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]]>Na minha lida com clientes e suas buscas por mais satisfação e melhores resultados em sua vida e carreira, identifico alguns padrões, de acordo com os 3 personagens que todos desempenhamos, consciente ou inconscientemente. E como essa condição significa, muitas vezes, a diferença entre fracasso e sucesso.
Todo mundo é o que é. Certo. Mas não é raro encontrar pessoas que não estão felizes em ser o que são, e “precisam” ver vistas de uma determinada maneira, causar uma determinada impressão, professar valores e afirmar verdades que não são necessariamente suas, para ser aceitas.
Assim, projetam uma imagem. Claro que essa descrição ligeira e quase caricata não esgota o tema. Existem movimentos muito mais profundos, contextos de vida e papéis que nos são atribuídos e que aceitamos desempenhar, às vezes desde a primeiríssima infância.
Verifica-se assim, facilmente, pessoas que despendem um tremendo esforço para projetar uma imagem pública bem mais “bonita” do que a pessoa que realmente é. E com isso, acaba criando mais um personagem: uma autoimagem denegrida, depreciada. No fundo, é fácil verificar, com o olhar neutro do terapeuta, que a pessoa não é tão ruim que ela pensa que é, e que portanto, não precisa fazer tanto esforço para parecer ser o que ela não é.
E não se trata de escorregar em estereótipos rotulados como autoestima, que às vezes se mostra uma casca aceitável para o egocentrismo, a vaidade, o edonismo e a superficialidade sem sentido.
O “somente ser” é fruto de uma disciplina dedicada ao autoconhecimento, à busca genuína de reconhecer seus pontos fracos e não ceder à tentação do auto engano. Ao tentar mostrar ser o que não é, a pessoa afasta-se de sua essência e, portanto, de seu centro, sua força pessoal.
São bem diferentes, umas das outras, são únicas, mas tem algumas coisas importantes em comum, e por isso me ensinaram e ensinam tanto: elas se apoiam em suas forças pessoais, são generosas com o que têm. E por ser assim inspiram pessoas a também ser assim.
Me dão a impressão de que não temem suas fraquezas, mas também não as ignoram. E escolhem acionar suas fortalezas, e com elas fazer a vida melhorar.
Naqueles que reconheço sábios, vejo a beleza de ser quem são. O que me revelam é a coerência entre o que são, o que demonstram e o que pensam de si mesmos. Acho que isso quer dizer apenas SIMPLICIDADE.
Quer saber mais sobre como viver com mais autenticidade e alinhar sua autoimagem ao que você realmente é? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
Confira também: Armadilhas do Abismo Entre a Intenção e o Gesto: Como Evitar a Ruptura Entre Promessa e Prática
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]]>Quanto maior o alinhamento entre intenção e gesto, mais força, mais potente a vibração emitida e o consequente resultado.
Nesses tempos de narrativas, declarações e discursos de convencimento, que permeiam as campanhas de marketing e os jogos de influência em decisões e tentativas de manipulação, o resultado efetivo e sustentável está lastreado por uma força invencível: a Verdade.
Seja com seu filho, seu gestor, sua equipe, seus clientes, sua declaração merece crédito graças à sua relação, ao longo do tempo, com qualquer um desses interlocutores. Seu currículo abre portas, sim. Mas não mantém essas portas abertas se suas ações não corresponderem às expectativas. Sim, é óbvio, mas vale repetir para gerar reflexão e uma autoanálise sincera e corajosa.
A declaração desacompanhada da prática pode ser sustentada por algum tempo. Mas o combustível da credibilidade se esgota e aquilo que realmente mostra a vida real acaba vindo à tona, mais tarde ou mais cedo. E creia, quanto mais cedo, melhor.
Ninguém escapa de ser o que realmente é, de fazer estritamente o que pode e de dar somente aquilo que tem. Com amor à causa, alegria de servir e dedicação genuína, todos somos capazes de fazer mais do que aquilo que foi “contratado”, prometido ou declarado. A melhor avaliação que podemos receber de um cliente é: “superou minhas expectativas”. No extremo oposto, o feedback mais desonroso para um fornecedor é: “comprei gato por lebre” ou outras expressões similares.
