Carreira - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/carreira/ Fri, 12 Sep 2025 15:13:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Carreira - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/carreira/ 32 32 165515517 O Paradoxo da Comunicação Intransitiva: Como a Era Digital está Transformando Nossas Relações https://www.cloudcoaching.com.br/o-paradoxo-da-comunicacao-intransitiva-como-a-era-digital-esta-transformando-nossas-relacoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-paradoxo-da-comunicacao-intransitiva-como-a-era-digital-esta-transformando-nossas-relacoes https://www.cloudcoaching.com.br/o-paradoxo-da-comunicacao-intransitiva-como-a-era-digital-esta-transformando-nossas-relacoes/#respond_66600 Fri, 12 Sep 2025 15:20:58 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66600 Vivemos a Era Digital e da Comunicação Intransitiva: falamos menos, respondemos mais rápido e perdemos vínculo. Entenda como esse paradoxo afeta educação, negociações, liderança e relações humanas. Descubra o que fazer para resgatar presença e empatia.

O post O Paradoxo da Comunicação Intransitiva: Como a Era Digital está Transformando Nossas Relações apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
O Paradoxo da Comunicação Intransitiva: Como a Era Digital está Transformando Nossas Relações

Olá!

Você já reparou que a gente fala cada vez menos e espera ser respondido cada vez mais rápido? É estranho, mas cada vez mais comum. Vivemos na era daquilo que começo a chamar de comunicação intransitiva — aquela em que o emissor da mensagem não deseja, nem tem intenção de iniciar um diálogo real, mas espera, quase exige, uma resposta imediata.

Os tempos mudaram. E, como sempre, mudaram silenciosamente.

Nos últimos anos, observei um fenômeno intrigante durante os trabalhos de mentoria e nos estudos comportamentais com equipes de diferentes idades e níveis sociais. Pessoas que antes resolviam desentendimentos com uma ligação de 3 minutos, agora preferem digitar uma sequência de figurinhas passivo-agressivas, deixando o outro com a ingrata tarefa de “decifrar” o que se quer dizer — e mais: reagir rapidamente e do jeito certo.

Não é sobre tecnologia. É sobre comportamento.

Aliás, talvez você se reconheça nisso: está na fila do supermercado, recebe uma mensagem. Lê, mas não responde. Afinal, você está ocupado. Passam 4 minutos e vem outra: “???” E em seguida: “Você me ignora mesmo?”

A pessoa que não quis te ligar, não quis falar contigo, não quer te ver pessoalmente — quer resposta. Imediata. E clara. E emocionalmente engajada. Um paradoxo: não queremos conversar, mas queremos ser ouvidos. Não gostamos mais de telefonemas — porque são invasivos. Mas ficamos ofendidos quando o outro “visualiza e não responde”.

Do telefone para o silêncio digitado. Antes, ligar era um gesto. Hoje é uma ofensa. Aliás, quem nunca mandou a seguinte mensagem antes de uma chamada? “Posso te ligar rapidinho?” É como se pedir licença para usar a própria voz fosse o novo normal.

A resposta está naquilo que os modelos de inteligência comportamental têm mostrado: estamos vivendo um processo de racionalização emocional, onde a fala — carregada de entonação, emoção e pausas — dá lugar ao texto curto, ao emoji, à figurinha animada.

E quanto menos falamos, menos queremos ouvir.

Contudo, esperamos do outro a mesma velocidade de um call center de IA, com a emoção de uma ligação entre melhores amigos e a brevidade de uma mensagem cifrada de filme espião.

Na gramática, um verbo intransitivo é aquele que não precisa de complemento. Basta o verbo para que a frase faça sentido. Na nova comunicação, a mensagem é o verbo. E a resposta é o complemento que o emissor diz não querer, mas na verdade, exige emocionalmente.

Estamos treinando nossos cérebros para executar comunicação sem vínculo, o que, segundo os modelos de inteligência comportamental, tende a gerar respostas defensivas, desengajamento emocional e enfraquecimento da percepção empática.

Em outras palavras: estamos nos tornando “competentes” em enviar sinais, mas incompetentes em construir relações. A inteligência comportamental propõe exatamente o oposto: ampliar nossa percepção, identificar gatilhos emocionais, considerar o ambiente e responder com intencionalidade. Estamos escolhendo não falar para evitar esforço. Mas isso tem um custo: perdemos profundidade, perdemos afeto, perdemos vínculo.

E para os próximos cinco anos?

Se essa curva se mantiver, podemos esperar ambientes ainda mais ansiosos, com relações profissionais mais frágeis, negociações baseadas em mal-entendidos e uma geração de jovens com pouquíssima tolerância à ambiguidade e ao silêncio. A comunicação será cada vez mais automatizada — não no meio, mas no conteúdo.

Liderar times neste cenário exigirá algo raro: capacidade de escuta profunda. Negociar exigirá leitura de contexto. Ensinar exigirá paciência com a palavra falada. E tudo isso exigirá da gente algo que parece estar se perdendo: presença.

Porque no fim, como nos lembra a etimologia, “comunicar” vem de communicare — tornar comum. E não se torna nada comum sem escuta, sem presença e sem intenção de construir com o outro.

E o que dizer da educação?

Professores têm cada vez mais dificuldades em estabelecer relações de confiança com seus alunos. Se antes a troca no ambiente escolar envolvia conversa, escuta e construção coletiva, hoje muitos alunos preferem não se manifestar, e esperam que o professor os compreenda por observação silenciosa. O risco disso é o aumento da evasão emocional — aquele aluno que continua presente fisicamente, mas se ausenta da relação de aprendizagem.

No mundo das negociações, o aperto de mão e a conversa ao telefone ainda resistem, mas estão sendo substituídos por trocas de mensagens que eliminam nuances importantes. O tom de voz, a hesitação, a escolha de palavras, tudo isso se perde. O perigo aqui é óbvio: acordos mais frágeis, mal-entendidos e uma crescente dificuldade de construir confiança genuína. O contrato passa a valer mais que a palavra — não por excesso de formalismo, mas por falta de vínculo.

E quanto à criação dos nossos filhos?

Muitos pais e mães, mesmo bem-intencionados, estão terceirizando o diálogo. Esperam que vídeos, aplicativos educativos e assistentes de voz deem conta da construção emocional e ética das crianças. Mas é na conversa cotidiana, no olho no olho, na escuta ativa que se ensina empatia, paciência, responsabilidade. Sem isso, criamos jovens rápidos no texto e lentos na escuta; hábeis na resposta, mas frágeis no relacionamento humano.

Pense nisso!


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como a comunicação intransitiva está transformando nossas relações na era digital? Então, entre em contato comigo! Será um prazer conversar sobre isso.

Até a próxima!

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

Confira também: Opressão, Liberdade e Cultura: O Paradoxo de Paulo Freire nas Organizações

Palavras-chave: comunicação intransitiva, era digital, inteligência comportamental, relações humanas, vínculos emocionais, paradoxo da comunicação intransitiva, impacto da era digital nas relações, comunicação e vínculos emocionais, inteligência comportamental na comunicação, perda da empatia na era digital, qual é o paradoxo da comunicação intransitiva

O post O Paradoxo da Comunicação Intransitiva: Como a Era Digital está Transformando Nossas Relações apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/o-paradoxo-da-comunicacao-intransitiva-como-a-era-digital-esta-transformando-nossas-relacoes/feed/ 0 66600
Inteligência Emocional: Um dos Pilares da Alta Performance https://www.cloudcoaching.com.br/inteligencia-emocional-um-dos-pilares-da-alta-performance/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inteligencia-emocional-um-dos-pilares-da-alta-performance https://www.cloudcoaching.com.br/inteligencia-emocional-um-dos-pilares-da-alta-performance/#respond_66583 Thu, 11 Sep 2025 15:20:17 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66583 Foco e disciplina são importantes, mas não bastam. A inteligência emocional é pilar decisivo da alta performance. Entenda como autoconsciência, empatia e gestão de emoções sustentam resultados consistentes e transformam desafios em crescimento.

O post Inteligência Emocional: Um dos Pilares da Alta Performance apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Inteligência Emocional: Um dos Pilares da Alta Performance

Foco, disciplina, metas, autorresponsabilidade são elementos importantes para a alta performance. Se algo não vai bem, revemos e ajustamos alguns destes pontos e seguimos adiante.

Entrar no que chamamos de estado de flow é incrível, pois alinhamos nossas habilidades junto a um desafio interessante e geramos alto valor para aquele objetivo.

Entretanto, este estado parece algo de ápice, de um ótimo momento e de fato é. Mas será que ele garante consistência e sustentabilidade ao longo do tempo?


Será que temos algum outro pilar também importante que negligenciamos na linguagem do mundo corporativo?


Ao assistir uma palestra de Daniel Goleman aqui no Brasil, o pai da inteligência emocional, trouxe provocações importantes: Mesmo com toda tecnologia e IA, sem inteligência emocional, não conseguiremos manter uma alta performance.

Pesquisas já apontam que a forma como lidamos com nossas emoções são mais que 70% da performance profissional. Portanto, para atingirmos um estado “optimal” como diz Daniel Goleman, torna-se crucial desenvolvermos a forma como nos conhecemos, relacionamos e respondemos diante de situações desafiadoras e estressantes.

A Inteligência emocional é composta por 4 pilares, sendo 2 internos e 2 externos. E o mais interessante é que para conduzir mudanças estratégicas, ser assertivo na geração de valor aos clientes e duplicar suas receitas financeiras, para mim, o pilar mais importante é a autoconsciência.


Precisamos saber tirar do limão uma limonada, para tal, é essencial nos conhecer, saber o que fazemos bem.


Parece óbvio dizer isso, afinal somos protagonistas. Mas se algo sai do controle, do planejado ou enfrentamos barreiras e conversas difíceis, tudo parece desafiador, estressante e entramos num movimento de autossabotagem.

A partir do momento, que compreendemos nossas motivações e pontos de desafios pessoais de desenvolvimento, podemos mapear os gatilhos que causam um desequilíbrio emocional. O engolir ou estourar são movidos por gatilhos que entendemos que são difíceis de lidar e nosso cérebro, responde de acordo com os padrões que internalizamos. Saber gerenciar e enxergar as situações que nos rodeiam, fará toda a diferença neste movimento interno.

Porém, vivemos trocando com as pessoas e os outros 2 pilares externos, falam da forma como geramos uma rede de colaboração e integração. A forma de se comunicar e compreender as necessidades dos outros, pela empatia, dirá o quanto vamos conseguir de fato levar e concretizar nossas ideias no mundo.

Acabamos interpretando e julgando situações como também pessoas, tornando o ambiente profissional algo mais desafiador. Olhamos conflitos como algo ruim, mas na verdade, através deles, os times amadurecem e inovam.

Este ciclo interno-externo é essencial para todo e qualquer profissional. Seja líder ou não, seja sênior ou no início da carreira.

A constância de resultados só vai ocorrer quando as metas forem internalizadas de forma a dar clareza do nosso papel e do reconhecimento do próprio valor. E a inteligência emocional é a grande habilidade para a alta performance.

Faça um exercício de análise e verifique qual pilar desenvolver primeiro e coloque foco nele. Mas se quer uma dica: olhe primeiro para você.

Gostou do artigo?

Quer descobrir qual dos pilares da inteligência emocional você acredita que mais impacta a sua performance profissional hoje? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você!

Aline Gomes
alinegomes@alimonada.com.br  
http://www.linkedin.com/in/alinecgomes/

Confira também: Comunicação Assertiva: Uma das Principais Skills para um Mundo em Constante Mudança

Palavras-chave: inteligência emocional, alta performance, autoconsciência, gestão de emoções, empatia no trabalho, inteligência emocional e alta performance, pilares da inteligência emocional, como desenvolver autoconsciência emocional, gestão de emoções para performance sustentável, inteligência emocional no ambiente corporativo, Daniel Goleman

O post Inteligência Emocional: Um dos Pilares da Alta Performance apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/inteligencia-emocional-um-dos-pilares-da-alta-performance/feed/ 0 66583
Culturas de Crescimento: Por que o ambiente molda nosso potencial https://www.cloudcoaching.com.br/culturas-de-crescimento-por-que-o-ambiente-molda-nosso-potencial/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=culturas-de-crescimento-por-que-o-ambiente-molda-nosso-potencial https://www.cloudcoaching.com.br/culturas-de-crescimento-por-que-o-ambiente-molda-nosso-potencial/#respond_66491 Fri, 05 Sep 2025 14:20:34 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66491 Seu ambiente impulsiona ou limita (e sufoca) quem você pode se tornar? Descubra como culturas de crescimento transformam erros em aprendizado, fortalecem resiliência e criam espaço para inovação no trabalho, na família e na vida.

O post Culturas de Crescimento: Por que o ambiente molda nosso potencial apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Culturas de Crescimento: Por que o ambiente molda nosso potencial

Você acredita que suas capacidades como a inteligência, a criatividade, o olhar inovador, não podem ser desenvolvidas? Ou alimenta a crença de que suas habilidades podem ser desenvolvidas através de uma conjunção de fatores como trabalho, estratégias e apoio?

Muitas vezes acreditamos que o crescimento é resultado exclusivo do esforço individual. Trabalhar duro, acumular conhecimentos, resistir às dificuldades. Tudo isso, sem dúvida, conta, mas quem já viveu em um ambiente que sufoca sabe: por mais talento ou dedicação que alguém tenha, se o espaço não permite aprender, errar e tentar de novo, o desenvolvimento se torna limitado. Em contrapartida, quando estamos cercados por estímulo, apoio e confiança, algo dentro de nós floresce.

A verdade é que ninguém cresce sozinho. Crescemos em ambientes que nos sustentam.


O que é Cultura de Crescimento?

Chamamos de cultura de crescimento os ambientes que valorizam a aprendizagem contínua, a curiosidade e a coragem de experimentar. Nesses contextos, o erro não é visto como fracasso, mas como parte natural do processo. As pessoas são incentivadas a se desafiar, a explorar novas possibilidades e a transformar dificuldades em aprendizado.

“O ambiente em que estamos inseridos envia sinais constantes sobre quem podemos nos tornar.” (Mary C. Murphy)

É fato que o ambiente profissional ou escolar em que você se encontra vai impactar muito sua vida. Não crescemos apenas pela força de vontade, mas porque os contextos sociais, educacionais e profissionais nos oferecem, ou negam, oportunidades de experimentar, errar e aprender, como diz Murphy em Cultures of Growth.

Essa visão se conecta à noção de mindset de crescimento desenvolvida por Carol S. Dweck, que mostra como a crença de que podemos evoluir pelo esforço e pela prática abre portas para o desenvolvimento contínuo. Enquanto Dweck foca na disposição individual, Murphy amplia o olhar para o nível coletivo: não basta que uma pessoa acredite em seu potencial se o ambiente reforça o contrário.

Afinal, erro não é fracasso, mas aprendizado. O ambiente decide se você cresce ou se paralisa.


