Protagonismo Feminino - Edna Vasselo Goldoni - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/protagonismo-feminino/ Tue, 28 Oct 2025 15:23:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Protagonismo Feminino - Edna Vasselo Goldoni - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/protagonismo-feminino/ 32 32 165515517 A Nova Filosofia de Vencer: Menos Competição, Mais Consciência https://www.cloudcoaching.com.br/a-nova-filosofia-de-vencer-menos-competicao-mais-consciencia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-nova-filosofia-de-vencer-menos-competicao-mais-consciencia https://www.cloudcoaching.com.br/a-nova-filosofia-de-vencer-menos-competicao-mais-consciencia/#respond_67251 Tue, 28 Oct 2025 15:20:31 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67251 Uma nova filosofia de vencer está nascendo: menos competição e mais consciência. Descubra como a liderança feminina, a equidade e a sororidade estão redefinindo o verdadeiro sentido de poder, sucesso e colaboração nas organizações.

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A Nova Filosofia de Vencer: Menos Competição, Mais Consciência

Vivemos um tempo de transformações profundas e inspiradoras. Cada movimento, cada gesto, parece nos convidar a olhar para além das conquistas individuais e reconhecer a força que nasce quando caminhamos juntas. O verdadeiro sentido de vencer está mudando: não é mais sobre competir, mas sobre construir. Vencer, agora, é somar talentos, ampliar vozes e celebrar o crescimento coletivo.

Surge, assim, uma nova filosofia de vencer: aquela que valoriza a cooperação, a escuta e a empatia. Um modo mais humano e consciente de exercer a liderança, em que o poder não se impõe, mas se compartilha.

Nesse cenário, a liderança feminina, a equidade, a sororidade e a igualdade não são apenas ideais; são caminhos vivos que nos conduzem a um futuro mais justo, inclusivo e verdadeiramente próspero

Os dados contemporâneos reforçam que essa mudança não é utopia, é urgência. Segundo o relatório Women in Business 2024, as mulheres ocupam 37% dos cargos de liderança nas empresas brasileiras pesquisadas, colocando o país na 10ª posição entre 28 nações.

Mas esse índice representa uma leve queda em relação ao recorde anterior de 39% e esconde uma realidade ainda mais profunda: a baixa presença feminina nas posições de decisão. O estudo Panorama Mulheres 2025 revela que apenas 17,4% das empresas brasileiras alcançam níveis de liderança próximos da equidade.

No setor público, auditorias do Tribunal de Contas da União apontam que, mesmo com formação e competência equivalentes, as mulheres ainda enfrentam barreiras invisíveis à ascensão. Na política, o Brasil ocupa o 133º lugar no ranking global de representação parlamentar feminina, segundo a ONU Mulheres.

Esses números não são apenas estatísticas: são sintomas de uma cultura que ainda associa poder à dominação. Um modelo que transformou o verbo “vencer” em sinônimo de competição e exclusão. Mas é possível e necessário outro caminho.

Defendo que a verdadeira vitória nasce da consciência de que ninguém vence sozinho. A liderança do futuro não é a que disputa espaço, mas a que cria espaço. Não é a que se impõe, mas a que inspira.

A liderança consciente exige reconhecer a interdependência das trajetórias humanas. Em um sistema que nos acostumou a competir, inclusive entre mulheres, resistir a essa lógica é um ato político. A sororidade, nesse sentido, não é uma ideia poética: é uma estratégia de poder compartilhado. É o pacto entre mulheres que se reconhecem, se fortalecem e se multiplicam em rede.


A líder sororal não teme que outra brilhe. Ela compreende que a luz de uma não apaga a da outra, ao contrário, amplia o horizonte.


Ser vulnerável, nesse contexto, é um gesto de coragem. Admitir limites, pedir ajuda, expor incertezas, tudo isso humaniza a liderança e cria ambientes psicologicamente seguros, nos quais a inovação floresce. Liderar com consciência é tomar decisões com empatia: olhar para cada escolha e se perguntar quem se beneficia? quem fica para trás? quem segue invisível? É um exercício contínuo de equidade.

A diferença entre igualdade e equidade precisa ser vivida, não apenas compreendida. Igualdade é oferecer as mesmas condições a todos; equidade é oferecer o suporte necessário a quem parte de pontos diferentes. Por isso, políticas afirmativas, como mentorias específicas, programas de formação direcionada e cotas estratégicas são pontes indispensáveis para corrigir distâncias históricas. Só assim a igualdade deixa de ser promessa e se torna prática.

O engajamento feminino precisa ultrapassar a presença simbólica. Mulheres devem participar das decisões estruturantes, das estratégias corporativas, dos conselhos que definem rumos e valores. É hora de reconfigurar o conceito de sucesso: não apenas por métricas financeiras, mas por indicadores de impacto humano, diversidade, bem-estar e sustentabilidade.

A Agenda 2030 da ONU nos lembra que prosperidade e equidade caminham juntas. Empresas que investem em liderança feminina não apenas promovem justiça social, mas ampliam resultados, inovação e reputação.

No universo STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), por exemplo, as mulheres representam menos de 18% das estudantes em cursos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Muitas desistem antes de concluir, enfrentando o peso de estereótipos e a falta de pertencimento.


Mas há quem rompa essa lógica.


Márcia Barbosa, física brasileira e reitora da UFRGS, é um símbolo dessa virada: une ciência e equidade, talento e militância. Djamila Ribeiro amplia a consciência racial e de gênero, convidando a sociedade a enxergar as interseccionalidades que sustentam desigualdades históricas. E há mulheres como Luiza Helena Trajano, que lidera redes de empreendedorismo feminino e mostra, na prática, que competir é menos produtivo do que cooperar.

A nova filosofia de vencer pode ser traduzida em ações concretas. Diagnósticos institucionais que revelem vieses invisíveis. Programas de mentoria entre mulheres em diferentes níveis. Estruturas de liderança compartilhada, com responsabilidades e decisões distribuídas. Avaliações de desempenho que incluam métricas de equidade. E, sobretudo, uma cultura de reconhecimento que celebre vitórias coletivas.

Se antes se dizia “quem não luta, não vence”, hoje afirmo: quem não escuta, não lidera. O tempo da conquista solitária está acabando. O novo tempo pede o que chamo de “vitória relacional”: aquela em que o triunfo individual se transforma em ponte, não em muralha; em que o sucesso de uma impulsiona a de outras; em que poder é sinônimo de consciência e não de controle.


Encerrar esta reflexão é, para mim, reafirmar uma convicção: a verdadeira vitória não é cruzar a linha de chegada primeiro, mas ampliar o caminho para que mais pessoas possam atravessá-lo.


A nova filosofia de vencer, menos competição, mais consciência, é uma convocação à maturidade emocional, à empatia como ferramenta de gestão e à liderança como ato de cuidado. Quando uma mulher lidera com propósito, ela não apenas transforma o ambiente: ela transforma o próprio conceito de poder.

O futuro não pertence aos que competem por espaço, mas aos que o compartilham com sabedoria. E é nessa nova lógica de vitória inclusiva, colaborativa e sororal que reside a força capaz de mover o mundo, através de um passo consciente de cada vez.

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Quer saber mais sobre como a nova filosofia de vencer com menos competição e mais consciência pode transformar a liderança feminina e o conceito de poder? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: A Mente que Carrega o Mundo: Saúde Mental e a Realidade das Mulheres

Palavras-chave: nova filosofia de vencer, liderança feminina, equidade de gênero, sororidade, liderança consciente, nova filosofia de vencer com consciência e empatia, menos competição mais consciência na liderança feminina, como a liderança feminina transforma o conceito de poder, equidade e sororidade como caminhos da liderança, vitória relacional e liderança colaborativa

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A Mente que Carrega o Mundo: Saúde Mental e a Realidade das Mulheres https://www.cloudcoaching.com.br/a-mente-que-carrega-o-mundo-saude-mental-e-a-realidade-das-mulheres/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-mente-que-carrega-o-mundo-saude-mental-e-a-realidade-das-mulheres https://www.cloudcoaching.com.br/a-mente-que-carrega-o-mundo-saude-mental-e-a-realidade-das-mulheres/#respond_66854 Tue, 30 Sep 2025 15:20:04 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66854 A saúde mental das mulheres é atravessada por desigualdades e desafios no trabalho. Descubra como a prática da sororidade pode ser o antídoto contra o wollying, reduzir rivalidades e criar ambientes mais saudáveis e sustentáveis.

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A Mente que Carrega o Mundo: Saúde Mental e a Realidade das Mulheres

Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo convivem com transtornos mentais, principalmente ansiedade e depressão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2025). A depressão afeta hoje cerca de 280 milhões de pessoas, enquanto a ansiedade atinge 301 milhões em todo o mundo. Esse número impressiona, mas por trás dele estão histórias reais de dor e resistência. Entre essas histórias, muitas são de mulheres.

Estudos mostram que a depressão é 50% mais comum em mulheres do que em homens (BMC Psychiatry, 2023). No Brasil, dados do Ministério da Saúde (2023) revelam que 26,8% das mulheres relataram sintomas de ansiedade, contra 17,3% dos homens, e que 14,7% das mulheres apresentaram sintomas de depressão, quase o dobro do índice masculino (7,3%).


