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Você é capaz de abandonar um Estado de Espírito Negativo?

Quanto tempo você demora para tomar consciência dos estados de espírito negativos e destrutivos que muitas vezes o dominam e então mudar seus sentimentos e emoções para estados positivos.? E por que isso é importante?

Você é capaz de abandonar um Estado de Espírito Negativo?

Você é capaz de abandonar um Estado de Espírito Negativo?

Observe quanto tempo você demora para tomar consciência dos estados de espírito negativos e destrutivos que muitas vezes o dominam e mudar seus sentimentos e emoções para estados positivos.

Conta uma lenda oriental que um guerreiro samurai desafiou um mestre Zen a explicar o que era céu e inferno. Com aparente desprezo o mestre respondeu que ele era um ignorante e que não perderia tempo ensinando-o. Em um acesso de fúria, o samurai sacou sua espada gritando que poderia matá-lo ali mesmo por ter atacado sua honra.

– Isso, respondeu o mestre calmamente, é o inferno.

Espantado ao ver a verdade na frase do mestre sobre sua cólera e descontrole, o samurai acalmou-se, embainhou a espada, curvou-se diante de tanta sabedoria e agradeceu a lição.

– E isso, disse calmamente o mestre, é o céu.

Um átimo de segundo, uma simples tomada de consciência que resulta em uma mudança de atitude é a distância entre um e outro, entre céu e inferno, entre emoções destrutivas e emoções positivas. Entre tristeza e alegria.

Como disse Aristóteles:

“Qualquer pessoa pode zangar-se. Isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa – não é fácil.”

Somos apenas seres humanos e a estabilidade emocional, para a grande maioria da humanidade, é uma luta diária – para alguns, ferrenha; para outros, mais leve. A verdade é que o princípio é o reconhecimento imediato da emoção/sentimento que está por trás das ações. Trata-se de raiva? Medo? Culpa? Ou tristeza; decepção; inveja; desânimo; orgulho; preguiça? Não importa. Qualquer uma dessas emoções (e tantas outras!) nos leva para o desconforto, muitas vezes com sérias consequências. Incluindo problemas nos relacionamentos.

Isso porque cada emoção específica leva a um impulso para agir. Aliás, em latim, a raiz da palavra emoção é movere – ou mover. Desse modo, o medo, por exemplo, pode nos levar a agir de maneira que nunca imaginávamos capazes: com agressividade, histeria ou fuga. Da mesma forma com as emoções positivas. O que você é capaz de fazer quando se sente alegre?

Auto-observação constante

É possível aprender a mudar de estados emocionais negativos ou destrutivos para estados positivos, construtivos e motivadores. Fácil? Não. Difícil. E o primeiro aprendizado está, é claro, voltado para a auto-observação constante, ou seja, manter-se atento ao carrossel de emoções que movimenta sua vida.

Não poucas vezes os estados de espírito são repetitivos, transformam-se em tendências de atitudes e, depois, de caráter.

A irritação, por exemplo. Ela pode começar com o desconforto causado pela atitude de alguma pessoa e tornar-se recorrente, com muitas pessoas – o cérebro aprende o caminho e passa a repetir mais e mais vezes aquela reação. Até que ganhe a fama de “pessoa irritada”. Ou o mau humor. O descontrole. A tristeza.

Portanto, observe-se. Ao sentir alguma emoção negativa brotando e se estabelecendo, olhe para ela, identifique-a, dê-lhe o nome, aceite-a: “Eu estou sentindo raiva por causa disso” – então, conscientemente, decida abandoná-la porque ela não faz parte de quem você é, de quem você quer ser. Em seu lugar decida colocar outra emoção que seja capaz de sentir naquela hora, ainda que não tenha nada a ver com o contexto – e que seja positiva, construtiva.

Detalhe: você não precisa de meia hora para virar a chave – basta um minuto se dedicar-se a mudar de um estado negativo para um estado positivo. Dedicar-se: este é o verbo da ação. Se considerarmos, para facilitar o entendimento, que temos uma mente que pensa (racional – capaz de ponderar e refletir) e uma mente que sente (emocional – impulsiva, poderosa e às vezes ilógica) precisamos aprender a usá-las em seu potencial máximo – na hora certa!

As competências pessoais da Inteligência Emocional

Muito se fala de Inteligência Emocional desde que o psicólogo Daniel Goleman explorou o conceito em seu livro. Não vamos discutir aqui um assunto já abordado exaustivamente. Aliás, tornou-se casual aconselhar as pessoas a “aprenderem inteligência emocional”.

Resumindo, Inteligência Emocional é a capacidade que uma pessoa desenvolve de reconhecer e expressar seus sentimentos de maneira eficaz e apropriada – sendo assim, o controle das emoções torna-se essencial. E é disso que estamos falando.

Mas quais são as competências, habilidades ou capacidades que precisamos desenvolver, no nível pessoal, para lidarmos com nós mesmos? É possível aprender, certo.

No livro de Goleman, com Richard Boyatziz e Anne McKee, O Poder da Inteligência Emocional: como liderar com eficiência e sensibilidade, os autores dizem que um líder não consegue liderar as emoções se não tiver consciência delas. E colocam, como competências pessoais, a Autoconsciência e a Autogestão.

Quanto às Competências Sociais, abordaremos em outra conversa, ao falarmos sobre a liderança emocionalmente inteligente. O objetivo, hoje, é olhar para si almejando sair de um estado de espírito negativo para um estado construtivo, de felicidade.

Autoconsciência e que competências inclui:

  • Autoconsciência emocional trata de aprender a identificar as próprias emoções e reconhecer o impacto que elas têm;
  • Autoavaliação é aprender a conhecer os próprios limites de maneira precisa, avaliando suas possibilidades;
  • Autoconfiança é sobre ter um senso sólido sobre suas capacidades e seu próprio valor.

Autogestão e que competências aprender:

  • Autocontrole emocional trata de manter emoções, sentimentos, impulsos e atitudes destrutivas sob controle;
  • Otimismo é aprender a ver o lado bom dos fatos, das pessoas e das coisas;
  • Transparência engloba os valores que movimentam uma pessoa, como integridade, honestidade e confiança;
  • Superação é o movimento que leva à melhoria para satisfação interior;
  • Iniciativa é sobre estar sempre pronto para agir aproveitando as oportunidades;
  • Flexibilidade para adaptar-se a situações inesperadas e difíceis, superando obstáculos.

Enfim, trata-se de ser uma pessoa melhor. De alimentar bons sentimentos e emoções e de agir através de ações construtivas. Se você não consegue abandonar um estado de espírito negativo, como conseguirá fazer isso? E mais, como será um bom líder?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como ser capaz de abandonar um estado de espírito negativo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br

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Isabel C Franchon, Coach desde 2008, atua com o Desenvolvimento Profissional e Pessoal voltados para a Carreira, Competências, Liderança, Comunicação Interpessoal, Compliance & Ética e Coaching de Times. Facilita Workshops, Treinamentos e Oficinas em empresas de médio/grande porte através de empresa própria e em parceria com Consultorias de DH. Graduada em Jornalismo, tem MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores, pela FGV; Pós-graduação em Transdisciplinaridade em Saúde, Educação e Liderança, pela Universidade Holística Internacional; Especialização em Marketing pela MM School; Formação em Compliance Anticorrupção, pela LEC; Especialização em Metodologia QEMP para empreendedores, pela Clinton Education. Fez formação em Master, Executive, Leader & Business Coach, pelo Behavioral Institute. Certificada em Positive Coaching Com Robert Dilts e Richard Moss. É membro do International Coaching Council (ICC) desde 2008.
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