Impactos na vida pessoal e profissional

O ambiente em que estamos inseridos impacta diretamente nosso modo de agir e sentir. Culturas de crescimento estimulam a motivação intrínseca, aquela energia que vem de dentro quando fazemos algo porque faz sentido, e não apenas por recompensas externas. Elas fortalecem a autoestima e a resiliência, permitindo que cada um vá além de seus próprios limites.

Já as culturas rígidas, que punem o erro e supervalorizam a perfeição, geram insegurança, medo de se expor e até sintomas de esgotamento. Não é à toa que muitos profissionais que atendo, em Coaching ou Psicanálise, falam sobre a sensação de paralisia em empresas altamente competitivas. O mesmo vale para outros contextos. Por exemplo, uma família que só aponta falhas ou uma escola que pune quem erra podem minar a confiança das pessoas, bloqueando seu desenvolvimento.


Criando culturas de crescimento ao nosso redor

Se é verdade que o ambiente molda nosso potencial, também é verdade que todos nós, em maior ou menor escala, participamos da construção desses ambientes. Cada palavra, cada gesto, cada escolha contribui para criar um espaço de crescimento ou de estagnação.

Alguns caminhos práticos para sustentar uma cultura de crescimento:

  • Valorizar o esforço, não apenas o resultado. Reconhecer a dedicação e o progresso motiva mais do que apenas celebrar vitórias finais;
  • Dar feedback construtivo. Em vez de apontar erros de forma punitiva, oferecer sugestões de melhoria que ajudem a aprender;
  • Abrir espaço para a escuta. Quando as pessoas sentem que suas vozes importam, tornam-se mais engajadas e criativas;
  • Celebrar aprendizados. Cada tentativa, mesmo quando não gera o resultado esperado, pode trazer descobertas valiosas.

Para refletir

Nenhum de nós cresce isolado. Crescemos em ambientes que nos sustentam, que nos dão segurança para arriscar e confiança para continuar. Seja em casa, com sua família, ou como líder, no trabalho, a pergunta que fica é: que tipo de ambiente você está ajudando a construir nas suas relações?

Você está ajudando a criar um ambiente de medo ou de crescimento?

Não importa o espaço que ocupamos, todos nós podemos ser agentes de culturas de crescimento. Pequenas escolhas, como ouvir antes de criticar ou incentivar em vez de punir, têm o poder de transformar trajetórias. Afinal, ambientes que cultivam o crescimento de todos são os que mais nos aproximam de uma vida com sentido.

Não crescemos apenas pela força de vontade, mas porque alguém nos dá espaço para aprender, errar e florescer.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como aplicar culturas de crescimento e estimular o mindset de crescimento no seu dia a dia para impulsionar pessoas e organizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

Confira também: A Nova Ambição: Ser Pleno em um Mundo que Cobra Excelência

Palavras-chave: culturas de crescimento, ambiente de crescimento, mindset de crescimento, desenvolvimento pessoal e profissional, impacto do ambiente no potencial humano, culturas de crescimento no trabalho, como o ambiente molda nosso potencial, mindset de crescimento e cultura organizacional, ambientes que transformam erros em aprendizado, impacto das culturas rígidas no desenvolvimento

O post Culturas de Crescimento: Por que o ambiente molda nosso potencial apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/culturas-de-crescimento-por-que-o-ambiente-molda-nosso-potencial/feed/ 0 66491
Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas? https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/#respond_66288 Fri, 22 Aug 2025 15:20:24 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66288 O apagão da mão de obra é mesmo escassez de talentos ou resultado do descompasso entre gerações e expectativas? Entenda como empresas e profissionais podem se reinventar, criar ambientes saudáveis e transformar diversidade em vantagem competitiva.

O post Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

Em muitos Cafés com Sassá, as conversas têm girado em torno de uma inquietação: o chamado “apagão da mão de obra”.

Enquanto tomo meu café e escuto diferentes histórias, me pego pensando:

Será que estamos diante de uma real escassez de talentos ou de um descompasso entre modelos de trabalho e novas expectativas?

E o que, de fato, pode ser feito para que empresas e profissionais encontrem novos caminhos diante desse cenário?

O que o mercado chama de “apagão da mão de obra” não é apenas a ausência de pessoas para preencher vagas. É a combinação de mudanças profundas no perfil e nas prioridades de quem trabalha, somada ao envelhecimento populacional e a uma transformação cultural que desafia a lógica tradicional das empresas.

De um lado, profissionais que ingressam agora no mercado chegam com demandas diferentes: querem propósito, flexibilidade e equilíbrio – e dificilmente repetem a disposição de sacrificar saúde e vida pessoal em nome de estabilidade.

De outro, há quem esteja no auge da carreira, carregando múltiplas responsabilidades, metas agressivas, pressão constante e, muitas vezes, sinais claros de esgotamento.

E temos também um contingente cada vez mais expressivo de profissionais experientes que, após anos de dedicação, hoje escolhem onde e como desejam contribuir – seja no mundo corporativo ou empreendendo.


A dança de expectativas

Essa dança de ritmos e prioridades cria um cenário complexo para as organizações.

Como manter operações rodando quando parte da equipe busca mais flexibilidade, outra parte está sobrecarregada e outra deseja redefinir sua relação com o trabalho?

Não há política de RH ou pacote de benefícios que, isoladamente, dê conta disso.

O envelhecimento populacional adiciona novas camadas a essa equação. A redução da taxa de natalidade, combinada ao aumento da longevidade, significa que teremos menos jovens entrando no mercado e mais profissionais experientes ativos por mais tempo.

Isso exige rever modelos de contratação, mas também repensar o próprio desenho das carreiras, integrando diferentes ritmos e estágios de vida numa mesma estrutura produtiva.


Liderança que constrói pontes

Há um detalhe que muitos líderes preferem ignorar: aquele Gen Z de quem tanto reclamam no trabalho é, muitas vezes, muito parecido com o filho que têm dentro de casa.

A mesma postura questionadora, a busca por sentido, a pressa para alcançar objetivos e a impaciência com processos que parecem lentos ou desnecessários.

Como liderar, dialogar e engajar quem, culturalmente, aprendeu a valorizar a autonomia desde cedo?

Como criar pontes em vez de muros?


O avanço do empreendedorismo

Enquanto isso, cresce o movimento de profissionais – de todas as idades – que optam por empreender.

Para alguns, é a chance de ter mais autonomia e alinhar trabalho e propósito.
Para outros, é a saída para escapar de ambientes complexos ou estruturas engessadas.

Mas é preciso lembrar: empreender não é para todos. Exige resiliência, tolerância ao risco e disposição para lidar com incertezas que nem todos estão prontos para enfrentar.

Ainda assim, esse fluxo alimenta o ecossistema de inovação, mas também amplia a sensação de escassez de talentos dentro das empresas, que veem bons profissionais migrarem para projetos próprios.


O que realmente importa

Para as organizações, lidar com esse quadro significa mais do que abrir vagas e esperar que elas se preencham.

É preciso criar ambientes que sustentem relações de trabalho saudáveis, que respeitem limites e aproveitem o melhor de cada profissional, independentemente de sua etapa de vida.

É tratar o bem-estar como parte do motor que sustenta resultados duradouros. E reconhecer que um time diverso em idade, experiência e expectativas pode ser uma vantagem competitiva, desde que bem gerido.

Para os profissionais, o desafio é igualmente grande. As novas dinâmicas exigem clareza de escolhas, desenvolvimento contínuo e coragem para redesenhar a própria trajetória.


