Gestão de Carreira - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/gestao-de-carreira/ Fri, 12 Dec 2025 03:48:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Gestão de Carreira - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/gestao-de-carreira/ 32 32 165515517 Relações para 2026: Por que Estratégia Sem Vínculo Não Sustenta o Futuro https://www.cloudcoaching.com.br/relacoes-para-2026-porque-estrategia-sem-vinculo-nao-sustenta-o-futuro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=relacoes-para-2026-porque-estrategia-sem-vinculo-nao-sustenta-o-futuro https://www.cloudcoaching.com.br/relacoes-para-2026-porque-estrategia-sem-vinculo-nao-sustenta-o-futuro/#respond_67894 Fri, 12 Dec 2025 12:20:20 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67894 Entenda por que relações no trabalho serão decisivas em 2026. Descubra como saúde social e netweaving impulsionam velocidade, inovação e retenção. Veja como líderes que privilegiam vínculos consistentes criam ambientes que inspiram pertencimento, confiança e resultados sustentáveis.

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Relações para 2026: Por que Estratégia Sem Vínculo Não Sustenta o Futuro

Quando escrevi o artigo anterior sobre o planejamento estratégico para 2026, destaquei como ciclos pedem clareza. Agora, quero ampliar a conversa para um ponto que determina a força de qualquer estratégia. Se você me acompanha, sabe então que esse é um dos alicerces da minha vida e do meu trabalho.

Quero falar sobre relações.

Sim. Relações.

Esse território direto e, ao mesmo tempo, complexo, humano, estrutural. Algo que simplesmente sustenta ou desmonta qualquer ciclo.

Enquanto empresas refinam indicadores, redesenham organogramas e simulam cenários, existe um pilar silencioso definindo se 2026 será um ano de avanço ou de desgaste. Esse pilar tem nome.

Chama-se saúde social.

E ao lado dela, quase como um irmão inseparável, está o netweaving.

Juntos, eles formam o que garante velocidade, inovação e retenção. E o que impede que líderes e equipes sobrevivam a 2026 no modo “cansaço crônico”.

Vou pegar o café e te convidar a olhar para esse tema com mais profundidade. Porque ele não é perfumaria e tampouco modismo. É a base. É o mínimo.


2026 precisa de algo que 2025 drenou: relações de qualidade

O ritmo atual de trabalho não perdoa. O burnout subiu e a exaustão emocional virou pauta. A hostilidade silenciosa cresceu e a colaboração, muitas vezes, virou uma caricatura de si mesma.

O fenômeno mais preocupante não está nas metas. Está nos vínculos.

Criamos uma falsa sensação de proximidade com telas, agendas cheias e reuniões em sequência.

Estamos hiperconectados, mas não estamos juntos.

A Gallup já alertava, e em 2026 só confirma:

Baixa conexão significa baixo desempenho, baixa inovação e, além disso, perda acelerada de talentos.

É paradoxal. Buscamos produtividade, mas negligenciamos o que sustenta a produtividade: a qualidade das relações entre as pessoas.


Relações sempre foram o futuro. 2026 apenas escancara isso

Quando saí de casa ainda jovem, deixando a zona rural da Serra Gaúcha e encarando o mundo, a ficha caiu cedo.

Eu me movia sozinha, mas nunca estive sozinha.

Foram as relações que me orientaram quando nada parecia firme.

Foram conversas, apoios, pessoas que cruzaram meu caminho e que, de fato, mudaram rotas inteiras.

Décadas depois, a cena se repete de outro jeito.

2025 trouxe decisões difíceis, reajustes de rota, recomeços necessários e aquela dose de vulnerabilidade que ninguém coloca no planejamento. Tudo sempre devolvendo a mesma verdade: nada se sustenta sem relação.

Isso não é romantismo. É estratégia.

As pessoas não se movem por planilhas, elas se movem por pertencimento, por propósito compartilhado, por saber que fazem parte de algo que vale o esforço.

Em 2026, isso deixa de ser “importante” e se torna fundamental.


A tese deste artigo

Você pode desenhar a melhor estratégia do mundo. Pode investir em tecnologia, OKRs, dashboards e inteligência artificial. Pode ter metas claras e governança impecável.

Mas se as relações estão frágeis, tensas ou ausentes, sua estratégia não se sustenta.

2026 será o ano em que líderes e profissionais vão finalmente admitir que:

  • relações não são periféricas;
  • relações não são o “soft”;
  • relações não são o intervalo;
  • relações são a estrutura.

E para navegar esse novo ciclo, três elementos precisam, sem dúvida, entrar de vez na pauta:


1. Saúde social: o oxigênio das equipes

Falamos tanto de saúde mental, e ainda bem. Mas existe um campo que ganhou terreno e precisa de nome: saúde social.

Ela responde a perguntas simples, mas profundamente estratégicas:

  • As pessoas confiam umas nas outras? Ou apenas coexistem?
  • Elas se apoiam? Ou sobrevivem juntas no piloto automático?

Saúde social não tem nada a ver com ser amigo. É sobre responsabilidade compartilhada, sobre conversar com franqueza sem medo de retaliação, sobre acordos bem feitos, sobre discordar com respeito. É sobre vínculos que sustentam a coragem que a inovação exige.

Quando a saúde social é alta, o ambiente respira. Quando é baixa, as equipes sufocam. E sufocar equipes é certamente a forma mais rápida de perder talentos.

2026 não terá espaço para lideranças isoladas, para equipes que só falam por obrigação e para relações profissionais que parecem transações bancárias.

Resultados sustentáveis vêm de vínculos consistentes.


2. Netweaving: a prática que transforma tudo

Networking você já conhece, mas ele é sobre troca. Netweaving é sobre relação.

Networking é transacional. Netweaving é relacional.

Networking coleciona contatos. Netweaving constrói confiança.

Netweaving é intenção. É presença, é generosidade, é perguntar antes de oferecer, é ouvir antes de concluir, é servir antes de pedir.

É reconhecer que pessoas carregam histórias. E histórias entrelaçadas criam, sem dúvida, redes capazes de sustentar carreiras inteiras.