A saúde mental feminina é atravessada por fatores biológicos, sociais e econômicos que se somam e aumentam o risco de adoecimento. Flutuações hormonais, gravidez, pós-parto e menopausa trazem impactos concretos sobre o humor e a disposição.


Uma pesquisa recente apontou que mulheres em perimenopausa têm 40% mais risco de desenvolver sintomas depressivos em comparação a mulheres em outras fases da vida (The Guardian, 2024). Ao mesmo tempo, a pressão por corresponder a padrões irreais e a luta diária contra a violência e a desigualdade agravam um quadro já vulnerável.

No Brasil, as mulheres apresentam taxas de depressão mais que o dobro das registradas em homens. A pandemia intensificou ainda mais esse cenário: em 2020, os casos globais de ansiedade e depressão aumentaram em mais de 25%, com impacto mais severo entre mulheres jovens (ScienceDirect, 2020).

O sofrimento, muitas vezes invisível, é mascarado por sorrisos e silêncios que escondem cansaço, medo e solidão. A dor psíquica não sangra, mas corrói autoestima, limita oportunidades e interrompe trajetórias.

Apesar da gravidade, os serviços de saúde mental seguem insuficientes. Estima-se que mais de 70% das pessoas com depressão em países de baixa e média renda não recebem tratamento adequado (OMS, 2023).

Muitas mulheres não têm diagnóstico, não recebem atendimento e enfrentam barreiras para buscar ajuda. O estigma ainda pesa: admitir fragilidade é visto como fraqueza, quando deveria ser reconhecido como ato de coragem.


É urgente transformar essa realidade.


Políticas públicas precisam considerar a saúde mental feminina como prioridade. Empresas devem compreender que cuidar da mente é estratégico para a produtividade e para a construção de ambientes mais humanos. E, no cotidiano, é necessário criar redes de apoio, onde escuta e acolhimento substituam julgamento e silêncio. Cuidar da saúde mental das mulheres é um compromisso ético e social.

Significa abrir espaço para que talentos floresçam, para que sonhos não sejam sufocados e para que vidas possam ser vividas em plenitude. Quando as mulheres encontram suporte real para cuidar de sua mente, toda a sociedade avança.

Quando falamos no ambiente de trabalho, a saúde mental das mulheres ganha contornos ainda mais desafiadores. Embora representem 48% da força de trabalho global (World Bank, 2023), a ascensão à liderança continua marcada por obstáculos invisíveis que comprometem não apenas a trajetória profissional, mas também o equilíbrio emocional.

O chamado “degrau quebrado” evidencia que, para cada 100 homens promovidos ao primeiro cargo de gestão, apenas 87 mulheres alcançam a mesma posição; no caso de mulheres negras, o número cai para 82 (McKinsey & LeanIn, 2023). Esse bloqueio estrutural, somado às pressões sociais e à dupla jornada, intensifica quadros de ansiedade, depressão e síndrome de burnout.


É nesse contexto que a sororidade se torna uma ferramenta poderosa de saúde mental e de transformação cultural.


Quando mulheres apoiam mulheres no espaço corporativo, criam-se redes de confiança capazes de reduzir a solidão da liderança, compartilhar estratégias de enfrentamento e fortalecer o sentimento de pertencimento.

Pequenos gestos, como validar a fala de uma colega em reuniões, recomendar profissionais para novas oportunidades ou oferecer escuta empática diante de dificuldades, funcionam como antídotos contra o isolamento e o desgaste psicológico.

O impacto da falta de apoio não é individual, mas coletivo. Empresas que ignoram a saúde mental das mulheres e não enfrentam as barreiras de gênero perdem talentos, comprometem a inovação e reduzem sua competitividade. Já aquelas que investem em políticas inclusivas, programas de bem-estar e lideranças capacitadas para atuar com empatia constroem ambientes mais humanos, produtivos e sustentáveis.

A ascensão da liderança feminina não deve ser apenas uma meta numérica, mas um compromisso com a equidade e com o cuidado integral. Garantir que mulheres possam ocupar posições de decisão sem abrir mão de sua saúde mental é criar espaços de trabalho mais justos e inovadores. Sororidade e liderança caminham juntas: quando as mulheres conquistam lugares de poder apoiadas por outras mulheres, elas não apenas rompem barreiras, mas pavimentam caminhos para as próximas gerações.


A reflexão sobre a saúde mental das mulheres no trabalho não pode ignorar um fenômeno doloroso que tem sido o grande vilão contemporâneo: o wollying. O termo, derivado da junção de woman e bullying, refere-se ao assédio moral praticado entre mulheres.


Pesquisas internacionais já apontam que cerca de 30% das mulheres relatam ter sofrido algum tipo de assédio moral no ambiente de trabalho, muitas vezes vindo de colegas do mesmo gênero (European Agency for Safety and Health at Work, 2022). É um comportamento que nega a sororidade e reforça padrões de rivalidade, comparações cruéis, isolamento e exclusão no ambiente profissional.

Embora silencioso, o wollying deixa marcas profundas. Comentários irônicos, descredibilização da fala de outra mulher, boatos espalhados nos bastidores ou a omissão diante de injustiças corroem a confiança e geram ambientes hostis. Para quem sofre esse tipo de violência, o impacto emocional é direto: aumento da ansiedade, queda da autoestima, insegurança em se posicionar, retraimento social e até mesmo a desistência de oportunidades de crescimento.

Esse fenômeno é ainda mais perverso porque atinge a saúde mental justamente em espaços que deveriam ser de acolhimento e fortalecimento mútuo. Em vez de criar redes de apoio, o wollying fragmenta vínculos e reforça estruturas de poder que já são desiguais. Mulheres que poderiam ser aliadas tornam-se rivais, alimentando um ciclo de solidão e desgaste psíquico que mina a ascensão feminina à liderança.

Enfrentar o wollying exige coragem individual e ação coletiva. É preciso reconhecer o problema, nomeá-lo e combatê-lo de forma aberta. No nível organizacional, empresas devem criar políticas claras contra qualquer forma de assédio, promover espaços de diálogo e estimular a cultura da sororidade. No nível individual, cabe a cada mulher refletir sobre suas atitudes, romper com padrões de rivalidade e escolher ser ponte em vez de muro.


A prática da sororidade é o contraponto mais poderoso ao wollying.


Ela transforma ambientes tóxicos em espaços de confiança, onde a ascensão de uma mulher não é vista como ameaça, mas como conquista coletiva. E, quando isso acontece, o impacto vai além da saúde mental: fortalece carreiras, amplia representatividade e abre caminhos para uma liderança feminina mais sólida e transformadora.


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Quer saber mais sobre como a prática da sororidade pode atuar como antídoto contra o wollying e fortalecer a saúde mental das mulheres no ambiente de trabalho? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: Degrau Quebrado: Como a Sororidade pode Transformar o Caminho da Liderança Feminina

Palavras-chave: saúde mental das mulheres, sororidade no trabalho, wollying, rivalidade feminina, liderança feminina, saúde mental das mulheres no ambiente de trabalho, como a sororidade fortalece a saúde mental, wollying assédio moral entre mulheres, rivalidade feminina e saúde mental, políticas de apoio à saúde mental feminina, liderança feminina

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Degrau Quebrado: Como a Sororidade pode Transformar o Caminho da Liderança Feminina https://www.cloudcoaching.com.br/degrau-quebrado-como-a-sororidade-pode-transformar-o-caminho-da-lideranca-feminina/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=degrau-quebrado-como-a-sororidade-pode-transformar-o-caminho-da-lideranca-feminina https://www.cloudcoaching.com.br/degrau-quebrado-como-a-sororidade-pode-transformar-o-caminho-da-lideranca-feminina/#respond_66417 Tue, 02 Sep 2025 15:20:34 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66417 O “degrau quebrado” é um dos maiores desafios para a liderança feminina. Descubra como a prática da sororidade pode reparar esse obstáculo invisível, abrir caminho para mais mulheres em cargos de gestão e transformar empresas com diversidade e equidade.

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Degrau Quebrado: Como a Sororidade pode Transformar o Caminho da Liderança Feminina

Você já ouviu falar no Degrau Quebrado? Esse termo, conhecido internacionalmente como Broken Rung, descreve um obstáculo quase invisível, mas que tem um impacto enorme na vida profissional de muitas mulheres.


A ideia é simples, mas poderosa:

O maior desafio para as mulheres que querem chegar à liderança não está no topo da escada corporativa, e sim no primeiro degrau — aquela transição entre ser colaboradora e se tornar gestora.

É justamente aí que muitas ficam pelo caminho. Pesquisas como o relatório Women in the Workplace, da McKinsey em parceria com a Lean In, mostram que os homens, em média, recebem mais oportunidades de promoção nesse estágio inicial.

Nós, mulheres, por outro lado, enfrentamos barreiras silenciosas, e isso cria um efeito em cascata. Se menos mulheres chegam ao primeiro nível de liderança, automaticamente teremos menos mulheres preparadas para ocupar cargos de diretoria e presidência lá na frente.


