O post Sua Empresa Está Preparada Para Faturar o Dobro em 6 Meses? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Na minha vida profissional já tive essa discussão com alguns empresários; que isso era um risco e não uma oportunidade. O que para eles parecia ser uma “tábua de salvação” da empresa, na realidade poderia comprometer a continuidade da empresa.
Lamentavam não terem fechado o contrato que julgavam rentável, algo que poderia ser realidade depois de no mínimo seis meses de operação. O que eles não contabilizavam era a necessidade dos recursos disponíveis para pagar a folha da equipe que seria contratada e dos insumos necessários por dois ou três meses antes de receber a primeira fatura.
Além das empresas não terem os recursos disponíveis, estavam endividadas e com baixa possibilidade de levantar novos empréstimo. Nem podiam dar o novo contrato como garantia do empréstimo porque havia um impedimento contratual.
Ganhar esses contratos poderia impactar seriamente as empresas, algo que seria agravado caso o cliente atrasasse o pagamento de alguma fatura. Eles viam apenas um pedaço da história, mas não o seu todo.
Excluindo os negócios digitais, as indústrias, comércios e prestadores de serviço precisam se preparar para crescer.
São exemplos simples e que reforçam a necessidade da preparação para o crescimento.
Não há soluções mágicas que resolvem o problema do dia para noite. Qualquer solução passa pelo entendimento do problema; identificação e análise das alternativas; tomada de decisão e implantação.
Algumas soluções demoram mais tempo para serem implantadas, entre elas a construção de uma nova fábrica ou inauguração de uma nova loja, o que só reforça a necessidade da preparação antecipada.
Acompanhando o resultado do negócio através das suas demonstrações financeiras e indicadores, entendendo o cenário econômico e as tendências do mercado.
Através deles será possível antecipar as necessidades de mercado e tomar as melhores decisões de onde investir os recursos visando a ampliação da capacidade de crescimento do faturamento sem impactos na operação.
Sem uma análise crítica das condições da empresa, do cenário econômico e das tendências de mercado, a decisão de crescer pode ser o início do fim da empresa, como por exemplo a Saraiva que pediu recuperação judicial em 2018 e fechou as lojas em 2023.
Ela tinha um plano de expansão baseado na abertura de lojas imensas que para serem rentáveis dependiam de altos volumes de vendas, sem se ater que era um momento de recessão econômica, redução do poder de compra e, consequentemente, menor demanda.
Além disso não teve ter identificada a mudança do perfil do consumidor e do próprio mercado, com o crescimento das vendas online e seus descontos agressivos.
A empresa, como um organismo vivo, precisa ter musculatura para crescer. É como qualquer um de nós que queira correr os 15 km da São Silvestre ou os exatos 42.195 m de uma maratona. Não basta ter o desejo e vontade, é necessário visitarmos um médico, fazer exames clínicos e laboratoriais e, confirmado que não existe algum impedimento, iniciar a preparação física e mental antes da prova.
Isso não garante que conseguiremos concluir a prova ou mesmo sobrevir a ela, mas pelo menos nos preparará para o desafio a que nos propusemos enfrentar.
Você conhece alguma empresa que crescer foi o seu problema? Se sim, gostaria de conhecer o caso.
Quer saber mais quais riscos uma empresa corre ao buscar um crescimento acelerado sem avaliar previamente sua capacidade operacional e financeira? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/
Confira também: Ter Dívida: Entenda a Diferença Entre Dívida Boa e Dívida Ruim
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]]>O post Os Sinos do Natal Já Tocam: Como Evitar Dívidas e Gastar com Consciência no Fim do Ano apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>À medida que nos aproximamos dos últimos meses de 2025, é impossível não notar que os sinos do Natal já começam a soar ao longe.
O comércio se antecipa, as vitrines se enchem de luzes e as famílias já começam a planejar suas listas de presentes. Porém, como planejadora financeira e assessora de investimentos, quero trazer um alerta amigo: é hora de equilibrar os sinos natalinos com o som da consciência financeira.
É o período em que o comércio afina suas estratégias de marketing para nos incentivar a gastar mais, especialmente com a Black Friday.