Vivenciei isso em Medellín, vivenciei isso no Caminho de Santiago, onde ninguém avança sozinho.

Vivenciei isso em tantos cafés que começaram como encontros rápidos e terminaram como oportunidades, aprendizados bem como alianças profundas.

Netweaving, em 2026, deixa de ser diferencial. Vira competência crítica. E feliz de você que tem cultivado, regado e mantido seus relacionamentos e conexões.

As empresas que entenderem isso vão prosperar. As pessoas que cultivarem isso vão se diferenciar. Os líderes que praticarem isso vão transformar culturas inteiras.


3. Relações fortalecem três pilares essenciais para 2026

Antes de entrar nos pilares, vale observar algo simples: Quando a saúde social está viva e o netweaving está em prática, então o efeito se espalha como uma corrente silenciosa. Não é só sobre clima organizacional, mas sobre tudo o que uma equipe consegue fazer a partir desse terreno fértil.

É desse lugar que emergem três pilares que sustentam a estratégia em 2026, a saber:

  1. Velocidade: Equipes que confiam executam mais rápido. Confiança elimina camadas de validação desnecessárias, reduz ruído, reduz vaidade. Além disso, acelera decisões e dá fluidez à operação. Velocidade não nasce de pressão, nasce de vínculo.
  2. Inovação: A criatividade não sobrevive em ambientes de medo. Ideias florescem onde existe segurança psicológica, clareza de papéis bem como espaço real para testar, sem punição imediata. Relações saudáveis não só permitem inovação, elas a tornam inevitável.
  3. Inspiração para ficar: As pessoas não deixam empresas, deixam ambientes, deixam relações que viraram desgaste. Deixam líderes que não oferecem pertencimento. É por isso que digo que a relação é a nova moeda de longevidade organizacional. E quem negligenciar isso então descobrirá tarde demais.

“Você não pode reter pessoas. Você pode inspirá-las a escolher desenvolver suas carreiras nesta ou naquela organização.”


Como aplicar isso no dia a dia de 2026

Não precisamos reinventar o mundo. Precisamos resgatar práticas simples. Intencionais. Estrategicamente humanas.

  1. Colocar intenção nas conversas: Perguntar com atenção, ouvir com presença e responder com clareza.
  2. Criar microgestos de conexão: Um café, uma mensagem curta, um reconhecimento espontâneo. São pequenos atos que alteram ambientes inteiros.
  3. Investir em rituais de convivência, mesmo em trabalho híbrido: Check-ins humanos, conversas de alinhamento frequentes bem como reuniões que começam com gente, não com pauta.
  4. Construir redes não óbvias: A inovação nasce no inesperado. Fale com quem não está no seu círculo imediato.
  5. Praticar Netweaving de forma consistente: Ofereça antes de pedir. Apoie antes de solicitar apoio.
  6. Tratar conflitos como parte do jogo: Não existe inovação sem atrito. O segredo está, de fato, na forma como lidamos com ele.
  7. Fortalecer a saúde social como indicador real: Não é um luxo. É necessidade.

Para fechar o café

Se existe algo que 2026 deixa claro é que não avançaremos sozinhos.

Estratégia sem vínculo é só intenção bonita no papel.

Tecnologia sem relação vira ferramenta fria.

Metas sem pertencimento viram desgaste.

O que sustenta um ciclo não são as metas, mas as pessoas. E, sem dúvida, a qualidade dos vínculos entre elas.

Então deixo uma pergunta para você levar para o seu planejamento pessoal e profissional:


Quais relações você precisa fortalecer para que sua estratégia de 2026 realmente ganhe vida?


O resto a gente conversa com calma, com aquele café que você sabe que eu gosto.

Conecte-se. Ative seu potencial. Lidere. Transforme.


Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como fortalecer relações no trabalho para que você possa transformar sua estratégia em 2026? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Até nossa próxima postagem!

Salete Deon
Fundadora da Deon Consulting. Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times, Action Learning, Liderança Feminina, Coach Executiva (PCC), Mentora, Palestrante, Top Voice Linkedin.
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https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Por Que Pensar em 2026 Agora: O Poder dos Ciclos Conscientes no Planejamento Estratégico

Palavras-chave: relações no trabalho, saúde social, netweaving, pertencimento no trabalho, vínculos profissionais, importância das relações no trabalho em 2026, como fortalecer vínculos no ambiente corporativo, saúde social como base da estratégia organizacional, netweaving como competência de liderança, relações de qualidade no trabalho, por que as relações no trabalho são importantes, netweaving e as relações no trabalho

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Por Que Pensar em 2026 Agora: O Poder dos Ciclos Conscientes no Planejamento Estratégico

Quando me debruço para pensar sobre 2026, tenho a sensação de que o tempo parece dobrar sobre si mesmo. Ainda caminhamos pelos últimos meses de 2025, mas já sentimos 2026 se aproximando — suave, insistente, convidativo. É exatamente nesse limiar, entre o que se encerra e o que começa a se formar, que cabe então uma pausa estratégica.

As grandes consultorias reforçam: um ciclo não termina apenas com o virar da página. Ele exige um “reset” consciente – e o início do próximo ciclo, sem dúvida, pede clareza.

De acordo com a McKinsey, muitas organizações enfrentam uma erosão na qualidade de suas estratégias: apenas 21% dos executivos acreditam que suas diretrizes atendem a quatro ou mais dos critérios dos chamados Testes da Estratégia. Isso mostra que o simples “fazer de novo” não basta.

A BCG complementa: planejar o futuro requer enxergar o todo em múltiplos horizontes — curto, médio e longo prazo — e compreender que direção e ritmo são igualmente importantes.


O que “início de um novo ciclo” significa para 2026

Quando falamos de um novo ciclo, falamos então de três movimentos interligados:

  • Encerramento consciente: não basta deixar projetos correrem sozinhos ou então continuar no piloto automático. É hora de identificar o que realmente funciona, o que precisa sair e o que deve evoluir.
  • Redesign deliberado: com base no que se encerrou, desenhar intencionalmente o próximo ciclo: qual é a nova direção, quais os “menos” que serão deixados para trás e quais os “novos” que irão nascer.
  • Estrutura de longo alcance: como lembram as consultorias, é preciso olhar além do curto prazo. Não se trata de “fazer 10% a mais que em 2025”, mas de expandir a visão, revisitar pressupostos e alinhar energia ao propósito.

