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]]>Recentemente, li um artigo no Valor Econômico sobre o dilema da colaboração: quando a colaboração é importante versus quando ela se torna cansativa e tira a agilidade do negócio. O artigo teve a contribuição de uma grande consultora na área de pessoas, Mirella Ugolini, e foi escrito por Jacílio Saraiva, com o título “Como lidar com o excesso de trabalho e continuar motivado” (Valor Econômico, 12/07/2025). Esse texto me inspirou a refletir, e então coloco alguns pensamentos aqui.
Colaborar é, sem dúvida, essencial para construir soluções integradas, fortalecer a cultura e alcançar resultados sustentáveis. Mas há um aspecto menos explorado dessa equação: colaborar pode ser cansativo. Reuniões constantes, excesso de trocas, decisões sempre coletivas — tudo isso pode drenar a energia, reduzir o foco individual e até gerar frustração. E é aí que entra o papel da liderança.
Liderar times colaborativos não é incentivar a dependência, mas promover um equilíbrio saudável entre a autonomia e a troca. Quando tudo precisa ser feito em grupo, perdemos a potência do trabalho individual. Quando cada um segue isolado, perdemos inovação e alinhamento.
Ao fomentar um ambiente em que as pessoas saibam quando colaborar e quando seguir sozinhas, criamos mais fluidez, engajamento e, acima de tudo, respeito ao tempo e à energia das equipes. O desafio está menos em “colaborar mais” e mais em colaborar melhor. E isso começa por uma liderança consciente, que entende que nem toda construção precisa ser coletiva — e que a autonomia bem direcionada também é uma forma poderosa de contribuir.
Quer saber mais como equilibrar colaboração e autonomia para liderar com leveza, propósito e resultados reais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima!
Aline Viollini
https://www.linkedin.com/in/alineviollini/
Confira também: Liderança e Autocuidado: Quando o Exemplo Fala Mais Alto
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]]>O post O Poder Oculto das Crises: Caminhos Práticos para Fazer da Crise uma Aliada apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A palavra “crise” carrega, desde a sua origem, a ambiguidade entre ameaça e possibilidade. No século XVIII, entrou no português a partir do latim crisis, termo usado pela medicina para descrever o ponto crítico na evolução de uma doença: vida ou morte, recuperação ou agravamento. Com o tempo, a palavra se expandiu para a economia, a religião, a política e a esfera pessoal, tornando-se sinônimo de instabilidade e ruptura.
Mas será que uma crise é apenas uma ruptura? Ou pode ser também um portal para transformação?
Na natureza, encontramos lições eloquentes sobre como lidar com os momentos de desconforto e mudança. A lagosta, por exemplo, vive protegida por um exoesqueleto rígido que, ao mesmo tempo que lhe dá segurança, impede o crescimento.
Em determinado momento, a casca torna-se pequena demais. É preciso abandoná-la, ficando exposta e vulnerável, até formar uma nova carapaça, maior e mais adequada. Esse processo, repetido várias vezes, ilustra como a pressão e o desconforto são estímulos inevitáveis para o crescimento.
Do mesmo modo, a ostra nos ensina a transformar dor em beleza. Quando um corpo estranho invade sua concha, o molusco reage produzindo camadas sucessivas de madrepérola, gerando, ao longo de anos, uma pérola única.
Como lembra Rubem Alves: “São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer.” A metáfora nos convida a olhar para os nossos próprios incômodos como matéria-prima para o florescimento.
Assim também a borboleta, que precisa enfrentar a resistência do casulo para fortalecer suas asas, ou as árvores que, no outono, se recolhem para depois renascer na primavera. Todas essas imagens revelam um princípio fundamental:
“O desconforto pode ser o motor da evolução”
A neurociência nos mostra que o cérebro humano, essa massa de pouco mais de um quilo e meio, é o dispositivo mais sofisticado do universo conhecido. Ele interpreta o mundo a partir da informação que recebe, mas também segundo o significado que atribuímos a essas informações.
Uma mesma situação pode ser percebida como ameaça ou como oportunidade. Se interpretamos um desafio como injustiça ou castigo, ativamos o estresse, a fuga, o medo — e muitas vezes entramos no ciclo da vitimização. Mas se conseguimos ressignificar, perguntando “O que posso aprender com isso?”, abrimos espaço para criatividade, resiliência e superação.
