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]]>Esta é a realidade: mãe não tem folga! Desde o momento que inicia o processo de gestação, para o resto da sua vida terá sua missão. Temos que considerar a maternidade também dos filhos não concebidos, mas recebidos pela adoção.
A maternidade inclui a criação, formação e educação, bem como o amor infinito, mas condicionado aos limites necessários para sedimentar crenças e valores. Na atualidade, existem pais que compartilham e outros que assumem integralmente esse papel. Por outro lado, existem mães solos, que também assumem o papel de “pai”, como provedoras de suas crias. Assim, esse papel da maternagem, no contexto atual, não é só feminino, embora tenha toda essa concepção em uma sociedade patriarcal com divisões clássicas de papéis.
O fato é que, no hemisfério norte, a comemoração do Dia das Mães ocorre na primavera, na estação da concepção de frutos e flores, o que nos remete ao desabrochar da semente para a vida, que é o trabalho diário de quem assume a maternagem.
A data passou a ser comemorada nos EUA no início do século XX por ação de Anna Jarvis, em homenagem à sua mãe (Ann Jarvis), que foi uma ativista durante a Guerra Civil Americana, socorrendo soldados de ambos os lados do conflito. Depois da guerra, sua mãe dedicou sua vida ao ativismo social e criou a instituição “Mother’s Day Work Clubs”, vinculada à Igreja Metodista na Virgínia Ocidental, onde assistia e orientava famílias para melhores condições sanitárias. Em 1914, o então Presidente dos EUA, Woodrow Wilson, ratificou como data oficial do Dia das Mães o segundo domingo de maio.
No Brasil, a comemoração surgiu por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre em 1918, e oficializada pelo Governo Federal, através de seu presidente Getúlio Vargas, em 1932.
Embora tenha se tornado a segunda data mais comemorada pelo comércio (a primeira é o Natal), a data em si enternece a todos. Afinal, a figura materna é quem abarca esse papel fundamental de desenvolver outro ser humano.
Na concepção de uma sociedade patriarcal, os papéis são bem definidos. Esse atributo se torna predominantemente feminino, afinal o homem seria o provedor e a mulher aquela que cuida da casa e dos filhos.
Hoje, outro fato que se observa é que a mulher e o homem podem decidir se querem ou não ter filhos, cada vez com mais respeito e aceitação social. Afinal, existem responsabilidades embutidas na criação de um ser humano que traz muitas alegrias e satisfações, como também frustrações.
Por isso afirmo que ter uma data para homenagear a quem realiza esse papel fundamental para a sociedade é mais do que justo. Por outro lado, considero que todos os dias essa missão precisa ser observada e respeitada.
Em síntese, ser mãe é uma tarefa desafiadora que exige dedicação, paciência e resiliência. Para isso, é necessária muita saúde…
Parabéns a quem desenvolve esse dom primordial da maternagem!
Quer falar mais porque ser mãe é uma tarefa desafiadora que exige dedicação, paciência e resiliência e para isso é necessária muita saúde? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Até a próxima!
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa
Confira também: Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho: Você está preparado?
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]]>O post O que o futuro ESG nos reserva – olhe para sua carreira do futuro apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>No Fórum de Davos de janeiro de 2024, constatou-se que os países enfrentam uma escassez de enfermeiros e professores, embora sejam fundamentais para uma boa economia, em virtude de suas exigências profissionais e falta de reconhecimento financeiro.
Karien van Gennip, (Vice-Primeiro Ministro de Assuntos Sociais e Empregos dos Países Baixos) ela ressaltou que “uma população que tem acesso a estes é uma sociedade mais estável”, acrescentou ainda, que uma pessoa que trabalha com o cuidado de crianças, permite que outros sete pais podem trabalhar em outras profissões.
Se essa escassez desses profissionais, que são matrizes para o desenvolvimento humano, pode ocorrer nos países mais ricos, imagine para os em desenvolvimento, isso nos remete a uma reflexão estrutural e de base da sociedade como um todo, peças chaves para o funcionamento da máquina “mundo”.
O Relatório Anual The Future of Jobs divulgada em 1º de maio de 2023, observou que em face do crescimento das diversas áreas de Tecnologia da Informação até 2027 algumas profissões devem desaparecer, mas outras devem assumir com maior protagonismo. Foram analisados 673 milhões postos de trabalho pela pesquisa, a estimativa é de que 83 milhões sejam eliminados, enquanto outros 69 milhões devem ser criados.
Não obstante, a tecnologia, a sustentabilidade e a geoeconomia continuam sendo o foco para maior desenvolvimento profissional, mas com necessidade premente de obter profissionais preparados para assumirem esses postos.
O relatório ainda aponta que “Espera-se que o emprego de analistas e cientistas de dados, especialistas em big data, especialistas em aprendizado de máquina, de IA e profissionais de segurança cibernética cresça, em média, 30% até 2027”.
Então por que não falarmos das mudanças e exigências da era da sustentabilidade, através da sigla ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance) ou ASG (do português, Ambiental, Social e Governança), que se traduz nas questões ambientais, sociais e de governança que demandam as empresas que se prepararem para isso?
