Mães - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/maes/ Tue, 15 Mar 2022 15:49:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Mães - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/maes/ 32 32 165515517 Num mundo complexo e sem garantias, o que garante uma vida fluída? https://www.cloudcoaching.com.br/num-mundo-complexo-e-sem-garantias-o-que-garante-uma-vida-fluida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=num-mundo-complexo-e-sem-garantias-o-que-garante-uma-vida-fluida https://www.cloudcoaching.com.br/num-mundo-complexo-e-sem-garantias-o-que-garante-uma-vida-fluida/#respond_38753 Tue, 15 Mar 2022 15:20:41 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=38753 Talvez você já tenha ouvido falar que vivemos um momento de mundo “complexo”, mas você sabe o que isso significa? E o que garante uma vida, de fato, fluída?

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Num mundo complexo e sem garantias, o que garante uma vida fluída?

Talvez você já tenha ouvido falar que vivemos um momento de mundo “complexo”, mas você sabe o que isso significa?

Por complexo, entende-se aquilo que não é simples, linear, que é composto por diversas partes interligadas que formam um todo. Pense comigo: há 100 anos quais eram os meios de comunicação disponíveis? Com quantas pessoas era possível se relacionar? Entre quantos produtos era possível escolher? Quais eram as profissões “disponíveis”? Por quanto tempo as pessoas ficavam nas mesmas funções e empresas? Assim fica fácil compreender a complexidade em que vivemos hoje.

Velocidade e quantidade de informação, relações com pessoas que vivem do outro lado do continente, infinitas oportunidades de movimento e transformação momento a momento. Ou seja, o que você conhece sobre você, sobre as coisas e as pessoas com quem você se relaciona hoje podem não se aplicar amanhã. Algo novo pode surgir e o que era novo até então, se tornar obsoleto.

E como prosperar diante disso tudo? Duvide das suas crenças, pouco a pouco desapegue das suas certezas, reconheça o que está sentindo. Mantenha a atenção sobre os processos (internos e externos) com uma curiosidade interessada e contemple o próximo passo – se tiver espaço ele chega!

Num mundo complexo e sem garantias, o que mais garante uma vida fluída é se relacionar com o que emerge. Mas como lidar com o que emerge na prática?

No ano de 2020 eu e a Anne fomos convidadas pelo nosso querido amigo Marcos para escrever uma coluna aqui na Cloud Coaching. Ficamos muito felizes com o convite e nos sentimos valorizadas. Entendemos que seria um bom exercício de escrita mensal e uma forma de compartilhar com mais pessoas aquilo que estávamos vivendo, estudando e aprendendo. Foram 2 anos nessa relação! Nesse período muitas coisas aconteceram, foram anos intensos, de muito trabalho, parcerias, projetos e movimentos.

No final de 2021 vivemos um desafio familiar, um luto de um tio querido que nos trouxe a necessidade de outro ritmo. Um pedido para desacelerar e viver o que estava ali “emergindo” pra gente. A partir desse luto que ainda nos acompanha, fomos sentindo a necessidade de reorganizar as nossas agendas, as nossas parcerias, o nosso investimento de tempo, sem saber exatamente para onde isso nos levaria – sem garantias, lembra? O fato é que mesmo sem saber, não ignoramos o que estávamos (estamos) sentindo, e uma das coisas que decidimos abrir mão, é este espaço.

Mas como renunciar a um espaço tão carinhosamente cedido para a gente? Será que vamos fazer a coisa “certa”? Assumimos um compromisso e agora não vamos dar continuidade? E o que vão pensar de nós duas? Tantos questionamentos e nenhuma garantia. A única certeza agora é que não damos mais conta de tudo o que gostaríamos de dar e que sermos honestas com os nossos próprios sentimentos, limites e desejos é o melhor que podemos fazer por nós mesmas e pelas nossas relações. Assim, lidamos com a complexidade do que emergiu. Sem ter o “certo” ou o “errado” a ser feito, mas sim, o que mais faz sentido AGORA.

Tomar decisões momento a momento se relacionando intimamente com o que sentimos e pensamos e com o contexto que se apresenta para a gente é o que mantém o estado de fluxo tão desejado na vida. A ausência de julgamento e a contemplação dos processos abre espaço para o novo.

Pelo menos tem sido assim pra gente.

E esse é o nosso último convite por aqui, perceba, num campo mais sutil: o que está emergindo pra você agora?

Agradecemos esse espaço até aqui e pode ser que em algum momento estejamos de volta – por que a vida é mesmo um movimento constante.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre este mundo complexo e como lidar, de fato, com o que emerge em você? Então, entre em contato com a gente.

Quer saber mais sobre o nosso trabalho na coluna De Pessoa para Pessoa? Clique aqui e saiba mais. Qualquer dúvida, basta nos procurar através das nossas redes sociais abaixo.

Anne Bertoli & Brunna Martinato
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Confira também: No dia da Mulher: Não dê flores e produtos de beleza, nem precisa dar parabéns

 

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No dia da Mulher: Não dê flores e produtos de beleza, nem precisa dar parabéns https://www.cloudcoaching.com.br/no-dia-da-mulher-nao-de-flores-e-produtos-de-beleza-nem-precisa-dar-parabens/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=no-dia-da-mulher-nao-de-flores-e-produtos-de-beleza-nem-precisa-dar-parabens https://www.cloudcoaching.com.br/no-dia-da-mulher-nao-de-flores-e-produtos-de-beleza-nem-precisa-dar-parabens/#respond_38109 Tue, 15 Feb 2022 14:20:37 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=38109 Você sabe, de verdade, por que o dia 08 de março é uma data tão importante? O que essa data pede é que você seja uma feminista ou apoie o feminismo!

