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]]>Costumo dizer que a inflação tem duas vidas: uma que aparece nos índices oficiais e outra, bem diferente, que invade nossas casas. A primeira estampa manchetes que frequentemente sugerem desaceleração, estabilidade ou controle.
A segunda, no entanto, é aquela que todos nós sentimos quando vamos ao supermercado e percebemos que a sacola pesa menos do que o valor pago; quando renovamos contratos ou compramos produtos essenciais e percebemos que nada cabe mais no orçamento como antes. Essa é a verdadeira inflação, e ela não aparece nas tabelas que o governo divulga.
Mesmo quando o salário é reajustado, quase sempre com base nesses índices oficiais, ele não recompõe a perda real. O mesmo vale para serviços prestados por autônomos, pequenos empresários, profissionais liberais e microempreendedores. Todos tentam ajustar seus preços, mas não conseguem acompanhar a velocidade do aumento do custo de vida.
Ou seja, a população inteira corre atrás de uma correção que nunca chega. Esse desencontro é mais profundo do que parece: cria uma sensação ilusória de normalidade, enquanto empurra milhões de brasileiros para uma pobreza gradual e silenciosa.
Se a inflação fosse apenas um percentual, bastaria aplicar fórmulas. Mas o problema é mais complexo. A inflação verdadeira altera o comportamento das pessoas: elas diminuem compras essenciais, substituem produtos pelo mais barato sem avaliar a qualidade, evadem sonhos, reduzem lazer, deixam de investir no futuro e desenvolvem ansiedade ou culpa ao lidar com o dinheiro.
A economia doméstica, quando pressionada pela alta real de preços, não afeta apenas o bolso: afeta a vida, os vínculos familiares, as motivações e as decisões cotidianas.
Por isso digo que não existe melhora econômica sem educação financeira comportamental. Antes de discutir percentuais, precisamos entender como as famílias reagem ao desequilíbrio constante entre ganhos e gastos. Sem esse entendimento, toda correção salarial é inútil, toda medida econômica parece insuficiente, e toda iniciativa de poupar se torna frustrante. O brasileiro sente que trabalha mais, produz mais, mas não progride. Essa frustração se transforma em desistência, e é aí que o nocaute financeiro acontece.
Assim como cada organismo reage de uma forma a uma enfermidade, cada família experimenta um impacto diferente da inflação. Não se pode medir com a mesma régua a vida de uma família com crianças pequenas, a de um jovem solteiro, a de um idoso que gasta com saúde ou a de profissionais que dependem de transporte para trabalhar. Cada uma possui uma “cesta de vida” particular. E, portanto, uma inflação própria.
Por isso, defender que o IPCA representa fielmente o que acontece no consumo familiar é ignorar a individualidade financeira. Não é falta de gestão do brasileiro; é falta de diagnóstico. E sem diagnóstico, não existe tratamento — nem mesmo com a melhor orientação financeira do mundo.
É exatamente nesse ponto que nós, profissionais da educação financeira, precisamos avançar: oferecendo ferramentas e métodos que revelem a inflação real de cada família, não apenas explicações genéricas sobre índices nacionais.
Proponho a construção de um modelo de controle, integrado à Metodologia DSOP, capaz de cruzar três informações que raramente são comparadas na prática, assim as famílias devem considerar os seguintes pontos:
Esses dados com certeza mostrarão às famílias a distorção entre o que elas ganham e quanto suas vidas custam. A partir daí, elas enxergarão:
Com base nesses dados as decisões ficarão mais claras, e as famílias poderão decidir por reduções, mas sem corte indiscriminado de gastos. Pelo contrário: será um instrumento de clareza e inteligência financeira. E isso transforma totalmente a vida financeira, possibilitando um processo de cura econômica profunda — com base em dados reais e personalizados.
Com essa visão concreta da própria inflação, a família entenderá que:
Educação financeira não é sobre matemática: é sobre vida. E uma vida pressionada pelo custo crescente sem compreensão desse processo se torna uma existência de sobrevivência, e não de conquistas.
Nesse ponto gostaria de falar sobre o papel dos terapeutas financeiros. Nossa responsabilidade, enquanto profissionais da educação financeira, é romper com a cegueira econômica que nos acostumamos a aceitar. Precisamos oferecer instrumentos que desmascarem essa inflação oculta, que empobrece sem aviso e impede a autonomia das famílias brasileiras.