O tema já vem sendo debatido desde a década de 1970, mas em face das mudanças criou-se uma urgência a partir dos anos 2000.
Em 2000, o Ex-Secretário geral da ONU, Kofi Annan, lançou o Pacto Global (United Nations Global Compact), com a ideia de encorajar as empresas a adotar práticas de sustentabilidade, pois acreditava que as mudanças só seriam possíveis com o engajamento efetivo da sociedade civil.
Em janeiro de 2004, lançou um desafio para 50 CEOs das principais instituições com o seguinte desafio: “como é possível integrar os fatores ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais?”.
Isso foi uma virada para as principais mudanças nas empresas. A partir daí, essas questões passaram a ganhar maior relevância nos negócios. E vislumbrar que para ganhar mais mercado é necessário investir no aspecto ambiental, social e governança, ou seja, num ciclo virtuoso. O mercado pede essa ação, 93% dos investidores consideram empresas com ações práticas em ESG para investir em seus negócios. O mercado ESG, hoje movimenta 35 trilhões de dólares e deve chegar a 53 trilhões no próximo ano.
É fato que os profissionais, devidamente preparados, vão buscar as melhores empresas e que as práticas ESG estejam mais disseminadas. Os jovens que entram no mercado procuram coadunar seus interesses com essas práticas sustentáveis, afinal não só a sua sobrevivência, mas também o seu futuro pede.
O mercado ainda é carente desses profissionais, abrindo uma oportunidade fantástica, é necessário aproveitar e fazer o seu preparo. Você já pensou em quais atributos e competência que tem e que pode aprimorar para abraçar essas oportunidades?
Este é o momento ideal para pensar em sua transição de carreira. Vale lembrar que ESG trata do equilíbrio social também. Assim todas as formações com link com o tema, como todas as faixas etárias, e as diversas pautas sociais devem ser abarcadas. Um tema muito amplo que voltaremos a tratar aqui.
As empresas estão se dando conta cada vez mais de seu papel na prática de ações sustentáveis, não como gasto, mas sim como investimentos no seu produto e na confiança do seu cliente, que passaram a ser mais exigentes.
“O sucesso financeiro não é suficiente se não for equilibrado com impactos positivos na sociedade e no meio ambiente.” – Jennifer Morgan, CEO da SAP.
O fato que ainda existem muitas contradições brutais neste mundo. Enquanto mergulhamos em objetivos tão nobres, ainda existem políticas governamentais de guerras, como na idade média. A raça humana ainda precisa evoluir muito.
Enquanto isso vamos abraçar as melhores causas possíveis.
Caso deseje fazer uma reflexão sobre seu futuro profissional ou transição de carreira saudável, terei o maior prazer em te ajudar.
Quer saber mais sobre ESG, a carreira de especialista em ESG ou o futuro do trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa
Confira também: Regra das Cinco Horas: O que é, como funciona e seus benefícios
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]]>Todo profissional, mesmo com agenda cheia e compromissos múltiplos, tem a necessidade de ampliar e renovar seus conhecimentos, para poder realizar suas ambições pessoais e profissionais.
É interessante pensar que existe algo que a pessoa não perde, a não ser em casos de doença muito severa, que é o conhecimento que adquirimos durante a vida toda, é o único bem o qual que não pode ser retirado de nós, que pode vir por meio de cursos, leituras, palestras, viagens, intercâmbios….
Criar a possibilidade para aprender continuamente é uma necessidade desta era do conhecimento que vivemos na atualidade. Isso significa reservar um tempo de sua rotina para apreender mais, o que reflete no sucesso almejado.
Michael Simmons, empreender e autor, desenvolveu a “Regra das cinco horas” e usa como exemplo o inventor, político, autor e empreendedor Benjamin Franklin, que aos 10 anos abandonou a escola para ser aprendiz de seu pai, na sua adolescência se mostrou um amante da leitura.
Reservava uma hora do seu dia para ler, experimentar e criar técnicas de desenvolvimento pessoal e profissional. O tempo suprimido na execução do seu trabalho, não foi considerado uma perda, mas sim um investimento a longo prazo no aprofundamento para desenvolver as suas realizações.
Leia a matéria em inglês:
https://www.inc.com/empact/why-constant-learners-all-embrace-the-5-hour-rule.html
A “regra das cinco horas” é uma metodologia de aprendizagem continua, onde a pessoa dedica geralmente uma hora do seu dia, ou seja, cinco horas por semana para aprofundar um conhecimento específico que auxilia a desenvolver novas habilidades, que podem melhorar seu trabalho e produtividade, buscar novas áreas de investimento ou até mesmo satisfazer sua curiosidade.
Essa metodologia inclui o desenvolvimento de algumas etapas:
Pensar e definir o que se quer aprender e quais instrumentos irá utilizar (leitura, podcast, pesquisa, vídeos, instrumentos que permitam a aprendizagem), estabelecendo metas de onde quer chegar, mas que sejam tangíveis.
Definir um tempo específico e rotineiro para se debruçar sobre esse aprendizado.