Carreira é como um bom café

Talvez o grande segredo esteja em tratar a carreira como um bom café: cada fase tem seu tempo de preparo, sua temperatura ideal e seu sabor único.

Forçar o processo pode amargar o resultado; respeitar o ponto certo pode transformar a experiência.

E, como toda boa jornada, exige pausas, trocas e disposição para experimentar novos caminhos.

O apagão da mão de obra, no fundo, é um alerta. Um convite para que empresas e profissionais revisitem suas premissas sobre o que é trabalhar, produzir e viver – sem romantizar demais, mas reconhecendo que, além de propósito, todos temos contas para pagar e responsabilidades para cumprir.


E agora?

Talento não é recurso; é gente. E gente decide onde quer estar. Para ficar, precisa se sentir reconhecida, ter espaço para crescer e motivos para permanecer.

E olhando para dentro das nossas casas e empresas, fica a pergunta: estamos prontos, de fato, para lidar com diferentes demandas, ritmos e expectativas?

Talvez a resposta esteja em abandonar o modelo único e aceitar que cada jornada – assim como cada xícara – pede um preparo diferente.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como lidar com o apagão da mão de obra no Brasil e alinhar expectativas no mercado de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você em sua jornada.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo?

Palavras-chave: apagão da mão de obra, mercado de trabalho, descompasso de expectativas, diversidade geracional, liderança no trabalho, apagão da mão de obra no Brasil, como lidar com apagão da mão de obra, como lidar com o apagão de mão de obra no Brasil, descompasso de expectativas no trabalho, envelhecimento populacional e mercado de trabalho, liderança para diferentes gerações, falta de mão de obra no brasil, falta de mão de obra, escassez de mão de obra

O post Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas? apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/feed/ 0 66288
O Poder da Conexão no LinkedIn: Muito Além dos Convites Aceitos https://www.cloudcoaching.com.br/o-poder-da-conexao-no-linkedin-muito-alem-dos-convites-aceitos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-poder-da-conexao-no-linkedin-muito-alem-dos-convites-aceitos https://www.cloudcoaching.com.br/o-poder-da-conexao-no-linkedin-muito-alem-dos-convites-aceitos/#respond_66258 Thu, 21 Aug 2025 13:20:41 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66258 No LinkedIn, não basta acumular contatos: é preciso gerar conexões autênticas. Aprenda como transformar seu perfil em um espaço de impacto, autoridade e relevância, criando pontes reais que ampliam oportunidades e inspiram pessoas.

O post O Poder da Conexão no LinkedIn: Muito Além dos Convites Aceitos apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
O Poder da Conexão no LinkedIn: Muito Além dos Convites Aceitos

Você está mesmo conectado?

Vivemos em uma era hiperconectada.

A cada segundo, milhares de pessoas se conectam, compartilham, comentam, curtem.

A pergunta: será que estamos realmente conectados? Ou estamos apenas plugados em uma rede que nos dá a ilusão de proximidade?

No LinkedIn, essa pergunta ganha ainda mais peso. Afinal, é a rede onde o profissional se encontra com o humano, onde o currículo se mistura com a personalidade, onde o networking pode ser tanto uma ponte quanto uma barreira.

Você já pensou no que significa estar “conectado” no LinkedIn?

Não me refiro ao número de conexões que você ostenta no perfil. Falo da verdadeira conexão, aquela que transforma um simples clique em uma oportunidade real, uma troca genuína, uma ponte entre ideias e pessoas.

A maioria das pessoas coleciona conexões como quem junta figurinhas, poucas entendem que o verdadeiro poder está em como essas conexões são, de fato, ativadas. Uma rede sem propósito é apenas um amontoado de nomes. Uma rede com intenção é uma usina de possibilidades.

Lembre-se: Tamanho de rede não paga boletos.


O LinkedIn como espelho da sua relevância

O LinkedIn não é apenas uma rede profissional.

Ele é um espelho da sua relevância no mercado.

Cada post, cada comentário, cada interação revela não só o que você sabe, mas como você pensa, como você se posiciona, e principalmente, como você se conecta.

Conexão não é sobre quantidade. É sobre qualidade.

É sobre criar pontes entre ideias, entre dores e soluções, entre pessoas que podem se transformar mutuamente. Isso, sem dúvida, exige presença, escuta ativa e coragem para se expor.

Você já se perguntou por que alguns perfis brilham enquanto outros passam despercebidos?

A resposta está na autenticidade da conexão!

Quem se conecta com propósito, transforma o feed em palco de influência.

Quem se conecta por vaidade, vira espectador da própria irrelevância.

O LinkedIn é um ambiente onde a superficialidade não sobrevive por muito tempo.

O algoritmo pode até impulsionar um post viral, mas é a consistência que constrói autoridade.

Autoridade, no LinkedIn, não é sobre títulos é sobre impacto.

A conexão verdadeira nasce quando você deixa de vender e começa a contribuir.

Quando você para de se esconder atrás de cargos e começa a mostrar quem você é, o que você acredita, o que você aprendeu e o que ainda está aprendendo.


Transforme seu perfil em um catalisador de impacto

Imagine seu perfil como uma vitrine.

O que está exposto ali convida alguém a entrar ou a seguir em frente?

O poder da conexão está em transformar essa vitrine em uma experiência. Em fazer com que cada visitante sinta que ali existe valor, visão e vulnerabilidade.

Você não precisa ser um influenciador com milhares de seguidores.

Precisa ser alguém que provoca reflexão, que compartilha aprendizados, que constrói pontes.

A conexão verdadeira nasce quando você deixa de vender e começa a contribuir.

Quer ser lembrado? Então seja relevante.

Quer ser relevante? Então seja humano.

Mostre bastidores, compartilhe erros, celebre conquistas com generosidade.

O LinkedIn é o único palco onde vulnerabilidade e autoridade coexistem com respeito.

Seja curioso.

Explore perfis fora da sua bolha.

Interaja com pessoas de outras áreas, outras culturas, outras visões.

A conexão poderosa nasce da diversidade.

Quanto mais plural for sua rede, mais rica será sua experiência.

Transforme seu perfil em um catalisador de impacto.

Não apenas um lugar onde você mostra o que fez, mas onde você inspira o que pode ser feito.

Onde você não apenas conta sua história, mas convida outros a escreverem a deles com você.


Conecte-se com intenção e veja o que acontece

Pare de aceitar convites automaticamente.

Comece a perguntar: “Por que essa conexão importa?”

Antes de enviar uma mensagem genérica, pense: “Como posso agregar valor?”

Antes de publicar algo, reflita: “Qual objetivo?”

A conexão poderosa no LinkedIn começa com uma mudança de mentalidade.

Não é sobre o que você pode ganhar. É sobre o que você pode oferecer.

Curiosamente, é quando você oferece sem esperar que o retorno vem.

Aqui vão algumas ações práticas para transformar sua presença no LinkedIn:

  • Revise suas conexões: elimine os contatos que não fazem sentido e fortaleça os que têm potencial de troca.
  • Publique com propósito: compartilhe aprendizados, reflexões, erros e acertos. Seja generoso com seu conhecimento.
  • Interaja com profundidade: comente com conteúdo, não apenas com emojis ou frases genéricas.
  • Personalize convites: diga por que quer se conectar no LinkedIn, o que admira na pessoa, o que espera da troca.
  • Aprenda com os outros: siga pessoas que pensam diferente, que desafiam suas crenças, que expandem sua visão.

O LinkedIn é uma rede viva.

Como toda rede viva, ela responde à energia que você coloca nela.

Se você se conecta com intenção, então você recebe intenção.

Se você se conecta com superficialidade, então você recebe silêncio.