Mais do que ensinar a lidar com dinheiro, precisamos permitir que as pessoas compreendam a realidade que as cerca. Só assim poderão tomar decisões coerentes, proteger seus sonhos e recuperar lentamente o que a inflação silenciosa tenta destruir todos os dias.
A verdadeira independência financeira começa quando paramos de viver da ilusão dos índices e passamos a enxergar a vida como ela é. E, com esse olhar, construímos o futuro como ele pode ser.
Quer saber mais sobre como identificar a inflação verdadeira que afeta sua família e corrói seu poder de compra? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), PhD em Educação Financeira e criador da Metodologia DSOP. Autor de mais de 150 obras sobre o tema, incluindo o best-seller “Terapia Financeira”
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Confira também: Educação Financeira: O 1º Investimento que Jovens Devem Fazer
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]]>Quando converso com jovens que estão começando a vida profissional — sejam aprendizes, estagiários, CLTs, servidores públicos ou empreendedores —, costumo dizer que o maior erro é querer investir antes de se conhecer financeiramente. Antes de aplicar qualquer centavo, é fundamental responder a três perguntas essenciais:
Saber o “porquê” é o ponto de partida. Pode ser a conquista de uma casa, de um carro, a formação de uma reserva de segurança ou a aposentadoria.
É um objetivo de curto, médio ou longo prazo? Um ano, dez, quinze? Essa resposta define o tipo de aplicação mais adequada.
Cada pessoa tem um perfil de investidor e uma tolerância diferente às oscilações do mercado. Conhecer-se é a chave para investir com segurança.
Essas três respostas orientam o caminho para investimentos mais conscientes e eficazes. Mas, para quem deseja constância e disciplina, costumo propor mais cinco reflexões complementares:
Essas perguntas simples formam o alicerce de uma trajetória financeira sólida. E, claro, tudo deve estar baseado em consciência financeira e em um orçamento bem estruturado, conforme o método DSOP — Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar — que desenvolvi e aplico há mais de duas décadas.
O grande erro dos brasileiros é viver o que chamo de “orçamento covarde”: ganha, gasta e, se sobrar, guarda. O caminho certo é o inverso: planejar o ganho, separar o dinheiro dos sonhos, da aposentadoria e das obrigações, e só depois pensar nos gastos. Essa inversão de lógica é o primeiro passo rumo à verdadeira liberdade financeira.
Sem dúvida, a previdência complementar — ou auto-previdência — é uma excelente alternativa para quem deseja construir uma aposentadoria digna e sustentável.
O INSS continua sendo essencial como política pública, mas já não garante o mesmo padrão de vida. Hoje, dos 37 milhões de aposentados e pensionistas, 99% ainda dependem financeiramente de parentes ou continuam trabalhando.
Um dado que sempre trago para reflexão: em 1994, o piso do INSS equivalia a nove salários-mínimos; em 2025, caiu para cinco. E a tendência é de que, no futuro, a maioria receba o equivalente a um único salário-mínimo.
Por isso, a previdência privada — seja PGBL, VGBL ou programas institucionais, como a ABEFINPREV, da Associação Brasileira dos Profissionais de Educação Financeira — é uma alternativa inteligente, acessível e estratégica. Na ABEFINPREV, por exemplo, é possível começar com valores a partir de R$ 50, sem taxa de administração ou carregamento, com rendimento atrelado ao CDI ou até superior.
Mais importante do que a modalidade escolhida é o comportamento: guardar com regularidade, “carimbar” o dinheiro (definir o destino dele) e deixar que os juros exponenciais trabalhem a seu favor. Quanto mais cedo o jovem começar, então mais cedo alcançará a independência financeira — e deixará de trabalhar por necessidade, passando a trabalhar por prazer e propósito.
É um conjunto de fatores: pobreza, desigualdade e, sobretudo, falta de educação financeira. Vivemos em um país de cultura consumista, onde o jovem é estimulado a gastar, e não a poupar. O famoso ditado “dinheiro na mão é vendaval” se tornou quase um lema nacional.
Durante décadas, nossas famílias não tiveram acesso à educação financeira — e isso reflete até hoje. Embora tenhamos avançado com a inclusão do tema na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2020, ainda há um longo caminho a percorrer.
Na ABEFIN, trabalhamos para mudar essa realidade. Desenvolvemos programas de educação financeira para famílias e escolas, criamos a ABEFINPREV como ferramenta de previdência responsável e apoiamos iniciativas legislativas para regulamentar a profissão de educador financeiro.