Com amor à causa, alegria de servir e prazer genuíno ao perceber que o cliente do seu cliente está se beneficiando das competências que tornamos disponíveis para o mercado, todos nós podemos dar um pouco mais do que foi vendido.
Conduzidas no piloto automático, fórmulas mágicas de sucesso muitas vezes incluem táticas que podem gerar boas vendas no curtíssimo prazo, mas destruir reputações no médio ou longo prazo.
Nas regras de negócios que sustentam relações perenes, resumidas no desgastado, mas muito válido jargão “ganha-ganha”, primeiro você faz, depois você tem força para dizer que faz. Não há distância entre a promessa e a prática.
Quem já faz bem feito, mas não afirma com clareza, objetividade e segurança sua competência e seus diferenciais, talvez deva cuidar de problemas pessoais não resolvidos.
Não basta entregar a uma empresa de marketing digital a tarefa de transformar você num grande sucesso. É preciso, primeiro, reconhecer a si mesmo como um sucesso. Não necessariamente um sucesso estrondoso, mas um sucesso real, palpável. Acho que podemos chamar essa postura de amor-próprio.
E isso é bem distinto de estufar o peito, levantar o queixo e fazer cara de notório saber.
Quer saber mais sobre como alinhar, na prática, intenção e gesto para construir credibilidade e relações duradouras? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
Confira também: Para Quem Só Tem Martelo, Tudo É Prego: Por Que Empreendedores Precisam Ampliar Sua Caixa de Ferramentas
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]]>No meu dia a dia, em décadas de mentoria sistêmica para empresas, startups e empreendedores com seus sonhos e projetos, uma das situações mais comuns é encontrar profissionais apaixonados por sua técnica, sua solução, seu conceito de negócio.
Tenho contato frequentemente com pessoas altamente capazes, às quais não falta competência técnica, não falta persistência, não falta amor pelo que fazem. Mas falta foco. Ou melhor, faz falta um ajuste no foco, talvez uma clareza de qual é o alvo para onde apontar a mira.
Com a visão ampliada, e com a coragem de ir ao encontro do êxito, onde ele estiver, o empreendedor pode ver que suas chances são muito restritas se ele caprichar no desenvolvimento da solução, para só então procurar por um problema que necessite dela.
Concordo com a velha máxima: para quem só tem um martelo, tudo é prego. Qual a jornada que pode ajudar o talentoso e dedicado empreendedor a destravar, de fato, as portas para o êxito? O primeiro passo é a Educação Continuada.
Desapaixonar-se da técnica. Deixar de idolatrar sua competência. E não amar nem mesmo o cliente. Colocar seu foco no cliente pode resultar em uma perigosa dependência de uma única relação. Um dos momentos mais delicados de minha carreira foi quando 80% de minha receita vinha de um único cliente. Levei um ano para reduzir sua importância em minha saúde financeira, sem reduzir meu faturamento com ele, mas conquistando novos clientes, com novos problemas que eu pudesse ajudar a resolver.
Mas, se eu não devo me apaixonar pela minha solução, meu martelinho de ouro, “my precious”, como diria o inesquecível e melancólico Gólum, do Senhor dos Anéis. Se não devo me apegar demais ao meu cliente, qual meu alvo, para onde olhar, onde colocar minha inteligência e afinar minha pontaria para os negócios?
Meus clientes têm clientes. E os clientes de meus clientes têm problemas para resolver. Com a visão sistêmica, olhando de forma mais ampla e profunda para o ecossistema onde meu negócio navega, posso identificar novas oportunidades. Se me apaixono e me dedico a conhecer profundamente a dor do cliente do meu cliente, posso então encontrar ouro. E, a partir disso, decidir quais são as ferramentas mais importantes que devo acrescentar ao meu repertório.
O que estudar? Quais formações complementares posso fazer? A ideia é entrar num fluxo contínuo de aprendizado constante. Assim, posso ganhar, gradativamente, novas habilidades. Tudo isso sem abrir mão do conhecimento adquirido, das habilidades bem treinadas e das oportunidades de aprendizado que cada momento da vida me proporciona.