Como trazer isso para o seu planejamento estratégico de 2026

Trago provocações práticas:


1. Pergunte-se:

“Se 2026 é o início de um novo ciclo, de que ciclo ele será: de presença, de impacto, de abundância, de marca pessoal?”

Essa pergunta amplia a consciência e eleva o olhar para além do calendário.


2. Defina horizontes múltiplos:
  • Longo prazo (3–5 anos): Como quero estar em 2028 ou 2030?
  • Médio prazo (2026–2027): Que trajetória escolho percorrer?
  • Curto prazo (2026): Quais serão os marcos de abertura deste ciclo?

3. Revise o processo de planejamento:

Não repita simplesmente o que deu certo em 2025. Avalie:

  • Quais suposições estratégicas não se sustentaram
  • Onde posso introduzir flexibilidade, experimentação e até “vazios produtivos” para lidar com o imprevisto?
  • Qual será o ritmo de revisão – trimestral, semestral – para ajustar a rota sem perder o foco?

4. E principalmente é hora de se perguntar

4.1. Em 2025: o que eu fiz bem?
Antes de avançar rumo a 2026, dedique um olhar generoso e honesto ao caminho percorrido.

  • Quais iniciativas me trouxeram leveza, realização, saúde e abundância?
  • Na minha empresa ou carreira, o que entregamos, onde avançamos, que reverberações obtivemos?
  • Onde senti que estava alinhado(a) aos meus valores, talentos e propósito?

Essa reflexão não é autocelebração vazia, mas o reconhecimento de conquistas reais. E reconhecer fortalece, alimenta e dá combustível para o próximo ciclo.


4.2. Em 2025: o que poderia ter sido melhor?
Com humildade e curiosidade, encare as perguntas difíceis:

  • Quais projetos ficaram pela metade?
  • Onde desperdicei energia ou permaneci em padrões antigos por conforto?
  • Que escolhas fiz por urgência, não por intenção?
  • Quantas vezes me cobrei demais e esqueci da compaixão comigo mesmo(a)?

Esse olhar não é para julgamento, mas sim para aprendizado. A neurociência e as práticas de coaching mostram que transformações genuínas nascem da compaixão + curiosidade e não da culpa. Entendo o que não funcionou e então escolho outra rota.


Reflexão

“O futuro – que já começa agora – é a intersecção entre o que fomos, o que somos e o que escolhemos ser.”

Em 2025, mantive firme a direção de uma vida com leveza, realização, saúde e abundância. Superei desafios, revisei rotas, me reconectei com meu propósito e com aquilo que é, de fato, importante para mim.

Em 2026, é tempo de transformar – ainda mais – essa consciência em ação.


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Quer saber mais sobre como ciclos conscientes podem de fato transformar seu planejamento estratégico para 2026? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Salete Deon
Salete Deon é Fundadora da Deon Consulting. Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times, Action Learning, Liderança Feminina, Coach Executiva (PCC), Mentora, Palestrante, Top Voice Linkedin.
https://deonconsulting.com.br/
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Confira também: Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo? O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco

Palavras-chave: ciclos conscientes, planejamento estratégico 2026, novo ciclo, encerramento consciente, direção e propósito, planejar 2026 com clareza, como encerrar ciclos de forma consciente, reflexões estratégicas para 2026, redesenhar o próximo ciclo intencionalmente

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Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo? O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco https://www.cloudcoaching.com.br/paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo https://www.cloudcoaching.com.br/paradoxo-da-atencao-o-impacto-do-excesso-de-conteudo/#respond_67063 Fri, 17 Oct 2025 15:20:42 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=67063 Nunca produzimos tanto conteúdo e nos sentimos tão desconectados. O paradoxo da atenção mostra por que o futuro pertence a quem transforma postagens em presença, conexões em propósito e atenção em algo que realmente faça sentido.

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Quantas Pessoas Vão Ler Este Artigo?
O Paradoxo de Produzir Tanto e se Conectar Tão Pouco

Você já parou pra pensar quantas pessoas vão realmente ler o que você escreveu numa manhã de domingo? E quem você está alimentando ao repetir esse ritual de publicar sem parar?

A essa hora, talvez você esteja com o café na mão e o celular na outra, lendo mais um artigo entre dezenas de abas abertas. Pode até ter chegado aqui por acaso, entre um scroll e outro.

E eu te pergunto: quantas pessoas de fato irão ler até o final?

E entre essas poucas, quantas realmente vão sentir o que estou dizendo?

Foi sobre isso que me peguei pensando ao definir sobre que tema escreveria a minha coluna de hoje. Estamos imersos em uma enxurrada de conteúdo. Todo mundo — do ceramista que mostra o passo a passo da peça, ao criativo que publica reflexões, memes ou carrosséis — sente uma pressão invisível: produzir, postar, postar, postar. Se você não posta, não existe. Se não existe, não cresce. E se não cresce, parece que ficou para trás.

Mas onde, nessa repetição frenética, está o que você realmente faz? Onde está o ofício, o propósito, a alma do que você entrega — sem filtro, sem pressa, sem o algoritmo ditar o ritmo?


O café esfriou — e as conexões também

Imagine que você prepara um café artesanal, com tempo, aroma e carinho. E serve a xícara para… ninguém. Ou para alguém que dá meio gole, faz um story e vai embora. Você repetiria esse ritual todos os dias?

O conteúdo virou esse café servido em série: quente, abundante — mas, muitas vezes, indiferente. A conexão leve, rasa, efêmera. Estamos servindo café sem perguntar: “quem vai beber isso?”.
E, pior: talvez nem estejamos mais sentindo o sabor do próprio café.


A creator economy está exausta — e só começou

O mercado já percebeu: há excesso. A Creator Economy, esse universo de criadores que transformam ideias em audiência, está inflada. A atenção humana virou o ativo mais disputado do planeta — e o algoritmo é o novo oráculo.