Spoiler

A partir de 2025, o algoritmo do Linkedin passou a privilegiar o comentário.

Fique atento: não o show, joinha, legal, valeu.

É aquele comentário que sem dúvida contribui, que provoca a troca. Gera curiosidade e aproxima.

Que tal transformar seu próximo post em um convite à reflexão?

Que tal usar o LinkedIn como ele foi pensado: não como um catálogo de currículos, mas como um ecossistema de ideias vivas?

Serei estratégico em apontar como você pode fazer mais e melhor, colocando-se de fato em movimento rumo aos seus objetivos. Afinal de contas, eu sou Luciano Steffen: #eutirovocedoestadofrozen


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como criar conexões verdadeiras no LinkedIn que geram impacto e relevância? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Até o próximo artigo!

Luciano Steffen
Mentor de Carreira e LinkedIn
#eutirovocedoestadofrozen

Confira também: Redes Sociais: Entre o Palco do Posicionamento e o Abismo do Excesso

Palavras-chave: conexão no LinkedIn, networking no LinkedIn, relevância profissional, impacto no LinkedIn, autoridade no LinkedIn, como se conectar no LinkedIn com propósito, transformar perfil em catalisador de impacto, conexões verdadeiras no LinkedIn, estratégias de networking no LinkedIn, como criar relevância no LinkedIn, o poder da conexão no linkedin, o que significa se conectar no linkedin

O post O Poder da Conexão no LinkedIn: Muito Além dos Convites Aceitos apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/o-poder-da-conexao-no-linkedin-muito-alem-dos-convites-aceitos/feed/ 0 66258
Mais de 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos para garantir estabilidade ou realizar sonhos https://www.cloudcoaching.com.br/mais-de-60-dos-brasileiros-tem-dois-ou-mais-empregos-para-garantir-estabilidade-ou-realizar-sonhos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mais-de-60-dos-brasileiros-tem-dois-ou-mais-empregos-para-garantir-estabilidade-ou-realizar-sonhos https://www.cloudcoaching.com.br/mais-de-60-dos-brasileiros-tem-dois-ou-mais-empregos-para-garantir-estabilidade-ou-realizar-sonhos/#respond_66237 Wed, 20 Aug 2025 15:20:56 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66237 Com o custo de vida em alta, mais de 60% dos brasileiros já acumulam dois ou mais empregos — seja por segurança, renda extra ou realização de sonhos. Descubra as razões, os impactos na saúde e os dilemas entre autonomia financeira e qualidade de vida.

O post Mais de 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos para garantir estabilidade ou realizar sonhos apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Mais de 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos para garantir estabilidade ou realizar sonhos

Com o aumento do custo de vida e a instabilidade econômica, o acúmulo de empregos tornou-se uma realidade comum no Brasil. Uma pesquisa da Hostinger revelou que 60% dos brasileiros mantêm duas ou mais ocupações — seja para garantir o básico, seja para perseguir objetivos pessoais. A prática, antes associada a momentos de crise, parece ter se consolidado como uma estratégia permanente para milhões de trabalhadores.

Entre os principais motivos apontados, 31% dos entrevistados afirmaram que a segunda fonte de renda proporciona segurança financeira em tempos de incerteza.

Outros 26% buscam um aumento na renda mensal, enquanto 25% enxergam no segundo emprego uma forma de viabilizar sonhos pessoais, como empreender ou investir em educação. Para 6%, o esforço extra é uma alternativa para quitar dívidas acumuladas.


O tempo dedicado à segunda ocupação varia conforme o objetivo.


Quem trabalha por segurança financeira é o que mais se envolve: 15 horas ou mais por semana, além da jornada tradicional. Já os que atuam em busca de realização pessoal tendem a investir entre 3 e 5 horas semanais, revelando assim um esforço mais pontual e emocionalmente direcionado.

Andre Purri, CEO da Alymente, aponta que a multiplicação de fontes de renda reflete não apenas uma necessidade econômica, mas uma mudança na mentalidade do trabalhador. Ele afirma:

“O modelo tradicional de carreira, centrado em um único vínculo empregatício, vem cedendo espaço para arranjos mais flexíveis — muitas vezes sustentados pela informalidade, pelo trabalho remoto ou por plataformas digitais”.

Embora traga benefícios financeiros e até emocionais, o acúmulo de funções também acende alertas sobre saúde mental, esgotamento e precarização das relações de trabalho. O desafio para os próximos anos será, sem dúvida, encontrar o equilíbrio entre autonomia financeira e qualidade de vida — um dilema cada vez mais presente na rotina dos brasileiros.

Fonte: Alymente


Andre Purri é CEO e cofundador da Alymente, Andre Purri vem revolucionando o mercado de benefícios corporativos. Formado em Administração de Empresas pela ESPM e com mais de 10 anos de experiência no setor de meio de pagamentos e benefícios, Andre iniciou sua carreira como Líder Comercial na Stone Pagamentos, onde desenvolveu habilidades estratégicas e de liderança. Movido pelo propósito de inovar, fundou a Alymente para oferecer soluções flexíveis que transformam a gestão de benefícios, gerando impacto positivo para empresas e colaboradores. Sua visão empreendedora reflete compromisso com inovação e excelência.


Sobre a Alymente

Alymente é uma startup de RH (HR Tech) que redefine o conceito de gestão de benefícios corporativos. Desde 2017, oferece soluções inovadoras e personalizadas, como um cartão com bandeira Visa, aceito globalmente em até 9 categorias, incluindo alimentação, mobilidade e bem-estar. Sua plataforma também integra funcionalidades para RH, como gestão de premiações e despesas. Empresas como HEINEKEN e Nissan já adotam a experiência moderna da Alymente. Ela une flexibilidade, autonomia e valorização dos colaboradores, promovendo engajamento e eficiência nas relações corporativas.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre se é possível ter dois ou mais empregos CLT ou não, e como equilibrar renda, saúde e qualidade de vida nesse cenário desafiador? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Adriana Gomes
Mestre em Psicologia Social e do Trabalho
https://www.vidaecarreira.com.br

Confira também: Medo de Pedir Aumento: 58% Evitam o Assunto e 95% Pensam em Sair da Empresa

Palavras-chave: dois empregos, dois ou mais empregos, acúmulo de empregos, mercado de trabalho no Brasil, mais de 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos, impactos da dupla jornada de trabalho, motivos para ter dois empregos, ter dois empregos CLT, posso ter dois empregos CLT, ter dois empregos de 8 horas com carteira assinada, posso ter dois empregos de carteira assinada, posso ter dois empregos de 8 horas com carteira assinada

O post Mais de 60% dos brasileiros têm dois ou mais empregos para garantir estabilidade ou realizar sonhos apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/mais-de-60-dos-brasileiros-tem-dois-ou-mais-empregos-para-garantir-estabilidade-ou-realizar-sonhos/feed/ 0 66237
Opressão, Liberdade e Cultura: O Paradoxo de Paulo Freire nas Organizações https://www.cloudcoaching.com.br/opressao-liberdade-e-cultura-o-paradoxo-de-paulo-freire-nas-organizacoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=opressao-liberdade-e-cultura-o-paradoxo-de-paulo-freire-nas-organizacoes https://www.cloudcoaching.com.br/opressao-liberdade-e-cultura-o-paradoxo-de-paulo-freire-nas-organizacoes/#respond_66166 Fri, 15 Aug 2025 15:20:56 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66166 Cultura organizacional pode ser inspiração ou opressão. Descubra como o pensamento de Paulo Freire ajuda a criar empresas coerentes, que preservam a liberdade, estimulam o pensamento crítico e unem propósito e autonomia em ambientes mais humanos.