E por que esse degrau é chamado de invisível?

Porque ele não aparece em organogramas, não está nos relatórios financeiros e quase nunca é discutido abertamente. Ele se esconde nos pequenos vieses do dia a dia corporativo.

É quando a promoção vai para quem “se parece” mais com os líderes já existentes, geralmente homens. É quando se associa liderança apenas a traços como agressividade, assertividade e firmeza, deixando de lado estilos de liderança mais colaborativos e inclusivos, muitas vezes praticados por mulheres. E é também a falta de programas de mentoria e patrocínio que abram caminho para que elas possam dar esse primeiro salto.

O resultado é um problema estrutural. Não se trata apenas de uma injustiça individual, mas de algo que compromete toda a organização. Empresas diversas inovam mais, se adaptam melhor às mudanças e até apresentam melhores resultados financeiros, como já apontaram estudos da Deloitte e do BID. Ignorar o degrau quebrado é aceitar perpetuar um ciclo onde as mulheres continuam sub-representadas nos espaços de decisão.


Mas como consertar esse degrau?

Não existe fórmula mágica, mas algumas ações são fundamentais: adotar critérios claros e justos de promoção, oferecer programas de mentoria e patrocínio, treinar líderes para reconhecer e reduzir seus vieses inconscientes e, principalmente, olhar para a equidade não apenas no topo da pirâmide, mas em cada etapa da jornada.

Se quisermos, de fato, ver mais mulheres chegando à presidência, a conselhos e diretorias, precisamos começar muito antes. Precisamos reparar o degrau quebrado, que tantas vezes limita o crescimento delas. Porque equidade de gênero não é só uma questão social; é uma estratégia inteligente de negócios e de futuro.


E talvez a pergunta que toda empresa deveria se fazer hoje seja: o que estamos fazendo para garantir que as mulheres tenham o mesmo ponto de partida nessa escada rumo à liderança?


E quando falamos em reparar esse degrau, não podemos deixar de lado uma palavra que carrega força, empatia e ação coletiva: sororidade. Muitas vezes, pensamos na sororidade apenas como um gesto de amizade ou solidariedade entre mulheres, mas ela é muito mais do que isso. Sororidade é pacto, é compromisso de enxergar a outra e de criar condições reais para que todas possam avançar.

Dentro do contexto do degrau quebrado, a sororidade pode ser a chave para romper o ciclo da desigualdade. Isso significa que mulheres que já conquistaram espaços de liderança podem — e devem — usar sua posição para abrir caminhos para outras. É o olhar atento para aquela colega que ainda não recebeu visibilidade. É a indicação do nome de uma profissional talentosa para uma promoção. E é a decisão consciente de mentorar e patrocinar quem está pronta, mas não encontra oportunidade.

Quando a sororidade entra em cena, deixamos de lado a lógica da competição — aquela que tantas vezes nos foi ensinada — e passamos a operar na lógica da cooperação. Porque não basta apenas chegar ao topo: é preciso garantir que outras mulheres também consigam subir os mesmos degraus.


E aqui está a grande virada: a sororidade é uma estratégia coletiva para consertar o degrau quebrado.

Ela atua onde as políticas institucionais ainda não alcançam, fortalecendo redes de apoio, criando exemplos inspiradores e garantindo que cada conquista não seja individual, mas sim parte de um movimento maior.

Imagine o impacto de líderes que, ao invés de ocuparem sozinhas o espaço, estendem a mão para outras mulheres. Imagine empresas que incentivam formalmente essa cultura de sororidade, estimulando mentorias internas, grupos de afinidade e espaços de escuta segura. O resultado não é apenas a ascensão de mais mulheres à liderança, mas a construção de ambientes mais diversos, humanos e inovadores.

O degrau quebrado só se torna menos frágil quando entendemos que ninguém sobe sozinha. A sororidade, quando praticada de forma intencional e estruturada, não é apenas um gesto de afeto, mas um ato político e estratégico que acelera a transformação que tanto desejamos: ver mais mulheres ocupando posições de poder e influência, não como exceção, mas como parte natural da paisagem corporativa.


É tempo de agir.

Às empresas, deixo o convite — e o desafio — de assumirem a responsabilidade de reconstruir os degraus dessa escada, criando políticas claras, programas de mentoria e ambientes em que a diversidade não seja discurso, mas prática diária.

E a nós, mulheres, faço um chamado à sororidade ativa: que estendamos as mãos umas às outras, que celebremos cada conquista como vitória coletiva e que nunca nos esqueçamos de que, quando uma sobe, todas sobem juntas. Porque o futuro que queremos não se constrói com degraus quebrados, mas com pontes firmes, sustentadas pela coragem, pela equidade e pela união feminina.


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Quer saber mais de que forma a prática da sororidade pode ajudar a reparar o “degrau quebrado” e ampliar as oportunidades de liderança feminina nas organizações? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: As Habilidades da Mulher do Futuro: Competências-Chave para Liderar no Mercado Pós-2025

Palavras-chave: degrau quebrado, sororidade, liderança feminina, equidade de gênero, diversidade nas empresas, degrau quebrado na carreira feminina, sororidade na liderança feminina, equidade de gênero nas organizações, como reparar o degrau quebrado, mulheres na liderança corporativa

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As Habilidades da Mulher do Futuro: Competências-Chave para Liderar no Mercado Pós-2025 https://www.cloudcoaching.com.br/10-habilidades-da-mulher-do-futuro-competencias-chave-para-liderar-no-mercado-pos-2025/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=10-habilidades-da-mulher-do-futuro-competencias-chave-para-liderar-no-mercado-pos-2025 https://www.cloudcoaching.com.br/10-habilidades-da-mulher-do-futuro-competencias-chave-para-liderar-no-mercado-pos-2025/#respond_66011 Tue, 05 Aug 2025 15:20:56 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66011 Você sabe quais são as habilidades que vão definir a mulher líder do futuro? Descubra as 10 competências que podem diferenciar você, ampliar sua influência, abrir portas estratégicas e impulsionar seu impacto no mercado pós-2025.

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As Habilidades da Mulher do Futuro: Competências-Chave para Liderar no Mercado Pós-2025

O mundo está em constante evolução. E quando falamos do mundo corporativo, o futuro do trabalho já está em andamento. Ele está transformando o significado de liderar, aprender e se adaptar — especialmente para as mulheres.

Nós, mulheres, estamos assumindo papéis de liderança com mais frequência, trazendo conosco novas perspectivas e habilidades fundamentais para o sucesso organizacional. A diversidade de pensamento que oferecemos é um ativo valioso na resolução de problemas complexos e na inovação.

Além disso, as mulheres estão se destacando em áreas que antes eram predominantemente masculinas, como tecnologia e engenharia. Estão quebrando barreiras e inspirando futuras gerações a seguir seus passos, mostrando que o gênero não define o potencial de alguém.

No entanto, ainda existem desafios a serem superados, como a igualdade salarial e a representação equitativa em cargos de alta liderança. É essencial que as empresas criem ambientes inclusivos e promovam políticas que incentivem o crescimento profissional das mulheres.

A aprendizagem contínua também é uma tendência crescente, com as mulheres buscando constantemente aprimorar suas habilidades e conhecimentos. Através de cursos online, workshops e mentorias, elas estão se preparando para enfrentar os desafios de um mercado de trabalho em rápida mudança.


O futuro do trabalho está sendo moldado por líderes visionárias que estão redefinindo o sucesso e abrindo caminho para um mundo corporativo mais inclusivo e inovador. Por isso, gostaria de destacar neste artigo as 10 habilidades necessárias para a mulher do futuro (que já está quase no presente).


A resiliência, adaptabilidade e empatia são essenciais para navegar por ambientes em constante mudança. A capacidade de aprender rapidamente e se ajustar a novas circunstâncias permite que as mulheres liderem com confiança e eficácia.

Outra habilidade fundamental é a comunicação eficaz. Saber transmitir ideias de maneira clara e persuasiva é vital para inspirar equipes, negociar acordos e alcançar objetivos comuns. Não posso deixar de destacar a inteligência emocional, que ajuda a entender e gerenciar as próprias emoções e as dos outros, promovendo relacionamentos mais saudáveis e produtivos.

O pensamento crítico e a capacidade de resolução de problemas são igualmente importantes, permitindo que as mulheres avaliem situações complexas e tomem decisões informadas. Sem falar na criatividade, que também desempenha um papel crucial, pois impulsiona a inovação e a capacidade de encontrar soluções originais para desafios antigos.

Além disso, se tem a necessidade de uma mentalidade de crescimento é indispensável para abraçar novas oportunidades e superar obstáculos. Ainda nesta linha, pessoas com a inteligência emocional em dia e as outras características mencionadas, praticam a liderança inclusiva, que valoriza a diversidade e promove a colaboração, sendo outra competência chave para as mulheres que desejam causar um impacto positivo no local de trabalho.

Trago também a habilidade de construir e manter redes de relacionamento que pode abrir portas para novas oportunidades e parcerias estratégicas. Juntas, essas habilidades formam a base para que as mulheres liderem com sucesso no futuro do trabalho, contribuindo para um mundo mais justo e equilibrado.

