fbpx

Que rótulo você utiliza para julgar o outro? Qual a sua crença?

Por que as pessoas rotulam as outras? Julgar é acreditar que o que outro fez ou falou foi de propósito, rotulá-lo, ficar na defensiva e se afetar pelo que foi dito. Como não cair nessa armadilha?

Você costuma rotular as pessoas? Que rótulo você utiliza para julgar o outro? Qual a sua crença?

Você costuma rotular as pessoas? Qual a sua crença?

Julgar é acreditar que o que outro fez ou falou foi de propósito, rotular o outro, ficar na defensiva e se afetar pelo que foi dito.

Quando eu penso que o outro fez ou falou foi de propósito, é porque talvez exista a crença de que “todos” falam ou fazem de caso pensado e para prejudicar.

  • Os rótulos criam estereótipos que só servem para desconexão;
  • Se afetar é acreditar que é verdadeiro o que outro falou ou fez, ou seja, não me responsabiliza pelo que sente;
  • Ficar na defensiva é usar a Lei de Talião, bateu levou.

Quebrar esse círculo vicioso depende da escolha para querer mudar. Independentemente se o outro irá perceber ou se irá mudar, pois a mudança será da própria pessoa. Quando eu aprendo que a mudança é uma escolha minha. para conexão em primeiro lugar comigo mesma e que desse lugar eu posso buscar entender o outro, eu então mudo a perspectiva.

Mas como é difícil sair desse lugar de orgulho e autodefesa!

E de onde isso vem? De todas as experiências que tivemos ao longo da infância, seja na família, na educação ou cultura. Tanto na resiliência quanto na CNV estudamos que as crenças são originadas nas experiências que tivemos no passado. Elas costumam nos alimentar desde a tenra infância e acabamos por incorporar em nossas vidas. Quantas histórias nos contaram que as incorporamos e que acabamos nos contando para viver?

Quando temos experiências desagradáveis e não temos onde pedir apoio, acabamos ficando com a sensação de estarmos sozinhos e criamos formas de sobreviver. O que não sabemos é que esses caminhos para sobrevivência nos levam a crenças e sabotadores que acabam por nos impedir de crescer e evoluir.

A CNV nos traz uma reflexão interessante que corrobora com a resiliência mais uma vez e diz respeito ao corpo. Na Resiliência é importante termos consciência de como nosso corpo reage às situações de estresse, adversidades e caos.

Ele nos dá sinais importantes e que se não estivermos atentos de forma equilibrada podemos deixar de perceber ou se formos exagerados perder o equilíbrio também, ou seja, nosso corpo é soberano, antes de nosso cognitivo perceber, ele já dá seus sinais.

Na CNV fazemos um paralelo com a presença e ausência, ou seja, meu corpo está sempre no presente, porém nossa cabeça pode estar no passado ou no futuro. Quando estamos com o corpo no presente e nossa cabeça está no passado, vamos para a angústia ou tristeza e se nosso corpo está no presente e nossa cabeça está no futuro geramos ansiedade e nenhuma das duas maneiras é produtiva para nós.

À luz da antroposofia é podermos estar conscientes, equilibrando o pensar, o sentir e o querer, ou seja, estarmos no aqui e agora, mais uma vez no presente, para podermos perceber a realidade que está em nosso entorno e dessa forma consciente encontrar as melhores maneiras de responder às situações.

Na resiliência temos a possibilidade de identificar essas crenças que podem ter se tornado rígidas que nos impedem de evoluir.

Para isso buscamos novas crenças, as exercitamos e por fim a incorporamos até que seja necessária fazer outra ressignificação, mudando nosso modelo mental e saindo de rótulos, estereótipos e julgamentos.

Será importante ter a clareza em ter um modelo mental de crescimento, na qual percebe que o controle para mudar está nas próprias mãos e não é porque algo deu errado que as define.

Existem diversas formas de vivermos e estarmos no presente como os exercícios de mindfulness, a meditação, a ioga, tai-chi, que nos trazem o foco para o aqui e o agora e consequentemente o estado de presença.

Sair do piloto automático, do julgamento, evitar rotular as pessoas e estar no presente é um desafio a ser seguido se desejamos ser felizes. Mudar esse modelo mental requer, em primeiro lugar, vontade para mudar. Em seguida determinação, disciplina, organização, tolerância consigo mesmo, paciência, celebrar as pequenas mudanças que forem acontecendo. Até que um dia possamos perceber que controlamos a nossa mente e não ela que nos controla.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como evitar o julgamento e parar de rotular as pessoas? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Abraço,

Wania Moraes
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: Viver a CNV é também buscar a Espiritualidade

 

Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa