Salete Deon - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/salete-deon/ Fri, 14 Nov 2025 16:40:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Salete Deon - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/salete-deon/ 32 32 165515517 Por Que Pensar em 2026 Agora: O Poder dos Ciclos Conscientes no Planejamento Estratégico https://www.cloudcoaching.com.br/por-que-ja-pensar-em-2026-agora-o-poder-dos-ciclos-conscientes-no-planejamento-estrategico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-ja-pensar-em-2026-agora-o-poder-dos-ciclos-conscientes-no-planejamento-estrategico https://www.cloudcoaching.com.br/por-que-ja-pensar-em-2026-agora-o-poder-dos-ciclos-conscientes-no-planejamento-estrategico/#respond_67521 Fri, 14 Nov 2025 14:20:21 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67521 À medida que 2026 se aproxima, surge um ponto crucial: como transformar o fim de um ciclo em clareza real para o próximo? Descubra como ciclos conscientes podem redefinir direção, ampliar propósito e fortalecer seu planejamento estratégico com intenção e impacto.

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Por Que Pensar em 2026 Agora: O Poder dos Ciclos Conscientes no Planejamento Estratégico

Quando me debruço para pensar sobre 2026, tenho a sensação de que o tempo parece dobrar sobre si mesmo. Ainda caminhamos pelos últimos meses de 2025, mas já sentimos 2026 se aproximando — suave, insistente, convidativo. É exatamente nesse limiar, entre o que se encerra e o que começa a se formar, que cabe então uma pausa estratégica.

As grandes consultorias reforçam: um ciclo não termina apenas com o virar da página. Ele exige um “reset” consciente – e o início do próximo ciclo, sem dúvida, pede clareza.

De acordo com a McKinsey, muitas organizações enfrentam uma erosão na qualidade de suas estratégias: apenas 21% dos executivos acreditam que suas diretrizes atendem a quatro ou mais dos critérios dos chamados Testes da Estratégia. Isso mostra que o simples “fazer de novo” não basta.

A BCG complementa: planejar o futuro requer enxergar o todo em múltiplos horizontes — curto, médio e longo prazo — e compreender que direção e ritmo são igualmente importantes.


O que “início de um novo ciclo” significa para 2026

Quando falamos de um novo ciclo, falamos então de três movimentos interligados:

  • Encerramento consciente: não basta deixar projetos correrem sozinhos ou então continuar no piloto automático. É hora de identificar o que realmente funciona, o que precisa sair e o que deve evoluir.
  • Redesign deliberado: com base no que se encerrou, desenhar intencionalmente o próximo ciclo: qual é a nova direção, quais os “menos” que serão deixados para trás e quais os “novos” que irão nascer.
  • Estrutura de longo alcance: como lembram as consultorias, é preciso olhar além do curto prazo. Não se trata de “fazer 10% a mais que em 2025”, mas de expandir a visão, revisitar pressupostos e alinhar energia ao propósito.

Como trazer isso para o seu planejamento estratégico de 2026

Trago provocações práticas:


1. Pergunte-se:

“Se 2026 é o início de um novo ciclo, de que ciclo ele será: de presença, de impacto, de abundância, de marca pessoal?”

Essa pergunta amplia a consciência e eleva o olhar para além do calendário.


2. Defina horizontes múltiplos:
  • Longo prazo (3–5 anos): Como quero estar em 2028 ou 2030?
  • Médio prazo (2026–2027): Que trajetória escolho percorrer?
  • Curto prazo (2026): Quais serão os marcos de abertura deste ciclo?

3. Revise o processo de planejamento:

Não repita simplesmente o que deu certo em 2025. Avalie:

  • Quais suposições estratégicas não se sustentaram
  • Onde posso introduzir flexibilidade, experimentação e até “vazios produtivos” para lidar com o imprevisto?
  • Qual será o ritmo de revisão – trimestral, semestral – para ajustar a rota sem perder o foco?

4. E principalmente é hora de se perguntar

4.1. Em 2025: o que eu fiz bem?
Antes de avançar rumo a 2026, dedique um olhar generoso e honesto ao caminho percorrido.

  • Quais iniciativas me trouxeram leveza, realização, saúde e abundância?
  • Na minha empresa ou carreira, o que entregamos, onde avançamos, que reverberações obtivemos?
  • Onde senti que estava alinhado(a) aos meus valores, talentos e propósito?

Essa reflexão não é autocelebração vazia, mas o reconhecimento de conquistas reais. E reconhecer fortalece, alimenta e dá combustível para o próximo ciclo.


4.2. Em 2025: o que poderia ter sido melhor?
Com humildade e curiosidade, encare as perguntas difíceis:

  • Quais projetos ficaram pela metade?
  • Onde desperdicei energia ou permaneci em padrões antigos por conforto?
  • Que escolhas fiz por urgência, não por intenção?
  • Quantas vezes me cobrei demais e esqueci da compaixão comigo mesmo(a)?

Esse olhar não é para julgamento, mas sim para aprendizado. A neurociência e as práticas de coaching mostram que transformações genuínas nascem da compaixão + curiosidade e não da culpa. Entendo o que não funcionou e então escolho outra rota.


Reflexão

“O futuro – que já começa agora – é a intersecção entre o que fomos, o que somos e o que escolhemos ser.”

Em 2025, mantive firme a direção de uma vida com leveza, realização, saúde e abundância. Superei desafios, revisei rotas, me reconectei com meu propósito e com aquilo que é, de fato, importante para mim.

Em 2026, é tempo de transformar – ainda mais – essa consciência em ação.


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Quer saber mais sobre como ciclos conscientes podem de fato transformar seu planejamento estratégico para 2026? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Salete Deon
Salete Deon é Fundadora da Deon Consulting. Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times, Action Learning, Liderança Feminina, Coach Executiva (PCC), Mentora, Palestrante, Top Voice Linkedin.
https://deonconsulting.com.br/
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

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Palavras-chave: ciclos conscientes, planejamento estratégico 2026, novo ciclo, encerramento consciente, direção e propósito, planejar 2026 com clareza, como encerrar ciclos de forma consciente, reflexões estratégicas para 2026, redesenhar o próximo ciclo intencionalmente

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Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo? O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco https://www.cloudcoaching.com.br/paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo https://www.cloudcoaching.com.br/paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo/#respond_67063 Fri, 17 Oct 2025 15:20:42 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67063 Nunca produzimos tanto conteúdo e nos sentimos tão desconectados. O paradoxo da atenção mostra por que o futuro pertence a quem transforma postagens em presença, conexões em propósito e atenção em algo que realmente faça sentido.

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Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo?
O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco

Você já parou pra pensar quantas pessoas vão realmente ler o que você escreveu numa manhã de domingo? E quem você está alimentando ao repetir esse ritual de publicar sem parar?

A essa hora, talvez você esteja com o café na mão e o celular na outra, lendo mais um artigo entre dezenas de abas abertas. Pode até ter chegado aqui por acaso, entre um scroll e outro.

E eu te pergunto: quantas pessoas de fato irão ler até o final?

E entre essas poucas, quantas realmente vão sentir o que estou dizendo?

Foi sobre isso que me peguei pensando ao definir sobre que tema escreveria a minha coluna de hoje. Estamos imersos em uma enxurrada de conteúdo. Todo mundo — do ceramista que mostra o passo a passo da peça, ao criativo que publica reflexões, memes ou carrosséis — sente uma pressão invisível: produzir, postar, postar, postar. Se você não posta, não existe. Se não existe, não cresce. E se não cresce, parece que ficou para trás.

Mas onde, nessa repetição frenética, está o que você realmente faz? Onde está o ofício, o propósito, a alma do que você entrega — sem filtro, sem pressa, sem o algoritmo ditar o ritmo?


O café esfriou — e as conexões também

Imagine que você prepara um café artesanal, com tempo, aroma e carinho. E serve a xícara para… ninguém. Ou para alguém que dá meio gole, faz um story e vai embora. Você repetiria esse ritual todos os dias?

O conteúdo virou esse café servido em série: quente, abundante — mas, muitas vezes, indiferente. A conexão leve, rasa, efêmera. Estamos servindo café sem perguntar: “quem vai beber isso?”.
E, pior: talvez nem estejamos mais sentindo o sabor do próprio café.


A creator economy está exausta — e só começou

O mercado já percebeu: há excesso. A Creator Economy, esse universo de criadores que transformam ideias em audiência, está inflada. A atenção humana virou o ativo mais disputado do planeta — e o algoritmo é o novo oráculo.