Não obstante, destaco o domínio de tecnologia e inovação, que são fundamentais em um mundo cada vez mais digital.

As mulheres que dominam essas áreas não apenas se destacam em suas carreiras, mas também influenciam diretamente o desenvolvimento de soluções tecnológicas que podem transformar a sociedade. O domínio da tecnologia envolve não só a capacidade de usar ferramentas atuais, mas também a habilidade de se antecipar e se adaptar às inovações que surgem rapidamente.

Por último, a inovação é a capacidade de pensar fora da caixa e propor novas ideias que podem revolucionar processos e produtos. Isso exige curiosidade, uma mente aberta e disposição para correr riscos calculados. Quando as mulheres exercem essas duas habilidades, elas não apenas promovem seu próprio crescimento profissional, mas também estimulam a criatividade e a inovação em suas equipes e organizações.


Essas habilidades são pilares essenciais para que as mulheres do futuro, que já estão moldando o presente, possam liderar com confiança e impacto. Ao desenvolver essas competências, as mulheres não só fortalecem suas trajetórias profissionais, mas também contribuem para um mundo corporativo mais inclusivo, inovador e equilibrado.

Essas tendências apontam que as mulheres do futuro se tornarão profissionais versáteis, unindo habilidades técnicas avançadas a um forte domínio das soft skills, especialmente aquelas ligadas à empatia, comunicação e liderança humanizada. Essa fusão é vista como estratégica para o mercado de trabalho pós 2025, que será caracterizado por desafios tecnológicos e uma crescente demanda por inovação social e inclusiva.


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Quer saber mais sobre as habilidades essenciais que vão destacar as mulheres líderes no mercado pós-2025 e como desenvolvê-las começando hoje mesmo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: Ainda Tentam nos Calar Simplesmente por Sermos Mulheres

Palavras-chave: habilidades da mulher do futuro, competências femininas de liderança, mercado de trabalho pós-2025, liderança inclusiva, inteligência emocional feminina, habilidades essenciais da mulher líder do futuro, como desenvolver competências femininas de liderança, tendências de habilidades para o mercado pós-2025, importância da inteligência emocional feminina na liderança, como mulheres podem liderar com inovação e tecnologia

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Ainda Tentam nos Calar Simplesmente por Sermos Mulheres https://www.cloudcoaching.com.br/o-silenciamento-das-mulheres-na-sociedade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-silenciamento-das-mulheres-na-sociedade https://www.cloudcoaching.com.br/o-silenciamento-das-mulheres-na-sociedade/#respond_65555 Tue, 10 Jun 2025 15:20:34 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65555 O silenciamento das mulheres ainda é uma dura realidade, mesmo após tantos avanços. Entenda por que o respeito à fala feminina é urgente, e como garantir espaço, escuta e equidade de gênero pode transformar o presente e inspirar um futuro mais justo para todos.

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Ainda Tentam nos Calar Simplesmente por Sermos Mulheres
Uma reflexão poderosa sobre o Silenciamento das Mulheres na Sociedade

Recentes acontecimentos mostram que, apesar dos inúmeros avanços que obtivemos em prol da equidade de gênero, ainda tentam nos calar pelo simples fato de sermos mulheres.

O desagradável feito recente que uma mulher sofreu em um ambiente político, quando foi simplesmente silenciada por expressar seus posicionamentos, mostra que as mulheres ainda não têm a liberdade e o espaço de fala equânime com homens. Isso revela o quanto ainda precisamos lutar para que a igualdade de gênero não seja apenas um ideal. Mas uma realidade concreta em todas as esferas da sociedade.

É crucial que continuemos a trabalhar juntos para desmantelar as estruturas que perpetuam o desequilíbrio de poder. Criar ambientes onde todas as pessoas possam falar e ser ouvidas com respeito.


A igualdade de gênero não é um favor, mas um direito fundamental que deve ser garantido a todos. É hora de transformar palavras em ações e garantir que cada voz, independentemente de gênero, tenha seu lugar na mesa de decisões.


Cada vez que uma mulher é silenciada, perdemos a oportunidade de enriquecer nossas discussões com perspectivas valiosas e diversas. Silenciar a expressão feminina não apenas obstrui uma opinião, mas também estagna o progresso de uma sociedade que, de maneira urgente, precisa valorizar para se desenvolver.

Sempre que temos uma voz feminina silenciada, não se trata apenas de uma palavra que desaparece, mas sim da oportunidade de criarmos um mundo mais justo, igualitário e solidário. Interromper uma mulher vai além de impedir sua expressão; é obstruir o poder de influência, liderança e transformação que ela possui.

A presença feminina em diversas áreas – desde a política até a ciência e as artes – desafia estereótipos e inspira novas gerações a sonhar sem limites. A resistência e a resiliência das mulheres são evidentes nas histórias de sucesso e nas lutas diárias por um mundo mais justo. Cada vitória, por menor que seja, é uma conquista coletiva que nos aproxima de um futuro onde todas as vozes possam ser, de fato, ouvidas e respeitadas.

No entanto, é importante lembrar que cada voz levantada é um passo adiante na luta pelo respeito a todas as mulheres, independentemente de onde elas estiveram. Estamos convencidas de que a construção de uma sociedade deve se fundamentar no respeito irrestrito e na concretização da igualdade de gênero.

Diante das constantes ações que silencia, corta e desmerece a participação das mulheres em várias esferas, expressamos nossa rejeição a qualquer forma de desrespeito e renovamos nosso compromisso de valorizar a voz das mulheres.

Evidentemente que isso não significa dar ou não razão a qualquer lado, mas dar o mesmo espaço de fala e expressão para homens e mulheres. É preciso reconhecer que cada perspectiva traz consigo uma riqueza de experiências e conhecimentos que só podem enriquecer nossas discussões e decisões coletivas.


A igualdade de gênero na comunicação é essencial para garantir que todas as vozes sejam, de fato, ouvidas, respeitadas e levadas em consideração.


A criação de espaços onde as mulheres se sintam seguras e encorajadas a compartilhar suas ideias é fundamental. Isso não apenas promove a justiça social, mas também impulsiona a inovação e o progresso em todos os campos. Quando reconhecemos o valor das contribuições femininas, estamos construindo um mundo mais inclusivo e próspero para todos.

A educação e a conscientização são ferramentas poderosas na luta contra o silenciamento. Ao desafiar normas ultrapassadas e promover uma cultura de respeito e igualdade, pavimentamos o caminho para um futuro onde o gênero não seja um obstáculo, mas uma fonte de diversidade e força.

Manteremos nossa determinação na batalha contra qualquer tipo de censura, cientes de que uma sociedade mais equitativa se inicia pelo pleno direito de todos se manifestarem, em especial daqueles que, ao longo da história, foram relegados ao silêncio. Ao escutarmos, respeitarmos e valorizarmos as vozes das mulheres, poderemos edificar um futuro genuinamente igualitário.

Unindo forças, podemos transformar o cenário atual, promovendo um ambiente onde cada palavra seja um passo em direção à mudança. É crucial que cada indivíduo se conscientize de seu papel na promoção da igualdade de gênero. Não apenas como um ideal, mas como uma prática diária.

A inclusão começa em casa, nas escolas, nos locais de trabalho e nas políticas públicas que sustentam uma sociedade justa. Ao incentivarmos o diálogo aberto e construtivo, derrubamos barreiras e criamos pontes que nos conectam a um futuro mais esperançoso.


A luta pela equidade de gênero não é uma batalha exclusiva das mulheres, mas uma responsabilidade coletiva que exige o comprometimento de todos.


Ao celebrarmos as conquistas e reconhecermos os desafios, caminhamos juntos em direção a um mundo onde o potencial humano não seja definido por gênero, mas pela capacidade de cada pessoa contribuir e inovar.

Vamos continuar a erguer nossas vozes, a apoiar umas às outras e a exigir mudanças que reflitam o respeito e a dignidade que todas as pessoas merecem. Juntas e juntos, podemos construir um legado de igualdade que inspire gerações futuras a viver em harmonia e prosperidade.

“Calar a voz de uma mulher não interrompe apenas uma ideia – interrompe o avanço de uma sociedade que precisa urgentemente aprender a RESPEITAR para evoluir.” #respeito


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Quer saber mais sobre como o silenciamento das mulheres impacta a construção de uma sociedade mais justa e igualitária? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: Estudo da OIT revela que 76% do trabalho de cuidado não remunerado feito por mulheres

Palavras-chave: silenciamento das mulheres, equidade de gênero, igualdade de gênero, voz feminina, respeito à mulher, silenciamento das mulheres na sociedade, por que ainda tentam calar as mulheres, por que ainda há o silenciamento das mulheres na sociedade, impactos do silenciamento das mulheres, como promover igualdade de gênero, dar voz às mulheres na política e no trabalho

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Estudo da OIT revela que 76% do trabalho de cuidado não remunerado é feito por mulheres https://www.cloudcoaching.com.br/estudo-da-oit-revela-que-76-do-trabalho-de-cuidado-nao-remunerado-e-feito-por-mulheres/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-da-oit-revela-que-76-do-trabalho-de-cuidado-nao-remunerado-e-feito-por-mulheres https://www.cloudcoaching.com.br/estudo-da-oit-revela-que-76-do-trabalho-de-cuidado-nao-remunerado-e-feito-por-mulheres/#respond_65145 Tue, 13 May 2025 15:20:05 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65145 O trabalho de cuidado não remunerado recai majoritariamente sobre as mulheres, afetando suas carreiras, oportunidades profissionais e bem-estar. Entenda como valorizar esse trabalho e promover mais equidade de gênero na sociedade.