Esse é o momento em que é fácil se deixar levar pelas promoções e perder de vista o orçamento. Então, meu conselho é: aproveite com cautela. Faça listas de prioridades, compare preços e não se deixe seduzir apenas pelo desconto. Comprar com consciência também é uma forma de autocuidado.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mais de 78% das famílias brasileiras estavam endividadas em setembro de 2025 número recorde, que reforça o alerta para a necessidade de planejamento e controle.
Esse dado nos mostra que não estamos lidando apenas com um problema individual, mas com uma questão coletiva e estrutural. Por isso, mais do que nunca, o consumo consciente e o planejamento financeiro são ferramentas de autonomia e liberdade.
Organize seus documentos, separe os informes de rendimento, avalie se há deduções possíveis e considere como seus gastos de fim de ano vão impactar suas obrigações fiscais.
Além disso, lembre-se de que o começo de 2026 costuma trazer despesas mais pesadas, como matrículas escolares, IPVA, IPTU e outros compromissos típicos do início do ano. Portanto, o que gastamos agora pode impactar diretamente nosso fôlego financeiro no começo do ano seguinte.
As festas de fim de ano, as viagens de férias e até o amigo secreto são momentos de alegria, mas também de consumo. Uma dica fundamental é manter a reserva de emergência intacta. Não use esse recurso para cobrir gastos de celebração. Lembre-se: a ceia de Natal acaba em algumas horas, mas o boleto pode durar meses!
Se quiser viajar, presentear ou receber, tudo bem desde que isso esteja dentro de um orçamento saudável. Viva o momento, mas sem deixar um rastro de dívidas para janeiro.
Fechar o ano com equilíbrio financeiro é um presente que você dá ao seu “eu do futuro”. Afinal, não há nada mais elegante do que começar janeiro com a conta bancária saudável, o cartão de crédito em paz e a consciência tranquila.
Então, minha dica é: aproveite cada momento, cada reencontro, mas faça isso com propósito.
Quer saber mais sobre como evitar dívidas no Natal e manter um fim de ano financeiramente saudável para começar um 2026 incrível? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Feliz planejamento e boas festas!
Com carinho,
Carol Guimarães
https://www.instagram.com/carol_investimentos/
Confira também: Outubro Rosa: Quando Prevenir o Câncer de Mama também é Uma Escolha Inteligente
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]]>O post Ter Dívida: Entenda a Diferença Entre Dívida Boa e Dívida Ruim apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Nos meus artigos anteriores, cobri uma série de conceitos e ferramentas que, apesar de terem sido apresentados dentro do contexto empresarial, também podem ser aplicados à nossa vida pessoal.
Orçamento, controle de custos e despesas, demonstração de resultados e fluxo de caixa são conceitos e ferramentas utilizados para a preservação da saúde financeira e para evitar fazer parte das estatísticas abaixo:
Os valores acima representam parcelas vencidas e não pagas. Considerando que todas as pessoas físicas e jurídicas têm dívidas a vencer, o problema pode se tornar ainda maior.
No caso da pessoa jurídica, basta analisar seu balanço patrimonial para identificar quanto deve a fornecedores, funcionários e impostos, entre outros. A pessoa física não tem balanço patrimonial, mas certamente guarda em uma gaveta contas de água, gás, luz e outras que vencerão nos próximos dias.
Podem não estar vencidas, mas são compromissos financeiros com data definida e que, se não pagos, tornam a pessoa inadimplente e encarecem o valor da dívida pela incidência de multa e juros. Mas esse é só o efeito.
Educação financeira não é ser sovina, mas sim entender a importância das escolhas, das renúncias e das prioridades. É aprender que comprar uma roupa apenas para aproveitar uma liquidação pode gerar um problema no futuro, se não houver dinheiro para pagar o boleto ou a fatura do cartão de crédito.
Um amigo meu separava o salário entre “ele”, “economias” e “ele velhinho”. A parte “ele” era para as contas e o lazer do dia a dia; a parte “economias” era para uma viagem, um curso ou algo de médio e longo prazo; e a parte “ele velhinho” era para sua aposentadoria, quando não tivesse mais uma renda.
Além de separar, ele mantinha o rigor de nunca usar a parte “economias”, por exemplo, para pagar contas do dia a dia.
