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]]>Folheando livros em uma livraria paulistana, me deparei com o poeta maranhense, Ferreira Gullar, com a célebre frase: “Eu prefiro ser feliz a ter razão”, estímulo que me motivou a escrever este artigo.
Nossa existência é constituída pelas escolhas que fazemos em cada fase de vida que vivemos. Ainda que muitos duvidem, não somos a mesma pessoa de cinco minutos atrás, estamos em constante estado de evolução, física, biológica e mentalmente. É comum e percebido por alguns que, em cada fase vivida elegemos, conscientemente ou não, nossos motivadores de acordo com os nossos valores e crenças, que serão nosso norte atitudinal para o desenvolvimento de nossas ações e relacionamentos ao longo da vida.
Alguns já descobriram, acessaram e vivem suas vidas de forma congruente com seus propósitos, outros ainda resistem à mudança ou já iniciaram um investimento em autoconhecimento. Seja lá como for, cada um percebe e age de acordo com suas necessidades e em seu tempo. Acredite, todos estão certos, mas nem todos obtêm os resultados esperados com suas ações empreendidas. Esta é a grande diferença entre ter a razão da “certeza das melhores ações” e a felicidade dos resultados obtidos.
Comumente observo que, os principais motivadores pessoais são: razão e felicidade. Em minha percepção, vivemos três principais fases ao longo da vida, que classifico, para ilustrar como: hormonal (0 – 39 anos), neuronal (40 – 59 anos) e da sabedoria (60 em diante). Na fase hormonal algumas pessoas são naturalmente rápidas, intensas e ávidas por se impor a tudo e a todos em busca de ter razão, “sempre” que possível. Já na neuronal, tendem a um comportamento mais sereno, seletivo, paciencioso a ponto de escolherem com o que se envolver ou se preocupar, pois renunciam à razão em busca de felicidade. A fase da sabedoria caracteriza-se pela paciência, escolha assumida pela felicidade e qualidade de vida (emocional), visando aproveitar intensamente o que há para ser vivido na melhor idade, pois nessa fase, tem-se mais passado do que futuro.
É instigante essa correlação entre: razão x felicidade. O que realmente move as pessoas a quererem se sentir felizes, mas ao mesmo tempo, por parte de alguns, essa obsessão de querer ter razão? Esse dilema tomou conta de alguns relacionamentos amorosos, parentais, sociais, empresariais, profissionais e, desta forma, tem causado brigas, confusões, ressentimentos e rupturas e, a infelicidade se consolida nestes casos.
Essa “necessidade de ter razão” tem sua origem no individualismo. E ao buscarmos a origem do individualismo nos deparamos com o egoísmo, uma estrutura emocional infantil que ainda gerencia a personalidade de alguns, mesmo na fase adulta.
Sobre o individualismo, aconselho não confundir individuação e individualismo, pois, são bem diferentes. Porém, na busca da individuação muitos acabam se perdendo no individualismo.
Na vivência do processo de individuação, eu descubro quem sou, o que não sou, do que gosto, do que não gosto, reconheço potenciais, ferramentas, mas também ganho sabedoria, humildade, e com elas percebo que sou parte de um todo bem maior que meu próprio umbigo e mente. Descubro que coexisto, querendo ou não, com múltiplas formas de vida, com consciências as mais diversas numa relação interdependente, o que pode me levar a despertar o altruísmo, à generosidade, à solidariedade, à compreensão.
Quando coexistimos, uma vida só existe porque está em relação com outras. Assim, compartilhamos o sol, oxigênio, água, terra e tudo o mais que o planeta nos oferece. Com isso, sem querer ou com consciência e escolha ativa, geramos vida e usufruímos dela.
Quando vivemos o individualismo pensamos que somos o centro do Universo e que todo o resto deve orbitar ao redor de nosso próprio umbigo.
Quando agimos de forma individualista ou egoísta, buscamos impor nossa opinião e vontade, e assim, nos ressentindo com qualquer opinião divergente ou com qualquer tipo de atitude que não esteja de acordo com nosso “real” desejo. Ou seja, se o outro não obedece ao meu “desígnio supremo” ele não é digno de minha companhia ou ele é tratado como um alguém inferior ou como não confiável, ou pior, aquele a quem podemos maltratar dizendo palavras agressivas. Na adolescência, é comum dividirmos os grupos em “panelas”, as dos que pensam como nós e “são bons”, e a dos “outros”, os que não pensam como nós e “são ruins”. Instala-se assim a dicotomia relativista e alienante, capaz de gerar guerras.
Por vezes, nas relações pessoais, dificultamos a situação quando atuamos com prepotência e arrogância, sofrendo uma inibição de nossa lucidez e inteligência, e estas, uma vez comprometidas, pelo nosso alto engrandecimento inadequado de nossa imagem, faz com que distorçamos os fatos, passando a agir como vítima e a responsabilizar os outros por nosso mal-estar ou pelo acontecido. Quando, muitas vezes, a realidade é que ambos colaboramos para a dificultar o entendimento no relacionamento, por agirmos exatamente da mesma maneira, cada qual “certo” de suas “verdades”, desconectados do outro e a tal “mania de ter razão”. Assim, cria-se uma confusão frequente e muito comum, mas de difícil solução.
O egoísmo age como um grande sabotador de relações, que desconecta corações, enrijece a sensibilidade e dificulta nossa percepção clara da vida. O egoísmo e a prepotência nos fazem pensar que temos direitos que não existem. Fazem nos sentir injustiçados, enraivecidos, indignados, irritados, e o pior, em nada ajudam a ampliar nossa sabedoria sobre a situação, para enxergá-la com isenção, clareza e discernimento, quando encontramos caminhos para a conciliação ou a resolução dos conflitos.
Os que buscam avidamente pela razão – “donos da verdade”, tem dificuldade de enxergar e compreender diferentes pontos de vista. Acreditam que enxergam mais que todos, mas estão cegos para a realidade à sua volta.
Podem até serem rápidos na argumentação, ágeis com as palavras, mas isso não significa sabedoria ou inteligência, como pensam alguns.
Neste caso, o que fazer? Será que abrir mão de sua opinião/razão, pode ser um caminho para a flexibilização e assim gerar mais felicidade?
Isso depende, pois pode ser apenas mais uma forma de reatividade, porém, contrária, ao invés de me impor, omito-me, com certeza não sentirei bem estar, poderei sentir angustia, tristeza, ou sentir-me sufocado, porque a causa de tudo, o egoísmo e a vaidade, estão lá, agindo, ainda que nos subterrâneos da percepção consciente.
Se esta decisão advém do coração, que está ocupado também em criar bem-estar e felicidade para os outros, tudo pode mudar. As decisões afetuosas podem gerar bem-estar, ainda que requeiram de nós algum sacrifício e exposição momentâneos. Porque a felicidade está ligada à capacidade afetiva. Permitir-se desenvolver ternura, doçura, amabilidade, tolerância, traz bem-estar íntimo, além de criar novas estruturas emocionais e psicológicas modificando o modo de perceber e interagir com a vida.
Desta forma, surge a capacidade de se utilizar a mente embasada na inteligência afetiva, característica daqueles que superaram a infância emocional.
Se for o caso, até que o egoísmo seja enfraquecido, cultive o silêncio, seja mais tolerante e ponderado, essas atitudes serão providenciais. Aprenda a ouvir, a sentir empatia pelo outro, por outras opiniões, renunciando ao seu mundo autocentrado, percebendo-se como parte de um todo maior (relacional, social, bioquímico, espiritual), sentindo a si e aos outros como forças de igual relevância para o todo da vida, é outro passo nessa nova caminhada.
