Liderança - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/lideranca/ Wed, 22 Oct 2025 15:52:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Liderança - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/lideranca/ 32 32 165515517 A Travessia que Chamamos de Morte: O Reencontro com a Essência https://www.cloudcoaching.com.br/a-travessia-que-chamamos-de-morte-o-reencontro-com-a-essencia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-travessia-que-chamamos-de-morte-o-reencontro-com-a-essencia https://www.cloudcoaching.com.br/a-travessia-que-chamamos-de-morte-o-reencontro-com-a-essencia/#respond_67148 Wed, 22 Oct 2025 14:20:02 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67148 A morte não é o fim, mas uma travessia de luz e consciência rumo à nossa mais verdadeira essência. Descubra como ela nos convida à gratidão, ao desapego e à certeza de que o amor é a única presença que atravessa o tempo, a ausência e permanece viva em nós.

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A Travessia que Chamamos de Morte: O Reencontro com a Essência

Querido leitor, poucas palavras despertam tanto desconforto quanto “morte”. Mas talvez seja porque esquecemos que ela é apenas uma travessia. Assim como o parto nos empurra da escuridão silenciosa do ventre para a luz da vida, a morte é outra passagem, da forma visível para a invisível.

Ninguém se lembra da vida antes do parto, mas sabemos que ela existia. Do mesmo modo, a morte não apaga o ser, apenas muda o endereço da alma.

Recentemente, uma amiga partiu. E, curiosamente, não consigo senti-la ausente. É como se ela respirasse nas entrelinhas dos meus dias, nas lembranças, nas risadas que ecoam de repente, nas palavras que continuam me curando.

As pessoas que amamos não morrem; apenas se expandem. Continuam existindo através do quanto nos permitimos lembrá-las.


Muitas vezes, ao falar da morte, escutamos: “Perdi fulano.” Mas será que alguém que amamos de verdade pode ser perdido?


Eu não acredito que sim.

Porque ninguém se perde quando deixa fragmentos de amor espalhados pela vida.

Ninguém se perde quando continua vivo nas histórias que contamos, nas frases que repetimos, nas pequenas manias que herdamos sem perceber.

A presença não se mede pela ausência física, mas pela intensidade da lembrança que permanece.

Na filosofia Vedanta, estudo ao qual me dedico há alguns anos, aprendemos que a morte não é um evento trágico, mas uma mudança de roupagem da consciência. Vedanta nos recorda que somos o Ser, o Eu imutável, eterno, ilimitado, e não o corpo nem a mente que nascem e morrem.

Assim como o oceano permanece mesmo quando as ondas se dissolvem, o Ser permanece quando o corpo se vai.


A morte é, portanto, o retorno à essência. Não um fim, mas um reencontro com a totalidade.


Talvez “Dia de Finados” devesse ser lembrado como o Dia dos Recomeços Invisíveis.

Porque nada realmente se finda. Tudo se transforma.

E, quando alguém parte, o convite para quem fica é deixar morrer também o que não vive: os apegos, as culpas, as resistências que nos impedem de estar plenamente vivos.

Viver, em seu mais profundo significado, é reconhecer a existência como um milagre.

É viver como se fosse o último dia, saboreando o agora com gratidão.

E, ao mesmo tempo, viver como se fosse o primeiro, com olhos curiosos, fé renovada e o coração aberto para o novo.

Porque, no fundo, cada amanhecer é uma chance de renascer.


Exercícios para manter viva a presença amorosa

1. Ritual da memória viva

Crie um pequeno altar simbólico com uma vela, uma flor ou uma foto. Ao olhar para ele, agradeça pela presença daquela alma em sua vida. Não é um ato de saudade que dói, mas um gesto de amor que reconhece a continuidade.

2. Carta ao invisível

Escreva uma carta para quem partiu. Conte o que você aprendeu, o que ainda sente, o que segue pulsando em você por causa dessa relação. Leia em voz alta. O som da sua voz é ponte entre mundos.

3. A vida que segue em mim

Observe algo dessa pessoa que você deseja manter vivo: uma qualidade, um gesto, uma forma de olhar a vida. Pratique isso intencionalmente. Cada vez que agir assim, ela viverá de novo, através de você.


Querido leitor, ninguém se perde.

Apenas muda de forma.

E o amor, quando verdadeiro, não conhece distância nem despedida, apenas transformações.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre a travessia da morte e o reencontro com a essência que permanece viva em cada um de nós? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Com carinho,

Shirley Brandão
Mentora de Prosperidade Integral, escritora e terapeuta sistêmica
https://shirleybrandao.com.br/
@shirleybrandaooficial

Confira também: Entre Paradoxos, Desapegos e Poesia: A Coragem de Sermos Inteiros

Palavras-chave: morte, a travessia que chamamos de morte, morte e consciência, vida após a morte, espiritualidade e autoconhecimento, reencontro com a essência, como lidar com a morte, a morte como uma travessia espiritual, ensinamentos da filosofia Vedanta, filosofia Vedanta sobre a morte, como transformar a saudade em amor e presença, reflexões sobre a continuidade da vida e do ser

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Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo? O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco https://www.cloudcoaching.com.br/paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo https://www.cloudcoaching.com.br/paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo/#respond_67063 Fri, 17 Oct 2025 15:20:42 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67063 Nunca produzimos tanto conteúdo e nos sentimos tão desconectados. O paradoxo da atenção mostra por que o futuro pertence a quem transforma postagens em presença, conexões em propósito e atenção em algo que realmente faça sentido.

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Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo?
O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco

Você já parou pra pensar quantas pessoas vão realmente ler o que você escreveu numa manhã de domingo? E quem você está alimentando ao repetir esse ritual de publicar sem parar?

A essa hora, talvez você esteja com o café na mão e o celular na outra, lendo mais um artigo entre dezenas de abas abertas. Pode até ter chegado aqui por acaso, entre um scroll e outro.

E eu te pergunto: quantas pessoas de fato irão ler até o final?

E entre essas poucas, quantas realmente vão sentir o que estou dizendo?

Foi sobre isso que me peguei pensando ao definir sobre que tema escreveria a minha coluna de hoje. Estamos imersos em uma enxurrada de conteúdo. Todo mundo — do ceramista que mostra o passo a passo da peça, ao criativo que publica reflexões, memes ou carrosséis — sente uma pressão invisível: produzir, postar, postar, postar. Se você não posta, não existe. Se não existe, não cresce. E se não cresce, parece que ficou para trás.

Mas onde, nessa repetição frenética, está o que você realmente faz? Onde está o ofício, o propósito, a alma do que você entrega — sem filtro, sem pressa, sem o algoritmo ditar o ritmo?


O café esfriou — e as conexões também

Imagine que você prepara um café artesanal, com tempo, aroma e carinho. E serve a xícara para… ninguém. Ou para alguém que dá meio gole, faz um story e vai embora. Você repetiria esse ritual todos os dias?

O conteúdo virou esse café servido em série: quente, abundante — mas, muitas vezes, indiferente. A conexão leve, rasa, efêmera. Estamos servindo café sem perguntar: “quem vai beber isso?”.
E, pior: talvez nem estejamos mais sentindo o sabor do próprio café.


A creator economy está exausta — e só começou

O mercado já percebeu: há excesso. A Creator Economy, esse universo de criadores que transformam ideias em audiência, está inflada. A atenção humana virou o ativo mais disputado do planeta — e o algoritmo é o novo oráculo.