São poucas as pessoas com essa disciplina. Pode-se justificar a falta de economia pela renda, mas quem nunca conheceu alguém que gasta tudo o que ganha como se não existisse o amanhã? Ou alguém que sempre tem uma reserva, mesmo ganhando pouco?
Considerando que todo mundo tem dívidas, como explicado acima, a questão passa pelo tipo: se é uma dívida boa ou ruim.
Não vejo problema em ter contas a pagar, desde que o total seja menor que a renda, garantindo que uma parte possa ser guardada.
Uma dessas contas pode ser a parcela da aquisição de um ativo — imóvel, veículo ou equipamento — ou a ampliação de um negócio. Além de serem dívidas que trarão retorno (ter um imóvel próprio elimina a despesa de aluguel), também são linhas de crédito de longo prazo, com juros adequados e, em alguns casos, com carência para início de pagamento.
Entendo como endividamento ruim o cheque especial, o rotativo do cartão de crédito e a antecipação de recebíveis. São linhas de crédito extremamente caras e verdadeiras bolas de neve, que só aumentam o problema à medida que o tempo passa — até o ponto em que o problema “explode” e gera danos ainda maiores.
Faz sentido a separação entre dívida boa e ruim? Comente comigo!
Quer saber mais sobre como identificar a diferença entre dívida boa e dívida ruim e usar o crédito a seu favor? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/
Confira também: Cerca de 95% dos projetos de IA não entregam o que prometem. Como não ser parte dessa maioria?
[1] https://www.serasa.com.br/limpa-nome-online/blog/mapa-da-inadimplencia-e-renogociacao-de-dividas-no-brasil/
[2] https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/indicadores/recorde-historico-brasil-registra-8-milhoes-de-empresas-negativadas-segundo-serasa-experian/
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]]>O post Outubro Rosa: Quando Prevenir o Câncer de Mama também é Uma Escolha Inteligente apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Outubro chega sempre com aquele lembrete delicado e urgente: é tempo de olhar para a nossa saúde com carinho e compromisso. Especialmente, a saúde da mulher. O Outubro Rosa nos convida à conscientização sobre o câncer de mama uma pauta que é, sim, sobre corpo, mas também sobre impacto emocional, familiar e financeiro.
Nos últimos anos, os números vêm crescendo e me deixam em alerta como mulher, mãe e profissional. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar mais de 73 mil novos casos de câncer de mama em 2025. É o tipo de câncer mais comum entre mulheres, e os impactos vão, sem dúvida, muito além das estatísticas clínicas.
Como planejadora financeira, aprendi que saúde e finanças andam de mãos dadas. A prevenção, além de salvar vidas, preserva economias familiares inteiras. Dados mostram que quando o diagnóstico é precoce, o custo com tratamentos pode ser até 50% menor do que quando o tumor é identificado em estágio avançado.
Em casos de câncer de mama, por exemplo, a diferença entre uma cirurgia menos invasiva (como a quadrantectomia) e uma mastectomia pode significar milhares de reais e meses de afastamento do trabalho. Quem sustenta a casa? E os filhos? E o negócio próprio daquela mulher que luta tanto para crescer?
Muitas vezes, por falta de acesso, medo ou até tempo, deixamos os exames de lado. Mas a verdade é que ignorar esse cuidado pode custar caro. Quando uma mulher precisa se afastar do trabalho para enfrentar sessões de quimioterapia, cirurgias e recuperação, a perda de renda é de fato imediata.
E aí entra o endividamento, o uso da poupança, os empréstimos, os pedidos de ajuda. É um efeito cascata.
Já acompanhei clientes que pausaram planos importantes da compra do imóvel à educação dos filhos porque a saúde de alguém da família foi comprometida.
É por isso que eu insisto: cuidar da saúde é parte do planejamento financeiro da vida real.
E mais do que isso: acessível. Aqui vão algumas ações que eu pratico e recomendo para minhas clientes, amigas e leitoras:
É um chamado ao compromisso com nossa vida, nosso corpo e nosso futuro. Prevenir é também um ato de inteligência financeira.
É entender que tempo, saúde, dinheiro e presença andam juntos. Que cuidar de si é cuidar dos que amamos.