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Estudo da OIT revela que 76% do trabalho de cuidado não remunerado é feito por mulheres

O trabalho de cuidado abrange diversas atividades que envolvem a atenção e o suporte a outras pessoas, frequentemente em contextos como saúde, assistência social, educação ou cuidados pessoais. Historicamente, essa função tem sido predominantemente desempenhada por mulheres, em grande parte devido a fatores sociais. Isso aumenta sua carga de trabalho com tarefas domésticas e o cuidado de familiares, incluindo crianças, idosos e pessoas doentes.


Um estudo disponibilizado pela Organização Internacional do Trabalho mostra que 76% do trabalho de cuidado não remunerado é realizado por mulheres.

Esse dado ressalta a disparidade de gênero ainda presente em muitas sociedades. O trabalho de cuidado não remunerado inclui atividades como cuidar de crianças, idosos, enfermos, além de tarefas domésticas. São tarefas essenciais para o bem-estar das famílias e da sociedade como um todo.

A falta de reconhecimento e valorização desse trabalho perpetua a desigualdade de gênero. Ela limita as oportunidades das mulheres no mercado de trabalho remunerado e afetam seu bem-estar econômico e social. Diversas iniciativas ao redor do mundo buscam mitigar essa desigualdade, promovendo políticas públicas que incentivem a divisão mais equitativa das responsabilidades domésticas e de cuidado entre homens e mulheres.

Além disso, é fundamental que haja investimentos em serviços de apoio, como creches e instituições de cuidado para idosos, que possam aliviar a carga sobre as mulheres. Permitir que elas tenham mais tempo e oportunidades para se dedicar a atividades remuneradas e ao desenvolvimento pessoal. A conscientização sobre a importância do trabalho de cuidado, sua redistribuição e valorização são passos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.


A falta de reconhecimento do trabalho de cuidados realizado por mulheres no Brasil é uma questão importante que traz desafios que precisam ser, sem dúvida, superados para criar uma sociedade mais justa e igualitária.

O trabalho doméstico feito por mulheres não é, muitas vezes, considerado uma atividade remunerada. Isso leva a uma desvalorização desse esforço significativo, mesmo sendo essencial para a economia e a sociedade.

A carga de responsabilidade relacionada aos cuidados frequentemente limita as perspectivas profissionais das mulheres. Elas dispõem de menos tempo e energia para se dedicarem a empregos pagos ou à educação superior. Esse cenário acentua a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

Uma abordagem eficaz para resolver essa questão é aumentar a conscientização sobre o tema e valorizar as mulheres — as principais envolvidas. Fornecer apoio financeiro, horários flexíveis, diferentes modalidades de trabalho e remuneração justa. Além disso, promover uma reflexão ampla na sociedade sobre a distribuição de papéis que historicamente recaem apenas sobre as mulheres.


Há algum problema em exercer trabalho de cuidado não remunerado?

Evidentemente que não, desde que esta seja uma escolha da mulher. No entanto, é crucial que essa escolha seja verdadeiramente livre e não resultado de pressões sociais ou falta de alternativas.

Quando o trabalho de cuidado não é reconhecido ou valorizado, ele pode levar a um ciclo de desvantagens para as mulheres. Elas enfrentam dificuldades em progredir em suas carreiras e alcançar independência econômica.

Portanto, é importante promover uma cultura onde o trabalho de cuidado seja uma opção digna e respeitada. E onde haja igualdade de oportunidades para todos, independentemente do gênero.

O grande dano das mulheres que assumem esse papel é que elas acabam sendo prejudicadas quanto ao cuidado de si. Devido à falta de tempo e energia, as mulheres podem hesitar em se candidatar a novas oportunidades, como cursos, treinamentos ou posições de maior responsabilidade, limitando seu crescimento profissional.

Acabam cerceadas de tempo para investir em suas carreiras, em suas paixões pessoais e em seu desenvolvimento educacional e profissional. Suas necessidades são, muitas vezes, colocadas em segundo plano, enquanto elas dedicam a maior parte de seus esforços ao bem-estar dos outros.


Outro ponto importante é a sensação de inadequação que as mulheres podem sentir porque não conseguem dar conta de suas múltiplas responsabilidades, levando a uma percepção negativa de si mesmas e de suas habilidades.

Isso não apenas limita suas oportunidades de crescimento pessoal e profissional, mas também pode afetar negativamente sua saúde mental e física. Para mudar essa realidade, é essencial que a sociedade como um todo reconheça e valorize o trabalho de cuidado. Promover uma divisão mais justa e equilibrada entre homens e mulheres.

Isso inclui a implementação de políticas que incentivem a licença parental compartilhada, horários de trabalho flexíveis e o acesso a serviços de cuidado infantil e de idosos de qualidade.

Além disso, a educação e a sensibilização sobre a importância do cuidado compartilhado e da igualdade de gênero devem ser, de fato, promovidas desde cedo, para que futuras gerações cresçam com uma visão mais igualitária das responsabilidades domésticas e de cuidado. A construção de uma sociedade onde todos tenham a oportunidade de florescer, independentemente de seu gênero, depende do reconhecimento e da valorização de todas as formas de trabalho, remunerado ou não.

O Instituto Vasselo Goldoni, por meio dos seus programas de Mentorias gratuitos, tem trabalhado para conscientizar a importância do avanço da valorização do trabalho da mulher para o avanço da equidade de gênero.

Acreditamos na força das realizações e do potencial feminino.

Vamos juntos???


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Edna Vasselo Goldoni
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Confira também: Maternidade: Uma jornada de amor, desafios, aprendizados e realização

Palavras-chave: trabalho de cuidado, mulheres, cuidado não remunerado, desigualdade de gênero, equidade de gênero, valorização do trabalho de cuidado, impactos do cuidado não remunerado, trabalho doméstico feminino, divisão de responsabilidades domésticas, políticas públicas para equidade

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Maternidade: Uma jornada de amor, desafios, aprendizados e realização https://www.cloudcoaching.com.br/maternidade-uma-jornada-de-amor-desafios-aprendizados-e-realizacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=maternidade-uma-jornada-de-amor-desafios-aprendizados-e-realizacao https://www.cloudcoaching.com.br/maternidade-uma-jornada-de-amor-desafios-aprendizados-e-realizacao/#respond_64692 Tue, 15 Apr 2025 15:20:53 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64692 Ela sonhava com gêmeos. Aos 40 anos, viu esse sonho nascer antes do tempo — e junto com ele, nasceu também uma mãe corajosa. Uma jornada real de maternidade, marcada por desafios inesperados, fé, superação e amor que não se mede em palavras, mas em presença e alma.

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Maternidade: Uma jornada de amor, desafios, aprendizados e realização

Poucos assuntos são tão marcantes e emocionantes para mim. Por isso, neste artigo vou compartilhar meus desafios e acertos da minha experiência da maternidade aos 40 anos. Meu grande sonho era ser mãe de gêmeos; um casal. E realizei esse sonho!

Porém, não estava na minha programação que eles nasceriam com apenas 6 meses e 2 semanas de gestação, pesando apenas 1 Quilo. Diante daquilo que não podemos mudar, aceitamos e com coragem e fé, e enfrentamos o desafio como uma grande oportunidade de crescimento. E foi exatamente isso que fiz.

Me preparei para vê-los, e me apresentar a eles pela primeira vez, no dia seguinte ao nascimento. Foi um momento muito desafiador, especial e inesquecível na minha vida. Me preparei de uma forma muito especial, passei meu batom vermelho, coloquei meu colar de pérolas e fui até a UTI onde eles estavam, pois não pude vê-los quando nasceram, como acontece com todas as mães de prematuros.

Encontrei com eles pela primeira vez, com meu coração batendo forte e com meu desejo intenso de transmitir aos meus pequenos toda minha força, coragem, fé e determinação.


Minhas primeiras palavras foram: “muito prazer, sou a mãe de vocês! Temos uma longa jornada pela frente… mas acreditem na força de vocês e VENÇAM todos os desafios que virão pela frente. Estamos juntos a partir de agora”.


Daquele dia em diante, juntos, traçamos metas que fariam gradativamente meus filhos evoluírem. Não só eles, mas a mim também.

Nosso período na UTI foi de 2 meses, e quando saímos sabia que teríamos outra grande jornada pela frente, pois a prematuridade traz sérias sequelas para minhas crianças, as quais merecem um acompanhamento médico muito especial.