Refletir e pensar sobre o que leu ou observou, é uma prática que auxilia no aprendizado do conteúdo para assimilar o conhecimento. São paradas estratégicas dentro da uma hora destinada a esse processo, auxilia assimilar o conhecimento de forma segmentada dentro da memória. Essa reflexão pode estar associada a outra atividade como por exemplo caminhar, praticar um esporte.
Utilizar esse conhecimento para resolver os pequenos problemas da sua prática cotidiana, ajuda a fortalecer o conhecimento
Testar suas ideias, conversar com outros a respeito, definir sua aplicabilidade.
O escritor Thomas Corley, realizou uma pesquisa sobre os hábitos das pessoas mais ricas e bem-sucedidas, e compilou em seu livro “Os Hábitos dos Ricos”, ressaltam o aprendizado contínuo, seguindo a “regra das cinco horas”. Verificou que algumas personalidades bem conhecidas como como Ellon Musk, Warren Buffet, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Oprah Winfrey e Barack Obama, entre outras, utilizam essa metodologia.
Sem dúvida, o conhecimento enobrece e engrandece o homem. De fato, vários pensadores já disseram isso e confirmo com minha experiência diária. Mas, para isso precisamos de metodologia adequada e adaptada a cada perfil.
“Não devemos apenas ter metas para o que queremos alcançar. Também devemos ter metas para o que queremos aprender” (Benjamin Franklin)
Quer saber mais sobre a regra das cinco horas, como ela funciona e quais os seus benefícios para impulsionar sua carreira e vida pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
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Confira também: Como Construir Uma Carreira de Sucesso!
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]]>No final do ano passado tive a oportunidade de assistir ao show do Sir James Paul McCartney, o que me despertou alguma curiosidade e me levou a reflexões.
Este senhor de 81 anos (nasceu em 18 de junho de 1942, em Walton, Liverpool, Reino Unido) é um dos homens mais ricos da Inglaterra. É um dos compositores, músicos e multi-instrumentistas mais importantes e bem-sucedidos da história da música. Está no ranking dos dez cantores mais ricos do mundo.
Me perguntei: o que leva este bem-sucedido profissional a fazer uma turnê de shows de duas horas e quarenta e cinco minutos sem parar um minuto, utilizando os mais diversos instrumentos, com cortesia e simpatia com o público? Na verdade, não cheguei a nenhuma conclusão, mas me detive e mergulhei em sua carreira, vida e interesses.
É importante entender que na década de 60, o mundo foi marcado por momentos de muita tensão, como a guerra fria, a guerra do Vietnã, e as ditaduras da América latina, a transmissão da TV ao vivo, entre outros acontecimentos que provocaram revoluções socioculturais em todo mundo
A banda tinha algo totalmente inovador, o que de certa forma propiciou o engajamento de seus fãs que buscavam algo novo. Na sequência, em 1962, surge outra banda, os Rolling Stones, com um rock mais agressivo e menos comportado, que também explodiu em sucessos.
Em 1970, a dissolução dos Beatles, por dissidências entre John e Paul, chocou seus fãs em todo o mundo. Após o final da banda, Paul fez uso excessivo de álcool e experimentou outras substâncias, pelo medo das perdas financeiras que poderiam ocorrer. Ao longo dos anos, integrou algumas bandas, lançou muitos sucessos, mas sem um vínculo forte e com pouca duração.
Em 1971 Paul McCartney se dedicou à sua carreira solo, com o grupo Wings gravou um álbum com vocais de sua esposa Linda (com quem foi casado de 1969 até sua morte em 1998). Tiveram três filhos e adotaram mais uma. Linda, que era fotógrafa e ativista, foi o grande amor de sua vida, o ex-Beatle afirmou que após sua morte, chorou um ano sem parar. O fato é que também perdeu sua mãe aos 56 anos da mesma forma, para um câncer de mama.
Em 1976, teve um encontro com John Lennon, em que assistiram juntos o programa de TV Saturday Night Live, onde o humorista Lorne Michaels fez um desafio para que The Beatles voltassem, mas nada se concretizou. Em 1980, ficou abalado com o assassinato e morte de seu parceiro, evitando realizar shows ao vivo por um longo período, pois temia ser o próximo.
Foi casado no período de 2002 até 2008 com a ex-modelo e ativista Heather Mills. O seu divórcio durou dois anos, e foi acusado de assédio e maus tratos, o que lhe custou boa parte de sua fortuna. Admitiu que foi o “pior erro da década”. Tiveram uma filha Beatrice, que se tornou Benedict McCartney, a quem deu todo apoio em sua transformação, e passou a apoiar a causa LGBTI+.
Curiosamente Paul se casou novamente com a americana Nancy Shevell, em 09 de outubro de 2011, na mesma data em que John Lennon completaria 71 anos, no mesmo lugar onde se casou com sua primeira esposa Nancy em 1969 (Old Marylebone Town Hall, em Londres). Uma cerimonia e recepção discretas, para cem convidados. O vestido da noiva foi desenhado pela estilista Stella McCartney, filha de Paul. Sua esposa o inspirou a fazer a música ‘My Valentine’, quando estavam em férias chuvosas no Marrocos.
