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]]>Ano em que eu cheguei em um país completamente novo para mim, cujo idioma eu ainda não estava totalmente adaptado, cultura diferente, jeito de se relacionar completamente diferente, sistema de ensino diferente, avaliações diferentes, e sem o apoio de ninguém, sozinho, fui me relacionando, aprendendo, uma oportunidade de me relacionar com gente diferente de mim. O filho do pedreiro, do encanador, do jardineiro. Era uma escola pobre, nota 3/5, mas foi isso, que me ensinou lições incríveis de humildade, pés no chão, visão de mundo e mentalidade. Foi o ano também que pude servir de referência, dessa vez em outro país, quando meu livro foi estampado na capa do jornal do colégio.
Mas enquanto tudo isso acontecia, o Brasil parecia uma grande startup, mas engessada. Com vários problemas, mas com pouca vontade de pivotar e buscar resolver. Percebi que o Brasil está com um problema maior do que vemos na superfície. É um problema institucional de mentalidade. Perda de esperança e descrença generalizada, falta de patriotismo agudo. Talvez o maior aprendizado que tive nesse ano, foi o simples “nada supera a persistência” e infelizmente, vejo uma extrema falta de persistência e vontade de mudar dos brasileiros.
O brasileiro perdeu a noção do que é errado, o sensor de indignação está adulterado. Dando um parecer usual a essa minha exclamação, cito a teoria da sensualidade olfativa. Quando temos um cachorro e, depois de um tempo, não sentimos mais o seu cheiro, isso quer dizer que o seu organismo se acostumou com aquilo. Nós, brasileiros, estamos tão acostumados a viver na porcaria que qualquer coisa é melhor. Já estamos achando que está bom. “O péssimo é ruim, e o que é ruim é normal”. (Davi Lispector)
Precisamos mudar isso! E não sei bem dizer porquê, mas tenho um leve sentimento que os próximos não serão mais fáceis que isso nesse aspecto, não por pouco tempo.
Vai ser clichê eu falar que somos um povo extremamente hipócrita pedindo menos corrupção, sendo que a coisa que eu mais vi esse ano em grupos de empreendedorismo por aí é a pirataria de livros. As pessoas que teoricamente deveriam saber valorizar o trabalho, muitas vezes, árduo dos autores, simplesmente ignoram. Foi incrível ver o quanto a pirataria ainda está em moda, disfarçada de uma coisa normal entre essa nova geração de empreendedores.
E sigo ansioso para saber qual será a desse ano!
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]]>Jovens empreendedores são mais focados, determinados, perseverantes, são meninos e meninas que exploram melhor suas habilidades, que se contentam menos com o medíocre e mais com o excelente.
Com empreendedores no poder podemos ter pessoas mais preocupadas com o bem comum, que estão ali com um bom propósito definido, um estado menos burocrático, mais fácil, moderno, enxuto, ágil para lidar com mudanças. Um povo com menos desculpas e mais ação.
É importante fomentarmos a possibilidade das pessoas, além de serem apenas colaboradores de alguma empresa, ou seguirem um leque de profissões pré-definidas pela sociedade, pré-julgadas como os únicos meios de se obter sucesso, que também enxerguem a possibilidade de, sim, empreenderem em algo que acreditam. Pessoas que seguem os seus sonhos, desejos e vontades e trabalham em uma coisa que enchem seus olhos são sem dúvida mais felizes. Ganharemos de brinde uma sociedade mais feliz e menos frustrada também.
Nesse ponto você pode estar se perguntando: e se todos se tornarem empreendedores, quem vai ocupar as outras funções? Os empreendedores, ora! Empreender vai além de criar uma empresa ou seu próprio negócio. É um conjunto de habilidades e características, por isso podemos ter pessoas com atitudes empreendedoras trabalhando nas outras áreas, assim teremos um lugar com profissionais melhores, colaboradores melhores, e claro, empresários melhores.
Não são todos que vão criar seus negócios, mas os que criarem, terão mais chances de serem bem-sucedidos, com uma série de aprendizados anteriores baseado em tentativa e erro. Hã, mas como assim Davi? Simples de entender! Começando antes, a falha/erro que é muito provável que aconteça, vira aprendizado antes. E empresários que já falharam, para mim (e para mercados já empreendedores) são enxergados não como incompetentes, mas sim como mais preparados para enfrentar os desafios do mundo real.