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No dia da Mulher: Não dê flores e produtos de beleza, nem precisa dar parabéns
O que essa data pede é que você seja uma feminista ou apoie o feminismo!

A gente pisca e março já está aí, trazendo aquele convite intencional que nunca deveria sair da nossa cabeça – a equidade de gênero.

Voltando o nosso olhar especificamente para as mulheres, podemos notar que embora já tenhamos mais de um século de movimentos de afirmação do gênero, ainda há muita coisa para se conquistar.

A nossa vontade aqui é ampliarmos a visão sobre o tema e facilitarmos a evolução das nossas ações e comportamentos na prática.

Você sabe, de verdade, por que o dia 08 de março é uma data tão importante?

É verdade que 130 operárias morreram carbonizadas em um incêndio numa fábrica têxtil de Nova York em 1911, mas intelectuais feministas afirmam que essa versão abafa a história de luta e mobilização das mulheres operárias que se organizavam por melhores condições de trabalho.

Para Eva Blay, professora da USP e coordenadora do USP Mulheres, o dia 8 de março não é um dia festivo e capitalista, por isso presentar mulheres com maquiagem, flores e serviços em salões de beleza não seria a melhor forma de fortalecer e reconhecer o protagonismo das mulheres em sua própria história social e política.

Há muito mais para se fazer!

Um dos focos do feminismo é a ressignificação do poder através da dominação – dominação de algo ou alguém sobre outro alguém. Podemos perceber esse foco como de primeira importância, e não porque seja (ou não) a base de todas as outras formas de estruturas opressivas. Mas porque é a forma de dominação que estamos mais propensos a encontrar de modo permanente nas nossas vidas.

Pare por um momento agora e então pense como são as suas relações, observe se há dominação.

  • Como são as relações na sua família? Se você tem filhos, há alguém que manda e o que obedece? Ou há espaço para conversa e consideração? O mesmo questionamento serve para observar a relação com o seu ou a sua parceira de vida;
  • No trabalho, tudo ainda funciona a partir do comando e do controle? Ou há espaço para contraditório de discussão?
  • Queremos que todas as pessoas tenham exatamente as mesmas competências ou conseguimos incluir, de fato, a pluralidade e descobrir o que ganhamos com isso?

A expressão de mundo em que vivemos hoje e a maneira que nós nos organizamos, na vida, no trabalho e nas nossas relações com os outros, foi influenciada pelas transformações econômicas, políticas, históricas e socioculturais.

Romper ou ir além do que é imposto socialmente a todo momento é um movimento que demanda um impulso interno e externo também, ou seja, é um desejo próprio que pode e deve ser facilitado pelo coletivo do qual somos parte.

Por isso vemos cada vez mais movimentos afirmativos que procuram ampliar o espaço para a expressão genuína dos seres. Movimentos de afirmação do feminino, de masculinidades, de afirmações de gênero, de formatos de família, de relações de trabalho e outras.

O pensamento feminista avançaria se pudesse ser compartilhado no contexto de pequenos grupos, integrando a análise crítica com a discussão de experiências pessoais – não é sobre ser autoridade no assunto ou depender de estatísticas, mas sobre observar o seu jeito de ser e estar nas relações.

“Cada indivíduo começa o processo de engajamento na luta feminista em um nível único de consciência; diferenças de experiência, perspectiva e conhecimento fazem do desenvolvimento de estratégias variadas de participação e transformação uma agenda necessária.” (Bell Hooks)

É isso: neste março invista, de fato, em conhecimento, em discussões, em ações de transformação das pessoas e das relações.

Esta é uma das nossas sugestões pra você.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o pensamento feminista e ações transformadoras para o dia da mulher? Procure a gente, teremos muito prazer em ajudar.

Anne Bertoli & Brunna Martinato
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Confira também: Janeiro começa assim com uma agenda de metas

 

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Janeiro começa com uma agenda de metas… https://www.cloudcoaching.com.br/janeiro-comeca-com-uma-agenda-de-metas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=janeiro-comeca-com-uma-agenda-de-metas https://www.cloudcoaching.com.br/janeiro-comeca-com-uma-agenda-de-metas/#respond_37268 Tue, 18 Jan 2022 15:30:36 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=37268 Você reconhece a força do meio e do coletivo na realização (ou não) do que você e as outras pessoas precisam e desejam?

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Janeiro começa com uma agenda de metas…
Você reconhece a força do meio e do coletivo na realização (ou não) do que você e as outras pessoas precisam e desejam?

Janeiro, primeiro mês do ano, aquele que pela nossa cultura traz consigo (quase sempre) um convite ao desenho de novas metas, desejos e intenções para o ciclo que se inicia.

Muitos de nós, nesse comecinho de ciclo, abre uma nova agenda (literalmente) e já nas primeiras páginas os sonhos são desenhados como uma projeção de futuro esperado. Para alguns, poucos privilegiados, essa é uma forma de se organizar e trazer foco para o que faz bem e traz conforto. Já para outros, é mais uma armadilha que pode trazer consigo frustração, dor e adoecimento.

Qual deles é você? Em que contexto você está inserido? Faça sentido ou não para você o que acabei de te contar, então te convido à reflexão:

Você reconhece a força do meio e do coletivo na realização (ou não) do que se precisa e deseja?