Quer saber mais como ampliar sua caixa de ferramentas pode abrir portas para novos negócios, aumentar seu foco e te tornar um empreendedor mais estratégico e preparado para o futuro? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: A Melhor Decisão Sempre é a Certa? Como Tomar Decisões com Consciência e Equilíbrio
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]]>Tudo é uma questão de custo-benefício. Empresário ou gestor, você toma muitas decisões diariamente. Algumas bem rotineiras e circunstanciais, quase sem pensar, mas mesmo assim, com consequências.
Com pressa, entre uma reunião e outra, você pode decidir não almoçar, por exemplo, para manter a pontualidade. Emocionalmente você fica bem, pois cumpre os compromissos e reforça sua imagem, demonstra respeito pelos demais participantes das reuniões.
Racionalmente, você fez a melhor escolha, não precisou apressar o ritmo das tratativas de nenhuma reunião. Porém… Seu sistema digestivo pode reclamar por 2 dias daquele lanchinho casual, engolido às pressas, apenas pra não ficar de estômago vazio. Enganou a fome, ficou bem na foto, mas alguém “pagou o pato”. Um dia tudo bem, dois, vá lá. Mas uma vida vivida assim, ninguém merece, a não ser que ache que merece.
Mas talvez você reconheça que algumas escolhas, aparentemente simples e à primeira vista, sem maiores consequências, podem mudar um destino e fazer toda a diferença entre o fracasso e o sucesso.
Os melhores gestores não tomam decisões ficando apenas de olho nas planilhas. Os aspectos subjetivos, muitas vezes, determinam o rumo a ser dado e às vezes contrariam os dados duros, e mesmo assim levam a memoráveis acertos. Ou não.
Por mais que você seja alguém bem racional, é bem provável que, mais de uma vez, já usou toda a sua inteligência para fazer uma escolha e depois teve que lidar com o arrependimento. “Alguma coisa” lhe dizia para não dar um determinado passo, ir para a direita e não para a esquerda, mas você optou pela planilha, e acabou não dando certo. Que pena!
Os melhores chefes que já tive, as pessoas mais sábias que já cruzaram meu caminho, me ensinaram algumas coisas sobre a tomada de decisões. Uma delas é que são muito raras as vezes em que uma decisão precisa ser tomada de repente, pra já, agorinha. A maioria das decisões tomadas por impulso são, de fato, empurradas pela ansiedade, não consideram a real necessidade.
E se foi assim, e você tomou a melhor decisão possível, errar ou acertar é parte do aprendizado. A sabedoria é proporcional à quantidade de erros e acertos que você coleciona na vida, desde que você se permita assimilar os aprendizados que acompanham cada uma das decisões tomadas.
Instinto, intuição, sentimento, emoção, raciocínio lógico e senso de oportunidade são ingredientes importantes das melhores decisões. E como se fosse uma cena de “Divertidamente 3”, compõem um mix que nos ajuda a escolher, e o preço a pagar, fazendo assim, não é caro demais. Se houve tempo para considerar todas as informações, perceber todas as reações, conscientes ou inconscientes, foi a melhor coisa a fazer.
Portanto, é só arcar com o preço da decisão tomada, sem medo, sem culpa, sem se penitenciar se algo não der certo. Você deu a si a chance de escutar, ver, ouvir, sentir. E está nas melhores condições para merecer o prêmio e pagar o preço.
Especialmente nas decisões que temos consciência de que são importantes, buscar o centramento, o tempo de esvaziamento, a reflexão panorâmica, o distanciamento, o exame de todas as possibilidades e variações, antes de decidir, acho que é isso que se chama prudência.
Não se trata de seguir a receitinha de Instagram, do tipo “basta seguir seu coração”, para que uma decisão lhe traga os resultados esperados. Quanta gente você conhece que vive dando de cara no poste porque acredita que basta seguir o coração¿
Sim, use o coração, o hemisfério direito e o esquerdo do cérebro, as vísceras, ouça conselhos, conte com a “inteligência corporal”, que muitas vezes nos avisa de algum perigo, assim como faz com os cavalos. Para os emocionais, vale o ímpeto e basta contar com a sorte. Já a ditadura das planilhas não nos deixa perceber o arrepio na nuca ou as borboletas no estômago, dizendo alguma coisa que às vezes nem é percebida.