Pesquisas apontam que os criadores estão produzindo menos conteúdo, mas mais estratégico. Há um cansaço generalizado. Os orçamentos diminuem, a visibilidade despenca, e o retorno emocional raramente compensa o esforço. O mais paradoxal? Nunca estivemos tão conectados — e tão desconectados de nós mesmos.

Estive recente em eventos de creator economy e estes mostram que creators e plataformas estão transformando a forma de comunicar, cocriar e gerar impacto. E o protagonismo continua sendo — das pessoas — Autenticidade. Consistência. Intencionalidade. Generosidade. Profissionalismo.

Parece óbvio, mas é exatamente o que se perde quando transformamos criação em corrida.


Caminhar ou correr?

É como estar no Caminho de Santiago de Compostela, mas correndo de etapa em etapa, com medo de não chegar antes dos outros.

O sentido da caminhada — o encontro, a pausa, o aprendizado — se perde na pressa de chegar.
Assim estamos na jornada digital: produzindo sem integrar, falando sem ouvir, conectando sem se relacionar.

E quando paramos, vem o vazio: será que alguém está mesmo lendo o que faço? Ou será que está curtindo e seguindo para o próximo?


O paradoxo da atenção

Você pode continuar alimentando o algoritmo — dançando conforme a música das tendências. Ou pode escolher um outro caminho: o da profundidade.

Publicar menos, conversar mais. Este ano, o Café com Sassá foi movimentado — mais intimista, mais sereno —, ao mesmo tempo que me recolhi um pouco. Falar com menos gente, mas ser lembrado por quem importa.

O que move o mundo não é quem fala mais — é quem fala com verdade.

O que transforma não é o volume de postagens, mas o peso daquilo que ressoa.

E sim, talvez isso signifique ter menos alcance, mas mais impacto. Menos aplausos, mais sentido.


Pra você que chegou até aqui, talvez com o café já frio, a grande reflexão é (também) minha.

Por mais que eu observe e tente manter a consciência, ainda me pego rolando a tela sem perceber o tempo passar — ou cedendo à tentação do “tem que escrever”, “tem que postar”, como se isso fosse um dever… ou pior, um vício.

E é nesse instante que percebo o quanto essa engrenagem digital também me captura, como captura você.

Quantas vezes, hoje, deixamos de estar com quem amamos para estar com o celular na mão, consumindo a nova droga do momento — conteúdo?

Essa reflexão começa em mim, mas talvez ecoe em você também.

Mas entre o joio e o trigo, como separar o que vale a pena?

Como um título de um artigo consegue chamar sua atenção o suficiente para te trazer até aqui, e o que acontece depois que você feche essa aba?

Curioso, não?

Talvez o ponto não seja parar de postar — tampouco de consumir conteúdo —, mas lembrar por que e pra quem você começou a fazer isso.

Não é sobre volume. É sobre presença.

Então, se chegou até aqui, respira.

Desliga a tela.

E agora sim. Prepara um novo café e chama alguém pra tomar com você — desta vez, de verdade, com presença.

Porque, no fim, não é o conteúdo que nos sustenta — são as conexões que nos lembram quem somos e por que fazemos o que fazemos.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre o paradoxo da atenção e como recuperar presença e propósito em meio ao excesso digital? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

Palavras-chave: paradoxo da atenção, conexões humanas, presença digital, saúde mental, creator economy, paradoxo da atenção e conexão humana, exaustão na creator economy, como se reconectar na era digital, importância da presença no mundo digital, relações humanas e propósito no trabalho

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Feedback: Uma Ferramenta Poderosa da Liderança https://www.cloudcoaching.com.br/feedback-uma-ferramenta-poderosa-da-lideranca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=feedback-uma-ferramenta-poderosa-da-lideranca https://www.cloudcoaching.com.br/feedback-uma-ferramenta-poderosa-da-lideranca/#respond_67039 Tue, 14 Oct 2025 15:20:29 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67039 Dar e receber feedback vai muito além de apontar erros. É uma arte que inspira crescimento, desperta autoconfiança e transforma líderes em mentores. Descubra como usar o feedback para construir times fortes, engajados e com resultados extraordinários.

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Feedback: Uma Ferramenta Poderosa da Liderança

O que é feedback?

É um “parecer” sobre determinada pessoa ou um grupo de pessoas na realização de um trabalho, com a intenção de avaliar um desempenho. Do meu ponto de vista, trata-se de uma ferramenta poderosa no campo da liderança.

Ao longo da minha experiência como líder tenho observado que esta ferramenta revela tanto os pontos positivos quanto as necessidades de melhoria do trabalho executado, tendo em vista a performance do profissional, bem como um melhor resultado nas suas entregas.


Existe alguma regra?

Particularmente, aplico muito esta regra prática, não só por ser simples, mas como citei acima, por contribuir no desenvolvimento do profissional em questão e contribuir no resultado positivo das suas entregas.

Sendo assim, o feedback deve ser fornecido logo depois do fato ocorrido e pode ser de “patrocínio positivo” ou de “melhoria”.

Para fornecer um feedback a alguém, identifique três elementos essenciais: o momento, a ação e o impacto:

  • MOMENTO: Em que momento e local o evento aconteceu?
  • AÇÃO: Qual foi o comportamento do profissional?
  • IMPACTO: Qual foi o resultado da ação?
Exemplo de feedback de patrocínio positivo:
  • MOMENTO: Hoje, durante a nossa reunião.
  • AÇÃO: Você contribuiu com muitas ideias e sugestões importantes.
  • IMPACTO: Terminamos a reunião mais cedo e com o sentimento de que encontramos o caminho para atingir o objetivo.
Exemplo de feedback de melhoria:
  • MOMENTO: Hoje.
  • AÇÃO: Você saiu mais cedo para almoçar e deixou um cliente a esperá-lo.
  • IMPACTO: O cliente ficou aborrecido e disse que não quer mais ser atendido por você. O que você pode fazer para contornar esta situação?

Fornecendo Feedback

  • Seja OPORTUNO, forneça o feedback logo após o acontecimento do fato.
  • Forneça feedback apenas quando tiver algo a DIZER, CORRIGIR ou ELOGIAR.
  • Antes de fornecer feedback, REFLITA sobre a sua intenção, se não for gerar algo positivo é melhor não o dar.
  • Seja ESPECÍFICO, CONCRETO e DESCRITIVO, apresente fatos e não faça inferências sobre os sentimentos, caráter ou motivos da outra pessoa.
  • Seja EMPÁTICO, JUSTO, IMPARCIAL e RESPEITADOR ao transmitir o feedback.
  • Não DESQUALIFIQUE, CULPE ou HOSTILIZE a pessoa.

Recebendo Feedback

Seja qual for o parecer recebido sobre uma conduta ou trabalho, sinta que a intenção é, de fato, ajudar no crescimento do seu perfil como profissional. Portanto, ouça o que deve ser dito, entenda, avalie o verdadeiro sentido e agradeça.


Está difícil avançar sozinho?

Peça ajuda a um profissional que saiba como apoiá-lo nesta e em outras questões de liderança, para que você prossiga confiante e preparado para continuar se desenvolvendo como líder.

Esse profissional se comunicará de forma objetiva, utilizando metodologias, ferramentas e estratégias focadas em suas necessidades, com o propósito de potencializar capacidades, desenvolver competências de autoliderança, mudar comportamentos, aumentar a autoconfiança pessoal e profissional. Ou seja, contribuir para sua transformação de vida, ajudando-o a atingir seus objetivos com resultados positivos.