Pesquisas apontam que os criadores estão produzindo menos conteúdo, mas mais estratégico. Há um cansaço generalizado. Os orçamentos diminuem, a visibilidade despenca, e o retorno emocional raramente compensa o esforço. O mais paradoxal? Nunca estivemos tão conectados — e tão desconectados de nós mesmos.

Estive recente em eventos de creator economy e estes mostram que creators e plataformas estão transformando a forma de comunicar, cocriar e gerar impacto. E o protagonismo continua sendo — das pessoas — Autenticidade. Consistência. Intencionalidade. Generosidade. Profissionalismo.

Parece óbvio, mas é exatamente o que se perde quando transformamos criação em corrida.


Caminhar ou correr?

É como estar no Caminho de Santiago de Compostela, mas correndo de etapa em etapa, com medo de não chegar antes dos outros.

O sentido da caminhada — o encontro, a pausa, o aprendizado — se perde na pressa de chegar.
Assim estamos na jornada digital: produzindo sem integrar, falando sem ouvir, conectando sem se relacionar.

E quando paramos, vem o vazio: será que alguém está mesmo lendo o que faço? Ou será que está curtindo e seguindo para o próximo?


O paradoxo da atenção

Você pode continuar alimentando o algoritmo — dançando conforme a música das tendências. Ou pode escolher um outro caminho: o da profundidade.

Publicar menos, conversar mais. Este ano, o Café com Sassá foi movimentado — mais intimista, mais sereno —, ao mesmo tempo que me recolhi um pouco. Falar com menos gente, mas ser lembrado por quem importa.

O que move o mundo não é quem fala mais — é quem fala com verdade.

O que transforma não é o volume de postagens, mas o peso daquilo que ressoa.

E sim, talvez isso signifique ter menos alcance, mas mais impacto. Menos aplausos, mais sentido.


Pra você que chegou até aqui, talvez com o café já frio, a grande reflexão é (também) minha.

Por mais que eu observe e tente manter a consciência, ainda me pego rolando a tela sem perceber o tempo passar — ou cedendo à tentação do “tem que escrever”, “tem que postar”, como se isso fosse um dever… ou pior, um vício.

E é nesse instante que percebo o quanto essa engrenagem digital também me captura, como captura você.

Quantas vezes, hoje, deixamos de estar com quem amamos para estar com o celular na mão, consumindo a nova droga do momento — conteúdo?

Essa reflexão começa em mim, mas talvez ecoe em você também.

Mas entre o joio e o trigo, como separar o que vale a pena?

Como um título de um artigo consegue chamar sua atenção o suficiente para te trazer até aqui, e o que acontece depois que você feche essa aba?

Curioso, não?

Talvez o ponto não seja parar de postar — tampouco de consumir conteúdo —, mas lembrar por que e pra quem você começou a fazer isso.

Não é sobre volume. É sobre presença.

Então, se chegou até aqui, respira.

Desliga a tela.

E agora sim. Prepara um novo café e chama alguém pra tomar com você — desta vez, de verdade, com presença.

Porque, no fim, não é o conteúdo que nos sustenta — são as conexões que nos lembram quem somos e por que fazemos o que fazemos.


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Quer saber mais sobre o paradoxo da atenção e como recuperar presença e propósito em meio ao excesso digital? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

Palavras-chave: paradoxo da atenção, conexões humanas, presença digital, saúde mental, creator economy, paradoxo da atenção e conexão humana, exaustão na creator economy, como se reconectar na era digital, importância da presença no mundo digital, relações humanas e propósito no trabalho

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Setembro Amarelo: Quando os Vínculos Iluminam e Sustentam a Vida https://www.cloudcoaching.com.br/setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida https://www.cloudcoaching.com.br/setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida/#respond_66714 Fri, 19 Sep 2025 15:20:59 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66714 Setembro Amarelo não é só prevenção ao suicídio. É um chamado para lembrar que vínculos, afeto e presença salvam vidas. Descubra como pequenos gestos de cuidado podem fortalecer a saúde mental e iluminar caminhos em meio às incertezas.

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Setembro Amarelo: Quando os Vínculos Iluminam e Sustentam a Vida

Enquanto me sirvo mais um gole de café, percebo que setembro chega trazendo não apenas a mudança das estações, mas também um convite à pausa e à reflexão. É como se o aroma do café se misturasse ao ar desse mês, lembrando que a vida é feita de encontros simples, mas profundamente significativos.

O Setembro Amarelo nos provoca justamente a olhar para isso: a importância dos vínculos que nos sustentam quando as forças parecem faltar.

Não se trata apenas de uma campanha de prevenção ao suicídio, mas de um movimento que nos lembra que saúde mental também nasce no calor das relações humanas – no afeto, na presença e na escuta verdadeira.

Cada conversa, cada gesto de cuidado, cada espaço de acolhimento que criamos é um lembrete de que não precisamos caminhar sozinhos. É nos vínculos que a vida pulsa com mais força e o mundo se torna mais acolhedor. Setembro nos convida, portanto, a cuidar das nossas conexões – com os outros e com nós mesmos.

Decidi escrever sobre este tema porque tenho percebido, nas interações do dia a dia – seja no trabalho, em conversas rápidas ou até nas redes sociais — o quanto os aspectos ligados à saúde mental estão críticos. Nunca se falou tanto sobre ansiedade, exaustão, solidão e sobre a dificuldade de manter equilíbrio em meio a tantas demandas. Isso me mostra que, mais do que campanhas pontuais, precisamos de uma consciência coletiva para transformar o cuidado em prioridade.

Ao mesmo tempo, reconheço o quanto me sinto privilegiada por estar bem, por ter vínculos fortes que me sustentam e por encontrar nos cafés, nas caminhadas e nas conversas sinceras, um espaço de renovação. Essa sensação de “estar inteira” não me afasta do tema – ao contrário, me dá ainda mais responsabilidade de trazer à tona reflexões que possam inspirar, acolher e fortalecer quem precisa.


Setembro Amarelo – o chamado para viver

Desde 2015, o Setembro Amarelo celebra a prevenção ao suicídio no Brasil, inspirado no Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, em 10 de setembro. A campanha reforça: a vida importa, e o tema não está limitado a um dia, mas deve ser lembrado o ano inteiro. Em 2025, a mensagem segue clara:

“Se precisar, peça ajuda!” – um lembrete de que buscar amparo é sinal de coragem, não de fraqueza.

No Brasil, os números permanecem preocupantes, por isso, a campanha nos impele a ouvir, acolher e agir – muitas vezes, com simples gestos que se transformam em atos de cuidado.

E não é apenas no Brasil que o tema desperta atenção. Simon Sinek, em suas reflexões sobre conexões humanas, lembra que amizades genuínas e pequenos gestos podem ser um verdadeiro antídoto emocional.

Ao compartilhar sua visão sobre o quanto amizades genuínas e pequenas demonstrações de presença podem ter um impacto profundo na saúde emocional, sugere que não precisamos de horas para cuidar de um vínculo: oito minutos de atenção real já podem mudar o dia de alguém.

“Oito minutos! Quando alguém te manda uma mensagem dizendo ‘Você tem oito minutos?’, qualquer um de nós pode pausar um filme, sair de uma reunião ou deixar um cômodo para conversar com um amigo que precisa de nós por oito minutos.”


Por que os vínculos importam – visão científica

Não se trata apenas de boas intenções. A ciência mostra que sentir-se conectado faz diferença real na saúde mental e física.

  • Estudos do CDC demonstram que conexões sociais fortes reduzem a ansiedade, a depressão e melhoram o bem-estar geral;
  • A mesma ciência aponta que isolamento e solidão são fatores que levam ao agravamento de transtornos mentais e até ampliam a mortalidade precoce (Escola de Saúde Pública Harvard, PMC, Verywell Mind);
  • Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), relações saudáveis promovem longevidade, melhoram padrões de sono, alimentação e até fortalecem o sistema imunológico (CDC);
  • Um estudo recente mostra que pessoas com cerca de cinco amigos verdadeiros tendem a ter melhor bem-estar mental; já quem tem pouco mais de três amigos apresenta menor resiliência emocional (New York Post).

Em síntese: vínculos são mais do que companhias – são recursos vitais de vida.


Vínculos que curam, presença que acolhe

No calor de uma conversa, no toque amigo ou na presença silenciosa, encontra-se cura. Relacionamentos saudáveis oferecem:

  • Um chão em que tropeçamos e seguimos adiante;
  • Um espelho que nos ajuda a reconhecer a dor do outro – e a nossa;
  • Um espaço para rir, chorar, partilhar um silêncio cheio de entendimento.

É nessas redes – familiares, amigáveis, comunitárias – que encontramos pertencimento, coragem e, muitas vezes, salvação.