Reflita mais e submeta suas opiniões sob a ótica da afetividade, da ética, da justiça, da responsabilidade, da compaixão, do não julgamento e do não preconceito, antes de manifestá-las, essa atitude será um importante diferencial para ser mais feliz em sua vida.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive Coach
www.mccoaching.net
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]]>Observo pessoas que justificam suas inações em função do governo, crise, etc. Existem algumas outras que apesar do cenário, continuam seguindo em frente empreendendo ações pró seus objetivos com persistência, resiliência, fé em si e nos resultados que obterão.
O cenário inicial: Um dia você chega à empresa, seu chefe te aguarda logo cedo e lhe dá a notícia: você está demitido ou ao abrir seu e-mail, depara-se com a seguinte mensagem: a partir desta data, a empresa não conta mais com seus serviços, por favor, dirija-se ao RH.
E agora? Como reagir a uma demissão inesperada?
O fator surpresa e o impacto da notícia são grandes. Na incerteza de seus sentimentos e reações, vá a um local reservado e recupere-se do susto. Posteriormente converse com parentes ou amigos e mantenha a calma, na medida do possível.
Uma pessoa emocionalmente desestruturada perde a razão e reage irracional e impulsivamente. Fato esse disfuncional em 99,5% dos casos. Controle-se e não fale ou tome nenhuma atitude impulsiva na empresa ou com seu chefe, da qual venha a se arrepender e que lhe traga prejuízos futuros. Lembre-se, o mundo é pequeno e dá muitas voltas. Nunca se sabe se um dia surgirá uma nova oportunidade na mesma empresa ou se não encontrará seu chefe em outro lugar. Atualmente, com as fusões ocorrendo frequentemente, a probabilidade de isso acontecer é alta. Portanto, seja profissional, racional e moderado ao falar sobre seu antigo empregador.
É esperado que o profissional demitido peça explicações. Demissões podem ocorrer em função do profissional estar estagnado; não dar manutenção à sua rede de relacionamento profissional; relegar sua imagem, atitudes e comportamento ao segundo plano; não expressar consistentemente suas competências ou ignorar a hierarquia e política corporativa.
Você deve avaliar as razões que geraram sua demissão para fazer as correções necessárias, principalmente às atitudinais. Para tanto, exerça seu direito e crie espaço para conversar com seu chefe sobre o que motivou sua demissão. Lembre-se que a demissão para o demitido tem sempre uma razão de ser.
A demissão aparentemente inesperada, provavelmente, tem sido sinalizada há tempos, mas não necessariamente percebida pelo profissional. Geralmente ocorrem dois tipos de sinais: Fatores inerentes à empresa (mercado, crise, concorrência, redução de custos, baixo faturamento ou encerramento das atividades) e sobre os quais não se tem controle. Na sequência, estão os fatores inerentes ao indivíduo e seu comportamento, que são os mais comuns de ocorrerem. Em Recursos Humanos afirma-se que, os profissionais são admitidos por suas competências técnicas e demitidos por seu comportamento.
O comportamento do profissional pode produzir um clima organizacional conflitivo, desconfortável ou ruim, em decorrência da forma como ele trata seu líder, pares, subordinados ou mesmo clientes, causando danos, às vezes, irreparáveis à imagem da empresa.
É importante lembrar que ao ingressar em uma empresa assume-se responsabilidades e compromissos com: acionistas, líderes, pares, subordinados, clientes, fornecedores, governo, meio-ambiente, mídia, etc. Falhar no atendimento a uma delas significa que não está performando conforme o esperado e/ou contratado pela empresa. Se você acredita que o seu compromisso é apenas técnico e com seu chefe, sugiro que reflita e mude sua visão ou prepare-se para cometer a mesma atitude disfuncional em seu futuro emprego.
Existe ainda a possibilidade do profissional ser demitido por falta de: foco, procrastinação, competência técnica defasada, por não atingir os resultados esperados devido à desmotivação, baixa energia, desinteresse ou pela mais pura acomodação (zona de conforto), seja ela consciente ou não.
Pós-demissão a primeira atitude imediata e positiva é extravasar suas emoções negativas e disfuncionais na privacidade e segurança de seu lar. Uma vez desopilado, é hora de agir sobre o seu emocional. Assimile o golpe, a nova realidade e energize-se para seguir em frente em busca de um novo emprego. A vivência de ser demitido é desconfortável e pode causar um baque e uma tristeza profunda ou mesmo um trauma que desencadeie a depressão em alguns.
Superada a fase inicial, chega a hora de fazer o que tem que ser feito e não apenas o que você gosta ou lhe dá prazer, considerando que seu FOCO seja buscar uma nova oportunidade de emprego. Questione-se: O que eu quero agora? – Defina seus alvos (quais ambientes, pessoas e atividades lhe são inspiradoras), prepare o melhor CV que já teve, atualize suas redes sociais (Sites Job Posts – Elancers, Linkedin, Indeed), esteja atento às oportunidades, invista fortemente em networking e prepare-se para enfrentar as futuras entrevistas.
Algumas pessoas quando empregadas não se preocupam em fazer um planejamento financeiro para o caso de uma demissão inesperada. Se você se identifica com esse cenário, aja com cautela, redimensione e priorize seus gastos.
Em momentos difíceis da vida, manda o bom senso, fazer escolhas inteligentes e cuidar de sua reputação. Esteja atento a algumas atitudes comuns e potencialmente disfuncionais que podem macular sua imagem profissional, sabotar suas ações e colocar tudo a perder.
Após a demissão é natural e saudável reagir, seja: xingando, esbravejando ou chorando, desde que se exponha com pessoas de sua confiança.
Por outro lado, reações desesperadas e raivosas, no ato da demissão e diante dos colegas, chefes ou RH, são impróprias, pois comprometem a sua imagem profissional e não reverterão a situação.
Por pior que tenha sido o cenário de seu desligamento, acredite, não compensa “perder a cabeça” e tecer críticas ácidas sobre o assunto e seus envolvidos ao mercado de trabalho.
Quanto mais profissional, discreta e assertiva for sua postura em eventos de networking, reuniões de negócios ou entrevistas de emprego, melhor. Do contrário, agindo emocionalmente, pode gerar desconforto e desconfiança em seus pares e potenciais empregadores. Tendem a fazer uma livre associação e pensar que você também pode falar mal deles no futuro, quando houver uma divergência de opiniões ou um conflito.
Descanse o necessário, mas evite período prolongado de férias. Pós-demissão, a prioridade para quem quer realmente se recolocar o mais breve possível, é entrar em ação já!
Demorar a aceitar e reagir à realidade é tão disfuncional e arriscado quanto se antecipar a ela. Longos períodos de afastamento do mercado de trabalho podem gerar isolamento e desatualização. Exceto se você tiver programado um intervalo em sua carreira (período Sabático), o mais adequado é voltar o mais breve possível ao mercado.
Para evitar o relaxamento, desmotivação e não perder o ritmo é positivo e funcional definir e manter uma rotina disciplinada de atuação pró sua recolocação, até que consiga uma nova oportunidade.
Para quem não sabe o que quer, nem vento a favor ajuda, pois não consegue reconhecê-lo como tal.
É fundamental definir claramente os critérios para sua busca de recolocação, tais como: (posição, empresa, segmento de atuação, cultura, localização, salário, benefícios, etc). Essa atitude assertiva evitará uma frustração futura.
Exceto sua situação financeira exija uma recolocação imediata, o melhor é esperar, planejar calmamente os próximos passos e ações, antes de aceitar o primeiro emprego que surgir e se arriscar a fazer escolhas erradas.
Resistir à realidade não fará bem a você e muito menos, omitir o fato de que você está desempregado, não ajudará na superação dessa fase. Quanto mais pessoas souberem que você está disponível no mercado, melhor!