Olhar para os dois lados antes de atravessar a rua é uma atitude básica que preserva a vida do pedestre. Não decida às pressas o que pode ser decidido amanhã. Porém, não pare na pista, pois se perder o timing, a vida vai decidir por você. E boas oportunidades poderão simplesmente passar. A chave mágica é preservar o equilíbrio, uma arte exercida com maestria pelos verdadeiros sábios.
Quais critérios você costuma usar para decidir algo importante — e o que acontece quando ignora sua intuição? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: O Foco na Automotivação: Como Cultivar Sentido e Energia Interna
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]]>Olhe em volta. Nos círculos mais próximos. Nas redes sociais. Há uma tragédia existencial consumindo vidas, que podemos resumir como “ausência de sentido”.
A vida imita a arte. Os zumbis dos filmes estão à solta, tentando engolir o sopro de vida que sustenta uma minoria que insiste em olhar para a frente e tem motivos para lutar.
Há sintomas evidentes de que a civilização está doente: tem o jovem adulto que nem estuda nem trabalha, tem aquela pessoa que só vive naquele intervalo entre o “sextou” e o por de sol do domingo, passando a maior parte dos seus dias vivendo no piloto automático, esperando o próximo final de semana.
Tem aquela pessoa que gasta suas velas rezando para que alguém apareça e faça por ela o que só ela pode fazer por si mesma. Tem aquele que sempre sabe de quem é a culpa de sua má sorte. Os sinais estão em toda parte, e é preciso estar atento e forte para vigiar a si mesmo, prevenindo assim a contaminação pelo vírus da desmotivação.
A falta de sentido é o pano de fundo para muitas histórias tristes, de talentos desperdiçados, potenciais não desenvolvidos, envelhecimento precoce, falta de foco, vitimização e outros males que bloqueiam o caminho que separa, de fato, a pessoa de sua realização.
Olhando em volta, aquele tipo de gente, uma minoria luminosa, que se destaca da manada aparentemente sem fazer muito esforço. Se olhamos com atenção, encontramos então um ser que tem razões para acordar todos os dias, que se coloca como protagonista de sua própria vida e não duvida da sorte, nem fica sentado esperando por ela.
O pouco ou muito que possuem, de virtudes, talentos e dons, usam sem moderação, e avançam. Não para provar. A chama que os faz vibrar vem de dentro: são pessoas que têm razões para se dar, lutar se for preciso, não esperam a chuva passar para que possam sair e fazer o que tem que ser feito.
Essas pessoas, consciente ou inconscientemente, valorizam primeiro um olhar para dentro de si, colocando foco naquilo que justifica sua existência. Reconhecem suas forças pessoais e direcionam sua energia para servir à vida e fazer o que há, de fato, para ser feito.
De segunda a segunda, entregando-se ao presente com a mesma vibração. Por mais simples que seja sua função, a exercem com alegria, pelo simples fato de quem há algo para ser feito e elas podem dar conta.
Mesmo que ninguém note, valorize, elogie, esse tipo de gente sabe se dar o devido valor. Faz a diferença e gera em torno de si uma atmosfera saudável.
Não importam tanto as estatísticas. Não sei se os zumbis são 70 ou 80 por cento dos viventes. A minoria luminosa é que mantém viva a esperança de que as epidemias não vencerão a vida.
Essa minoria não é formada por pessoas perfeitas. Elas apenas conseguem apoiar-se em suas forças e reconhecer suas limitações e fraquezas, e por isso têm mais facilidade de aprender o que ainda não sabem.
E vivendo assim, fortalecendo suas forças e enfraquecendo suas fraquezas, são como faróis. Sendo líderes de si mesmas, deixam por onde passam um sopro de vida inspirador. E fazem de seu sucesso, o sucesso de muitos.