A teoria da “troca de afeto”, por exemplo, mostra que expressar carinho – mesmo em palavras simples – reduz o cortisol (hormônio do estresse) e normaliza o ritmo cardíaco depois de momentos tensos.

Já na adolescência, a qualidade das amizades tem papel protetor contra ansiedade, depressão e pensamentos negativos.


O papel das instituições e da comunidade

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é um dos maiores símbolos desse cuidado coletivo. Com presença em quase todas as capitais, oferece apoio emocional voluntário, gratuito e anônimo, pelo telefone 188, chat e até presencialmente. Mais do que responder ao desespero imediato, essa rede traduz em prática uma mensagem poderosa: sempre existe alguém disposto a escutar, sem juízo, com empatia e presença.

Mas o CVV não está sozinho. Campanhas como o Setembro Amarelo mobilizam escolas, empresas, universidades, igrejas, grupos de jovens e comunidades inteiras a falarem abertamente sobre saúde mental. Esse movimento coletivo ajuda a quebrar o silêncio, reduzir o estigma e mostrar que pedir ajuda é um ato de coragem — não de fraqueza.

Quando a comunidade se engaja, cria-se uma cultura de cuidado que vai além do individual. Um ambiente de trabalho pode se tornar mais saudável se abrir espaço para diálogos genuínos. Uma escola pode salvar vidas ao treinar professores e colegas para reconhecer sinais de sofrimento. Uma igreja ou associação de bairro pode ser o ponto de apoio onde alguém encontra acolhimento.

Essa rede de instituições, somada aos nossos vínculos pessoais, é o que sustenta a esperança. Porque saúde mental não se constrói sozinha: ela nasce no encontro entre pessoas, no cuidado compartilhado e na consciência de que a vida é responsabilidade de todos nós.


Cultivar vínculos: um convite para cada café

Neste Setembro Amarelo, proponho um ritual silencioso, porém potente: cultivar conexões:

  • Pergunte com verdade: “Como você está?” pode ser o fôlego que alguém precisa para respirar de novo;
  • Esteja presente: seja escuta ativa, olhar atento, toque que acolhe na hora certa;
  • Compartilhe seu tempo: um café, uma mensagem, um silêncio à volta da mesa – pequenos atos que trazem vida;
  • Cuide de si para cuidar do outro: nem sempre temos forças, mas permitir que alguém cuide de nós é também um ato de cuidado;
  • Acolha o silêncio do outro: invisível do lado de fora, mas grito de ajuda por dentro.

Conclusão: a vida compartilhada é vida amparada

A vida se renova nos pequenos gestos – como no primeiro gole de café que desperta e aquece. Mas não floresce sozinha. Somos feitos de encontros, de vínculos que nos sustentam e de redes que nos lembram que não precisamos caminhar isolados.

No Setembro Amarelo, esse lembrete ganha ainda mais força. A saúde mental se fortalece quando temos alguém para dividir o peso dos dias — seja em uma conversa rápida, em um silêncio respeitado ou em um olhar que diz: “eu estou aqui”.

As relações não eliminam as dificuldades, mas tornam o caminho mais leve. Elas funcionam como pontos de apoio em meio às incertezas, mostrando que não é preciso ter todas as respostas para ser presença significativa na vida de alguém.

Que este setembro nos lembre de oferecer – e também aceitar — a presença do outro. Porque cada vínculo cuidado pode salvar alguém… inclusive nós mesmos.

E você, quais vínculos têm iluminado sua vida? Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá!


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Quer saber mais sobre a importância da campanha Setembro Amarelo e de que forma pequenos gestos de presença e cuidado podem se transformar em pilares de prevenção e fortalecimento da saúde mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
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Confira também: Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

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Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas? https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/#respond_66288 Fri, 22 Aug 2025 15:20:24 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66288 O apagão da mão de obra é mesmo escassez de talentos ou resultado do descompasso entre gerações e expectativas? Entenda como empresas e profissionais podem se reinventar, criar ambientes saudáveis e transformar diversidade em vantagem competitiva.

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Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

Em muitos Cafés com Sassá, as conversas têm girado em torno de uma inquietação: o chamado “apagão da mão de obra”.

Enquanto tomo meu café e escuto diferentes histórias, me pego pensando:

Será que estamos diante de uma real escassez de talentos ou de um descompasso entre modelos de trabalho e novas expectativas?

E o que, de fato, pode ser feito para que empresas e profissionais encontrem novos caminhos diante desse cenário?

O que o mercado chama de “apagão da mão de obra” não é apenas a ausência de pessoas para preencher vagas. É a combinação de mudanças profundas no perfil e nas prioridades de quem trabalha, somada ao envelhecimento populacional e a uma transformação cultural que desafia a lógica tradicional das empresas.

De um lado, profissionais que ingressam agora no mercado chegam com demandas diferentes: querem propósito, flexibilidade e equilíbrio – e dificilmente repetem a disposição de sacrificar saúde e vida pessoal em nome de estabilidade.

De outro, há quem esteja no auge da carreira, carregando múltiplas responsabilidades, metas agressivas, pressão constante e, muitas vezes, sinais claros de esgotamento.

E temos também um contingente cada vez mais expressivo de profissionais experientes que, após anos de dedicação, hoje escolhem onde e como desejam contribuir – seja no mundo corporativo ou empreendendo.


A dança de expectativas

Essa dança de ritmos e prioridades cria um cenário complexo para as organizações.

Como manter operações rodando quando parte da equipe busca mais flexibilidade, outra parte está sobrecarregada e outra deseja redefinir sua relação com o trabalho?

Não há política de RH ou pacote de benefícios que, isoladamente, dê conta disso.

O envelhecimento populacional adiciona novas camadas a essa equação. A redução da taxa de natalidade, combinada ao aumento da longevidade, significa que teremos menos jovens entrando no mercado e mais profissionais experientes ativos por mais tempo.

Isso exige rever modelos de contratação, mas também repensar o próprio desenho das carreiras, integrando diferentes ritmos e estágios de vida numa mesma estrutura produtiva.


Liderança que constrói pontes

Há um detalhe que muitos líderes preferem ignorar: aquele Gen Z de quem tanto reclamam no trabalho é, muitas vezes, muito parecido com o filho que têm dentro de casa.

A mesma postura questionadora, a busca por sentido, a pressa para alcançar objetivos e a impaciência com processos que parecem lentos ou desnecessários.

Como liderar, dialogar e engajar quem, culturalmente, aprendeu a valorizar a autonomia desde cedo?

Como criar pontes em vez de muros?


O avanço do empreendedorismo

Enquanto isso, cresce o movimento de profissionais – de todas as idades – que optam por empreender.

Para alguns, é a chance de ter mais autonomia e alinhar trabalho e propósito.
Para outros, é a saída para escapar de ambientes complexos ou estruturas engessadas.

Mas é preciso lembrar: empreender não é para todos. Exige resiliência, tolerância ao risco e disposição para lidar com incertezas que nem todos estão prontos para enfrentar.

Ainda assim, esse fluxo alimenta o ecossistema de inovação, mas também amplia a sensação de escassez de talentos dentro das empresas, que veem bons profissionais migrarem para projetos próprios.


O que realmente importa

Para as organizações, lidar com esse quadro significa mais do que abrir vagas e esperar que elas se preencham.

É preciso criar ambientes que sustentem relações de trabalho saudáveis, que respeitem limites e aproveitem o melhor de cada profissional, independentemente de sua etapa de vida.

É tratar o bem-estar como parte do motor que sustenta resultados duradouros. E reconhecer que um time diverso em idade, experiência e expectativas pode ser uma vantagem competitiva, desde que bem gerido.

Para os profissionais, o desafio é igualmente grande. As novas dinâmicas exigem clareza de escolhas, desenvolvimento contínuo e coragem para redesenhar a própria trajetória.


Carreira é como um bom café

Talvez o grande segredo esteja em tratar a carreira como um bom café: cada fase tem seu tempo de preparo, sua temperatura ideal e seu sabor único.

Forçar o processo pode amargar o resultado; respeitar o ponto certo pode transformar a experiência.

E, como toda boa jornada, exige pausas, trocas e disposição para experimentar novos caminhos.

O apagão da mão de obra, no fundo, é um alerta. Um convite para que empresas e profissionais revisitem suas premissas sobre o que é trabalhar, produzir e viver – sem romantizar demais, mas reconhecendo que, além de propósito, todos temos contas para pagar e responsabilidades para cumprir.


E agora?

Talento não é recurso; é gente. E gente decide onde quer estar. Para ficar, precisa se sentir reconhecida, ter espaço para crescer e motivos para permanecer.

