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]]>No meu último artigo (clique e leia) fiz referência aos desafios das escolas em relação à Saúde Mental, considerando que é a escola propicia, de fato, uma importante experiência institucional das conexões entre os indivíduos e suas relações socioemocionais.
Nós nos construímos e evoluímos através das relações que estabelecemos com os outros, sendo a nossa identidade um processo que é nutrido a partir da qualidade dos nossos diálogos interiores, bem como da interação com os outros.
A fluidez das trocas de informações e de experiências está ligada a qualidade das relações estabelecidas entre indivíduos, sendo essencialmente: a confiança, a valorização, o respeito recíproco e a estima.
Esse aprendizado na escola sobre valores e habilidades socioemocionais refletirão como um espelho nos comportamentos no trabalho, base para a criação de ambientes favoráveis e com segurança psicológica.
Por entender a importância das escolas na promoção e prevenção da Saúde Mental, trago entçao neste artigo a experiência na Finlândia, que há duas décadas é famosa internacionalmente por ter os melhores sistemas educacionais do mundo.
Seus estudantes de 15 anos ficam geralmente nos primeiros lugares dos rankings do Pisa, teste internacional que avalia conhecimentos em leitura, matemática e ciências, em 72 países avaliados.
As crianças do país só começam a frequentar a educação formal aos sete anos. Além disso, eles têm jornadas mais curtas, férias mais longas, poucos deveres de casa, não fazem provas e produzem resultados acadêmicos de altíssimo nível.
Agora, permite-se que os alunos escolham um tema que seja relevante para eles – e suas matérias se baseiam nessa escolha.
Uma das chaves da mudança foi fazer um uso inovador da tecnologia e de fontes de conhecimento fora da escola, como por exemplo, especialistas e museus.
O objetivo dessa forma de ensinar, conhecida em inglês como “project or phenomenon-based learning” ou “aprendizagem baseada em projetos/fenômenos”.
Na vida real, as disciplinas são fragmentadas, mas o nosso cérebro não está dividido em disciplinas, nós pensamos de forma sistêmica. E quando você pensa nos problemas do mundo atual, percebemos que não demos às nossas crianças as ferramentas para lidar com esse universo intercultural, portanto sendo um grande erro fazer as crianças acreditarem que o mundo é simples. e que, se aprenderem certas informações, estarão prontas para encará-lo”, analisa Kirsti Lonka, professora de psicologia educativa na Universidade de Helsinque.
Entre as habilidades necessárias, segundo Kirsti, estão o pensamento crítico para identificar notícias falsas e evitar “cyberbullying” (ataques ofensivos pela Internet) e a capacidade técnica de instalar software antivírus e conectar o computador a uma impressora. “Aprender a pensar e a entender, essas são as habilidades que importam”, diz.
Uma das escolas citadas, foi a Escola Hauho. Ela está localizada em uma região de bosques e lagos, com apenas 230 alunos de idade entre 7 e 15 anos, com um ambiente acolhedor.
Os estudantes deixam seus sapatos na entrada. Em algumas salas, em vez de cadeiras, usam bolas de Pilates. Há barras nas portas para fazer flexão de braço. Os professores não se importam com o uso de celular na aula. Consideram bom que as crianças o valorizem como ferramenta de pesquisa, e não só para se comunicarem com os amigos.
O tema foi incorporado, por exemplo, às aulas de alemão e de religião. Os alunos de 15 anos tiveram de fazer pesquisas de opinião com moradores locais sobre a imigração e visitaram um centro de refugiados para entrevistá-los. Eles compartilharam suas descobertas por meio de uma conferência em vídeo com uma escola na Alemanha, que desenvolveu um projeto similar.
A reação dos alunos foi algo muito forte. Eles começaram a pensar e a questionar suas próprias opiniões. Os alunos consideram as aulas mais interessantes e divertidas.
Essa experiência da educação na Finlândia nos faz refletir sobre:
E o que a Saúde Mental no trabalho tem a ver com tudo isso?
