Em primeiro lugar, é importante que o adulto entenda que não se trata de mentir ou enganar, trata-se de criar uma fantasia e estimular a imaginação, e isso é fundamental para o desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança.

Os personagens do mundo da fantasia contribuem com a formação e o enriquecimento da personalidade do indivíduo. Sabemos quantos super-heróis e vilões povoam o mundo imaginário das crianças dessa nova geração, e por que não dar lugar de destaque ao Papai Noel, exaltando a mensagem de bondade, solidariedade e amor do bom velhinho?

Assim, aproveite e entre na brincadeira, divirta-se… acompanhe a fantasia e a imaginação fértil da criança. Pesquisas apontam que a criança que não brinca, que não tem a possibilidade de viver o mundo do faz de conta pode se tornar um adulto sem criatividade e sem iniciativa, e as vezes até menos feliz.

E quanto ao momento de reconhecer a realidade, ele vai acontecer naturalmente. A criança vai substituindo o pensamento fantasioso pelo pensamento mais lógico e racional, ela percebe que algo está estranho na história de Papai Noel. As perguntas virão e é um sinal de seu amadurecimento, então é importante aproveitar os seus próprios questionamentos para ir desvendando a verdade. Nessa hora, sim, não cabe a mentira. A criança precisa de informações corretas para formular suas próprias ideias e concepções de realidade. E caso ela fique muito decepcionada, você adulto pode explicar carinhosamente que o Papai Noel não existe, mas seu significado sim, de amor e bondade, e continuará existindo. Diga que você, mesmo adulto, tem esse Papai Noel em você, cheio de amor e bondade.

Viva a magia do Natal junto com a criança. Os adultos devem continuar a cultivar o clima de alegria, solidariedade e amor no Natal, na celebração da família, da união. A criança levará essas memórias de forma muito especial, cheias de magia e felicidade por toda a vida.

Feliz Natal para todos!!

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Coisas como baixo desempenho, aprendizagem, resultam a essa altura em reprovação. Repetir um ano letivo representa muita dor, uma grande perda para pais e filhos. Sim, é dor, mas não é o fim do mundo e nem é fator determinante da felicidade futura de seu filho. Mas é preciso olhar a situação de frente.

Filhos são responsabilidade de seus pais, portanto tire o foco do negativo, da dor do agora. Ficar muito tempo aí pode ter um preço ainda mais caro. Por isso troque as reclamações, punições, por uma atitude responsável e consciente, assim todos crescem. Se vocês, pais e filhos, não mudarem o que for preciso, os resultados e as dificuldades se repetirão, e aí sim o futuro pode estar ameaçado. Pare de buscar culpados ou desculpas e ponha seu foco na busca de entendimento e de soluções efetivas. A reprovação foi o resultado de vários fatores e eles precisam ser identificados e depois modificados um a um, para se criar no futuro resultados muito mais felizes.

Olhe de fora e verifique todos os ângulos da situação: as questões da própria criança ou jovem, as questões familiares e as questões na escola.

– Qual a contribuição da família nesse resultado? A dinâmica familiar, a organização, os acontecimentos impactaram negativamente? O clima emocional, a atenção dos pais foi bem distribuída entre os filhos? Os limites foram colocados com firmeza, houve comunicação, houve um relacionamento harmonioso? Os pais acompanharam as diversas atividades escolares e extraescolares dos filhos? Os filhos receberam apoio e reforços positivos dos pais? Houve excesso de cobranças, críticas e/ou comparações? Muitas vezes questões físicas também impactam negativamente e podem ser confundidas com falta de interesse. Por isso, pense também nas questões de saúde. Como está a visão, audição, tem uma boa alimentação, esteve nutrido? Quais as condições do sono? Dorme 7/8 horas com qualidade, respira bem à noite?