A ideologia do neoliberalismo entende que o indivíduo se faz por si próprio não necessitando de mais nada para sua constituição. Isso quer dizer que vivemos numa sociedade baseada em um conceito parcial e incompleto de liberdade que diz “só depende de você” mas, para falar a verdade, não te dá o mínimo de condições para conquistar o que precisa, e quem dirá o que deseja.

Na prática é assim: você escreve suas metas na agenda nos primeiros dias do ano porque foi assim que você aprendeu e, sem nenhuma condição de caminhar em direção a ela, VOCÊ termina mais um ano achando que VOCÊ tem algum problema, que VOCÊ não mereceu, que não teve força, garra, ou qualquer outra coisa que disseram que você poderia, que era só querer.

Não, esse não é um texto pessimista. Por favor, não entenda mal. Esse é um convite a pensarmos coletivamente o que tem tirado de nós o direito à saúde, ao conforto (e aqui eu não estou falando de luxo), a conquista dos nossos sonhos. Então o que tem feito eu e você nos sentirmos cansados, frustrados e incapazes?

Esse é um convite para revisarmos a nossa agenda e, assim, começarmos a construir uma sociedade diferente, onde alcançar o que se precisa e o que se deseja não seja um privilégio de poucos.

Reflita comigo: as metas que você tem colocado na agenda beneficiam a quem? Serão alcançadas em detrimento de alguém ou de alguma coisa? Seus desejos partem de onde? De reais necessidades, de um coração que pulsa, de um olhar atento que quer contribuir, de um propósito maior? Ou de uma vaidade imposta, de um padrão construído, de um ter que se sobrepor ao ser? Estão a serviço de que e de quem?

Revisite suas intenções, seus desejos, suas metas, seus sonhos. Repense as lógicas individualistas, os privilégios e as possibilidades. Tenha um olhar mais crítico para o meio e, por vezes, mais compassivo com você mesmo, com você mesma. De fato, temos construído coletivamente um mundo que individualmente não beneficia quase ninguém.

Na hora de escrever suas metas lembre que tem você, mas também tem eu. Tem as suas relações, o seu ambiente de trabalho, o estado. Tem toda uma sociedade ao seu redor.

SE FOR POSSÍVEL PRA VOCÊ, FAÇA ISSO.

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre como se organizar e trazer foco para o que faz bem e traz conforto? Então procure a gente, teremos muito prazer em responder.

Brunna Martinato & Anne Bertoli   
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Confira também: Outubro Rosa: Os temas se encontraram de forma transversal

 

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Outubro Rosa: Os temas se encontraram de forma transversal https://www.cloudcoaching.com.br/outubro-rosa-os-temas-se-encontraram-de-forma-transversal/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=outubro-rosa-os-temas-se-encontraram-de-forma-transversal https://www.cloudcoaching.com.br/outubro-rosa-os-temas-se-encontraram-de-forma-transversal/#respond_36741 Tue, 16 Nov 2021 14:20:58 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=36741 As campanhas do Outubro Rosa convidam à mobilização social para facilitar a prevenção, o diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama e de colo de útero, mas será que elas são, de fato, inclusivas em todos os sentidos?

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Outubro Rosa: Os temas se encontraram de forma transversal

Nós, do De Pessoa Pra Pessoa, dentre muitas das nossas ações de humanização dos ambientes de trabalho, facilitamos temas tabus e assuntos que permeiam o calendário de saúde, social e da diversidade. Cada data desses calendários coloca um ponto em foco, no entanto, sentimos que é importante que esses temas se encontrem de forma transversal, ou seja, um tema entra no outro!

Queremos contar pra vocês como foi a nossa experiência nas ações da campanha do Outubro Rosa deste ano.

Sabemos que essa é uma campanha que convida à mobilização social para facilitar a prevenção, o diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama e de colo de útero, mas sentimos que a verdade é que essas campanhas focam, na maioria das vezes, nas mulheres cis* heterossexuais, deixando de lado todas as outras pessoas. Você já se deu conta disso?

* Cis - é o termo utilizado para se referir ao indivíduo que se identifica, em todos os aspectos, com o seu "gênero de nascença".

Desta vez, nas ações que colocamos em prática, sentimos a diferença. Não apenas o nosso olhar atento evoluiu, mas recebemos pedidos expressos das empresas para uma fala inclusiva.

Há muitos motivos que não facilitam o nosso acesso à saúde hoje. Além da falta de informação, muitas barreiras impedem as pessoas de chegarem, de fato, aos serviços de saúde. Podemos considerar os muros que se erguem a partir da renda, deficiência física, raça, cor, identidade de gênero e até mesmo por orientação sexual. A falta de informação e inclusão da nossa diversidade impacta negativamente o direito de todas as pessoas de cuidar da sua saúde. Então pergunto: faz sentido pra você?

Veja só alguns números, a saber:

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que buscou trazer luz às desigualdades sociais do país, identificou que:

“em casos de câncer de mama tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a taxa de sobrevivência de mulheres autodeclaradas pretas é até 10% menor do que a de brancas.”

De acordo com uma pesquisa das Nações Unidas, realizada em sete capitais brasileiras:

“31,9% das pessoas trans relataram ter vivido alguma situação ruim com algum profissional de saúde.”

Certamente a pandemia também ergueu um muro entre a gente e a nossa saúde.

Uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência a pedido da Pfizer indicou:

“62% das mulheres não realizaram os seus exames de mama em 2020, e que essa proporção chegou a 73% entre aquelas com mais de 60 anos.”