As crises, inevitáveis no estágio de consciência em que nos encontramos, podem levar tanto ao adoecimento quanto ao florescimento. Estudos mostram que situações mal elaboradas podem gerar sintomas físicos, transtornos emocionais e até pensamentos suicidas — realidade que o Setembro Amarelo busca conscientizar.
Mas o cérebro também nos oferece caminhos de transformação: plasticidade neural, novos aprendizados e capacidade de adaptação.
“A interpretação é a chave que define se a crise será vivida como prisão ou como salto evolutivo”.
Se a crise é inevitável, o que podemos fazer é aprender a lidar com ela de forma mais construtiva. Algumas práticas simples podem ajudar a mudar a perspectiva:
Essas práticas não eliminam a crise, mas mudam o olhar sobre ela, abrindo espaço para resiliência, clareza e ação estratégica.
Como a lagosta que cresce, a ostra que cria pérolas, a borboleta que rompe o casulo, ou a árvore que renasce após o inverno — cada um de nós pode escolher transformar dor em sabedoria, e turbulência em renovação.
Quer saber mais como ressignificar as crises e transformá-las em oportunidades de crescimento, resiliência e renovação pessoal? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Com carinho,
Dra. Marcia Coronha, PhD
CEO do Instituto Consciência
Confira também: Neurorrígido x Neuroplástico: O Desafio para Nossa Saúde e Bem-estar
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]]>Recentemente, conduzi uma discussão sobre bem-estar com uma equipe de liderança sênior do negócio. Durante a discussão, um desses líderes disse: “Precisamos colocar a máscara de oxigênio em nós mesmos antes de ajudar alguém.”
A máxima do avião que escutamos frequentemente. A discussão girava em torno do que podemos fazer, como líderes, para alavancar a estratégia de bem-estar da organização, e concluímos que precisamos começar conosco primeiro.
Muito se espera dos líderes: visão estratégica, presença, disponibilidade, firmeza nas decisões e empatia nas relações. Mas uma pergunta segue ecoando em muitas organizações: quem cuida de quem lidera? O autocuidado ainda é visto por muitos líderes como um luxo, uma concessão ou algo que “fica para depois”.
No entanto, liderar sem cuidar de si é insustentável. E não apenas no nível individual — times percebem, sentem e, muitas vezes, reproduzem o comportamento de seus líderes.
Líderes exaustos criam culturas exaustas. Líderes desconectados de suas próprias necessidades emocionais e físicas tendem a normalizar jornadas desbalanceadas, tensões não ditas e o silêncio sobre o bem-estar.
O exemplo é uma das ferramentas mais poderosas da liderança. Por isso, praticar o autocuidado não é um ato isolado — é uma escolha que reverbera em todo o time. Pausar, respirar, buscar apoio, estabelecer limites saudáveis, cuidar do sono, da alimentação e das relações — tudo isso também é liderança.
Em um cenário de alta complexidade, pressão por resultados e múltiplas demandas, cuidar de si não é sinal de fraqueza — é sinal de responsabilidade. Um líder que se cuida lidera com mais clareza, presença e humanidade.
E talvez o maior legado de um líder não seja apenas inspirar a performance, mas sim criar um ambiente onde o bem-estar não precise ser sacrificado para que os resultados aconteçam.
Quer saber mais de que forma o autocuidado dos líderes pode transformar culturas e equipes em forças de alta performance? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima!
Aline Viollini
https://www.linkedin.com/in/alineviollini/
Confira também: Estar Próximo ou Dar Autonomia? O Dilema Silencioso da Liderança
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]]>O post Neurorrígido x Neuroplástico: O Desafio para Nossa Saúde e Bem-estar apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você já parou para pensar que o maior plano de saúde que temos à disposição não está fora, mas dentro de nós? A autocura não é um conceito místico ou inalcançável. Ela é real, possível e começa na forma como cuidamos da nossa mente, dos nossos pensamentos, das nossas emoções e, também, dos nossos hábitos cotidianos — como dormir bem, nutrir-se, pausar e respirar.