– Como o filho se comportou nas questões escolares? É muito importante conversar primeiro com o filho sobre todas essas coisas. Isso vai dar a ele autoconhecimento, sentir o seu interesse em ajudá-lo, mas fale sempre que assumir responsabilidade do que é sua parte nesse resultado é igual a retomar sua força, o seu poder de mudar.Pergunte também para os coordenadores e professores das diversas matérias, muitas vezes as dificuldades estão em determinados blocos de matérias tipo, exatas/humanas, e até amigos sobre a forma como a criança/jovem se comportou na escola e recolha também dados de seu comportamento em casa frente às tarefas escolares. Onde está a maior dificuldade? O que gosta e o que não gosta? Que aspectos torna isso ruim? Qual o grau de interesse, atenção, comprometimento, entrega das tarefas escolares? Tinha iniciativa ou procurava alguém para fazê-lo? E quando estava diante de algum desafio maior como se comportava? Estava integrado ao grupo, envolvido nas situações positivas/negativas? Sofria críticas e brincadeiras desrespeitosas, vexatórias de alguma espécie?

Escola e professores estão fazendo integralmente sua parte? Aqui a própria escola, vocês pais e outros pais, o filho e outros alunos precisam ser ouvidos para uma avaliação maior sobre os aspectos que favoreceram este resultado desagradável. Condições físicas da escola, salas de aula, materiais, didática, tipos de aulas e as interações professor/aluno. Os professores sabiam colocar limites, eram respeitados, respeitavam os alunos? Professores sabiam acolher nos momentos de dor e repreender com respeito e educação, mas conservando sua autoridade?

Após tomar pé da realidade é hora de buscar recursos para mudar o que for preciso. A mudança se faz sempre com muita disciplina e confiança mútua entre o filho, os pais, e os profissionais necessários, que devem ser escolhidos pelos pais com muito cuidado. Questões cognitivas devem ser trabalhadas por Psicopedagogo, emocionais por Psicólogos ou Coaches de Crianças, professores particulares são importantes para nivelar o conhecimento que falta, Deficit de Atenção e Hiperatividade deve ser avaliado por neuros e psicólogos e tratado também por estes. Questões emocionais, comportamentais, na estrutura familiar e na criança também podem ser tratadas efetivamente com uma Terapia Sistêmica Familiar chamada Constelação Familiar.

Existem muitas metodologias capazes de mudanças efetivas, mas nada é tão bom sem a sua participação, sua presença, seus cuidados às vezes com coisas que pareçam banais, mas que para o filho tem muita importância.

Você não pode apagar 2016 e reescrevê-lo, mas vocês podem juntos aprender com suas experiências e mudar o que for preciso. Assim se constrói um ano novo mais feliz e no futuro haverá muito mais realizações, felicidade e gratidão dos filhos e sossego e alegria dos pais.

Aproveite desde já e faça o que for preciso, com foco nos bons resultados.

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Um número expressivo de pessoas sofre as consequências da falta de liderança em suas vidas. Assim, é importante desenvolver a capacidade de liderar muito além do corporativo.

O indivíduo recebe a vida para ser o líder de seu próprio destino. É preciso saber reconhecer e se preservar quando outros querem limitar seu espaço, diminuir seu valor, roubar seus sonhos, apagar seu sorriso, estreitar seus caminhos ou impedi-lo de avançar. Quando você assume a responsabilidade de pai/mãe numa família, incontestavelmente está no topo desta hierarquia. A extraordinária tarefa de prover, educar, ensinar, desenvolver, amar seus filhos e ser para eles um referencial, requer a posse de você em primeiro lugar.

A sabedoria e a segurança dos pequeninos de hoje têm assustado seus educadores que, de forma equivocada, dão a eles o lugar de Reizinhos, tornando-se assim, seus súditos. Isso tem acontecido muito em decorrência de algumas questões dos pais:

1. Insegurança;
2. Amar de maneira equivocada, sem medida, achando que é só amar e pronto;
3. Culpa por não acompanhar seus filhos presencialmente como gostariam, por não se sentirem competentes, ou ainda, não gostarem da tarefa de pai/mãe.