Mas cuidado com a ansiedade. Não saia ligando e mandado e-mails para todos os seus contatos, desesperadamente. Aja com foco e critério, organize sua rede em uma planilha e acione somente os que têm potencial para ajudá-lo.
Ocultar o fato de que você foi dispensado, é uma atitude desonesta e inútil. O mercado é um organismo vivo e dinâmico. As pessoas estão sempre em contato e assim, conseguem desmascarar rapidamente uma mentira como essa. Uma postura funcional e adequada é dizer a verdade sobre a demissão, enfatizando o aprendizado adquirido para o seu desenvolvimento profissional.
Um erro comumente observado é “esquecer” intencionalmente de atualizar esta informação no Linkedin. A atitude de “esquecer” o emprego passado no perfil como se fosse atual, é vista com maus olhos pelo mercado. Escolha a verdade e mantenha seu perfil sempre atualizado.
Frente aos desafios cotidianos que enfrentamos perder a esperança e a fé, não são opções a considerar, acredite!
Defina seus objetivos, entre em ação e persista até conseguir.
Chegar à final e não ser o escolhido em alguns processos seletivos, não significa que fracassou e sim, obteve apenas derrotas temporárias. O fracasso só ocorre quando você desiste de lutar.
Em um cenário econômico recessivo é natural encontrar dificuldades para conseguir um novo emprego. A atitude funcional para não se deixar abater ou vencer pelo tempo é a resiliência.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive
www.mccoaching.net
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]]>Não importa o que aconteça, a vida sempre continua. Não dispomos de um botão de PARAR, até que as coisas melhorem. Assim, temos que seguir em frente. Não importa quão difícil, doloroso ou assustador seja, o dia vai passar, a semana vai recomeçar, e a vida vai se ajeitar. Por isso, apenas siga em frente.
Deparo-me semanalmente, com profissionais e executivos, recém demitidos e observo que em sua maioria, expressam um sentimento de indignação com o fato. Questionam-me: …. mas porque logo eu? O que eu fiz para merecer isso? – Respondo: Por que não você? O que te torna tão especial? O que te faz pensar que esteja isento das adversidades que a vida apresenta?
Alguns, em função de sua elevada resistência, distorcem a realidade, buscam inúmeras justificativas visando “entender” para “controlar” as possíveis razões para sua demissão e, encerram o ciclo reativo, se culpando, somatizando e até deprimindo em alguns casos.
Não espero nem acredito que alguém possua um alto nível de resiliência a ponto de passar incólume nesta situação. Estamos vivos e somos sensíveis e emocionais inicialmente, frente às nossas vivências. Felizmente, sempre sobra uma marca para nosso aprendizado e evolução.
Acredito na escolha consciente e árdua, porém funcional e libertadora, de absorver a realidade que se apresenta (goste ou não, queira ou não, ache “justo” ou não), dar vazão aos seus sentimentos (reagir emocionalmente durante um tempo estipulado), resignar-se, aceitar a realidade dos fatos, iniciar o planejamento de suas ações em busca de sua recolocação e seguir em frente. Nada, além disso!
“Não “engorde” o problema com suas emoções, resolva-o racionalmente, é mais “fácil”, funcional e dói bem menos do que resistir a ele”. Marcio Caldellas
Aceite a realidade: Você pode até tentar, mas não resolverá negar ou fugir dos fatos. O que passou, já era, virou passado. Não há nada que se possa fazer agora que altere seu passado. Existem apenas duas atitudes funcionais para lidar com seu passado: perdoar-se no sentido de aceitar que você pensou, decidiu e agiu da melhor forma que conseguiu naquele momento e, aprender com seus erros e preferencialmente, não repeti-los.
Viver pode ser simples assim: quanto mais resistir à realidade, mais sofrerá existencialmente e quão mais aceitar a realidade, mais aprenderá com ela, se desenvolverá, sofrerá menos e poderá caminhar livre para construir um futuro melhor.
Peça ajuda: Enfrentamos dificuldades e lições de aprendizado cotidiano e nem sempre compreendemos ou conseguimos lidar com a situação que se impõe. Procure pessoas em quem confia e possa conversar, busque ajuda profissional: Psicoterapia, Coaching ou mesmo em livros e textos que favoreçam sua reflexão. O que importa é fazer o que for necessário para se ajudar. Trocar ideias nos mostra que não estamos sozinhos e que a situação que enfrentamos não é única nem pessoal, existem mais pessoas passando por problemas semelhantes.
Aceite o passado: Suas ações passadas determinaram quem é e como vive atualmente. O mesmo se dá em relação às suas ações atuais, elas estão esboçando e construindo seu futuro. Pense nisso!
Viver de forma fluída é uma possibilidade de aprender com seus próprios erros, mas não fique preso ao passado se culpando em função dos mesmos. Dedique-se a aceitar e superar seus erros e, não olhe mais para trás, não faz sentido, faz? Esteja certo que, não há nada que faça hoje que altere seu passado, logo, é disfuncional reviver cenas e remoer seu passado. O presente é o aqui e agora, o que passou te serviu como aprendizado, nada mais. Hoje você pode ser uma pessoa nova e aberta às possibilidades e viver plenamente.
O retrovisor interno de um carro ilustra a visão de algumas pessoas que acreditam que estão seguindo em frente em suas vidas, mas de fato, estão focadas, ancoradas e “reféns” de seu passado.
Autoestima: Importantíssimo mantê-la elevada, assim como a segurança em seus pensamentos, valores e ações. Seu amor próprio não deve esmorecer nunca! Avalie e aceite o fato que, você é um ser humano maravilhoso devido aos desafios que já enfrentou, e não apesar deles. Seu histórico de vida faz parte de sua personalidade. Portanto, esteja sempre em ação em direção às suas metas/objetivos, aprenda, erre, acerte e desenvolva-se. De nada adianta possuir uma formação de primeira linha, MBA no exterior, falar quatro idiomas, se você não gostar de si, aceitar quem é e acreditar em você. Dificilmente será bem-sucedido.
Se fortaleça: Repense qual é o sentido da vida para você. O que pensa que está fazendo e qual sua missão aqui na terra?
Acredito que nossa única missão em vida é aprender uns com os outros ou, em alguns casos, uns contra os outros, visando nos desenvolvermos, nos tornarmos pessoas melhores, evoluídas e mudarmos merecidamente de plano existencial. Penso que viver neste planeta seja apenas uma “escola” primária. O melhor está por vir!
Desta forma, ao invés de sucumbir à tentação de julgar a si mesmo, pessoas ou os acontecimentos da vida como: “bom ou mal, certo ou errado, positivo ou negativo”, você pode aceitar o fato que, os acontecimentos em sua vida são como “lições” formadoras de caráter, logo, tudo aquilo que vive, te ensina, fortalece e o ajuda a ser uma pessoa melhor do que foi ontem. Nada ocorre “por acaso”, tudo tem uma razão de ser, mesmo que a desconhecemos. O que foi, passou, está feito! Essa é uma das melhores formas de se perdoar por seu passado e seguir em frente.
Tenha um propósito: Reflita por um momento sobre: O que te motiva a viver? O que faz com que se levante diariamente e vá viver mais um dia? Você sabe qual é o seu propósito de vida?
É importante ter um sentido de vida, uma paixão, algo que expresse nossa essência e nos dê algum prazer em realizar e contribuir com pessoas e o Universo. Que seja um hobby, uma atividade física, uma ação voluntária, um trabalho, um projeto. Encontre e defina suas metas, algo pelo qual se apaixone, que valha lutar e realizar com propósito e deixar um legado nessa vida. Quando estabelecemos metas (pessoais ou profissionais), a vida se torna mais excitante, plena e gostosa.