Em sua discografia com The Beatles, acumulou 33 álbuns e mais 43 na sua carreira solo. Recebeu diversos prêmios em sua trajetória, em 1979 o Livro Guinness dos Recordes o classificou como o compositor de maior sucesso da musica pop, com 29 composições nas paradas de sucesso nos EUA, nove solo, com o grupo Wings, e as demais com The Beatles.
Em 1989, quando soube da morte do seringueiro e ativista ambiental Chico Mendes, com grande destaque na mídia inglesa, lamentou profundamente, buscou uma razão para que isso tivesse acontecido. E dedicou em homenagem a ele a canção ‘How Many Will Have To Die’ recém-composta para o álbum ‘Flowers In The Dirt’.
Vegetariano desde a década de 1970, é patrono da sociedade vegetariana, onde tem também a atuação das filhas Mary e Stella, não apenas pelos benefícios a saúde, mas também pela proteção aos animais.
Seus filhos levam vidas discretas, James McCartney se tornou músico, sua filha Stella McCartney é quem ganhou maior destaque por seu trabalho de estilista e designer.
Sua primeira apresentação no Brasil foi no Maracanã, estava marcada para 19 de abril 1990, dia em que o Presidente Fernando Color e sua equipe econômica capturaram as poupanças. Assim, acabou ocorrendo em 20 e 21 de abril, sendo que a última apresentação teve um público de 184 mil pessoas (entrou para o Guinness). Foi então que o público brasileiro capturou seu coração, e ele definiu aquele como um momento “mágico”.
Em novas turnês internacionais, voltou ao Brasil em 1993, 2010 e 2011. Em 2013 se apresentou em Fortaleza. Já em 2019 se apresentou em São Paulo e Curitiba.
Em 2023 encerrou sua turnê no Brasil “Got Back”, e mais uma vez surpreendeu. Fez um show extra intimista no Clube do Choro em Brasília, com uma parcela pagante e outros convidados, inclusive alunos e professores da Universidade de Brasília (UnB) e da Escola de Música de Brasília (EMB), foi uma apresentação como em um pub britânico.
Em Belo Horizonte, convidou o cantor e compositor Milton Nascimento para seu show, retribuindo a sua declaração que sempre ouvia Beatles nas viagens em seu fusca.
Acabei me estendendo mais do que desejava, não tive intenção de fazer sua biografia, mesmo porque ela já existe e foi publicada. Mas tentei capturar fatos de domínio público, que estão na Internet, acessíveis a qualquer pessoa, para entender de onde vem essa energia e profissionalismo.
O que pude observar em seu show e pelo que li de Sir Paul McCartney, é que é um profissional com certos atributos:
Acredito que sua motivação é baseada num otimismo para a vida, onde o bom humor e o entusiasmo são as pilastras essenciais para a criatividade. Claro que erros acontecem, e é necessário aprender com eles.
Está é a minha forma de perceber e entender:
“Faça o melhor que puder. Seja o melhor que puder. O resultado virá na mesma proporção de seu esforço” (Mahatma Gandhi)
Talvez, em alguma visita minha a Londres, possa encontrá-lo no metrô e então falar pessoalmente…
Quer saber mais sobre como construir uma carreira de sucesso a exemplo de Sir James Paul McCartney? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
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Confira também: Síndrome da Cabana ou da Gaiola: O que é e como evitar?
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]]>Após a Pandemia, em virtude do vírus da COVID 19, observou-se a mudança de muitos comportamentos e hábitos, alguns se consolidaram, como por exemplo pedir delivery de restaurantes e supermercado, preferir o trabalho online, com enfoque num processo de simplificação da vida e melhora de sua qualidade, com mais tempo para outras coisas.
Mas, para algumas pessoas, se manter em casa, evitar ao máximo sair da sua zona de conforto, tornou-se mais que simples comodidade, mas uma dificuldade de lidar com o mundo externo.
Para essas pessoas, o cérebro passou a entender que só a casa é um lugar seguro, assim toda a vez que surge uma necessidade de ir a algum lugar externo, existe uma resistência muito grande.
Essa pode ser denominada como a “Síndrome da Cabana”, termo utilizado nos EUA pela primeira vez em 1900, para os caçadores que permaneciam em casa durante o inverno, e após passar esse período, tinham dificuldades para voltar à rotina anterior, e se socializar.
Mas isso não afetou somente os adultos, como também as crianças e adolescentes, com a educação a distância, com ênfase nas modalidades virtuais, que passaram a evitar o contato social, o que foi classificado pelo Dr. Gabriel Lopes da Associação Brasileira de Psiquiatria, como a “Síndrome da Gaiola” (se reportando aos pássaros que ficam presos e não conseguem voltar para a natureza).
Precisamos considerar que as relações sociais são fundamentais para o desenvolvimento da criança e do adolescente. E evitar tais relações pode significar distúrbios e transtornos psicoemocionais, mesmo quando há bom desempenho escolar.
Além disso, temos uma condição social, todos os dias apresentada nos meios de comunicação, que mostra que o mundo externo é perigoso. Isso reforça ainda mais uma certa necessidade de cuidados, não exatamente o isolamento.