Sentimos a importância de voltarmos aos mesmos temas sempre que possível, todo ano ou em outra periodicidade. Essa conversa constante facilita a evolução da nossa consciência individual e coletiva. As empresas onde estamos percebem que é importante “beber da fonte”, sustentar as discussões e, assim, elas começam e mantém o ritmo das transformações.

Fiquei pensando aqui que talvez você sinta que essa partilha é otimista, e é mesmo. O tema era Outubro Rosa e tivemos participações de pessoas que se identificam com vários gêneros. Os homens, pela primeira vez na nossa experiência, estavam voluntariamente presentes e fizeram perguntas. Mulheres trans e homens trans participaram da discussão que incluiu todos que têm mama, peito, colo de útero e oportunidade para discutir a saúde integral.

Por isso, nosso convite é para que você reflita sobre a cultura que você é parte:

Há, de fato, um movimento para incluir todas as pessoas em todas as ações? Há a chance de discutir os temas em foco considerando os outros de forma transversal?

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre a experiência nas ações da campanha do Outubro Rosa deste ano? Então procure a gente, teremos muito prazer em responder.

Anne Bertoli & Brunna Martinato  
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Confira também: Para potencializar as relações nas empresas é preciso mostrar a cozinha suja

 

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Para potencializar as relações nas empresas é preciso mostrar a cozinha suja https://www.cloudcoaching.com.br/para-potencializar-as-relacoes-nas-empresas-e-preciso-mostrar-a-cozinha-suja/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=para-potencializar-as-relacoes-nas-empresas-e-preciso-mostrar-a-cozinha-suja https://www.cloudcoaching.com.br/para-potencializar-as-relacoes-nas-empresas-e-preciso-mostrar-a-cozinha-suja/#respond_36200 Tue, 19 Oct 2021 15:20:42 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=36200 Por que é preciso mostrar a cozinha suja para potencializar as relações nas empresas? Você consegue entender essa metáfora?

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Para potencializar as relações nas empresas é preciso mostrar a cozinha suja

Esse título, bem como grande parte desse texto, não é meu, é a ideia incorporada por mim de um texto escrito pela Marcelle Xavier, fundadora do Instituto Amuta, publicado no espaço privado da comunidade de aprendizagem que ela, Marina Galvão e Maurício Assis, facilitam e eu faço parte.

Desde que conheci o Instituto participo das ações que eles promovem, tanto que acabei colaborando para colocar no ar o Festival Amor em Pauta, um evento online que aconteceu nos dias 29, 30/09 e 1/10, que explorou a pergunta “Como experimentar o potencial do amor nas nossas relações, organizações e comunidades?” – lindo, né? Bastante prático também!

Ouvimos, no Festival, as ideias de Sascha Mombartz, Julian Stodd, Edgard Gouveia, Lua Barros, Sandra Schemim e muita gente boa…mas é sobre os bastidores que eu quero falar aqui.

A metáfora da “cozinha suja” surgiu de uma reflexão da Marcelle sobre seus sentimentos ao ter ao seu lado, na organização do Festival, pessoas como eu, de fora do círculo interno do Instituto.

Ao pensar em como estava sendo “abrir espaço e trabalhar com pessoas com quem ela não tinha intimidade”, então ela contou que:

(..) “eu fiquei feliz, eu vejo que me bate um medinho – Será que as pessoas vão gostar menos de mim trabalhando próximo? Será que vai prejudicar nossa amizade? Será que elas vão descobrir que eu sou uma grande farsa?

Exageros à parte, eu percebo que é muito comum a gente ter medo de se relacionar e de criar intimidade, porque isso implica que as pessoas vão entrar na nossa cozinha suja.

Uma coisa é ir lá no hall do restaurante e comer o prato pronto, outra coisa é entrar na cozinha e ver as panelas todas fora do lugar e o chef igual doido tentando deixar tudo pronto a tempo. Trabalhar junto pressupõe criar intimidade, e intimidade é mostrar a cozinha suja.”

Esses sentimentos, penso eu, não representam apenas a Marcelle, mas muitos de nós, não acha?

Como está, de fato, a nossa habilidade de abrir espaço e criar conexões e com a velocidade que que somos convidados a fazer atualmente?

É interessante observar o que senti pela mesma metáfora, e sendo parte da mesma experiência. Eu nunca tinha “cozinhado” com eles, com o pessoal do Instituto Amuta, eu entrei numa cozinha que não era minha, fiquei meio perdida, tentando observar como ajudar e como não atrapalhar, tentando checar o que era melhor com quem já conhecia aquele espaço, me colocando na relação com cuidado, procurando o melhor equilíbrio entre a minha vontade de pertencer a minha autonomia. Com medo de não atender as expectativas, medo também de mostrar minhas “panelas sujas”.

Como disse a Marcelle:

“na minha experiência, quando eu fico com muito medo de mostrar a cozinha suja, eu acabo afastando o outro, mas quando eu mostro (mesmo que só uma das panelas engorduradas), a relação já começa a se fortalecer.”

No fim, percebo que pude ser eu mesma na organização desse Festival por dois motivos. Primeiro, porque eles sustentaram esse espaço mesmo com medo de mostrar a “cozinha suja”. Segundo, porque eu tenho exercitado muito ser eu mesma em todas as relações, ou seja, fui eu com medo mesmo também. E isso foi intenso e verdadeiro.

É nessa relação verdadeira, onde conseguimos mostrar nossas “cozinhas sujas”, é que encontramos as melhores e mais sustentáveis entregas.

