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Você confunde Evolução Espiritual ou Espiritualidade com Religião?

Confundindo religião com espiritualidade? Liberte-se! Descubra o poder transformador do autoconhecimento e da Comunicação Não Violenta (CNV) para alcançar a verdadeira evolução espiritual e construir relações autênticas e saudáveis.

Evolução Espiritual: Você Confunde Espiritualidade com Religião?

Você confunde Evolução Espiritual ou Espiritualidade com Religião?

Quando a evolução espiritual ou espiritualidade é confundida com religião, isso indica uma falta de entendimento do verdadeiro processo de autoconhecimento e autodescoberta.

E o que é o autoconhecimento e a autodescoberta?

Tem-se falado muito sobre o autoconhecimento, mas frequentemente esquecemos de mencionar que, para estar nesse processo, é necessário permitir-se olhar e revisitar os defeitos, aceitá-los, para então abrir espaço para a autoconsciência.

Evolução essa que é compreender que o sofrimento e a alegria são apenas formas de mostrar a importância do que precisamos aprender pelas experiências, as quais muitas vezes trazem dores e que, se souber perceber, refletir, analisar que nada acontece por acaso e resistir menos, poderá vivenciar a jornada da vida com comportamentos e atitudes mais positivas, crescerá e se desenvolverá nas etapas da vida.

A CNV – Comunicação Não Violenta é uma oportunidade de aprender, viver e praticar, deixando o automatismo para trazer a consciência à tona. Consciência essa que transcende ao que o Homem acha que tem, que é tomar conhecimento, aceitar seus defeitos, integrá-los ao invés de negar ou lutar contra.

A CNV nos apoia a perceber 3 fatores importantes pelos quais várias pessoas reagem com violência:

O primeiro fator é a linguagem na qual fomos ensinados a usar.

Uma linguagem que desconecta, que é do julgamento, do certo e errado do bom e do mau, da exigência, da ameaça, da dominação, da obediência, da autoridade, apesar de acreditar que está se expressando bem, que é verdadeiro, mas deixa um rastro pelo caminho.

O segundo fator é como nos ensinaram a pensar e a nos comunicarmos.

Na minha percepção, muitos de nós não sabem pensar, e por que escrevo isso? Porque na maioria das vezes é buscado ter respostas prontas, sem refletir, se influencia pelas distorções, vieses e comportamentos comuns para poder ser aceito pelo grupo, pois se pensar, ser ou fazer diferente, será rejeitado ou excluído, e as crenças que vêm das histórias que nos contaram para nos educar e que aprendemos a nos contar para viver, e acabamos vivendo a vida do conto, desconectado da realidade.

E o terceiro fator são as estratégias que aprendemos para influenciar os outros e a nós mesmos.

Aprendemos a usar estratégias, sem antes entender o que é importante, ou seja, as necessidades / valores. Vale lembrar a frase de Marshall quando ele diz: “Todo conflito nasce de necessidades não atendidas”. Quando não sabemos as necessidades, buscamos estratégias que na maioria das vezes não atendem nenhuma das necessidades dos envolvidos, e elas fracassam.

A CNV nos ensina a saber utilizar uma linguagem, pensamentos e formas de nos comunicar que possam influenciar a capacidade para contribuir de forma voluntária para o bem-estar de si mesmo e dos outros.

Com a CNV, aprende-se a se expressar de forma autêntica, quem se é e o que está vivo, sem críticas ou análises externas que venham insinuar que o que está sentindo está errado.

Quando se pratica a CNV, aprende-se a tomar consciência da linguagem utilizada para que seja possível contribuir na construção de relações mais autênticas, empáticas e saudáveis de forma pacífica, compassiva e cuidadosa. Assim, é possível perceber o autodesenvolvimento, o autoconhecimento, a autodescoberta, levando à autoconsciência, que é a espiritualidade ou evolução espiritual.

Mas vale lembrar que todo este processo tem início, meio, mas jamais tem fim. O Homem é produto e produtor de si mesmo em toda sua jornada, sendo ela contínua.

Em suma, o autoconhecimento não é apenas enxergar o que é bom ou bonito, ou só a luz. Mas também a sombra, que é feia e normalmente procuramos esconder de nós mesmos a todo custo.

Você pôde observar que espiritualidade não necessariamente é religião. E, se fosse, já teria resolvido uma série de questões, dores e sofrimentos porque haveria refletido com profundidade. E teria chegado à conclusão que tudo que sente está dentro de si mesmo e não vem de ninguém e de nada externo.

Então, quando for buscar ou estiver na jornada de autoconhecimento, olhe seus defeitos, julgamentos, análises, críticas, interpretações e avaliações de si mesmo e dos outros. E lembre-se de que, quando você apontar o dedo para o outro, saiba que você está falando do que precisa ver em si mesmo.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como diferenciar a evolução espiritual de religião e aprofundar seu autoconhecimento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um grande abraço,

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

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Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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