Outro grande desafio é a inflação real, muito superior à oficial. Enquanto o governo anuncia um IPCA de 5%, o custo de vida real das famílias cresce entre 15% e 25% ao ano — corroendo o poder de compra e desestimulando o hábito de poupar. Além disso, políticas públicas que incentivam o crédito fácil, como o consignado, acabam levando pessoas despreparadas ao superendividamento.
Portanto, o problema não é apenas econômico — é comportamental e educacional. Como sempre digo: “não se educa uma pessoa, educa-se uma família.” Somente com esse olhar coletivo e preventivo construiremos um Brasil verdadeiramente próspero.
Independentemente de onde o dinheiro está aplicado — CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA ou ações com dividendos —, o mais importante é ter um propósito claro. Vejo que 95% dos brasileiros que poupam não sabem para quê estão guardando. Colocam todo o dinheiro em uma única conta, sem distinguir o que é de curto, médio ou longo prazo.
E é aí que mora o erro. Gosto de repetir: “dinheiro sem destino é dinheiro perdido.” Por isso, antes de investir, é essencial refletir novamente sobre os três pilares fundamentais:
Esses três pilares fazem parte da educação do comportamento financeiro DSOP e são o segredo para não perder o foco nem o dinheiro ao longo do tempo.
A constância vem da disciplina, do planejamento e de um orçamento estruturado que prioriza sonhos, aposentadoria e reservas antes dos gastos do dia a dia.
Quando o investimento tem um propósito e um método, então ele deixa de ser um sacrifício e se torna um prazer — o prazer de ver seus sonhos se realizando passo a passo.
Quer saber mais sobre educação financeira e por que ela é tão essencial, especialmente para jovens que estão começando a construir a própria vida? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN) Responsável pela ABEFINPREV Educador Financeiro e criador da Metodologia DSOP – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar
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Confira também: Bet da Caixa: Um Equívoco que Ameaça a Saúde Financeira do Brasil
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]]>O recente anúncio de que a Caixa Econômica Federal pretende lançar uma plataforma de apostas online representa, a meu ver, um dos maiores equívocos de política financeira dos últimos anos. Como presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), observo diariamente os desafios enfrentados por famílias brasileiras que lutam para equilibrar suas finanças. E é justamente esse equilíbrio que a iniciativa coloca em risco.
O papel de um banco, especialmente um banco público, não pode ser de forma alguma confundido com o de uma casa de apostas. Instituições financeiras têm como missão central proteger o patrimônio das pessoas, oferecer segurança nas transações e, além disso, contribuir com o desenvolvimento econômico por meio de crédito responsável, investimentos produtivos e programas sociais. Inserir jogos de azar nesse contexto distorce completamente a função social do sistema bancário e compromete assim a confiança que a população deposita nessas instituições.
A primeira delas é o impacto direto sobre famílias vulneráveis, que muitas vezes utilizam recursos destinados a necessidades básicas para apostar em falsas promessas de ganho rápido.
Não é exagero afirmar que, ao vincular apostas a um banco público, aumenta-se o risco de endividamento, consumo impulsivo e perda de patrimônio, especialmente entre aqueles que dependem de benefícios sociais. Hoje, já existe um problema crescente com parte desses recursos sendo direcionada a jogos de azar. E a “Bet da Caixa” apenas ampliaria essa tendência de forma institucionalizada.
Além disso, há uma questão ética e de credibilidade. Bancos públicos e privados são guardiões do dinheiro dos cidadãos. Quando uma instituição passa a oferecer apostas, ela então contradiz sua própria missão de educação financeira e proteção patrimonial. O que se deveria investir em programas de orientação, educação financeira e prevenção do endividamento passa a ser direcionado para estimular comportamentos de risco financeiro.
A mensagem que isso transmite é, sem dúvida, perigosa. Ela legitima o jogo como alternativa de solução financeira, quando, na prática, trata-se de um caminho de alto risco e baixa previsibilidade.
Em um país com altos índices de endividamento, baixa poupança e dificuldades de planejamento familiar, vincular um banco a jogos de azar é uma estratégia que vai na contramão da promoção de bem-estar econômico.
O foco deveria estar na formação de cidadãos capazes de tomar decisões financeiras conscientes, administrar suas finanças pessoais e planejar o futuro com segurança. Esse é, sem dúvida alguma, o papel verdadeiro que instituições financeiras devem desempenhar na sociedade.