Gostou do artigo?

Quer saber mais como o feedback pode se tornar a ferramenta mais poderosa da liderança e capaz de desenvolver pessoas, confiança e resultados duradouros? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Graça Bogéa
Pedagoga | Especialista em Saúde Comportamental | Orientadora Vocacional e Profissional | Mentora de Carreira | Master Coach e PNL
https://www.linkedin.com/in/coach-graca-bogea
https://www.gracabogea.com.br/
coach@gracabogea.com.br

Confira também: Coaching e um Mundo Orientado por Valores

Palavras-chave: feedback na liderança, liderança eficaz, desenvolvimento profissional, cultura de feedback, autoconfiança profissional, importância do feedback na liderança, como dar e receber feedback de forma eficaz, feedback construtivo no ambiente de trabalho, ferramentas de desenvolvimento de liderança, como o feedback melhora a performance das equipes

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Liderança e Colaboração: O Equilíbrio Entre o Coletivo e a Autonomia https://www.cloudcoaching.com.br/lideranca-e-colaboracao-o-equilibrio-entre-o-coletivo-e-a-autonomia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lideranca-e-colaboracao-o-equilibrio-entre-o-coletivo-e-a-autonomia https://www.cloudcoaching.com.br/lideranca-e-colaboracao-o-equilibrio-entre-o-coletivo-e-a-autonomia/#respond_67038 Tue, 14 Oct 2025 14:20:20 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67038 Nem toda construção precisa ser coletiva. Descubra como líderes conscientes equilibram colaboração e autonomia, preservam a energia das equipes e transformam o trabalho em um espaço de fluidez, foco e resultados sustentáveis.

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Liderança e Colaboração: O Equilíbrio Entre o Coletivo e a Autonomia

Recentemente, li um artigo no Valor Econômico sobre o dilema da colaboração: quando a colaboração é importante versus quando ela se torna cansativa e tira a agilidade do negócio. O artigo teve a contribuição de uma grande consultora na área de pessoas, Mirella Ugolini, e foi escrito por Jacílio Saraiva, com o título “Como lidar com o excesso de trabalho e continuar motivado” (Valor Econômico, 12/07/2025). Esse texto me inspirou a refletir, e então coloco alguns pensamentos aqui.


Fala-se muito sobre colaboração como valor central nas organizações — e com razão.


Colaborar é, sem dúvida, essencial para construir soluções integradas, fortalecer a cultura e alcançar resultados sustentáveis. Mas há um aspecto menos explorado dessa equação: colaborar pode ser cansativo. Reuniões constantes, excesso de trocas, decisões sempre coletivas — tudo isso pode drenar a energia, reduzir o foco individual e até gerar frustração. E é aí que entra o papel da liderança.

Liderar times colaborativos não é incentivar a dependência, mas promover um equilíbrio saudável entre a autonomia e a troca. Quando tudo precisa ser feito em grupo, perdemos a potência do trabalho individual. Quando cada um segue isolado, perdemos inovação e alinhamento.


Uma liderança madura sabe ler o contexto: há momentos que pedem cocriação e escuta ativa — e outros que exigem foco, decisão rápida e espaço para a ação autônoma. Saber navegar entre esses dois polos é uma das competências mais importantes dos líderes hoje.


Ao fomentar um ambiente em que as pessoas saibam quando colaborar e quando seguir sozinhas, criamos mais fluidez, engajamento e, acima de tudo, respeito ao tempo e à energia das equipes. O desafio está menos em “colaborar mais” e mais em colaborar melhor. E isso começa por uma liderança consciente, que entende que nem toda construção precisa ser coletiva — e que a autonomia bem direcionada também é uma forma poderosa de contribuir.


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Quer saber mais como equilibrar colaboração e autonomia para liderar com leveza, propósito e resultados reais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até a próxima!

Aline Viollini
https://www.linkedin.com/in/alineviollini/

Confira também: Liderança e Autocuidado: Quando o Exemplo Fala Mais Alto

Palavras-chave: liderança colaborativa, colaboração no trabalho, autonomia das equipes, liderança consciente, equilíbrio organizacional, como equilibrar colaboração e autonomia nas empresas, liderança colaborativa e resultados sustentáveis, importância da autonomia nas equipes, liderança consciente e engajamento, como criar equilíbrio entre coletivo e individual

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O Verdadeiro Patrimônio das Empresas: Pessoas https://www.cloudcoaching.com.br/capital-humano-o-verdadeiro-patrimonio-das-empresas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capital-humano-o-verdadeiro-patrimonio-das-empresas https://www.cloudcoaching.com.br/capital-humano-o-verdadeiro-patrimonio-das-empresas/#respond_67037 Tue, 14 Oct 2025 13:20:44 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67037 Empresas não são prédios nem logotipos, são feitas de pessoas. Descubra por que o capital humano é o verdadeiro patrimônio das organizações e como líderes podem criar um espaço de confiança, criatividade e conquistas que ecoam muito além dos resultados.

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O Verdadeiro Patrimônio das Empresas: Pessoas

A vida em um ambiente de trabalho vai muito além de prazos, reuniões e resultados. Passamos grande parte de nossas horas no espaço corporativo, e esse tempo não pode ser reduzido a simples tarefas. O ambiente de trabalho é, na prática, um reflexo da vida: convivemos com pessoas diferentes, enfrentamos desafios inesperados, experimentamos conquistas, aprendemos com erros e, sobretudo, construímos relacionamentos que influenciam diretamente nosso bem-estar e nossa produtividade.

Trabalhar não é apenas “fazer entregas”. É compartilhar experiências, somar talentos e criar um espaço onde cada indivíduo possa contribuir com suas habilidades únicas. Quando a cultura de uma empresa se baseia em respeito e cooperação, o ambiente se torna mais do que um local de execução: torna-se um lugar de crescimento pessoal e coletivo. Afinal, ninguém cresce sozinho, mas crescemos juntos, quando existe espaço para ouvir, dialogar e aprender.

Um ambiente de trabalho saudável não elimina os problemas, mas cria condições para enfrentá-los com resiliência.

Desentendimentos acontecem, pressões existem e metas precisam ser cumpridas. No entanto, quando a confiança está presente, as dificuldades deixam de ser barreiras e passam a ser oportunidades de fortalecimento. A liderança, nesse contexto, exerce um papel fundamental. Líderes que sabem ouvir, que valorizam as pessoas e que promovem transparência constroem não apenas equipes produtivas, mas também relacionamentos duradouros.

Outro aspecto essencial da vida no ambiente de trabalho é o equilíbrio.

Muitas vezes, profissionais se sentem pressionados a escolher entre vida pessoal e profissional. O ambiente ideal é aquele que reconhece que cada colaborador é, antes de tudo, uma pessoa, com sonhos, medos e responsabilidades fora da empresa. Quando há respeito por esse equilíbrio, o engajamento cresce, porque as pessoas sentem que não precisam renunciar a quem são para serem, de fato, reconhecidas.

Além disso, a vida em um ambiente de trabalho é feita de pequenos gestos: um feedback construtivo, um elogio sincero, a mão estendida em momentos de dificuldade.

Esses detalhes podem parecer simples, mas constroem uma cultura de pertencimento. Em contrapartida, ambientes onde impera o individualismo ou a competição desmedida tendem a corroer a confiança e a reduzir o potencial criativo das equipes.