Pesquisas apontam que os criadores estão produzindo menos conteúdo, mas mais estratégico. Há um cansaço generalizado. Os orçamentos diminuem, a visibilidade despenca, e o retorno emocional raramente compensa o esforço. O mais paradoxal? Nunca estivemos tão conectados — e tão desconectados de nós mesmos.

Estive recente em eventos de creator economy e estes mostram que creators e plataformas estão transformando a forma de comunicar, cocriar e gerar impacto. E o protagonismo continua sendo — das pessoas — Autenticidade. Consistência. Intencionalidade. Generosidade. Profissionalismo.

Parece óbvio, mas é exatamente o que se perde quando transformamos criação em corrida.


Caminhar ou correr?

É como estar no Caminho de Santiago de Compostela, mas correndo de etapa em etapa, com medo de não chegar antes dos outros.

O sentido da caminhada — o encontro, a pausa, o aprendizado — se perde na pressa de chegar.
Assim estamos na jornada digital: produzindo sem integrar, falando sem ouvir, conectando sem se relacionar.

E quando paramos, vem o vazio: será que alguém está mesmo lendo o que faço? Ou será que está curtindo e seguindo para o próximo?


O paradoxo da atenção

Você pode continuar alimentando o algoritmo — dançando conforme a música das tendências. Ou pode escolher um outro caminho: o da profundidade.

Publicar menos, conversar mais. Este ano, o Café com Sassá foi movimentado — mais intimista, mais sereno —, ao mesmo tempo que me recolhi um pouco. Falar com menos gente, mas ser lembrado por quem importa.

O que move o mundo não é quem fala mais — é quem fala com verdade.

O que transforma não é o volume de postagens, mas o peso daquilo que ressoa.

E sim, talvez isso signifique ter menos alcance, mas mais impacto. Menos aplausos, mais sentido.


Pra você que chegou até aqui, talvez com o café já frio, a grande reflexão é (também) minha.

Por mais que eu observe e tente manter a consciência, ainda me pego rolando a tela sem perceber o tempo passar — ou cedendo à tentação do “tem que escrever”, “tem que postar”, como se isso fosse um dever… ou pior, um vício.

E é nesse instante que percebo o quanto essa engrenagem digital também me captura, como captura você.

Quantas vezes, hoje, deixamos de estar com quem amamos para estar com o celular na mão, consumindo a nova droga do momento — conteúdo?

Essa reflexão começa em mim, mas talvez ecoe em você também.

Mas entre o joio e o trigo, como separar o que vale a pena?

Como um título de um artigo consegue chamar sua atenção o suficiente para te trazer até aqui, e o que acontece depois que você feche essa aba?

Curioso, não?

Talvez o ponto não seja parar de postar — tampouco de consumir conteúdo —, mas lembrar por que e pra quem você começou a fazer isso.

Não é sobre volume. É sobre presença.

Então, se chegou até aqui, respira.

Desliga a tela.

E agora sim. Prepara um novo café e chama alguém pra tomar com você — desta vez, de verdade, com presença.

Porque, no fim, não é o conteúdo que nos sustenta — são as conexões que nos lembram quem somos e por que fazemos o que fazemos.


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Quer saber mais sobre o paradoxo da atenção e como recuperar presença e propósito em meio ao excesso digital? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

Palavras-chave: paradoxo da atenção, conexões humanas, presença digital, saúde mental, creator economy, paradoxo da atenção e conexão humana, exaustão na creator economy, como se reconectar na era digital, importância da presença no mundo digital, relações humanas e propósito no trabalho

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Setembro Amarelo: Quando os Vínculos Iluminam e Sustentam a Vida https://www.cloudcoaching.com.br/setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida https://www.cloudcoaching.com.br/setembro-amarelo-quando-os-vinculos-iluminam-e-sustentam-a-vida/#respond_66714 Fri, 19 Sep 2025 15:20:59 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66714 Setembro Amarelo não é só prevenção ao suicídio. É um chamado para lembrar que vínculos, afeto e presença salvam vidas. Descubra como pequenos gestos de cuidado podem fortalecer a saúde mental e iluminar caminhos em meio às incertezas.

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Setembro Amarelo: Quando os Vínculos Iluminam e Sustentam a Vida

Enquanto me sirvo mais um gole de café, percebo que setembro chega trazendo não apenas a mudança das estações, mas também um convite à pausa e à reflexão. É como se o aroma do café se misturasse ao ar desse mês, lembrando que a vida é feita de encontros simples, mas profundamente significativos.

O Setembro Amarelo nos provoca justamente a olhar para isso: a importância dos vínculos que nos sustentam quando as forças parecem faltar.

Não se trata apenas de uma campanha de prevenção ao suicídio, mas de um movimento que nos lembra que saúde mental também nasce no calor das relações humanas – no afeto, na presença e na escuta verdadeira.

Cada conversa, cada gesto de cuidado, cada espaço de acolhimento que criamos é um lembrete de que não precisamos caminhar sozinhos. É nos vínculos que a vida pulsa com mais força e o mundo se torna mais acolhedor. Setembro nos convida, portanto, a cuidar das nossas conexões – com os outros e com nós mesmos.

Decidi escrever sobre este tema porque tenho percebido, nas interações do dia a dia – seja no trabalho, em conversas rápidas ou até nas redes sociais — o quanto os aspectos ligados à saúde mental estão críticos. Nunca se falou tanto sobre ansiedade, exaustão, solidão e sobre a dificuldade de manter equilíbrio em meio a tantas demandas. Isso me mostra que, mais do que campanhas pontuais, precisamos de uma consciência coletiva para transformar o cuidado em prioridade.

Ao mesmo tempo, reconheço o quanto me sinto privilegiada por estar bem, por ter vínculos fortes que me sustentam e por encontrar nos cafés, nas caminhadas e nas conversas sinceras, um espaço de renovação. Essa sensação de “estar inteira” não me afasta do tema – ao contrário, me dá ainda mais responsabilidade de trazer à tona reflexões que possam inspirar, acolher e fortalecer quem precisa.