Essas questões fazem com que pais e mães acabem escolhendo consciente ou inconscientemente compensar seus filhos com presentes e/ou outras concessões como a ausência de regras claras, limites e de ordens pré-estabelecidas. Tudo para não se indisporem com seus filhos.

Pais, mães, educadores, tomar o seu poder sobre a própria vida é o primeiro passo para ser um grande líder. Alguns pensam que líderes já nascem prontos, mas não é bem assim. O indivíduo é potencialmente capaz de tudo, mas tendo dificuldade de expressar algumas capacidades, pode desenvolvê-las. É possível aprender e até desenvolver habilidade naquilo que reconhecemos necessário para realizar o que é importante em nossas vidas. O ingrediente principal para isso é estar motivado, e a felicidade de seu filho, o cumprimento de sua missão de pai/mãe, são importantes, não são?

Busque se desenvolver, seja um Pai/Mãe Líder e receberá como recompensa filhos saudáveis, engajados no seu mundo e sendo uma contribuição positiva nele.

É comum encontrarmos os pequenos ditando regras em casa ou na escola. Eles merecem ser respeitados, ter livre expressão, ser ouvidos, mas daí a ditar regras, há uma grande diferença. Pais e professores perdem o respeito das crianças quando não assumem as rédeas de sua família ou classe.

São os pais que apresentam aos seus filhos, em qualquer tempo, os valores para a vida, através da vida familiar. Os filhos são cada vez mais ágeis, inteligentes, multifocados, mas também são sensíveis e precisam de pais seguros para ensiná-los o respeito, o amor, a cooperação, a ética, os limites. Seja um companheiro sincero, colaborador responsável, mas assuma o seu papel de pai/mãe/educador. Eles precisam da sua presença segura.

A Liderança do 3º milênio é a Liderança Coach. E essa é uma liderança que você pode aprender e ser um líder inspirador e hábil em reconhecer os potenciais e déficits de seus liderados/filhos, e acompanhá-los com respeito à sua singularidade, mantendo a motivação e o foco nos bons objetivos. O líder Coach tem como propósito evoluir as pessoas que estão sob sua liderança, mas também ser humilde e aprender com elas.

Assim, vocês encarregados de acompanhá-los na sua trajetória de vida, devem buscar muito mais informação e desenvolver capacidades como:

1. Compreender e respeitar a singularidade;
2. Perceber seus potenciais e dificuldades;
3. Habilidade de comunicação;
4. Gerenciar estados emocionais;
5. Otimizar aprendizados;
6. Manter a motivação e foco na realização de metas e objetivos;
7. Ser verdadeiro, humilde, consciente do seu papel e AMAR.

Seja um Lider Coach, um Lider Inspirador para seu filho, seja um facilitador na sua linda missão de transformar, de preparar um mundo mais harmonioso e feliz no futuro.

Você pode se desenvolver de muitas formas, recomendo as modernas metodologias como Coaching, PNL-Programação Neurolinguística, Constelações Sistêmicas e Familiares, entre outras.

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Sabemos que o mundo acelerado de hoje consome nosso tempo e energia, faz com que o nosso foco acabe ficando nas obrigações de trabalho e no ganho do dinheiro. Nos enganamos, achando que o não faltar para comer, vestir, aparelhos eletrônicos e alguns poucos passeios são o suficiente, quando na verdade, deixamos faltar o mais importante em nossa família.

O prazer de estar juntos em casa, sentir que é ouvido, aceito e amado é o que faz a diferença. São as coisas simples que promovem a verdadeira felicidade familiar, que faz o alicerce seguro do lar, e um desses caminhos simples e dos mais efetivos para essa reconstrução da estrutura familiar é a volta da reunião da família na mesa para a refeição. Nesse ritual simples, são promovidos recursos essenciais para a vida.