A inovação, por exemplo, nasce em locais onde se entende o erro como parte do processo de aprendizado, e não como motivo de punição. Ambientes que estimulam a curiosidade, a experimentação e a colaboração transformam suas equipes em verdadeiros laboratórios de ideias. E isso só é possível quando existe uma cultura organizacional que valoriza o humano tanto quanto o resultado.

No fim das contas, a vida em um ambiente de trabalho é a soma de experiências que moldam não apenas o que fazemos, mas também quem somos. Cada desafio enfrentado, cada meta alcançada e cada relação construída nos ensina lições que levamos para além das paredes da empresa. Por isso, é essencial cultivar ambientes que inspirem, acolham e estimulem a evolução contínua.

Empresas não são prédios nem logotipos. São feitas de pessoas.

E quando entendemos que o verdadeiro patrimônio de uma organização é o capital humano, passamos a enxergar o ambiente de trabalho como um espaço de transformação, onde metas se convertem em conquistas e talentos individuais se somam para construir resultados extraordinários.

Assim como na vida, o que fica no ambiente de trabalho não são apenas os números, mas o legado que deixamos nas pessoas. Um sorriso que motivou, um conselho que encorajou, uma oportunidade que transformou uma carreira. Isso é viver plenamente o ambiente de trabalho: enxergar cada dia como uma chance de fazer a diferença, para si mesmo e para os outros.


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Quer saber mais por que valorizar o capital humano transforma empresas em lugares de crescimento, confiança e resultados duradouros? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você!

Helio Curi
https://www.linkedin.com/in/helio-curi-85a95716a

Confira também: Motivação e Liderança no Trabalho: O Poder de Inspirar Pessoas

Palavras-chave: pessoas, capital humano, ambiente de trabalho, liderança, cultura organizacional, valorização das pessoas, importância do capital humano nas empresas, como construir um ambiente de trabalho saudável, liderança baseada em confiança, cultura organizacional humanizada, valorização das pessoas nas organizações

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Liderança Feminina Não Se Negocia, Ela Se Constrói https://www.cloudcoaching.com.br/lideranca-feminina-nao-se-negocia-ela-se-constroi/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lideranca-feminina-nao-se-negocia-ela-se-constroi https://www.cloudcoaching.com.br/lideranca-feminina-nao-se-negocia-ela-se-constroi/#respond_66961 Fri, 10 Oct 2025 14:20:06 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66961 Durante muito tempo, o espaço da mulher na liderança foi tratado como concessão. Mas o verdadeiro poder não está em pedir, e sim construir esse lugar. Descubra as barreiras invisíveis e os 4 pilares que sustentam uma liderança autêntica, corajosa e transformadora.

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Liderança Feminina Não Se Negocia, Ela Se Constrói

Durante muito tempo, o espaço da mulher em posições de liderança foi colocado como concessão: “deixaram ela entrar”, “ela foi a escolhida”. Essa narrativa reforça a ideia de que ocupar lugares de decisão depende de permissão externa, e não de direito, preparo e legitimidade. Mas quando falamos de liderança feminina, precisamos afirmar algo essencial: o lugar da mulher não se negocia, ele se constrói.

E essa construção não é imediata, nem linear. É fruto de escolhas consistentes, enfrentamentos corajosos e da capacidade de transformar obstáculos em degraus. Não se trata de ocupar apenas uma cadeira na mesa de decisão, mas de ressignificar o próprio conceito de liderança, mostrando que é possível conduzir com sensibilidade, firmeza e propósito.

Construir esse lugar significa ir além do desempenho técnico impecável — algo que muitas vezes as mulheres já têm em excesso, na tentativa de provar valor. É compreender que liderança não é apenas resultado, é também presença, influência e visão estratégica.

Segundo dados do IBGE (2023), embora as mulheres representem 44,6% da força de trabalho formal no Brasil, ocupam apenas 38,8% dos cargos de gestão e menos de 20% das posições executivas. Essa disparidade não está relacionada à falta de competência, mas a barreiras estruturais e culturais que ainda insistem em limitar o avanço feminino.


Essas barreiras assumem diferentes formas:


1. O Teto de Vidro

É uma barreira invisível que impede mulheres de avançarem para cargos de liderança mais altos (como diretoria, vice-presidência e presidência), mesmo quando possuem competência, experiência e resultados comprovados.

Exemplo: Uma mulher pode crescer na carreira até cargos de média gerência, mas encontra dificuldade em ser promovida ao nível executivo porque prevalecem preconceitos inconscientes de que “homens têm mais perfil de liderança” ou porque a empresa não promove políticas de equidade.

Impacto: Limita o acesso das mulheres ao centro de poder e às decisões estratégicas, perpetuando a desigualdade.


2. As Paredes Invisíveis

Representam a segregação horizontal no mercado de trabalho. Ou seja, mulheres são direcionadas para áreas consideradas de “suporte” (como RH, comunicação, educação, saúde), enquanto os homens ocupam majoritariamente funções em setores estratégicos (como finanças, tecnologia, operações).

Exemplo: Uma mulher é incentivada a seguir carreira no RH, enquanto um homem com perfil parecido é incentivado a atuar em áreas de estratégia ou engenharia, que têm maior visibilidade e impacto nos resultados do negócio.

Impacto: Essas paredes limitam a mobilidade das mulheres dentro das organizações, mantendo-as afastadas de setores-chave que costumam ser porta de entrada para cargos de alta liderança.


3. O Fenômeno da Impostora

É a sensação psicológica de inadequação, comum em muitas mulheres líderes, mesmo quando têm provas claras de suas capacidades. A mulher sente que não pertence àquele espaço ou que “não é tão boa quanto os outros pensam”, atribuindo conquistas à sorte, ajuda externa ou circunstâncias.

Exemplo: Uma executiva que acabou de ser promovida, duvida de si mesma, sente medo de ser “descoberta” como uma fraude e pensa que em breve os outros perceberão que ela não é competente, mesmo tendo histórico de resultados expressivos.

Impacto: Esse fenômeno mina a autoconfiança, aumenta a ansiedade e pode fazer mulheres renunciarem a promoções, projetos estratégicos ou espaços de liderança, perpetuando os efeitos do teto de vidro e das paredes invisíveis.


Esses três conceitos se interligam:

  • O teto de vidro bloqueia a ascensão vertical;
  • As paredes invisíveis restringem a movimentação horizontal;
  • O fenômeno da impostora age internamente, reforçando essas barreiras externas.

Cada um desses desafios reforça que o lugar não é dado: ele precisa ser construído, legitimado e consolidado, tanto individual quanto coletivamente.

Muitas vezes, ao chegar em um cargo de liderança, a mulher é pressionada a “se masculinizar” para ser aceita. Exige-se que ela seja dura, competitiva, quase insensível. Esse é um equívoco. O verdadeiro poder está em liderar sem renunciar à própria autenticidade.

A pesquisa de Ely, Ibarra e Kolb (2011) mostra que lideranças femininas tendem a adotar práticas mais colaborativas, inclusivas e orientadas ao cuidado, o que favorece ambientes de maior engajamento e inovação. Esses traços não são fragilidades: são ativos estratégicos.

Portanto, construir o lugar da liderança feminina é também construir novos modelos de liderança — baseados na empatia, na inteligência emocional e na coragem de expor vulnerabilidades quando necessário. Não é imitar um padrão masculino, mas ampliar as possibilidades do que significa liderar.