Finalizando, se a resistência (à realidade) ainda é uma atitude forte e presente em seu cotidiano, avalie rapidamente, use uma folha de papel e escreva: O que você ganha e o que perde com esta atitude?
Observe suas respostas e tire suas conclusões. Precisando de ajuda ou interessado em investir em seu autoconhecimento e operar mudanças atitudinais, estou à disposição.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive Coach
www.mccoaching.net – mccoach@uol.com.br
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]]>Conflitos advêm das diferenças entre duas ou mais pessoas que estão em desacordo quanto a ideias, desejos, valores, motivações, posicionamento ou percepções. No entanto, existe sempre a grata possibilidade de se respeitar e considerar as necessidades dos envolvidos visando à manutenção saudável das relações e com isso, evitar rompimentos desnecessários.
Em meu cotidiano como Coach e Psicoterapeuta, observo inúmeras pessoas, emocionalmente frágeis, que se esforçam para não criar ou mesmo participar de conflitos, pois não acreditam que nada de bom possa surgir deles e também, porque desejam ser percebidas como: amistosas, cordatas, agradáveis e “do bem” e não como desagregadoras ou “encrenqueiras”.
Esse perfil e atitude são comuns àqueles que sentem necessidade de se autoafirmar e reproduzem a crença de que para serem amados, considerados e aceitos, precisam agradar os outros, muitas vezes, a qualquer custo. Geralmente, o foco de sua energia, atenção e esforço realizador, não residem em si, mas sim, são direcionados aos outros. Não demonstram autorrespeito e nem se priorizam. Alguns chegam a renunciar aos seus próprios desejos e necessidades para satisfazerem os dos outros. Tais comportamentos mascaram suas reais intenções: evitar conflitos, não ser julgado e não vir a ser rejeitado.
Se o perfil acima lhe é familiar, reserve um momento adequado e reflita:
Suas respostas favorecerão a percepção da realidade em que vive e, sendo necessário, procure um Psicólogo ou Coach para apoiá-lo nas mudanças de atitude visando uma maior assertividade.
Noto que muitos ainda evitam opinar ou discordar de outros em discussões pessoais ou profissionais, para não gerarem conflito, em alguns casos chegam a se anular para evitar a possibilidade de rejeição.
O conflito é uma possibilidade natural e inevitável nas relações humanas. Ele pode ocorrer em diversas circunstâncias devido aos diferentes tipos de visão, opinião, pontos de vista, valores e formas de pensar, sentir e agir. Cada um de nós é único. Logo conceitos dicotômicos (certo/errado; bem/mau; bom/ruim; bonito/feio, etc), são relativos, pois dependerão sempre do referencial de quem qualifica. O que considero correto e adequado para mim pode não ser para você. Pergunto quem está “errado”?
Quando conflitos ocorrem nas empresas, podem causar queda de produtividade e desmotivação dos funcionários. Cabe a responsabilidade à equipe de trabalho, e principalmente ao líder, identificarem os conflitos e resolvê-los de maneira adequada.
Conflitos advém basicamente da divergência de opinião entre duas ou mais pessoas acerca de um assunto ou tomada de decisão na esfera pessoal ou profissional.
Na maioria das vezes os conflitos surgem entre pessoas que estão operando predominantemente sob estado emocional, onde misturam facilmente, conteúdos pessoais (necessidades intrínsecas) com aspectos de seu cotidiano profissional.
Conflito é diferente de confronto: Em uma simples situação cotidiana em que é percebido que alguém defende seu ponto de vista em contraposição a outro que discorda e, é nítido que nenhum dos dois pretende flexibilizar ou mudar de ideia, isso já não se trata de um conflito de ideias, mas sim de confronto entre pessoas.
No conflito, existe uma maior predisposição dos envolvidos a defenderem seus pontos de vista, mas mantendo a intenção de preservar a continuidade da relação saudável. Já no confronto, identifica-se facilmente o componente hostil (sangue nos olhos), em que as pessoas se opõem no plano pessoal sem se preocuparem, no calor do embate, com possíveis consequências desastrosas.
Atitudes frente a conflitos: Basicamente existem duas possibilidades atitudinais: passiva/pacífica ou ativa/agressiva.
Pessoas que temem conflitos adotam a politica de apaziguar tais situações e reagem passiva e pacificamente, evitando comportamentos e reações agressivas. Em nossa sociedade, comportamentos agressivos são vistos como algo negativo e indesejado. No entanto, algumas pessoas reagem a conflitos, ativa e agressivamente. Essas são percebidas como “criadoras de casos”, pois acreditam e operam através das crenças: Não levar desaforo para casa e bateu, levou! Tais reações incitam a hostilidade e o confronto, reduzindo seus resultados a: “vencedores” e “perdedores”. Pessoas agressivas não toleram perder e podem transformar um simples conflito em um confronto, pela ausência de flexibilidade e consenso. Nenhum dos envolvidos enxerga o conflito como oportunidade de aprendizado e crescimento mútuo.
Vale ressaltar que, muitas vezes, a autenticidade e franqueza são percebidas como agressividade, principalmente por aqueles que reagem passivamente a conflitos. Lembrando que, agir assertivamente requer maturidade para ser verdadeiro, expor e defender sua opinião, sendo respeitoso com os outros, mesmo em situações divergentes.
Transformando conflitos em oportunidades: Qualquer conflito envolve muito mais do que um simples desacordo, pois se trata de uma situação ameaçadora do bem-estar para ambos os envolvidos.
Geralmente respondemos aos conflitos, baseados no estresse, nas emoções vividas no momento, de acordo com nossas percepções das situações e não a partir de uma visão racional e objetiva dos fatos.
Conflitos podem ser transformados em grata oportunidade de crescimento mútuo através do consenso e de sua superação, resultando em confiança e maturidade no relacionamento, que se mostra capaz de sobreviver a desafios e desacordos.
“Os conflitos são construtivos quando melhoram a qualidade das decisões, estimulam a criatividade e inovação e encorajam interesses e a curiosidade entre membros de equipes, fornecem meios pelos quais os problemas podem ser manifestados, diminuindo tensões, e fomentam um ambiente de autoavaliação e mudança.” – Robert Bacal.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive Coach
www.mccoaching.net
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]]>A condição de esgotamento emocional vai além do estresse ou picos comuns de ansiedade. É comumente observada em pessoas que vivem situações estressantes, diárias e carregadas com alto nível emocional, seja atuando pessoal ou profissionalmente. Pessoas que exercem profissões que envolvem alto risco ou de muita responsabilidade, vivem e acumulam intensas emoções que na maioria das vezes, não dispõem de tempo ou conhecimento para administrá-las em seu cotidiano.
Situações contínuas, tais como: relacionar-se com pessoas dependentes, família exigente ou cuidar de doentes, podem desencadear esgotamento emocional. No entanto, situações de perda de ente querido, decepção amorosa ou traumas do passado, costumam marcar a mente em função desta vivência.
Frequentemente observo pessoas identificando sinais de esgotamento físico, sendo que o mesmo não ocorre, quando se trata de fundo emocional.
Em algum momento, percebemos que algo não vai bem e, o que de fato está acontecendo. É comum prestarmos atenção aos sintomas físicos que em alguns casos não são aliviados com a medicina convencional, assim conclui-se que sua origem é de ordem psíquica e mais profunda.
Aprender a lidar, controlar ou mesmo curar nosso estado emocional não é algo simples nem fácil, no entanto, dispomos de recursos que podemos utilizá-los em benefício próprio, tais como:
Mindfulness, é o hit do momento. Transcende as técnicas de meditação e difunde-se como uma filosofia que promove o controle emocional visando aumentar a qualidade de vida. Favorece a interrupção do fluxo de pensamentos e emoções negativas, vivenciar o estado de presença (aqui e agora), a tomar consciência sobre o que se passa em seu corpo e mente. Em suma, é um momento de encontro e diálogo harmônico consigo.