E olhando para dentro das nossas casas e empresas, fica a pergunta: estamos prontos, de fato, para lidar com diferentes demandas, ritmos e expectativas?

Talvez a resposta esteja em abandonar o modelo único e aceitar que cada jornada – assim como cada xícara – pede um preparo diferente.


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Quer saber mais sobre como lidar com o apagão da mão de obra no Brasil e alinhar expectativas no mercado de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você em sua jornada.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
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Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo? https://www.cloudcoaching.com.br/ta-passando-rapido-demais-ou-ta-tudo-acontecendo-no-tempo-certo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ta-passando-rapido-demais-ou-ta-tudo-acontecendo-no-tempo-certo https://www.cloudcoaching.com.br/ta-passando-rapido-demais-ou-ta-tudo-acontecendo-no-tempo-certo/#respond_65837 Fri, 27 Jun 2025 15:20:20 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65837 O tempo está mesmo passando rápido ou é a vida nos pedindo mais presença? Descubra a importância de encerrar ciclos com coragem, respeitar seu ritmo e florescer com autenticidade, construindo uma jornada com mais intenção e menos pressa.

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Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo?

Abro meu caderno de anotações, hoje mais cheio de perguntas do que de respostas, e me dou conta: já estamos na metade de 2025. Como assim? Outro dia mesmo eu estava escrevendo meu primeiro artigo do ano sobre “a permissão para ser”, e agora me vejo aqui, entre balanços e esperanças, tomando meu café e tentando entender o que esse ano tem me ensinado.

2025 chegou com tudo e mais um pouco. Um ano de encerramento de ciclos para muitos de nós. De portas que se fecham e de espaços que se abrem sem pressa. Um ano que, diferente de outros, não exige correr. Ele nos convida a perceber.


Entre o que foi e o que está vindo

Este primeiro semestre passou como um daqueles dias intensos que a gente nem vê acabar, mas que deixa marcas profundas e lições valiosas.  Em minha vivência como coach e mentora executiva, ouvi relatos de muitas pessoas que se surpreenderam com o ritmo acelerado das transformações.

Mudanças de carreira, realocações geográficas, reencontros com o que faz sentido, redirecionamentos de propósito. Foram meses intensos. Intensos em silêncios também. Porque nem tudo o que muda faz barulho. Algumas mudanças só conseguimos nomear depois que passam.

Acompanhando profissionais em seus processos de desenvolvimento, percebo o quanto estamos coletivamente aprendendo a respeitar o tempo da vida real: a gestar ideias, a permitir que projetos amadureçam, a reconhecer que crescer também é silenciar. Esse movimento tem sido uma resposta ao que compartilhei em um artigo recente sobre a valorização das pausas. Pausas que são, muitas vezes, o lugar onde nascem as respostas que procuramos.


Encerrar é diferente de abandonar

Encerrar ciclos não é o mesmo que desistir. É um ato de coragem. Coragem de reconhecer que algo já cumpriu seu papel. Coragem de dizer não para o que já foi importante, mas hoje está desalinhado com quem nos tornamos. E coragem também de se abrir para o novo, mesmo quando ele ainda não tem forma.

Tenho vivido isso de forma muito pessoal. Este ano, tem sido um tempo de revisitar minhas escolhas, rever rotas e deixar ir o que não faz mais sentido. Entre o que foi e o que está por vir, fui compreendendo que o movimento de encerrar também pede escuta, acolhimento e principalmente confiança. Confiança em mim, nos processos, no tempo que respeita cada etapa, mesmo quando a mente insiste em querer acelerar.

Encerrar também é preparar o solo. E preparar é tarefa delicada. Requer retirar excessos, permitir que a terra respire, adubar com boas conversas, silenciar, bem como cultivar boas intenções. Ao olhar para a gestão de carreira, vejo isso acontecer cada vez mais: pessoas escolhendo com mais consciência, buscando propósito sem romantizar, e construindo redes de apoio que sustentam a jornada.


Olhar para frente com coragem e otimismo

Se o primeiro semestre foi sobre perceber, o segundo é sobre confiar. Confiar que mesmo entre tantos conflitos globais, polarizações e incertezas econômicas, ainda assim, podemos cultivar esperança. Não uma esperança ingênua, mas uma esperança ativa. Que se movimenta. Que constrói. Eue encontra beleza no que ainda não está pronto.

Já escrevi por aqui sobre “carreiras regenerativas” e continuo acreditando que essa é uma das grandes palavras-chave dos novos tempos. O que vem pela frente pede mais autenticidade. Pede mais presença. Pede um jeito mais humano de liderar, de planejar e de viver.

As lideranças que mais admiro hoje são aquelas que aprenderam a gestar. Que sabem que boas ideias precisam de tempo, que projetos precisam de escuta, que equipes fortes são construídas com segurança psicológica e com clareza sobre o que, de fato, se espera e o que se entrega.

E grandes autores, que respeito muito, têm reforçado essa mesma direção. Simon Sinek, por exemplo, tem falado que 2025 é o ano da reconstrução dos vínculos: “As organizações que vencerão não são as mais rápidas, mas as mais humanas.” Junto a ele, Brené Brown reforça que a vulnerabilidade continua sendo o caminho mais eficaz para lideranças autênticas. E Adam Grant vem destacando que o futuro do trabalho está menos em cargos e mais em contribuição significativa: “Desempenho não é o quanto você aparece, é o quanto você agrega.”


Tempo de florescer: sem pressa, mas com intenção

Estamos entrando no segundo semestre. E com ele, vem também a energia e o impulso do movimento. Um novo semestre é um convite a revisitarmos nossas prioridades com a lucidez de quem já atravessou bastante do ano.

Então aqui quero deixar um convite: e se não for sobre fazer mais? Mas sobre fazer melhor? E se for sobre fazer junto? Reconhecer o que já está maduro para ser colhido e o que ainda precisa de tempo para brotar?

Florescer exige paciência. E exige também que a gente pare de se comparar. Cada um está num estágio diferente de sua jornada. Em uma das edições passadas do “Café com Sassá”, falei sobre a coragem de simplificar. Volto a esse ponto porque sigo acreditando que simplificar é um ato estupendo. É sobre dizer não ao que está em excesso. É sobre cultivar o simples. E é sobre um bom café…


Não é que o tempo esteja passando rápido demais.

Talvez seja a vida que esteja nos chamando a estar mais presentes. Talvez a pressa venha da desconexão com o que realmente importa. E talvez seja hora de aceitar que nem tudo precisa estar pronto agora. Que o melhor pode estar vindo, sim. Mas que virá no tempo certo. Com a maturidade das escolhas que fazemos hoje.

E assim como um bom café precisa do tempo exato de infusão para revelar seu melhor aroma e sabor, nossa jornada também precisa de tempo. Tempo para gestar ideias, para amadurecer conexões, para florescer com autenticidade. Sem pressa. Mas com intenção.

No meu próprio caminho, vejo o segundo semestre como um tempo de consolidação. Um momento para sustentar o que plantei, fortalecer parcerias que fazem sentido continuar fazendo a minha jornada com intencionalidade, conexões e autenticidade. Sigo com menos urgência e mais presença, confiando que o tempo certo nem sempre é o mais rápido.

E você, está encerrando ou iniciando? Que ciclo dentro de você pede fim? E qual está apenas esperando que você lhe dê passagem para começar?

Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá! ☕


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Quer saber mais sobre como encerrar ciclos com consciência e florescer com autenticidade no tempo certo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você em sua jornada.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Câmeras Fechadas, Vínculos Frágeis: A Solidão Silenciosa do Home Office

Palavras-chave: tempo certo, encerrar ciclos, encerrar ciclos no tempo certo, carreiras regenerativas, desenvolvimento de lideranças, propósito, gestão de carreira, autoconhecimento e propósito na carreira, importância das pausas no trabalho, como florescer com autenticidade, como florescer no tempo certo, como encerrar ciclos no tempo certo

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Câmeras Fechadas, Vínculos Frágeis: A Solidão Silenciosa do Home Office https://www.cloudcoaching.com.br/cameras-fechadas-vinculos-frageis-a-solidao-silenciosa-do-home-office/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cameras-fechadas-vinculos-frageis-a-solidao-silenciosa-do-home-office https://www.cloudcoaching.com.br/cameras-fechadas-vinculos-frageis-a-solidao-silenciosa-do-home-office/#respond_65424 Fri, 30 May 2025 15:20:19 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65424 Seu time está realmente conectado ou só coexistindo em silêncio? Descubra como o home office pode estar enfraquecendo vínculos invisíveis — e o que líderes e empresas podem fazer agora para resgatar a conexão humana no trabalho virtual.