Um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos, revela que 80% dos norte-americanos têm dificuldade de encontrar tempo para comer juntos com regularidade. Mas isso não é exclusividade de americanos, os brasileiros, principalmente das grandes cidades também vivem essas dificuldades. E notamos ainda, que a maioria dos que conseguem estar em casa na hora das refeições, estão totalmente desconectados, muitas vezes cada um num ambiente diferente da casa ou juntos com o foco na TV ou celular, por exemplo.

A família hoje está em crise. Seus valores equivocados, vão gerando comportamentos cada vez mais desagregadores e os reflexos disso é direto nos filhos. Cada um, pais e filhos, buscando seus interesses no mundo de fora, mostram sorrisos sem vida, mas por dentro um grande vazio e a culpa.

Um excesso de atividades que embora muitas vezes seja necessária e/ou prazerosa tende a preencher um tempo que reduz consideravelmente o tempo da família, tempo de sentar-se à mesa para a refeição em família. Sugerimos que pais e mães avaliem o tempo consumido pelos seus trabalhos, mas também pelas atividades extracurriculares dos filhos, compromissos sociais, responsabilidades laborais, afazeres na igreja, e hábitos como ficar muito tempo na TV, computador, telefone, entre outras coisas da rotina da família. Reorganize a agenda familiar, um pouco de consciência e boa vontade fazem as coisas acontecerem.

Se não é possível reunir pais e filhos nas principais refeições, almoço e jantar, diariamente, em virtudes dos horários, quem sabe o café da manhã ou um jantar em dia específico, ou aos finais de semana. Ou, ainda, a família pode fazer um lanche à noite. Desde que o evento seja combinado e atenda às questões de cada um, é válido.

Os benefícios desse momento de comunhão, de celebração e renovação familiar podem ser desfrutados por cada membro por meio do “sacrifício” de algumas coisas, mas com certeza com o passar do tempo, ao invés de sacrifício, se tornará um grande prazer e alegria. A mesa de refeições em família NUTRE não só do alimento material para o corpo, mas também do alimento da “alma”, o alimento emocional, o alimento da mente.

A perda desses momentos de “nutrição” da família junta à mesa desencadeia uma série de processos internos que impactam negativamente no desenvolvimento saudável de seus integrantes. Acarreta o rompimento das pontes que ligam pais, filhos e irmãos; a falta de comunicação gera a falta de compreensão e acolhimento; os valores edificantes não são transmitidos e consequentemente brota a sensação de “estranho no ninho”, de “vazio”, de “não pertencimento”, de “falta de propósito na vida” e tudo isso cria as carências, uma dor que mais cedo ou mais tarde gera comportamentos como depressão, ansiedade, medos e inseguranças de todas as ordens, agressividade, compulsões e vícios.

A compulsão por comida infelizmente comum nos nossos dias, tem como causa maior a fome emocional, a necessidade de preencher uma carência emocional, mas que na verdade não se preenche com comida. Da mesma forma essas carências emocionais desencadeiam outras compulsões como álcool, outras drogas, Internet, jogos, etc.

Promova a volta do simples e essencial, vale muito a pena reconstruir essas pontes rompidas. Construa um ritual de refeição da família na mesa, com a cara de sua família, mas que todos estejam naqueles minutos inteiros uns com os outros, degustando o prato servido, sem a TV ou o celular. Você saberá como propor isso, como uma brincadeira/desafio talvez – TV desligada, celulares juntos em determinado lugar. Os rituais nos ajudam a criar uma identidade familiar e um senso de pertencimento. Ele se transformará em uma tradição que trará grandes benefícios além de ser passado de pais para filhos. De forma muito espontânea é possível aprender e ensinar muito na mesa das refeições.

As crianças pequenas, têm seu vocabulário estimulado nas conversas à mesa da refeição. Todos aprendem a ouvir o outro e a se expressar, aprendem também as gentilezas como “por favor”, a esperar e dar a vez.

