Comunicação Não Violenta - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/comunicacao-nao-violenta/ Mon, 08 Sep 2025 15:41:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Comunicação Não Violenta - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/comunicacao-nao-violenta/ 32 32 165515517 Como a Comunicação Não Violenta (CNV) fortalece a autoconsciência em tempos de julgamento e intolerância https://www.cloudcoaching.com.br/como-a-comunicacao-nao-violenta-cnv-fortalece-a-autoconsciencia-em-tempos-de-julgamento-e-intolerancia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-a-comunicacao-nao-violenta-cnv-fortalece-a-autoconsciencia-em-tempos-de-julgamento-e-intolerancia https://www.cloudcoaching.com.br/como-a-comunicacao-nao-violenta-cnv-fortalece-a-autoconsciencia-em-tempos-de-julgamento-e-intolerancia/#respond_66514 Mon, 08 Sep 2025 15:20:11 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66514 De que maneira a Comunicação Não Violenta (CNV) contribui para a autoconsciência? Descubra como essa prática ajuda a lidar com julgamentos internos e externos, promove empatia, fortalece conexões e inspira mais autenticidade em tempos de intolerância.

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Como a Comunicação Não Violenta (CNV) fortalece a autoconsciência em tempos de julgamento e intolerância

De que maneira a Comunicação Não Violenta (CNV) Contribui para a Autoconsciência?

O convite da CNV é que olhemos para dentro de nós mesmos com mais profundidade e compaixão.


Com a Observação (sem avaliação): 

Aprendemos a observar o que está acontecendo e revisitando o julgamento que fazemos em 1,2 milésimos de segundos, daí ressignificando os rótulos e as interpretações. Para que possamos exercitar a autoconsciência, precisamos prestar atenção aos nossos próprios pensamentos, sentimentos e reações sem nos criticarmos por tê-los.

Por exemplo, em vez de pensar “Eu sou preguiçosa porque não me levantei cedo”, a CNV nos encorajaria a observar: “Eu não levantei cedo”. Essa simples mudança de perspectiva já nos liberta de um julgamento interno e abre espaço para autorresponsabilidade e termos novas perspectivas.


Com os Sentimentos: 

A CNV nos apoia para que identifiquemos e possamos nomear nossos reais sentimentos. Diversas vezes, confundimos sentimentos com não sentimentos, que na verdade são pensamentos com julgamentos.

Por exemplo quando eu digo “Eu me sinto ignorado” é avaliação do que eu acho que o outro esteja fazendo comigo, o que chamamos de pseudosentimentos e não nos conectamos com o real sentimento que pode ser tristeza, frustração, etc. Ao nos conectarmos com nossos sentimentos, ganhamos uma compreensão mais clara de nossas experiências internas. Para a autoconsciência, isso significa reconhecer: “Quando eu não levantei cedo, eu me sentia cansada.”


Com as Necessidades: 

O coração da CNV, pois por trás de cada sentimento, existe uma necessidade precisa ser atendida ou não atendida. Se prestar a atenção os sentimentos que temos quando nossa necessidade é atendida e é diferente quando não a atendemos.

Ao identificarmos nossos sentimentos, podemos perguntar: “Que necessidade minha está por trás desse sentimento?”. No exemplo anterior, o cansaço pode estar ligada a necessidades de descanso, recuperação ou suporte.

Quando reconhecemos nossas necessidades nos ajuda a entender o que é realmente importante para nós, promovendo uma autoconsciência profunda sobre nossos valores e motivações.


Com o Pedido (concreto e realizável): 

Precisamos ser claros, objetivos e no positivo para que seja possível atender às nossas necessidades. No contexto da autoconsciência, isso pode significar fazer um pedido a nós mesmos, ou seja, o pedido não necessariamente precisa ser feito a outra pessoa se não puder: Daí você busca o pedido dentro de você. “Para atender à minha necessidade de descanso, eu me comprometo a ir para a cama mais cedo hoje à noite.”

Não precisamos usar os 4 elementos nessa ordem, na medida que praticamos a CNV e sim a busca pela autoconsciência.


Como a CNV se relaciona com o julgamento e a intolerância nos dias de hoje:

O cenário atual, marcado por polarização, julgamento rápido e intolerância, é exatamente onde a CNV pode ter um impacto transformador, visto ser uma abordagem relacional e a linguagem do coração.

Combate ao Julgamento Interno:

A CNV nos ensina a observar sem julgar. Essa habilidade, quando aplicada internamente, nos ajuda a reconhecer nossos próprios preconceitos, rótulos, vieses, pensamentos automáticos e julgamentos sobre nós mesmos e sobre os outros. Ao nos tornarmos mais conscientes disso, podemos começar a desconstruir esses padrões e cultivar mais autocompaixão.

Desarmar o Julgamento Externo:

Quando nos deparamos com o julgamento e a intolerância conosco e consequentemente com o outro, a CNV nos oferece uma forma de responder sem retaliar ou nos fechar nos mecanismos de defesa. Em vez de reagir com mais julgamento, podemos tentar:

  • Promover a Conexão em Vez da Desconexão: O julgamento e a intolerância criam barreiras e nos leva a desconexão dos outros. A CNV, ao focar em necessidades/valores humanas universais, nos lembra de nossa humanidade compartilhada. Todos nós temos necessidades de segurança, respeito, pertencimento, compreensão etc. Ao reconhecer que o outro, mesmo agindo de forma intolerante, está buscando atender às vezes a mesma necessidade, mesmo de forma ineficaz, podemos criar um espaço para a conexão e a compreensão mútua.
  • Construir Pontes: Em um mundo polarizado, a CNV nos oferece um caminho para construir pontes. Ela nos ensina a ter conversas difíceis de forma mais construtiva, a buscar o entendimento mútuo e a encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, sempre que possível.

Em suma, a CNV nos apoia para uma autoexploração mais profunda e gentil, ao mesmo tempo em que nos oferece um mapa para interagir com o mundo de uma forma que possa apoiar a redução de conflito, promova a empatia e trabalhe a intolerância, que muitas vezes começa conosco.


E qual a confusão que as pessoas têm de autoconsciência?

A confusão sobre autoconsciência várias vezes se deve à mistura entre autoavaliação e autoconsciência verdadeira. Diversas pessoas acreditam que ser autoconsciente significa apenas saber o que sentem ou pensam, mas ser autoconsciente vai além disso. Envolve buscar perceber suas próprias motivações, reconhecer como suas emoções influenciam, suas ações, comportamentos e perceber como você é percebido pelos outros, isso fazendo parte do processo de autoconhecimento.

Essa compreensão profunda costuma ser desafiadora, pois exige vulnerabilidade e disposição para confrontar aspectos de si mesmo que podem ser desconfortáveis.

Além disso, a autoconsciência não é estática; é um processo contínuo de crescimento e aprendizado. Por isso, é normal se sentir perdido em alguns momentos, mas o importante é continuar explorando.

Desaprender para aprender!


Gostou do artigo?

Quer saber mais de que forma a prática da CNV pode transformar a maneira como você lida com seus julgamentos e os dos outros? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: O que a Resistência Pode Provocar Diante de uma Comunicação Desafiadora?

Palavras-chave: CNV, Comunicação Não Violenta, autoconsciência, julgamento, intolerância, empatia, Comunicação Não Violenta e autoconsciência, CNV em tempos de intolerância, CNV em tempos de julgamento, como lidar com julgamentos internos e externos, autoconsciência como prática contínua, empatia e conexão por meio da CNV

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O que a Resistência Pode Provocar Diante de uma Comunicação Desafiadora? https://www.cloudcoaching.com.br/cnv-como-lidar-com-a-resistencia-em-conversas-dificeis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cnv-como-lidar-com-a-resistencia-em-conversas-dificeis https://www.cloudcoaching.com.br/cnv-como-lidar-com-a-resistencia-em-conversas-dificeis/#respond_66087 Mon, 11 Aug 2025 15:20:04 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66087 A resistência pode travar conversas e desgastar relações. Descubra como a Comunicação Não Violenta ajuda a identificar necessidades não atendidas, reduzir conflitos e transformar conversas difíceis em oportunidades de conexão e entendimento

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O que a Resistência Pode Provocar Diante de uma Comunicação Desafiadora?
E se Não Gosto, Não Concordo e Desconfio?