Setembro Amarelo – o chamado para viver

Desde 2015, o Setembro Amarelo celebra a prevenção ao suicídio no Brasil, inspirado no Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, em 10 de setembro. A campanha reforça: a vida importa, e o tema não está limitado a um dia, mas deve ser lembrado o ano inteiro. Em 2025, a mensagem segue clara:

“Se precisar, peça ajuda!” – um lembrete de que buscar amparo é sinal de coragem, não de fraqueza.

No Brasil, os números permanecem preocupantes, por isso, a campanha nos impele a ouvir, acolher e agir – muitas vezes, com simples gestos que se transformam em atos de cuidado.

E não é apenas no Brasil que o tema desperta atenção. Simon Sinek, em suas reflexões sobre conexões humanas, lembra que amizades genuínas e pequenos gestos podem ser um verdadeiro antídoto emocional.

Ao compartilhar sua visão sobre o quanto amizades genuínas e pequenas demonstrações de presença podem ter um impacto profundo na saúde emocional, sugere que não precisamos de horas para cuidar de um vínculo: oito minutos de atenção real já podem mudar o dia de alguém.

“Oito minutos! Quando alguém te manda uma mensagem dizendo ‘Você tem oito minutos?’, qualquer um de nós pode pausar um filme, sair de uma reunião ou deixar um cômodo para conversar com um amigo que precisa de nós por oito minutos.”


Por que os vínculos importam – visão científica

Não se trata apenas de boas intenções. A ciência mostra que sentir-se conectado faz diferença real na saúde mental e física.

  • Estudos do CDC demonstram que conexões sociais fortes reduzem a ansiedade, a depressão e melhoram o bem-estar geral;
  • A mesma ciência aponta que isolamento e solidão são fatores que levam ao agravamento de transtornos mentais e até ampliam a mortalidade precoce (Escola de Saúde Pública Harvard, PMC, Verywell Mind);
  • Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), relações saudáveis promovem longevidade, melhoram padrões de sono, alimentação e até fortalecem o sistema imunológico (CDC);
  • Um estudo recente mostra que pessoas com cerca de cinco amigos verdadeiros tendem a ter melhor bem-estar mental; já quem tem pouco mais de três amigos apresenta menor resiliência emocional (New York Post).

Em síntese: vínculos são mais do que companhias – são recursos vitais de vida.


Vínculos que curam, presença que acolhe

No calor de uma conversa, no toque amigo ou na presença silenciosa, encontra-se cura. Relacionamentos saudáveis oferecem:

  • Um chão em que tropeçamos e seguimos adiante;
  • Um espelho que nos ajuda a reconhecer a dor do outro – e a nossa;
  • Um espaço para rir, chorar, partilhar um silêncio cheio de entendimento.

É nessas redes – familiares, amigáveis, comunitárias – que encontramos pertencimento, coragem e, muitas vezes, salvação.

A teoria da “troca de afeto”, por exemplo, mostra que expressar carinho – mesmo em palavras simples – reduz o cortisol (hormônio do estresse) e normaliza o ritmo cardíaco depois de momentos tensos.

Já na adolescência, a qualidade das amizades tem papel protetor contra ansiedade, depressão e pensamentos negativos.


O papel das instituições e da comunidade

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é um dos maiores símbolos desse cuidado coletivo. Com presença em quase todas as capitais, oferece apoio emocional voluntário, gratuito e anônimo, pelo telefone 188, chat e até presencialmente. Mais do que responder ao desespero imediato, essa rede traduz em prática uma mensagem poderosa: sempre existe alguém disposto a escutar, sem juízo, com empatia e presença.

Mas o CVV não está sozinho. Campanhas como o Setembro Amarelo mobilizam escolas, empresas, universidades, igrejas, grupos de jovens e comunidades inteiras a falarem abertamente sobre saúde mental. Esse movimento coletivo ajuda a quebrar o silêncio, reduzir o estigma e mostrar que pedir ajuda é um ato de coragem — não de fraqueza.

Quando a comunidade se engaja, cria-se uma cultura de cuidado que vai além do individual. Um ambiente de trabalho pode se tornar mais saudável se abrir espaço para diálogos genuínos. Uma escola pode salvar vidas ao treinar professores e colegas para reconhecer sinais de sofrimento. Uma igreja ou associação de bairro pode ser o ponto de apoio onde alguém encontra acolhimento.

Essa rede de instituições, somada aos nossos vínculos pessoais, é o que sustenta a esperança. Porque saúde mental não se constrói sozinha: ela nasce no encontro entre pessoas, no cuidado compartilhado e na consciência de que a vida é responsabilidade de todos nós.


Cultivar vínculos: um convite para cada café

Neste Setembro Amarelo, proponho um ritual silencioso, porém potente: cultivar conexões:

  • Pergunte com verdade: “Como você está?” pode ser o fôlego que alguém precisa para respirar de novo;
  • Esteja presente: seja escuta ativa, olhar atento, toque que acolhe na hora certa;
  • Compartilhe seu tempo: um café, uma mensagem, um silêncio à volta da mesa – pequenos atos que trazem vida;
  • Cuide de si para cuidar do outro: nem sempre temos forças, mas permitir que alguém cuide de nós é também um ato de cuidado;
  • Acolha o silêncio do outro: invisível do lado de fora, mas grito de ajuda por dentro.

Conclusão: a vida compartilhada é vida amparada

A vida se renova nos pequenos gestos – como no primeiro gole de café que desperta e aquece. Mas não floresce sozinha. Somos feitos de encontros, de vínculos que nos sustentam e de redes que nos lembram que não precisamos caminhar isolados.

No Setembro Amarelo, esse lembrete ganha ainda mais força. A saúde mental se fortalece quando temos alguém para dividir o peso dos dias — seja em uma conversa rápida, em um silêncio respeitado ou em um olhar que diz: “eu estou aqui”.

As relações não eliminam as dificuldades, mas tornam o caminho mais leve. Elas funcionam como pontos de apoio em meio às incertezas, mostrando que não é preciso ter todas as respostas para ser presença significativa na vida de alguém.

