cada um percebe o mundo. Essa singularidade torna o cérebro um órgão fascinante, ainda envolto em mistérios.
A neurociência busca desvendar como processos neurobiológicos geram a mente, ou seja, como consciência, pensamentos e emoções emergem do funcionamento cerebral. Paralelamente, a tecnologia avança a passos largos.
De interfaces cérebro-máquina, que permitem comunicação direta entre o cérebro e computadores, a estímulos não invasivos, como a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS), essas inovações já estão transformando áreas como saúde, educação, esporte, defesa e o ambiente corporativo.
As neurotecnologias não se limitam ao tratamento de condições clínicas. Elas oferecem a chance de acessar camadas mais profundas da mente, aprimorar o desempenho físico e cognitivo, e até mesmo ressignificar como aprendemos e trabalhamos.
Por exemplo, no contexto de atletas de alto rendimento, neurotecnologias como o tDCS, combinadas com inteligência artificial (IA), podem não apenas otimizar treinos, mas também prevenir lesões e potencializar habilidades.
No ambiente corporativo, neurotecnologias já estão sendo utilizadas para criar espaços de trabalho mais saudáveis, promovendo colaboradores engajados e resilientes. Um exemplo concreto é o uso de dispositivos capazes de interpretar expressões faciais em tempo real, ajustando a iluminação ou música para melhorar a produtividade.
Quando combinamos neurociência com tecnologia, desbloqueamos um nível de sinergia sem precedentes. Por exemplo, a visão computacional, ramo da IA, permite que máquinas interpretem e processem imagens como humanos. Imagine um dispositivo que reconheça suas emoções enquanto você estuda, adaptando conteúdos em tempo real para otimizar seu aprendizado. Isso já é realidade.
A IA atua como uma ponte, conectando dados gerados por neurotecnologias, como padrões cerebrais e respostas emocionais, e transformando-os em ações significativas. Assim, ela abre portas para novas possibilidades em personalização, engajamento e performance em diversos contextos.
Vivemos tempos em que a velocidade das mudanças tecnológicas supera nossa capacidade de adaptação. No ambiente de trabalho, na educação e até na saúde mental, desafios complexos testam os limites humanos. As neurotecnologias, entretanto, oferecem um caminho não apenas para sobreviver, mas para prosperar nesse cenário.
Por exemplo, plataformas de meditação baseadas em neurofeedback já ajudam empresas a reduzir o estresse e aumentar a produtividade. Para os estudantes, tecnologias de aprendizado adaptativo personalizam conteúdos de acordo com o estado emocional e cognitivo, transformando a maneira como aprendemos.
Estamos em uma encruzilhada histórica. As neurotecnologias têm um poder transformador e acelerador, mas sua implementação exige responsabilidade. Sem uma visão guiada por valores éticos e um diálogo constante entre pesquisadores, legisladores e a sociedade, corremos o risco de que essas ferramentas sejam usadas apenas por interesses restritos.
Oportunidades como maior inclusão, equidade e bem-estar dependem das escolhas que fazemos agora. É preciso coragem e liderança para garantir que as neurotecnologias beneficiem a humanidade de forma ampla e ética.
Quando olhamos para essas tecnologias, não estamos apenas observando dispositivos ou softwares. Estamos reconhecendo o desejo humano de transcender limites e acessar o que há de melhor em nós. No final, a verdadeira inovação não é sobre criar algo novo, mas redescobrir o poder que sempre esteve dentro de nós.
Que possamos usar as neurotecnologias para despertar nosso potencial, guiados por ética, empatia e um compromisso com o bem-estar coletivo. Afinal, uma mente clara gera melhores resultados. Experimente, observe e transforme seus resultados.
Quer entender melhor como a Neurotecnologia e a IA podem ajudar você e seu negócio? Então, entre em contato comigo e vamos conversar, será um prazer aprofundar o tema.
Eu sou Fabiana Nascimento e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.fabiananascimento.com.
Até nossa próxima postagem!
Fabiana Nascimento
https://www.fabiananascimento.com
Não deixe de conferir a nova coluna Framework do Cérebro e da Mente.
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]]>Vamos continuar nossa conversa?
Pois é… Vou recomeçar fazendo aquela afirmação feita no artigo “SEPARAÇÃO: Por que os casais se separam (parte I)”…
As pessoas NÃO se separam ou se afastam porque o amor acabou.
E já que falamos sobre a redução da importância do carinho, vamos ver se consigo aclarar um pouco um outro item:
– A perda dos códigos.
Sabe aquela categorização que a PNL (Programação Neolinguística) faz sobre as pessoas se comunicarem, preferencialmente, como Visuais, Auditivas ou Cinestésicas?
Dentro das ideias da PNL uma comunicação eficaz ocorre quando falamos no mesmo canal ou modalidade preferida de nosso interlocutor; ao contrário, ao falarmos desconsiderando as preferências comunicacionais do outro, começam a ocorrer ruídos e distorções na comunicação.