Quer saber mais sobre a experiência da Finlândia e como a educação pode promover a saúde mental na escola? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Um abraço,
Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br
Confira também: Saúde Mental nas Escolas: Um Desafio para o Futuro dos Jovens
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]]>“Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar´
É também criar laços de amizades,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico…
Numa escola assim, vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.”
(Paulo Freire)
O bem-estar proporcionado pela saúde mental, sustenta nossas capacidades individuais e coletivas para tomar decisões, estabelecer relações e dar forma ao mundo em que vivemos, sendo essencial para nossa experiência e contribuição no ambiente familiar, educacional, laboral e social.
A saúde mental é mais que a mera ausência de transtornos mentais ela se dá num processo complexo que cada pessoa experimenta de uma maneira diferente com diversos graus de dificuldades, pois ao longo da nossa vida múltiplos determinantes individuais, como fatores psicológicos, biológicos, habilidades emocionais, fatores sociais e estruturais pode combinar-se para proteger ou complicar ,e mudar o estado da nossa saúde mental.
A exposição às circunstâncias sociais, econômicas, geopolíticas desfavoráveis como a pobreza, a violência, a desigualdades, as epidemias, a degradação do meio ambiente, também aumentam o risco de desestabilizar a saúde mental.
Os riscos eles podem se manifestar em todas as etapas da vida mas são mais sensíveis e prejudiciais no desenvolvimento na primeira infância. Por esse motivo, além da família, a escola também deve oferecer ambientes seguros e com interações sociais positivas.
A saúde mental tem requerido uma atenção global, que atinge todas as idades e com presença marcante entre crianças e adolescentes em idade escolar.
Os problemas desencadeados no contexto escolar, prejudicam a disposição, bem como a atenção, o aprendizado e o desempenho escolar. E o impacto não é apenas no indivíduo, ele repercute, de fato, no ambiente social, no convívio com os colegas e professores.
É função da escola criar um ambiente construtivo, inclusivo, acolhedor, ajudar e apoiar os alunos, pais e responsáveis a lidar com as diferentes situações.
A escola é um lugar onde os alunos criam laços sociais e vínculos afetivos, exercitam o compromisso e a responsabilidade, aprendem a conviver com a diversidade, exercitam sua autonomia e realizam trabalhos em grupo.
Essas experiências preparam os jovens para o mercado de trabalho, sua contribuição social e econômica para com a comunidade.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como as escolas podem Desenvolver Programas de Promoção da Saúde Mental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Um abraço,
Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br
Confira também: Saúde Mental: Autoconsciência, Contexto e Relacionamentos
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]]>A razão de existir é tornar-se si mesmo.
O motor da nossa existência é nossa integração.
(Donald Winnicott)
Vários estudos de pesquisas relacionados ao processo de integração do EU, tem sua origem nas primeiras experiências de uma criança, que se tornam modelos para todas as suas conexões posteriores.
O pediatra e psicanalista Donald Winnicott, a partir de minuciosas observações sobre mães e filhos, acreditava que as interações físicas, como pegar, dar colo, amamentar e acarinhar, preparam o caminho para a consciência do self, por parte do bebê, e com isso para um senso de identidade durante toda a vida, condicionando a capacidade de sentir o corpo como um lugar onde vive o psiquismo, e essa sensação visceral e cinestésica prepara nosso corpo para aquilo que experimentamos como real.
Somos criaturas profundamente relacionais e sociais, e nossa vida consiste em encontrar nosso lugar, na medida que crescemos aprendemos a cuidar de nós mesmos física e emocionalmente, mas a base do nosso aprendizado vem do modo como fomos cuidados, como o domínio da autorregulação, a harmonia das primeiras interações com os nossos cuidadores, fontes de confiança, bem-estar e resistência criando vantagens para toda a vida, servirão como amortecedores das adversidades que fazem parte dela.
A criança tendo a oportunidade de viver num ambiente seguro de bons vínculos afetivos e de cuidados, promove a autoconfiança, tranquilidade e autoeducação, mantendo assim distantes o medo e a ansiedade, estimulando a solidariedade e solicitude em relação as outras pessoas.