Invista em seu tempo com qualidade, quanto tempo faz que você não reserva um momento para cuidar de seu bem-estar? Uma fração de seu tempo em que se aparta de tudo, de todos e principalmente dos problemas cotidianos, para viver momentos de prazer e interiorização visando equilibrar desejos e ações. Coisas simples como um happy hour com amigos, uma viagem romântica, momento de isolamento para refletir e ler um bom livro. Enfim, não importa o que faça e sim o prazer que isso te proporcionará.
Desabafe, esteja sempre atento ao peso que carrega em seu cotidiano, com inúmeras responsabilidades, emoções não digeridas e a pressão que se impõe suportar sem abrir a válvula de segurança para equilibrar a pressão interna com a externa. É fundamental reservar um tempo para desopilar, elaborar emoções mal resolvidas e assim, eliminar os obstáculos que o impedem de seguir em frente e crescer. Quando necessário desabafar, escolha para te ouvir, uma pessoa de sua confiança que proporcionará um alívio imediato ou um profissional que além de ouvi-lo, trabalhará suas questões, promovendo o autoconhecimento e seu desenvolvimento pessoal.
Cuidado com o efeito “granada”. Ocorre com pessoas mais introvertidas e com um alto nível de resistência à realidade e a mudança. Desta forma, é criado um estado de negação da realidade, gerando um progressivo aumento da pressão interna em função de seu atual momento de vida. Viverá nesse estado durante um tempo, até que descubra e atinja o seu limite. Uma vez atingido, pode surtar ou explodir emocionalmente, espalhando fragmentos que geralmente ferem os mais próximos de seu convívio.
Dê vazão às emoções represadas:
No entanto, não basta adotar uma das opções acima para lidar com o esgotamento emocional, mas sim utilizar todas as formas e principalmente buscar ajuda profissional.
Reflita sobre o peso que seu passado ainda exerce em sua vida e se ele te define, explica ou determina. Comece o quanto antes e alivie a pressão interna e o peso de sua bagagem emocional.
O fato é que o esgotamento emocional impede seu desenvolvimento e realização, assim, é necessário identificá-lo e buscar atividades para neutralizar as emoções negativas.
A pessoa que já sofre com o esgotamento emocional, está a um passo para desencadear também a síndrome do esgotamento profissional – BURNOUT: Total colapso físico e psíquico, culminando com pensamentos suicidas. Nesse caso, é de extrema importância recorrer à ajuda médica com urgência.
O BURNOUT não surge do nada e nem de uma hora para outra. Trata-se de um processo de acúmulo oriundo geralmente da dificuldade, de comunicar-se assertivamente, falta de limite consigo e para com os outros e, em aceitar o fato de apenas cuidar de sua própria vida e abandonar a crença de “que tem que agradar” os outros para ser aceito e evitar conflitos.
O BURNOUT, metaforicamente, lembra uma enchente prestes a transbordar e devastar uma cidade inteira. É difícil de combater, vez que já esteja no meio dela. A alternativa é buscar identificar os indícios o quanto antes possível e agir rapidamente nas causas.
Principais indícios comportamentais do BURNOUT:
Autoafirmação: “Necessidade” de fazer tudo de forma perfeita, excesso de medo de errar ou ambição extrema na profissão conduzem à compulsão por desempenho.
Dedicação Intensa: Visa justificar a alta expectativa no seu desempenho, a pessoa intensifica a dedicação e tende a fazer tudo sozinha.
Negligenciar as próprias necessidades: Como a vida profissional absorve todo o tempo (workholic), é comum a pessoa renunciar ao lazer e descanso e, percebe tal atitude como um ato heroico e de dedicação.
Evitar conflitos: Ao perceber que algo está errado, não enfrenta a realidade da situação com medo de criar uma crise, ser desaprovado ou rejeitado. Aqui surgem os problemas físicos.
Inversão dos valores: A pessoa tende a se isolar e a negar suas próprias necessidades modificando sua percepção da realidade. Desvaloriza a convivência com amigos e momentos de lazer e sua autoestima é mensurada por sua atuação no trabalho.
Negação de problemas: Aloca a responsabilidade por tudo em terceiros para se defender. Torna-se intolerante, julga os demais como: incapazes, exigentes ou indisciplinados.
Recolhimento: A pessoa se afasta dos outros, mostra-se irritada e desanimada. Trabalhando, faz apenas o básico, aquilo que é realmente necessário, nada além. Alguns recorrem ao abuso de álcool ou drogas.
Mudanças de comportamento: Ocorre à interpolação atitudinal, quem se mostrava firme e ativo revela-se medroso, passivo e apático. Atribui responsabilidade ao mundo e sente-se cada vez mais inútil e vítima de sua própria vida.
Despersonalização: Subestima a todos e a si mesmo, relega necessidades pessoais. Não faz planos futuros, pensa apenas no presente e percebe sua vida funcionando mecanicamente.
Vazio Interior: Sensação de um vazio interno existencial (sem sentido de vida), cada vez mais presente e intenso. Comumente excede-se com sexo, alimentação e no consumo de álcool ou drogas em busca de algum sentido e prazer para atenuar a dura realidade.
Depressão: Evidenciada pela indiferença, desesperança e exaustão. Alguns sintomas comuns em estados depressivos podem surgir, desde a agitação até a apatia. É o momento em que a vida perde o seu sentido.
Quer saber mais, solicite via e-mail marcio@mccoaching.net, o artigo: BURNOUT, você sabe o que é?
Marcio Caldellas
Psicólogo Clínico, Personal, Career amp; Executive Coach
www.mccoaching.net
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]]>Os principais sintomas de que a baixa autoestima está te dominando são: sensação de vazio, sentimento de inferioridade, distimia, tristeza imotivada, medo recorrente de ser rejeitado, excluído ou abandonado, preocupação excessiva com o que os outros pensam sobre você, sensação de que é impossível ser feliz e de não ser merecedor de que coisas boas aconteçam em sua vida.
Ao identificar-se com um ou mais sinais, confira as estratégias para levantar sua autoestima:
Questione-se sempre: Ao enfrentar situação delicada ou que lhe cause desconforto, preste atenção ao que está realmente sentindo. Quando temos amor próprio e respeitamos a própria a vida, é natural questionar-se: o que estou sentindo? Quero ou não quero tal coisa/situação? Isso me faz bem ou mal? Meu SIM é sincero ou na verdade significa NÃO? Conhecer seus limites e respeitar-se são condições fundamentais para ser e agir como uma pessoa autoconfiante, equilibrada e realizada em sua vida.
Assuma suas características: Viva o que você realmente é. Aceite o fato de que não somos originalmente problemáticos, pois isso apenas reforça a percepção equivocada de que temos que ser “perfeitos”. Ninguém é “melhor ou pior” do que ninguém, apenas temos características diferentes. Exemplo: o perfeccionismo pode ser percebido como algo disfuncional para alguns e ser funcional para outros. Quem está certo? Ambos estão, pense nisso! Tal fato se repete diariamente com nossos outros atributos. Quão menos autocriticar suas características, será mais fácil aceitá-las, lidar positivamente e rentabilizá-las.
Valorize suas qualidades: Alguns acreditam que não devem falar sobre suas qualidades, com receio de parecer uma atitude prepotente ou arrogante. É fundamental enxergar e aceitar seus pontos positivos e assim, manter a autoconfiança e amor-próprio de forma saudável. Experimente inicialmente, listar tudo aquilo que você acredita que faz bem, em termos de atitudes, habilidades e comportamentos. Em seguida, peça um feedback aos seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Pergunte: Em sua opinião, quais são minhas melhores qualidades? O que pode ser melhorado? Desta forma, terá uma validação de suas qualidades e pontos a desenvolver. Simples assim!