Por fim, é fundamental que esse debate seja levado ao Banco Central e aos órgãos reguladores. Eles devem avaliar cuidadosamente a compatibilidade desse tipo de iniciativa com os princípios constitucionais e sociais das instituições financeiras. A discussão não é sobre moralismo, mas sobre responsabilidade econômica, ética e social.
Na minha avaliação, qualquer “bet” vinculada a bancos, públicos ou privados, representa um absurdo do ponto de vista financeiro e social. O Brasil não pode permitir que o sistema financeiro seja usado para gerar receita à custa da vulnerabilidade e do comportamento impulsivo da população.
Precisamos resgatar o papel das instituições financeiras como aliados da educação, da proteção do patrimônio e do desenvolvimento sustentável, garantindo que o dinheiro continue sendo um instrumento de realização e não de risco desnecessário.
Quer saber mais sobre a “Bet da Caixa”, por que ela ameaça a educação financeira e como proteger o patrimônio das famílias brasileiras? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Como Negociar Dívidas com o Governo Sem Cair em Novas Armadilhas
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]]>O Governo de São Paulo lançou o Acordo Paulista, voltado à renegociação de débitos de ICMS, IPVA, ITCMD e multas do Procon. Mas, embora o foco seja o estado de São Paulo, os conceitos e cuidados que apresento neste texto valem para qualquer programa de negociação de dívidas com o governo, seja municipal, estadual ou federal.
A proposta é oferecer oportunidades para que pessoas físicas e empresas regularizem suas pendências, recuperem fôlego financeiro e voltem a operar de forma saudável no mercado.
Essa iniciativa — já em sua terceira fase — é extremamente positiva. Com descontos de até 75% sobre juros e multas e a possibilidade de parcelamento em até 120 meses (10 anos), ela representa uma oportunidade real para voltar a ficar adimplente. No entanto, é exatamente nesse ponto que é preciso muita cautela.
Muitos buscam renegociar movidos pelo desejo de “resolver logo” a situação, mas esquecem de fazer essa análise prévia. O resultado é que, após alguns meses, voltam a inadimplir e acabam com uma dívida ainda mais difícil de administrar — agora formalmente registrada. Por isso, a primeira regra é simples: se não há condições reais de pagamento, o melhor acordo é não fazer o acordo.
Vale lembrar que boa parte dos devedores que chegam a esse ponto já não têm reservas financeiras. E, quando existe algum valor guardado, ele costuma ser bloqueado automaticamente pela própria dívida ativa. Assim, a negociação só faz sentido se houver uma reorganização completa das finanças, com um plano para retomar o equilíbrio entre entrada e saída de dinheiro.
Empresas com débitos ativos não conseguem participar de licitações, perdem linhas de crédito e têm dificuldades até com fornecedores. Já pessoas físicas com dívidas podem ter bens bloqueados, como veículos com IPVA atrasado.
Ao regularizar a situação, o contribuinte recupera sua capacidade de crédito e competitividade — tanto no mercado quanto na vida financeira pessoal.
Mas é fundamental ter consciência: não se trata de uma anistia. Ainda que os descontos sejam significativos, a dívida continua existindo e precisa ser paga. O benefício está na oportunidade de fazê-lo de forma estruturada e sustentável — desde que o parcelamento seja compatível com o orçamento.
Por fim, há um ponto estrutural que precisa ser mencionado: a perda do poder aquisitivo do brasileiro. Nos últimos anos, o país tem enfrentado uma inflação que, na prática, reduz entre 10% e 15% da renda real dos cidadãos a cada ano. Isso significa que, mesmo com a renegociação, quem não mudar seu comportamento financeiro tende a se endividar novamente.
A renegociação é, sem dúvida, um passo importante. Mas, como costumo dizer, educação financeira é o alicerce que sustenta qualquer acordo bem-sucedido — seja para famílias ou empresas.
Quer saber mais sobre como negociar dívidas com o governo sem cair em armadilhas e retomar o equilíbrio financeiro com segurança? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Grandes Temporadas de Compras: 20 Passos para Gastar Menos, Comprar Melhor e se Proteger de Fraudes
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]]>Estamos entrando em um período do ano marcado por grandes tendências de consumo: o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal. São momentos em que promoções e ofertas chamam atenção, mas também trazem riscos para quem não planeja suas compras com cuidado.