Se não ocorrer nenhuma situação desastrosa que danifique o sistema de autorregulação (trauma), então essas pessoas provavelmente manterão um estado de segurança emocional por toda a vida.
A base da jornada da nossa Integração está na infância, onde destacamos o contexto e os relacionamentos como fonte de aprendizado refletido ao longo da nossa vida.
Considere ampliar a percepção de sutis sensações sensoriais, tendo como base o corpo. O importante é saber o que sentimos, para que possamos saber por que sentimos. Aprendendo a observar o que está dentro de nós. Nossas sensações nos sinalizam o que é ameaçador ou seguro e fonte de energia. Nos ajudam a analisar e avaliar o contexto externo, e assim nos advertem quando há perigo.
Quando você se conecta com seu interior, então você mobiliza a sua segurança. Sentirá ser dono do próprio corpo, das suas sensações e de seu self. O contrário que seria ignorar ou distorcer os sinais de alerta. e esses sinais assumirem o comando gerando insegurança, medo e ansiedade.
A dificuldade de discernir o que acontece no corpo faz com que as pessoas não consigam identificar suas reais necessidades, portanto apresentam dificuldades em expressar seus sentimentos e de cuidar de si mesmas. Não conseguem identificar os significados das suas sensações, o sono interrompido, a vulnerabilidade, o sofrimento psíquico, não percebem os próprios limites pois muitas vezes estão na rota da autoexigência e da alienação dos prazeres e desprazeres.
Geralmente registram as emoções como problemas físicos. Ao invés de sentir raiva ou tristeza, sentem e tratam como dores musculares, ou distúrbios estomacais ou intestinais.
São saudáveis e energizantes ou são tóxicos? O contexto favorece o aprendizado? O desempenho? As exigências são compatíveis com a realidade em relação ao tempo, complexidade e recursos? É ameaçador, inseguro? Você tem medo de ficar sem emprego? Sem dinheiro? Ou está desempregado? Você se sente bem na sua casa? Vive bem sozinho? Vive bem com a família? Quais são os prazeres? Qual o impacto no seu corpo? No seu estado psíquico?
São construtivos, seguros e contribuem, de fato, para seu amadurecimento e crescimento? Ou são tensos, desestimulantes, conflituosos, fonte de adoecimento? Existe movimento para mudanças? Qual o impacto no seu corpo? No seu estado psíquico? Qual o impacto nos grupos com quem você se relaciona?
O processo de Integração requer imersão constante, em diferentes estágios da vida, a reflexão sobre seu amadurecimento, necessidades, desejos e experiências mais significativas, em direção à evolução de consciência individual e coletiva.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância da autoconsciência emocional, contexto e relacionamentos para a saúde mental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Um abraço,
Regina Sotto Maior
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Confira também: A Arte do Diálogo: Como ela contribui para a Saúde Mental no Trabalho?
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]]>Todo e qualquer indivíduo se situa em contextos interacionais e os modos de interação no interior dos contextos em que se encontram que os deixam perturbados e tornam impossível para eles lidar adequadamente com as diferentes situações.
Só para ilustrar essa situação, um exemplo é quando um líder vem queixar-se do comportamento de passividade e falta de compromisso de um colaborador, frente às soluções de problemas.
Inicialmente visualizamos o rótulo “comportamento passivo do indivíduo”, como característica passiva, sem comprometimento e iniciativa. Sem avaliar o sistema interacional entre o indivíduo e sua liderança, e até mesmo a cultura da organização.
Nessas interações existe a realidade objetiva, aquilo que percebemos de forma consciente e a realidade subjetiva. Expressas por meio de microssinais paraverbais e não-verbais que emitimos sem nos darmos conta.
Muitas vezes é necessário acessar diferentes pontos de vista e recursos para que seja possível superar situações que se manifestam de forma fragmentada e repetitiva.