Eu desejo inspirar e impactar milhares de jovens através de provocações sobre o formato convencional de pensamento, e assim levá-los a pensar além da sua realidade atual.
Por esse motivo eu também acredito no empreendedorismo como uma ferramenta de transformação social.
Não estou aqui para bancar o fanboy do empreendedorismo, e sim para atentar que sua prática como atitude, pode ter vários benefícios para o país como um todo. E por esse motivo, pensando nas próximas gerações e sonhando com um Brasil melhor, sim, eu vejo em empreender uma possível solução.
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]]>Bom, no final do texto eu falei que eu estava em um processo de intercâmbio aqui nos Estados Unidos, na Flórida, e para esse meu segundo texto, eu decidi falar um pouco mais sobre isso e o que me fez abrir mão de tudo no Brasil para vir para cá.
Eu sempre fui meio frustrado no aspecto educação, estudando em uma escola que não me incentivava a ir muito mais longe do que a mediocridade. E eu também sou um aproveitador de oportunidades! Minha mãe sempre disse que queria que eu fizesse faculdade. Que eu focasse nos meus estudos. Então, eu utilizei do querer da minha mãe como um incentivo, como ela quer que eu faça faculdade, eu quero fazer em uma que vai de fato me agregar conteúdos e valor. E para isso, nada melhor do que focar em uma clássica universidade americana de negócios. Mas para isso eu preciso do inglês fluente. Qual a melhor forma de aprender alguma coisa na prática? Fora que eu também queria conviver de perto com outras culturas, conhecer novas pessoas. Escolhi o momento perfeito! Pois sei que se eu não tivesse vindo agora, esse sonho da minha (boa) faculdade iria por água abaixo. Bom, juntando todos esses aspectos, eu arrumei minha mala e vim!
Tenho que admitir que eu fui muito corajoso, pois eu deixei de lado no Brasil o meu melhor momento, em todos os aspectos! Tinha acabado de lançar meu livro, startup bombando! Fora no aspecto pessoal que eu deixei meus vários amigos e as minhas várias namoradas hahahaha.
Mas vamos lá! Uma das características dos empreendedores é a visão de longo prazo, e foi exatamente isso que eu fiz. Eu me superei, me renovei, melhorei, antes que de fato isso fosse necessário.
E se eu to gostando? É só me perguntar como eu acordo!
No Brasil: Ah vamos lá para mais um dia chato e monótono.
Aqui: vamos lá! Um dia de muitos aprendizados práticos me esperam.
Aqui na high school, a escola se preocupa em ensinar coisas que os jovens levarão para a vida!
No Brasil tenho que assumir que sai preparado para aplicar a fórmula de Bhaskara, resolver binômios, mas para fazer um cálculo simples de imposto de renda, uma coisa superimportante na vida de qualquer pessoa, não!
Agora nos EUA estou aprendendo coisas que eu vou levar para a vida, e não simplesmente conteúdos que não são interessantes para a minha jornada profissional, que seriam decorados para aplicar em uma prova e logo depois, descartados. Aqui a educação é focada em gerar pessoas que pensam, e não apenas que são programadas para responder tarefas (pré-programadas) ou simplesmente marcadores de gabarito.
Não temos um calendário de provas, a avaliação é diária, contínua e combinada diretamente entre o professor e o aluno, e envolve tudo o que você faz, positivo ou negativo. Se isso dá certo? Nada soa mais alto que resultados.
Os alunos escolhem suas matérias baseados em suas perspectivas para o futuro, e aprendem o que precisam aprender. Eu mesmo tenho aula de Business (empreendedorismo, negócios) e Marketing. Nós respiramos meritocracia. Na minha aula de Marketing, por exemplo, eu posso trabalhar fazendo o design ou a aplicação dele em camisetas e assim ganhar os chamados Hero Points, com os quais, consigo trocar por melhores almoços na cantina, ou posso comprar itens como lápis e canetas personalizadas. Eles são levados em consideração se você quiser entrar em uma boa faculdade. Quando chegamos atrasados, ou levamos advertências, são esses os pontos que perdemos.