Em alguns momentos parece que vamos ficar sem chão. E foi exatamente isso que aconteceu com Leonardo aos 4 anos, quando foi diagnosticado com o quadro clínico de “convulsão “.


Meu Deus! Mais um grande desafio viria pela frente.


Como seria sua evolução? Sua metodologia de aprendizado? Naquele momento, uma equipe de profissionais e familiares foram meus grandes apoios, juntamente com meu amado marido Léo Goldoni. E assim seguimos, superando cada desafio.

Aos 12 anos, sua médica suspende a medicação, após diagnóstico de estabilidade do seu quadro. Foi, sem dúvida, um dos momentos mais felizes da minha vida. Pude vislumbrar um mundo de possibilidades para ele. Hoje, Lara e Léo estão saudáveis, com 24 anos. Lara, estudando moda na Europa, e Léo, acabou de se formar em Educação Física. Até aqui, todas as metas que traçamos juntos, lá em 2000, quando ambos eram dois bebês e eu, uma mãe cheia de fé e esperança, foram alcançadas com sucesso.

A maternidade trouxe diversos desafios, especialmente em situações em que precisei tomar decisões por três. Muitas vezes, me questionei se estava fazendo o suficiente, mas aprendi que a perfeição não é o objetivo, e sim o amor e o cuidado genuíno.

Cada decisão, mesmo cheia de dúvidas, era guiada pelo desejo de proporcionar o melhor para meus filhos, respeitando quem eu sou e os valores que acredito.

Aceitar que é normal errar e aprender com essas experiências me libertou, permitindo-me aproveitar mais os momentos simples e preciosos da maternidade, como um abraço apertado ou uma risada compartilhada. Essa jornada me ensinou a ser gentil comigo mesma e a encontrar alegria nas pequenas vitórias do dia a dia.


Aprendi que não preciso ser uma super-heroína para ser uma boa mãe; basta estar presente e amar incondicionalmente. Estar lá em momentos cujos percalços são desafiadores aos olhos deles, e quando as alegrias são tão eufóricas que precisam ser contidas.


Cada dia é uma nova oportunidade de crescimento, tanto para mim quanto para meus filhos. Valorizo os momentos em que nos reunimos para passeios, conversas, momentos em família ou simplesmente apreciar um belo pôr do sol juntos.

Essas são as lembranças que realmente importam e que permanecerão em nossos corações. A maternidade, com todos os seus altos e baixos, é uma jornada rica e recompensadora, onde o amor é a bússola que nos guia.

A ideia de uma “mãe ideal”, que tem filhos impecáveis, é uma expectativa que se revela bastante distante da realidade. Essa concepção fantasiosa causa angústia em diversas mães, que lidam com comparações, culpa, vergonha, frustração e, em muitos casos, solidão.

Embora as redes sociais ofereçam mais oportunidades para a comunicação entre pais e filhos, elas também intensificam a pressão por uma maternidade perfeita, tornando-se frequentemente um foco nas postagens do Instagram. No entanto, é fundamental lembrar que a maternidade é uma jornada única e pessoal, onde cada mãe tem suas próprias experiências e desafios.


Aceitar as imperfeições e reconhecer que não há um único caminho certo para criar filhos pode trazer um alívio significativo. Celebrar as pequenas vitórias diárias, valorizar os momentos de carinho e aprender com os erros são passos importantes para uma maternidade mais leve e autêntica.


Buscar ajuda profissional, quando necessário, também é um ato de coragem e amor próprio. Afinal, ser uma boa mãe não significa ser perfeita, mas sim estar presente e disposta a crescer junto com os filhos. Abraçar a maternidade com suas imperfeições é, em última análise, um caminho para encontrar prazer e satisfação genuína na criação dos filhos.

Vários são os desafios da maternidade. Desde o momento em que a mulher descobre que está grávida, uma série de expectativas e responsabilidades começa a se formar em sua mente. A sociedade frequentemente coloca uma pressão invisível sobre as mães, esperando que elas sejam perfeitas em todos os aspectos.

No entanto, é fundamental lembrar que a perfeição não é o objetivo. A maternidade é uma jornada única para cada mulher, cheia de altos e baixos, mas também repleta de momentos de pura alegria e amor.


A maternidade é uma vivência que altera profundamente a vida de uma mulher, isso é inegável. Entretanto, os obstáculos são consideráveis! Muitas mães enfrentam a pressão de serem “ideais”, tentando conciliar trabalho, lar e a função materna sem falhas.


Comparações com outras mães, as redes sociais e opiniões externas podem gerar sentimentos de culpa e desencanto. Muitas vezes, a maternidade faz com que a mulher tenha de dedicar sua vida exclusivamente à maternidade , optando por abrir mão da carreira profissional. E está tudo bem se esta for sua verdadeira escolha.

A decisão é de cada uma, e não devemos cobrar ou julgar. Reencontrar essa identidade pode ser desafiador, mas ao mesmo tempo tem de ser de forma consciente, livre de culpas e julgamentos.

Por que além dos cuidados físicos com os filhos, as mães frequentemente assumem a “responsabilidade mental” de planejar, organizar e prever todas as necessidades da família. As que optam por conciliar carreira x maternidade, muitas vezes sentem-se culpadas por não estarem sempre presentes na educação dos seus filhos, enfrentando a sobrecarga de trabalho diário e terem um tempo dedicado só para si.


Ser mãe envolve muito mais do que simplesmente conceber, gestar e dar à luz a um filho; é um processo contínuo de aprendizado e crescimento mútuo, onde tanto a mãe quanto o filho descobrem novos aspectos de si mesmos.


A maternidade é repleta de desafios, mas também de momentos de pura alegria e realização. A maternidade não tem um intervalo fixo nem um limite diário. É um esforço constante que não se encerra com o passar do tempo ou com a mudança do calendário, permanecendo uma presença contínua até o fim da vida.

A cada fase da vida dos filhos, surgem novas demandas e experiências que moldam a jornada da maternidade. Desde os primeiros passos e palavras até as complexas questões da adolescência e, eventualmente, a vida adulta, o papel da mãe se transforma, mas nunca se esgota.

Mesmo nos momentos de incerteza e cansaço, há um profundo amor que motiva e fortalece. É importante lembrar que a perfeição não é o objetivo, mas sim a autenticidade e o amor verdadeiro. Celebrar as pequenas conquistas diárias, aprender com os erros e acolher as imperfeições são partes essenciais dessa jornada

A maternidade é, acima de tudo, um ato de amor incondicional, onde cada sorriso, abraço e palavra de carinho constrói um legado duradouro. E, apesar dos desafios, é essa conexão profunda e especial que torna essa experiência única e extraordinária.


Concluí que não sou e não serei perfeita em todas as áreas, que é fundamental confiar na minha bravura e fé, reconhecer o poder das palavras, contar com um suporte essencial, e definir metas e desafios diários para mim e para meus filhos.


Atualmente, meus filhos se tornaram adultos saudáveis e fortes, o que me permite aproveitar a maternidade de forma serena e alegre. Observar eles moldando suas vidas, projetando o futuro, experimentando emoções, sendo, vivendo, amando e sorrindo me leva a refletir: ser mãe é uma experiência imensurável e incrível.

A frase que foi meu mantra:

Você pode; você consegue; você é capaz! Acredite e Realize. Não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que escolhi me tornar!

E por último, minha mensagem para todas as mães: confie em você e culpe-se menos!


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Quer saber mais de que maneira a vivência da maternidade transformou a minha visão sobre perfeição, amor e força interior ao longo dos anos? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
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Confira também: O Etarismo e Seu Impacto na Carreira das Mulheres 50+

Palavras-chave: maternidade, desafios da maternidade, maternidade real, superação materna, maternidade aos 40 anos, desafios da maternidade real, como é ser mãe de gêmeos prematuros, superação na maternidade real, vivência da maternidade verdadeira

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O Etarismo e Seu Impacto na Carreira das Mulheres 50+ https://www.cloudcoaching.com.br/o-etarismo-e-seu-impacto-na-carreira-das-mulheres-50/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-etarismo-e-seu-impacto-na-carreira-das-mulheres-50 https://www.cloudcoaching.com.br/o-etarismo-e-seu-impacto-na-carreira-das-mulheres-50/#respond_64215 Tue, 18 Mar 2025 15:20:12 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64215 No Brasil, 57% das mulheres 50+ já sofreram preconceito no trabalho. O etarismo limita oportunidades, reduz salários e dificulta promoções. Descubra por que isso acontece e como podemos mudar esse cenário para valorizar a experiência feminina.

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O Etarismo e Seu Impacto na Carreira das Mulheres 50+

A carreira das mulheres é cercada por inúmeros limitadores que dificultam o seu pleno desenvolvimento e ascensão. Em cada etapa da jornada, eles se materializam, cada hora de uma forma, com prejulgamentos sobre sua capacidade, preconceito pelo simples fato de ser mulher, hora com vieses inconscientes que impedem a conquista da melhor vaga ou então de uma promoção. Fato é que são muitos os obstáculos que uma mulher enfrenta para conquistar seu “lugar ao sol”.