Agora, quando a gente olha para dentro das organizações, sinto que os times ainda não funcionam assim. Muitas pessoas ainda estão boa parte do tempo tentando esconder quem são, num lugar de autoproteção. São tantos cargos, tantos rótulos, tantas competências exigidas, tantos “tem quês” que afastam as pessoas das suas potências ao tentarem encontrar um jeito certo ou melhor de ser.

E isso não é sobre convocar atos heroicos – “Mostrem suas panelas sujas”! Abrir a porta da cozinha não é suficiente, é preciso estar à porta, recepcionando as pessoas, criando experiências que mostrem que aquela situação, que aquele contexto apesar de incerto é seguro e pode ser sustentado.

O Festival Amor em Pauta falou muito sobre isso, esse é o nosso movimento também no De Pessoa Pra Pessoa, e convidamos você para descobrir, criar, experimentar formas de criar conexão entre as pessoas, construir espaços seguros onde todos possam ser quem são. Seja nas relações nas empresas ou na vida pessoal. E assim possa fazer grandes e sustentáveis entregas. Pequenos recursos podem cuidar disso.

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre como potencializar as relações nas empresas? Então procure a gente, teremos muito prazer em responder.

Anne Bertoli & Brunna Martinato  
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Encontre Marcelle Xavier no linkedin – https://www.linkedin.com/in/marcellexavier/
Instituto Amuta https://linktr.ee/institutoamuta

Confira também: Autenticidade, Segurança Psicológica e Saúde Psicoemocional

 

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Fui promovida a mãe! https://www.cloudcoaching.com.br/fui-promovida-a-mae-a-chegada-da-maternidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fui-promovida-a-mae-a-chegada-da-maternidade https://www.cloudcoaching.com.br/fui-promovida-a-mae-a-chegada-da-maternidade/#respond_35738 Thu, 23 Sep 2021 15:20:49 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=35738 Você se sentiu promovida com a chegada da maternidade? O que te faria acreditar hoje que você dará conta para seguir em frente dizendo sim aos novos desafios profissionais?

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Fui promovida a mãe!

Recentemente um rapaz postou nas redes sociais que tinha sido promovido a pai com bastante entusiasmo e alegria pelo novo “cargo”.

E eu, em uma rápida enquete questionei minhas seguidoras se elas tiveram o mesmo sentimento com a chegada da maternidade. A resposta certamente, não irá surpreendê-los.

Você se sentiu promovida a mãe com a chegada da maternidade?

48% das respondentes não sentiram ou nunca viram a chegada da maternidade sob essa perspectiva que o homem tende a ter de imediato.

O viés maternal através dos tempos tem tirado profissionais mulheres do radar para promoções e novos desafios. Em muitos casos, algumas profissionais fazem o mesmo temendo não dar conta de conciliar a novidade (maternidade) com a rotina e metas agressivas propostas ou impostas.

A forma como a notícia é dada e recebida no trabalho também diz muito sobre as características dessa profissional e da cultura dessa empresa.

Se do ponto de vista da mulher a chegada da maternidade é um problema, então será. Isso porque ela é a peça mais importante nesses processos.

E aqui vai a primeira pergunta da coach: O que te faria acreditar hoje que você dará conta para seguir em frente dizendo sim aos novos desafios profissionais?

Ao pensar em promoção, e independentemente do gênero, profissionais deveriam ter certeza do quanto fazem de fato a diferença na organização. Os destaques em geral estão atrelados à produtividade e à qualidade das entregas, e o diferencial está no como. E um dos pontos que ganham destaque é a produtividade. A partir daí, é preciso observar o quanto de fato a gestação, ou a rotina de uma mãe com filhos pequenos e dependentes de fato impactam o rendimento de tais entregas.

Outra característica enaltecida nas pessoas indicadas à uma promoção é a capacidade de resolver problemas. Essas pessoas tendem a encontrar soluções ao invés de reclamar dos problemas. Além disso, costumam identificar questões-chave que impactam a reincidência dos problemas, se posicionam e trabalham em prol da solução.

Vale ressaltar que esses comportamentos também evidenciam o interesse e o engajamento junto aos propósitos e objetivos da organização.

Então, como julgarmos as mulheres (ou nos subjugamos) sobre tais competências quando temos um puerpério (referente ao período mais difícil de adaptação da maternidade – os primeiros 40 dias após o nascimento) e de 3 a 6 meses mais de treinamento para aperfeiçoamento das tais habilidades destacadas?

Da próxima vez que engravidar ou receber a notícia da gravidez no ambiente de trabalho, então questione-se. Não é fazendo o que fazia antes que vai te manter onde está ou onde quer chegar. Plagiando uma das célebres frases de Marshall Goldsmith: O que te trouxe até aqui não é o que vai te levar até lá”.

E a propósito, “aonde” é lá pra você? Aonde você quer chegar?

Fórmulas e experiências passadas servem de referência, mas não garantem o sucesso.

Eu também não me senti promovida com a notícia das minhas gestações, mas eu sabia onde queria chegar e transformei meus aprendizados numa consultoria de gestão de carreira com foco para mães no trabalho.

Reconheça quais habilidades foram aprimoradas com a maternidade, enalteça os resultados conquistados e onde fez a diferença. Depois disso, acrescente ao seu currículo e/ou no perfil das redes sociais: |Mãe.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a chegada da maternidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um abraço carinhoso e até o próximo mês!