A resistência faz parte do ser humano, pois ativa mecanismos de defesa presentes em todos nós, especialmente diante de situações ou conversas difíceis e desafiadoras.

A resistência está relacionada às nossas crenças que, quando engatilhadas, podem se tornar rígidas, ficando diretamente conectadas às necessidades: atendidas, não atendidas ou parcialmente atendidas.

Quando sentimos resistência em uma comunicação, seja da nossa parte ou da do outro, uma série de mecanismos são então acionados e nenhum deles é confortável. Um dos mais marcantes é o julgamento, do qual não abrimos mão por orgulho. O outro precisa sofrer o que fez comigo e então não tem conversa que possa seguir em frente, a não ser que um dos dois se permita sair desse lugar.


1. Bloqueio na comunicação:

A resistência funciona como um muro. As palavras podem não fluir, as ideias não se conectam, e a conversa simplesmente para ou então se torna superficial. Na CNV, dizemos que as palavras podem ser janelas ou muros.


2. Intensificação do conflito:

Em vez de resolver, a resistência pode escalar a situação. A pessoa que sente a resistência pode se fechar ainda mais, ou reagir de forma defensiva, o que, por sua vez, pode gerar mais resistência no outro. E Friedrich Glasl descreve que existem nove estágios que representam a intensificação de um conflito, divididos em três níveis principais: ganha-ganha, ganha-perde e perde-perde.


3. Mal-entendidos e suposições:

Diante da resistência, tendemos a preencher as lacunas com nossas próprias interpretações, frequentemente distorcidas e negativas. Podemos supor que o outro está sendo teimoso, desinteressado ou até mesmo hostil, quando, na verdade, pode haver outras necessidades não atendidas. Porém, quando o conflito já foi escalado, dificilmente damos espaço para percebê-las.


4. Sentimento de frustração e impotência:

Tanto para quem resiste quanto para quem tenta comunicar, a sensação pode ser de estar “batendo cabeça” ou de não ser compreendido. Isso gera frustração e pode levar à desistência da comunicação, a desistência do outro, por considerá-la uma forma mais fácil, acreditando que resolve o problema “quando acha que esquece”, mas ele estará diante de você novamente, na primeira oportunidade.


5. Afetação do relacionamento:

A resistência persistente em conversas importantes pode minar a confiança e a intimidade entre as pessoas, criando assim uma distância emocional, possivelmente levando à demissão, mudança de área ou término da relação.


6. Manutenção de padrões negativos:

Se não abordamos a resistência, então os mesmos padrões de comunicação desafiadora tendem a se repetir, impedindo o crescimento e a evolução do relacionamento, levando isso ao longo da vida, sem se dar conta de que estamos fugindo.


7. Carga emocional pesada:

Lidar com resistência, seja própria ou alheia, consome muita energia emocional. Isso pode gerar estresse, ansiedade e até mesmo um sentimento de esgotamento. Além disso, essa sobrecarga pode refletir no corpo, desencadeando doenças como gastrite, úlceras, sinusites, resfriados, dores de garganta e até câncer.


Resolvi trazer esse tema, pois venho trabalhando nele de forma recorrente e uma das coisas que precisamos perguntar a nós mesmos é: em que momento da situação eu deixei de ser responsável por esse conflito?

É aí que entra a CNV e como ela pode nos apoiar no processo de reaprender a se comunicar.

A CNV, criada por Marshall Rosenberg, traz uma abordagem relacional para transformar essas dinâmicas. Ela nos convida a focar em observações destituídas de julgamentos moralizadores, identificar nossos sentimentos, reconhecer quais necessidades precisam ser atendidas e que definir que pedidos gostaria de fazer ao outro. Essa prática se aplica tanto a nós mesmos quanto ao outro.

Para ajudar a reaprender a se comunicar, podemos usar a CNV de várias formas, a saber:


1. Autoconsciência e Autocompaixão (Lidar com a NOSSA própria resistência):


1.1. Identificar a própria resistência:

Quando você sentir resistência em falar ou ouvir, pare e então se pergunte: “O que estou sentindo agora? Que necessidade minha não está sendo atendida que me leva a resistir?”. Pode ser a necessidade de segurança, de ser compreendido, de evitar conflito etc.

1.2. Praticar a autocompaixão:

Reconheça que sentir resistência é humano. Em vez de se julgar, acolha essa sensação. Diga a si mesma: “Está tudo bem sentir isso. É um sinal de que algo importante está em jogo para mim.”

1.3. Respirar e se conectar com suas necessidades:

Antes de reagir, respire fundo e busque identificar qual necessidade sua está por trás da resistência. Isso já pode começar a diminuir a tensão.


2. Abordagem Empática com o Outro (Lidar com a resistência do outro):


2.1. Escuta Empática:

Quando o outro demonstra resistência (se fecha, fala mais grosso, evita o assunto), o primeiro passo é escutar além das palavras. Ou seja, ouvir sem misturar com nossos próprios pensamentos e sem já preparar uma resposta, mas sim se perguntar: O que ele pode estar sentindo? Que necessidades dele podem não estar sendo atendidas?

Exemplo: Se alguém se fecha em uma conversa, então você pode buscar dizer: “Percebo que você ficou mais quieto agora. Você está se sentindo desconfortável com o que estamos conversando? Talvez a necessidade de se sentir seguro ou de ter tempo para processar seja importante para você neste momento?”

2.2. Focar nas Necessidades, Não nas Estratégias:

A resistência muitas vezes vem de uma necessidade não atendida, e a pessoa está usando uma estratégia (fechar-se, gritar) para tentar atendê-la. A CNV nos ensina a focar na necessidade subjacente. E se não sei qual a minha necessidade, então muito provavelmente minha estratégia será um tiro no pé.

Exemplo: Em vez de pensar “Ele está sendo teimoso”, então pense “Ele pode estar precisando de autonomia ou de ser ouvido antes de concordar”.

2.3. Pedir Permissão e Clareza:

Antes de insistir em um ponto, você pode perguntar, por exemplo: “Você estaria aberto(a) a ouvir o que eu tenho a dizer sobre isso?” ou “Seria um bom momento para falarmos sobre este assunto?”. Isso dá ao outro a chance de se preparar e de se sentir mais no controle.

2.4. Usar a Linguagem da CNV para Expressar-se:

Quando for sua vez de falar, use a estrutura da CNV:

  • Observação: Descreva o comportamento específico sem julgamento. “Quando você disse X…” ou “Quando eu vi você fazer Y…”
  • Sentimento: Expresse como você se sente. “…eu me senti frustrada/preocupada/triste…” Cuidado com os não sentimentos que muitas vezes também levam ao conflito: Ex.: “Sinto como se você não gostasse de mim”.
  • Necessidade: Conecte o sentimento a uma necessidade universal. “…para mim é importante a clareza / segurança / colaboração.”
2.5. Pedido:

Faça um pedido claro e concreto. “Você estaria disposto(a) a me explicar melhor o que quis dizer com isso?” ou “Podemos encontrar um momento mais calmo para conversar sobre isso?”. E também precisamos estar abertos a ouvir um não, ou seja, sem a expectativa de ouvir um sim, entendendo que isso não é nada pessoal.

2.6. Criar um Espaço Seguro para a Comunicação:
  • Estabelecer Acordos: No início de conversas importantes, desafiadoras e até difíceis, vocês podem acordar como vão se comunicar, por exemplo: “Vamos nos comprometer a ouvir um ao outro sem interrupções e procurar entender as necessidades por trás das palavras.”
  • Pausas e Recessos: Se a conversa ficar muito tensa, então a CNV sugere fazermos pausas: “Percebo que a conversa está ficando intensa. Que tal fazermos uma pausa de 15 minutos e depois retomarmos com mais calma?”