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Câmeras fechadas, vínculos frágeis: A solidão silenciosa do Home Office

Entre goles de café e conversas com líderes, tenho percebido um silêncio incômodo pairando nas telas: câmeras desligadas, vínculos frágeis, invisibilidade. O que era para ser conexão virou rotina mecânica. E cada vez mais, nas reflexões que colho por aí, surge a mesma pergunta disfarçada de incômodo:

Estamos trabalhando juntos, nos conectando ou apenas coexistindo online?

Outro dia, em uma sessão de mentoria, uma profissional me disse: “Fui entrevistada por três pessoas, nenhuma abriu a câmera. Era como se eu estivesse falando com avatares. Terminei a conversa me sentindo invisível.”

Não foi a primeira vez que ouvi isso. E tampouco será a última. Vivemos uma era de paradoxos: nunca estivemos tão conectados tecnologicamente, e tão desconectados humanamente. Reuniões sem câmeras, onboarding remotos frios, falta de escuta ativa e uma sensação constante de estar presente apenas de corpo (ou tela), mas ausente de alma.

Ao escrever sobre este tema procuro dar voz a tantas inquietações, sobre a forma como estamos nos relacionando no mundo do trabalho, principalmente com a permanência do modelo remoto e híbrido. E é também um convite à responsabilidade compartilhada: empresas, lideranças e colaboradores precisam, de fato, reencontrar o valor da presença real, mesmo no virtual.


Câmeras Fechadas, Vínculos Frágeis: A Solidão Silenciosa do Home Office
Criado com ChatGPT-4o

Câmeras fechadas, amplia distanciamento

Existe algo de profundamente simbólico em abrir a câmera em uma chamada de vídeo. Abrir a câmera é abrir uma janela de si. Mostrar o rosto, a expressão, o olhar. Humanizar.

Quando as câmeras ficam fechadas, é como se todos estivéssemos sentados ao redor de uma mesa com sacos de papel na cabeça — ouvi esta semana e procurei representar na imagem deste artigo. Irônico, engraçado, trágico…

A voz está ali, mas e o restante? E a linguagem corporal? E a empatia que se constrói com um simples sorriso compartilhado?

No espaço corporativo onde a escuta já era uma habilidade escassa, o home office mal gerido está acentuando a desconexão. Profissionais se sentem sozinhos em times numerosos. Os gestores não percebem sinais de sobrecarga ou desengajamento porque estão operando no modo “só áudio”. E liderar sem ver é como tentar conduzir uma orquestra vendado.


A dor silenciosa das lideranças

Se por um lado os profissionais sentem a ausência de vínculos, por outro, as lideranças carregam uma dor que poucos verbalizam: o acúmulo de funções, a responsabilidade de entregar metas e resultados com equipes que, muitas vezes, tem alta rotatividade e/ou  baixo engajamento — sem mencionar a dificuldade de contratação.

Relatos são frequentes: líderes que precisam “correr atrás” dos colaboradores para obter atualizações, jovens talentos que evitam conversas difíceis, que preferem o chat ao diálogo, e profissionais que recusam qualquer esforço que não esteja estritamente relacionado ao seu escopo. Essa postura, sem dúvida,  dificulta o engajamento, o espírito de equipe e o trabalho de formação de sucessores.

Como preparar novos líderes diante de tantos desafios? Como lidar com a máxima cada vez mais real: quem não é visto, não é lembrado?


A ausência de interação empobrece o aprendizado

As pessoas aprendem observando, convivendo, trocando. Cultura não se transmite por PDF. Ela se vive.

Ao eliminar os espaços informais do café, do corredor, do “puxa ali e me ajuda aqui”, estamos perdendo mais do que parece. Segundo estudos da Universidade de Stanford, o isolamento prolongado e a falta de interação presencial reduzem a capacidade cognitiva, impactam a criatividade e prejudicam a memória operacional – aquela que usamos para resolver problemas e tomar decisões rapidamente.

Uma especialista, revisitando sua carreira me disse: “no início foi muito bacana trabalhar  online; agora, sinto como se estivesse emburrecendo — preciso me relacionar com pessoas, aprendo nas relações interpessoais cotidianas. Quero buscar um trabalho que possibilite flexibilidade e valorize as interações.”

Além disso, a ausência de referências humanas concretas durante o trabalho impacta a formação dos mais jovens e dos novos contratados. Como desenvolver percepção política, escuta ativa e leitura de ambiente sem estar no ambiente?


Home office não pode ser sinônimo de isolamento afetivo

O problema não é o home office. O problema é o home office sem intencionalidade relacional.

Trabalhar de casa pode sim ser produtivo e saudável. Mas não podemos abdicar do que nos faz humanos no processo: a troca, o pertencimento, o reconhecimento.

Cada vez mais, vemos profissionais enfrentando crises silenciosas: aumento de ansiedade, desconforto com a própria imagem, dificuldade de criar laços. A distância prolongada não apenas afeta os resultados, mas mina silenciosamente a saúde emocional das equipes.

E não é apenas metafórico: a falta de exposição ao sol, ao movimento, aos encontros cara a cara afeta inclusive a produção de serotonina e vitamina D, essenciais para a nossa regulação emocional e cognitiva.


Onboarding sem presença é perda de tempo e cultura

As empresas precisam repensar com coragem os seus modelos de integração. É contraproducente iniciar um ciclo de onboarding 100% remoto sem criar espaços reais de convivência.

Nos três primeiros meses de uma contratação, tudo está em construção: os vínculos, a visão de futuro, o entendimento da cultura, as alianças internas. Perder essa janela de convivência é um risco real de perda de identidade e aumento do turnover.

Minha sugestão é clara: onboarding com presença no escritório por três meses deve ser estratégia, não exceção. É o tempo de formar laços, entender os não-ditos, perceber os valores vivos da empresa e, sem dúvida, se sentir parte.


O impacto da desconexão disfarçada de eficiência

Recentemente, uma Diretora de RH me relatou que a maior dificuldade das novas lideranças era justamente “criar laços com seus times, mesmo após meses juntos”. Ao investigar, perceberam que não havia sequer um encontro presencial estruturado, nem rituais de escuta ou acolhimento. O resultado? Alta rotatividade, baixa empatia, feedbacks frios e baixa performance.

Em outro caso, um profissional relatou que passou os primeiros 45 dias em uma nova empresa sem ver o rosto do seu gestor. As reuniões eram técnicas, diretas e sem espaço para o “bom dia, tudo bem?”. Resultado: desligamento precoce, desmotivador para ambas as partes.


Presença é mais que estar online. É estar inteiro

Empresas precisam (re)educar suas lideranças sobre o valor da presença verdadeira. Abrir a câmera, escutar com atenção, marcar encontros presenciais, valorizar os momentos de informalidade, criar espaços para conversas fora da pauta.

A cultura organizacional é feita desses detalhes. Uma empresa humanizada não se mede apenas por seu pacote de benefícios e remuneração, mas pelo tipo de conversa que promove entre seus colaboradores, pela inspiração gerada por suas lideranças e pelo clima organizacional favorável.


A coragem de aparecer

A vida profissional precisa de cor, rosto, voz e afeto. Não somos apenas executores de tarefas: somos seres de relação, de sentidos, de significados.

Abrir a câmera pode parecer um gesto pequeno. Mas é um ato de coragem, de disponibilidade e de respeito pelo outro. Pode ser o início de uma conexão, de um aprendizado, de uma parceria.

Se insistirmos em reuniões com “sacos de papel na cabeça”, seguiremos então perdendo o essencial: o olhar que conecta, a presença que transforma e a coragem de realmente sermos vistos.

Que empresas, lideranças e colaboradores tenham coragem de colocar o rosto na tela, mas principalmente o coração no centro da conversa.

Na sua opinião, quais ações concretas empresas e lideranças podem adotar para fortalecer os vínculos humanos no trabalho remoto ou híbrido, sem abrir mão da produtividade?

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Com café, escuta e coragem para o novo,


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Quer saber como enfrentar a solidão do home office com mais conexão, presença e vínculo real entre líderes e equipes? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da Deon Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
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Confira também: Quando a Inteligência é Artificial, mas a Transformação Precisa Ser Humana

Palavras-chave: home office, presença no virtual, câmeras fechadas, relações no trabalho, trabalho remoto, impacto emocional do home office, solidão do home office, impacto da solidão do home office vínculos profissionais no trabalho remoto, liderança remota e engajamento

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Quando a Inteligência é Artificial, mas a Transformação Precisa Ser Humana https://www.cloudcoaching.com.br/quando-a-inteligencia-e-artificial-mas-a-transformacao-precisa-ser-humana/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quando-a-inteligencia-e-artificial-mas-a-transformacao-precisa-ser-humana https://www.cloudcoaching.com.br/quando-a-inteligencia-e-artificial-mas-a-transformacao-precisa-ser-humana/#respond_64991 Fri, 02 May 2025 15:20:48 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64991 A Inteligência Artificial chegou ao universo do Coaching e pode apoiar com dados e insights. Mas é a escuta, a presença e a sensibilidade humana que promovem a verdadeira transformação. Descubra como unir tecnologia e conexão sem abrir mão da essência.