É até, praticamente, ponto pacífico, falar-se que a responsabilidade de uma comunicação é – sempre – do comunicador…
Pois é, mas consideremos a comunicação, também, pelo outro ângulo, pois podemos considerar outros fenômenos linguísticos tão divulgados pela PNL, que são a Generalização, a Omissão e a Distorção. O que quero dizer é que quem ouve, ou quem decifra os códigos, também pode generalizar, omitir ou distorcer – propositalmente ou não, conscientemente ou não – a informação que recebe da outra parte, ou melhor, do cônjuge, parceiro ou parceira.
Dentro dos códigos criados espontaneamente ou de propósito, estão:
Reconheço aqui que, muitas vezes, o próprio comunicador esquece os códigos “eficazes” que utilizava em sua parceria amorosa, contudo, o que tenho encontrado muito – clinicamente – são pessoas que se queixam de manter a sua comunicação, ou seja, os “códigos do casal” conforme eram no começo e não obterem feedbacks positivos.
Tal situação, com a persistência da ocorrência, tendem a deixar o comunicador em uma “sinuca de bico”, como se diz popularmente, ou, no jargão da PNL e dos estudiosos sistêmicos, a pessoa fica em situação de duplo vínculo negativo.
Podemos dizer que o duplo vínculo negativo traz aquela sentença expressa no ditado: “se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”, significando que nenhuma atitude ou reação que o interlocutor faça ou tome o levará a um bom resultado em relação ao seu comunicador.
É bom lembrar, que nem sempre o comunicador tem consciência do entrave que está gerando na comunicação, mas a mensagem dúbia deixa o interlocutor sem ação…
Agora, pense tudo isso de maneira invertida: o comunicador emitiu códigos já “consagrados e aceitos” em sua convivência amorosa e, em um dado momento, tais códigos não trazem mais o mesmo resultado:
Creio que já ficou aqui, sobejamente, demonstrada a força que os códigos tem na construção da história das pessoas e, principalmente, dos casais.
Como já disse aqui, sou psicoterapeuta. Dificilmente conseguiria olhar os processos de união e separação, que equivale a olhar para a arte da convivência, sem pensar naquilo que vai no íntimo de cada um.
Obviamente, com a persistência dos ruídos, interferências e truncamentos nas comunicações do casal, seja essa comunicação o diálogo, o expressar dos sentimentos e, como não pode deixar de ser dito, a vida sexual, a convivência começa a ser afetada em sua totalidade e plenitude.
Falo isso porque penso que sempre há tempo para que se refaçam ou reforcem os códigos. Sempre há tempo para que se revejam os significados, pois os significados são, de fato, o que dá sentido à vida, tal e qual os temperos imprimem sabores aos alimentos.
É óbvio que falo dos códigos que façam sentido e tragam felicidade a ambos os parceiros.
Fico eu aqui, torcendo para que fique mais simples perceber a maneira de resgatar os velhos e bons códigos que traziam prazer, bem-estar e felicidade…
Quer saber mais por que os casais se separam, por que decidem pela separação? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Gostou do artigo? Se você gostou desta série de artigos, me avise. Poderá servir de incentivo para que eu escreva sobre os outros tópicos faltantes.
Até a próxima!
Valdecy Carneiro
https://valdecycarneiro.com.br/
Confira também: SEPARAÇÃO: Por que os casais se separam? (parte I)
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]]>O post Desamparo Aprendido: O que é e qual a relação com a Depressão? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Olá caros leitores da Cloud Coaching, tudo bem? Espero que sim! Hoje vamos refletir sobre a depressão e suas causas sob a perspectiva de Martin Seligman. pesquisador mundialmente reconhecido e um dos mais importantes autores da psicologia positiva no mundo.
De acordo com dados da OMS (organização Mundial de Saúde), a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Entre os anos de 2005 e 2015 esse número cresceu 18,4%. Esses dados nos mostram que 4,4% da população mundial já se apresenta contaminada por esse transtorno.
Situações de perdas como divórcios, desemprego ou perda de renda, morte de um ente querido são situações que podem desencadear o problema, mas ambientes “pesados” com discussões e experiências hostis em casa ou no trabalho, podem também ser causas comuns porque alteram estruturas cerebrais que são sensíveis aos hormônios relacionados ao stress, especialmente o cortisol.
Vivenciamos o desamparo quando nos sentimos muito vulneráveis a uma ameaça e incapazes de evitá-la. As reações mais comuns ao desamparo é desânimo, desmotivação e a desesperança. Seligman fez experimentos cientificamente comprovados para nos trazer suas conclusões e cito abaixo o Experimento do Desamparo aprendido:
Os pesquisadores separaram os sujeitos experimentais, no caso cães, em 3 grupos.
Em um segundo momento, todos os cães foram colocados em uma caixa com uma divisória, onde de um lado eles recebiam choques, mas podiam facilmente pular para o outro lado onde ficariam livres dessa dor e o resultado foi, a saber:
– Os cães do grupo 1 (que não tinham recebido choque) e do grupo 2 (que tinham recebido, mas conseguiam parar o choque) de imediato pulavam para o outro lado, já os cães do Grupo 3 tinham aprendido o desamparo, ou seja, tinham aprendido no momento 1 que não podiam fazer nada para mudar sua situação e continuavam sem se mexer no momento 2.