Em resumo, a CNV nos ensina que a resistência é um sinal de que alguma necessidade importante não está sendo atendida. Em vez de lutar contra ela, podemos transformá-la em um convite para uma escuta mais profunda e para a autoconsciência. Além disso, ela pode servir como ponto de partida para a busca de novas formas de atender às necessidades de todos os envolvidos.

É um processo de reaprender a se conectar, priorizando a compreensão mútua e o respeito.

E você, como tem lidado com suas resistências na comunicação?


Gostou do artigo?

Quer saber mais como lidar com a resistência para transformar conversas desafiadoras e difíceis em oportunidades de conexão? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: Autocompaixão e Compaixão: Por que Precisamos das Duas em um Mundo Interdependente

Palavras-chave: resistência, lidar com a resistência, cnv, comunicação não violenta, conversas desafiadoras, conversas difíceis, escuta empática, necessidades não atendidas, como lidar com a resistência, transformar conversas desafiadoras, como usar comunicação não violenta, como usar a CNV, identificar necessidades não atendidas, criar espaço seguro na comunicação

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Autocompaixão e Compaixão: Por que Precisamos das Duas em um Mundo Interdependente https://www.cloudcoaching.com.br/autocompaixao-e-compaixao-por-que-precisamos-das-duas-em-um-mundo-interdependente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=autocompaixao-e-compaixao-por-que-precisamos-das-duas-em-um-mundo-interdependente https://www.cloudcoaching.com.br/autocompaixao-e-compaixao-por-que-precisamos-das-duas-em-um-mundo-interdependente/#respond_65669 Mon, 16 Jun 2025 15:20:36 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65669 Vivemos em um mundo cada vez mais intolerante. Descubra por que a compaixão e a autocompaixão são fundamentais para criar conexões verdadeiras, acolher o sofrimento e cultivar relacionamentos mais empáticos — com os outros e com você mesmo.

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Autocompaixão e Compaixão: Por que Precisamos das Duas em um Mundo Interdependente

Hoje estava vendo uma aula e veio uma citação de Buda que me fez refletir sobre a compaixão e como as pessoas me perguntam como sentir compaixão mesmo quando estão sofrendo.

“Uma mulher perdeu seu único filho e pediu para Buda ajudá-la a trazê-lo de volta. Então Buda pediu que ela fosse até o vilarejo e pedisse uma semente de mostarda de todas as casas que não tivessem tido uma perda. A mulher voltou sem nenhuma semente, pois não existia nenhuma casa sem perdas.”

Dessa forma, a mulher compreendeu o princípio da morte.


A compaixão nos motiva a ajudar os outros a superar seus desafios e nos conecta com eles por meio da empatia.

Muitas vezes, não conseguimos resolver os problemas alheios, mas apenas estando presentes, oferecendo um abraço ou um ombro amigo, podemos proporcionar conforto ao outro.

No entanto, é essencial reconhecer que também podemos praticar a autocompaixão. Muitas vezes, nos colocamos na posição de vítimas ou nos martirizamos por erros cometidos. Quando nos sentimos vítimas, acreditamos que não temos responsabilidade pelo que ocorreu, o que pode nos trazer um benefício secundário. Por outro lado, quando nos martirizamos, assumimos o papel de culpados ou envergonhados, o que dificulta assumir uma nova perspectiva.

Vale lembrar que somos responsáveis pelas situações que vivemos, pois os meus pensamentos criam meus sentimentos, que por sua vez moldam a realidade. Muitas vezes, atraímos o que não queremos devido à nossa mentalidade.


Preste atenção nos seus pensamentos e na forma como os expressa.

Se não conseguir mudar imediatamente, tudo bem; isso é normal. Mudar não é fácil e exige disciplina, persistência e determinação.

Além disso, é importante entender que o que atraímos pode ser um sinal para refletirmos sobre o que precisamos mudar em nós mesmos. Muitas vezes, as características que não gostamos nos outros são reflexos da nossa própria sombra.

Kristin Neff, especialista em desenvolvimento humano pela Universidade de Berkeley, destaca que, para cultivarmos a autocompaixão, precisamos de autoconhecimento e do exercício da compaixão. Isso nos ajuda a nos libertar de sentimentos como frustração, culpa ou vergonha.


Por que é tão desafiador reconhecer quando agimos de maneira inadequada ou impaciente?

Muitas vezes, projetamos nossas falhas nos outros para satisfazer nosso ego. O medo de enfrentar a verdade sobre nós mesmos nos leva a nos esconder. A compaixão que oferecemos a nós mesmos deve ser igual à que damos aos outros, pois compartilhamos uma condição humana imperfeita e vulnerável.

Kristin Neff afirma que “qualquer experiência emocional, seja ela leve ou intensa, causa dor”.


Como mudar a perspectiva que tenho do sofrimento?

É quando percebo que existe sofrimento no mundo — e não só o meu único e exclusivo sofrimento. Dessa forma, sou capaz de sair do meu desespero para a compaixão e ampliar a perspectiva do que está além de mim.

Ser compassivo é poder perceber que todos nós erramos, que todos nós julgamos em qualquer instância. Nossa tendência é apontar o dedo para o outro, sem ao menos olhar para dentro de nós mesmos e em várias situações pensar: Ah! Eu não sou igual a ele ou a ela!

Essa é uma afirmação que precisa ser questionada, pois cada um de nós, de alguma forma, já cometeu erros e possui sua própria régua. Quando julgamos o outro, qualquer pessoa também terá o mesmo direito de nos julgar — seja por qualquer coisa.


O mundo de hoje está tão intolerante que só se percebe a via de ida, e não se olha a volta.

O sofrimento salta aos olhos, mas só é buscado o que é bom e legal. A tendência é pensar que o sofrimento do outro não me diz respeito, eu não fiz nada para isso acontecer ou dizer ele mereceu. Porém, tenho algo a dizer: somos seres interdependentes, nada acontece que não reflita em nós de volta, por mais que não se perceba. Somos uma unidade dentro do todo.

Este artigo é um convite à reflexão: que tipo de mundo estamos ajudando a construir, em que valorizamos apenas o que é bom e agradável, ignorando a parte que sofre em silêncio?


Gostou do artigo?

Quer saber mais como a autocompaixão e a compaixão podem transformar a forma como você lida com a dor, a culpa e os julgamentos — e te ajudar a se reconectar consigo mesmo e com os outros com mais leveza e humanidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: Resiliência: O Poder de se Adaptar e Crescer em Tempos de Desafios

Palavras-chave: compaixão, autocompaixão, culpa e vergonha, condição humana, sofrimento emocional, como praticar a autocompaixão, compaixão por si mesmo, como não julgar o outro, como não julgar a si mesmo, aceitação das emoções difíceis, como desenvolver compaixão verdadeira, como desenvolver a autocompaixão

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Resiliência: O Poder de se Adaptar e Crescer em Tempos de Desafios https://www.cloudcoaching.com.br/resiliencia-o-poder-de-se-adaptar-e-crescer-em-tempos-de-desafio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=resiliencia-o-poder-de-se-adaptar-e-crescer-em-tempos-de-desafio https://www.cloudcoaching.com.br/resiliencia-o-poder-de-se-adaptar-e-crescer-em-tempos-de-desafio/#respond_65234 Mon, 19 May 2025 15:20:21 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65234 Como anda sua resiliência? Descubra como fortalecer mente e emoções com base na Neurociência e nos 8 Modelos de Crenças Determinantes. Supere desafios com equilíbrio, desenvolva autocontrole e transforme adversidades em crescimento.

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Resiliência: O Poder de se Adaptar e Crescer em Tempos de Desafios

A resiliência é um conceito fascinante que as pessoas confundem com traço de personalidade. Trata-se de uma habilidade dinâmica que todos podemos desenvolver e aprimorar ao longo da vida.