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Quando a Inteligência é Artificial, mas a Transformação Precisa Ser Humana

Entre uma xícara de café e outra, seguimos procurando entender o que nos faz verdadeiramente humanos diante de tanta tecnologia. Será que escutar com presença pode ser replicado por um algoritmo? Será que o silêncio de uma boa pergunta cabe em um dashboard? A inteligência artificial chegou para ficar — mas será que ela sabe acolher as nossas dores não ditas? Este artigo é um convite a cruzar essa fronteira entre o código e o coração, sem perder de vista aquilo que, no fundo, sempre fez diferença: a conexão.


O desconhecido que instiga e provoca

Travessias, encruzilhadas, bifurcações. A inteligência artificial (IA), antes tema de filmes futuristas, hoje cruza nossos caminhos com promessas, alertas e uma pergunta silenciosa no ar: como manter a essência humana em tempos de algoritmos?

No universo do coaching, onde a escuta, a presença e a confiança são pilares, a chegada da IA convida a um novo olhar. Nem ruptura, nem submissão. Mas sim, como em uma boa sessão de coaching, um espaço para perguntar: O que isso muda? O que isso possibilita?

Com mais de oito anos trabalhando com desenvolvimento de lideranças , gestão e transição de carreira, posso dizer que essa interseção entre tecnologia e humanidade não é nova para mim. Ela apenas ganhou novos contornos. Afinal, não é sobre a tecnologia. É sobre o que fazemos com ela.


As vozes das instituições: ética, potencial e cuidado

A International Coaching Federation (ICF), referência mundial em coaching profissional, lançou em 2024 o “AI Coaching Framework and Standards”, orientando os coaches sobre como utilizar IA de forma ética e eficaz.

“A IA pode potencializar o coaching, mas jamais substituir o poder de uma relação humana de confiança.” — Magda Mook, CEO da ICF

Segundo o documento, o uso de IA no coaching precisa respeitar os princípios de confidencialidade, transparência, equidade e consentimento. A prática deve estar a serviço do cliente, e não o contrário.

A Gallup, criadora do Clifton Strengths, destaca que: “A IA nos ajuda a entender melhor as pessoas, mas líderes e coaches são os que transformam dados em desenvolvimento.” — Jim Clifton, Chairman da Gallup

Em estudo recente, a Gallup mostrou que embora 93% dos CHROs das empresas Fortune 500 estejam investindo em IA, apenas 33% dos colaboradores estão cientes dessas iniciativas. Ou seja: a distância entre estratégia e experiência segue sendo um desafio humano.


O Coach Profissional: Um diferencial que nenhuma máquina reproduz

Enquanto ferramentas de IA como ChatGPT, dashboards analíticos e resumos automáticos tornam o conhecimento mais acessível, é o coach profissional quem faz a alquimia: transformar conteúdo em contexto, dados em significado, dilemas em provocações e ação em propósito.

“Coaching não é sobre dar respostas. É sobre ajudar pessoas a encontrar suas próprias respostas.” — Marshall Goldsmith

O coach profissional capta nuances, personaliza intervenções e cria presença — esse ingrediente intangível que, ao ser sentido, muda tudo.


IA como aliada: a expansão da jornada

Mas e se… olharmos para a IA não como ameaça, e sim como extensão, uma oportunidade?
Ferramentas de IA podem gerar perfis comportamentais, resumos automáticos, identificar padrões de linguagem e sugerir trilhas de aprendizado.

“A IA não substitui o coach. Ela amplia suas possibilidades.” — Erick Van Vulpen, fundador do AIHR – Academy to Innovate HR

A integração inteligente e ética da IA fortalece o processo, mas não substitui o olhar humano.


Desafios éticos: LGPD, confiança e presença

A utilização da IA no coaching levanta questões importantes sobre privacidade e proteção de dados. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) nos lembra que não basta ser ético, é preciso ser transparente.

“A tecnologia é excelente em responder, mas o humano é insubstituível na arte de perguntar.” — Otto Scharmer


Quando a Tecnologia Apoia, mas o Coração Conduz

Relatos de clientes mostram que, mesmo com dashboards e resumos automáticos, o momento de virada vem da escuta, do silêncio, da presença verdadeira. A tecnologia apoia, mas o coração, a intuição e olhar atento, conduzem.

E o futuro? caminhos que desconhecemos (ainda bem)

“Não é sobre homem versus máquina. É sobre homem com máquina.” — Garry Kasparov

Ao invés de IA ou humanidade, o futuro é coaching com IA e com alma.


Conclusão: entre códigos e conexão, seguimos humanizando

O futuro do coaching está sendo escrito agora, e cabe a nós, coaches profissionais, liderar essa integração com sabedoria, responsabilidade e cuidado.

E eu, fico aqui me perguntando, o que será que está logo ali na próxima curva do caminho? Como poderei apoiar meus clientes nesta jornada?


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Quer saber mais de que forma a inteligência artificial pode ser integrada ao coaching sem comprometer a essência da conexão humana? Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá! ☕

Com café, escuta e coragem para o novo,

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da Deon Consulting
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Confira também: Carreira 50+: E se o melhor da jornada ainda estiver por vir?

Palavras-chave: coaching com inteligência artificial, coach profissional, transformação humana, ética no uso da IA, presença no coaching, inteligência artificial no coaching, tecnologia e conexão humana, coaching com propósito, IA no desenvolvimento humano, escuta ativa no coaching

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Carreira 50+: E se o melhor da jornada ainda estiver por vir?

Outro dia, num café de domingo, uma amiga me disse:

“A gente não envelhece, a gente se aprimora.”

Sorrimos. Não era novidade — era só a confirmação do que estamos vivendo na pele.

Estamos, sim, na era do encontro entre gerações — e nunca foi tão importante considerar o valor das pessoas com mais de 50 anos no mundo do trabalho.

Porque, convenhamos…

Vamos viver muito — e não só em quantidade de anos, mas em qualidade de escolhas.

A longevidade não é apenas um dado demográfico, mas um convite a refletir como queremos viver, trabalhar, contribuir e evoluir ao longo do tempo.

Se vamos ter mais décadas pela frente, que elas então sejam cheias de significado, propósito e movimento.

O que está envelhecendo de fato é a ideia de que só os jovens inovam e só os idosos ensinam.

Chegou a hora de parar de rotular e começar a construir pontes, com troca, respeito e ação.


Não é sobre idade. É sobre legado!

Aos 50+, a carreira deixa de ser uma corrida por velocidade e status — e então se transforma em uma jornada guiada por significado, propósito e escolhas com mais intenção.

Mais do que entregar metas, queremos viver de propósitos. Mais do que cargos, buscamos conexões.

E isso não é fraqueza… é força.

É sabedoria aplicada.

É olhar para o novo sem esquecer a trilha que já foi percorrida — e, melhor ainda, usar essa trilha como um guia para quem está começando agora.

E eu falo com propriedade.

Também sou uma mulher 50+, com frio na barriga diante do novo, sim — mas com ainda mais vontade, curiosidade e determinação.

Essa fase não é sobre se conformar, é sobre se reinventar.

E eu tenho feito isso todos os dias, seja liderando, empreendendo, escrevendo, cruzando caminhos reais e simbólicos, e deixando minha marca tanto em quem caminha ao meu lado quanto naqueles encontros afortunados que atravessam o nosso caminho e… deixam marcas.


Um mercado que (ainda) precisa evoluir

Ainda existem ambientes que enxergam profissionais 50+ como “custos altos”, “desatualizados”, “resistentes” ou até mesmo “velhos demais”.

É curioso como as gerações mais jovens muitas vezes criticam ou subestimam as mais velhas — mal sabem que, no futuro, viverão exatamente o mesmo papel.

Inocentes… ainda não perceberam que o tempo nos proporciona um grande aprendizado.

Nós, 50+, também já fizemos isso com nossos pais e líderes. E, agora, experimentamos o mesmo olhar questionador.

E o ciclo continua… até que alguém decida romper com ele.

A verdade é que a mudança não começa com o mercado.

Começa em nós.