Como educador financeiro, vejo que muitos consumidores subestimam os impactos de compras impulsivas ou a exposição a fraudes nesse período.
Quero compartilhar, a partir da minha experiência, orientações práticas para que você aproveite essas oportunidades sem comprometer suas finanças e, principalmente, sem se tornar vítima de golpes.
O primeiro passo é ter clareza sobre o que comprar e quanto gastar. Compras planejadas evitam desperdícios e ajudam a manter o controle financeiro. Seguem algumas recomendações essenciais:
Além da economia, devemos estar atentos à segurança. Golpes e reclamações de consumidores aumentam significativamente durante essas temporadas.
Seguindo essas recomendações, você poderá aproveitar a temporada de grandes compras de forma econômica, consciente e segura.
Meu conselho é simples: planejamento, paciência e atenção são os melhores aliados do consumidor moderno.
O conhecimento é a principal defesa contra gastos desnecessários e fraudes. Aplicando-o, transformamos o ato de comprar em uma experiência positiva, sem prejuízos financeiros e com escolhas que realmente fazem a diferença.
Quer saber mais sobre como aproveitar as grandes temporadas de compras para gastar menos e evitar fraudes e golpes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Um Marco Essencial para o Futuro da Educação Financeira no Brasil
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]]>A educação financeira deixou de ser um tema complementar e se torna, de fato, essencial na vida das pessoas e das empresas brasileiras. Dívidas crescentes, aposentadorias incertas, uso do crédito bem como instabilidade econômica tornam urgente a criação de espaços de debate, aprendizado e troca entre os profissionais que transformam a relação das pessoas com o dinheiro.
É nesse contexto que a ABEFIN – Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira promove o 4º Congresso Nacional de Profissionais de Educação Financeira (CONAPREF), no próximo 30 de outubro de 2025, na sede da OAB-SP, em São Paulo.
O CONAPREF é mais do que um congresso: é um ponto de encontro estratégico para profissionais de todas as áreas da educação financeira, reunindo especialistas, consultores, educadores e líderes do mercado para compartilhar experiências, debater tendências e, além disso, construir soluções que impactam a sociedade de forma direta e positiva.
Os grandes painéis e participantes
Este painel discutirá como a nova legislação sobre superendividamento pode proteger os consumidores e criar oportunidades para práticas mais responsáveis no mercado de crédito, oferecendo assim insights valiosos para profissionais da educação financeira.
Aqui, o crédito é analisado em todas as suas dimensões: como pode ser aliado no crescimento pessoal e financeiro e quando se torna um risco. O debate trará perspectivas do setor financeiro bem como saúde mental e comportamento humano.
Este painel abordará planejamento de aposentadoria e independência financeira, com foco em orientar os cidadãos para que possam construir um futuro seguro e sustentável, sem depender exclusivamente do INSS.
Encerrando o congresso, este painel discutirá estratégias para lidar com cenários de instabilidade econômica, oferecendo ferramentas práticas para que indivíduos e empresas possam construir resiliência e prosperidade mesmo diante das incertezas.
O CONAPREF não é apenas uma série de palestras: é um ambiente de networking de alto valor, que conecta profissionais de todo o Brasil. Além da troca de experiências, o coquetel de encerramento proporciona momentos de aproximação, parceria e fortalecimento de uma rede de profissionais, de fato, comprometidos com a transformação financeira da sociedade.
O congresso combina conteúdo técnico, debates inspiradores e oportunidades de conexão, tornando-se o espaço ideal para quem deseja ser agente transformador na educação financeira.
O 4º CONAPREF é, sem dúvida, fundamental para todos que atuam ou desejam atuar na área. Professores, consultores, gestores, advogados, psicólogos, jornalistas e empreendedores encontrarão aqui conhecimento de ponta, insights estratégicos bem como oportunidades reais de crescimento.
As inscrições já estão abertas. A educação financeira é uma causa, e o CONAPREF é o espaço para fortalecê-la juntos. Nos vemos lá!
Faça já a sua inscrição, clicando aqui.
Quer saber mais sobre o CONAPREF 2025 e como ele pode transformar o futuro da educação financeira no Brasil? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Educação Financeira nas Empresas: Transformando Comportamentos e Resultados
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]]>A educação financeira deixou de ser apenas uma ferramenta pessoal e se tornou um ativo estratégico dentro das organizações. Implantar um programa de educação financeira para colaboradores vai muito além de ensinar cálculos, planilhas ou juros compostos. Trata-se de atuar diretamente no comportamento e nos hábitos que influenciam a forma como cada indivíduo se relaciona, de fato, com seus recursos e seu trabalho.