Ao contrário da ideia comum de que resiliência é simplesmente suportar dificuldades e retornar ao estado anterior, ela envolve uma flexibilidade mental que nos permite enfrentar desafios, encontrar soluções criativas e nos adaptar às mudanças.

Quando estamos sob pressão, a resiliência se torna nossa aliada mais poderosa. Sem ela, podemos tomar decisões impulsivas que afetam negativamente nossas relações pessoais e profissionais.

Para cultivar essa habilidade, é essencial estarmos atentos aos Modelos de Crenças Determinantes (MCDs). São modelos fundamentais no Processo de Coaching e Mentoria em resiliência, apoiados pela Neurociência e pela Comunicação Não Violenta.


Vamos explorar os 8 Modelos de Crenças Determinantes (MCDs):

  1. Análise de Contexto: Compreender o ambiente ao nosso redor e seus desafios;
  2. Autoconfiança: Reconhecer nossos recursos para resolver problemas;
  3. Autocontrole: Regular nossas emoções em situações estressantes;
  4. Conquista e Manutenção de Relações: Valorizar as redes de apoio;
  5. Empatia: Formar vínculos fortes para resolver questões coletivas;
  6. Leitura Corporal: Prestar atenção às reações do corpo.;
  7. Otimismo: Buscar soluções mesmo quando não temos controle total;
  8. Sentido para a Vida: Encontrar nosso propósito maior.

Os MCDs nos ajudam a identificar padrões de comportamento, como a intolerância, passividade e equilíbrio, possibilitando criar um mapa para desenvolver nossa resiliência em momentos desafiadores.

A resiliência científica, fundamentada em princípios da Psicologia e Neurociência, nos capacita a lidar com adversidades e, ao entender o estresse, identificar fatores protetores e desenvolver habilidades práticas para enfrentar crises. Além disso, destaca a importância da rede de apoio social e do autocuidado na manutenção da saúde mental.

Com uma mentalidade de crescimento, aprendemos a ver desafios como oportunidades, cultivando assim uma perspectiva positiva que nos fortalece diante das dificuldades.

A Neurociência tem uma influência significativa na compreensão da resiliência relacional, que se refere à capacidade de manter relacionamentos saudáveis e funcionais, mesmo diante de situações estressoras e desafios.


1. Plasticidade Neural:

A Neurociência mostra que o cérebro é plástico, ou seja, é capaz de se adaptar e mudar ao longo do tempo. Isso significa que, com prática e esforço, as pessoas podem desenvolver habilidades emocionais e sociais que fortalecem seus relacionamentos, buscando crenças inovadoras para poder lidar com o caos, estresse e adversidades.


2. Empatia e Conexão Social:

Estudos em Neurociência indicam que áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal e a amígdala, estão envolvidas em processos de empatia e conexão social. Quando entendemos melhor como essas áreas funcionam, podemos então cultivar a empatia e melhorar a comunicação nos relacionamentos. Vale lembrar que nosso cérebro tem redes neurais de empatia e que quando não são usadas não se desenvolvem.


3. Regulação Emocional:

A resiliência relacional muitas vezes depende da capacidade de regular emoções, ou seja, do autocontrole. A Neurociência identifica mecanismos cerebrais que ajudam na regulação emocional, permitindo que as pessoas respondam a conflitos de maneira mais construtiva.


4. Estresse e Resiliência:

O estresse pode impactar negativamente os relacionamentos. A Neurociência ajuda a entender como o estresse afeta o cérebro e o comportamento, permitindo dessa maneira identificar necessidades e buscar estratégias para gerenciar o estresse e proteger a saúde dos relacionamentos.


5. Vínculos Afetivos:

A pesquisa sobre oxitocina, o “hormônio do amor”, fornece insights sobre como os vínculos afetivos são formados e mantidos. Compreender esses processos pode, sem dúvida, ajudar as pessoas a fortalecerem suas conexões interpessoais.


6. Práticas de Mindfulness:

A Neurociência também apoia práticas como mindfulness, que podem aumentar a consciência emocional e promover interações mais saudáveis entre as pessoas.


Essas descobertas ajudam não apenas no processo de autoconhecimento e autodescoberta, mas também em contextos cotidianos, oferecendo ferramentas para construir relacionamentos mais resilientes e satisfatórios e ressignificando traumas.

Por fim, a resiliência científica nos fornece ferramentas valiosas para superar obstáculos com confiança e eficácia.


Então, como anda sua resiliência? Quais dos 8 Modelos de Crenças Determinantes (MCDs) você já reconhece em si mesmo — e quais ainda precisa, de fato, desenvolver para fortalecer sua resiliência diante dos desafios? Está pronto para explorar maneiras de fortalecê-la ainda mais?


Gostou do artigo?

Quer entender melhor como aplicar os 8 Modelos de Crenças Determinantes para fortalecer a resiliência em sua vida pessoal e profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: O Ciclo do Medo: Como o Receio de Julgamentos Transforma Erros em Barreiras Emocionais

Palavras-chave: resiliência, resiliência científica, neurociência, resiliência relacional, autocontrole, como desenvolver resiliência com neurociência, modelos de crenças determinantes, MCDs, como aplicar resiliência científica no dia a dia, resiliência emocional e relacionamentos saudáveis, neurociência e inteligência emocional para lidar com o estresse

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O Ciclo do Medo: Como o Receio de Julgamentos Transforma Erros em Barreiras Emocionais https://www.cloudcoaching.com.br/medo-de-errar-como-o-receio-de-julgamentos-transforma-erros-em-barreiras-emocionais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=medo-de-errar-como-o-receio-de-julgamentos-transforma-erros-em-barreiras-emocionais https://www.cloudcoaching.com.br/medo-de-errar-como-o-receio-de-julgamentos-transforma-erros-em-barreiras-emocionais/#respond_64793 Mon, 21 Apr 2025 15:20:11 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64793 Você sente que o medo de errar ou de ser julgado tem limitado sua vida? Descubra como ressignificar os erros, romper com o ciclo da culpa e cultivar compaixão e autoconfiança para recuperar sua autoestima e viver com mais liberdade emocional.

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O Ciclo do Medo: Como o Receio de Julgamentos Transforma Erros em Barreiras Emocionais

O medo de errar é uma emoção universal que afeta a vida pessoal e profissional. Podemos perceber que o medo cria uma barreira psicológica, prejudicando a saúde mental.

Errar pode levar as pessoas a se fecharem devido ao medo de julgamentos e à pressão social. O medo do erro pode nos levar à sensação de culpa, paralisação ou embotamento. Muitas pessoas têm tanto medo que podem chegar à fobia social, na qual, diante de certas situações, muitas sensações podem surgir, como algumas abaixo:

  • Temor de ser criticado de forma desfavorável;
  • Receio de passar por constrangimento ou humilhação;
  • Inquietação em relação a ofender alguém;
  • Evitar encontros sociais;
  • Dificuldade para se comunicar com os outros;
  • Medo de se apresentar em público;
  • Hesitação em expressar sua opinião;
  • Nervosismo na presença de outras pessoas;
  • Temor de ser zombado;
  • Sensação de falta de ar.

Quando alguém comete um erro e sente que será criticado ou rotulado por isso, é comum que essa pessoa se torne mais cautelosa e evite situações em que possa falhar novamente.

O medo pode ser, de fato, alimentado por estereótipos e expectativas sociais, fazendo com que a pessoa sinta que não é boa o bastante ou que não pode atender às normas sociais impostas.

Esse ciclo de medo e evitação pode resultar em baixa autoestima, pois a pessoa começa a internalizar a ideia de que seus erros definem seu valor. Com o tempo, isso pode levar a sentimentos de inadequação, tristeza e até depressão. A sensação de estar constantemente sob julgamento pode ser extremamente desgastante, afetando não apenas a saúde mental, mas também as relações sociais e a capacidade de engajar-se em novas experiências.