Estamos vivendo mais, aprendendo mais, nos adaptando mais.

E sabemos — porque já vimos na prática — que equipes multigeracionais são mais criativas, produtivas e empáticas.

O que falta não é juventude ou experiência: falta menos preconceito e mais protagonismo.

Falta espaço, voz, oportunidade e decisão.

E isso vale tanto para empresas quanto para cada um de nós, todos os dias.


A potência dos encontros

Recentemente, tive a alegria de realizar uma masterclass sobre LinkedIn para um grupo de profissionais 50+, dentro do Programa de Mentoria Carreira 50+ do Instituto Vasselo Goldoni, do qual tenho imenso orgulho em fazer parte. Foi simplesmente incrível — não apenas pela troca de conhecimento, mas pela energia, pela escuta ativa e pela disposição de cada participante em olhar para o futuro com coragem e curiosidade.

Cada olhar atento, cada pergunta genuína, cada história compartilhada ali reafirma algo que trago comigo todos os dias: existe uma força vibrante, muitas vezes subestimada, em quem escolhe seguir aprendendo, se reinventando e contribuindo, mesmo depois de décadas de estrada.

Foi emocionante ver o brilho nos olhos de quem decidiu continuar sendo protagonista da própria jornada.

Pude sentir que a ideia do “já fiz muito” abre espaço para o “ainda quero fazer tanto” — e isso é profundamente transformador.

E é nesse ponto da jornada que percebemos: aos 50+, temos a licença poética — e a vivência necessária — para nos apropriarmos das nossas conquistas sem culpa, honrar a nossa história sem modéstia e seguir em frente com a dignidade de quem, de fato, sabe de onde veio e escolhe, com consciência, para onde vai.

E eu estava ali também. Não apenas como facilitadora da masterclass, mas como uma mulher 50+ que vive, aprende e compartilha.

Com o pé no acelerador, a mente aberta e o compromisso de deixar marcas positivas tanto em quem caminha ao meu lado quanto naqueles oriundos de encontros afortunados que cruzam meu caminho.

Essa vivência me mostra todos os dias que não se trata de escolher entre o novo ou o experiente — mas de criar espaços onde todos possam crescer juntos.


Agora, imagine esse espírito dentro das organizações.

Imagine um ambiente onde os mais jovens chegam com sede de fazer, e os profissionais 50+ contribuem mostrando o melhor caminho para otimizar energia, priorizar com sabedoria e agir com foco no que de fato importa.

Onde um aprende a falar de inteligência artificial, e o outro ensina, com naturalidade, sobre inteligência emocional.

Onde o aprendizado é horizontal, generoso e colaborativo — como deve ser em um mundo que quer, de fato, evoluir.


O convite que fica

Empresas, líderes, RHs:

Não desperdicem essa geração que aprendeu a digitar em máquina de escrever e hoje explora o potencial da inteligência artificial com curiosidade e estratégia.

Que começou a carreira fazendo curso de datilografia e hoje lidera conversas sobre futuro do trabalho, soft skills e transformação digital.

Que já fez chamadas em ramais, mas hoje coordena projetos híbridos com times espalhados pelo mundo.

E que domina a arte da escuta, do equilíbrio e da visão sistêmica — tudo isso com os dois pés no presente.

Não subestimem quem pode ser mentor, conselheiro, referência.


Profissionais 50+ têm muito mais valor do que as empresas pensam e eles próprios imaginam.

São eles que, muitas vezes, colocam a bola no chão quando tudo parece acelerar demais. Têm bagagem, leitura de cenário, repertório emocional e, além disso, uma habilidade valiosa de transformar experiência em direção e ação. Não para competir com o novo, mas para completar, colaborar, construir. E isso, por si só, é um ativo estratégico que nenhuma tecnologia substitui.

Pessoas 50+ não são um capítulo encerrado.

São livros abertos, prontos para novos capítulos — só precisam de um espaço, de uma oportunidade para continuar escrevendo com propósito e impacto.

E pra você, que está chegando ou já passou dos 50:

Que tal assumir que ainda dá tempo?

Tempo de recomeçar, ensinar, aprender, inspirar.

Tempo de fazer diferente. E fazer com mais sentido.

O seu valor não está na idade, mas na coragem de se manter em movimento.

Porque, no final das contas, como um bom café passado na hora, o que a gente traz com o tempo é aroma, sabor e presença.


Pra pensar com carinho (e ação)

Se a vida profissional é uma jornada, que tal parar por um instante e olhar para quem está, de fato, caminhando ao seu lado?

Será que está abrindo espaço para o novo e para a experiência?

  • O futuro do trabalho não é jovem.
  • O futuro do trabalho não é sênior.
  • O futuro do trabalho é intergeracional.

E ele começa quando construímos, juntos, ambientes onde todos possam aprender, contribuir e crescer.

Então, meu convite é simples:

Valorize quem veio antes. Compartilhe com quem caminha ao lado. Aprenda com todas as gerações.

E se for preciso, recomece — com coragem e intenção.

Porque a carreira não tem prazo de validade — é uma jornada contínua, com novos começos sempre à disposição de quem escolhe seguir em movimento.

E o melhor momento para ativar isso… é agora.

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Quer saber mais como a diversidade geracional pode ser um diferencial estratégico para as empresas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Sua carreira estagnou? Vamos falar sobre como retomar o movimento em 7 passos!

Palavras-chave: carreira 50+, diversidade geracional, reinvenção profissional, propósito na carreira, profissionais experientes, carreira para pessoas com mais de 50 anos, recomeçar a carreira depois dos 50, como manter a relevância profissional aos 50+, futuro do trabalho, o futuro do trabalho é intergeracional, valor dos profissionais com mais de 50 anos

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Sua carreira estagnou? Vamos falar sobre como retomar o movimento em 7 passos! https://www.cloudcoaching.com.br/sua-carreira-estagnou-7-passos-para-retomar-o-movimento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sua-carreira-estagnou-7-passos-para-retomar-o-movimento https://www.cloudcoaching.com.br/sua-carreira-estagnou-7-passos-para-retomar-o-movimento/#respond_64036 Fri, 07 Mar 2025 15:20:25 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=64036 Sua carreira parou no tempo? Conheça 7 passos práticos e essenciais para sair da estagnação, retomar o movimento, resgatar sua motivação e construir uma trajetória alinhada ao seu propósito e valor único no mercado, começando hoje mesmo!

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Sua carreira estagnou? Vamos falar sobre como retomar o movimento em 7 passos!

Seja bem-vindo a mais uma conversa do Café com Sassá, um espaço para reflexões e provocações, cheias de energia sobre carreira, liderança e crescimento. Se você já sentiu que sua carreira está parada no tempo, que está se esforçando sem sair do lugar, ou se apenas busca inspiração para dar o próximo passo, esta leitura é para você. Pegue sua xícara de café e venha comigo!

Recentemente, escrevi um post no LinkedIn sobre essa sensação de estagnação e o impacto que isso tem na nossa trajetória profissional. A repercussão foi intensa, e percebi o quanto esse tema ressoa com tantas pessoas. Então, decidi aprofundar essa conversa aqui. Afinal, mudanças fazem bem, mesmo quando assustam. Se o seu corpo, seus amigos, sua família, seu entorno estão sinalizando que algo não está bem, é porque realmente não está. Então, que tal recomeçar?

Como bem disse Dilma Campos:

“Recomeçar pode parecer assustador, mas é uma das decisões mais brilhantes e transformadoras que você pode tomar. Não é sobre fracasso, mas sobre reconhecer que você merece algo melhor.”

Quantas vezes já sentimos que estamos correndo em uma esteira? Muito esforço, mas sem sair do lugar. Esse sentimento pode minar nossa motivação e obscurecer o caminho. Mas a verdade é que a carreira, independente do que você faça, é um organismo vivo, e como todo organismo, precisa de estímulo para crescer.


Sinais de estagnação da carreira

Os primeiros sinais de que algo não está certo podem ser sutis:

  • Falta de desafios;
  • Rotina previsível;
  • Sensação de que seu talento está subutilizado;
  • Desmotivação e cansaço excessivo;
  • Energia desperdiçada.

O problema não é uma fase em si, mas permanecer nela. A boa notícia? Você pode virar o jogo!


Construindo um novo caminho

Recomeçar não significa abandonar tudo de uma vez ou agir por impulso. É sobre construir algo pensado, seguir sua intuição, acreditar na sua força e criar o novo, aproveitando o tempo a seu favor.

Aqui estão algumas estratégias para transformar sua carreira:

1. Reflita sobre seu propósito

Dinheiro é importante, mas o que te move além dele? O que faz seus olhos brilharem? O que você esqueceu pelo caminho? Não saber a resposta pode ser um indicador para buscar novos significados para sua trajetória profissional.