Sumaia Thomas
Mentora | Coach de Carreira | Mãe de 2
https://www.sumaiathomas.com.br

Confira também: A Solidão em comum do Maternar e do Empreender

 

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Autenticidade, Segurança Psicológica e Saúde Psicoemocional https://www.cloudcoaching.com.br/autenticidade-seguranca-psicologica-e-saude-psicoemocional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=autenticidade-seguranca-psicologica-e-saude-psicoemocional https://www.cloudcoaching.com.br/autenticidade-seguranca-psicologica-e-saude-psicoemocional/#respond_35692 Tue, 21 Sep 2021 15:20:15 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=35692 O quanto no dia a dia, seja dentro das empresas ou fora delas, somos “obrigados” a vivenciar e manifestar emoções e comportamentos que não correspondem aos nossos sentimentos?

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Autenticidade, Segurança Psicológica e Saúde Psicoemocional – o que uma coisa tem a ver com a outra?

É muito provável que você conheça alguma empresa que utilize gritos de guerra para “motivar” equipes. Ou ainda, que você já tenha feito parte de um.

Um grito de guerra ou grito de armas segundo o site Wikipédia, é, normalmente, uma palavra ou frase simples, de uma entidade, para juntar ou incentivar ao combate ou à ação, os seus membros ou seguidores.

Quando o “grito de guerra” é um convite a uma manifestação coletiva, ou um time onde há segurança psicológica eu não duvido dos efeitos motivacionais; mesmo que momentâneos. Mas e quando esse grito é dentro de uma empresa, num time e/ou cultura onde você não se sente seguro?

Foi assim com a Fernanda, líder de produção de uma empresa incorporada por uma grande rede de varejo. Ela relata que sua equipe foi “incentivada” a fazer um grito de guerra todo início de dia – “faz parte da cultura da empresa, disseram eles”. Só que mal sabiam ‘eles’, que a cada grito de guerra a Fernanda, que era uma excelente líder de produção, sentia mais dores no estomago. As dores da Fernanda eram um sinal claro de incongruência. Uma incongruência entre o que ela sentia em relação àquele momento da empresa e o que ela “tinha que gritar”. Depois de um mês Fernanda pediu demissão, e o time dela, sempre que tem oportunidade muda algumas palavras do grito, com ironia. Triste não?

Essa história e outras que você deve conhecer, só reforçam a minha tese. Muitas empresas, em pleno 2021, ainda desconhecem ou ignoram o funcionamento humano.

A incongruência, segundo Carl Rogers, psicólogo iniciador da Abordagem Centrada na Pessoa, é maior causa de sofrimento psíquico e adoecimento humano. Ou seja, quanto mais distante é o que se sente do que se manifesta, menos saudável é o indivíduo.

O quanto no dia a dia, seja dentro das empresas ou fora delas, somos “obrigados” a vivenciar e manifestar emoções e comportamentos que não correspondem aos nossos sentimentos? Será que os espaços que ocupamos são seguros para nossa expressão mais autêntica? Ou ainda é arriscado dizer “eu não vou fazer parte disso porque não me representa, ou porque não me sinto à vontade”? Aqui o exemplo foi do grito de guerra, mas é sobre as relações de forma geral.

O quanto somos violentos nos nossos relacionamentos quando não abrimos a oportunidade para que cada individuo manifeste sua autenticidade? Ainda, quando abrimos estes espaços como recebemos o que outro tem a nos dizer?

Nesse setembro amarelo, mês que traz o suicídio e o adoecimento pra pauta, vemos também a oportunidade de refletir sobre o quanto a forma como nos relacionamos, no um a um, num time, família ou numa empresa pode ser fator de risco pra vida, ou um facilitador dos nossos processos.

Quanto maior o nível de congruência, leia-se quanto mais expressamos de forma não apenas verbal, mas existencial o nosso mundo interno, quanto mais estiverem de acordo “nosso grito interno” com nosso “grito externo”, mais saudáveis estaremos.

É simples e bem contracultura, quanto maior o clima de segurança psicológica, mais espaço para autenticidade, e então mais saúde psicoemocional e melhores resultados — na vida!

Nessa equação todo mundo ganha.

Gostou do artigo? Quer conversar mais sobre autenticidade, segurança psicológica e saúde psicoemocional? Então procure a gente, teremos muito prazer em responder.

Anne Bertoli & Brunna Martinato  
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Confira também: O Futuro das Relações: O que podemos esperar dele?

 

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A Solidão em comum do Maternar e do Empreender https://www.cloudcoaching.com.br/a-solidao-em-comum-do-maternar-e-do-empreender/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-solidao-em-comum-do-maternar-e-do-empreender https://www.cloudcoaching.com.br/a-solidao-em-comum-do-maternar-e-do-empreender/#respond_35195 Thu, 26 Aug 2021 15:20:37 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=35195 A solidão tem acometido líderes do mundo corporativo, mas como isso acontece no empreendedorismo materno onde as crias estão sempre por perto?

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A Solidão em comum do Maternar e do Empreender

Talvez você já tenha ouvido falar sobre a solidão que acomete os líderes do mundo corporativo. Quanto mais sobe hierarquicamente um profissional, mais essa solidão aumenta. Seja por não ter companhia para conversar no dia a dia ou por não ter um espaço seguro de troca e compartilhamento onde possa revelar as próprias vulnerabilidades, a solidão aparece e dói.

Mas como isso acontece no empreendedorismo? E mais especificamente, como isso acontece no empreendedorismo materno onde as crias estão sempre por perto?

Para começar, vale desmistificar uma primeira questão sobre a agenda flexível das mães empreendedoras – que tem tempo pra tudo. É bem verdade que ao empreender nos tornamos donas da própria agenda, mas somos nossas próprias “chefes” e as mais críticas diante de problemas ou estagnação de resultados. A lista de tarefas é extensa e há muita sobrecarrega nos diversos papéis da mulher que empreende de casa.