Quer saber mais quais atitudes te colocam no grupo dos automotivados e te ajudam a manter o sentido da vida mesmo em tempos difíceis? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: Autorresponsabilidade Radical: O Caminho para a Superação e o Autoconhecimento
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]]>O inferno são os outros. Um pensador fora de moda e com o qual eu não concordo em praticamente nada do pouco que conheço sobre suas ideias, cunhou essa frase, que ficou famosa. E com ela eu concordo, mas fazendo uma leitura bem particular.
Se a cada coisinha desagradável que me acontece, ou mesmo diante de situações mais graves, olhar para os outros e procurar culpados, mesmo que eles existam, vai aumentar a dor, prolongar o conflito, retardar a cura e gerar efeitos colaterais às vezes mais indesejados que a própria dor: raiva, indignação, desejos de vingança.
O caminho mais rápido, reto e profundo para superar um infortúnio, um prejuízo, uma ofensa, é eu identificar a minha parte no evento.
Mesmo que seja mínima, e geralmente não é, a minha parte na responsabilidade pelo ocorrido e principalmente com a maneira que eu vou lidar com o ocorrido, essa é a mais importante, mais poderosa e transformadora porção da realidade com a qual eu posso lidar.
Requer esforço, coragem, pede silêncio, reflexão e alguma humildade, mas autorresponsabilidade é um santo remédio para todos os males que têm remédio. Sim, porque alguns não tem, é preciso admitir. Mas são poucos, entre tantos motivos que tanta gente encontra para apontar o dedo para algum culpado.
Quem prioriza olhar para a sua parte e a tratar de recolher todo o aprendizado, com o objetivo de evitar sofrer outras vezes a mesma dor, tem a possibilidade de, mais rapidamente, deixar o passado passar, crescendo como ser humano a cada tropeço ou “má sorte”.
Quando formos bilhões e bilhões de autorresponsáveis radicais, talvez a tão sonhada paz esteja finalmente ao alcance da mão. Enquanto esse dia não chega, certamente passarei a ter, diante de cada experiência vivida, mais material que me facilite o autoconhecimento e a transformação pessoal.
Tomara que faça sentido para você, mas se não fizer, a responsabilidade é toda minha!
Quer saber mais sobre como a autorresponsabilidade pode acelerar a superação de desafios e contribuir para o crescimento pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: Cultura do Pessimismo: Sintomas, Causas e Como Superar
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]]>Começando pelo óbvio: não podemos controlar fatores externos a nós. A macroeconomia, a geopolítica, as condições climáticas globais, as políticas públicas, o humor do síndico do prédio ou o equilíbrio emocional do motorista do carro à sua frente.
Para quem reconhece que cada um de nós é um agente fazendo parte de sistemas vivos, que estão em movimento, é importante portanto reconhecer que sim, nossa presença, nosso silêncio ou nossa fala, nossa arte em sermos o melhor de nós a cada dia, isso importa e tem seus efeitos, em nós mesmos e nos que são impactados pela nossa presença e nossa vibração.
O que cabe é, internamente, saber lidar com as ocorrências externas. No relacionamento interpessoal, mantermos o respeito e o autorrespeito, conseguir lidar com o diferente, conhecer a si mesmo e seguir trabalhando para fortalecer seus pontos fortes e enfraquecer seus pontos fracos, e muito mais.
Ou seja: os ambientes (sistemas) aos quais estamos mais diretamente ligados e nos quais ocupamos um lugar que nos permite exercer influência direta, a arte do conviver pode ser exercida e aprimorada. Beleza.
E sem entrar em considerações sobre as causas dessa crise e quem ganha e quem perde com ela, o chamado “tecido social” passa por ondas. O mais comum é se deixar levar por essas ondas, sob o risco de perder-se de si mesmo.
Um dos traços culturais mais graves, conforme diversos pensadores contemporâneos, é o pessimismo. Para citar um, recomendo conhecer alguma das obras do italiano Elio Stefano D’Anna. Especialmente em seu livro “Um Sonho para o Mundo”, ele aponta, nas artes, na política, na economia, a predominância, em nosso tempo, de uma visão pessimista, parte importante do vazio existencial que atualmente alcança proporções epidêmicas.