Abandone o vitimismo: Em alguns casos, não é consciente e nem intencional, mas a pessoa com baixa autoestima tende a posicionar-se como vítima das pessoas e situações. Tal atitude surge do fato de não querer, dever ou acreditar que pode ou deva responsabilizar-se por sua própria vida, assim, a terceiriza, “culpando” outros.
Foco e poder em si para dizer NÃO: A pessoa com baixa autoestima, mantém a crença de que “necessita” agradar a todos com quem se relaciona. Essa atitude visa evitar conflito, ter que posicionar-se e ser rejeitada. Sua principal justificativa é: “Não sei dizer não aos outros”. Isso não expressa a verdade! Experimente pedir um bom valor de dinheiro emprestado a ela. O ponto é identificar em quais situações e, o que a faz hesitar em negar algo a alguém.
É comumente observado nesses casos que, a pessoa diz mais SIM que de fato significam NÃO, contrariando sua própria vontade, desejos e objetivos.
Autocobrança para quê? Ocorre frequentemente no papel profissional para aqueles que estabelecem um alto nível de exigência em função de perseguir a “perfeição” em tudo o que fazem. Tal comportamento gera insegurança, insatisfação, frustração e por vezes, em busca do PERFEITO, a pessoa não consegue entregar o FEITO. Ocorre também no papel pessoal, principalmente nos relacionamentos: afetivos e sociais, que tem como características: dependência, cobrança e carência e não uma relação baseada na parceria. Pessoas inseguras e com autoestima baixa, vivem o descontentamento eterno em função disso, pois acreditam que nunca estão recebendo o necessário, tornando-as inseguras e críticas consigo e com os outros.
Viva intensamente: Atitude fundamental para elevar a autoestima, que inferirá positivamente em sua qualidade de vida. Significa trazer o foco e poder para sua vida, rebaixar a autocrítica e constatar a beleza e o valor de cada momento e, não apenas valorizar somente os grandes feitos que elevam naturalmente a autoestima.
Lide com suas insatisfações: Programe pausas reflexivas semanais, faça um balanço de suas decisões e ações, visando identificar seus atuais focos de insatisfação. Desta forma, você visualiza o real cenário em que vive, resolve o que está sabotando sua felicidade, tomando as ações necessárias para restabelecê-la.
Assuma o seu valor pessoal/profissional: Por que não manter sua autoimagem como sendo alguém singular, diferente e especial? Tal atitude é fundamental para a manutenção de uma autoestima saudável em qualquer papel em que atue.
Pare de se autossabotar: A forma mais comum observada se dá através do círculo vicioso: – gt; Baixa autoestima – gt; Pensamentos negativos – gt; Alta ansiedade amp; Baixa performance – gt; Erros recorrentes – gt; Culpa – gt; Baixa autoestima.
Outra forma é o hábito de comparar-se a outras pessoas em diversas situações. Considerando que cada um de nós é único, qual o propósito de comparar-se a diferentes pessoas? Ficar desmotivado e inerte? Para muitos é incompreensível a razão e lógica desse comportamento, mas mesmo assim, ele é atuado, gerando sofrimento existencial, frustração; além de desestimular ações persistentes em prol de um objetivo, devido à autorrotulação: Eu sou melhor ou pior do que fulano, logo… (usa uma justificativa).
Sadio e positivo é comparar-se consigo mesmo, motivando-se a superar-se a cada novo desafio pessoal ou profissional enfrentado.
Fortaleça sua autoestima:
Cuide de si mesmo.
Aprenda a dizer NÃO.
Respeite a si mesmo e aos outros também.
Imponha seus limites às pessoas.
Evite relacionamentos tóxicos ou destrutivos.
Pense e vibre positivo.
Sonhe, faça planos e entre em ação.
Crie projetos para o seu futuro.
Faça boas escolhas.
Valorize suas qualidades.
Cultive amizades.
Tenha um hobby.
Não permita que a crítica alheia te desestabilize.
Aprenda com seus erros, sempre!
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive
www.mccoaching.net
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]]>Toda vez que se conquista uma nova condição ou vive uma nova situação, perdemos a anterior. Isso ocorre em função das fases que vivemos na vida.
É como se trocássemos de pele, várias vezes, durante nossa existência – uma metamorfose! Algumas perdas físicas (morte) de amigos e parentes ou uma separação (rompimento afetivo), invariavelmente, requerem um tempo maior para elaboração do luto para poder seguir em frente.
Considerando que a vida é composta por fases, escolhas, decisões, aprendizados e consequências, logo, tudo aquilo que vivemos pessoal ou profissionalmente, seja positivo ou não, é temporário e impermanente. Desta forma, a necessidade de mudança é certa, perde-se algo para conquistar algo mais, ou novo, de acordo com as escolhas feitas. Assim caminha a humanidade.
O perder não é uma condição desejada ou aceita, no entanto, é natural e necessário para nosso crescimento pessoal. Você conhece alguém que não sofra perdas ou lida bem com elas? Eu, não!
Perder significa: ficar sem a posse… (financeira, material); não ter ou viver mais… (status, direito, condição, situação, cenário, sentimento). Alguns acreditam que perder é algo ruim, uma condição ou sensação negativa, #SQN. O ato de perder é transformador, aceite ou não.
Nos momentos em que vivenciamos perdas, sejam elas quais forem, é comum sentirmos: dor física, sofrimento emocional, raiva, desapontamento, frustração ou mesmo somatizar. No entanto, existem situações em que se ganha, exatamente quando se perde algo que conscientemente não desejávamos. Você já viveu situação semelhante?
Toda perda resulta em um ganho colateral, ainda que não seja percebido, concreto ou explícito inicialmente. Comumente, ganhamos muito aprendizado nessas situações e, em alguns casos, favorece a mudança de visão, crenças, valores ou atitudes frente à vida.
Rompimentos são necessários, desconfortáveis e/ou doem? Sim, com certeza, é a dor inevitável da perda, mesmo que não confessa. No entanto reflita, por exemplo: Perder alguém (amigo, colega, chefe, etc), que não te ouve, reconhece, valoriza ou te respeita, é um ganho ou uma perda? O que de fato está perdendo nessa “relação”?
Esse exemplo é um convite para que avalie e reflita melhor sobre as “perdas” que sofre cotidianamente.
Lembre-se: Nem tudo na vida são perdas, algumas vezes são livramentos que resultam em autoconhecimento e ganhos existenciais capazes de transformar sua vida e seus futuros resultados.
Vivenciar perdas cotidianas de forma resiliente, pode significar o seu renascimento através da mudança positiva de atitude.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive Coach
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]]>O post O poder das crenças e os limites da formiga apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Defino crença como um sentimento de certeza sobre algo que gera uma visão, pensamento ou sensação de certeza, seja positivo ou negativo e para o bem ou para o mal.
Existem dois tipos de crenças: as fortalecedoras, que são aquelas que impulsionam a pessoa gerar um estado positivo de automotivação, confiança e segurança em si que o leva a avançar em suas opiniões, decisões, ações e a obter os resultados equivalentes. Já as destruidoras, são aquelas que sabotam e geram na pessoa um estado negativo, de mau humor, de apatia e desmotivador que o conduz a comportamentos disfuncionais que sabotam sua existência e atuação frente aos desafios de sua vida.
Nada na vida é real, e tudo não passa de seu próprio poder de interpretação ao seu bel prazer frente à realidade que se apresenta de acordo com seus valores e crenças.