Na realidade a comunicação é circular, sendo a base das relações interpessoais, onde não existe separação entre os indivíduos, pois uns e outros se influenciam mutuamente. Qualquer situação nas relações interpessoais não tem um “único culpado”. Trata-se, antes de tudo, explorar a percepção das pessoas envolvidas. Esclarecer o que se espera, quais as expectativas comuns e objetivos pretendidos.
A fluidez nas relações interpessoais está relacionada à confiança, estima, valorização e respeito recíproco, facilitando a integração das informações e abrindo assim possibilidades para a criação novas formas de se relacionar.
A comunicação é comportamental, ela é diálogo, atitude em comum, enriquecer-se, cooperar, criar juntos. A arte do diálogo consiste em reconhecer as semelhanças para religá-las, e depois em explorar as diferenças para conjugá-las e extrair o valor dessa relação.
Nós nos construímos e evoluímos através das relações que estabelecemos com os outros. Nossa identidade é um processo contínuo e não algo tangível, determinado e fixo. A qualidade de nossos diálogos interiores e da relação que estabelecemos internamente contribui em grande medida para nosso equilíbrio e consequentemente para nossa evolução.
Nós nos alimentamos mutuamente ao interagirmos, essa interação pode ser, de fato, benéfica para o nosso desenvolvimento pessoal, nos revigorar ou nos intoxicar, dependendo da maneira com que nos interagimos conosco e com os outros.
Aprender a escutar o modo como pensam as pessoas que nos relacionamos é uma das maiores aprendizagens que a vida pode nos proporcionar. O fato de aprender a escutar sobre os recursos do outro mais do que sobre seus limites é um dos pilares chave da comunicação circular, sendo transformadora na relação com os nossos interlocutores. Implica em esquecer-se de si e do próprio quadro de referência, para ir ao encontro do outro em seu território e reconhecer seu ponto de vista.
É surpreendente a transformação com a prática da Arte do Diálogo!
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Um abraço,
Regina Sotto Maior
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Confira também: Grupo Focal: Uma Escuta Transformadora para a Saúde Mental
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]]>A vida é um laboratório de experiências.
Aqui e agora, estamos num laboratório, onde com toda segurança podemos nos dedicar a reviver as experiências da memória ou experimentar novas experiências…
No momento em que a centralidade do humano tem sido pautada nas organizações, o grupo focal experimenta uma espécie de renascimento, com uma abordagem psicossociológica investigativa, com grande contribuição na análise de clima e cultura organizacional. E, por sua vez, abrindo espaço para reflexão e construção de práticas orientadas para a Saúde Mental no Trabalho.
De origem anglo-saxônica, a técnica introduzida como metodologia qualitativa de pesquisas sociais para avaliação de programas, com custos relativamente baixos com obtenção de dados confiáveis.
A recontextualização do grupo focal está associada à importância da escuta, da comunicação e da interação entre as pessoas nos tempos atuais nas organizações, que pretendem criar ambientes seguros, confiáveis, de livre pensar, com estímulo ao pertencimento e o bem-estar.
A utilização dos grupos focais, de forma isolada ou combinada com outras técnicas de investigação revela-se especialmente útil nos estudos de avaliação de implantação de programas e estratégias de saúde, visando subsidiar a tomada de decisão, sendo mais valorizadas as metodologias de inspiração construtivista onde os sujeitos são os principais protagonistas do processo.
A tarefa de condução do grupo focal, enquanto instrumento de pesquisa, exige do moderador habilidades específicas no manejo de discussões em grupo. Ele deverá ter sensibilidade e bom senso para conduzir o grupo de modo a manter o foco sobre os interesses do estudo, sem negar aos participantes a possibilidade de expressar-se espontaneamente. O moderador de grupo deve sr treinado para exercer um papel menos diretivo e mais centrado no processo de discussão. Alguns moderadores dirigem o grupo de tal modo que a discussão gira em torno de suas opiniões, e não daquelas de fato expressas pelos participantes.
É fundamental o cuidado para não induzir o grupo, de forma consciente ou inconsciente, a partir de seu ponto de vista. O moderador precisará ter habilidade para administrar possíveis catarses coletivas. Nessa situação, torna-se imprescindível que haja uma capacitação específica destinada aos responsáveis pela condução dos grupos. Ou, ainda, delegar essa tarefa a um especialista no manejo da técnica, assegurando-se, neste último caso, que ele tenha familiaridade com o objeto de estudo.