E que nenhuma mulher e nenhuma de nós deveria escolher entre a saúde e a estabilidade financeira.
Quer saber mais sobre como transformar a prevenção do câncer de mama em parte do nosso planejamento de vida — e não apenas em uma campanha de outubro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Com carinho,
Carol Guimarães
https://www.instagram.com/carol_investimentos/
Confira também: O Canto das Sereias Modernas: 8 Lições da Odisseia para Suas Finanças Pessoais
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]]>O post Cerca de 95% dos projetos de IA não entregam o que prometem. Como não ser parte dessa maioria? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Com certeza, sendo criterioso na avaliação do portfólio de projetos que estão sendo apresentados.
De acordo com as matérias citadas[1], 95% dos projetos de IA não geraram retorno para a empresa conforme um estudo do MIT que entrevistou cerca de 150 líderes de IA e 350 funcionários envolvidos em aproximadamente 300 implantações públicas de IA generativa.
É fato que a IA é uma ferramenta que facilita absurdamente o nosso dia a dia e veio para ficar, mas isso não quer dizer que ela é a solução de tudo, principalmente se não se sabe qual é o problema devemos resolver.
Se já estava difícil escolher qual projeto priorizar, agora ainda mais com a massiva recomendação, ou orientação, para o uso da IA em todas as áreas da empresa, ou como se propaga por alguns “AI first”.
A lista de projetos normalmente é grande independentemente do tamanho da empresa, seu setor de atuação ou sua localização. A diferença é apenas a quantidade de projetos, complexidades envolvidas e recursos necessários.
A lista de projetos é ilimitada em contraposição a recursos (equipe, tempo e dinheiro) limitados, o que exige a priorização de qual projeto implantar.
1. Definição dos objetivos a serem atingidos, separando entre objetivos de curto e longo prazo;
2. Identificação de qual projeto viabilizará cada objetivo, lembrando que um objetivo pode precisar mais de um projeto, da mesma forma que um projeto pode viabilizar o atingimento de mais de um objetivo;
3. Estabelecimento cronograma, orçamento, indicadores e metas dos resultados esperados de cada projeto listado;
4. Criação de critérios claros e objetivos para a avaliação de todos os projetos, com os seus respectivos pesos, por exemplo:
5. Esse mapeamento resultará em um ranking de projetos. Valide-o com a estratégia da empresa e estabeleça um plano de trabalho de implantação dos projetos.
Isso não garantirá que todos os projetos implantados terão sucesso, só garantirá que os recursos foram, de fato, destinados aos com maior probabilidade de melhorar a performance financeira ou operacional da empresa.
Recomendo que avaliem e discutam PoC[2] ou Piloto[3] à parte desse processo. Somente devem ser contempladas se a hipótese que queriam testar estiver validada e passaram a ser parte de um projeto.
Independentemente de ser Poc, Piloto ou Projeto é importante medir o seu resultado. Não para achar culpados e puni-los, mas para saber o que ocasionou o erro, corrigi-lo e reiniciar o processo.
Como funciona na sua empresa? Comente comigo!
Quer saber mais sobre como avaliar, priorizar e implantar projetos de IA que realmente entregam resultados? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/
Confira também: Orçamento Anual: Ainda Faz Sentido em um Mundo VUCA e BANI?
[1] Fontes secundárias que citam o estudo do MIT “The GenAI Divide: State of AI in Business 2025”. * https://aimagazine.com/news/mit-why-95-of-enterprise-ai-investments-fail-to-deliver?utm_source=chatgpt.com * https://www.entrepreneur.com/business-news/most-companies-saw-zero-return-on-ai-investments-study/496144?utm_source=chatgpt.com; e * https://www.computerworld.com/article/4042361/study-95-percent-of-corporate-generative-ai-projects-fail.html?utm_source=chatgpt.com [2] PoC (Proof of Concept = prova de conceito): experimentação inicial, geralmente de pequena escala, para verificar a viabilidade técnica de uma ideia ou tecnologia em condições controladas. [3] Piloto: teste aplicado em ambiente real e limitado (ex.: um setor ou processo específico), para validar uma tecnologia ou operação e medir o seu retorno potencial.