Ela está fundamentada no equilíbrio entre o Ser, o Fazer, o Ter e o Manter, oferecendo uma visão integrada de vida e trabalho. Envolve compreender que:
Colaboradores que compreendem seu papel financeiro desenvolvem uma visão mais ampla do negócio, alinhando-se à missão e aos objetivos da organização. Os resultados se refletem em:
Mais do que conhecimento técnico, trata-se de criar hábitos, ampliar consciência e proporcionar ferramentas que transformem a vida das pessoas e o desempenho das organizações.
Como missionário da educação financeira, coloco-me à disposição para contribuir com iniciativas que promovam essa transformação. Para que você possa se aprofundar no tema, recomendo a leitura do meu long seller “Terapia Financeira”, que explora de forma completa como hábitos e comportamentos influenciam diretamente nossa relação com o dinheiro.
Quer saber mais de que maneira a educação financeira corporativa pode impactar não só os resultados da empresa, mas também a vida pessoal e os sonhos de cada colaborador? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Educação Financeira na Escola: Um Investimento no Futuro e na Saúde Mental dos Jovens
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]]>Em um mundo marcado pela exposição constante nas redes sociais, onde estilos de vida são exibidos e comparados a todo instante, crianças e adolescentes crescem cercados por estímulos que incentivam o consumo e a busca por padrões muitas vezes inalcançáveis. Essa realidade pode gerar frustração, ansiedade e comportamentos impulsivos — fatores que, no futuro, impactam diretamente a saúde mental.
Nesse contexto, a educação do comportamento financeiro surge como um aliado poderoso para formar jovens mais conscientes. Além disso, prepará-los para lidar com o dinheiro e menos suscetíveis às armadilhas do consumo exagerado.
Assim, a educação financeira desde a infância é uma das ferramentas mais eficazes para preparar uma nova geração capaz de gerenciar suas finanças de maneira responsável. Ao aprender desde cedo conceitos como orçamento, consumo consciente e planejamento, crianças e adolescentes desenvolvem hábitos que os ajudarão a fazer escolhas mais assertivas ao longo da vida, evitando endividamento e construindo uma relação saudável com o dinheiro.
A Metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), já aplicada em diversas escolas, é um exemplo de abordagem prática e envolvente. Baseada no princípio de que o dinheiro é uma ferramenta para realizar sonhos e não um fim em si mesmo, ela estimula os alunos a refletirem sobre seus objetivos pessoais e a traçarem estratégias para alcançá-los. Ao conectar o aprendizado financeiro a sonhos individuais e coletivos, a metodologia transforma o tema em algo vivo e motivador.
Para que o ensino seja realmente eficaz, é preciso ir além da teoria e trabalhar com ferramentas que façam sentido no dia a dia dos estudantes. Entre as estratégias mais eficazes estão:
Essa abordagem dinâmica reforça a relevância do tema, mostrando que a educação financeira não é um conteúdo isolado, mas uma competência essencial para a vida adulta.
Um exemplo atual da necessidade desse preparo é a popularização das apostas esportivas online, as chamadas bets. Com promessas de ganhos rápidos e fáceis, elas têm atraído cada vez mais adolescentes. A educação financeira é fundamental para que os jovens desenvolvam uma visão crítica sobre esse tipo de atividade. Compreender que se trata de jogo de azar e não de investimento, e que, na maioria dos casos, as perdas superam os ganhos.
Ao entender o valor do dinheiro e o impacto das escolhas impulsivas, o jovem se torna mais resistente a armadilhas financeiras. Dessa forma, mantém o foco em seus objetivos e no uso responsável dos recursos.
A formação de uma relação saudável com o dinheiro exige a atuação conjunta de educadores e famílias. A escola oferece a base conceitual e metodológica, enquanto a família reforça, no cotidiano, os hábitos e comportamentos aprendidos.
Pais que conversam abertamente sobre finanças, incentivam a poupança e ensinam a importância de escolhas conscientes ajudam a consolidar valores que protegerão os filhos ao longo da vida. Atividades que integrem família e escola, como exercícios de planejamento doméstico, fortalecem ainda mais essa construção.