O post Opressão, Liberdade e Cultura: O Paradoxo de Paulo Freire nas Organizações apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Opressão, Liberdade e Cultura: O Paradoxo de Paulo Freire nas Organizações

Olá!

Você provavelmente já ouviu a frase: “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” Ela é frequentemente atribuída a Paulo Freire — e, embora não seja uma citação literal, representa com precisão o núcleo de seu pensamento. A crítica não é à autoridade em si, mas à reprodução cega da lógica de dominação. E esse é o paradoxo que venho observando com frequência em organizações — especialmente naquelas que, em nome da cultura, acabam promovendo a conformidade disfarçada de alinhamento.

Veja bem: a cultura de uma empresa é formada a partir da repetição espontânea (e premiada) de comportamentos aceitos. O que é valorizado, replicado e tolerado acaba se tornando regra — não importa o que esteja escrito na parede da recepção. Para manter a identidade, as empresas precisam sim doutrinar seus colaboradores: instruí-los sobre os valores, modos de agir, de vestir, de se comunicar e até de pensar. Isso, em si, não é errado.


Toda organização precisa de coerência. O problema começa quando isso vira cerco em vez de senso.


Muitas das pessoas que atendo em mentoria relatam esse incômodo: “Quero me expressar mais”, “quero propor coisas novas”, “gostaria de ser ouvido”. Mas sentem que há uma caixa invisível que molda, filtra e limita. E é aqui que surge o movimento clássico: o colaborador não se encaixa, pede demissão e decide empreender. Quer criar algo mais autêntico, mais humano, mais fluido.

A intenção é boa. Mas, como diria minha avó: de boas intenções o mercado está cheio.

Porque, veja, à medida que essas novas empresas crescem, escalam, contratam… elas passam a repetir os mesmos mecanismos de doutrinação que as fizeram nascer. Criam manuais, implementam ritos, definem dress code, institucionalizam a “cultura da casa” — e tudo aquilo que antes era opressão, vira “padrão de qualidade”. A linguagem muda, mas a lógica permanece. O oprimido virou gestor. O sonho de liberdade virou regulamento.

E não pense que isso acontece só com grandes empresários. Já vi muitos jovens, criativos, inovadores e cheios de ideias disruptivas, endurecerem na primeira reunião com investidor. Na primeira demissão necessária. No primeiro erro caro da equipe. Aí, aquele discurso sobre “liberdade para criar” dá lugar a um manual de comportamento. Um dos paradoxos mais dolorosos que vejo é esse:


Pessoas que prezam pela liberdade de pensamento acabam criando culturas que não toleram pensamento diferente.


Será que Paulo Freire estava certo e estamos presos num ciclo sem fim?

Talvez sim. Talvez não. Mas há um caminho: a inteligência comportamental. Essa habilidade começa com um passo simples (mas nada fácil): entender o ambiente em que se está inserido. Toda empresa tem regras. Algumas explícitas, outras nem tanto. Cabe a nós identificá-las, compreender os limites e as brechas, e então fazer escolhas conscientes. Comportamento não é um reflexo automático; é uma decisão estratégica.

Agir com inteligência comportamental não significa se submeter. Significa atuar com clareza e intenção. Significa saber quando se adaptar, quando confrontar, quando propor, e quando simplesmente observar. Não é perder identidade — é saber expressá-la de forma eficaz dentro de cada contexto.

Em muitas empresas que dizem valorizar o pensamento crítico, há restrições veladas: políticas de exposição, aversão a riscos, controles orçamentários que limitam qualquer inovação. A mensagem subliminar é clara: “pense fora da sua caixa, mas fique dentro da minha”. E quando isso acontece, não adianta jogar o jogo achando que é um tabuleiro livre. É preciso ler as regras reais, não apenas o manual de boas-vindas.

Outro ponto que merece atenção: o distanciamento entre os colaboradores e o propósito da empresa. Em muitas organizações, o cliente parece ser “da empresa”, não meu. Essa desconexão se manifesta no vendedor mal-humorado, no SAC apático, no mecânico que não sugere alternativas. E também no professor que se importa mais com os critérios de aprovação do que com o aprendizado real do aluno. Quando o propósito não é compartilhado, o comportamento vira protocolo — e o engajamento, obrigação.


Sim, a cultura precisa de diretrizes.


Mas também precisa de espaço para respiração, para questionamento, para escuta. Não existe cultura forte sem conflito saudável. Não existe cultura viva sem pessoas que pensam — e falam — com liberdade.

Por fim, lembre-se: no final do dia, somos o que pensamos e valemos o que fazemos. A cultura organizacional é feita de gente. De mim, de você, de cada comportamento reforçado (ou ignorado) todos os dias. E se quisermos ambientes mais humanos, críticos e criativos, precisamos começar por nós mesmos. Não como oprimidos sonhando com poder, mas como indivíduos conscientes, dispostos a mudar a lógica — não apenas o lugar na hierarquia.

Pense nisso!


Gostou do artigo?

Quer entender melhor como podemos construir culturas organizacionais coerentes sem sufocar a liberdade e o pensamento crítico das pessoas? Então, entre em contato comigo! Será um prazer conversar sobre isso.

Até a próxima!

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

Confira também: Entre o Jogo e o Propósito: Por que Profissionais Evitam o Mundo Corporativo e a Política Organizacional

Palavras-chave: paradoxo de Paulo Freire nas organizações, paradoxo de Paulo Freire, Paulo Freire, opressão, liberdade, cultura organizacional, pensamento crítico, inteligência comportamental, a dicotomia opressão e liberdade, como evitar opressão na cultura organizacional, importância da liberdade no ambiente de trabalho, construir culturas organizacionais saudáveis, incentivar pensamento crítico nas empresas, inteligência comportamental nas organizações

O post Opressão, Liberdade e Cultura: O Paradoxo de Paulo Freire nas Organizações apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/opressao-liberdade-e-cultura-o-paradoxo-de-paulo-freire-nas-organizacoes/feed/ 0 66166
Comunicação Assertiva: Uma das Principais Skills para um Mundo em Constante Mudança https://www.cloudcoaching.com.br/comunicacao-assertiva-skill-essencial-no-mundo-bani/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=comunicacao-assertiva-skill-essencial-no-mundo-bani https://www.cloudcoaching.com.br/comunicacao-assertiva-skill-essencial-no-mundo-bani/#respond_66156 Thu, 14 Aug 2025 15:20:42 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66156 Entenda como a comunicação assertiva pode transformar relacionamentos e decisões no mundo BANI. Conheça 3 passos práticos para desenvolver essa habilidade essencial e aumentar engajamento, produtividade e clareza em qualquer interação profissional.

O post Comunicação Assertiva: Uma das Principais Skills para um Mundo em Constante Mudança apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Comunicação Assertiva: Uma das Principais Skills para um Mundo em Constante Mudança

O mundo BANI (frágil, ansioso, não linear e incompreensível), sem dúvida, exige de nós muita adaptabilidade. Precisamos lidar com mudanças o tempo todo com protagonismo, mindset de crescimento e agilidade. Para que possamos fazer isso, a comunicação assertiva é essencial para uma fluidez e velocidade das decisões nos negócios.

De acordo com a  McKinsey & Company, empresas com comunicação interna eficaz têm um aumento de 25% em sua produtividade.


Para apoiar no desenvolvimento de uma comunicação assertiva, quero compartilhar 3 passos importantes, a saber:


O primeiro passo é compreendermos o nosso estilo como comunicador.