4 Pilares Fundamentais para Construir a Liderança Feminina

No meu trabalho de pesquisa e prática em programas de liderança, identifiquei quatro pilares fundamentais que sustentam a construção desse lugar:

  1. Autoconhecimento profundo – entender suas forças, valores e limites para liderar de forma alinhada à própria identidade;
  2. Resgate da autoconfiança – reconhecer conquistas, celebrar avanços e não deixar que a síndrome da impostora sabote seu espaço;
  3. Inteligência emocional e comunicação assertiva – gerir conflitos, influenciar com clareza e construir confiança ao redor;
  4. Visão estratégica e influência organizacional – enxergar além da própria função, atuando de forma sistêmica e transformadora.

Esses pilares não são teóricos: eles se traduzem em práticas diárias, desde a forma de conduzir reuniões até a maneira de se posicionar em situações de pressão.

Embora a construção seja pessoal, ela também é coletiva. Nenhuma mulher chega sozinha. Redes de apoio, grupos de mentoria e líderes que patrocinam talentos femininos são fundamentais para ampliar portas.

Quando uma mulher ocupa uma posição de liderança, não representa apenas a si mesma: ela se torna referência para outras, prova viva de que esse lugar é possível. Isso gera um efeito multiplicador: meninas e jovens mulheres passam a enxergar novos horizontes para suas carreiras.

Esse movimento coletivo é urgente. De acordo com o relatório Women in Business (Grant Thornton, 2022), a presença de mulheres em posições de comando atua como fator motivacional para toda a sociedade, quebrando estereótipos e ampliando possibilidades. Ou seja, quando construímos o nosso lugar, ajudamos a construir o lugar de muitas outras.


Não espere o reconhecimento externo para validar sua liderança!

Deixo esse convite para cada mulher que lê este texto. O lugar da mulher não se negocia. Não se trata de esperar que alguém abra espaço ou conceda permissão. Ele se constrói na firmeza das escolhas, na consistência das entregas e na coragem de se posicionar.

Construa-o com autenticidade, com propósito e com o entendimento de que sua presença não é apenas individual, mas transformadora para toda a cultura organizacional.

E, sobretudo, lembre-se: liderar é também abrir caminho para que outras possam vir.

O lugar da liderança feminina é obra em andamento, construída na prática cotidiana. Ele se ergue quando mulheres se reconhecem como legítimas líderes, quando transformam vulnerabilidade em força e quando ousam conduzir de forma diferente.

Não é um espaço que se pede, se implora ou se negocia. É um espaço que se constrói, afirma e consolida.

E cada mulher que escolhe se levantar e ocupar esse lugar não só fortalece a si mesma, mas muda o futuro das organizações e da sociedade.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre por que a liderança feminina não se negocia e como construir o seu lugar com autenticidade e propósito? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até a próxima!

Luciana Soares Passadori
https://www.passadori.com.br

Confira também: A Liderança Feminina no Brasil em 2025: Avanços, Desafios e Perspectivas

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Quando o Sucesso Não Basta: Ansiedade de Status e Crise de Sentido na Era Digital https://www.cloudcoaching.com.br/quando-o-sucesso-nao-basta-ansiedade-de-status-e-crise-de-sentido-na-era-digital/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quando-o-sucesso-nao-basta-ansiedade-de-status-e-crise-de-sentido-na-era-digital https://www.cloudcoaching.com.br/quando-o-sucesso-nao-basta-ansiedade-de-status-e-crise-de-sentido-na-era-digital/#respond_66909 Fri, 03 Oct 2025 14:20:03 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66909 Na era digital, nunca estivemos tão visíveis e, ao mesmo tempo, tão frágeis. Quando o sucesso não basta, a comparação constante gera ansiedade de status e crise de sentido. Será esse o caminho? Descubra reflexões e práticas para resgatar autenticidade e propósito.

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Quando o Sucesso Não Basta: Ansiedade de Status e Crise de Sentido na Era Digital

O século XXI nos prometeu liberdade com a tecnologia, mas entregou novas formas de prisão: a comparação constante, a vigilância invisível, a ansiedade de status. Talvez o maior privilégio de nosso tempo não seja acumular conquistas, mas sustentar a coragem de refletir em meio ao ruído e redefinir sucesso e sentido.

Nunca estivemos tão visíveis e, ao mesmo tempo, tão frágeis. A internet ampliou informação, diálogo e comunicação, mas abriu também uma fábrica contínua de comparações, medições e ruídos. O resultado não é apenas superficialidade cognitiva, mas uma erosão lenta do espaço interior onde nascem o pensamento sustentado, a dúvida honesta, o projeto profundo e o senso de propósito.

“A aprovação dos outros importa para nós de duas maneiras muito diferentes: materialmente e psicologicamente.” Alain de Botton, Status Anxiety

Alain de Botton chamou esse mal de ansiedade de status: a inquietação permanente sobre onde nos situamos na escala social, sobre o quanto merecemos olhar e respeito. Não se trata apenas de dinheiro ou sucesso material, mas da posição que acreditamos ocupar na hierarquia social.

A comparação constante, onde tudo é medido por curtidas e conquistas, fragiliza a identidade e gera insegurança crônica, insatisfação, ansiedade e perda do valor intrínseco das experiências. Fazemos coisas não porque queremos, mas porque esperam de nós, porque “pegam bem”.

Se Botton expõe o mal-estar da comparação, Byung-Chul Han revela o mecanismo que o sustenta: a psicopolítica. Vivemos numa era em que o controle já não vem só de fora; nós mesmos nos transformamos em fiscais da produtividade, da imagem e do desempenho. Não há mais vigias necessários quando cada um internaliza a demanda por rendimento e visibilidade.


A crise de sentido

Entre esses dois vetores – o olhar alheio e a autoexploração por desempenho – instala-se outra crise, talvez a mais devastadora: a crise de sentido. Quando nosso valor passa a depender do que se vê e do que rende, o significado das coisas muda.

O trabalho, que poderia ser fonte de criação, vira expoente de competência; a leitura, que poderia nutrir uma visão profunda, torna-se pesquisa instrumental; o silêncio, a dúvida e a contemplação, que sempre foram berço da criatividade, agora soam como desperdício de tempo.

A ansiedade de status nasce do olhar dos outros. O sentido, do encontro consigo.

Se até há pouco tempo o que era trazido para as sessões de coaching ou psicanálise era o propósito, hoje, sem dúvida, é a busca de sentido: para quê ou para quem faço o que faço? O que é, para mim, sucesso? Reconhecimento social? Acúmulo de títulos? Curtidas na rede? Dinheiro? Ou a serenidade de saber que a vida, mesmo incompreendida, tem coerência com o que acreditamos?

É justamente aí que reside a possibilidade de sentido.

Porque o verdadeiro sucesso não está em repetir o que agrada, mas em sustentar aquilo em que acreditamos. Não está em se adaptar ao olhar externo, mas em alinhavar a vida ao que pulsa dentro. Talvez o maior privilégio hoje não seja acumular bens ou aplausos, mas ter coragem de refletir, de desacelerar, de nadar contra a maré.

Pensar passou a ser um luxo porque exige tempo, coragem para tolerar ambiguidade, disposição para ouvir resistências – tudo aquilo que a cobrança por desempenho empurra para fora.