Ao aprender desde cedo a administrar recursos, entender limites e definir prioridades, o jovem desenvolve não apenas estabilidade financeira, mas também equilíbrio emocional. Em uma era de comparações constantes, a capacidade de resistir à pressão social para consumir se torna uma verdadeira ferramenta de proteção mental.
Formar cidadãos financeiramente conscientes é investir não apenas em um futuro econômico mais estável, mas também em uma sociedade mais equilibrada e saudável. A educação financeira nas escolas não é um luxo, mas uma necessidade urgente — para o bolso e para a mente das próximas gerações.
Quer saber mais sobre como a educação financeira na escola pode transformar o futuro e proteger a saúde mental dos jovens? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
PhD em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, autor do livro Terapia Financeira e muitos outros relacionados à educação financeira nas escolas e para as crianças
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Confira também: Como Começar a Investir para os Filhos e Educá-los Financeiramente Desde Cedo
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]]>Cuidar do futuro dos filhos vai muito além de oferecer amor, educação e proteção. Envolve também garantir que eles cresçam com segurança financeira, preparados para tomar boas decisões ao longo da vida. Nesse contexto, investir desde cedo para eles — e com eles — é um passo valioso, que alia planejamento e educação.
O momento ideal para começar? Quanto antes, melhor. Assim que a criança possui um CPF, já é possível abrir uma conta de investimentos em seu nome. Pode parecer precoce, mas o tempo é um dos principais fatores que atuam a favor da rentabilidade e da formação de patrimônio. Isso porque, com prazos longos, até mesmo aplicações modestas conseguem crescer significativamente, graças aos juros compostos.
Uma boa alternativa inicial é a caderneta de poupança — pela simplicidade e acessibilidade — ou ainda a contratação de um plano de previdência privada, que pode ser feito no nome do filho ou dos pais, com os filhos como beneficiários. Esses primeiros passos, embora conservadores, já cumprem um papel simbólico e prático importante: inaugurar a jornada de construção financeira da criança.
Esse é um mito que precisa ser desconstruído. Hoje, com a democratização dos serviços financeiros e o crescimento das plataformas digitais, é possível investir com valores mínimos.
O Tesouro Direto, por exemplo, permite aplicações a partir de R$ 1,75. Muitos CDBs, LCIs, LCAs e até fundos de investimento já aceitam aportes de R$ 10, R$ 20. Isso torna possível transformar o ato de investir em um hábito recorrente, como parte do orçamento familiar, mesmo para quem tem uma renda mais apertada.
À medida que os pais ganham mais confiança, é possível ampliar o leque de aplicações. O importante é que os investimentos estejam sempre alinhados aos objetivos da família — que podem ser custear a faculdade, um intercâmbio, a compra de um imóvel no futuro ou simplesmente oferecer um ponto de partida mais sólido para a vida adulta.
Nesse sentido, além da previdência privada, há opções como o Tesouro Educa+ (voltado à formação educacional), Tesouro IPCA (que protege contra a inflação), CDBs de vencimento longo e até ações ou fundos imobiliários, desde que os pais estejam cientes dos riscos e prazos envolvidos.
O ideal é refletir: qual é o objetivo? Em quanto tempo quero alcançá-lo? Qual é o meu nível de conhecimento sobre esse produto? Quando essas perguntas são respondidas com clareza, a escolha se torna mais segura — e os resultados, mais efetivos.
Mas investir financeiramente pelos filhos não é suficiente se o objetivo for construir autonomia e inteligência financeira. É preciso investir também neles, no sentido da educação. E isso pode — e deve — começar muito cedo. Crianças pequenas, mesmo antes de saberem ler ou escrever, já são capazes de observar, absorver e internalizar comportamentos.
Por isso, os pais precisam estar atentos ao exemplo que dão diariamente: como falam sobre dinheiro, como se comportam em momentos de compra, como reagem a situações de escassez ou abundância.
Por isso, é fundamental envolvê-la no dia a dia da organização financeira familiar — dentro do que for apropriado à sua idade. Convidá-la a montar a lista do supermercado, pesquisar preços, entender o motivo de se evitar desperdícios… tudo isso já é educação financeira na prática. E quanto mais natural for esse processo, mais enraizado ele estará.
A partir dos sete anos, com o início da alfabetização, entra em cena uma das ferramentas mais poderosas de educação financeira infantil: a mesada. Quando usada corretamente, ela oferece à criança a oportunidade de experimentar o uso do dinheiro, tomar decisões, errar, aprender e crescer.
