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Vamos tomar um C.H.A.?

Quando te perguntam o que é Competência o que vem à sua mente? Como é possível explorar as próprias competências em várias áreas quando se tem a clareza do que é isso verdadeiramente?

Quando te perguntam o que é Competência o que vem à sua mente?

Vamos falar sobre como é possível explorar as próprias competências em várias áreas quando se tem a clareza do que é isso verdadeiramente.

C.H.A.

A letra C se refere a conhecimento. Para essa nossa exploração vamos falar de dois tipos de conhecimento. O conhecimento mais “fácil”, que é o conhecimento que está à disposição, escrito, aberto, formalizado. Diz-se mais fácil porque ele pode ser acessado através de leitura e estudo de um modo geral, ou seja, através de pesquisa, cursos, conversas, etc.

Temos também o conhecimento tácito. Esse sim, mais “difícil” e em alguns casos mais complexos pois é o conhecimento adquirido através de vivência. Ele é adquirido através de cada experiência, do uso da intuição, dos sentidos, da interpretação pessoal sobre cada detalhe envolvido em alguma atividade, em algo ou em uma situação (mesmo que não se tenha total clareza ou consciência sobre o que está acontecendo naquele momento). Esse conhecimento é muito difícil de se transferir, ensinar ou reduzir a palavras.

A letra H se refere à habilidade. A habilidade expressa algumas características em relação a facilidades naturais. As habilidades podem ser treinadas (ou não) e quando elas estão ligadas à vocação (que é um chamado a realizar) ela flui com uma naturalidade impressionante de forma que a pessoa se sente confortável ao realizar determinada atividade, seja ela profissional ou hobbie.

A habilidade pode ser treinada, porém certamente a facilidade ou não em realizar algo poderá proporcionar peso ou leveza, aprisionamento ou libertação, e também por que não dizer: alegria. Alegria e satisfação na prática e/ou no resultado da atividade.

A letra A se refere à atitude. Assim como o conhecimento tácito é o mais “difícil” dos conhecimentos (como expusemos acima) a atitude é a característica mais “difícil” da competência. Isso se dá porque (entre outras dificuldades) a atitude em si é uma característica questionável de possibilidade de treinamento. Há linhas que acreditam que seja possível treinar uma atitude. Por exemplo: atitude de liderança, atitude de compartilhamento com os membros de uma equipe, etc. Mas precisamos ressaltar que estamos nos referindo a características estritamente ligadas a valores pessoais e os valores estão estritamente ligados às questões emocionais de toda ordem.

Sendo assim é um treinamento que requer aprofundamento de questões e alinhamento com crenças, emoções e autoconhecimento, simultaneamente trabalhados com a habilidade de praticar a atividade.

Temos então o C.H.A. como uma definição simples e clara do que é Competência.

Competência = C + H + A = R

Competência = Conhecimento + Habilidade + Atitude = Resultado

Esse conceito é bastante conhecido, porém aqui temos um impasse. O que fazer ou como utilizar esse conceito?

Para aqueles que leram o meu artigo anterior, intitulado: Você quer brincar de que? ou mesmo aqueles que possam lê-lo agora, convido à seguinte reflexão.

Como vamos nos posicionar – como Ser “brincante” – associando esse conceito que é tão claro e estruturado sobre como atingir um resultado adequado.

Adquirir conhecimento, realizar tarefas com habilidade e ter atitude coerente com seus valores e emoções é somente uma forma de dizer sobre como podemos nos posicionar frente ao mundo, sendo que aqui estamos nos referindo especificamente ao mundo do trabalho.

Vamos usar esse texto como exemplo. Agora você tem o conhecimento sobre mais uma teoria, só isso! Como diria Guimarães Rosa “A gente só sabe aquilo que não entende”, ou seja, agora a gente só sabe. Nesse caso a gente até pode entender também, mas isso é muito pouco. Precisamos nos perguntar: qual é a atitude que teremos a partir desse conhecimento? Qual ou quais habilidades temos que pode(m) nos ajudar a realizar algo através desse conhecimento? E se o fizermos. Faremos para atingir qual(is) resultado(s)?

Vamos parar, refletir, associar e colocar em prática como Ser brincante! Aproveite! Faça acontecer!

Rosangela Claudino tem vivência em culturas organizacionais de portes e segmentos diferentes, como: Laborterápica Bristol e American Express. Com experiência em áreas de recursos humanos passou a atuar em consultoria própria de seleção, desenvolvimento de pessoas e implantação de gestão estratégica de RH, agregando conhecimentos e compartilhamento em outros segmentos como: alimentação, tecnologia e financeiro. Pós-graduada em Administração com foco em RH e Marketing, com Formação em Coach reconhecida pelo ICF (International Coaching Federation) e Psicanalista formada pelo Centro de Estudos Psicanalíticos, atua também em conselho de administração e atende em consultório particular. Mentora e Coach do programa, PROVOCA – Programa Vocação e Carreira, desenvolve e atua em seus atendimentos valendo-se de técnicas de Coaching, ferramentas de RH e gestão estratégica de negócio, associadas a escuta diferenciada da psicanálise.
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