É importante lembrar que todos cometemos erros e que eles são uma parte natural do nosso aprendizado.

Promover um ambiente onde as falhas sejam vistas como oportunidades de crescimento, em vez de motivos para crítica, certamente pode ajudar a quebrar esse ciclo negativo. Ter apoio emocional e um espaço seguro para expressar vulnerabilidades também é essencial para restaurar a autoestima e combater assim esses sentimentos.

A pressão social e o medo de errar podem levar a sentimentos de baixa autoestima. Quando nos sentimos inadequados por causa de erros passados, nossa autovalorização pode despencar e criar um ciclo vicioso, onde o medo de errar nos impede de buscar novas experiências, nos levando a uma vida mais limitada e à possibilidade de desenvolver problemas mais sérios, como a depressão.

Criar um ambiente mais acolhedor e menos crítico é fundamental para ajudar aqueles que estão lutando com esses sentimentos. Ressignificar o erro pode ser o primeiro passo para uma autoestima mais saudável e uma vida mais plena.


Até que ponto cultivar a compaixão e autoconfiança pode ajudar a lidar com os erros?

Cultivar a compaixão e a autoconfiança é fundamental para lidar com erros de maneira saudável. Quando desenvolvemos a compaixão, aprendemos então a ser mais gentis conosco mesmos. Isso significa que, ao cometer um erro, em vez de nos criticarmos severamente, somos capazes de nos tratar com compreensão e aceitação.

Essa atitude nos permite aprender com a situação, em vez de ficarmos presos na culpa e/ou na vergonha.

A autoconfiança, por sua vez, nos dá a coragem de enfrentar os desafios e a disposição de seguir em frente após um erro. Quando acreditamos em nossas habilidades e sabemos que podemos superar dificuldades, sem dúvida é mais fácil ver os erros como oportunidades de crescimento, em vez de fracassos definitivos.

Juntas, essas qualidades criam um ciclo positivo: quanto mais compassivos e confiantes somos, mais estamos dispostos a arriscar e aprender com nossos erros. Isso não só melhora nosso bem-estar emocional, mas também nos ajuda a desenvolver resiliência e adaptabilidade ao longo da vida.

Você já teve alguma experiência em que isso fez diferença para você?

Deixe nos comentários suas experiências.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como ressignificar o medo de errar, e desenvolver sua autoconfiança para viver com mais leveza e liberdade emocional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: Você Está Presente em Suas Interações ou Apenas Espera para Responder?

Palavras-chave: medo de errar, medo de ser julgado, julgamento social, autoestima, autoconfiança, culpa pelos erros, como lidar com o medo de errar, como lidar com o medo de ser julgado, ciclo do medo, como superar o medo de julgamento, medo de errar na vida pessoal e profissional, como desenvolver autoconfiança após falhas, ser julgado

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Você Está Presente em Suas Interações ou Apenas Espera para Responder? https://www.cloudcoaching.com.br/presenca-nas-interacoes-como-escutar-e-conectar-de-verdade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=presenca-nas-interacoes-como-escutar-e-conectar-de-verdade https://www.cloudcoaching.com.br/presenca-nas-interacoes-como-escutar-e-conectar-de-verdade/#respond_64321 Mon, 24 Mar 2025 15:20:57 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64321 Descubra como a presença plena nas interações transforma sua comunicação e fortalece relações. Aprenda a escutar de verdade, evite o automático e pratique a escuta ativa. Entenda o estado de presença na CNV e melhore suas relações.

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Você Está Presente em Suas Interações ou Apenas Espera para Responder?

Você já reparou quantas vezes alguém está falando algo e quando ele acaba normalmente tem alguém que pergunta algo que a pessoa já falou?

Quantas vezes você já percebeu que mesma pergunta ou a mesma fala é repetida por outras pessoas porque ninguém escutou quem falou ou quem perguntou?


Por que será que este fenômeno acontece?

Porque na verdade não se está presente. Podemos observar esse fenômeno em diversas situações:

  • Você entra em uma loja, você se interessa por um produto e pede para o vendedor e ele não traz o que você pediu. Em nenhum momento a pessoa se interessa por você, pois ela está interessada em vender;
  • No supermercado, na sessão de frios, você pede um peso de alguns frios e a pessoa não anota, acha que vai lembrar e coloca uma quantidade maior ou menor do que você pediu.

Podemos citar muitas outras situações e você deve estar aí pensando nas suas situações.

Segundo Daniel Kahneman, autor do livro Rápido e Devagar duas formas de pensar colocar que vivemos 95% do nosso tempo no automático, que foi dado o nome de Sistema 1 e apenas 5% do tempo no esforço, no sistema 2, ou seja, no presente.

Normalmente só ficamos no sistema 2 quando começamos a aprender algo novo, quando mudamos de caminho, quando começamos em uma nova empresa, aprender a dirigir e depois que nos acostumamos ou aprendemos vamos para o sistema 1 de novo. O que é bom lembrar que estar presente é estar no sistema 2 para podermos prestar atenção às pessoas.

Marshall Rosenberg, o criador da Comunicação Não Violenta (CNV), aborda o estado de presença como um componente fundamental para a prática da CNV. Para ele, estar presente significa estar totalmente consciente e atento ao que está acontecendo dentro de nós e ao nosso redor, permitindo uma conexão mais profunda com os outros.


Vamos observar 5 aspectos importantes sobre o estado de presença na CNV:


1. Autoconsciência:

A presença começa com a autoconsciência, onde nos tornamos cientes de nossos próprios sentimentos, necessidades e reações. Essa consciência nos ajuda a nos conectar com nossas emoções sem julgamentos, desenvolvendo uma abertura para o outro;


2. Empatia:

Estar presente também envolve a capacidade de escutar os outros com empatia. Isso significa prestar atenção não apenas às palavras que estão sendo ditas, mas também ao que está por trás delas, as necessidades e sentimentos. Essa escuta empática é fundamental para criar um espaço seguro para o diálogo. Podemos dizer que é escutar, sem misturar com o próprio pensamento, ou seja, estado de presença;


3. Sem julgamento:

Rosenberg enfatiza que a presença na CNV requer uma atitude de não julgamento. Estar presente implica suspender críticas e interpretações, permitindo que a comunicação flua de maneira mais livre e honesta. Porém o julgamento é inerente e julgamos em 1,2 milésimos de segundos. O que podemos fazer é colocar uma lupa e revisitar esse julgamento para ampliar a perspectiva;


4. Conexão genuína:

A prática da CNV visa estabelecer conexões genuínas entre as pessoas. O estado de presença facilita esse processo, pois permite que as interações sejam mais autênticas e significativas;


5. Intenção clara:

A presença está ligada à intenção que trazemos para as nossas interações. Rosenberg sugere que é importante nos perguntar qual é a nossa intenção ao comunicar algo, se é promover compreensão, conexão ou resolver um conflito.


Em resumo, para Marshall Rosenberg, o estado de presença na Comunicação Não Violenta é vital para cultivar relacionamentos saudáveis e resolver conflitos de maneira eficaz.

É possível dizer que o estado de presença pode contribuir para que possamos curar feridas antigas e a evitar novas.

Essa presença não só melhora a qualidade da comunicação, mas também promove um ambiente onde todos se sentem escutados e respeitados.

Estar presente é estar conectado consigo mesmo e com o outro, buscando limpar o que está passando na sua cabeça, que não é o que o outro está falando. Escutar requer atenção e dessa forma damos importância ao outro que está na nossa frente.

E você escuta para entender ou escuta para responder?