De forma macro, podemos dizer que temos 3 estilos: o passivo, o agressivo e o assertivo.

  • O passivo é aquele onde a pessoa foge do confronto. O outro sempre tem a palavra e você não apresenta suas ideias, não estabelece limites.
  • O agressivo, por sua vez, é aquele que quer sempre vencer numa conversa. Sempre tem razão, a forma de falar é agressiva e não dá espaço para a troca; ouvir é um problema.
  • Já o assertivo é aquele que coloca opiniões e dá espaço para uma troca fluida. Tem conversas difíceis com empatia e colaboração.

Precisamos apenas trazer a consciência que muitos confundem: assertividade não é sincericídio. Assertividade envolve respeito, escuta e empatia.

Descubra seu estilo de comunicação e então faça os ajustes necessários.


O segundo passo é compreender o tipo de conversa que ocorre.

Temos 3 tipos: prática, emocional e social.

  • A conversa prática é uma conversa racional, de tomada de decisão. Falamos sobre o certo/errado, custo/benefício.
  • A conversa emocional, por sua vez, traz como as pessoas se sentem com o contexto, emoções bem como vulnerabilidades.
  • Já a conversa social, falamos dos papéis e impacto nos outros, sobre as relações em si.

Os 3 tipos de conversas ocorrem juntas, mas precisamos estar atentos. Os conflitos ocorrem justamente porque queremos ter conversas apenas racionais e o outro quer algo mais emocional. Por isso, saiba a hora de percorrer os 3 tipos.


E o terceiro e último passo é você se preparar para uma conversa / apresentação.

Pense o que precisa fazer antes, durante e depois e uma conversa.

Antes pense em qual objetivo da fala com quem você irá falar: É uma pessoa mais de dados ou relacional? Qual seu estado emocional antes da conversa? O que não pode deixar de falar? Qual resultado esperado? Ensaie, se necessário.

Durante faça perguntas para entendimento, parafraseie, ou seja, peça para o outro dizer com suas palavras o que você quis dizer. Seja objetivo e consistente na sua fala e fique atento ao tipo de conversa que está ocorrendo (social, emocional ou prática).

Depois de uma conversa, faça então os alinhamentos necessário. Defina papéis, prazos, responsáveis. Peça feedback sobre sua conversa e, mais do que isso, reforce a conexão.

Sem benefício real percebido de valor, não há engajamento do outro.


Agora uma dica bônus para fazer do limão uma limonada:

Exercite a escuta ativa. Como ação, com empatia. Caso contrário, a conversa poderia ser um e-mail em que só um transmite a mensagem. Sem dúvida alguma, conversas assertivas precisam de troca. Experimente e não tenha medo de ajustar no caminho. Tenho certeza de que você dará o seu melhor.


Gostou do artigo?

Quer descobrir como desenvolver a comunicação assertiva para transformar seus relacionamentos profissionais e tomar decisões mais claras e eficazes no dia a dia? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você a filtrar o que realmente importa!

Aline Gomes
alinegomes@alimonada.com.br  
http://www.linkedin.com/in/alinecgomes/

Confira também: Empatia: A Chave para as Conversas Difíceis

Palavras-chave: comunicação assertiva, mundo bani, habilidades de comunicação, escuta ativa, produtividade no trabalho, como desenvolver comunicação assertiva, passos para comunicação assertiva, importância da comunicação assertiva no trabalho, exemplos de comunicação assertiva, comunicação assertiva para líderes

O post Comunicação Assertiva: Uma das Principais Skills para um Mundo em Constante Mudança apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/comunicacao-assertiva-skill-essencial-no-mundo-bani/feed/ 0 66156
A Nova Ambição: Ser Pleno em um Mundo que Cobra Excelência https://www.cloudcoaching.com.br/como-ser-pleno-em-um-mundo-que-cobra-excelencia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-ser-pleno-em-um-mundo-que-cobra-excelencia https://www.cloudcoaching.com.br/como-ser-pleno-em-um-mundo-que-cobra-excelencia/#respond_66059 Fri, 08 Aug 2025 14:20:03 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66059 Num mundo que exige alta performance constante, o que vale mais: a obsessão por excelência ou a sua paz interior? Ser pleno virou praticamente um gesto radical — uma nova ambição que desafia métricas, redefine sucesso e devolve sentido ao que realmente importa.

O post A Nova Ambição: Ser Pleno em um Mundo que Cobra Excelência apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
A Nova Ambição: Ser Pleno em um Mundo que Cobra Excelência

Desde quando ser bom deixou de ser suficiente? Na sociedade da exposição e da comparação que cobra a alta performance constante, o “ótimo” virou o novo “mínimo aceitável”: já não basta sobressair-se em alguma coisa – é preciso ser excelente em tudo. E se, ao invés de vencer, escolhermos viver com inteireza?

Vivemos tempos em que o ideal de sucesso foi sequestrado por um imperativo de performance sem fim, onde ser competente já não basta. É preciso estar sempre um passo à frente, ultrapassando expectativas e otimizando o tempo, a produtividade, o corpo e a mente. Às vezes parece que a vida virou um projeto onde o valor de alguém só pode ser medido pela sua capacidade de entregar, impactar e se destacar: a excelência virou norma, e a norma virou prisão.

“A sociedade do desempenho e do cansaço é uma sociedade de indivíduos livres que se exploram voluntariamente até a exaustão.” (Byung-Chul Han)

Por trás da promessa de uma vida extraordinária, esconde-se uma epidemia silenciosa de esgotamento. O burnout, antes restrito a algumas profissões de alta exigência, agora é quase um traço geracional. A ansiedade, o medo de fracassar, o sentimento de inadequação, mesmo entre os aparentemente bem-sucedidos, denuncia que algo não vai bem. Nunca se falou tanto em equilíbrio, mas nunca estivemos tão distantes dele.


A distorção das métricas

Há algo profundamente disfuncional na forma como aprendemos a medir a própria vida. Em meio a metas, algoritmos, avaliações de desempenho e rankings invisíveis, a pergunta mais simples – estou bem comigo? – acaba esquecida. A lógica da produtividade contínua substituiu o espaço da escuta, da pausa, do sentir.

Como ouvi em uma sessão de análise, “já não aguento mais ter que ser muito boa em tantas funções: ser eu já é difícil, mas preciso ser a namorada que mantem um bom relacionamento, a empresária que faz o negócio dar certo, a dona de casa que põe tudo para funcionar… É exaustivo”. Sim, é exaustivo. A vida está sendo medida pelos resultados apenas.

Essa distorção não é só individual, mas está entranhada na cultura moderna: em muitas organizações estar cansado virou sinal de comprometimento; nas redes sociais, ser incrível virou obrigação cotidiana; na vida pessoal, o tempo livre precisa ser justificado com alguma tarefa útil.

Eu me arrisco a dizer que o descanso virou luxo e a simplicidade de apenas contemplar, quase uma heresia.


Uma outra ambição é possível

Mas algo começa a se mover e isso é perceptível tanto no Coaching como na Psicanálise. Aos poucos, novas perguntas estão emergindo: e se ser pleno for mais importante do que ser impecável? E se a verdadeira ambição não for sobre subir degraus, mas sobre permanecer inteiro ao longo do caminho? E se a potência não estiver em fazer tudo, mas em escolher o que realmente importa?

“A principal motivação do homem é o desejo de encontrar um sentido para sua vida.” (Viktor Frankl)

Essa virada de eixo exige coragem para dizer não à pressa que tudo engole, valorizando o tempo como um bem existencial, não apenas produtivo. Seria algo como desenvolver em si a coragem de não performar, e ainda assim reconhecer seu valor.