O percentual dos “nem-nem” é um triste indicativo da tal crise. O culto ao feio, a relativização da verdade e da mentira, a profusão de detratores da ética tendo êxito em suas falcatruas, a aparente impunidade da corrupção, seja ela praticada em pequena ou em larga escala, parece que a sociedade está vivendo uma espécie de carnaval ladeira abaixo.
E nem falamos da epidemia de depressão e de ideação suicida. Se nosso objetivo fosse esgotar a lista de sintomas de crise e de fatores que alimentam o pessimismo, esse parágrafo não teria um fim.
Claro que existem sinais de avanço e movimentos que mantêm a chama da esperança acesa. Os otimistas conscientes (não incluo os “polainas” nem os “tô nem aí” nesse grupo) existem, estão ativos. E, graças a esses, muitas iniciativas, projetos e campos de estudos e de práticas construtivas estão furando as ondas que subtraem vida e desmotivam um mar de gente.
Saber que o mal existe e que ele produz maldade é pisar com os dois pés no chão. E a partir da consciência, fazer escolhas e empreender seus próprios movimentos.
Quando a onda contrária está muito forte, saber esperar, usar o silêncio e a preservação da paz interior para que ela esteja sempre pronta a ser emprestada para quem nos procurar. Fazer o possível, conscientemente, para ser esperança, ser farol, ser uma bênção na vida daqueles que nos olham buscando uma saída.
Poucos aparecem querendo ser o salvador da pátria, mas o ser consciente não embarca em ondas. Deixa-se apenas ser, mas não se nega a ser. De certo, não acertamos sempre, porque não somos totalmente conscientes, somos seres em construção.
Se então, junto com o que sabemos, pudermos cultivar a certeza de que não somos infalíveis. Temos o que aprender com a vida e com tanta gente inteligente que também existe à nossa volta (acho que o nome disso é humildade). Faremos parte da reconstrução da civilização, que está em marcha, mesmo que a descida da ladeira ainda empurre a maioria, lamentavelmente, para o fundo do fim.
Quer saber mais quais são os principais sintomas da cultura do pessimismo e como ela afeta a sociedade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
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Confira também: Empatia: Para Que Serve e Como Usá-la de Forma Genuína?
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]]>As palavras da moda são perigosas. Principalmente porque podemos usá-las de diferentes maneiras, adquirindo diferentes sentidos, e às vezes tornando-se vazias, sem significado algum. Ou pior: significando o contrário do que realmente significam.
Poderia fazer uma fila imensa com palavras fortes, mas que podem ser tão desgastadas pelo mau uso que é melhor às vezes, até mesmo evitá-las.
Vamos nos dedicar a uma delas: a famosa e unanimemente valorizada EMPATIA. Se for tomada apenas pelo seu movimento primário, pode ser entendida como a capacidade de alguém ser capaz de sentir o que o outro sente. Seria a empatia, então, um sentimento? Só?
Desde que seja um sentimento genuíno. No mundo do verniz comportamental e do “politicamente correto”, parecer empático pode ser, hoje, quase uma obrigação. Uma casquinha de empatia tem outro nome, mas não é empatia.
Sendo, porém, um sentimento genuíno, que nos permita transmitir uma real sintonia com o drama alheio, então já tem um bom lugar nas relações humanas. Só que, na página dois, é preciso ter o centramento necessário para reconhecer que o drama é do outro.
O meu lugar não o do outro. E isso é bom, porque posso entrar em contato com o sentimento sem me deixar envolver pela mesma emoção de quem está vivendo a situação na própria pele.
Para eu tentar salvar alguém que está se afogando, preciso ter a presença, a sensibilidade e a destreza de lidar com o risco do náufrago, sem me perder no desespero alheio. Sentir o que o outro sente, ser capaz de calçar suas sandálias, sabendo que não são suas, dá ao empático uma oportunidade de ver a situação sem estar imerso nela.