A outra questão a desmitificar é a frase popular de que quando um filho nasce, uma mãe nunca mais se sente só. Diante da pandemia e a depender da idade dos filhos, é bem verdade, que eles estão por perto com um sonoro: manheeeeeeeee?! Mas ainda assim, o sentimento de solidão se faz presente.

A solidão a qual me refiro neste artigo trata do sentir-se só mesmo quando acompanhada, do sentir-se só mesmo quando se sente amada no núcleo familiar e/ou quando se tem uma equipe de trabalho.

Boa parte deste sentimento se dá ao fato de que nos colocamos (ou nos colocaram) numa posição de destaque, de onde devem vir as respostas e não as perguntas. É como se estivessem dizendo: “ela que é a especialista e sabe tudo! Ela é mãe, ela é quem sabe!”.

Empreender e maternar pode ser comparado ao jogo de vídeo game. Assim que você aprende sobre uma fase, e vence, logo vem outra para você descobrir como passar por ela.

Para pedir por ajuda nessas horas se faz muito importante nos conhecermos bem. Com quem gosta de falar? Quem realmente te ouve? Quem é um especialista na área da dificuldade em que se encontra? E quem já passou por situação semelhante ou tão desafiadora? Quem ao mesmo tempo não te julgará?

Uma pesquisa feita pelo SEBRAE e a Fundação Getúlio Vargas revelou que as mulheres têm maior resistência em buscar crédito para manter seus negócios, mas tem inovado mais durante a crise do que os homens.

Essa resiliência toda tem seus prós e contras, pois ao mesmo tempo que faz perseverar e acreditar num futuro melhor, onde vai dar tudo certo, também traz lentidão para ajustar a rota do seu negócio.

A dica para lidar com esse momento onde se olha para o lado e não vê ninguém mais se descabelando da mesma forma, em meio ao mar de dúvidas e inseguranças junto à criação dos filhos que não vem com manual, é: faça o manual de você. Aprenda a contar e a pedir ajuda para aqueles que são especialistas numa área do seu negócio, ou para experts numa ferramenta que você travou e não sabe o que fazer, ou ainda, fale com quem você admira por perceber que está mais equilibrada emocionalmente para lidar com as crianças ainda nessa fase de pandemia.

A empreendedora quer ficar só para produzir! A mãe quer ficar só para relaxar! E nenhuma delas quer se sentir só nessa empreitada.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a solidão do maternar e do empreender? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um abraço carinhoso e até o próximo mês!

Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
https://www.sumaiathomas.com.br

Confira também: O Protagonismo Feminino e a Maternidade

 

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O Futuro das Relações: O que podemos esperar dele? https://www.cloudcoaching.com.br/o-futuro-das-relacoes-o-que-podemos-esperar-dele/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-futuro-das-relacoes-o-que-podemos-esperar-dele https://www.cloudcoaching.com.br/o-futuro-das-relacoes-o-que-podemos-esperar-dele/#respond_35152 Tue, 24 Aug 2021 15:20:45 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=35152 Será que as relações do futuro serão pautadas na compaixão, na harmonia e no sentimento de integração? Será um processo individual e coletivo?

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O Futuro das Relações: O que podemos esperar dele?

“Previsões moldam nossas decisões e as decisões moldam nossas vidas”, é o que reforça Tetlock e Dan Garner em seu livro Superprevisões. Além disso, te dizemos que as relações são o centro da nossa cultura. E, assim, esperamos que você se interesse em refletir a partir do nosso artigo.

Mas veja, não somos e nunca seremos superprevisoras. Então, é com algum desconforto (e vamos com desconforto mesmo) que estamos aqui, sustentando o desejo de compartilhar pensamentos.

Nossa perspectiva considera muito nossa experiência, já que somos facilitadoras de relações em ambientes corporativos e, dentre outros estudos, dois pontos de duas abordagens importantes:

  1. A Abordagem Centrada na Pessoa – Linha da Psicologia humanista de Carl Rogers, base de todo o nosso trabalho e a crença da TENDÊNCIA ATUALIZANTE inerente humana. Visão que nos convida a olhar para as pessoas e seus processos. Isso com a certeza de que todos estão a todo momento fazendo o melhor que podem com os recursos que têm. Que tudo que está vivo pressupõe um próximo passo, e que esse próximo passo é sempre em direção a algo melhor.
  2. A Dinâmica do Espiral e os Níveis de Consciência – um trabalho de décadas de pesquisas trazido pelo psicólogo Clare Graves, com a participação de Don Beck e integrado ao trabalho de Ken Wilber – visões que revelam que a evolução humana é individual e coletiva e acontece de forma ascendente e inevitável.

Ou seja, assumimos aqui uma visão ascendente e positiva sobre o ser humano e as relações.

Compreendemos assim que, ao passo em que o ser humano evolui, ele vai tomando consciência do seu próprio nível de complexidade. Não se desfaz dos aprendizados acumulados e de valores anteriores, mas vai integrando ao seu ser novos despertares. Isso, então, o coloca de olhos abertos também à complexidade do mundo em que vive.

Convidamos você a observar ao seu redor. Por exemplo, todos os movimentos de acolhimento da diversidade, no desejo de inclusão das diferenças, que antes eram como não fossem percebidas. As diferenças, a opressão da minoria estavam ali e muitos de nós não enxergávamos. Hoje tomamos consciência dessa complexidade, despertamos para isso.