O ideal é que a mesada seja fixada em um valor simbólico, entregue com periodicidade definida (semanal ou mensal, conforme a idade), e associada ao sistema dos três cofrinhos: um para sonhos de curto prazo (brinquedos, doces), outro para médio prazo (passeios, livros) e um terceiro para o longo prazo (algo mais significativo e distante, como uma viagem ou um curso). Essa estrutura ajuda a desenvolver a noção de planejamento e a diferenciar desejos de necessidades.
Nada de pagar pela nota boa ou por arrumar o quarto. Esse tipo de barganha distorce o valor do dinheiro e da responsabilidade. A mesada é uma doação educativa, uma ferramenta para formar hábitos, e não uma troca de favores.
Com o passar do tempo, os pais podem ir sofisticando esse processo: usar cofrinhos físicos no início e, depois, aplicativos de gestão financeira para crianças, que já simulam movimentações bancárias reais. É uma excelente forma de preparar os filhos para um mundo digital, onde saber usar bem o dinheiro é tão importante quanto saber ganhá-lo.
Mas investir com eles — educando, envolvendo, ensinando — é o que realmente transforma a relação da próxima geração com o dinheiro. Ao agir desde cedo, os pais plantam uma semente que, cultivada com constância, conhecimento e bons exemplos, certamente dará frutos em forma de autonomia, equilíbrio e prosperidade.
Quer saber mais sobre como transformar o ato de investir para os filhos em uma oportunidade de educá-los financeiramente para a vida toda? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
https://www.dsop.com.br
Confira também: Consignado com FGTS em debate no Senado: sem educação financeira, a solução pode virar armadilha
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]]>Recentemente participei de um importante debate no Senado Federal, promovido pela Comissão de Direitos Humanos, sobre os impactos da nova modalidade de crédito consignado que utiliza o FGTS como garantia — o chamado Crédito do Trabalhador, previsto na Medida Provisória 1.292/2025.
Essa discussão não poderia vir em melhor hora: estamos diante de um tema que afeta diretamente milhões de brasileiros e que, se não for tratado com responsabilidade, pode aprofundar ainda mais o problema do endividamento no país.
Mas o que temos observado é que muitos trabalhadores estão contratando esse crédito com poucos cliques, sem compreender os riscos envolvidos e sem nenhum tipo de orientação. A facilidade de acesso vem acompanhada de um grande perigo: o comprometimento de até 30% da renda mensal e a perda de uma reserva que deveria servir como proteção em momentos difíceis.
Durante minha fala no Senado, tive a oportunidade de apresentar dados de uma pesquisa inédita realizada pela Abefin, em parceria com o Instituto Axxus, que ouviu 4 mil pessoas em todo o Brasil. O resultado foi, sem dúvida, alarmante: a maioria não entende como o crédito consignado funciona, desconhece os juros e não consegue prever o impacto real da contratação no orçamento familiar.
Sem preparo, o que deveria ser uma solução pode se transformar em uma armadilha. Como educador financeiro, não posso me calar diante de um cenário que, de fato, coloca em risco a saúde financeira de tantas famílias. Foi uma honra participar desse debate, mas acima de tudo, foi uma responsabilidade.
Defendi, com firmeza, propostas que considero essenciais:
Pode, sim, ser uma ferramenta útil para organizar dívidas ou enfrentar emergências. Mas só será uma solução verdadeira se vier acompanhada de conhecimento, planejamento e responsabilidade. O Brasil precisa urgentemente levar a educação financeira a sério — não como um acessório, mas como política pública de base.
Agradeço ao Senado pelo espaço e reitero meu compromisso com essa causa. Continuarei defendendo, onde for necessário, que o acesso ao crédito só pode ser saudável quando o cidadão está preparado para usá-lo com consciência. Educação financeira é liberdade. E liberdade, nesse caso, significa poder decidir — e não cair em armadilhas disfarçadas de oportunidade.
Quer saber mais sobre o empréstimo consignado com FGTS que está sendo debatido no Senado e como tomar decisões financeiras mais seguras? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço,
Reinaldo Domingos
Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira – ABEFIN
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Confira também: Como Aproveitar as Férias de Julho Sem Estourar o Orçamento: Um Guia para Viajar com Equilíbrio Financeiro
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