Nosso corpo carrega uma inteligência inata capaz de prevenir e até curar muitos sintomas, desconfortos e desequilíbrios. Isso acontece porque ele responde de maneira direta ao que sentimos e pensamos. Cada pensamento ou emoção gera substâncias químicas que moldam nosso cérebro e nosso corpo. Assim, podemos fortalecer padrões de saúde ou, ao contrário, cristalizar desequilíbrios.
O professor e pesquisador Dr. Joe Dispenza chama atenção para dois estados possíveis do nosso cérebro: o modo neurorrígido e o modo neuroplástico.
Esse processo de mudança não se limita ao cérebro: ele reverbera em cada célula do corpo. Emoções e pensamentos consistentes produzem sinais químicos que atingem o núcleo celular e dialogam diretamente com o DNA. Assim, novos padrões podem ser inscritos, ativando genes de proteção e equilíbrio ou silenciando aqueles que favorecem desequilíbrios.
E aqui surge uma pergunta inevitável…
Lewis Carroll nos lembra que: “Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve.”
Ter clareza da direção é fundamental para atravessar o que Dispenza chama de “rio da mudança”: o ponto de transição entre o velho eu, cristalizado e neurorrígido, e o novo eu, mais consciente, flexível e neuroplástico.
A travessia começa com pequenas escolhas: observar os pensamentos, acolher emoções, mudar comportamentos automáticos. Parece simples, mas é profundamente transformador. Cada passo consciente não apenas molda o cérebro, mas também reprograma o corpo em nível celular, abrindo caminho para mais saúde, vitalidade e bem-estar.
Quer saber mais quais pequenos hábitos você poderia adotar hoje para estimular a neuroplasticidade e promover mais saúde e bem-estar? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Com carinho,
Dra. Marcia Coronha, PhD
CEO do Instituto Consciência
Confira também: Equilíbrio Emocional: A Mais Luxuosa de Todas as Conquistas
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]]>Todo líder já se viu nesse lugar: até onde devo acompanhar de perto? Quando é hora de dar autonomia e confiar?
Na prática, liderar é lidar com esse dilema o tempo todo. Aproximar-se demais pode sufocar e tirar do time a chance de desenvolver protagonismo. Afastar-se em excesso pode parecer desinteresse e gerar insegurança. O ponto de equilíbrio nem sempre é claro — e muda de pessoa para pessoa, de situação para situação. Liderança não é fórmula, é leitura do ambiente, da cultura da organização e, principalmente das pessoas.
Alguns precisam de presença e validação frequentes. Outros florescem quando têm espaço para tomar decisões e testar caminhos. Já falamos aqui que o papel do líder é construir um ambiente de confiança mútua, de segurança psicológica, onde a equipe sabe que pode contar com apoio quando precisar — mas também sente que tem espaço para criar, errar, aprender e decidir. Isso exige escuta ativa, conversas francas e um alinhamento constante de expectativas. Não se trata de controlar ou abandonar, mas de estar disponível sem ser invasivo e fazer boas perguntas.
“… a liberdade responsável dada a indivíduos ou equipes para tomar decisões e agir, alinhada a objetivos claros e com prestação de contas pelos resultados. Isso fortalece a inovação, o engajamento e o desenvolvimento de líderes dentro das organizações.”
Em outras palavras, autonomia é a base da confiança e do engajamento e estar próximo significa desenvolver o outro.
No fundo, o dilema entre proximidade e autonomia não se resolve com extremos. Ele se resolve com presença consciente: saber quando aparecer, quando recuar e, sobretudo, quando perguntar:
Quer saber mais sobre como um líder pode equilibrar proximidade e autonomia para gerar confiança e engajamento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima!
Aline Viollini
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Confira também: Liderança e Escuta Ativa: Como Ouvir com Presença Transforma Equipes
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]]>Você já parou para pensar quanto custa o seu desequilíbrio emocional? Quanto de vida ele te rouba? Quantos relacionamentos ele compromete? Quantas noites mal dormidas ou então palavras ditas no impulso, decisões apressadas ou adiadas ele interfere?
Hoje, talvez o maior luxo não seja uma viagem ao exterior, uma bolsa cara ou um carro importado. O maior luxo é conseguir manter o sistema nervoso regulado ainda que em meio ao caos. É atravessar as curvas da vida sem colapsar por dentro. É seguir em movimento, com o corpo presente e o pensamento lúcido. Mas conquistar esse estado não é fácil – e a neurociência nos ajuda a entender por quê.