Aqui cada professor pode escolher a configuração das cadeiras da maneira que ele achar que deve, fugindo, e muito, do clássico padrão das fileiras alinhadas. Com salas de aula e trabalhos em grupo que permitem isso. Aprendemos desde cedo a importância do networking.
Bom, enfim, os alunos são preparados para a vida, para o mundo, não simplesmente treinados como robôs pra decorar conteúdos – aplicar na prova – esquecer e logo depois repetir esse mesmo ciclo vicioso. No Brasil, se aquele conteúdo você vai levar para a vida, pouco importa, se você conseguiu decorar até o momento da prova, está tudo certo!
Quando não há preocupação com o básico que é preparar os alunos para o mundo, para a vida, é no mínimo um motivo para uma discussão sobre o assunto.
Amo meu país, mas sabemos que tudo evoluiu, porém há uma coisa que ficou parada no tempo… o velho modelo de educação.
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]]>Mas deixa eu me apresentar antes de começar a falar sobre o que eu vou tratar aqui na coluna: “Não existe idade para empreender”. Sou empreendedor desde que eu me entendo por gente, já nasci com a famosa ATITUDE EMPREENDEDORA e, apesar de não saber naquela época como denominar aquela minha vontade de fazer acontecer, o meu senso de oportunidade, toda aquela criatividade e aqueles questionamentos sem fins era empreender.
Aprendi e entendi, em uma conversa com o meu pai, João Kepler, que aquilo ali que eu fazia era empreender, onde ele sabiamente me disse: “empreender é basicamente solucionar problemas” então a ficha caiu, me autodenominei empreendedor antes, de fato, de criar um empreendimento, óbvio que por essas horas eu já brincava de vender coisas, chicletes, cupcakes, excursões para a Disney e até material escolar (minha primeira experiência com esse produto que mais tarde se tornaria meu core-business).
Algum tempo depois do meu pai me explicar o que era empreender, eu passei, de fato, a buscar problemas reais e a procurar encontrar maneiras viáveis de solucionar esse problema. Então veio a ideia da minha startup a LIST-IT, um intermediador entre a loja e a escola na venda do material escolar.
Eu sempre, desde pequeno, (tenho registros escrevendo isso lá atrás), sonhei em mudar o mundo, eu não sabia de qual forma eu poderia, e se soubesse, como eu faria isso, mas o Universo conspirou a meu favor, a minha ideia de criar o LIST-IT, foi a ponte entre o meu sonho e a oportunidade de fazer este sonho se tonar uma realidade.
Bom, tenho que assumir que lá atrás eu não sabia que isso seria tão difícil, mas sou movido a desafios e, seguindo o meu propósito e a minha ideia de que empreender mudar vidas, e é uma maneira (talvez a única) de acabar com o desemprego no mundo, passei a buscar inspirar e impactar jovens a empreender (como comportamento, modo de ver o mundo e atitude) e a única coisa que eu peço em troca disso é que um dia, quando esses mesmos jovens atingirem o seu sucesso, que eles entrem para o time daqueles que não querem ficar só no topo. Assim penso que eu vou formar uma rede de pessoas que não se contentam apenas com o seu sucesso e não querem ficar só no topo, uma geração de pessoas que querem assistir de camarote o sucesso de todos ao nosso redor também!
Acho que enxergando por essa esfera, o meu sonho de mudar o mundo, nem tá tão longe, né? Bom, enfim, passei a rodar o país fazendo palestras (muitas delas gratuitas e em escolas públicas) para mostrar para os jovens que eles podem, SIM, empreender suas vidas e serem protagonistas da sua história e não apenas vítimas do destino.
Ah, o LIST-IT continua, e muito bem, em mais de 60 cidades no Brasil. Uma coisa agrega a outra, ocorre uma relação harmônica. A palavra é equilíbrio. Não fazer com que meu sonho de impactar pessoas atrapalhe meu outro sonho que é fazer com que meu negócio tenha sucesso e, por enquanto, isso tem dado certo. Bom, meu objetivo aqui é basicamente mostrar como eu consigo conciliar tudo com muito equilíbrio, a visão do mundo e de tudo através da esfera empreendedora e tentar contagiar mensalmente vocês, meus leitores.
Vamos juntos! @DaviBraga
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