• Pode-se ensinar o gosto pela comida caseira, mais saudável, feita com alimentos menos processados;
• Promove a união, a certeza de pertencimento que constrói confiança mutua e autoconfiança;
• Nutre a consciência coletiva, cria um senso de propósito de família, e as pessoas desenvolvem o comprometimento;
• Estimula as trocas de experiências, aprendizados, aprende-se pelo exemplo aqui acontece a transmissão de valores e princípios;
• A boa comunicação, com o respeito à singularidade de cada membro da família, torna-se edificante e encorajador, uns podem conhecer as preferências dos outros à mesa e fora dela;
• A simples troca de experiências do cotidiano, à mesa nas refeições, com a condução dos pais, podem se transformar em grandes aprendizados, comemorações, oportunidade de desafiar sabiamente, em momentos de grande alegria;
• Cultivar o prazer de estar juntos à mesa nas refeições promove sentimentos de alegria, felicidade e gratidão que vão refletir muito além desse momento. Percebe-se fora da mesa e fora da família: Indivíduos que sabem quem são e qual o seu lugar onde quer que estejam; em excelente desempenho no trabalho e/ou escola, nas suas interações afetivas e sociais; a capacidade de reconhecer as qualidades das outras pessoas, acolhe-las e ajudá-las; admiração pela sua família e contar sobre ela para os outros; aumento o sentimento de autoafirmação, e a capacidade de direcionar a própria vida.

As lembranças dos momentos juntos à mesa ficarão para sempre gravados, e cada vez que recordados a mesma alegria, aconchego e gratidão estarão presentes.

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Que pai não fica ansioso em ver o filho se desenvolver. Muitas vezes, o bebê nem começou a engatinhar e a mãe só pensa no dia em que ele sairá andando pela casa.

É natural do ser humano almejar momentos que ainda estão por vir, porém pular qualquer etapa da vida pode acarretar consequências negativas no desenvolvimento de uma pessoa, desta forma, é saudável viver e aprender em cada uma das fases, e principalmente, de acordo com os aspectos fundamentais de cada momento.

As crianças do século XXI possuem características bem particulares, têm mais acesso a recursos tecnológicos que proporcionam um desenvolvimento acelerado. Mas até que ponto isso é bom?

Atualmente nos deparamos com crianças muito adultas, que suprimem boa parte da fase de infância. São muito inteligentes, vivem situações que não pertencem à sua idade, mas apesar de parecerem para muitos, engraçados ou admiráveis em alguns aspectos, isso acarreta um desenvolvimento intelectual acelerado e precoce, o que pode ocasionar graves consequências na sua personalidade de adulto. Não viver a infância plenamente afasta a criança de sua essência e a torna um adulto sem inocência, leveza, equilíbrio, tolerância, entre outras marcas na personalidade. Isto pode ocasionar problemas sérios de comportamento e relacionamento na fase adulta

Recomendo aos pais ficarem atentos. A infância é a etapa da despreocupação, das brincadeiras, da inocência, da espontaneidade, do aprendizado dos limites, por isso, não pode ser ignorada. Se uma criança passa a partilhar dos assuntos e hábitos dos pais e irmãos mais velhos, é natural que as características infantis desapareçam dando lugar a um adulto precoce.

Para que as crianças possam curtir a infância, essa fase encantadora da vida de todo indivíduo, na melhor forma, sugiro aos pais conjugarem atentamente os seguintes verbos:

Compartilhar: É importante que as crianças sintam que os pais e adultos que convivem com elas também se interessam pelo seu universo. As crianças têm necessidade da companhia dos adultos e se eles não estão com elas em seu universo infantil, elas tendem a buscá-los no universo dos adultos.