Ele adora economizar energia e se apega aos padrões, mesmo quando eles são disfuncionais. De acordo com António Damásio, neurologista e neurocientista, nossas emoções e experiências moldam circuitos neurais profundos que se tornam automáticos. Assim, mesmo quando algo nos machuca, mesmo quando adoece o corpo ou atrasa a vida, o cérebro insiste: “mas sempre foi assim…”
Exige atualizar o sistema. Exige neuroplasticidade ativa – a capacidade do cérebro de se reorganizar com base em novas experiências. E isso só acontece com atenção, presença e prática deliberada.
Daniel Goleman, psicólogo e jornalista científico, em seus estudos sobre inteligência emocional, já dizia:
“A capacidade de reconhecer nossos sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções em nós e nos nossos relacionamentos, é essencial para o sucesso.”
É uma competência desenvolvida, treinada como um músculo, com consciência e intenção.
O problema é que, sem direção, o esforço vira desgaste. Você tenta, se frustra, se culpa… e o buraco emocional segue lá. Porque repetir não é o mesmo que evoluir. Tentar do mesmo jeito pode ser justamente o que está impedindo a mudança que você tanto deseja.
Treinar equilíbrio emocional é diferente de buscar controle. Não se trata de reprimir sentimentos ou então se tornar imune aos desafios da vida. Trata-se de desenvolver a capacidade de sustentar o caos sem se perder. E essa capacidade não nasce pronta – ela é esculpida no cotidiano, nas pequenas práticas conscientes que reprogramam o sistema nervoso.
É saber que o mundo não vai desacelerar para que você consiga respirar. Mas que você pode ensinar o seu corpo a respirar mesmo quando o mundo acelera. O cérebro regulado não apaga o incêndio com desespero – ele aprende a surfar a onda sem afundar.
Em uma sociedade ansiosa, acelerada e hiperestimulada, manter-se emocionalmente inteiro é, sem dúvida, um verdadeiro ato de rebeldia. É também um ato de autocuidado profundo. E é, mais do que nunca, uma escolha – difícil, sim, mas possível.
E você? Vai continuar deixando o seu cérebro repetir padrões antigos… ou vai começar a treinar o luxo mais precioso que existe: o equilíbrio de estar inteiro, mesmo quando tudo ao redor parece despedaçado?
Quer saber mais sobre como treinar seu equilíbrio emocional e conquistar o luxo de estar inteiro mesmo em tempos caóticos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Com carinho,
Dra. Marcia Coronha, PhD
CEO do Instituto Consciência
Confira também: Inteligência Espiritual: A Base da Saúde Integral e do Bem-Estar
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]]>O post Liderança e Escuta Ativa: Como Ouvir com Presença Transforma Equipes apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>No contexto atual do mundo, onde as organizações e as pessoas mudam constantemente, já sabemos que liderar exige muitas habilidades além do conhecimento técnico. A líder moderna é, sobretudo, alguém capaz de ouvir — profundamente, genuinamente e sem julgamentos. Essa competência, conhecida como escuta ativa, é uma das habilidades mais poderosas na construção de relações de confiança e engajamento bem como no desenvolvimento de pessoas.
No livro “O Psicanalista e o Palhaço”, Christian Dunker e Claudio Thebas [1], vindos de mundos aparentemente distantes — a psicanálise e a palhaçaria —, encontram um ponto comum: o poder da escuta. Você aprenderá com esse livro que ouvir não é apenas captar palavras, mas estar inteiro no momento presente e oferecer sua atenção ao outro.
“Ouvir é, antes de tudo, um ato de acolher. É permitir que o outro exista na sua diferença”. (THEBAS; DUNKER, 2021)
Líderes que praticam a escuta ativa são capazes de perceber não apenas o que é dito, mas também o que é silenciado, os desconfortos, as entrelinhas e as emoções que permeiam as conversas.
“O palhaço escuta o que não foi dito, percebe o que não aparece, e reage com presença total”. (THEBAS; DUNKER, 2021)
Essa habilidade é fundamental para qualquer gestor que deseja criar ambientes de segurança psicológica e inovação.
Queremos invadir “o espaço do outro com as nossas próprias respostas”. Isso é uma das grandes armadilhas no ato de liderar um time: ouvir para responder, e não para compreender.