Sentir um pouco de ansiedade é normal, faz parte do sistema de proteção, para isso precisamos nos organizar. Mas quando chega a níveis em que a pessoa paralisa e não consegue atender suas necessidades de deslocamento e de trabalho, precisamos acender o sinal de alerta.
Na Síndrome da Cabana ou da Gaiola, além dos sintomas psicológicos, podem ocorrer sintomas físicos. Por exemplo: taquicardia, náuseas, tonturas, distúrbios alimentares e de sono. Em princípio essa síndrome não caracteriza uma doença, mas pode vir a desencadear outros transtornos como Ansiedade, Depressão e Fobias, entre outras.
Para superar e buscar o equilíbrio pode-se utilizar alguns recursos como: Psicoterapia, Tratamento Medicamentoso, Meditação e Exercícios Físicos.
Desenvolver o autoconhecimento permite que a pessoa supere suas dificuldades e mantenha suas atividades sociais, familiares, de estudo e desenvolvimento de conhecimentos em geral.
Todos nós passamos por situações traumáticas que pedem reflexão, mas o convívio social ajuda a nos restaurar, afinal somos seres humanos e sociais.
“O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sabia e seriamente o presente.” (Buda)
Quer saber mais sobre a Síndrome da Cabana ou da Gaiola, seus sintomas e como evitá-la? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
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Confira também: Bem-Estar: A Satisfação de Economizar e Poder Viajar!
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]]>Esta semana me deparei com uma questão numa rede social; uma mulher perguntava ao grupo como faziam para manter a frequência de suas viagens.
As respostas foram as mais diferentes possíveis, cada uma contava a sua estratégia, mas percebi que existia um ponto em comum, fazer uma poupança mensalmente, destinar uma porcentagem de seus ganhos para poder usufruir de momentos prazerosos pela vida. Algumas lembravam que episódios não previstos, poderiam interferir.
Caro leitor, você pode me perguntar se a educação financeira é minha área de atuação, mas devo dizer que no aspecto que tange o bem-estar e a saúde mental e física, sim.
O meu objetivo aqui, será falar a respeito dos reflexos na saúde física e mental destes dois quesitos, que são a importância de um equilíbrio financeiro e os benefícios de viajar.
Para isso lembro a Teoria de Maslow, onde através de uma pirâmide descreve os níveis hierárquicos de satisfação do ser humano.
Na base estão os fatores primordiais para a sobrevivência, que são as necessidades básicas, depois as necessidades de segurança, necessidades sociais, evoluindo para necessidades mais elevadas, de autoestima e autorrealização. Em poucas palavras, precisamos do básico para ascender a nossas realizações pessoais mais elevadas.
Pesquisas mostram que, as dificuldades financeiras de uma pessoa podem gerar estresse, e dependendo dos níveis de endividamento, levar a depressão e até ao suicídio. Tudo pode começar por um desiquilíbrio, contraindo créditos, sem avaliar seus limites; ou um imediatismo de consumo sem planejamento; ou até mesmo uma pressão social para manter um status.
Considerando estes aspectos, podemos entender que se a pessoa tiver uma condição financeira que permita a satisfação de suas necessidades básicas, e uma educação financeira, poderá elevar sua autorrealização, investir para realizar seus sonhos, inclusive boas viagens.
No livro “O fator bem estar” seus autores Tom Rath e Jim Harter, ao relatarem diversas pesquisas ao redor do mundo, consideram que não é o que se ganha, mas sim como se gerencia o que se ganha, que gera o bem-estar de uma pessoa.
Nesse mesmo livro, mencionam que investir em viagens, traz maior bem-estar do que bens materiais, o conhecimento adquirido e as lembranças, tem maiores benefícios na saúde das pessoas.
Viajar para perto, ou para longe, sempre ativa conexões que trazem emoções. Para que isso seja possível, precisamos de planejamento, decidir para onde ir, com alguém ou sozinho. Além disso, custos gerais, tempo destinado…. Ou seja, fatores previsíveis.
“Todo cérebro que não está recebendo, está perdendo. Tudo que não está crescendo, está diminuindo. Tudo que não está se renovando, está morrendo”
Essa foi uma menção do professor e filósofo Leandro Karnal ao falar da importância de novas experiências na vida das pessoas.
Anos atrás assisti uma entrevista de uma senhora, que tinha sido empregada de uma família, onde lhe ensinaram que deveria dividir seu ganho mensal em comida, moradia, saúde, educação e poupança. Começou a utilizar esse aprendizado.
Anos depois, ela se tornou dona de uma barraca na praia de Copacabana, além de ter algumas propriedades na comunidade onde vivia. E ainda mostrava generosidade com as pessoas.
O fato é, se você conseguir organizar os seus ganhos e destinar uma porcentagem para viajar, pode contribuir para o seu bem-estar e ajudar a diminuir o estresse inevitável, e muitos outros benefícios.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.” (Almir Klink)
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Natália Marques
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Confira também: O Efeito Real das Férias na Sua Saúde: Fatos que Você Precisa Saber!