Provocações para buscar sentido

Mais que retórica, as perguntas abaixo são instrumentos de diagnóstico e resistência. Porque reconstituir sentido exige práticas pequenas e raras hoje, como reservar tempo para ler um livro; criar ritos de silêncio; cultivar interlocutores que tolerem pensamentos em formação; experimentar falar menos e escutar mais; articular pequenas narrativas que nomeiem porque fazemos o que fazemos, não para a foto ou para a rede, mas para nós.

  • Se o sucesso deixasse de ser público e virasse sensação interna, como seria sua agenda?
  • O que permanece em você quando a vitrine é desligada?
  • Quando foi a última vez em que você leu algo que não tivesse objetivo prático imediato, apenas para ser transformado por uma ideia?
  • Que riscos você aceita correr por coerência, e quais não aceita mais?
  • Em que espaços você permite que o pensamento desacelere, desconstrua certezas e reconstrua sentido?

Fecho com uma provocação: talvez o maior desafio, hoje, seja menos ter tempo livre e mais ter tempo de pensar. Tempo não como ausência de tarefas, mas como presença atenciosa.

Como diz Edgar Morin, em A cabeça bem-feita:

“Não é suficiente ter uma cabeça bem cheia; é preciso ter uma cabeça bem-feita.”

O que está em jogo não é a acumulação de mais conhecimentos, mas a reforma do pensamento – porque conhecimento pertinente é aquele que nos leva a compreender a condição humana.

Em tempos de ansiedade digital, refletir é mais que luxo. É resistência.


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Quer saber mais sobre como encontrar sentido pessoal em meio à ansiedade de status e às pressões da era digital para resgatar propósito e coerência na vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

Confira também: Culturas de Crescimento: Por que o ambiente molda nosso potencial

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Entre Paradoxos, Desapegos e Poesia: A Coragem de Sermos Inteiros https://www.cloudcoaching.com.br/entre-paradoxos-desapegos-e-poesia-a-coragem-de-sermos-inteiros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entre-paradoxos-desapegos-e-poesia-a-coragem-de-sermos-inteiros https://www.cloudcoaching.com.br/entre-paradoxos-desapegos-e-poesia-a-coragem-de-sermos-inteiros/#respond_66770 Wed, 24 Sep 2025 14:20:09 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66770 A vida se revela mais inteira quando temos coragem de desapegar. Descubra como paradoxos, desapegos e escolhas conscientes podem transformar sua forma de amar, fortalecer relacionamentos, abrir espaço para liberdade, autenticidade e plenitude.

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Entre Paradoxos, Desapegos e Poesia: A Coragem de Sermos Inteiros

A vida nos ensina, muitas vezes, através de paradoxos. Um dos mais belos é este: é quando percebemos que podemos viver bem sem o outro que estamos, de fato, preparados para viver com o outro.

Isso nos leva a uma pergunta essencial: será que estamos nos relacionando por escolha ou por necessidade? Quando descobrimos que podemos viver bem em nossa própria companhia, o amor deixa de ser prisão e passa então a ser liberdade compartilhada. Não precisamos mais do outro para nos sentirmos inteiros – e é justamente aí que nasce a possibilidade de amar com autenticidade.

Outro aprendizado profundo veio para mim no alto de uma montanha nos Andes, durante um estágio de pós-graduação – mas poderia ter acontecido em qualquer esquina da vida. Foi ali que compreendi o verdadeiro sentido do desapego. Não se tratava apenas de deixar pessoas irem, mas de soltar convicções antigas, crenças que carregamos sem nunca questionar. Quantas vezes seguimos por caminhos que já não nos servem, apenas por que acreditamos que não há outra escolha?

Sócrates, ao olhar para um mercado repleto de mercadorias, disse: “Estou apenas olhando quantas coisas existem das quais não preciso para ser feliz.” Essa frase ecoa como um convite: do que precisamos desapegar hoje para abrir espaço ao que de fato importa?

Muitas vezes, estamos apegados até às nossas próprias dores.

E, se olharmos com sinceridade, perceberemos que por trás delas se escondem ganhos secundários – a atenção que recebemos, a justificativa para não mudar, a zona de conforto que nos mantém “seguros”. Desapegar, nesse sentido, é mais do que soltar o que pesa; é reconhecer que até a dor pode se tornar apego.

E aqui o paradoxo se revela: quanto mais soltamos, mais recebemos; quanto menos precisamos, mais a vida nos oferece. Mas para enxergar isso é preciso mudar a lente. Se olhamos apenas com os olhos da falta, desapegar é sinônimo de perda. Se olhamos com os olhos da poesia, percebemos que o vazio é fértil, que nele cabem novas possibilidades.


É por isso que o desapego e o olhar poético caminham juntos. O primeiro abre espaço, o segundo dá sentido. Ambos nos ajudam a viver a vida com mais inteireza e autenticidade.


Já me disseram muitas vezes: “Você vê beleza em tudo.” “Você romantiza demais.” Mas há uma diferença entre romantizar e ser poético. Romantizar é negar a realidade, pintar de cores falsas aquilo que dói. Ser poético é permitir-se enxergar sentido até no que desafia. É escolher olhos que revelam beleza sem precisar negar a dor. E se pudéssemos, juntos, exercitar esse olhar mais poético? Como seria perceber a vida não como ilusão, mas como convite a encontrar significados mais profundos em cada detalhe?

No fim, tudo se conecta: relacionamentos mais verdadeiros, desapegos mais conscientes e um olhar mais poético para a vida. Cada um desses caminhos nos convida a sermos mais inteiros e mais autênticos.

Hoje deixo um convite: experimente soltar algo que já não serve mais — uma crença, um medo, uma necessidade de aprovação. Perceba como, paradoxalmente, o vazio abre espaço para a plenitude.

Porque a vida se revela mais inteira quando temos coragem de desapegar… e de simplesmente ser.


3 PRÁTICAS POÉTICAS DE DESAPEGO


1. Solte um objeto com poesia

Escolha algo que você guarda há anos, mas que já não tem função. Ao entregá-lo a alguém ou ao mundo, não pense apenas em “se desfazer”. Imagine que está permitindo que uma nova história seja escrita por aquele objeto. Pergunte-se: “Que espaço poético se abre dentro de mim ao abrir mão disso fora de mim?”


2. Reescreva uma crença como verso

Identifique uma frase que você ouviu na infância e que ainda guia suas escolhas (ex.: “dinheiro é difícil de ganhar”). Em vez de apenas descartá-la, transforme-a em poesia: escreva uma nova frase que seja um antídoto, algo que faça seu coração vibrar (ex.: “o dinheiro vem a mim com fluidez e beleza”). Assim, você desapega não apenas soltando, mas criando.


3. Diga um “não” como quem diz um “sim” à vida

Escolha algo nesta semana que não está em harmonia com você e diga “não” de forma consciente. Mas ao fazer isso, enxergue além da recusa: veja como esse “não” abre caminho para um “sim” mais profundo, mais alinhado, mais verdadeiro. Pergunte-se: “Ao que estou dizendo sim quando me permito dizer não?”


O desapego, quando visto com um olhar poético, deixa de ser vazio e se transforma em um gesto criador. Ele não tira – abre espaço. Não empobrece- floresce.

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Quer saber mais sobre como a coragem de ser inteiro pode transformar sua vida em um caminho de liberdade, autenticidade e desapego consciente? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Grande abraço e até o próximo mês!