Que este setembro nos lembre de oferecer – e também aceitar — a presença do outro. Porque cada vínculo cuidado pode salvar alguém… inclusive nós mesmos.

E você, quais vínculos têm iluminado sua vida? Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá!


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Quer saber mais sobre a importância da campanha Setembro Amarelo e de que forma pequenos gestos de presença e cuidado podem se transformar em pilares de prevenção e fortalecimento da saúde mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

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Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas? https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas https://www.cloudcoaching.com.br/apagao-da-mao-de-obra-ou-descompasso-de-expectativas/#respond_66288 Fri, 22 Aug 2025 15:20:24 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=66288 O apagão da mão de obra é mesmo escassez de talentos ou resultado do descompasso entre gerações e expectativas? Entenda como empresas e profissionais podem se reinventar, criar ambientes saudáveis e transformar diversidade em vantagem competitiva.

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Apagão da Mão de Obra ou Descompasso de Expectativas?

Em muitos Cafés com Sassá, as conversas têm girado em torno de uma inquietação: o chamado “apagão da mão de obra”.

Enquanto tomo meu café e escuto diferentes histórias, me pego pensando:

Será que estamos diante de uma real escassez de talentos ou de um descompasso entre modelos de trabalho e novas expectativas?

E o que, de fato, pode ser feito para que empresas e profissionais encontrem novos caminhos diante desse cenário?

O que o mercado chama de “apagão da mão de obra” não é apenas a ausência de pessoas para preencher vagas. É a combinação de mudanças profundas no perfil e nas prioridades de quem trabalha, somada ao envelhecimento populacional e a uma transformação cultural que desafia a lógica tradicional das empresas.

De um lado, profissionais que ingressam agora no mercado chegam com demandas diferentes: querem propósito, flexibilidade e equilíbrio – e dificilmente repetem a disposição de sacrificar saúde e vida pessoal em nome de estabilidade.

De outro, há quem esteja no auge da carreira, carregando múltiplas responsabilidades, metas agressivas, pressão constante e, muitas vezes, sinais claros de esgotamento.

E temos também um contingente cada vez mais expressivo de profissionais experientes que, após anos de dedicação, hoje escolhem onde e como desejam contribuir – seja no mundo corporativo ou empreendendo.


A dança de expectativas

Essa dança de ritmos e prioridades cria um cenário complexo para as organizações.

Como manter operações rodando quando parte da equipe busca mais flexibilidade, outra parte está sobrecarregada e outra deseja redefinir sua relação com o trabalho?

Não há política de RH ou pacote de benefícios que, isoladamente, dê conta disso.

O envelhecimento populacional adiciona novas camadas a essa equação. A redução da taxa de natalidade, combinada ao aumento da longevidade, significa que teremos menos jovens entrando no mercado e mais profissionais experientes ativos por mais tempo.

Isso exige rever modelos de contratação, mas também repensar o próprio desenho das carreiras, integrando diferentes ritmos e estágios de vida numa mesma estrutura produtiva.


Liderança que constrói pontes

Há um detalhe que muitos líderes preferem ignorar: aquele Gen Z de quem tanto reclamam no trabalho é, muitas vezes, muito parecido com o filho que têm dentro de casa.

A mesma postura questionadora, a busca por sentido, a pressa para alcançar objetivos e a impaciência com processos que parecem lentos ou desnecessários.

Como liderar, dialogar e engajar quem, culturalmente, aprendeu a valorizar a autonomia desde cedo?

Como criar pontes em vez de muros?


O avanço do empreendedorismo

Enquanto isso, cresce o movimento de profissionais – de todas as idades – que optam por empreender.

Para alguns, é a chance de ter mais autonomia e alinhar trabalho e propósito.
Para outros, é a saída para escapar de ambientes complexos ou estruturas engessadas.

Mas é preciso lembrar: empreender não é para todos. Exige resiliência, tolerância ao risco e disposição para lidar com incertezas que nem todos estão prontos para enfrentar.

Ainda assim, esse fluxo alimenta o ecossistema de inovação, mas também amplia a sensação de escassez de talentos dentro das empresas, que veem bons profissionais migrarem para projetos próprios.


O que realmente importa

Para as organizações, lidar com esse quadro significa mais do que abrir vagas e esperar que elas se preencham.

É preciso criar ambientes que sustentem relações de trabalho saudáveis, que respeitem limites e aproveitem o melhor de cada profissional, independentemente de sua etapa de vida.

É tratar o bem-estar como parte do motor que sustenta resultados duradouros. E reconhecer que um time diverso em idade, experiência e expectativas pode ser uma vantagem competitiva, desde que bem gerido.

Para os profissionais, o desafio é igualmente grande. As novas dinâmicas exigem clareza de escolhas, desenvolvimento contínuo e coragem para redesenhar a própria trajetória.


Carreira é como um bom café

Talvez o grande segredo esteja em tratar a carreira como um bom café: cada fase tem seu tempo de preparo, sua temperatura ideal e seu sabor único.

Forçar o processo pode amargar o resultado; respeitar o ponto certo pode transformar a experiência.

E, como toda boa jornada, exige pausas, trocas e disposição para experimentar novos caminhos.

O apagão da mão de obra, no fundo, é um alerta. Um convite para que empresas e profissionais revisitem suas premissas sobre o que é trabalhar, produzir e viver – sem romantizar demais, mas reconhecendo que, além de propósito, todos temos contas para pagar e responsabilidades para cumprir.


E agora?

Talento não é recurso; é gente. E gente decide onde quer estar. Para ficar, precisa se sentir reconhecida, ter espaço para crescer e motivos para permanecer.

E olhando para dentro das nossas casas e empresas, fica a pergunta: estamos prontos, de fato, para lidar com diferentes demandas, ritmos e expectativas?

Talvez a resposta esteja em abandonar o modelo único e aceitar que cada jornada – assim como cada xícara – pede um preparo diferente.


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Quer saber mais sobre como lidar com o apagão da mão de obra no Brasil e alinhar expectativas no mercado de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar você em sua jornada.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
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salete@deonconsulting.com.br

Confira também: Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo?