É a partir desse espaço que surgem soluções mais criativas, relações mais saudáveis e equipes mais colaborativas. No final do dia, como bem sintetizam os autores, escutar é de fato um ato de coragem. Coragem de abrir mão do controle, de acolher o inesperado e de estar verdadeiramente disponível. Não há liderança transformadora sem disposição para ouvir com a mente, o coração e a presença.
A atenção é, sem dúvida, o bem mais precioso que podemos oferecer para o outro!
Quer saber mais sobre como a escuta ativa pode transformar sua liderança? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Até a próxima!
Aline Viollini
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Confira também: Os Benefícios da Liderança Comando e Controle
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]]>O post Inteligência Espiritual: A Base da Saúde Integral e do Bem-Estar apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Vivemos em um tempo em que a saúde integral é cada vez mais valorizada, indo além do corpo físico para abraçar a mente e o espírito. Um conceito tem ganhado destaque por unir razão, emoção e transcendência: a Inteligência Espiritual.
Mais do que uma crença ou filosofia, ela é uma habilidade humana inata, interna, de acessar algo mais profundo em nós, que habilita cérebro e psique humana a descobrirem e aplicarem sentido e propósito nas ações e soluções do nosso dia a dia. A Inteligência Espiritual vem sendo estudada por neurocientistas, filósofos e educadores e ainda a caminho de ser mensurada objetivamente.
A pesquisadora e física quântica Danah Zohar foi uma das pioneiras a propor a existência de três grandes tipos de inteligência que orientam nosso comportamento: a Inteligência Intelectual (QI), a Inteligência Emocional (QE) e a Inteligência Espiritual (QS).
“Inteligência Espiritual é a Inteligência da alma” (Danah Zohar)
A Inteligência Espiritual é o ponto de conexão entre o nosso eu mais profundo e o mundo. É a capacidade de transcender circunstâncias imediatas e conectar-se a algo maior — seja por meio de valores, propósito ou significado de vida.
Segundo estudos, pessoas com alto QS têm profundo autoconhecimento, são guiadas por valores humanitários, transformam adversidades em crescimento, enxergam o todo, os desafios são aprendizados, não se influenciam pelas massas, agem com mais equilíbrio emocional, são mais compassivas e fraternas.
E o melhor! Essas características não são fixas nem determinadas ao nascimento. Podem ser estimuladas e desenvolvidas com práticas como o autoconhecimento, a meditação, a escuta ativa, o cultivo da empatia, o envolvimento com causas maiores bem como a reflexão sobre si, fatos da vida e seus valores.
Embora não esteja localizada em uma única área cerebral, a QS envolve circuitos integradores entre o neocórtex, o sistema límbico e o que alguns neurocientistas chamam de “ponto de Deus” — uma região próxima ao lobo temporal e ao sistema parietal, associada a estados de transcendência, contemplação e experiência de unidade.
Estudos em neuroteologia, psicologia transpessoal e neurociência da meditação têm demonstrado que a espiritualidade (quando dissociada de religiosidade dogmática) está ligada a uma maior resiliência ao estresse, melhor regulação emocional bem como maior bem-estar e menor incidência de doenças mentais. Cultivar a Inteligência Espiritual é, portanto, um ato de saúde preventiva.
Zohar afirma que a Inteligência Espiritual é a base para o funcionamento pleno das outras inteligências. Ela funciona como o “tapete” por onde caminham o QI e o QE. Um indivíduo pode ter um raciocínio brilhante e excelente controle emocional, mas sem QS, suas decisões tendem a ser desprovidas de sentido maior ou ética sustentável.
Em outras palavras, é a QS que fornece a bússola. Ela nos ajuda a tomar decisões mais conscientes, humanas e coerentes com nossos valores. Em tempos de crise — seja pessoal, profissional ou coletiva — é a Inteligência Espiritual que, de fato, sustenta nossa capacidade de transformação.
A inteligência, do latim intelligentia (de inter + legere, “escolher entre”), significa “a capacidade de escolher entre possibilidades”. Ser inteligente é, portanto, saber fazer boas escolhas.
E, em um mundo cada vez mais acelerado, adoecido e carente de sentido, onde o trinômio rótulo – medicamento – alívio é imperativo, o desenvolvimento da QS é um convite urgente à reconexão com o essencial: quem somos, o que viemos fazer aqui, e como podemos viver com mais saúde, presença, consciência e compaixão.