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]]>Uma pesquisa da Universidade de Cornell (EUA) realizada por Mattew Killingsworth e Thomas Gilovich revela que esperar por experiências prazerosas, como viajar pode trazer mais satisfação que adquirir bens.
E é assim que o profissional reage antes das férias, a expectativa de sua chegada inicia um processo de satisfação através da descarga de Dopamina pelas sinapses realizadas no Sistema Nervoso Central.
O estresse é um fator importante para se encarar os desafios diários. Contudo, seu acúmulo pode gerar o estresse crônico, o que pode levar a uma série de doenças físicas e emocionais.
As emendas de feriados e as férias são fundamentais para que as pessoas recarreguem as suas baterias, são uma forma de autocuidado.
Algumas empresas sabem dos efeitos não somente sobre a saúde do profissional (afastamentos, alto turnover, desatenção…), bem como dos efeitos positivos produtivos que causam no seu retorno ao trabalho.
É fundamental que o profissional utilize esse período de férias para si, amigos e familiares, se abstendo de carregar laptop, celular e até trabalho.
As pesquisas revelam que a elevação do estresse pela jornada de trabalho provoca uma redução na quantidade de Dopamina liberada e na forma como a metabolizamos, num efeito mais negativo ainda.
As melhores férias são aquelas de novas experiências, que nos tiram do lugar comum e suas recompensas. Mas cada pessoa precisa fazer sua opção, dentro do que é mais gratificante, pois o que é satisfatório para um, pode ser estressante para outro.
Um experimento realizado com profissionais antes de saírem de férias e depois de voltarem de férias, revelou uma mais flexibilidade cognitiva e maior criatividade.
Sabemos que muitas empresas desenvolvem programas de qualidade de vida para proporcionarem melhores condições de trabalho e minimizar o estresse. Isso contribui de forma positiva, mas não elimina totalmente as fontes de estresse dos profissionais. Por isso, se tornam tão importantes essas paradas estratégicas, sejam nos finais de semana prolongados ou férias.
Em seu livro “8 Keys to Stress Management”, a autora Elizabeth Scott revela que tirar férias diminui o nível de estresse e ajuda a prevenir a Síndrome de Burnout e suas complicações.
Na verdade, poder tirar férias e desfrutar de novas experiências traz uma satisfação muito grande. E é assim que sinto neste momento, depois de 24 dias longe do trabalho.
Recomendo a todos.
“Corpo e mente precisam de períodos de pausa para conseguirem retomar um ritmo de alta produtividade depois. As férias nada mais são do que um momento de relaxamento bem-vindo para que muitas pessoas consigam regular melhor seu humor, níveis de sono, estresse e, depois, voltar ao trabalho e seguirem com suas atividades com bem mais saúde”, relata Thiago Liguori (médico)
Quer saber mais sobre o efeito das férias sobre sua saúde e sua importância? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
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Confira também: Ikigai: Como Encontrar seu Propósito de Vida e Melhorar a Saúde
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]]>Ao receber um cliente, vejo muitas vezes que se encontra perdido em relação à sua própria vida, sem objetivos e projetos.
Identificar nossos anseios mais primários e mais elevados, nos ajuda a viver mais, melhor e com saúde, seja ela mental ou física.
A verdade é que as pessoas se encontram empenhadas em realizações, que muitas vezes não lhes o trazem o significado do que, de fato, almejam para sua vida. Se satisfazem com atribuições, preenchimento do tempo, seja com o estudo, trabalho e diversão, mas sem um propósito de vida determinado.
Isso pode levar a frustrações, que podem culminar em doenças as curto ou longo prazo, a reflexão sobre o verdadeiro significado de sua vida é essencial. A satisfação pessoal de saber porque você faz o que faz e como faz, desde o momento que se levanta para iniciar o seu dia.
Para algumas pessoas o seu propósito de vida é bem claro, mas para muitas outras trata-se de uma incógnita a ser desvendada, e muitas vezes só encontra depois de passados muitos anos de vida.
Os autores Héctor García e Francesc Miralles, em seu livro “Ikigai: O Segredo Japonês para uma Vida Longa e Feliz”, procuram abordar o que significa verdadeiramente fazer a vida valer a pena, através de entrevistas que realizaram na ilha de Okinawa, bem como de outras observações.
Vou pincelar 10 conceitos que podem auxiliar nessa descoberta, a saber:
“ikigai” se inicia em entender o que faz a sua vida valer a pena e traz significado para cada dia. Descobrir paixões e seu impacto positivo nos outros, pois tudo reverbera quando realizado com verdadeira intenção. O cumprimento ao outro, pequenas gentilezas diárias que muitas vezes são esquecidas.
As mudanças iniciais não são fáceis, através da filosofia do “kaizen”, que é a busca pela melhoria contínua, nos ensina que pequenas mudanças diárias podem, de fato, nos levar a grandes transformações ao longo do tempo. A perseverança é a base do progresso.
Apoiado no pensamento do “mottainai”, que significa arrependimento pelo desperdício, busque então valorizar os recursos materiais e imateriais, como tempo e energia, com o aproveitamento máximo de tudo.