Não bastassem os inúmeros desafios que aparecem pelo caminho, quando alcançam a maturidade elas ainda têm que lidar com o etarismo.

Sim, o etarismo é um tipo de preconceito ou discriminação contra uma pessoa com base na sua idade. Ele pode afetar tanto os mais velhos quanto os mais jovens, mas geralmente impacta quem tem mais idade, principalmente quando se trata de carreira, que é o nosso foco aqui.

A sociedade impõe um padrão estético rigoroso sobre as mulheres, e isso se reflete no mercado de trabalho. A juventude é frequentemente associada à competência e à produtividade, enquanto o envelhecimento feminino é encarado de maneira negativa.

Recentemente eu fiz uma pesquisa em meu Linkedin pra entender de que forma o etarismo afeta as mulheres, e tivemos 200 pessoas respondendo a seguinte pergunta:

Você já enfrentou preconceito ou dificuldade na carreira por conta da idade 50+?

  • 48% – já foram excluídos de uma seleção;
  • 24% – não tiveram seu potencial valorizado;
  • 13% – já estão fora do mercado;
  • 16% – não sentiu nenhum impacto.

Então vejam que numa pesquisa simples e rápida já conseguimos identificar facilmente pessoas que se sentiram impactadas de forma negativa, no trabalho, por conta da sua idade.


O Etarismo no Mercado de Trabalho

No ambiente corporativo, o etarismo pode se manifestar de diversas formas, a saber:

  • Preferência na contratação de pessoas mais jovens;
  • Falta de oportunidades de promoção;
  • Redução da participação em projetos estratégicos;
  • Exclusão no desenvolvimento e treinamentos;
  • Desvalorização da experiência;
  • Oferta de pacotes de aposentadoria antecipada;
  • Comentários ou insultos relacionados à idade;
  • Dificuldade na recolocação profissional.

O estereótipo de que mulheres mais velhas são menos inovadoras e resistentes às novas tecnologias também podem prejudicar suas chances de crescimento profissional.

Em contraste, homens mais velhos costumam ser, de fato, valorizados por sua experiência e habilidades de liderança. Estudos apontam que, enquanto eles são frequentemente percebidos como experientes e sábios, mulheres na mesma faixa etária são vistas como ultrapassadas ou menos dinâmicas.

Já um levantamento da Ernst & Young e Maturi revelou que 78% das empresas brasileiras possuem barreiras para a contratação de profissionais com mais de 50 anos, sendo as mulheres as mais afetadas por essa exclusão. Além disso, dados da Infojobs indicam que 57% das mulheres já sofreram algum tipo de preconceito relacionado à idade no ambiente de trabalho.

Outro efeito do etarismo na carreira das mulheres é a desigualdade salarial. Pesquisas indicam que mulheres mais velhas ganham menos do que homens da mesma idade e experiência. Além disso, a dificuldade de acesso a cargos de liderança impede que muitas profissionais alcancem seus objetivos de carreira, levando a um ciclo de desvalorização e desmotivação.


O talento de uma geração que não pode ser desperdiçado

Nossa população está envelhecendo. No Brasil as pessoas com 50+ aumentam a cada ano e os números continuarão evoluindo. Em 2000, eram 16%, já em 2024 o percentual cresceu para 27,8% e a previsão é que deva alcançar mais de 50% até 2070.

Combater o etarismo é uma necessidade de ordem pública, já que estamos falando de uma população experiente que pode contribuir muito com o mercado de trabalho, com as novas gerações e, além disso, é uma parcela significativa que impacta a economia e a sociedade.

São pessoas que vivenciaram a queda do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria, os primeiros computadores, as crises econômicas do fim da década de 1970 e começo da de 1980.

Entre eles temos os que priorizam o trabalho aos que buscam pelo equilíbrio, os que se adaptam mais facilmente às tecnologias, apresentam alta resiliência e possuem senso de dono, com veia aguçada para o empreendedorismo, que pode ser uma alavanca para a criatividade e novos projetos. Também valorizam as oportunidades de aprendizado e desenvolvimento profissional, tem ótimo espírito de equipe e, além disso, buscam estabilidade financeira.

Aliado a tudo isso a vantagem de ter pessoas seniores no time que podem contribuir com um ambiente diverso, inclusivo e positivo nas empresas.


Como as empresas podem criar soluções para combater ao Etarismo

Para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo, é fundamental que empresas adotem políticas de diversidade etária e igualdade de gênero, que podem ser:

  • Criar ações de conscientização;
  • Abrir a escuta para ouvir as pessoas 50+;
  • Criar programas de desenvolvimento para mulheres 50+;
  • Implementar processos seletivos que não excluam candidatas com base na idade;
  • Promover mulheres de diferentes faixas etárias a cargos de gestão;
  • Incentivar o convívio geracional em novos projetos;
  • Valorizar a experiência transformando os 50+ em mentores;
  • Sensibilizar os empregados sobre os impactos do etarismo e os benefícios da diversidade geracional.

Conclusão

O etarismo é uma barreira significativa para a carreira das mulheres, limitando suas oportunidades de crescimento e perpetuando assim desigualdades no mercado de trabalho. Superar esse desafio requer, sem dúvida, uma mudança cultural e estrutural nas organizações, promovendo ambientes de trabalho mais justos, inclusivos e igualitários para todas as idades. Valorizar a experiência e a competência feminina, independentemente da idade, é um passo essencial para um futuro mais equitativo.

E posso afirmar que ser 50+ não impede qualquer mulher de desempenhar brilhantemente o seu papel na sociedade. Desde que resolvi me aposentar em vendas e criar o IVG para ajudar as mulheres a alcançarem o seu protagonismo na carreira, minha rotina tem sido dinâmica e a cada dia me sinto mais energizada com o novo propósito que escolhi pra mim.

Mulheres, contem comigo!

#IVG #protagonismofeminino #etarismo #carreira


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Quer saber mais quais são as principais formas de etarismo que afetam as mulheres no mercado de trabalho? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
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Confira também: Longevidade Feminina: Viver Mais Significa Viver Melhor?

Palavras-chave: etarismo e carreira das mulheres 50+, preconceito etário no trabalho, desafios da mulher 50+ no mercado, igualdade de gênero e etarismo, discriminação etária nas empresas, etarismo e desafios da mulher madura no trabalho, como o preconceito etário afeta mulheres 50+, políticas de inclusão para mulheres maduras no mercado, desigualdade salarial e preconceito etário, como empresas podem combater o etarismo

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Longevidade Feminina: Viver Mais Significa Viver Melhor? https://www.cloudcoaching.com.br/longevidade-feminina-viver-mais-significa-viver-melhor/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=longevidade-feminina-viver-mais-significa-viver-melhor https://www.cloudcoaching.com.br/longevidade-feminina-viver-mais-significa-viver-melhor/#respond_63739 Tue, 18 Feb 2025 15:20:32 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63739 Viver mais é sinônimo de viver melhor? Apesar da maior longevidade, as mulheres enfrentam mais desafios de saúde ao longo da vida. Descubra os impactos da longevidade feminina, os mitos sobre a saúde da mulher e como garantir mais qualidade de vida e bem-estar.

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Longevidade Feminina: Viver Mais Significa Viver Melhor?

Biologicamente, as mulheres são moldadas para serem resistentes. Não digo isso com aspecto sexista, mas sim em um aspecto biológico. Nós, mulheres, somos construídas biologicamente para resistirmos a dores como a de um parto, por exemplo, de maneira que somos capazes a compartilharmos nossa “carne” por um novo ser. Isso não se trata de superioridade, ou tampouco de uma vantagem em comparação aos homens; somente fomos feitas assim. E está tudo bem!

Além disso, por algum motivo que não cabe a mim justificar, a expectativa de vida de uma mulher é superior à de um homem. Segundo alguns estudos, um deles publicado pela BBC, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou um dado interessante. Em 2019, a média da expectativa de vida ao nascer da população mundial era de 74 anos para mulheres e 69 anos para homens. No Brasil, no mesmo ano, essa expectativa era ainda maior. A previsão de vida média ao nascer era de 80 anos para as mulheres e 73 anos para os homens.

De acordo com as previsões do IBGE o ano seguinte, que já se faz passado (na época 2020), fundamentadas nas informações do Censo era que 0,12% da população consistia em homens com 90 anos ou mais, enquanto para as mulheres nessa mesma faixa etária, o percentual era de 0,24%.

Estou falando de dados mencionados há anos. Por isso, consideremos que possa ter ocorrido alguma atualização, porém, dificilmente para menos: continuamos sendo um pouco mais resistentes às mazelas de saúde contemporâneas. Todavia, trago uma reflexão: viver mais significa viver melhor?

Uma nova pesquisa investigou as principais disparidades de saúde entre homens e mulheres, analisando as 20 causas mais relevantes de doenças e mortalidade nos últimos 30 anos.

Um estudo publicado em maio de 2025 na revista científica The Lancet Public Health revelou outro dado bastante interessante.

Apesar da maior expectativa de vida das mulheres, elas enfrentam um estado de saúde mais precário do que os homens ao longo de suas vidas. De acordo com a pesquisa, condições não letais, como distúrbios musculoesqueléticos, problemas de saúde mental e enxaquecas, afetam mais as mulheres.

