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Universo Organizacional – ainda volátil, incerto e em “tratamento”

Entenda como a volatilidade e as incertezas estão impactando o universo organizacional. Saiba como as empresas buscam reequilibrar orçamentos, estimular a mobilidade global e local, e lidar com questões de saúde mental dos colaboradores.

Universo Organizacional - ainda volátil, incerto e em “tratamento” Mas agora, mais criativo e incorporando maior flexibilidade.

Universo Organizacional – ainda volátil, incerto e em “tratamento”
Mas agora, mais criativo e incorporando maior flexibilidade.  

Tendo passado por momentos intensamente conturbados já há três anos (desde a Pandemia), e tentando e testando novas formas que possam querer trazer uma difícil e quase inalcançável sensação de “acomodação”, as empresas já entenderam que, cada vez mais, tanto a volatilidade quanto as incertezas, ainda estão muito presentes e evidentes.

E assim, tanto o cenário Internacional, já bastante conturbado e ameaçado (guerra na Ucrânia, política de preços de óleo e gás acirrada e insatisfações no custo de vida das camadas menos abastadas), refletem e impactam também em como o cenários: econômico e político – local e LATAM, ainda estão se estruturando e reagindo para se manterem, pois foram atingidos pelas altas de preços e falta de propostas bem estruturadas que avancem no resgate da plena confiança necessária.

Sim, nas empresas, tudo isso tem se refletido na busca obstinada pelo reequilíbrio orçamentário.

Esse processo tem solicitado à Gestão e ao RH, novas saídas estratégicas, aliadas a ações criativas. Ações que  se estendem desde o aproveitamento interno de Colaboradores. Isso por meio do redirecionamento de seus “Talentos” e através do processo de “Assessment interno”. Podendo realocá-los em outras “áreas-chave” que precisem de “transformações e aceleração” para o alcance de Metas e Resultados mais expressivos.

Além disso, estimulando a mobilidade global e a local, para que possa acontecer tanto na vinda de outros recursos humanos que possam migrar para o Brasil. Estes trazendo novidades, nem sempre relacionadas somente às suas áreas de atuação principal, mas estimulando mudanças positivas e agregadoras. Por exemplo, a troca de conhecimentos propiciados por outras áreas, que também fazem parte do core business da empresa.

Reforçando também, novas possibilidades de abrir oportunidades para que altos potenciais brasileiros possam, da mesma forma, conhecer (mesmo que por um período), novas realidades. E retornarem ao Brasil mais preparados e contribuírem para ampliar novas oportunidades de crescimento do negócio.

E dentro, apesar das oportunidades mais flexíveis e criativas, ao contraponto da pressão e da preocupação por manter as “mentes saudáveis e ativas”, ainda está muito presente. Isso porque aquele resquício de descompensação que chegou de modo avassalador durante a pandemia, ainda vem sendo observado no desconforto emocional. Tudo isso evidenciado pelo burnout de vários Colaboradores (ainda traumatizados) e pela saúde mental, que ainda exige atenção redobrada.

Considerando o novo formato de trabalho, o RH tem estimulado seus BPs a incentivarem os Gestores (antes identificados pelo “comando e controle”) a se reconectarem com uma nova forma de acompanhamento aos seus Colaboradores e equipes.

Que ao terem a opção do “Home Office”, também possam ter a possibilidade de retornarem ao trabalho presencial, mas agora em dias alternativos. E aqui também, a flexibilidade e busca de alternativa híbrida, possibilitando ainda, não ter reuniões às sextas-feiras. E propiciando acolhimento a formatos que façam mais sentido.

Por outro lado, a Geração que mais sentiu todo esse afastamento do local de trabalho foi a dos mais Jovens e iniciantes, pois precisam ainda de maior atenção ao desenvolvimento de suas carreiras. E, justamente nessa fase, o aprimoramento e treino das várias habilidades ficaram em segundo plano. De fato, isso impactou e necessita ser rapidamente retomada e aplicada no “on the job”.

O que se sabe é que, diante dessa grande escalada a novos desafios para todos, a “Segurança Psicológica” parece estar realmente entre as prioridades do Universo Organizacional. E precisa, de fato, ser percebida no cotidiano, na forma de engajar, respeitando ideias e atitudes.

Para o RH e BPs isso tem sido um “investimento” com maior retorno. Abrindo frentes para aceitação, acolhimento e ampliando “a cultura que aprende também com os erros”. E que possam fazer parte de novas experiências, dentre as quais: a TOLERÂNCIA.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o universo organizacional, ainda volátil, incerto e em tratamento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Fátima Farias
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Fátima Farias é Psicóloga, especialista em RH pela FEA/ USP, Pós-ESPM em Administração, MBA-USP em Empreendedorismo e atual mestranda na UNIFESP. Com atuação em Empresas renomadas nacionais e multinacionais e grandes Consultorias. É Fundadora da TALENTS, Consultants & Psicologia, atuando como Consultora de RH, Assessment e Advisor de Empresas Familiares e Family Offices. Psicoterapeuta, Mentora(mulheres e jovens – IVG), Coach de Carreira,Vida e Gestão. Conselheira, Diretora e Facilitadora HRBP na ABRH-SP. Co Fundadora do Grupo Colaborativo – MAIS Mulheres nos Conselhos.
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