“Diante desse experimento, Seligman sugeriu que o fenômeno do ‘desamparo aprendido’ poderia ser significativamente semelhante à depressão clínica em humanos e, baseado nessa generalização, o autor teorizou que um arranjo específico de contingência de reforço, ou seja, punição inevitável, seria um fator causal nas vidas dos que se tornam clinicamente deprimidos.” (Beck, o 184).
Isso indicava que um sujeito depois de passar por diversas situações dolorosas de vida, aprenderam por experiência, que eles não poderiam fazer nada para mudar a situação e dessa forma perpetuariam o sentimento de abandono e desamparo, característico da depressão.
Pesquisas semelhantes, foram feitas com seres humanos, com choques mais leves, barulhos desconfortáveis e desafios difíceis. Parte dos voluntários pesquisados apresentaram os mesmos sintomas que os animais: dificuldade de aprendizagem, desânimo e humor negativo, porém outra parte não apresentou nenhum sintoma, mesmo sendo exposto aos mesmos estímulos aversivos.
Com a evolução das pesquisas, pode-se clarificar então, que o que viria a determinar se uma pessoa sentiria ou não os efeitos do desamparo aprendido seria a interpretação de sua falta de controle sobre o estímulo aversivo. Ou seja, se a pessoa acredita que ela não tem controle sobre os estímulos aversivos por questões passageiras, existirá uma probabilidade menor de que ela apresente sintomas da depressão.
Por exemplo, se uma pessoa vai mal em uma prova, mas ela compreende que isso aconteceu por causa da dor de cabeça que estava sentindo naquele dia, ela se sentirá melhor consigo mesma, no entanto se sua interpretação for: “eu sou burra e nunca vou conseguir”, é exatamente essa crença que determinará o aparecimento dos sintomas do desamparo aprendido.
Essa avaliação de crenças é um exercício que todos nós precisamos fazer. Faça uma autorreflexão e observe suas opiniões a respeito de si mesmo. Quanto você se acha capaz de vencer desafios e buscar novas soluções para seus problemas cotidianos?
Saiba que um pensamento não é uma realidade, mas uma interpretação. E é sempre possível ter novas interpretações quando se busca um novo olhar sobre nosso real potencial.
Somos dotados de um potencial divino e único, uma capacidade de aprendizado fantástica. Para isso é necessário descobrir nosso potencial para que possamos viver ao máximo os nossos talentos e propósito.
Você conhece todo o seu potencial? Como você pode transformar, de fato, os momentos difíceis da sua vida em aprendizado para suas próximas experiências?
Uma boa reflexão para você e tenha uma semana abençoada!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre desamparo aprendido, depressão e a teoria de Martin Seligman? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Com carinho,
Betânia Machado
https://www.betaniamachado.com
Confira também Sem Saúde Mental não há Empreendedorismo, não há Progresso!
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]]>Separação… O assunto é muito mais complexo do que parece.
Talvez eu pudesse escrever páginas e mais páginas sobre o assunto…
Creio que podemos escolher alguns pontos especiais, alguns ângulos, para olhar e abordar o assunto.
Talvez aquilo que escreverei pareça absurdo, mas convido você, por um momento, a “agir como se” o que vou dizer fosse a mais pura verdade e fizesse total sentido… É só um exercício, só uma maneira de pensar e ver as coisas…
Sim. É exatamente isso que penso. Não é a falta ou término do amor que faz com que as pessoas se distanciem, é o distanciamento que faz parecer que as pessoas não se amam.
São vários os fatores que podem agir em conjunto ou separadamente para a separação de um casal, por exemplo:
O dicionário Aulete Digital define “carinho” da seguinte maneira, a saber:
Então, pensemos nos pequenos – mas necessários – carinhos expressos no dia a dia: o beijo na boca, o olhar penetrante, o toque sutil, a palavra branda, o gesto atencioso, o elogio, o café na cama, a carona, o relevar a presença inoportuna de pessoas queridas pelo cônjuge ou parceiro etc…
Sou psicoterapeuta. Lembro-me de inúmeros casos atendidos… as queixas… as desatenções…
E eu fiquei pensando nos pequenos gestos que tornavam leves e prazerosos os momentos ao lado da pessoa que você escolheu – e que também escolheu você…
E penso então se as opiniões e/ou mágoas são mais importantes que os sentimentos…
Na próxima parte, vou me aprofundar mais no assunto, por isso não deixe de acompanhar a continuação deste artigo.
Gostou do artigo? Quer saber mais por que os casais se separam e conversar sobre a separação de um casal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima!
Valdecy Carneiro
https://valdecycarneiro.com.br/
Confira também: Ser Feliz é Uma Escolha!
O post SEPARAÇÃO: Por que os casais se separam? (parte I) apareceu primeiro em Cloud Coaching.
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