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Quer saber mais sobre como o estado de presença pode melhorar a comunicação e fortalecer as relações interpessoais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: Valores em Harmonia: A importância dos Valores na Vida e no Desenvolvimento Pessoal

Palavras-chave: presença nas interações, estar presente, escuta ativa, comunicação não violenta, estado de presença, relações interpessoais, como praticar a presença nas interações para melhorar a comunicação, benefícios da presença nas interações para relações pessoais e profissionais, técnicas para desenvolver o estado de presença na comunicação não violenta, a importância da presença nas interações para a resolução de conflitos

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Valores em Harmonia: A importância dos Valores na Vida e no Desenvolvimento Pessoal https://www.cloudcoaching.com.br/valores-em-harmonia-a-importancia-dos-valores-na-vida-e-no-desenvolvimento-pessoal/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=valores-em-harmonia-a-importancia-dos-valores-na-vida-e-no-desenvolvimento-pessoal https://www.cloudcoaching.com.br/valores-em-harmonia-a-importancia-dos-valores-na-vida-e-no-desenvolvimento-pessoal/#respond_63836 Mon, 24 Feb 2025 15:20:26 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63836 Seus valores pessoais impactam diretamente suas escolhas, seus relacionamentos e seu propósito de vida. Compreender esses valores é essencial para viver com autenticidade e equilíbrio. Descubra como identificar, fortalecer e alinhar seus valores ao seu crescimento!

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Valores em Harmonia: A importância dos Valores na Vida e no Desenvolvimento Pessoal

Você sabe quais são seus valores?

Quando você se irrita com o outro ou com alguma situação, você consegue perceber quais dos seus valores estão sendo inferidos?

Também podemos entender o valor como necessidades humanas universais, termo utilizado pela CNV. Ele é profundo, e cada um de nós o percebe de formas diferentes. Nos valores estão inseridos crenças, cultura, ambiente socioeconômico e social, bem como família, experiências e vivências.


Podemos observar os valores sob vários aspectos:


1. Valor Intrínseco – interno

Cada um de nós possui um valor intrínseco, que é independente de qualquer coisa. Podemos dizer que ele é inerente à condição humana e está ligado à dignidade e ao respeito que todos nós, de fato, merecemos por sermos humanos.


2. Valor Relacional

O valor de uma pessoa também pode ser percebido nas relações que ela estabelece com os outros. Isso envolve a capacidade de amar, conectar-se e impactar a vida das pessoas ao seu redor. O valor relacional enfatiza a importância das interações humanas e como elas moldam nosso sentido de valor.


3. Contribuições e Impacto

Podemos medir o valor de uma pessoa pelas contribuições que ela faz à sociedade, seja por meio do trabalho, da arte, do voluntariado ou então em pequenas ações cotidianas que fazem a diferença na vida dos outros. Isso inclui o impacto positivo que uma pessoa pode ter em sua comunidade ou no mundo.

Dentre eles, podemos destacar o altruísmo, que está intrínseco em muitas pessoas, para as quais fazer o bem é primordial. Se fizermos um paralelo com diversas religiões, há uma frase significativa que diz: “Sem a caridade não há salvação.


4. Autovalorização

A forma como uma pessoa se vê e se valoriza também influencia seu próprio sentido de valor. É assim que ela percebe sua autoconfiança, seu amor-próprio e sua autoaceitação, elementos fundamentais para reconhecer o próprio valor, independentemente das opiniões externas.


5. Valores Pessoais

Todas as pessoas no mundo, independentemente do país, cultura, raça ou classe social, possuem um conjunto de valores humanos universais, por exemplo, respeito, honestidade, empatia e justiça, que orientam o comportamento e a tomada de decisões. Por consequência, esses valores moldam a identidade da pessoa e influenciam como ela se relaciona com os outros.

Na CNV, dizemos que esses valores norteiam nossa vida e que, quando inferidos, geram-se os conflitos.


6. Propósito de Vida

Muitos buscam um propósito, um sentido de vida. Esse propósito ou sentido pode ser encontrado em diversas áreas, como carreira, família, espiritualidade ou contribuições para a sociedade. O valor que temos, muitas vezes, está ligado à busca e realização desse propósito.

Um propósito pode ser grande, mas também pode ser pequeno e mudar dependendo do momento da nossa vida. Eu desenhei meu propósito por meio de uma certificação e, há muitos anos, vivo esse propósito diariamente em diversas situações da minha vida cotidiana.


7. Desenvolvimento Pessoal

O valor de uma pessoa também pode ser visto no seu crescimento pessoal ao longo do tempo. O aprendizado contínuo, a superação de desafios e a busca por autoaperfeiçoamento, autoconhecimento e autodescoberta são, sem dúvida, aspectos importantes para agregar valor à forma como a pessoa se percebe.


Podemos observar que o valor é uma combinação de aspectos intrínsecos e extrínsecos.

Vale lembrar que cada um de nós tem valores únicos e inegociáveis, independentemente das circunstâncias ou avaliações externas. Quando desrespeitados, esses valores podem, de fato, muitas vezes, nos deixar com as emoções à flor da pele.

Você sabe dizer quais são seus valores e aqueles que são inegociáveis? Aqueles que fazem você reagir emocionalmente, quando inferidos?

Se você ainda não tem clareza sobre isso, então lembre-se: há diversas formas de descobrir seus valores. A CNV oferece vários exercícios que podem, sem dúvida, ajudar você a trazê-los à consciência.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como os valores pessoais influenciam nossas decisões e relações interpessoais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: O Papel do Medo na Coragem: Transforme Obstáculos em Estímulos

Palavras-chave: valores na vida, valores da vida, valores pessoais, a importância dos valores, desenvolvimento pessoal, propósito de vida, autovalorização, como identificar seus valores pessoais, impacto dos valores na vida, como os valores influenciam as decisões, valores e desenvolvimento pessoal, autovalorização e crescimento pessoal

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O Papel do Medo na Coragem: Transforme Obstáculos em Estímulos https://www.cloudcoaching.com.br/o-papel-do-medo-na-coragem-transforme-obstaculos-em-estimulos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-papel-do-medo-na-coragem-transforme-obstaculos-em-estimulos https://www.cloudcoaching.com.br/o-papel-do-medo-na-coragem-transforme-obstaculos-em-estimulos/#respond_63354 Mon, 27 Jan 2025 15:20:47 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63354 O medo não é inimigo da coragem – ele pode ser o maior aliado do seu crescimento! Aprenda a transformar obstáculos em estímulos, desenvolver resiliência e construir uma vida profissional, social e amorosa mais estimulante e cheia de propósito.

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O Papel do Medo na Coragem: Transforme Obstáculos em Estímulos

O que é coragem para você?

Coragem é quando você não tem medo? Ou coragem é quando você tem medo?

A coragem é a capacidade que temos para enfrentar desafios, obstáculos, incertezas ou situações assustadoras. Coragem não é ausência de medo, mas sim enfrentá-lo quando ele tenta nos impedir de agir com coragem.

Coragem também está na capacidade que temos de defender no que acreditamos e aprender a lidar com a vulnerabilidade. E ser vulnerável é ser honesto consigo mesmo, estando disposto a aprender e a crescer com as vivências e experiências que a vida traz.

A coragem nos impulsiona a sair da zona de conforto e a trilhar novos caminhos.

“A coragem encara o medo e o controla. A covardia reprime o medo e é assim controlada por isso.” (Martin Luther King)

E o medo?

O medo é uma emoção que pode nos levar a três possibilidades:

  1. Enfrentamento;
  2. Fuga;
  3. Paralisação.

Procuramos reprimir o medo a qualquer custo, não queremos senti-lo e, muitas vezes, fingimos que ele não existe. No entanto, o medo pode ser uma fera quando enjaulado.

Na Psicanálise, dizemos que, quando uma pessoa sente medo, ela procura reprimi-lo por meio de mecanismos de defesa, que são estratégias inconscientes para protegê-la de sentimentos dolorosos.

Segundo Paulo Gaudêncio, o medo tem três funções fundamentais:

  1. Medo Preparatório – Aquele que está por trás de situações que nos paralisam ou nos fazem fugir.
  2. Medo Pedagógico – Aquele que nos faz prestar atenção nos limites do outro e refletir até que ponto devemos continuar em algo que está nos gerando desconforto. Esse medo nos faz refletir e, por isso, gera aprendizado.
  3. Medo Estimulante – Aquele que vem da relação entre desafio e habilidade. É o medo que nos impulsiona a agir, pois já percebemos que não podemos mais paralisar nem fugir. Há algo a ser conquistado, algo que nos levará a outro patamar. E, por ser novo, ainda sentimos medo, mas seguimos em frente mesmo assim: “Sem o estímulo que o medo dá, a vida perde a graça.”

Curiosamente, a maioria de nós passa a vida buscando segurança e estabilidade para evitar sentir medo.

Podemos refletir que, se uma pessoa tem um grande desafio, mas pouca habilidade, o medo cresce e a ansiedade surge. Por outro lado, se tem muita habilidade, mas o estímulo é pequeno, ela se desmotiva.

Portanto, se a habilidade for maior, será preciso aumentar o desafio, senão perde a graça. E, se o desafio for muito maior que a habilidade, a pessoa tende a fugir.

Gaudêncio também afirma que quem não tem medo é irresponsável e inconsequente, pois o medo é uma emoção natural e animal. Ele nos diz que coragem é ter medo de enfrentar a situação.

Na Neurociência trazemos a amígdala cerebral, que parece uma amêndoa, que fica em uma parte do cérebro que se localiza atrás e no interior da metade anterior do único giro parahipocampal, que também chamamos de sistema límbico, na qual controla nossas emoções.

Eu costumo dizer que quando temos medo, por não saber lidar com determinadas situações, ele toma conta de todo o neocórtex, responsável pela razão. Muitos clientes retratam que quando sentem medo ou raiva, “dá um branco” e pisam fundo no automático.

Diante do medo, podemos paralisar, fugir ou reagir de forma agressiva, e fazemos isso em milésimos de segundo.

Imagine que você consiga viver uma vida sem riscos. Ela se tornaria entediante, porque não haveria desafios a superar. Agora, imagine uma vida cheia de riscos, a ponto de você paralisar — isso levaria ao estresse extremo. O importante é construir uma vida com desafios proporcionais à sua capacidade. Dessa forma, ela se torna estimulante, curiosa e interessante.

Em resumo, podemos dizer que a coragem é importante, mas é o medo que a estimula. No entanto, vivemos em uma cultura que nos ensina a tomar cuidado, a ser prudentes e, para isso, a evitar o medo.

Isso vale para a vida profissional, social e amorosa.

Quantas pessoas você conhece que estão no mesmo trabalho há 20, 30 ou 40 anos, sem que nada de interessante aconteça? Ou casais que estão juntos há décadas, cujo relacionamento é sem sal, porque não tem nada de estimulante, o que os leva a se separarem?

Então, pergunto: como tornar a vida estimulante sem perder o interesse?

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Quer saber mais sobre como o medo pode impulsionar a coragem e tornar a vida mais estimulante? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
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Confira também: Pensamento e Sentimento: A Base para Gestão e Crescimento

Palavras-chave: coragem e medo, transformar o medo em coragem, superar desafios, medo e resiliência, crescimento pessoal, como transformar o medo em coragem, a relação entre medo e coragem, o papel do medo no crescimento pessoal, como superar desafios sem paralisar pelo medo, como o medo pode ser um estímulo para evoluir, coragem não é ausência de medo, por que coragem não é ausência de medo

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Pensamento e Sentimento: A Base para Gestão e Crescimento https://www.cloudcoaching.com.br/pensamento-e-sentimento-a-base-para-gestao-e-crescimento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pensamento-e-sentimento-a-base-para-gestao-e-crescimento https://www.cloudcoaching.com.br/pensamento-e-sentimento-a-base-para-gestao-e-crescimento/#respond_62845 Mon, 02 Dec 2024 14:20:13 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=62845 Descubra como equilibrar pensamento e sentimento vai transformar sua vida pessoal e profissional. Aprenda a tomar decisões melhores, fortalecer relações, desbloquear sua criatividade e crescer de forma autêntica com estas dicas práticas.

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Pensamento e Sentimento: A Base para Gestão e Crescimento

Quero começar com uma frase de Antonio Damásio, Prof. de neurologia, psicologia e filosofia: “Não somos máquinas pensantes. Somos máquinas sentimentais que pensam”. Como você recebe essa frase? Ela desconstrói o que você aprendeu ao longo da sua vida?

Pensar é algo mais complexo do que podemos imaginar: Aí a frase de René Descartes, filosofo, e matemático francês, nos traz para outra reflexão que contraria Damásio: “Penso, logo existo”.

Esse era o pensamento cartesiano de Descartes que Damásio questiona em seu livro “O Erro de Descartes”, quando coloca que não podemos separar a emoção, sentimento e a razão da função do problema, está tudo incluído na raiz biológica da vida.

O Homem é um ser sentimental que pensa, porém nas organizações as empresas acreditam que o sentimento atrapalha, a questão é, se só a razão predominasse não chegaríamos a uma decisão.

O pensamento é uma das capacidades mais fundamentais que possuímos e desempenha um papel fundamental em nossas vidas, apesar de nos apoiarem na tomada de decisão vale ressaltar que o sentimento é que apoia em uma gestão mais equilibrada e eficaz nos seguintes aspectos:


1. Tomada de Decisões

O pensamento nos permite avaliar diferentes opções e suas consequências. Ao refletirmos sobre nossas escolhas, podemos então tomar decisões mais assertivas em diversas situações, observando por diferentes perspectivas as situações que se apresentam, sejam elas simples ou complexas, sem deixar de ter no radar o que sente e o que é importante.


2. Resolução de Problemas

O pensamento crítico e analítico é essencial para resolver problemas. Quando enfrentamos desafios, a capacidade de pensar de forma lógica e criativa nos ajuda, de fato, a encontrar soluções eficazes e inovadoras. E mesmo com toda a lógica não podemos esquecer do que sentimentos e quais os valores importantes no contexto.


3. Autoconhecimento

Pensar sobre o próprio pensamento, nos ajuda a perceber nossas emoções, valores e crenças. Essa introspecção é essencial para o crescimento pessoal, permitindo assim que façamos mudanças positivas em nossa vida. O autoconhecimento está junto da autodescoberta e da autoconsciência.


4. Empatia e Relações Interpessoais

O pensamento também é fundamental para compreender as perspectivas dos outros. Ao refletirmos sobre as experiências e sentimentos alheios, conseguimos desenvolver empatia e assim construir relacionamentos mais saudáveis. Na empatia será importante cultivar a empatia por si mesmo, pois só assim poderá abrir espaço para buscar compreender o outro, mesmo que discorde dele.


5. Aprendizado, Flexibilidade e Adaptação

A capacidade de pensar nos permite aprender com nossas experiências, sejam elas positivas ou negativas. Essa reflexão nos ajuda a flexibilizar e adaptar nosso comportamento. Dessa maneira, construímos estratégias para enfrentar novas situações no futuro, que podemos chamar de resiliência.


6. Criatividade

O pensamento é a base da criatividade. Ele nos permite imaginar novas ideias, conceber projetos inovadores e expressar nossa individualidade de maneiras únicas. Vale lembrar que a criatividade surge a partir do que já temos dentro de cada um de nós.


7. Planejamento do Futuro

Pensar sobre o futuro nos ajuda a estabelecer metas e planejar ações que nos levarão a alcançá-las. Essa visão de longo prazo é essencial para o sucesso pessoal e profissional, porém precisamos estar abertos para fazer mudanças de rotas, caso seja necessário. Ficar rígido pode nos bloquear o crescimento. O futuro é construído no presente.


8. Formação de Cidadãos Conscientes

Pensar de forma criteriosa sobre questões sociais, políticas e ambientais é, sem dúvida, fundamental para formar cidadãos conscientes e engajados. Isso nos capacita a participar ativamente na sociedade e a buscar por mudanças positivas que começam a partir de nós. Eu não mudo o outro, mas posso mudar em mim e minha mudança causa impacto, no outro e ambos na sociedade.