2. Atualize-se constantemente

O mercado muda e você também precisa evoluir. Quais são as novas tendências da sua área? Quais habilidades estão em alta? Aprender algo novo pode ser o impulso que faltava para a reinvenção.

3. Expanda sua rede de contatos

As melhores oportunidades muitas vezes vêm de conexões inesperadas. Esteja cercado de pessoas que te inspiram, participe de eventos, converse com profissionais da sua área, tome um café (mesmo que online) com quem você admira e respeita. O networking estratégico abre portas. Muito se aprende nas interações também.

4. Crie oportunidades

Se aquilo que você busca não existe, crie! Não espere que um novo cargo ou uma chance caia do céu. Tome iniciativa, participe de projetos voluntários, demonstre seu valor.

5. Entenda o seu valor no mercado

Você sabe o que te torna único? Conhecer suas fortalezas e diferenciais permite que você se posicione com mais segurança e amplie seu leque de oportunidades. Se precisar, peça feedback a colegas, amigos, familiares. Busque um profissional para apoiá-lo.

6. Aprecie o poder da escolha

Nada é mais libertador do que saber que você pode decidir os próximos passos da sua trajetória. Se você não escolhe, alguém escolhe por você. Construir sua carreira com estratégia te dá o prazer de escolher para onde quer ir.

7. Invista na sua marca pessoal

Seu nome é a sua marca. O quanto seu nome e sobrenome valem? O quanto eles traduzem reputação e credibilidade? Construir uma presença forte e autêntica no mercado aumenta sua visibilidade e abre novas oportunidades.


Pequenas mudanças criam grandes resultados

Quando você reconhece seu valor, percebe que não precisa aceitar qualquer caminho – pode escolher o melhor para você. Pequenas mudanças hoje podem transformar completamente seu amanhã.

O caminho pode ser desafiador, mas é possível. Confie na sua força, ajuste a rota e siga em frente. O melhor ainda está por vir!

E você? Já passou por uma fase assim? O que fez para sair dela? Compartilhe sua história nos comentários!

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Quer saber mais quais são os principais sinais de estagnação na carreira e como superá-los? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@unblur.com.br

Confira também: Permissão para Ser: O Caminho para a Plenitude na Vida e na Carreira 

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Permissão para Ser: O Caminho para a Plenitude na Vida e na Carreira  https://www.cloudcoaching.com.br/permissao-para-ser-o-caminho-para-a-plenitude-na-vida-e-na-carreira/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=permissao-para-ser-o-caminho-para-a-plenitude-na-vida-e-na-carreira https://www.cloudcoaching.com.br/permissao-para-ser-o-caminho-para-a-plenitude-na-vida-e-na-carreira/#respond_63554 Fri, 07 Feb 2025 14:20:08 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=63554 2025 chegou! Você está se permitindo ser quem realmente é? Descubra como a autenticidade pode transformar sua vida e carreira. Inspire-se na metáfora do Caminho de Santiago e encontre coragem para trilhar seu próprio caminho com significado e propósito.

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Permissão para Ser: O Caminho para a Plenitude na Vida e na Carreira 

Quantas vezes nos pegamos esperando por uma autorização invisível para viver a vida que realmente desejamos? Estamos no segundo mês do ano e 2025 está diante de nós como uma tela em branco, pronta para ser preenchida com os nossos sonhos, desejos e realizações.  

Mas a verdadeira questão é:  

Estamos nos permitindo ser quem somos e construir o caminho que desejamos trilhar? 

Como disse Fernando Pessoa em A Tabacaria, “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” E talvez esse seja o maior desafio da vida profissional e pessoal: dar-se permissão para sonhar e, principalmente, para agir. 

Permitir-se ser quem somos é um ato de coragem. Coragem para deixar ir o que não faz mais sentido, para desafiar padrões impostos por nós mesmos e construir um caminho que reflita nossos verdadeiros valores e desejos.  

No mundo corporativo, muitas vezes nos encontramos presos a expectativas externas, tentando nos moldar a funções e modelos que não nos representam mais. O mesmo acontece na vida pessoal. Mas e se 2025 fosse o ano da autenticidade? O ano em que você decide, finalmente, assumir o protagonismo da sua história? 


Construindo novos caminhos: A metáfora do caminho de Santiago 

Assim como no Caminho de Santiago, nossa jornada profissional é repleta de desafios, surpresas e descobertas. Lembro-me claramente, quando percorri aqueles 819 km do Caminho Francês, que o caminho não é uma linha reta; ele exige paciência, resiliência e confiança no processo.  

Cada passo dá sentido à trajetória, e cada obstáculo superado nos ensina a valorizar a simplicidade e a força da nossa determinação. Permitir-se trilhar novos caminhos é abraçar a incerteza com esperança, sabendo que chegar em “Santiago de Compostela” é só o começo de uma jornada – o destino final é a realização de quem realmente somos, e ele acontece no aqui e agora. 

E o quão importante é ter presente o que nos move. Ser fiel a nossos desejos é a chave para uma jornada com significado. Na correria do dia a dia, é fácil se perder nas expectativas dos outros e esquecer o que realmente queremos. Mas, como diria Sêneca, “nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.” Em 2025, o convite é para refletir sobre o que realmente importa, qual direção queremos seguir e traçar planos alinhados com nossa essência. 


Dando pequenos passos com grande significado 

Assim como um bom café que nos desperta e prepara para o dia, pequenas ações podem ter um impacto profundo em nossa jornada. Cada decisão, por menor que pareça, é como aquele primeiro gole de café pela manhã: um convite à consciência, às novas oportunidades e à energia necessária para seguir em frente.  

No entanto, nem sempre encontramos o café que mais apreciamos; por vezes, nos contentamos com o que está à nossa disposição, sem nos darmos a chance de explorar novos sabores e experiências. Da mesma forma, muitas vezes não nos permitimos sentar e saborear esse café demoradamente, como quem vive sem pressa, absorvendo cada aroma e detalhe. É fundamental aprender a desfrutar cada etapa da vida, com suas notas suaves e intensas, construindo assim uma trajetória mais leve e significativa. 


Os Desafios de se permitir 

É claro que dar-se permissão para ser não é fácil. O medo do julgamento, a insegurança profissional e a pressão por resultados são barreiras reais. Mas, como bem disse Clarice Lispector, “que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria maestra.” Dizer “não” para o que não queremos mais e dizer “sim” claramente para o que queremos exige leveza, tranquilidade e, acima de tudo, amor pelo outro e compaixão por nós mesmos. Libertar-se dessas amarras exige trabalho interno, autoconhecimento e uma rede de apoio que nos encoraje.  


Como encarar e superar os obstáculos com resiliência e otimismo 

  1. Autoconhecimento: Entender quem somos e o que realmente queremos é o primeiro passo. Pergunte-se: estou vivendo de acordo com meus valores ou estou apenas cumprindo expectativas externas?
  2. Aceitação: O processo de se permitir ser envolve aceitar nossas vulnerabilidades e limitações. E tudo bem! Crescer significa abraçar nossos pontos fortes e fracos com compaixão.
  3. Rede de apoio: Cercar-se de pessoas que nos incentivam a ser autênticos é muito importante. Ter amigos, mentores e colegas que valorizam sua essência é uma poderosa fonte de confiança.
  4. Persistência: A jornada da autenticidade não é linear. Haverá dias difíceis, mas cada obstáculo superado nos aproxima ainda mais de uma vida alinhada com quem realmente somos.  

Então, em 2025 brindemos a autenticidade! 

É tempo de dizer “sim” a quem somos e ao que queremos ser. 2025 está à nossa frente como um convite para construir um futuro cheio de significado, alinhado com nossos valores e paixões. Permita-se ser, sonhar e realizar, e lembre-se: tudo começa com a coragem e a determinação de dar o primeiro passo.  

E claro, que essa jornada seja acompanhada de um bom #CaféComSassá para refletirmos e celebrarmos cada conquista ao longo do caminho. 

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Quer saber mais sobre a importância da autenticidade na vida e na carreira, e a permissão para ser e seus desafios? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: A Proliferação da Mentoria: Um Olhar sobre as Práticas e Seu Futuro

Palavras-chave: permissão para ser, autenticidade na vida e na carreira, autoconhecimento e propósito, segurança psicológica, desenvolvimento de lideranças, como ser mais autêntico na vida e na carreira, o impacto do autoconhecimento na vida profissional, segurança psicológica e crescimento profissional, a importância da autenticidade no ambiente corporativo

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