Shirley Brandão
Mentora de Prosperidade Integral, escritora e terapeuta sistêmica
https://shirleybrandao.com.br/
@shirleybrandaooficial

Confira também: Autoliderança Resiliente: Quando a vida convida a florescer depois do inverno

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Setembro Amarelo: Quando os Vínculos Iluminam e Sustentam a Vida https://www.cloudcoaching.com.br/setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida https://www.cloudcoaching.com.br/setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida/#respond_66714 Fri, 19 Sep 2025 15:20:59 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66714 Setembro Amarelo não é só prevenção ao suicídio. É um chamado para lembrar que vínculos, afeto e presença salvam vidas. Descubra como pequenos gestos de cuidado podem fortalecer a saúde mental e iluminar caminhos em meio às incertezas.

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Setembro Amarelo: Quando os Vínculos Iluminam e Sustentam a Vida

Enquanto me sirvo mais um gole de café, percebo que setembro chega trazendo não apenas a mudança das estações, mas também um convite à pausa e à reflexão. É como se o aroma do café se misturasse ao ar desse mês, lembrando que a vida é feita de encontros simples, mas profundamente significativos.

O Setembro Amarelo nos provoca justamente a olhar para isso: a importância dos vínculos que nos sustentam quando as forças parecem faltar.

Não se trata apenas de uma campanha de prevenção ao suicídio, mas de um movimento que nos lembra que saúde mental também nasce no calor das relações humanas – no afeto, na presença e na escuta verdadeira.

Cada conversa, cada gesto de cuidado, cada espaço de acolhimento que criamos é um lembrete de que não precisamos caminhar sozinhos. É nos vínculos que a vida pulsa com mais força e o mundo se torna mais acolhedor. Setembro nos convida, portanto, a cuidar das nossas conexões – com os outros e com nós mesmos.

Decidi escrever sobre este tema porque tenho percebido, nas interações do dia a dia – seja no trabalho, em conversas rápidas ou até nas redes sociais — o quanto os aspectos ligados à saúde mental estão críticos. Nunca se falou tanto sobre ansiedade, exaustão, solidão e sobre a dificuldade de manter equilíbrio em meio a tantas demandas. Isso me mostra que, mais do que campanhas pontuais, precisamos de uma consciência coletiva para transformar o cuidado em prioridade.

Ao mesmo tempo, reconheço o quanto me sinto privilegiada por estar bem, por ter vínculos fortes que me sustentam e por encontrar nos cafés, nas caminhadas e nas conversas sinceras, um espaço de renovação. Essa sensação de “estar inteira” não me afasta do tema – ao contrário, me dá ainda mais responsabilidade de trazer à tona reflexões que possam inspirar, acolher e fortalecer quem precisa.


Setembro Amarelo – o chamado para viver

Desde 2015, o Setembro Amarelo celebra a prevenção ao suicídio no Brasil, inspirado no Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, em 10 de setembro. A campanha reforça: a vida importa, e o tema não está limitado a um dia, mas deve ser lembrado o ano inteiro. Em 2025, a mensagem segue clara:

“Se precisar, peça ajuda!” – um lembrete de que buscar amparo é sinal de coragem, não de fraqueza.

No Brasil, os números permanecem preocupantes, por isso, a campanha nos impele a ouvir, acolher e agir – muitas vezes, com simples gestos que se transformam em atos de cuidado.

E não é apenas no Brasil que o tema desperta atenção. Simon Sinek, em suas reflexões sobre conexões humanas, lembra que amizades genuínas e pequenos gestos podem ser um verdadeiro antídoto emocional.

Ao compartilhar sua visão sobre o quanto amizades genuínas e pequenas demonstrações de presença podem ter um impacto profundo na saúde emocional, sugere que não precisamos de horas para cuidar de um vínculo: oito minutos de atenção real já podem mudar o dia de alguém.

“Oito minutos! Quando alguém te manda uma mensagem dizendo ‘Você tem oito minutos?’, qualquer um de nós pode pausar um filme, sair de uma reunião ou deixar um cômodo para conversar com um amigo que precisa de nós por oito minutos.”


Por que os vínculos importam – visão científica

Não se trata apenas de boas intenções. A ciência mostra que sentir-se conectado faz diferença real na saúde mental e física.

  • Estudos do CDC demonstram que conexões sociais fortes reduzem a ansiedade, a depressão e melhoram o bem-estar geral;
  • A mesma ciência aponta que isolamento e solidão são fatores que levam ao agravamento de transtornos mentais e até ampliam a mortalidade precoce (Escola de Saúde Pública Harvard, PMC, Verywell Mind);
  • Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), relações saudáveis promovem longevidade, melhoram padrões de sono, alimentação e até fortalecem o sistema imunológico (CDC);
  • Um estudo recente mostra que pessoas com cerca de cinco amigos verdadeiros tendem a ter melhor bem-estar mental; já quem tem pouco mais de três amigos apresenta menor resiliência emocional (New York Post).

Em síntese: vínculos são mais do que companhias – são recursos vitais de vida.


Vínculos que curam, presença que acolhe

No calor de uma conversa, no toque amigo ou na presença silenciosa, encontra-se cura. Relacionamentos saudáveis oferecem:

  • Um chão em que tropeçamos e seguimos adiante;
  • Um espelho que nos ajuda a reconhecer a dor do outro – e a nossa;
  • Um espaço para rir, chorar, partilhar um silêncio cheio de entendimento.

É nessas redes – familiares, amigáveis, comunitárias – que encontramos pertencimento, coragem e, muitas vezes, salvação.

A teoria da “troca de afeto”, por exemplo, mostra que expressar carinho – mesmo em palavras simples – reduz o cortisol (hormônio do estresse) e normaliza o ritmo cardíaco depois de momentos tensos.

Já na adolescência, a qualidade das amizades tem papel protetor contra ansiedade, depressão e pensamentos negativos.


O papel das instituições e da comunidade

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é um dos maiores símbolos desse cuidado coletivo. Com presença em quase todas as capitais, oferece apoio emocional voluntário, gratuito e anônimo, pelo telefone 188, chat e até presencialmente. Mais do que responder ao desespero imediato, essa rede traduz em prática uma mensagem poderosa: sempre existe alguém disposto a escutar, sem juízo, com empatia e presença.

Mas o CVV não está sozinho. Campanhas como o Setembro Amarelo mobilizam escolas, empresas, universidades, igrejas, grupos de jovens e comunidades inteiras a falarem abertamente sobre saúde mental. Esse movimento coletivo ajuda a quebrar o silêncio, reduzir o estigma e mostrar que pedir ajuda é um ato de coragem — não de fraqueza.

Quando a comunidade se engaja, cria-se uma cultura de cuidado que vai além do individual. Um ambiente de trabalho pode se tornar mais saudável se abrir espaço para diálogos genuínos. Uma escola pode salvar vidas ao treinar professores e colegas para reconhecer sinais de sofrimento. Uma igreja ou associação de bairro pode ser o ponto de apoio onde alguém encontra acolhimento.

Essa rede de instituições, somada aos nossos vínculos pessoais, é o que sustenta a esperança. Porque saúde mental não se constrói sozinha: ela nasce no encontro entre pessoas, no cuidado compartilhado e na consciência de que a vida é responsabilidade de todos nós.