Haverá um momento, independentemente do tempo que isso leve, e inevitável nessa visão positiva, em que não sentiremos mais essas diferenças novamente, mas por terem sido absolutamente incluídas. Há uma cena interessante para visualizar as relações do futuro:

“Se imagine andando numa rua cheia, muito cheia, com muitas pessoas, todas diferentes de você, em características físicas, comportamentos, expressões. Você anda por elas e (diferente de hoje) nada te chama a atenção. Tudo é leve e brando, conhecido ao ponto de não experimentar a intensidade de um sentimento só. Não há surpresa alguma, mas a leveza da paz e do conhecido.”

Estamos falando do dia em que, na relação com outro ser humano, por mais diferente que ele seja da gente, em pensamento, sentimento ou jeito de ser e estar no mundo, nada mais nos atravessará ou nos invadirá. Um dia saberemos lidar de forma fluida com níveis elevados de complexidade.

As relações do futuro serão pautadas na compaixão, na harmonia e no sentimento de integração.

E esse é um processo individual e coletivo, sem tempo certo. Mas talvez você já possa dizer quais relações e questões te atravessam ou não. Quais te tiram do sério ou já foram acolhidas e incorporadas por você, com as quais você já tem paz. Talvez, a partir dessa visão, possa também se propor a sustentar suas relações como espaços para cura e cocriação desse futuro, onde os contrastes e as diferenças são recursos de APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, pois através deles entendemos o que evitar e o que buscar.

O futuro das relações pode ser GAIA, trazendo a visão da teoria criada pelo cientista britânico James Lovelock, onde reconhece que os seres humanos são autorresponsáveis e percebem que coevoluem e integram, assim como as demais espécies, o ecossistema que habitam.

Como chegaremos lá, nesse futuro positivo das relações, é um convite para o amor para o perdão.

Gostou do artigo? Quer conversa mais sobre o futuro das relações? Então procure a gente e vamos criar essa realidade que tanto desejamos.

Anne Bertoli & Brunna Martinato  
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Confira também: Como ser uma Companhia de Qualidade de alguém que Vive um Luto?

 

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O Protagonismo Feminino e a Maternidade https://www.cloudcoaching.com.br/o-protagonismo-feminino-e-a-maternidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-protagonismo-feminino-e-a-maternidade https://www.cloudcoaching.com.br/o-protagonismo-feminino-e-a-maternidade/#respond_34636 Thu, 29 Jul 2021 15:20:29 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=34636 Não só muitas mulheres aprimoraram suas habilidades com a chegada da maternidade como também estão conquistando espaços onde eram raramente vistas.

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O Protagonismo Feminino e a Maternidade

Neste mês para a Cloud Coaching quero dar ênfase ao protagonismo feminino e a maternidade. Por experiência profissional e pessoal posso afirmar que não só muitas mulheres aprimoraram suas habilidades com a chegada da maternidade como também estão conquistando espaços onde eram raramente vistas.

Em março do ano passado observamos a executiva Cristiana Junqueira do Nubank na capa da Forbes Brasil, fotografada quando estava com 40 semanas de gestação da sua 2ª filha em pleno sábado. No ano anterior, a ex-CEO da The Wing foi capa da revista americana The Wing com a frase “O mundo está mudando”, e em entrevista disse: “você não pode ser o que não pode ver”.

Mais recentemente, foi possível visualizar entre os posts do LinkedIn uma dezena de mulheres relatando suas conquistas e surpresa por terem sido contratadas ou promovidas durante a gravidez.

Acredito que o esforço de nós mães para conciliar trabalho e maternidade durante o home office nesta pandemia sensibilizou de fato centenas de empresas. E permitiu assim um olhar mais abrangente para o tema e valorizando a maternidade, ou melhor dizendo, a parentalidade como potência.

Como resultado, temos visto que não se faz mais necessário caçar esses posts, pois estão aparecendo na timeline das nossas redes sociais com maior frequência. Ainda sem fórmula mágica para o como, é verdade, o que nos estimula a olhar e valorizar ainda mais o que cada profissional traz de melhor para um determinado segmento de negócio.

Quando nos posicionamos sobre o que queremos e acreditamos, então avançamos um passo rumo à conquista de ocupar um dos principais papéis da nossa própria vida.

Imagine quando nós mulheres, que representamos 51,5% da população, nos sentirmos plenamente empoderadas e determinadas a assumir o que somos em essência?

Neste contexto, vale ressaltar que pesquisa com 13 mil empresas de 70 países (incluindo o Brasil), a Organização Internacional do Trabalho – OIT – revelou que empresas que distribuem os cargos de lideranças, considerando o equilíbrio de gênero, têm um aumento de 5% a 20% nos lucros

Para sermos protagonistas precisamos colocar foco no que fazemos, no como fazemos. E devemos parar de enfatizar aquilo que não fizemos ou que não foi feito exatamente do jeito que queríamos. De fato, tendemos a ser impactadas com um acúmulo de tarefas quando da chegada da maternidade ou da posição de liderança. E a armadilha está em compararmos nosso desempenho, disponibilidade e produtividade com a vida antes de termos filhos ou então antes de passarmos pela pandemia.

O ritmo da vida mudou, mas as competências se ampliaram com os novos desafios.

Siga confiante para ser a mulher, a mãe e a profissional que quiser ser!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o protagonismo feminino e a maternidade? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Um abraço carinhoso e até o próximo mês!

Sumaia Thomas
Mentora e Coach com foco no equilíbrio maternidade e trabalho
https://www.sumaiathomas.com.br

Confira também: Boas Práticas para a profissional em Licença Maternidade

 

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