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]]>O post O Canto das Sereias Modernas: 8 Lições da Odisseia para Suas Finanças Pessoais apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Na Odisseia de Homero, Ulisses sabia que enfrentaria um dos maiores testes de sua jornada: resistir ao canto das sereias.
Essas criaturas mitológicas encantavam os navegantes com vozes hipnóticas, fazendo-os perder o rumo e, muitas vezes, a vida. Mas Ulisses foi sábio. Ele não confiou apenas em sua força de vontade. Sabia que não resistiria sozinho e, por isso, se preparou.
Pediu que sua tripulação tapasse os ouvidos com cera e que o amarrassem firmemente ao mastro do navio. Mesmo que suplicasse para ser solto, ninguém deveria atendê-lo. Ulisses foi humilde o suficiente para admitir sua fragilidade e estratégico o bastante para antecipar a tentação.
Quantas vezes, em nossa vida financeira, também nos vemos diante dos cantos sedutores das “sereias modernas”? Compras por impulso, promessas de lucros fáceis, investimentos da moda, a vida idealizada nas redes sociais, o desejo de impressionar… São vozes doces que, sem dúvida, nos desviam do nosso propósito.
E é aí que o exemplo de Ulisses se torna tão valioso. Ele nos ensina que disciplina não é rigidez, é proteção. Não é renúncia cega, é liberdade conquistada.
Ao longo dos meus mais de 20 anos como planejadora financeira, percebo que as maiores dificuldades das pessoas não estão nos números, mas nos comportamentos.
Muitas vezes, sabemos o que deve ser feito, mas não conseguimos fazer. É como ouvir o canto, saber que é uma armadilha, e ainda assim navegar em sua direção.
Veja 8 das fragilidades mais comuns que impedem o progresso financeiro e como lidar com elas com sabedoria, como Ulisses:
A tentação de agir sem pensar, seja vendendo na baixa, comprando na alta ou fazendo investimentos baseados em emoções.
Estratégia de Ulisses: tenha um plano escrito e uma carteira equilibrada. Automatize seus aportes e estabeleça regras para rebalancear.
O desejo de viver o agora a qualquer custo, adiando sempre o planejamento.
Contramedida: crie metas de curto, médio e longo prazo e celebre cada pequena conquista no caminho.
O receio de tomar decisões financeiras trava a ação.
Solução: confie em quem entende. Ter um profissional de confiança ao seu lado ajuda a manter o foco mesmo em tempos turbulentos.
“Meu amigo ganhou muito com cripto”, “fulano comprou um carro novo”. Isso certamente mina sua autoconfiança.
Lembrete de Ulisses: sua jornada é única. Mantenha os olhos no seu próprio destino, não nos atalhos alheios.
Deixar sempre para depois o que se sabe que precisa ser feito: investir, poupar, revisar.
Primeiro passo: comece com pouco, mas comece. O tempo é o maior aliado do investidor.
A verdadeira força não está em não sentir a tentação, mas em se antecipar a ela.
Ulisses sabia o que enfrentaria, por isso tenha também um planejamento financeiro que sirva de âncora.
Automatize decisões. Defina limites. Crie lembretes. Esses pequenos hábitos, de fato, ajudam a evitar desvios.
Ulisses confiou na sua tripulação. Confie em especialistas que te orientem e que te mantenham no caminho certo.
Nem tudo que brilha nas redes sociais é ouro, por isso mantenha o foco no que faz sentido para você.
Ulisses passou anos navegando até chegar em Ítaca, seu lar. No caminho, enfrentou monstros, perdas bem como tentações. Sua maior virtude? Não foi ser o mais forte. Foi ser o mais consciente. Ele se conhecia.
Na vida financeira, também estamos em travessia. Entre o hoje e os nossos sonhos, muitas “sereias” certamente tentarão nos distrair. Mas se soubermos quem somos, onde queremos chegar, e se estivermos amarrados ao que realmente importa, chegaremos lá.
E você, já se amarrou ao seu propósito ou ainda está navegando ao som das sereias?