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Mudança de Mentalidade: Desconstruindo Mitos para Crescer https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer https://www.cloudcoaching.com.br/mudanca-de-mentalidade-desconstruindo-mitos-para-crescer/#respond_65968 Mon, 04 Aug 2025 13:20:15 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65968 Sua mentalidade define seus limites ou seu crescimento. Descubra como quebrar mitos, reprogramar crenças limitantes e assumir a liderança da sua vida com coragem, estratégia e clareza para conquistar resultados consistentes e sustentáveis.

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Mudança de Mentalidade: Desconstruindo Mitos para Crescer

Você já reparou que, às vezes, não é a falta de competência que segura a gente… é o que a gente acredita sobre nós mesmos?

Sim, a mentalidade é o motor silencioso por trás das nossas escolhas, reações, ambições bem como das nossas desistências.

Mais do que um termo da moda, mentalidade é o filtro que define como você interpreta os desafios, as críticas e até o sucesso dos outros.

É ela que determina se você se permite crescer… ou se você se sabota antes mesmo de tentar.

A psicóloga Carol Dweck, referência mundial no assunto, resume isso de forma simples e poderosa:

“Pessoas com mentalidade de crescimento acreditam que podem desenvolver suas habilidades por meio do esforço, da boa estratégia e do feedback dos outros.”

Mas, vamos combinar?

Crescer exige mais do que frases bonitas.

É preciso desinstalar crenças antigas que rondam nossa mente como se fossem verdades absolutas.

E então, bora falar sobre isso?


Desconstruindo os mitos sobre mentalidade e liderança


Mito 1: “Mentalidade de crescimento é só pensar positivo.”

Foge disso. Pensar positivo sem ação é só fantasia. Mentalidade de crescimento tem a ver com movimento, mudança de atitude. É você encarar um “não” como um “ainda não”, buscar alternativas, aprender com cada tropeço e continuar.


Mito 2: “Mudança de mentalidade acontece da noite para o dia.”

Quem dera, né? A verdade é que mudar o jeito de pensar é um processo. Tem dias que você vai se sentir uma líder poderosa, em outros, vai voltar a duvidar de si. Faz parte. O crescimento é espiralado, não linear.


Verdade 1: “Você pode reprogramar suas crenças limitantes.”

Sim, senhora! Técnicas como escrever sobre seus padrões e afirmações positivas podem ser grandes aliadas. Mas atenção: o objetivo não é “enganar” a mente e sim mostrar a ela que outras narrativas também são possíveis.


Verdade 2: “Falhar faz parte do crescimento.”

Quem nunca erra e porque nunca tentou algo novo. Os melhores líderes não são os que acertam sempre, mas os que aprendem rápido, com suas falhas, transformando em força. Falhar ensina ser humildade, estratégico e resiliente.


E aí, que mitos ainda te controlam?

A mudança de mentalidade não é sobre virar outra pessoa, é sobre voltar para si com mais verdade e menos medo.

Pergunte-se com honestidade:

  • Que ideias eu herdei sobre sucesso que já não me servem mais?
  • O que eu acredito sobre mim que está me impedindo de ir adiante?
  • Como posso transformar o julgamento em curiosidade?
  • Quais ações posso fazer para conquistar o que desejo?

Comece pequeno, mas comece.

Reprograme a voz interna que te critica.

Troque “não sou capaz” por “estou aprendendo”.

Troque a pressa por presença.

E troque o medo de errar pela coragem de tentar.

Porque crescer dói, mas ficar estagnado dói muito mais.


Gostou do artigo? 

Quer saber qual mito sobre mentalidade mais influencia suas atitudes hoje — e como você pode começar a desconstruí-lo e, de fato, mudar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Até a próxima!

Priscilla Couto
https://www.priscillacouto.com.br

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Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo? https://www.cloudcoaching.com.br/ta-passando-rapido-demais-ou-ta-tudo-acontecendo-no-tempo-certo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ta-passando-rapido-demais-ou-ta-tudo-acontecendo-no-tempo-certo https://www.cloudcoaching.com.br/ta-passando-rapido-demais-ou-ta-tudo-acontecendo-no-tempo-certo/#respond_65837 Fri, 27 Jun 2025 15:20:20 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65837 O tempo está mesmo passando rápido ou é a vida nos pedindo mais presença? Descubra a importância de encerrar ciclos com coragem, respeitar seu ritmo e florescer com autenticidade, construindo uma jornada com mais intenção e menos pressa.

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Tá passando rápido demais ou tá tudo acontecendo no tempo certo?

Abro meu caderno de anotações, hoje mais cheio de perguntas do que de respostas, e me dou conta: já estamos na metade de 2025. Como assim? Outro dia mesmo eu estava escrevendo meu primeiro artigo do ano sobre “a permissão para ser”, e agora me vejo aqui, entre balanços e esperanças, tomando meu café e tentando entender o que esse ano tem me ensinado.

2025 chegou com tudo e mais um pouco. Um ano de encerramento de ciclos para muitos de nós. De portas que se fecham e de espaços que se abrem sem pressa. Um ano que, diferente de outros, não exige correr. Ele nos convida a perceber.


Entre o que foi e o que está vindo

Este primeiro semestre passou como um daqueles dias intensos que a gente nem vê acabar, mas que deixa marcas profundas e lições valiosas.  Em minha vivência como coach e mentora executiva, ouvi relatos de muitas pessoas que se surpreenderam com o ritmo acelerado das transformações.

Mudanças de carreira, realocações geográficas, reencontros com o que faz sentido, redirecionamentos de propósito. Foram meses intensos. Intensos em silêncios também. Porque nem tudo o que muda faz barulho. Algumas mudanças só conseguimos nomear depois que passam.

Acompanhando profissionais em seus processos de desenvolvimento, percebo o quanto estamos coletivamente aprendendo a respeitar o tempo da vida real: a gestar ideias, a permitir que projetos amadureçam, a reconhecer que crescer também é silenciar. Esse movimento tem sido uma resposta ao que compartilhei em um artigo recente sobre a valorização das pausas. Pausas que são, muitas vezes, o lugar onde nascem as respostas que procuramos.