Para potencializar o grupo focal, que tem por finalidade captar impressões dos informantes, valorizando, portanto, dimensões simbólicas e/ou subjetivas, não é conveniente incorporar no roteiro questões objetivas que poderiam ser, por exemplo, obtidas através de outras fontes. Dessa forma, o tempo do grupo será aproveitado para o debate de questões mais complexas, cuja apreensão seria mais limitada através de questionários.
O grupo focal é uma técnica valiosa para as empresas que pretendem, de fato, implantar ou reavaliar suas práticas na promoção da Saúde Mental.
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Um abraço,
Regina Sotto Maior
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Confira também: Transculturalidade – Employee Experience e Saúde Mental
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]]>“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”(Fernando Pessoa)
Nessa última semana participei como curadora e moderadora, junto com Adilson Souza, fundador da empresa Estação Liderança, no Fórum Internacional de Experiências na Liderança.
Na perspectiva transcultural sobre a temática “humanização e espiritualidade”, a partir de valores essenciais e evolução da consciência, o fórum teve a participação de líderes de diferentes países em 23 painéis com abordagens transversais à experiência do colaborador nas organizações.
Fórum Internacional de Experiências na Liderança, com a participação de líderes de diferentes países em 23 painéis, na perspectiva transcultural sobre a temática “humanização e espiritualidade”, a partir de valores essenciais e evolução da consciência aborda a experiência do colaborador nas organizações, saúde mental, cultura organizacional, liderança e indivíduos.
No que se refere à Saúde Mental no Trabalho, o foco esteve na Cultura e na Liderança com ênfase na prevenção e promoção da saúde. Certamente um assunto complexo e doloroso em experiências positivas e bem-sucedidas.
Essas experiências marcaram o fortalecimento da Cultura nas organizações orientada para a participação dos colaboradores, com genuíno interesse e respeito em suas histórias de vida, da diversidade e inclusão com a coragem de ressignificar os vieses inconscientes, do diálogo e da transparência criando conexões verdadeiras entre indivíduos e grupos, praticando valores como pertencimento, respeito e reconhecimento, construindo relações de confiança e estimulando o autoconhecimento, o protagonismo no propósito e desenvolvimento na jornada da consciência sobre a realização pessoal e profissional.
Na Liderança, a ênfase foi dada ao respeito ao “ser e estar” humano, respeitar as diferentes culturas, ser inclusiva, ter abertura para o diálogo. A prática da empatia cognitiva e emocional, da escuta ativa e da atenção plena às pessoas, suas necessidades, motivações, possibilidades e alavancas de desenvolvimento. Além disso, o estímulo à prática da autonomia e coragem para desafiar as equipes a inovarem e potencializarem a inteligência coletiva e a colaboração entre os integrantes. Criar ambientes seguros de respeito, confiança e valorização. Praticar mentorias “one on one” como estratégia de desenvolvimento e mentoria reversa, aprendendo assim com as novas gerações e a diversidade.
Em relação aos Indivíduos, um grande marcador foi a integralidade do ser: físico, mental, emocional e espiritual, em todas as dimensões socioculturais, familiares e profissionais. Realização do propósito, protagonismo na busca dos próprios sonhos e realizações. Além disso, a abertura para transformação pessoal, busca do equilíbrio, autogerenciamento e evolução da consciência. Autenticidade do indivíduo na vida em assumir, de fato, sua verdadeira essência.
“Cada um saber a dor e a delícia de ser o que é” (Caetano Veloso)
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Um abraço,
Regina Sotto Maior
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Confira também: KPIs: A Recontextualização da Saúde Mental nas Organizações
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]]>Nós percebemos a realidade como nossa memória nos prepara para percebê-la, tendemos ver através da nossa memória quando observamos algo novo. Tentamos reencontrar alguma coisa que já experenciamos e associamos imediatamente ao novo uma imagem já registrada dando um nome que corresponda a algo que já experimentamos no passado. Sobrepondo assim o conhecido ao desconhecido e fazemos uma projeção dependendo de nossas expectativas, nossas previsões e nossos conhecimentos.