Quer saber mais sobre quais estratégias inspiradas na Odisseia de Ulisses você pode aplicar hoje para resistir às tentações financeiras que desviam do seu propósito? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Carol Guimarães
https://www.instagram.com/carol_investimentos/
Confira também: Desafiando a Gravidade: Como forças invisíveis impulsionam nossas finanças e nossas vidas
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]]>O post Orçamento Anual: Ainda Faz Sentido em um Mundo VUCA e BANI? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Até entendo o questionamento frente às rápidas mudanças de cenário, mas na minha opinião ele ainda e necessário.
Há cerca de um ano escrevi um artigo sobre a elaboração do orçamento anual. Não era uma “receita de bolo”, apenas fornecia algumas diretrizes que devem ser observadas no processo.
Sim, é um processo com atividades encadeadas e respectivos responsáveis, caso contrário ele não refletirá as necessidades da empresa, entre elas:
E essa tem sido a base do questionamento feito por algumas pessoas: faz sentido mobilizar e sobrecarregar os times para a elaboração do orçamento anual considerando a velocidade das mudanças que estão ocorrendo? Faz sentido todo o esforço na elaboração de um orçamento anual que poderá estar desatualizado quando for aprovado? Não seria melhor substituir o orçamento por um modelo mais simples e dinâmico, baseado em premissas atuais e considerando um horizonte mais curto?
Apesar da coerência do questionamento, não vejo “um OU outro” modelo, mas sim “um E outro” modelo. Sim, é isso mesmo. Vejo como modelos complementares e não alternativos, inclusive já utilizados por muitas empresas há muitos anos, conforme apresentei no artigo que escrevi das demonstrações financeiras. Nesse artigo, apresentei o modelo a seguir que chamo de “4 colunas”:

Essa visão permite identificar as diferentes origens dos desvios, quer sejam decorrentes dos erros de previsão ou mesmo das mudanças de cenários. Os ajustes precisam ser, de fato, realizados, mas antes precisamos de uma visão de onde queremos chegar que tem o orçamento como fonte.
As visões ajustadas desse modelo não demandam grande esforço; muitas delas são tratadas no processo normal da área financeira. Somente algumas rubricas exigem o envolvimento das outras áreas da empresa e mesmo assim, são questões pontuais e rapidamente resolvidas.
Mudar o processo de orçamento anual para horizontes de tempo menores, deve reduzir sim o esforço do time, porém com uma maior quantidade de execuções, o que não resultará em uma redução do esforço final do time.
Além de não ver benefícios nessa proposta, vejo malefícios. Trabalhar com horizontes de tempo maiores permite antecipar tendências de mercado que podem impactar os negócios da empresa. Trabalhar com horizontes curtos, mesmo reduzindo as incertezas, tornará a empresa reativa o que pode ser uma grande ameaça a sua atividade.
Como funciona na sua empresa? Existe o orçamento anual ou são previsões financeiras de curto prazo?
Quer saber mais de que forma as empresas podem equilibrar a disciplina do orçamento anual com a flexibilidade necessária em um mundo VUCA ou BANI? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/
Confira também: Você já ouviu falar do DREX? Será tão disruptivo quanto o PIX?
[1] VUCA = Volatility (volátil), Uncertainty (incerto), Complexity (complexo) e Ambiguity (ambíguo) [2] BANI = Brittle (frágil), Anxious (ansioso), Nonlinear (não linear) e Incomprehensible (incompreensível)
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]]>Ao longo de mais de 20 anos como planejadora financeira, tive a honra de ajudar centenas de famílias a alcançar suas metas patrimoniais e financeiras. Mas hoje quero convidar você, leitor, a pensar em algo além dos números e das estratégias de investimento. Vamos falar sobre forças invisíveis que moldam nossas decisões e, muitas vezes, nos mantêm parados no mesmo lugar.
Ela é constante, invisível e mantém nossos pés firmes no chão. A gravidade nos puxa para baixo, e para nos movimentarmos, precisamos sempre exercer uma força contrária. É essa resistência natural que nos mantém estáticos se não fizermos nada para superá-la.
Nas finanças comportamentais, existe algo muito semelhante. Há uma espécie de “gravidade emocional” que nos mantém na zona de conforto. É aquela inércia que faz com que continuemos com os mesmos hábitos financeiros, mesmo quando sabemos que poderíamos estar fazendo melhor. É o medo de mudar, a falta de autoconfiança, ou até mesmo a simples falta de clareza sobre o que realmente queremos.