Portanto, reserve sempre um tempinho para estar com as crianças nas suas brincadeiras e atividades, demonstrando interesse sincero, apreciando suas habilidades, compartilhando suas experiências desta fase e busque também ampliar seu leque de opções com sugestões de outras brincadeiras e atividades compatíveis com a fase que elas estão vivendo.

Limitar: Colocar alguns limites de forma assertiva também é importante, ou seja, é preciso pontuar quando e como as crianças podem interagir com os assuntos de adultos. Não se trata de impedi-las ou proibi-las de interagir com o mundo à sua volta, mas de ensiná-las que existem coisas para cada idade.

Lembre-se sempre, as crianças desta geração precisam entender as coisas, portanto, explique porque isso é importante e não subestime a capacidade de compreensão delas.

Equilibrar: É imprescindível estabelecer um equilíbrio na vida da criança, ou seja, mesclar suas atividades diversificando-as, de forma a atender a necessidade de desenvolvimento nos mais variados contextos da vida.

Excessos são sempre nocivos, por isso, deixe as coisas bem organizadas e tenha disciplina na sua vida, fazendo o mesmo na vida das crianças. Procure reservar sempre um momento para estar com elas nas suas atividades, aproveitando para falar de você e incentivá-las a contar também suas experiências.

Direcionar: Pais e outros adultos que convivem com crianças precisam compreender que estão na liderança quando estão com elas. Devem ser uma referência positiva, sabendo respeitar e conquistando o respeito e a admiração da criança.

Você adulto que compartilha do universo da criança, que sabe os momentos que ela pode compartilhar do universo dos adultos e acolhem sua presença, tem a responsabilidade de limitar e direcionar as coisas e pode fazê-lo com muito mais tranquilidade. Colocar os limites sem sugerir a direção a seguir não ajuda a criança a crescer, portanto, diga o que você espera.

Compartilhar, limitar, equilibrar e direcionar é um conjunto de ações que devem acontecer simultânea e permanentemente. É importante que todos os adultos da família, pais, irmãos mais velhos, avós, tios, empregados adotem essa forma de pensar e agir, pois além de desenvolver com muito mais harmonia, não sobrecarrega ninguém na educação.

Cada etapa da vida possui seus encantos e importância e cabe ao adulto favorecer suas experiências e aprendizados.

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Estudei o comportamento humano através das mais modernas e efetivas metodologias de desenvolvimento humano. Coaching, PNL, Hipnose Ericksoniana, Constelações Familiares, entre outras metodologias. Não havia na época literatura ou cursos direcionados para crianças. Assim, criei formas de utilizá-las no dia a dia com meus 5 filhos, e os bons resultados, admirados pelos seus mestres, aumentaram minha confiança para em 2002, fazer a 1ª sessão de Coaching para Criança.

Com base na minha experiência em Coaching com crianças e jovens, abordarei mensalmente nesta coluna os desafios da educação de crianças e jovens, com o objetivo de dar suporte emocional e técnico aos pais para um relacionamento familiar harmonioso, feliz e, acima de tudo, para uma educação efetiva aos filhos. “A missão de educar dos pais pode deixar de ser um padecimento para ser algo suave e feliz, onde pais e filhos cresçam juntos”.

Seja muito bem-vindo!

Roselake Leiros

Como tudo, pessoas e famílias também mudam!

Na última década a família vem passando por grandes transformações. A mulher cada vez mais engajada profissionalmente fez com que os pais e mães de hoje dividam equilibradamente as responsabilidades de prover materialmente a família, a administração do lar, e os cuidados e educação dos filhos. Assim temos hoje, pais e mães diferentes, filhos diferentes e famílias diferentes.

Entendemos essas mudanças ao longo do tempo como algo muito bom, pois faz com que os filhos possam ter a participação do pai e da mãe em suas vidas. Isso possibilita à criança melhor estrutura, participação ativa na família e futuramente na sociedade, compreensão ampla sobre direitos e responsabilidades, entre outras coisas.