Autores como Viktor Frankl nos lembram que o sentido, e não a excelência, é o que sustenta a vida. Byung-Chul Han denuncia a autoexploração como uma nova forma de dominação. E mesmo movimentos contemporâneos como o slow living ou o quiet quiting revelam que há um desejo latente de desacelerar e reencontrar uma vida que traga prazer também, não só tarefas para serem cumpridas.


Provocação: quais são as suas métricas?

Talvez valha a pena parar um pouco e refletir sobre suas escolhas – ou talvez a falta delas. Você tem se medido pelo quê?

  • Número de tarefas feitas e entregues ou o grau de presença no que faz?
  • Expectativas externas ou desejos autênticos?
  • Reconhecimento público ou paz íntima?
  • Resultado final ou coerência do processo?

Não se trata apenas de trocar metas, mas de rever as lentes com que enxergamos a própria vida. Em vez de perguntar quanto ganhamos, talvez devêssemos perguntar quanto perdemos de nós mesmos nesse processo. Em vez de nos orgulharmos apenas pelo que conquistamos, talvez devêssemos nos orgulhar daquilo que decidimos não aceitar para proteger quem somos.

Deixo aqui um convite: e se no lugar de contar conquistas, sustentássemos conversas significativas? E se o tempo de qualidade com quem amamos voltasse a pesar mais do que o número de tarefas cumpridas? E se a nossa métrica de sucesso fosse o grau de paz que sentimos ao deitar à noite, e não a quantidade de curtidas, entregas ou títulos acumulados?


O que vale a pena sustentar?

Redefinir sucesso não significa renunciar à potência, mas à ilusão de que precisamos nos provar o tempo todo, procurando sempre ser o melhor em vez de estar bem. Tipo não correr para dar conta de tudo, e sim escolher o que queremos carregar. Ou cultivar vínculos, tempo, saúde e inteireza no lugar de colecionar conquistas.

Essa não é uma ambição menor. Ao contrário. Talvez seja a mais difícil de todas: a de habitar a própria vida com inteireza, mesmo quando tudo ao redor exige performance.

Não se trata de negar a excelência, pois ela pode ser bela, criativa, inspiradora. Pode se transformar, inclusive, no sentido que procura para sua vida. Mas quando se torna um dever constante, deixa de libertar e começa a adoecer. Por isso, talvez seja preciso resgatar um tipo de ambição mais humana: a de viver com presença, sentido e plenitude, sendo quem se é, sem precisar se provar o tempo todo.

Em tempos de excesso de tudo, menos de si mesmo, ser pleno talvez seja o gesto mais radical.

Como disse Jung:

“Prefiro ser inteiro a ser bom.”


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como ser pleno em um mundo que cobra excelência o tempo todo — e descobrir como redefinir sucesso com autenticidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

Confira também: Entre o Atalho e o Abismo: O Risco de Emburrecermos com a IA

Palavras-chave: nova ambição, ser pleno, cobrança por excelência, redefinir sucesso, alta performance, ambição consciente, o que é ser pleno, como ser pleno, como ser pleno em um mundo que cobra excelência, como lidar com a cobrança por excelência, impactos da alta performance constante, redesenhar metas com autenticidade

O post A Nova Ambição: Ser Pleno em um Mundo que Cobra Excelência apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/como-ser-pleno-em-um-mundo-que-cobra-excelencia/feed/ 0 66059
Mudança de Mentalidade: Desconstruindo Mitos para Crescer https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer/#respond_65968 Mon, 04 Aug 2025 13:20:15 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65968 Sua mentalidade define seus limites ou seu crescimento. Descubra como quebrar mitos, reprogramar crenças limitantes e assumir a liderança da sua vida com coragem, estratégia e clareza para conquistar resultados consistentes e sustentáveis.

O post Mudança de Mentalidade: Desconstruindo Mitos para Crescer apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
Mudança de Mentalidade: Desconstruindo Mitos para Crescer

Você já reparou que, às vezes, não é a falta de competência que segura a gente… é o que a gente acredita sobre nós mesmos?

Sim, a mentalidade é o motor silencioso por trás das nossas escolhas, reações, ambições bem como das nossas desistências.

Mais do que um termo da moda, mentalidade é o filtro que define como você interpreta os desafios, as críticas e até o sucesso dos outros.

É ela que determina se você se permite crescer… ou se você se sabota antes mesmo de tentar.

A psicóloga Carol Dweck, referência mundial no assunto, resume isso de forma simples e poderosa:

“Pessoas com mentalidade de crescimento acreditam que podem desenvolver suas habilidades por meio do esforço, da boa estratégia e do feedback dos outros.”

Mas, vamos combinar?

Crescer exige mais do que frases bonitas.

É preciso desinstalar crenças antigas que rondam nossa mente como se fossem verdades absolutas.

E então, bora falar sobre isso?


Desconstruindo os mitos sobre mentalidade e liderança


Mito 1: “Mentalidade de crescimento é só pensar positivo.”

Foge disso. Pensar positivo sem ação é só fantasia. Mentalidade de crescimento tem a ver com movimento, mudança de atitude. É você encarar um “não” como um “ainda não”, buscar alternativas, aprender com cada tropeço e continuar.


Mito 2: “Mudança de mentalidade acontece da noite para o dia.”

Quem dera, né? A verdade é que mudar o jeito de pensar é um processo. Tem dias que você vai se sentir uma líder poderosa, em outros, vai voltar a duvidar de si. Faz parte. O crescimento é espiralado, não linear.


Verdade 1: “Você pode reprogramar suas crenças limitantes.”

Sim, senhora! Técnicas como escrever sobre seus padrões e afirmações positivas podem ser grandes aliadas. Mas atenção: o objetivo não é “enganar” a mente e sim mostrar a ela que outras narrativas também são possíveis.


Verdade 2: “Falhar faz parte do crescimento.”

Quem nunca erra e porque nunca tentou algo novo. Os melhores líderes não são os que acertam sempre, mas os que aprendem rápido, com suas falhas, transformando em força. Falhar ensina ser humildade, estratégico e resiliente.


E aí, que mitos ainda te controlam?

A mudança de mentalidade não é sobre virar outra pessoa, é sobre voltar para si com mais verdade e menos medo.

Pergunte-se com honestidade:

  • Que ideias eu herdei sobre sucesso que já não me servem mais?
  • O que eu acredito sobre mim que está me impedindo de ir adiante?
  • Como posso transformar o julgamento em curiosidade?
  • Quais ações posso fazer para conquistar o que desejo?

Comece pequeno, mas comece.

Reprograme a voz interna que te critica.

Troque “não sou capaz” por “estou aprendendo”.

Troque a pressa por presença.

E troque o medo de errar pela coragem de tentar.

Porque crescer dói, mas ficar estagnado dói muito mais.


Gostou do artigo? 

Quer saber qual mito sobre mentalidade mais influencia suas atitudes hoje — e como você pode começar a desconstruí-lo e, de fato, mudar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Até a próxima!

Priscilla Couto
https://www.priscillacouto.com.br

Confira também: Transição de Carreira: Como Reinventar-se sem Medo de Começar do Zero

Palavras-chave: mudança de mentalidade, mentalidade de crescimento, crenças limitantes, liderança, crescimento pessoal, como mudar a mentalidade para crescer, desconstruir mitos sobre liderança, reprogramar crenças limitantes, mentalidade e liderança eficaz, como superar crenças limitantes

O post Mudança de Mentalidade: Desconstruindo Mitos para Crescer apareceu primeiro em Cloud Coaching.

]]>
https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer/feed/ 0 65968