Contudo, assim como existe a gravidade, também existem forças ainda maiores que podem nos impulsionar. O que realmente nos tira do lugar? Em minha experiência, o amor-próprio é uma dessas forças. Quando reconhecemos nosso valor e acreditamos que merecemos uma vida financeira mais saudável, então começamos a agir de forma diferente. O amor pela família também nos move: queremos dar segurança e conforto bem como um futuro melhor para aqueles que amamos.
E há também a força de ajudar o próximo, que nos inspira a sair do nosso espaço de conforto e contribuir para algo maior.
Identificar essas forças é o primeiro passo para romper com a inércia financeira e comportamental. Assim como precisamos de esforço para vencer a gravidade, precisamos dessas motivações internas para seguir adiante e conquistar nossos objetivos.
Lembre-se: o movimento começa de dentro para fora. E quando descobrimos o que nos impulsiona, então não há força gravitacional que nos segure.
Quer saber mais sobre como superar a inércia financeira e transformar as forças invisíveis nas finanças em oportunidades reais para conquistar segurança e prosperidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Carol Guimarães
https://www.instagram.com/carol_investimentos/
Confira também: Descubra o Primeiro Passo para a Felicidade Financeira
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]]>O post Você já ouviu falar do DREX? Será tão disruptivo quanto o PIX? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>DREX é o nome da moeda digital criada pelo Banco Central e está em testes desde 2023.
Mas antes de falar de DREX, vale avaliar o que foi e o que será o PIX. Ele já está em operação desde novembro de 2020, e continua evoluindo:
O PIX é um meio de pagamento que revolucionou o mercado, pelo menor custo da transação (zero no caso da pessoa física), pela praticidade (uso de diferentes chaves além dos dados bancários), pela agilidade (não tem mais que esperar a compensação de um boleto, DOC ou TED) e pela inclusão bancária (pagasse um picolé na praia e até doasse esmola no semáforo).
Ele é tão revolucionário, a ponto do USTR – US Trade Representative iniciar uma investigação contra o Brasil, alegando práticas comerciais injustas. Um possível tratamento desigual contra empresas americanos do setor de pagamentos como Visa, Mastercard e carteiras digitais como Apple Pay.
Ele é uma CBDC – Central Bank Digital Currency, uma moeda digital emitida e controlada pela autoridade monetária – neste caso pelo Banco Central do Brasil – com valor e estabilidade equivalentes a moeda física.
O DREX está em teste desde março de 2023 e a previsão da primeira versão para uso apenas pelo sistema bancário é 2026. Sem qualquer previsão da versão completa para uso do público em geral.
O lastro do DREX é o Real, portanto não há volatilidade no seu valor. 1 DREX sempre valerá 1 real, diferente da grande volatilidade das criptomoedas [2] (Bitcoin, Ether, etc.) que tem seu valor definido pelo mercado (oferta x procura), ou mesmo o valor das stablecoins [3] que tem volatilidade pela paridade com um ativo de referência (dólar, euro, etc.).
Na versão final (ainda sem previsão de data) o uso mais simples do DREX será o de pagar um picolé na praia sem precisar tirar uma nota física da carteira. Será uma operação instantânea e semelhante ao que hoje já é feito pelo PIX, mas com uma enorme diferença: o PIX é uma transferência entre contas bancárias, enquanto o DREX será uma transferência entre carteiras virtuais.
Seria quase como voltar ao tempo em que tudo se pagava com ‘dinheiro vivo’, sem a necessidade de manter uma conta bancária. Contudo, há uma diferença brutal: o DREX será totalmente rastreável. O sistema rastreará toda a origem e o destino de uma transação, identificará as partes envolvidas e garantirá isso porque seu desenvolvimento se baseia em blockchain [4].
Ainda não há previsão de quando o DREX estará liberado para uso pelas pessoas e empresas. Porém, é recomendável que a gestão das empresas já inicie a mapear os riscos e oportunidades face as possíveis mudanças e impactos que ele poderá causar na operação.