Tudo aquilo que você acredita ser “certo” na sua vida é ilógico e não se aplica à realidade, porque não passa de uma crença que você mantém!
Crenças comuns identificadas em narrativas:
Eu não sou bom o suficiente para…;
Eu não sou merecedor de sucesso…;
Eu não sou merecedor de coisas boas…;
Eu não consigo aprender isso…;
Eu não consigo me organizar…;
Eu não tenho jeito para isso…;
Eu não tenho sorte o suficiente para…;
Eu não tenho tempo suficiente para…;
Eu não tenho conhecimento suficiente para…;
Eu sou muito jovem para…;
Eu sou muito velho para…;
Eu não tenho dinheiro suficiente para…;
Tudo precisa ser perfeito…;
É melhor dar do que receber…;
Os outros precisam mudar para que minha vida melhore…;
Meu destino é essa vida e ser desse jeito porque é a situação de minha família e por isso, é a minha…
Considerações sobre Crenças Limitantes:
Podemos melhorar nossa interação com as pessoas e, isso não significa alterar nossos valores, expectativas e exigências. Significa entender e aceitar que nossos valores, expectativas e exigências são apenas nossas escolhas preferenciais e não “verdades” absolutas generalizáveis. A partir desse entendimento, se for o caso, pare de insistir para que outros vivam de acordo “com a sua verdade”.
“Todos os eventos são neutros. Logo, não é o evento que nos perturba, mas sim as crenças por meio das quais interpretamos o evento”.
(Albert Ellis)
Enquanto desenvolvia esse artigo, lembrei-me de um experimento clássico da Formiga e o Círculo (vídeo abaixo) que ilustra didaticamente a ação de uma crença na vida de alguns.
Link original: https://www.youtube.com/watch?v=IULpRUu8eVw
Fique à vontade para replicar o experimento, no entanto, por favor, libere a formiga ao término.
Crenças, visões, julgamentos ou percepções limitantes são os círculos em que a formiga “acredita” que a “aprisiona”.
Atualmente você anda preso a círculos traçados pelo outro e por si mesmo? Saiba que esses limites são criados e existem apenas em sua mente. Portanto, você pode questioná-los e quebrá-los.
Caso identifique-se com o experimento e ainda queira ser feliz e realizar-se… LIBERTE-SE urgentemente!
Algumas pessoas deixam de viver e seguir seus desejos, aspirações e SER, TER e FAZER o que querem de sua vida, devido a não questionar seu imaginário e apenas reproduzi-lo.
Reserve um tempo e reflita profundamente: O quanto está se sabotando sendo regido e influenciado pelas crenças limitantes e quais têm sido os impactos em sua vida?
Precisando de apoio profissional, entre em contato, agende sessão informativa sobre como o Coaching pode te potencializar.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal Career amp; Executive Coach
www.mccoaching.net

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]]>O post Medo de dizer “NÃO” apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Alguns sentem certo receio e outros nutrem verdadeiro medo, não confesso, de usá-lo, pois requer posicionar-se com firmeza e arcar com as naturais consequências que acompanham a atitude, ainda que estas sejam positivas para quem disse. Aqueles que evitam ou se recusam a usar a palavra “não”, sentem medo de se expor, causar conflito ou desagradar o outro, assim, sucumbem à vontade alheia para evitar problemas na interação. Tal dificuldade se explica e pode ser observada no seio familiar e está relacionada à criação, de quem possivelmente foi educado por pais inseguros, que sentiam medo de não serem amados pelos filhos ao lhes dizer “não” e impor os limites necessários.
Causas que dificultam ou impedem dizer “não”: Para aprender como dizer “não” de forma natural, coerente com seu sentimento e verdade interior, é necessário primeiro compreender e identificar as causas (crenças) que deflagram tal dificuldade, como seguem as principais:
Querer ajudar. Alguns acreditam que somos pessoas boas e não devemos negar nada a ninguém e que queremos ajudar outras pessoas sempre que solicitado e possível, ainda que tal atitude comprometa o nosso próprio tempo.
Medo de julgamento. Em sã consciência, sentimos medo e não queremos ser julgados em função de nossas atitudes. Assim, sabemos que a palavra “não” é interpretada como negativa e ao dizê-la podemos pensar que somos mal-educados.
Ser cooperativo. Não desejamos ficar a parte ou sermos excluídos do grupo porque às vezes discordamos. Assim, é preferível sermos cooperativos e, ao invés de dizer “não”, dizemos “sim” e continuamos a sermos aceitos.
Medo do conflito. Sentimos medo que o outro se aborreça se dissermos um “não”, e que tal situação gere um desapontamento, uma discussão ou consequências negativas que comprometam o futuro da relação.
Medo de perder. O medo de dizer “não” está diretamente relacionado com o medo de não corresponder às expectativas do outro, em função disso perder uma oportunidade, presente ou futura e o medo de sentir-se rejeitado.
Desgaste no relacionamento. Algumas pessoas, imaturas, buscam manipular a relação, generalizando e interpretando um “não” às suas demandas, como um ato de rejeição pessoal, sendo que, tal fato pode desgastar ou até romper relações pessoais e profissionais com aquele que diz “não”.
Caso tenha concordado com alguma das causas, provavelmente identificou-se reproduzindo uma ou várias das situações descritas acima. Vale esclarecer que dizer “não” a alguém, não significa ser mal-educado, faltar com respeito ou ser do contra. São apenas crenças disfuncionais presentes na vida de alguns, que ainda reproduzem um conceito equivocado do ato de existir e posicionar-se frente ao outro.
Aqueles que escolhem ou acreditam que só sabem falar sim, possuem grande dificuldade de impor limites a começar por si mesmo. Quando não se dá limite ao outro, você o empodera e se coloca em situação vulnerável ao assumir tarefas e compromissos sem necessidade ou desejo, gerando para si estresse e cansaço.
Se disser um simples “não” a uma pessoa, resultar no rompimento da relação, você deve agradecê-la por sua atitude imatura, mas libertadora para você. É impossível interagir com quem não respeita seu jeito de ser, seus direitos, suas escolhas e que não sabe ou não quer lidar com uma resposta negativa.
Enfrentando a dificuldade: Mudar não é fácil e nem impossível. A dor da mudança é pontual, ocorre ao longo do processo e te liberta. Já a dor causada pela resistência, é contínua e te estagnará. Logo, dor por dor, escolha qual quer viver.
Saiba que dizer “não”, é tão desafiador quanto aceitá-lo. No entanto, a aceitação depende apenas da maturidade e autoestima do outro, mas posicionar-se e aprender a dizer “não”, só depende de você.
Toda atitude é passível de mudança e essa dificuldade não precisa ser eterna. Com determinação, vontade e treino persistente, é possível mudar sua atitude, transformar sua vida, sem prejudicar ninguém. Antes de começar a treinar dizer “não”, se pergunte: entre você e o outro, quem você escolhe satisfazer? Conscientize-se que a cada “não” que disser ao outro, é um “sim” que diz a você.
É importante identificar as situações em que se sente mal quando escolhe abrir mão de seu desejo visando satisfazer o do outro. Isso feito, mantenha-se firme e diga “não”, essa atitude o fortalecerá, se sentirá bem e passará a se escolher por valorizar o que te agrada e honra sua existência.
Comece devagar, experimente e ensaie dizer “não” em situações mais simples, com pessoas mais próximas ou amigos íntimos. Deixe para treinar com seus familiares, quando sentir-se mais seguro e à vontade com seu novo posicionamento e atitude, pois com esses, desenvolvemos relação emocional de dependência, tornando o ato mais desafiador.