Em contraste, doenças que podem resultar morte prematura, como Covid-19, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e problemas hepáticos, além de acidentes de trânsito, impactam mais os homens.

Os cientistas destacam que essas disparidades de saúde entre os gêneros tendem a aumentar com o avanço da idade. Embora as mulheres vivam mais, elas também enfrentam uma maior incidência de doenças e incapacidades ao longo da vida.

No estudo, os autores fazem uma distinção entre “gênero” e “sexo”. O primeiro se refere aos papéis, comportamentos e identidades socialmente construídos, incluindo a identidade de gênero. O segundo termo se relaciona às características biológicas e fisiológicas de homens e mulheres.

Os pesquisadores acreditam que essa análise funcionará como um apelo para que os países atualizem as informações sobre sexo e gênero e revisem suas abordagens de saúde com base nessas diferenças.

Não estou considerando ainda algumas situações que nós, mulheres, passamos com relação a nossa saúde que talvez passariam despercebidas em homens. Por exemplo, uma mulher entra na menopausa entre seus 45 e 55 (considerando os avanços da ciência contemporâneos). O que acontece neste período?

Nossos hormônios ficam a mil, problemas como calvície, envelhecimento de pele, sobrepeso, mudanças de humor, alterações estéticas, entre outras mudanças não perceptíveis tão facilmente nos ocorre!


Será que viver mais é sinônimo de viver melhor?

Um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a McKinsey, uma consultoria estratégica, no início de 2024, intitulado “Superando as Desigualdades na Saúde das Mulheres: Uma Oportunidade de US$ 1 Trilhão para Transformar Vidas e Economias”, divulgado pelo UOL, revela que, na realidade, as mulheres tendem a viver mais tempo com problemas de saúde.

A versão mais atual das Estatísticas Mundiais de Saúde, publicada pela OMS em maio de 2024, revela que, no período de 2019 a 2021, a média de longevidade ao redor do planeta reduziu-se em 1,8 anos, estabelecendo-se em 71,4 anos.

A expectativa de vida saudável ao redor do mundo reduziu em 1,5 anos, atingindo 61,9 anos em 2021, retornando aos índices de 2012. Em informações do IBGE publicadas em novembro de 2024, no Brasil em 2023, a expectativa de vida de um indivíduo era, em média, de 76,4 anos.

Para os homens, essa média era de 73,1 anos, enquanto para as mulheres, atingia 79,7 anos. Comumente vistas como o “sexo mais saudável” devido à sua maior longevidade em comparação aos homens, esta pesquisa desafia essa e outras noções populares acerca da saúde das mulheres ao revelar quatro mitos principais.

Além disso, essas ideias equivocadas podem resultar em efeitos adversos, levando a um investimento insuficiente em pesquisa e dificultando o acesso a tratamentos adequados, ampliando ainda mais a desigualdade na saúde entre os gêneros.

Sou mulher. E mulher na melhor idade. Prezo, todavia, pela melhor forma de vida humana, porém, busco a todo tempo trazer a nós, mulheres, uma melhor qualidade. Viver bem não significa viver mais. Significa viver em uma magnitude, viver intensamente. Viver de forma saudável e ampla.

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Quer saber mais sobre o que fazer para que as mulheres tenham mais longevidade, mas acompanhada de mais qualidade de vida e bem-estar? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: A Grandiosidade das Mulheres no Globo de Ouro

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A Grandiosidade das Mulheres no Globo de Ouro https://www.cloudcoaching.com.br/a-grandiosidade-das-mulheres-no-globo-de-ouro-2024/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-grandiosidade-das-mulheres-no-globo-de-ouro-2024 https://www.cloudcoaching.com.br/a-grandiosidade-das-mulheres-no-globo-de-ouro-2024/#respond_63233 Tue, 21 Jan 2025 14:20:34 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63233 Descubra como as mulheres brilharam na última edição do Globo de Ouro, celebrando beleza, empoderamento e sororidade. Inspire-se em histórias de coragem e autenticidade feminina que mostraram que a maturidade e a elegância transcendem padrões.

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A Grandiosidade das Mulheres no Globo de Ouro

Não é mais novidade pra ninguém o sucesso da cerimônia de premiação do Globo de Ouro. Porém, gostaria de falar um pouco neste artigo sobre o posicionamento das mulheres nesta edição.

Atrizes renomadas. Grandes. Conhecidas. A maioria delas não são mais aquelas jovenzinhas com corpos e rostos perfeitos. Por isso o prêmio também se destacou pela beleza sofisticada e atemporal de famosas com mais de 40 anos que passaram pelo tapete vermelho da prestigiosa cerimônia de premiação internacional.

Brilho, elegância e muita confiança foram pontos altos do evento que reuniu mulheres que provaram que maturidade transcende padrões.

Em uma nota para o G1, a maquiadora Chloé Gaya e o hairstylist Maurício Pina, da Jacques Janine, “a beleza dessas mulheres foi evidenciada pela naturalidade e pela expressão de suas histórias pessoais, que fazem cada traço e escolha de estilo contarem algo especial”.

Indo um pouco mais a fundo, me deslumbrei com a beleza “simples”, porém sofisticadíssima das protagonistas do evento. Com sua atuação em SOS Malibu, a atriz Pamela Anderson tornou-se um símbolo de beleza global e, de fato, durante muitos anos, se beneficiou da atenção e da fortuna decorrente dessa imagem de perfeição.

No entanto, na cerimônia, ela estava totalmente livre de maquiagem. A ousadia de Pamela ao evidenciar sua beleza natural é inspiradora. Isso nos lembra que a autoconfiança é o componente mais importante de qualquer visual. Além disso, que simplicidade de seus cabelos soltos e bem tratados! Um estilo que destaca sua autenticidade e segurança em si mesma.

Demi Moore e Nicole Kidman também se destacaram nesse tema. Com 62 anos, Demi apresentou um visual que mescla audácia e elegância, com uma maquiagem que realçou seus olhos, enquanto os lábios permaneceram sutis. Os olhos bem esfumados em tons quentes transmitiram sua força e vitalidade que são protagonistas não só no palco, mas também na vida cotidiana. Com um cabelo longo, liso e brilhante: uma característica marcante de Demi. Esse estilo reflete, sem dúvida, uma combinação de simplicidade e sofisticação, revelando sua personalidade forte e atemporal.

Já Nicole, aos 57 anos, exibiu um look clássico com toques modernos, apresentando uma maquiagem leve com blush em tom rosado, o que lhe conferiu uma aparência limpa e natural. Seu penteado elegante e informal, com fios levemente presos, foi amplamente elogiado por críticos de moda.

Falando de Fernanda… ou melhor, de Fernandas.

A grande vitória brasileira da noite, nossa Fernanda Torres, foi o que mais me emocionou. Não somente pelo prêmio que recebeu: de melhor atriz Filme de Drama por seu papel em “Ainda Estou Aqui”.

A intensa interpretação da artista impressionou a crítica internacional, solidificando seu talento em um dos mais importantes cenários do entretenimento global. Apesar disso, o discurso que fez sobre sua mãe, Fernanda Montenegro, durante a premiação, foi de arrepiar:

“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia… Ela estava aqui há 25 anos. Isso é uma prova de que a arte pode permanecer na vida das pessoas, mesmo em momentos difíceis, como os que Eunice Paiva viveu.”

Um exemplo de superação que ultrapassa gerações. E, sem dúvida, ela também estava numa elegância de encher os olhos! Segundo o portal G1, “A leveza dos tons trouxe frescor e destacou sua expressão radiante ao celebrar a vitória”.

A matéria também fala sobre o cabelo da atriz, que foi deixado solto com ondas suaves e volume natural. “O cabelo solto e levemente texturizado trouxe um ar de frescor e modernidade, que complementou perfeitamente a elegância de Fernanda”.

Dentre várias expressões de sororidade e empoderamento feminino, o que mais me deixou perplexa positivamente foi a reação de Tilda Swinton ao ouvir Viola Davis apresentar a campeã, Fernanda, ilustra perfeitamente o espírito de sororidade: há, de fato, mulheres que se celebram e torcem pelo sucesso de outras, mesmo aquelas que estão em competição direta.

Elas eram “concorrentes”, disputando o mesmo prêmio, porém a reação de felicidade de Tilda foi lindo de ver. O triunfo de uma mulher representa a conquista de todas nós. Em entrevista à GloboNews, Fernanda comentou que Tilda foi parabenizá-la pessoalmente. “Quando fui andando pro palco, pessoas que admiro tanto aplaudindo, a Tilda veio na mesa da gente superemocionada, muito lindo”, contou a brasileira.

As mulheres brilharam neste prêmio. Um exemplo de empoderamento e sororidade, além do claro cenário em que as mulheres estão cada vez mais em ascensão!

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Quer falar mais sobre o empoderamento e a sororidade entre mulheres na edição do Globo de Ouro de 2024? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: Igualdade, Equidade e Sororidade: O Tripé Poderoso para Mulheres Contemporâneas

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