E assim, sem perder a proximidade que a empatia permite, reconhecer o que pode ser, de fato, dito ou feito, como dizer ou fazer, ou quando é o tempo certo de uma intervenção. Assim a virtude da empatia não cega o vivente para o que o semelhante pode fazer por si mesmo para começar a vencer o drama. Não como uma receita pronta, sem apressar o passo.
Quando chegar esse tempo, a empatia ainda nos permitirá sentir uma sincera alegria pela vitória do semelhante, que foi capaz de virar uma página. Com uma ajuda discreta e elegante, de alguém que confia na capacidade da pessoa de se libertar da dor.
Quer saber mais para que serve a empatia e como usá-la para se tornar uma virtude que respeita os limites e o tempo do outro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: Bom Líder x Líder Bonzinho: Qual é a Diferença?
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]]>Na era do “mimimi”, um contingente imenso de adultos, ou pelo menos cronologicamente adultos, ocupa posições no mercado de trabalho com baixa inteligência emocional, demonstrando-se emocionalmente infantilizados. Na prática, são pessoas que demonstram uma enorme dificuldade para lidar com a crítica, com metas e métricas tangíveis tão típicas do ambiente corporativo, com chefias exigentes e nem sempre muito polidas.
O perfil e características do bom líder está bem desenhado em vasta literatura. Saber motivar, preparar e extrair o melhor de cada membro de uma equipe, promovendo a alta performance em favor do resultado esperado pela empresa, em síntese, é o que faz um profissional ser reconhecido como um bom líder.
O desafio está justamente na arte de manter o foco no resultado, afinal a “pessoa jurídica” é que garante o emprego de todos os membros da equipe, e a lealdade aos objetivos da empresa é que garante a perenidade do negócio, independente das “pessoas físicas” que estão dentro do barco. O alinhamento entre objetivos pessoais e objetivos do negócio está na base do sucesso, tanto da empresa quanto das pessoas que trabalham nela.
Aos olhos dos liderados, existem líderes mais ou menos habilidosos, mais ou menos bem preparados tecnicamente, mais ou menos inspiradores. Quando revisito meu ciclo corporativo, me lembro sim, de maus e de bons chefes.
Mas a vida é dinâmica, as oportunidades não são tão abundantes quanto a maioria gostaria que fosse. E às vezes é mais vantajoso lidar com um chefe “nota 5” do que com nenhum chefe. Pelo menos por um tempo, enquanto se busca construir uma realidade melhor que a atual.
Vemos hoje, nas organizações, muita gente adoecendo, pagando um alto preço para manter seu emprego, e muito peso extra é gerado pela incompetência de chefias despreparadas para o cargo. Sim, isso existe e existe muito.
A gestão baseada na meritocracia pode ser cruel com os fracos. Afinal, a “pessoa jurídica” lida com muitos fatores que colocam em risco sua sobrevivência, e a seleção natural que define a cadeia alimentar também não pode ser abolida da realidade da vida, simplesmente porque desde que éramos apenas gametas entrando em contato, a concorrência é forte.
No melhor cenário, todas as pessoas teriam tempo e mecanismos para encontrar seu lugar ao sol. Quando os objetivos pessoais não se alinham aos objetivos da equipe, do líder ou da companhia, bastaria buscar outro emprego. Isso seria muito mais econômico do que permanecer inerte, confortavelmente instalado no lugar de vítima, esperando que o mundo não seja o que é, mas que se adapte aos seus próprios anseios.
Vivem reclamando, mas não se movimentam para encontrar o seu lugar, que possivelmente não é aquele que está ocupando no momento. No cenário perfeito, cada um no seu lugar, todos olhando para o mesmo horizonte, remando na mesma direção, contribuindo com o melhor de si para o bem comum e fazendo, naturalmente, bem a si mesmo por pertencer a um sistema que funciona.
Ele não dá feedbacks sinceros nem aponta as habilidades que o liderado precisa desenvolver. Também não avisa o que está dando errado. O bonzinho é como uma traça que corrói o ambiente corporativo. Sua preocupação está em em estar bem na foto e cuidar de sua própria sobrevivência, evitando conflitos e fugindo de lidar com assuntos espinhosos.