Quer saber mais sobre como o DREX pode impactar empresas, pessoas e a forma de fazer pagamentos no Brasil? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/
Confira também: Como Aumentar o Lucro Sem Subir o Preço Nem a Produção
[1] https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/drex [2] Ativo digital descentralizado e sem emissor definido. [3] Moeda digital de uma moeda estável (dólar, euro, real, etc) emitida por empresas privadas ou organizações. Sua garantia está associada a credibilidade do emissor. [4] Tecnologia que organiza os dados em blocos interligados formando uma cadeia de informações.
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]]>Se você já se sentiu perdido ao tentar definir suas metas financeiras, saiba que isso é mais comum do que parece. E não se trata de falta de disciplina ou de conhecimento sobre dinheiro, é algo que vai muito além, envolvendo comportamento, emoções e até o funcionamento do nosso cérebro.
Nosso cérebro é programado para priorizar recompensas imediatas e evitar desconfortos. Quando pensamos no futuro, especialmente em temas como dinheiro, investimentos ou aposentadoria, ativamos áreas cerebrais associadas à ansiedade e à dor, e o cérebro tem o primeiro impulso em fugir.
Por isso, a tendência natural é adiar, procrastinar ou simplesmente ignorar decisões importantes, mesmo sabendo que isso trará consequências no longo prazo.
Atuando como planejadora financeira e mentora, tenho percebido que essa dificuldade não escolhe perfil, idade ou nível educacional.
Empresários, médicos, executivos, autônomos, investidores experientes, jovens ou pessoas mais velhas, todos, em algum momento, se veem sem clareza dos próprios objetivos financeiros.
E isso não acontece só com meus clientes, mas também com meus mentorados, profissionais altamente capacitados, inclusive na área financeira, que me procuram buscando esse alinhamento interno antes de qualquer estratégia externa.
Essas perguntas, muitas vezes, geram tanto desconforto que alguns chegam a evitar o processo de planejamento. Alguns até abandonam o início do trabalho por não estarem prontos para encarar essa reflexão.
E aqui não cabe julgamento, porque isso tem raízes muito mais profundas do que imaginamos. Trata-se de um conflito interno entre o desejo de segurança e a dor que é olhar para o futuro de forma estruturada.
67,7 milhões de brasileiros possuem dinheiro na poupança, segundo dados da Febraban (2024).
Mesmo com rendimento abaixo da inflação na maior parte dos últimos anos, a poupança ainda é o investimento preferido dos brasileiros.
De acordo com pesquisa da Anbima (Raio X do Investidor Brasileiro), 82% das pessoas nunca buscaram ajuda profissional para organizar suas finanças.
E mais: 52% dos brasileiros afirmam que não têm nenhum tipo de investimento além da poupança ou dinheiro guardado em casa.
Esses dados refletem exatamente o que percebo no dia a dia: não é que as pessoas não queiram investir melhor, é que muitas sequer sabem o que, de fato, estão buscando com seu dinheiro.
Quando não existe clareza, surge: Ansiedade constante com o futuro.
Escolhas financeiras por modismo desconectados ao perfil de investimentos e objetivos.
Acúmulo de produtos que não conversam entre si.
Desperdício de tempo, dinheiro e, principalmente, de energia mental.
Escolhas de investimentos duvidosos sem regulamentação, em busca de ganhos rápidos.
Quanto custa a vida que você deseja?
Qual patrimônio te daria segurança, liberdade ou tranquilidade?
Com qual renda você quer contar na aposentadoria? A partir de que idade?
Esse é o papel do planejamento financeiro profissional. É ele que organiza investimentos, protege patrimônio, otimiza impostos e coloca você no caminho da realização.
Talvez a busca pela felicidade comece não pelo dinheiro, mas por clareza.
Primeiro, é saber o que você quer. Depois, entender como buscar.
Sem isso, qualquer caminho parecerá insuficiente, e o dinheiro perde o sentido.
Se te falta clareza, está tudo bem. É exatamente por isso que precisamos de um profissional como planejador financeiro. Para te ajudar a desenhar não só sua estratégia financeira, mas, principalmente, o seu projeto de vida.
Quer saber mais sobre como alcançar a felicidade financeira e transformar sua relação com o dinheiro? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Carol Guimarães
https://www.instagram.com/carol_investimentos/
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