Quando os membros da família assumem essa nova condição com compreensão, respeito, ajuda mútua, digo, cada um assumindo naturalmente suas responsabilidades, o que vemos é uma família estruturada onde todos crescem e são muito mais felizes.

Mesmo com todas essas mudanças, a responsabilidade de estruturar a família e educar os filhos ainda é do pai e da mãe. São os pais que com o seu modelo pessoal, a sua forma de pensar, sentir e agir modelam suas famílias e filhos. A família é um sistema vivo e a expressão de um influencia os outros membros.

As demandas naturais do cotidiano, da profissão, dos relacionamentos interpessoais no trabalho, sociais e familiares, do ter que prover material e emocionalmente, toda a aceleração da vida, somados à solicitação constantes dos filhos se torna na maioria das vezes uma pressão muito grande que precisa de um preparo muito maior comparado aos pais do passado.

Como tudo tem uma contrapartida, nunca se teve também tanto acesso a informações e ferramentas para auxiliá-los na boa execução dessas responsabilidades. Ferramentas de desenvolvimento humano que antes eram utilizadas exclusivamente para o desenvolvimento profissional, são largamente utilizadas também no âmbito pessoal, familiar e na educação com muito sucesso.

A PNL-Programação Neurolinguística, a Neurociência e o Coaching hoje compõem um trio de excelência que possibilita melhor compreensão do funcionamento da mente, dos comportamentos, e trazem técnicas que permitem a otimização das funções cerebrais para produzir melhores resultados também no contexto familiar e da educação. Mas elas não fazem nada sozinhas, é preciso consciência, autorresponsabilidade e flexibilidade para ajustar e/ou mudar o que é preciso para se obter melhores resultados.

A neurociência, por exemplo, explica que é a plasticidade do cérebro que possibilita os aprendizados e mudanças e que nos primeiros cinco anos de vida e na adolescência esta plasticidade aumenta. Nesse período a maior capacidade de absorver conhecimentos faz com que a curiosidade aumente e eles vivam com intensidade total, questionem tudo, queiram sempre mais, aprendam de tudo e o tempo todo. Isso leva à maioria dos pais viverem uma verdadeira maratona, e o que se ouve deles é, “haja disposição e sabedoria para acompanhá-los; a minha bateria já acabou e eles continuam”.

Reconhecemos quão árdua é a tarefa dos pais de hoje, mas também sabemos que é deles o dever de acompanhar a sua trajetória de vida, amando, apoiando, incentivando e ensinando, principalmente através de seus exemplos, os bons valores para a vida. Pais não são perfeitos, mas são os heróis dos seus filhos, e precisam se manter assim. Mas ressaltamos que isso tem mais a ver com o ser humano, com respeito e autorrespeito do que com perfeição. A sensibilidade, vontade de colaborar e o gosto por desafios são traços marcantes das crianças de hoje, por isso recomendamos aos pais autoconhecimento, consciência, disposição e flexibilidade para mudar em si o que é preciso. Seja autêntico, diga a verdade. Quando não souber algo, ou se sentir frágil ou inadequado assuma isso como humano, mas diga que você está buscando recursos para mudar, e ainda, sugira ao filho alguma forma de colaborar com a situação… Mas continue com a verdade, busque realmente formas de mudar.

Existem perfis de pais e perfis de filhos, ambientes e circunstâncias das mais variadas influenciando cada um da família em seus comportamentos e tudo contribui para o que de fato acontece em cada momento. Tudo que vocês pais fizeram até agora foi o melhor que conseguiram, dadas às circunstâncias do momento que viveram. Assim troque as frustrações, culpas, inseguranças, raivas e medos por aprendizados. O resultado que conseguiram foi o melhor que se pode, mas você pode ser ainda melhor, e mudar pode ser mais fácil do que você imagina. Pais e filhos aprendem juntos, uns com os outros, aproveite a oportunidade para aprender o que te falta e cresça com seu filho.

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