Se esse tema ressoou com você, então convido a conhecer melhor nosso trabalho e caminharmos juntos na Jornada da Saúde Integral e Bem-Estar.
Quer saber mais sobre como a inteligência espiritual pode transformar sua saúde, sustentar seu propósito e ajudar a viver com mais presença e sentido? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Com carinho,
Dra. Marcia Coronha, PhD
CEO do Instituto Consciência
Confira também: O que você precisa saber sobre Ciência, Saúde e Espiritualidade
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]]>O post Os Benefícios da Liderança Comando e Controle apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A liderança comando e controle já é ultrapassada mesmo? Veja então abaixo como esse estilo de liderar pode trazer benefícios:
Quando decisões precisam ser tomadas de forma imediata (como em crises ou emergências de segurança), uma liderança centralizadora garante agilidade e execução rápida, sem depender de consenso.
Em contextos em que a equipe está desorganizada, desmotivada ou inexperiente, uma liderança mais diretiva pode oferecer foco, estrutura e objetivos claros, evitando ambiguidade.
Projetos altamente regulados, com alto risco ou com forte impacto financeiro, podem se beneficiar de uma liderança com controle rígido sobre processos e resultados, minimizando margem para erro.
Esse estilo, aliado ao micro gerenciamento de tarefas do time, pode ajudar a manter disciplina e cumprimento de padrões.
Para resolver gargalos ou implantar mudanças rápidas (como cortes de custo ou ajustes operacionais), líderes com foco em comando podem acelerar a implementação.
Não fui eu que escrevi esse texto acima, foi a inteligência artificial que me trouxe essa reposta com exatamente este prompt: “Os benefícios da liderança comando e controle”. Mas, a boa notícia é que essa ferramenta já conhece bem os riscos desse estilo de liderança e, ao trazer esta resposta, ela complementou com o abaixo:
Esses benefícios não invalidam os riscos e limitações desse modelo, como a falta de engajamento, baixa inovação e perda de talentos. Por isso, o ideal é adotar uma liderança situacional, que saiba quando aplicar elementos de comando e controle e quando abrir espaço para colaboração, autonomia e confiança. Se quiser, posso ajudar a montar um comparativo entre estilos de liderança para usar em uma apresentação.
Fiquei satisfeita ao ver este complemento, pois eu acredito na liderança humanizada e que dá direção com amor; um estilo de liderança 100% comando e controle, todo o tempo, não é sustentável.
Na minha jornada profissional como gestora de pessoas, esse dilema esteve presente por muito tempo: quando eu deveria ser diretiva e quando eu deveria dar autonomia ao time? Como eu resolvi esse dilema?
Não foi com coaching, não foi com mentoria e nem com treinamentos e livros sobre liderança. Esses recursos certamente complementaram meu aprendizado a respeito, mas a principal ação foi terapia.
Eu estudei bastante os conceitos de comunicação não violenta, por exemplo, mas aprender a colocar essas técnicas em prática, com apoio da minha terapeuta, foi o que mexeu o ponteiro para mim, foi o que realmente provocou muitas mudanças.
Ser diretiva com amor é uma frase que aprendi nesse processo terapêutico que se tornou um ato de autoconhecimento contínuo.
Aprendi que fazer gestão da minha emocionalidade melhora muito o meu desempenho e o da minha equipe. Vamos falar mais sobre isso nos próximos artigos: liderança situacional e gestão da emocionalidade.
Mas, por enquanto, vamos reescrever a resposta da inteligência artificial? Se o meu prompt fosse este: “Como liderar com amor”, a resposta poderia ser esta abaixo, mas esta é a minha versão
:
Quando decisões precisam ser tomadas de forma imediata (como em crises ou emergências de segurança), convoque a sua “cadeia de ajuda” (equipe e pares); uma liderança centralizadora NÃO garante que a melhor a solução será implementada.
Em contextos em que a equipe está desorganizada, desmotivada ou inexperiente, uma liderança que exerça a escuta empática e que saiba promover conversas cruciais pode oferecer foco, estrutura e objetivos claros, evitando assim ambiguidade.