O bonzinho quer agradar, como aquele pai que faz tudo o que o filho quer. E a criança crescida se adapta bem ao bonzinho, pelo menos temporariamente. Ela acha que o papai tem que lhe dar tudo o que ela quer, dizer que ela é ótima dez vezes por dia, adiando a dura realidade o mais possível.
Este artigo precisa terminar, então vamos lá: quem não pode ainda ser bom, que seja o melhor possível, com coragem e transparência. Quanto mais consciente de suas forças e fraquezas, mais longe do desagradável e dissimulado lugar do bonzinho. Ser o que se é, essa é a maneira mais econômica de viver. Mas não custa avisar: não é a mais fácil!
Quer saber mais quais são as principais diferenças entre o “bom líder” e o “líder bonzinho” no ambiente corporativo? Como as características de um líder impactam o desempenho da equipe e a saúde organizacional? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: Como Definir Metas Realistas e Evitar a Autossabotagem
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]]>A diferença entre a celebração por uma vitória ou a frustração pelo fracasso pode estar dentro de você, sem ter nada a ver com seu esforço e dedicação.
Pode ter a ver com a linha de chegada, ou seja, a meta que você mesmo estabeleceu para si. Se você é gestor e responsável por estabelecer metas para uma equipe, então este artigo também pode proporcionar algumas reflexões.
Na minha experiência com pessoas que se consideram fracassadas e que sentem-se frustradas, é comum ouvir uma queixa: “Eu me saboto, nunca consigo chegar onde eu quero”.
Os estudos das dinâmicas sistêmicas indicam que esses padrões de fracasso frequentemente revelam aspectos inconscientes que levam a pessoa a esperar pelo insucesso como um modo de expressar sua lealdade aos fracassados em sua ancestralidade. Trata-se de um pacto oculto e involuntário, que aponta para uma imagem interna que “prepara” involuntariamente o fracasso.
Para que você possa virar o jogo, mudar uma tendência e quebrar um padrão, pode não ser inteligente colocar muita força nesse movimento, como se fosse preciso ganhar uma guerra para chegar a um novo momento, um novo olhar sobre si mesmo ou sua equipe. Vá com jeito.
Em um estado de guerra, tenso para bater suas metas, você pode até conseguir chegar do outro lado, mas pode ser que não sustente um novo padrão por muito tempo. E, ao relaxar um pouco, o resultado negativo, como um velho amigo, aparece para te visitar.
Uma possível saída para quem deseja uma mudança consistente, profunda e permanente pode ser, simplesmente, baixar a bola. Isso mesmo. Muito melhor que desanimar, abandonar a ideia de ter metas, pode ser começar a estabelecer metas factíveis, realistas, e em casos mais agudos, até mesmo estabelecer metas fáceis de atingir.
Com que objetivo? Começar a conviver com a vitória, o sucesso, a celebração. Se a primeira vitória for bem fácil, foi até mesmo uma meta “covarde”, tudo bem. A meta do próximo mês pode então ser um pouco mais apertada, um pouco mais corajosa ou menos covarde.
O crescimento incremental promove, sem dúvida, um novo mindset, gradativamente disposto e acostumado a obter, a cada vez, um tantinho mais, mais e mais. No fim, você poderá ter 12 pequenas vitórias, o que é bem melhor que mais um grande fracasso. Metas humildes, micrometas, bem calibradas, forjam campeões.
Algumas pessoas, antes de casar, sentem que precisam ter tudo do bom e do melhor: apartamento pago, todinho mobiliado e equipado. Trabalham 10 anos para isso. Às vezes, o namoro nem resiste a tanta luta e termina antes. Outras pessoas, no entanto, casam-se com uma base minimamente segura e celebram a cada eletrodoméstico conquistado. E vivem os mesmos 10 anos celebrando as pequenas vitórias.
Deixar o passado no passado é uma jornada gratificante que costuma ser definitiva quando percorrida passo a passo. Jogar tudo pra cima e sair correndo já deu errado muitas vezes.
Pense nisso!
Quer conversar mais sobre como definir metas realistas e seus benefícios? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
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