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Você pode “tentar” ou você pode “fazer”!

Palavras como “TENTAR FAZER” criam dúvida em sua própria mente e na mente dos outros, sugerindo que é improvável que você tenha sucesso. Mude agora mesmo o seu mapa mental e troque por “QUERER FAZER”!

Você conhece a situação – você se encontrou casualmente com um antigo conhecido, conversam um pouco desajeitados sobre o que aconteceu desde a última vez que se viram, e ao se separarem, cada um tomando o seu caminho, um dos dois diz: “Vamos tentar nos encontrar para bater um papo.”

Ou você pede para alguém fazer um favor e ele responde: “Certo, vou tentar fazer.”

Quando usamos o “tentar”

Se eu fosse pedir para você: “Tente tocar a ponta do seu nariz com o dedo indicador”, é provável que você ache estranho esse pedido, desde que não tenha nenhum problema físico. É fácil fazê-lo, não há nenhuma chance de fracasso, então por que eu usei o “tentar”?

No entanto, seria diferente se eu lhe pedisse: “Tente tocar o teto com o seu cotovelo” porque aqui a palavra “tentar” se encaixa – visto que não há certeza de que você possa tocar o teto – a maioria é alta.

O que podemos concluir a partir desses exemplos? Que só usamos a palavra TENTAR quando esperamos ou supomos um fracasso!

“Vou tentar fazer isso” significa “eu não vou lhe dizer que não posso ou que não vou fazer – mas não prenda a sua respiração!”

“Devemos tentar nos encontrar algum dia” significa algo como “achei que tinha me livrado de você – agora espero realmente nunca mais lhe ver!”

Mas isso é apenas uma figura de linguagem

Talvez! Figuras de linguagem, muitas vezes, dão fortes pistas do que está acontecendo sob a superfície. Elas podem ser uma forma de vazamento de emoções encobertas, especialmente se você ouvi-las com atenção e tomá-las literalmente.

Palavras como “tentar” indicam o que realmente estamos pensando – e que, talvez, não queremos admitir nem para nós mesmos.

As palavras que você usa subvocalmente em seu diálogo interno afetam o seu estado de espírito. E as palavras que você usa em voz alta afetam tanto o seu próprio estado de espírito como o das outras pessoas.

“Tentar”, cria dúvida – em sua própria mente e na mente dos outros – e sugere que é improvável que você seja bem-sucedido.

Substitua “tentar” por “querer”

Use por um tempo e decida por si mesmo se existe diferença no modo como você se sente e como as pessoas respondem para você.

Em vez de:

“Eu tenho que tentar começar a me exercitar…”
“Eu vou tentar parar de fumar…”
“Eu vou tentar comer de forma mais saudável…”
“Eu vou tentar ser mais gentil com as pessoas…”

Use: “Eu quero começar a… ”, etc.

E se eu não tiver certeza de que serei bem-sucedido?

Está certo! Você não tem que ter certeza que vai ter sucesso antes de começar alguma coisa. Tudo bem se você tentar fazer e não obtiver sucesso, mas:

“Tentar” é muitas vezes uma maneira de nos garantirmos contra os sentimentos negativos que associamos com o fracasso. “Afinal de contas, eu não disse que ia fazer – eu só disse que ia tentar!”

Tome a decisão de que está tudo bem se você não conseguir tudo o tempo todo e vai se sentir muito melhor dizendo “eu quero fazer…”

Cláusula de escape

O outro lado dessa moeda “tentar” é que, se você não disser “eu quero fazer…”, você não estará totalmente empenhado em fazê-lo. Talvez você realmente não queira fazer isso. Talvez seja um pouco assustador e você realmente não acredita que possa fazê-lo.

De qualquer maneira você estará dando a si mesmo uma cláusula de escape – só para garantir.

Comprometer-se totalmente

Comprometa-se totalmente – ou nem se incomode. Se você não se comprometer totalmente provavelmente estará se enganando a si mesmo – ou procurando alguém para bode expiatório.

Você estará fingindo para si mesmo de que vai dar o seu melhor, quando, na verdade, estará se preparando para falhar, com uma desculpa pronta com antecedência para o fracasso.

Quando você se compromete totalmente, estará se armando com a crença de que terá sucesso – faça isso e já estará com meio caminho andado antes mesmo de começar.

⚙️ YCOACH
Marcelo Yamin é advogado, com extensão em Certificate Business Administration pelo INSPER. É Coach certificado internacionalmente pela Academia Brasileira de Coaching (Behavioral Coaching Institute) e Practitioner em Programação Neurolinguística. Com passagens por diversos escritórios de Advocacia, atuou no contencioso civil, bancário e trabalhista. Dali migrou para a área comercial, na prospecção de clientes e desenvolvimento de novos negócios no ramo de seguros, novas mídias e eventos corporativos. Foi também consultor em treinamento e desenvolvimento humano/educação corporativa pela Academia de Marketing. Na área social/institucional, foi um dos co-fundadores e diretores do Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP(CJE/FIESP), grupo jovem que fomenta o empreendedorismo. É também membro do comitê de gestão do Lide Futuro, grupo jovem de líderes empresariais. Atualmente realiza atendimentos de Coaching, palestras e workshops, além de escrever como colunista do Blog Sidnei Oliveira na EXAME.COM
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