Percebemos o mundo de forma muito diferente, porque nos situamos em contextos de ações diferentes. E nossas expectativas e intenções são as orientações para nossa percepção.
Percebemos aquilo que buscamos perceber. Muitas vezes atribuímos determinadas qualidades ou defeitos aos outros que nos levam geralmente a considerá-los como permanentes. Portanto, nossas percepções resultam das escolhas que fazemos conscientes ou inconscientes e não de fatos objetivos.
Cada um lança um olhar diferente sobre a mesma realidade e assim cada um irá distinguir e selecionar aspectos diferentes. Isso resulta em inúmeras dificuldades de comunicação interpessoal provendo esse fenômeno das percepções individualizadas, muitas vezes parciais e também um reflexo do nosso estado interno, um eco do nosso estado emocional.
Assim, antes de analisarmos um tema, situação ou pessoas, podemos nos perguntar sobre qual o ângulo e qual ponto de vista subjetivo, sensorial, intelectual. Aprendemos o mundo objetivo e subjetivo, sendo indissociáveis. Eles necessariamente se influenciam na medida que inconscientemente olhamos para nós mesmos. Enquanto olhamos para fora vemos nosso próprio estado de espírito refletido no exterior e o exterior refletido em nosso estado de espírito.
Isso significa mudar o ponto de vista perceptual, conceitual e emocional, parte dos mesmos fatos percebidos, mas propõe outras interpretações. Ela tem o objetivo de dar um novo significado a uma situação ou mesmo de atribuir outro sentido e outras ações.
A Saúde Mental requer uma reinterpretação que amplia o campo de soluções possíveis e suscite novas reações mais adequadas. E nossa intervenção consistirá em retomar as observações e propor outras que modifique o ponto de vista em termos mais construtivos e que gerem comportamentos e soluções mais benéficas.
A influência exercida pela recontextualização desperta entusiasmo e motivação e está intimamente ligada a qualidade das relações estabelecidas com o outro, com respeito ao outro e o resultado medido pelos novos recursos na gestão da Saúde Mental e pela eficácia de sistemas mais abertos.
Vamos continuar utilizando os mesmos KPIs para avaliar a eficácia das ações em Saúde Mental?
KPIs antigos: índices de turnover, produtividade, custo de turnover e absenteísmo, e outros.
Ou vamos utilizar KPIs que incentivem a promoção da Saúde Mental?
Novos KPIS: índices de novas práticas e benefícios para promoção e prevenção da saúde mental, diversidade nas contratações, criação de espaços de diálogos, práticas na promoção de segurança psicológica, engajamento das lideranças em saúde mental, revisão de processos no trabalho.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os KPIs que incentivam a promoção da Saúde Mental nas organizações e no trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um abraço,
Regina Sotto Maior
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Confira também: Janeiro Branco: Cuide de sua Saúde Mental!!!
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]]>Ando tão à flor da pele
Que qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que minha pele tem o fogo do juízo final
Um barco sem porto sem rumo sem vela cavalo sem sela
Um bicho solto um cão sem dono um menino bandido
Às vezes me preservo noutras suicido
Flor da Pele – Zeca Baleiro
O JANEIRO BRANCO é considerado um símbolo social que nos alerta sobre a importância da Saúde Mental, visando o fortalecimento de uma cultura humanizada, através de diferentes campanhas e práticas, que sensibilizem e mobilizem ações que ampliem a consciência sobre essa temática.
Reforça a importância e o compromisso com a valorização da vida e do cuidado com a Saúde Mental, na perspectiva dos indivíduos, das famílias, das escolas, das organizações privadas e do estado, através da elaboração de políticas públicas e assistência a população.