Em resumo, o pensamento é uma ferramenta poderosa que molda nossa vida em diversos aspectos. Ele influencia nossas decisões, relações, aprendizado e criatividade, além de ser fundamental para nosso desenvolvimento pessoal e social.

Pensar é parte integrante de nossas vidas, quando não pensamos e deixamos a vida nos levar, acabamos entrando em um lugar de tristeza e acusação de que os outros é que estão fazendo errado, se isentando da própria responsabilidade.

Pensar não significa julgar, acusar, avaliar, criticar o outro, pensar é procurar crescimento interno para ser melhor a cada dia e procurar fazer a sua parte no processo de crescimento social.

Gostou do artigo?

Quer saber sobre como o equilíbrio entre pensamento e sentimento pode impactar a tomada de decisões e a construção de relações interpessoais no ambiente profissional e pessoal? Como chega para você esse artigo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
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Confira também: A Psicanálise e Suas Conexões com a Comunicação Não Violenta (CNV)

Palavras-chave: pensamento e sentimento, tomada de decisões, crescimento pessoal, gestão emocional, relações interpessoais, equilibrar pensamento e sentimento, como equilibrar pensamento e sentimento nas decisões, importância do autoconhecimento no ambiente profissional, como o pensamento crítico ajuda na resolução de problemas, impacto da empatia nas relações interpessoais, resiliência e criatividade na gestão emocional

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A Psicanálise e Suas Conexões com a Comunicação Não Violenta (CNV) https://www.cloudcoaching.com.br/a-psicanalise-e-suas-conexoes-com-a-comunicacao-nao-violenta-cnv/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-psicanalise-e-suas-conexoes-com-a-comunicacao-nao-violenta-cnv https://www.cloudcoaching.com.br/a-psicanalise-e-suas-conexoes-com-a-comunicacao-nao-violenta-cnv/#respond_62167 Mon, 04 Nov 2024 14:20:38 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=62167 Explore as conexões entre a Psicanálise e a Comunicação Não Violenta (CNV). Descubra como essas práticas se complementam no autoconhecimento, na empatia e na resolução de conflitos, e podem transformar nossas relações e promover um mundo mais consciente e empático.

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A Psicanálise e Suas Conexões com a Comunicação Não Violenta (CNV)

A Psicanálise é uma abordagem terapêutica desenvolvida pro Sigmund Freud, para compreender o funcionamento da mente humana, enfatizando a importância do inconsciente na formação dos pensamentos, emoções e comportamentos.

1. Inconsciente:

A Psicanálise propõe que grande parte do que motiva nossas ações e sentimentos está fora da nossa consciência. O inconsciente abriga desejos reprimidos, memórias e conflitos que influenciam nosso comportamento.

2. Transferência:

Durante a terapia, os pacientes podem projetar sentimentos e experiências passadas em relação ao terapeuta. Essa dinâmica é usada para explorar relações interpessoais e ajudar no processo de cura.

3. Interpretação dos Sonhos:

Freud acreditava que os sonhos são uma via de acesso ao inconsciente, revelando desejos e conflitos ocultos. Podemos observar isso também quando estudamos sobre o espiritismo, em que os sonhos revelam os desejos e conflitos ocultos. Vale ressaltar que em uma das leituras foi colocado que os sonhos são em preto e branco.

4. Conflitos Internos:

A Psicanálise examina como conflitos entre diferentes partes da mente (id, ego e superego) podem levar a problemas emocionais e comportamentais. Para a CNV, esses conflitos internos, ou intrapessoais, nos levam a pensamentos, emoções, sentimentos e comportamentos automáticos e que não são conscientes.

5. Processo Terapêutico:

O tratamento psicanalítico geralmente envolve sessões regulares onde o paciente fala livremente sobre seus pensamentos e sentimentos, permitindo que o terapeuta ajude a explorar questões mais profundas. Essa abordagem pode ser chamada de “associação livre de ideias”.

A Psicanálise tem influenciado não apenas a Psicologia, mas também áreas como Literatura, Arte e Cultura.

A Psicanálise e a Comunicação Não Violenta (CNV) se entrelaçam de maneiras interessantes, pois ambas abordam a compreensão das emoções, dos pensamentos e das necessidades humanas. Além disso, a compreensão das dinâmicas intrapessoais, interpessoais e sistêmicas.

Adiante estão alguns pontos que ilustram essa conexão, a saber:

1. Compreensão das Emoções:

A Psicanálise enfatiza a importância de explorar e entender as emoções, muitas vezes ocultas no inconsciente. Da mesma forma, a CNV busca reconhecer e expressar emoções de maneira autêntica, promovendo uma comunicação mais empática e consciente, saindo do piloto automático.

2. Necessidades Humanas:

Tanto na Psicanálise quanto na CNV, há um foco em identificar as necessidades subjacentes que motivam comportamentos. A CNV ensina que, por trás de cada sentimento, há uma necessidade não atendida, enquanto a Psicanálise explora como conflitos internos podem surgir de necessidades não reconhecidas, reprimidas ou não atendidas.

3. Empatia e Escuta Ativa:

A Psicanálise valoriza a escuta atenta do terapeuta para compreender as experiências e a atenção flutuante do paciente. A CNV promove uma escuta empática, que busca entender o outro, evitando julgamentos, escutando sem misturar, de fato, com o próprio pensamento do psicanalista. Ambas as abordagens reconhecem a importância da empatia na construção de relacionamentos saudáveis. Em ambas, é na escuta que a cura emerge.

4. Expressão Autêntica:

A Psicanálise incentiva a expressão dos sentimentos e pensamentos reprimidos, ajudando os indivíduos a se conectarem com seu verdadeiro eu. A CNV também promove a expressão honesta das emoções e necessidades, mas com um foco adicional em evitar a culpa e o julgamento, bem como ressignificar as crenças que não servem mais.

5. Resolução de Conflitos:

A Psicanálise pode ajudar a entender os padrões de comportamento que levam a conflitos nas relações interpessoais. A CNV oferece práticas para apoiar na resolução de conflitos de forma pacífica, focando na colaboração e na compreensão mútua, tendo como pilar principal as necessidades humanas.

6. Autoconhecimento:

Ambas as abordagens incentivam o autoconhecimento como caminho para o crescimento pessoal. Na Psicanálise, isso ocorre através da exploração do inconsciente, enquanto na CNV, ela acontece por meio da reflexão sobre sentimentos e necessidades.

Em suma, a Psicanálise e a Comunicação Não Violenta se complementam de maneira poderosa, oferecendo práticas valiosas para a compreensão das complexidades humanas.

Ao explorar o inconsciente e as emoções, a Psicanálise nos ajuda a desvendar os padrões que moldam nossos comportamentos e relações. Por sua vez, a CNV nos ensina a expressar essas emoções de forma autêntica e empática, promovendo assim um diálogo mais construtivo e respeitoso com sintonia e conexão.

Integrar essas abordagens em nossas vidas diárias não apenas enriquece nosso autoconhecimento, autodescoberta, autoconsciência e também transforma nossas interações, criando um espaço onde o entendimento mútuo e a empatia podem florescer.

Ao adotarmos essas práticas, estamos então investindo em relacionamentos mais saudáveis e na construção de uma sociedade mais consciente. Portanto, ao refletirmos sobre nossos pensamentos, emoções, sentimentos, necessidades, e ao nos comunicarmos de maneira mais eficaz, damos um passo importante em direção ao nosso crescimento pessoal e ao fortalecimento das conexões humanas.

Que possamos continuar explorando essas interseções para promover um mundo mais empático, respeitoso e com menos conflitos desnecessários.

Gostou do artigo?

Quer saber sobre como a Psicanálise e a Comunicação Não Violenta (CNV) abordam o autoconhecimento e o que cada uma considera essencial para o crescimento pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia

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