Cultivar vínculos: um convite para cada café

Neste Setembro Amarelo, proponho um ritual silencioso, porém potente: cultivar conexões:

  • Pergunte com verdade: “Como você está?” pode ser o fôlego que alguém precisa para respirar de novo;
  • Esteja presente: seja escuta ativa, olhar atento, toque que acolhe na hora certa;
  • Compartilhe seu tempo: um café, uma mensagem, um silêncio à volta da mesa – pequenos atos que trazem vida;
  • Cuide de si para cuidar do outro: nem sempre temos forças, mas permitir que alguém cuide de nós é também um ato de cuidado;
  • Acolha o silêncio do outro: invisível do lado de fora, mas grito de ajuda por dentro.

Conclusão: a vida compartilhada é vida amparada

A vida se renova nos pequenos gestos – como no primeiro gole de café que desperta e aquece. Mas não floresce sozinha. Somos feitos de encontros, de vínculos que nos sustentam e de redes que nos lembram que não precisamos caminhar isolados.

No Setembro Amarelo, esse lembrete ganha ainda mais força. A saúde mental se fortalece quando temos alguém para dividir o peso dos dias — seja em uma conversa rápida, em um silêncio respeitado ou em um olhar que diz: “eu estou aqui”.

As relações não eliminam as dificuldades, mas tornam o caminho mais leve. Elas funcionam como pontos de apoio em meio às incertezas, mostrando que não é preciso ter todas as respostas para ser presença significativa na vida de alguém.

Que este setembro nos lembre de oferecer – e também aceitar — a presença do outro. Porque cada vínculo cuidado pode salvar alguém… inclusive nós mesmos.

E você, quais vínculos têm iluminado sua vida? Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá!


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Quer saber mais sobre a importância da campanha Setembro Amarelo e de que forma pequenos gestos de presença e cuidado podem se transformar em pilares de prevenção e fortalecimento da saúde mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

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Coaching e um Mundo Orientado por Valores https://www.cloudcoaching.com.br/coaching-e-um-mundo-orientado-por-valores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=coaching-e-um-mundo-orientado-por-valores https://www.cloudcoaching.com.br/coaching-e-um-mundo-orientado-por-valores/#respond_66633 Tue, 16 Sep 2025 15:20:02 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66633 Coaching é mais do que metas: é um processo de autoconhecimento que conecta valores humanos a escolhas conscientes. Descubra como alinhar valores pessoais e profissionais pode transformar decisões, fortalecer relações e criar um futuro mais sustentável.

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Coaching e um Mundo Orientado por Valores

O processo de Coaching é um recurso eficaz para o reconhecimento dos valores humanos, por ser uma metodologia estruturada, de desenvolvimento comportamental e que promove o autoconhecimento

Com o Coaching, você terá uma clara percepção de expansão da consciência, do que é importante para você e quais valores são essenciais em sua vida.

Na experiência com os meus clientes de Coaching e alunos, percebo que tomar consciência dos seus valores, às vezes, torna-se um exercício bastante complexo. Por esse motivo, deveria ser uma prática adotada desde a infância, fazendo parte da educação recebida pela pessoa, de suas experiências de vida e daquilo em que acreditam.

A conscientização dos valores humanos é um dos exercícios mais valiosos de autoconhecimento!

O Coaching apoiará na percepção do que é importante para o indivíduo, quais valores são essenciais e como trabalhar as metas que estão de acordo com o que ele acredita e aceita. Trabalhar os valores, alinhando metas e objetivos, em um processo de Coaching, significa identificar o que motiva o sujeito, como motiva e por que motiva.

Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa, organização e nação, que determinam a forma como se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.

Existem diversos valores como dignidade, respeito por si próprio, pelo próximo, pela natureza e pelo meio ambiente, aceitação, tolerância, flexibilidade, sinceridade, amizade, inovação, verdade, riqueza, cautela, desafios, realismo, confiança, e muitos outros.

O Coaching ajudará a ampliar a compreensão de tudo que é essencial e que está de acordo com o que você acredita e deseja conquistar.


A transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro pacífico e sustentável

Alguns autores afirmam que “a maior crise que o ser humano está enfrentando, atualmente, é a crise de valores. Essa crise está afetando a humanidade, que passa a viver sem um propósito, de forma egoísta, cruel e violenta. Assim, é necessário enfatizar a importância de bons exemplos na sociedade, pois a transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro mais pacífico e sustentável”.

A todo momento, os meios de comunicação, as instituições e familiares, fomentam valores que não pertencem, nem a mim, nem a você, enquanto indivíduo.

Richard Barrett, em seu livro “A Organização Dirigida por Valores”, cita que:

“Valores são um método simplificado de descrever o que é importante para nós, em qualquer momento no tempo. Valor é um motivo que impulsiona nossas vidas e precisamos nos manter fiéis a eles porque nos dão um firme sentimento de autovalorização. Nem sempre nos damos a oportunidade de sair da segurança para questionar valores herdados por nossos pais ou estabelecidos culturalmente. Valores não são fixos… a hierarquia de valores muda com a idade ou a partir das condições atuais da vida de um indivíduo. Geralmente, os valores são um reflexo das suas necessidades de vida, no momento. Valores ajudam a criar o futuro que estamos dispostos a viver e dão suporte a sobrevivência de um indivíduo…”.


Diferenças entre valores e crenças

“Existe um movimento, em quase todo o mundo, para expansão da consciência, que permite tomar decisões com base em valores e não mais em crenças”.

É importante mostrar as diferenças entre valores e crenças. Valores são universais e surgem da experiência de ser humano, ajudam a criar o futuro que a pessoa quer viver. Já as crenças surgem de determinado contexto e cultura, podem ser verdadeiras ou não, podem levar a resultados positivos ou não.


Valores são a base para orientar os comportamentos e decisões de pessoas, empresas ou nações

Na organização, os valores são os princípios que regem as relações dentro da empresa. São a base para orientar os comportamentos e decisões das pessoas que dela fazem parte. Estão diretamente relacionados com a visão e a missão da empresa e dos colaboradores.

Por exemplo, as empresas almejam que os colaboradores sejam éticos, confiáveis, proativos, responsáveis, flexíveis, tenham atitudes positivas etc. Mas será que os próprios dirigentes têm as respostas para questões como:

  • Que papel a organização desempenha na sociedade?
  • Como a organização se relaciona com o meio?
  • A quem está servindo?

Da mesma forma, os dirigentes de uma nação devem pensar qual a sua missão e qual a sua visão de futuro para aquele país ou estado, para que as pessoas exerçam sua cidadania com dignidade. Quem está à frente de uma nação, está a serviço de um povo e deve servir aos interesses desse povo, priorizando valores que estejam de acordo com as necessidades do cidadão. Nesse caso, é fundamental rever posturas e atitudes para que os interesses de todos estejam acima dos interesses próprios.

O processo de Coaching é o recurso ideal para aprender como identificar e trabalhar os valores humanos.

O nosso objetivo é despertar uma reflexão profunda em todos aqueles que estão comprometidos com a evolução da consciência humana.


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Quer saber mais sobre como o alinhamento entre valores pessoais e profissionais pode transformar a forma como tomamos decisões e construímos relacionamentos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em lhe falar a respeito.

Graça Bogéa
Pedagoga | Especialista em Saúde Comportamental | Orientadora Vocacional e Profissional | Mentora de Carreira | Master Coach e PNL
https://www.linkedin.com/in/coach-graca-bogea
https://www.gracabogea.com.br/
coach@gracabogea.com.br

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