Por muitos anos ignoramos ou tratamos com preconceito as questões relacionadas a nossa saúde psíquica, os nossos estados de sofrimento e humor, burnout, depressão, ansiedade, insônia, transtornos alimentares e outras condições, como se tivessem menor relevância que a nossa saúde física.
Ainda na nossa sociedade o indivíduo é visto de forma fragmentada, em duas metades, corpo e psique, tentando entender e atuando sobre uma delas como se a outra não existisse, levando os indivíduos a assumirem um papel passivo em relação ao seu sofrimento, inconscientes dos fatores que o levam ao desequilíbrio, ao invés do protagonismo na sua totalidade, na sua saúde integral e bem-estar.
Um sintoma corporal pode ser visto como a expressão da relação corpo-psique, sendo a expressão da necessidade de integrar a consciência conteúdos reprimidos e/ou desintegrados.
Na sociedade, onde é supervalorizado, o ser bem-sucedido, invulnerável, inatingível, inabalável, dificilmente reconhece o ser humano com limites e necessidades emocionais.
Considera-se essas necessidades emocionais e limites como fraquezas. Reforçando assim a culpa pela falta de força de vontade, julgando as pessoas como incapazes de lidar com pressão, com o excesso de demandas e sem resistência para conviver em ambientes tóxicos.
O Janeiro Branco vem nos lembrar que neste mundo inquietante, a busca da Saúde Mental está no cuidado conosco. Em equilibrar os anseios da alma sem perder, de fato, o contato consigo mesmo, saber mais quem “EU” sou, confiar em si e nas suas relações.
Compreender o que está acontecendo, confiar na sua capacidade de pensar e construir soluções aos desafios básicos da vida e apropriar-se do próprio valor, que tem direito de colher os frutos do próprio esforço, alcançar suas metas, vencer e assim ser feliz.
Para incluir na sua lista de desejos para o novo ano: “Este ano vou cuidar da minha Saúde Mental!”
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a campanha Janeiro Branco e como cuidar da sua Saúde Mental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um abraço,
Regina Sotto Maior
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Confira também: Abrace sua Sombra: Como lidar com o seu lado sombra?
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]]>Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino. (Carl Jung)
A boa notícia é que nascemos com um desejo secreto e ardente de evoluir, crescer e expandir. Desejamos ser e experimentar mais, manifestar nossa preciosa energia com a liberdade de viver uma vida transparente, nos sentirmos livres o suficiente para compartilharmos nossa vida com outros , com a clareza e a motivação para construir um futuro inspirador.
E aqui começa nossa viagem…
O primeiro passo é reconhecer o poder da sombra que reside encapsulada na nossa psique. É a consciência e o entendimento sobre o lado sombrio da natureza humana que desvenda possibilidades de transformar os sentimentos de hostilidade, os sentimentos que minam o prazer, debocham da felicidade e assim repetidamente lembram a vergonha, os fracassos, as fraquezas e maldades.
A sombra determinará o que podemos ou não fazer, o que nos tornará irresistível e aquilo que evitaremos a qualquer custo, nossas atrações e repulsas e determina a quem vamos amar, julgar, criticar e rejeitar. Influencia pessoas que aprovaremos, com quem iremos nos relacionar, se seremos religiosos e ou ateus, em que partido político votaremos, e causas que iremos apoiar ou então rejeitar.
O nosso self oculto que nos diz sobre o nosso sucesso ou fracasso que estamos condenados a passar, sobre o cuidado e negligência que temos com o nosso corpo, a quantidade de peso extra que carregamos e o nível de prazer que, de fato, nos permitimos sentir, dar e receber.
Quando estamos vivendo no piloto automático, sem atenção aos aspectos importantes nas nossas vidas, então a sombra emerge para sabotar quando menos esperamos através da doença, do medo, da dor ou do conflito.
Conhecendo os processos que alimentam a nossa sombra poderemos minimizar o seu poder e então caminhar em direção à nossa liberdade de existir.
Potencializamos nossas escolhas quando ampliamos a nossa consciência sobre nós mesmos e o impacto que causamos no mundo em que vivemos.
Muitas vezes o caminho é bem diferente do que estamos percorrendo.