“Como está sua energia?” essa é expressão “Genki desu ka?” utilizada no Japão para demonstrar a preocupação com o bem-estar do outro. Para se preocupar com o outro, então sua energia vital precisa estar bem e restaurada.
Reconhecer as coisas boas da vida traz saúde física e mental e aumenta a satisfação. Reserve um tempo para ter gratidão.
Cada vez mais nos afastamos da natureza, por isso busque reintegrá-la a sua vida. Seja através de trabalho, passeios e momentos de lazer. Ter um banho de floresta ou “shinin yoku”, traz benefícios para a saúde física e mental. Traga a natureza para dentro de sua casa.
“Shoganai” ensina que não temos controle sobre tudo e que devemos aceitar o que não podemos mudar. Busque melhorar, transformar e ressignificar o que está ao seu redor.
O conceito de “omotenashi”, privilegia a hospitalidade e serviço de alta qualidade. Busque realizar ações e entregar os melhores resultados sem esperar recompensas, quando vierem serão mais satisfatórias.
O mundo está cada vez mais acelerado, e entramos nesse ciclo, precisamos sim, aproveitar cada momento. Busque então ter relacionamentos mais verdadeiros e próximos, valorize as pequenas coisas da vida. Assim evitamos a ansiedade exacerbada.
Busque aquilo que te deixa bem de verdade, coloque a sua energia nelas. Essa identificação vai lhe trazer a real felicidade. Faça a diferença na sua vida, que isso contagiará e inspirará os outros ao seu redor.
Encontre seu verdadeiro “ikigai”. Pare, pense e análise se o seu sonho está ancorado em suas metas e ideais, ou daqueles que te cercaram a vida toda. Cada um tem a sua trajetória e uma vivência de base que será seu sinalizador para suas decisões. Em algum momento precisamos identificar quais são os nossos valores e crenças, e seguir nossos próprios sonhos.
Ganhar essa consciência é um passo fundamental na sua jornada, precisamos encontrar nosso próprio “ikigai”.
“Conceito japonês que um filósofo francês traduziria como razão de ser, o ikigai é o ponto em que a paixão, missão e vocação e profissão se encontram e a chave para uma vida longa e feliz” (contra capa do livro Ikigai: os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz)
“Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia de sua vida” (Confúcio)
Quer saber mais sobre o Ikigai e como encontrar seu propósito de vida e melhorar sua saúde para uma vida longa e feliz? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa
Confira também: Inteligência Artificial e Saúde Mental: O grande desafio do Ser Humano!
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]]>As notícias chegam a todo momento pelos mais diversos canais, somos bombardeados de todas as formas.
Um mundo rápido demais, crises humanitárias, mudanças climáticas, incertezas econômicas, guerras, intolerâncias de vários tipos, sem contar as fake news que recebemos. Tudo isso, de fato, afeta o nosso emocional, nos deixa pessimista. É compreensível encontrar pessoas irritadas, ansiosas, com crises de tristeza chegando à depressão.
Blindar nosso emocional se faz necessário. Isso não significa negar a realidade existente, mas buscar formas de ressignificar esses momentos, entender o significado de tudo. E decidir por quais caminhos podemos trilhar e ajudar a transformar a realidade existente.
Sobre uma notícia, cada um tem a sua percepção e reação. Para alguns pode desencadear gatilhos negativos, pessimistas, com ideias recorrentes de que nada ficará bem, pensam de forma exagerada, imaginando sempre o pior. Isso prejudica diretamente a nossa saúde de uma forma irracional, superdimensionando o perigo bem como suas consequências.
Negar os nossos sentimentos não é um bom caminho, porque podem se tornar mais intensos e gerar ideias repetitivas e catastróficas. Nesse momento é fundamental identificar esse sentimento e validar com a realidade ao nosso redor, antes de sucumbir à dor pela passividade, ou partir para extravasar através da intolerância.
A exposição é inevitável, pois somos bombardeados todos os dias, mas podemos fazer opções que nos ajudem a lidar de uma forma que não afete a nossa saúde. Algumas estratégias, a saber:
Evite canais de comunicação sensacionalistas, escolha aquele com o qual se identifica com seus valores e crenças, com repórteres experientes, que oferecem perspectivas variadas e equilibradas. Desconfie e duvide daquelas mensagens que tem dados divergentes da realidade; as tais fake news estão espalhadas pelo mundo.
Escolha na sua agenda o horário para receber as notícias, entenda o que está acontecendo no mundo e passe para outra atividade.
Evite noticiários antes de dormir, isso pode aumentar sua preocupação, consequentemente sua ansiedade e seu sono.
Avalie o seu humor antes, se teve um dia desgastante, estressante, é melhor evitar maiores exposições, busque outra atividade que relaxe.
Colocar limites nem sempre é fácil, mas é fundamental. Estar informado é importante para a sua vida. Entenda o que está acontecendo ao seu redor, mas isso não define a sua vida. É fundamental se preservar.
Evite as pessoas tóxicas, se possível ajude-as a enxergar dentro de outras perspectivas, tente deixar o clima mais leve.
A verdade é que quando o ciclo de notícias se torna pesado, então se perde de vista as coisas boas que acontecem no mundo e ao seu redor, o que pode afetar a sua saúde mental. Não se permita entrar nesse redemoinho que pode levar ao entristecimento e à falta de esperanças.