Formas de dizer “não”: Pessoas que têm dificuldade em dizer “não”, são dominadas pelo medo de exercer seu poder de escolha, decisão e de posicionar-se frente ao outro. Comumente se expressam de duas formas: evitando situações em que querem ou tem que dizer “não” ou enrolando com explicações detalhadas para justificar sua inação.
Continuar evitando o que precisa e pode ser feito, não é a melhor opção. Priorize-se, tome coragem, enfrente a realidade e aprenda a sua forma de dizer essa palavra libertadora quando necessário. Tenha em mente que quando você muda seu comportamento, as pessoas inconscientemente se adaptarão à sua mudança, gostando, compreendendo ou não, mas aceitarão sua nova atitude.
Seguem algumas formas objetivas de dizer “não”. Identifique a que melhor se adapta a cada situação e use-a sem moderação.
– Não posso/ (quero) me comprometer com você. Neste momento, tenho outras prioridades.
É desnecessário justificar-se na tentativa de enganar o outro. Responda sempre baseado em sua verdade. Usar esta frase deixa claro que está ocupado com suas tarefas prioritárias. Não é preciso dar satisfação sobre sua resposta, a não ser que prefira, inicialmente, para adquirir segurança ao posicionar-se.
– Não é um bom momento, agora estou ocupado. Podemos falar a tal hora?
Use esta forma para não cair na tentação (reproduzir o padrão atitudinal) e interromper suas próprias atividades para atender/satisfazer as do outro. Assim, informa que está ocupado e sugere um melhor horário para falarem.
– Adoraria fazer isso, mas…
Esta forma é suave, mas utiliza justificativas para dizer “não”, sem desapontar o outro, sua ideia ou necessidade. É uma alternativa sutil, quando precisar dizer “não” alegando (outras prioridades) ou (necessidades diferentes).
– Vou avaliar primeiro e depois te respondo.
Esta forma é inconclusiva e sinaliza um “talvez” ao invés do “não” em si. Pode ser uma alternativa, caso esteja interessado, mas não deseja responder “sim” rapidamente. Se necessário defina o prazo para a resposta. Contudo, ao sentir que não tem interesse em atender a demanda do outro, não use esta forma, avalie a possibilidade de usar as formas conclusivas.
– Sua necessidade não corresponde às minhas prioridades, mas me lembrarei disso.
Quando alguém lhe propuser algo que, de fato, não te interessa, é fundamental que comunique isso de forma clara, caso contrário, o outro poderá insistir visando te convencer. O objetivo é comunicar claramente sua escolha e demonstrar que esta proposta não é irrelevante e, que também está aberto a futuras ideias ou oportunidades.
– Não sou a melhor pessoa para te ajudar com isso no momento. Sugiro que escolha outra pessoa.
Quando alguém te pedir ajuda para algo que percebe, não querer ou puder contribuir, informe-a objetivamente e sugira que busque outra pessoa mais capacitada para resolver o problema em questão.
– Não, não posso/ ou (não quero)!
Esta é uma forma curta e direta de dizer “não”. Esqueça os mitos e interpretações negativas geralmente associadas ao ato e direito de dizer “não” e simplesmente o diga quando julgar necessário!
Seja VOCÊ, posicione-se, pense menos e aja mais em seu favor e benefício. Ficará surpreso com o poder do “não”, sua eficiência e, os resultados não serão tão desastrosos como imaginava. Seus principais ganhos: tempo, liberdade de ser quem é e poder fazer suas próprias escolhas. Experimente e não vai querer outra coisa.
Aos que desejam uma leitura complementar sobre o assunto, indico: Não Diga Sim Quando Quer Dizer Não. – Dr. Herbert Fensterheim – Editora Record.
Marcio Caldellas
Psicólogo Clínico, Personal Career amp; Executive Coach
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]]>O post Síndrome da segunda-feira apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A sexta-feira é um dia aguardado por muitos, já a segunda-feira pode ser aversiva para outros, por estar carregada de sentimentos e significados negativos, correlacionados diretamente com a vida profissional, na maioria dos casos.
Quem algum dia já não se sentiu aterrorizado no Domingo ao ouvir a famosa vinheta do Fantástico? Se a sensação frente a essa situação lhe é familiar, possivelmente você sofre com esta síndrome.
Angústia e ansiedade são sintomas comumente observados naqueles que sofrem da síndrome, principalmente aos Domingos à noite ou logo na segunda-feira pela manhã. Não raramente, alguns produzem sintomas físicos, como: dificuldade para acordar cedo, indigestão, taquicardia, aumento da sudorese, dores de cabeça ou musculares.
Pare e reflita sobre quais são os reais motivos e significados que estão mascarados através de seu “medo” ou ódio da segunda-feira?
Identifique alguns aspectos disfuncionais, mude sua visão, adote novas atitudes pontuais e pare de sofrer.
Aos finais de semana é comum e frequente, quebrar hábitos e comer e beber demais, trocar o dia pela noite ou virar o “atleta de final de semana”. Desta forma, torna-se penoso iniciar a semana já cansado, tendo que recuperar o organismo e administrar os excessos cometidos.
Uma crença comumente adotada é: “Vou aproveitar para fazer no final de semana tudo aquilo que não faço durante a semana”. Tal atitude te sobrecarregará com compromissos, não sobrando tempo para descansar, assim, iniciará a semana cansado.
O principal aspecto relacionado à síndrome de segunda-feira reside na insatisfação com o trabalho. Isso ocorre ao perceber sua atividade profissional como desprazerosa e sem sentido. Assim, é esperado que já no Domingo à noite, comece a sofrer por ter que retomar essa atividade.
Esforce-se para resolver suas principais pendências até sexta-feira. Evite procrastinar atividades, sobretudo as que considera chatas ou desprazerosas, para a próxima semana e foque no que tem que ser feito, independentemente de gostar ou obter prazer com isso. Resolva o que é possível, renegocie e assuma o que for impossível. Assim evitará ansiedade, estresse e preocupação gerados pelas pendências e, não será cobrado na primeira hora da segunda-feira.
Ao longo da semana, invista um tempinho para programar seu fim de semana com atividades relaxantes junto aos amigos e familiares no Sábado e Domingo, para descansar e aproveitar e não sofrer por antecipação pensando nos problemas que te esperam na segunda-feira.
Reflita e responda, você é muito ocupado ou de fato é um profissional produtivo? Embora atualmente a carga de trabalho na maioria das empresas seja elevada, é fundamental criar um tempo para descontrair em um happy hour, cinema ou jantar ao longo da semana, pois o manterá mais energizado e motivado para enfrentar as adversidades de sua realidade profissional.
Reserve um momento e avalie os fatores positivos de seu trabalho. Perceba como se sente atualmente na posição que ocupa, na sua área e com as atividades que desempenha na empresa. Sente-se motivado, feliz, importante, reconhecido e orgulhoso do profissional que é e onde está? Caso a resposta seja negativa, possivelmente esteja na hora de repensar sua carreira, vida profissional e suas prioridades. Busque orientação com um Coach ou Psicólogo, pois a responsabilidade pode não ser da segunda-feira, certo?
A vida não precisa ser percebida como uma agenda repleta de obrigações e compromissos e nem ser reduzida aos dias com horas marcadas. É possível organizar o tempo e definir momentos para recarregar as baterias em atividades relaxantes e deixar fluir sua energia produtiva em seu trabalho.
Você pode equilibrar suas decisões e comportamentos de forma harmônica, entre o cuidar do outro, cuidar de si, cumprir os compromissos importantes e também usufruir dos momentos de recolhimento e lazer.
Repense o sentido de sua vida e atribua significado de segunda a segunda.
Marcio Caldellas
Psicólogo clínico, Personal, Career amp; Executive Coach
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