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Um abraço,
Regina Sotto Maiorp
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Confira também: Coping: Estratégias para lidar com situações adversas e eventos estressantes
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]]>Na psicologia denominamos como Coping o conjunto de estratégias, cognitivas, emocionais e comportamentais que utilizamos para lidar com desafios e exigências, internas ou externas, geradoras de estresse, que surgem na relação entre o indivíduo e o ambiente externo.
O Coping sendo uma variável intermediária e dinâmica, favorece um processo adaptativo, moderando os impactos das adversidades ao longo das nossas vidas. Além disso, diminui nosso sofrimento e ampliando a nossa condição de bem-estar.
Vários estudos evidenciam a correlação entre as estratégias do Coping e a saúde mental. Tais estratégias podem impactar de forma negativa ou positiva a saúde física e mental, evitando a situação estressora ou confrontando-a.
O Coping é um processo transacional entre a pessoa e meio ambiente, dando ênfase nos traços de personalidade, determinantes cognitivos, emocionais e situacionais.
O estresse é contextual que se transforma ao longo do tempo, sendo a situação considerada significativa para o indivíduo e com demandas que excedem seus recursos para lidar com o respectivo evento. Portanto, o Coping são todos os esforços cognitivos, emocionais e comportamentais de controle empreendidos numa situação de estresse, com o objetivo de aumentar, criar ou manter a percepção de controle pessoal frente ao fator estressante, que as pessoas usam para gerenciar, dominar, reduzir ou tolerar as demandas internas e externas.
Na Psicologia, o Coping é um processo consciente e intencional onde encontramos 4 categorias funcionais, a saber:
Analisamos a situação e o contexto, descrição de pensamentos e ações que ocorrem numa data ou situação ou em vários estágios dessa situação, avaliando o impacto e o controle sobre as variáveis estressoras e a capacidade de modificar o evento estressor;
Estratégia tem como característica o distanciamento, a fuga do problema e a busca por apoio emocional na tentativa de substituir ou regular o impacto emocional do estresse, resultando em processos defensivos que faz com que a pessoa evite confrontar, de forma realista, a ameaça estressora, são dirigidos a um nível somático e/ou de sentimentos, tendo por objetivo alterar o estado emocional. Fumar um cigarro, tomar um tranquilizante, assistir a uma comédia na TV e sair para correr são exemplos de estratégias dirigidas a um nível somático de tensão emocional. Sua função é reduzir a sensação física desagradável de um estado estressor;
Estratégia focada para enfrentar os desafios na busca de redes de apoio, que contribuam com o apoio emocional ou diminuição dos impactos dos agentes estressores:
Trata-se do Coping focado em valores e crenças mais profundas e permite a revisão dos objetivos existenciais e a reordenação de prioridades por meio da experiência de vida, com o propósito de motivar e sustentar o enfrentamento e o bem-estar durante o tempo de dificuldades, regula as emoções positivas que desempenham funções importantes no processo de recuperação dos recursos para o enfrentamento do estresse, o que ajuda a transformar as avaliações de ameaças em avaliações de desafios e levar a esforços de motivação e de sustentação de enfrentamento a longo prazo.
Podemos utilizar as diferentes estratégias de Coping de modo simultâneo e interativo para lidar com determinada situação estressora. Os vários tipos de enfrentamento muitas vezes trabalham em conjunto, de forma que a regulação da ansiedade irá permitir que a pessoa se concentre em tomar uma decisão, que pode ser facilitada por meio de uma revisão dos valores subjacentes e objetivos.
Diferentes indivíduos possuem habilidades e repertórios diferentes para lidar com situações adversas, sendo importante através do autoconhecimento reconhecer na sua história e experiências as repetições, os seus gatilhos em situações de pressão e ambientes não controlados, a expressão da sua raiva e suas frustrações em circunstâncias em que suas expectativas não atendidas, o impacto de suas emoções no seu corpo e no seu equilíbrio emocional. Estar atento ao ambiente externo e suas relações que contribuem para o seu bem-estar.
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Um abraço,
Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br
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