Projetos altamente regulados, com alto risco ou com forte impacto financeiro, podem se beneficiar de uma liderança que compartilha a tomada de decisão, que tem senso de urgência, que sabe planejar e, além disso, sabe aprender com o erro.
Esse estilo pode ajudar a estabelecer um bom planejamento para uma entrega excelente em equipe; definir papéis e responsabilidades com a equipe é fundamental para o sucesso de qualquer projeto e/ou entrega, assim todos saberão o que fazer com autonomia.
Para resolver gargalos ou implantar mudanças rápidas (como cortes de custos ou ajustes operacionais), líderes com foco no equilíbrio das necessidades do negócio e das pessoas podem acelerar a implementação e ter mais sucesso.
Quer saber mais sobre como liderar com amor e transformar sua gestão? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Até a próxima!
Aline Viollini
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Confira também: Saúde Mental e Liderança: O Poder da Vulnerabilidade segundo Ted Lasso
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]]>O post Saúde Mental e Liderança: O Poder da Vulnerabilidade segundo Ted Lasso apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Em tempos de transformações constantes no mundo do trabalho, falar sobre saúde mental passou a ser uma necessidade estratégica nas organizações. Mais do que oferecer benefícios como meditação, terapia ou dias de folga, as empresas precisam cultivar ambientes psicologicamente seguros. Ambientes onde as lideranças sejam capazes de promover não apenas produtividade, mas também bem-estar emocional.
É nesse contexto que a série Ted Lasso se torna uma história inspiradora para refletirmos sobre o papel da vulnerabilidade na liderança. E como ela pode ser um pilar para construir confiança nas equipes. A placa da foto abaixo é um símbolo importante nessa série e ela está em um lugar super visível na minha casa; esse foi o impacto que Ted Lasso causou em mim e no meu estilo de liderança!

Ted Lasso, um treinador de futebol americano que assume um time de futebol inglês, sem experiência prévia no esporte, nos surpreende não por sua competência técnica, mas por sua abordagem humana e emocionalmente inteligente. Em diversos momentos da série, ele demonstra que liderar é, antes de tudo, estar disposto a se mostrar imperfeito, sensível e aberto ao outro — características ainda pouco valorizadas em muitos ambientes corporativos.
Um dos momentos mais emblemáticos é quando Ted sofre um ataque de pânico durante um jogo. Em vez de esconder ou minimizar o ocorrido, decide então compartilhar com o time e buscar ajuda profissional. Ao assumir sua fragilidade diante do time, ele rompe com o estigma da liderança invulnerável que precisa saber de tudo o tempo todo. Esse gesto, que não impacta a sua autoridade, fortalece a conexão com o grupo, que passa assim a enxergá-lo como um ser humano real, disponível e confiável.
Ted Lasso não apenas encoraja essa liberdade, como modela comportamentos empáticos e respeitosos — ele escuta ativamente, pergunta e acolhe. Outro ponto crucial é como Ted lida com o desempenho e o erro.
Quando um dos jogadores enfrenta dificuldades pessoais e profissionais, Ted escolhe o caminho da escuta e do apoio, em vez da punição. A série também traz à tona a importância da autoanálise e do cuidado contínuo. Ted, mesmo sendo uma figura otimista e carismática, precisa enfrentar traumas do passado e aceitar que não pode cuidar de todos se não cuidar de si mesmo primeiro. Lembre-se da máxima: “coloque a máscara de oxigênio primeiro em você e depois o ajude outras pessoas.”
Em um mundo corporativo que ainda valoriza performance acima de tudo, Ted Lasso nos ensina que a liderança do futuro é aquela que sabe ser forte ao reconhecer suas fraquezas. Vulnerabilidade, longe de ser um sinal de fraqueza, é uma demonstração de coragem, humanidade e maturidade emocional.
Ao adotar essa postura, os líderes criam times mais engajados, resilientes e leais. O modelo de liderança de Ted Lasso é possível e necessário. Sua vulnerabilidade mostra que esse pode ser um dos caminhos para a construção de vínculos sólidos.
Quer saber mais sobre como a vulnerabilidade na liderança pode transformar a confiança e o desempenho das equipes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um abraço,
Aline Viollini
https://www.linkedin.com/in/alineviollini/
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Confira também: Saúde Mental e Liderança: Como a Gestão Humanizada Transforma Empresas
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