Existe um monte de coisas boas e saudáveis acontecendo ao nosso redor, que nem sempre é destacado nas mídias, busque por isso no seu dia a dia.
Se perceber que sua ansiedade se eleva e a tristeza toma conta, busque ajuda, você merece ter uma boa qualidade de vida e com saúde.
“Para garantir uma boa saúde: coma alimentos leves, respire profundamente, viva moderadamente, cultive a alegria e mantenha o interesse pela vida.” (William Londen)
E aprender a lidar e a filtrar as notícias que recebemos todos os dias, influi também diretamente na nossa qualidade de vida.
Gostou do artigo? Quer saber mais dicas de como lidar com as crises, entender o que afeta e prejudica sua saúde mental e como fazer escolhas que não impactem sua saúde como um todo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa
Confira também: Você já ouviu falar em Segurança Psicológica no trabalho?
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]]>Esse tema tem sido comentado nos últimos tempos como algo do momento, mas na verdade as pesquisas já se estendem desde a década de 90, quando a pesquisadora Amy Edmondson passou a estudar equipes médicas coesas e seus erros, o que gerou um artigo cientifico em 1999. Ela percebeu que grupos coesos não cometem mais erros, mas se dão ao direito de falar deles, foi aí que se introduziu o termo segurança psicológica (psychological safety em inglês) sobre o qual outros estudiosos se debruçaram.
A segurança psicológica é a criação e desenvolvimento de um ambiente de trabalho ancorado pela sinceridade e honestidade. Um ambiente colaborativo e receptivo que estimula as pessoas a serem elas mesmas, compartilhando ideias, dúvidas perspectivas sem medo de sofrer exposição e julgamento. Percebeu-se que essa característica organizacional é essencial para que a equipe alcance alta performance e seja inovadora.
De forma conjunta, como time, podem ser definidas diretrizes para uma boa convivência, sempre pautadas na abertura e transparência de todos. Trabalhando de forma colaborativa. A responsabilidade do sucesso é de todos.
Vale ressaltar que o trabalho pode adoecer e trazer consequências negativas para a vida, uma pesquisa realizada nos EUA pela Worhuman, com mais de 3000 pessoas, verificou que 48% dos profissionais chegaram a experenciar os sintomas de burnout; 61% dizem ter passado por altos níveis de estresse; 32% declaram que já se sentiram sozinhos no trabalho.
Por outro lado, um estudo da Gallup mostrou que ao criar um ambiente emocionalmente seguro e confortável se pode reduzir em 27% o turnover e aumentar a produtividade em 12%, que são indicadores de Recursos Humanos das corporações.
A segurança psicológica classifica-se em quatro estágios em função da liberdade e da confiança que o ambiente de trabalho transmite aos profissionais, que se identifica através do clima organizacional, a saber:
Se identifica um espaço aberto à inclusão, aceitar as pessoas como elas são com a valorização da diversidade de suas experiências, seus perfis e personalidades. As pessoas se sentem incluídas e compartilham suas visões.
As pessoas não se sentem constrangidas em perguntar, experimentar e errar, o ambiente permite questionar para entender processos e dinâmicas.
Se estabelece uma rede de confiança entre os profissionais, utilizando suas habilidades para aprimorar processos e contribuir para o crescimento do negócio.
Os colaboradores sentem-se à vontade para questionar antigos processos buscando a maior eficiência, existe uma liberdade para sugerir e implementar mudanças, com objetivo de inovação.
Um fator importante para a implantação de um ambiente de segurança psicológica, está em alinhar os objetivos dos líderes, para proporcionar um ambiente acolhedor, fundamental para que a equipe se sinta confiante e segura. Caso algum líder esteja desalinhado o trabalho se perde.
Implantar um ambiente para segurança psicológica não é simples, muitas vezes. desafiador transformar o ambiente de trabalho num espaço baseado na confiança. É necessário que se inclua e desenvolva na cultura organizacional da empresa.
É importante que os objetivos não sejam confundidos, é necessário maturidade para entender que esse ambiente é para que as pessoas possam se sentir mais acolhidas para produzirem melhores resultados, sem adoecer.
Para saber se existe segurança psicológica no ambiente de trabalho precisamos saber como o colaborador se sente em relação à equipe. Se na sua interação sente-se, de fato, confortável em fazer perguntas para aprender, se sente que suas habilidades são consideradas e se sente que tem liberdade para sugerir mudanças.
Sem dúvida é um caminho para uma administração mais humanizada, mas que precisa se adequar a cada realidade corporativa, um grande desafio não só para Recursos Humanos, mas para toda a empresa, incorporar e abraçar essa ideia.
Um ambiente de trabalho seguro não acontece por acaso. É fruto de uma cultura de prevenção e cuidado.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre Segurança Psicológica e seus benefícios? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ajudar.
Natália Marques
Psicóloga/Coach/Palestrante
@nataliamarquespsicologa
Confira também: Ansiedade x Resiliência: Como reconhecer os sinais e lidar com ela?
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