Encerrar é diferente de abandonar

Encerrar ciclos não é o mesmo que desistir. É um ato de coragem. Coragem de reconhecer que algo já cumpriu seu papel. Coragem de dizer não para o que já foi importante, mas hoje está desalinhado com quem nos tornamos. E coragem também de se abrir para o novo, mesmo quando ele ainda não tem forma.

Tenho vivido isso de forma muito pessoal. Este ano, tem sido um tempo de revisitar minhas escolhas, rever rotas e deixar ir o que não faz mais sentido. Entre o que foi e o que está por vir, fui compreendendo que o movimento de encerrar também pede escuta, acolhimento e principalmente confiança. Confiança em mim, nos processos, no tempo que respeita cada etapa, mesmo quando a mente insiste em querer acelerar.

Encerrar também é preparar o solo. E preparar é tarefa delicada. Requer retirar excessos, permitir que a terra respire, adubar com boas conversas, silenciar, bem como cultivar boas intenções. Ao olhar para a gestão de carreira, vejo isso acontecer cada vez mais: pessoas escolhendo com mais consciência, buscando propósito sem romantizar, e construindo redes de apoio que sustentam a jornada.


Olhar para frente com coragem e otimismo

Se o primeiro semestre foi sobre perceber, o segundo é sobre confiar. Confiar que mesmo entre tantos conflitos globais, polarizações e incertezas econômicas, ainda assim, podemos cultivar esperança. Não uma esperança ingênua, mas uma esperança ativa. Que se movimenta. Que constrói. Eue encontra beleza no que ainda não está pronto.

Já escrevi por aqui sobre “carreiras regenerativas” e continuo acreditando que essa é uma das grandes palavras-chave dos novos tempos. O que vem pela frente pede mais autenticidade. Pede mais presença. Pede um jeito mais humano de liderar, de planejar e de viver.

As lideranças que mais admiro hoje são aquelas que aprenderam a gestar. Que sabem que boas ideias precisam de tempo, que projetos precisam de escuta, que equipes fortes são construídas com segurança psicológica e com clareza sobre o que, de fato, se espera e o que se entrega.

E grandes autores, que respeito muito, têm reforçado essa mesma direção. Simon Sinek, por exemplo, tem falado que 2025 é o ano da reconstrução dos vínculos: “As organizações que vencerão não são as mais rápidas, mas as mais humanas.” Junto a ele, Brené Brown reforça que a vulnerabilidade continua sendo o caminho mais eficaz para lideranças autênticas. E Adam Grant vem destacando que o futuro do trabalho está menos em cargos e mais em contribuição significativa: “Desempenho não é o quanto você aparece, é o quanto você agrega.”


Tempo de florescer: sem pressa, mas com intenção

Estamos entrando no segundo semestre. E com ele, vem também a energia e o impulso do movimento. Um novo semestre é um convite a revisitarmos nossas prioridades com a lucidez de quem já atravessou bastante do ano.

Então aqui quero deixar um convite: e se não for sobre fazer mais? Mas sobre fazer melhor? E se for sobre fazer junto? Reconhecer o que já está maduro para ser colhido e o que ainda precisa de tempo para brotar?

Florescer exige paciência. E exige também que a gente pare de se comparar. Cada um está num estágio diferente de sua jornada. Em uma das edições passadas do “Café com Sassá”, falei sobre a coragem de simplificar. Volto a esse ponto porque sigo acreditando que simplificar é um ato estupendo. É sobre dizer não ao que está em excesso. É sobre cultivar o simples. E é sobre um bom café…


Não é que o tempo esteja passando rápido demais.

Talvez seja a vida que esteja nos chamando a estar mais presentes. Talvez a pressa venha da desconexão com o que realmente importa. E talvez seja hora de aceitar que nem tudo precisa estar pronto agora. Que o melhor pode estar vindo, sim. Mas que virá no tempo certo. Com a maturidade das escolhas que fazemos hoje.

E assim como um bom café precisa do tempo exato de infusão para revelar seu melhor aroma e sabor, nossa jornada também precisa de tempo. Tempo para gestar ideias, para amadurecer conexões, para florescer com autenticidade. Sem pressa. Mas com intenção.

No meu próprio caminho, vejo o segundo semestre como um tempo de consolidação. Um momento para sustentar o que plantei, fortalecer parcerias que fazem sentido continuar fazendo a minha jornada com intencionalidade, conexões e autenticidade. Sigo com menos urgência e mais presença, confiando que o tempo certo nem sempre é o mais rápido.

E você, está encerrando ou iniciando? Que ciclo dentro de você pede fim? E qual está apenas esperando que você lhe dê passagem para começar?

Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá! ☕


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Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da DeON Consulting
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Transição de Carreira: Como Reinventar-se sem Medo de Começar do Zero https://www.cloudcoaching.com.br/transicao-de-carreira-como-reinventar-se-sem-medo-de-comecar-do-zero/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transicao-de-carreira-como-reinventar-se-sem-medo-de-comecar-do-zero https://www.cloudcoaching.com.br/transicao-de-carreira-como-reinventar-se-sem-medo-de-comecar-do-zero/#respond_65543 Mon, 09 Jun 2025 13:20:56 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65543 Pensando em mudar de carreira? Descubra como identificar suas habilidades transferíveis, construir uma ponte segura para a nova área e vencer o medo de começar do zero. Reinventar-se é possível — e o melhor momento é agora.

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Transição de Carreira: Como Reinventar-se sem Medo de Começar do Zero

Sabe aquela sensação de segunda-feira quando você olha para o computador e pensa “não é possível que vou fazer isso pelos próximos 20 anos”?

Relaxa, você não está sozinho nessa.

Uma pesquisa recente mostrou que 47% dos profissionais consideram mudar de área após os 30 anos. Quase metade! Se fosse uma eleição, seria vitória no primeiro turno.

Mas aí que mora o problema: entre considerar e fazer existe um abismo do tamanho do Grand Canyon.

A gente fica naquela de “e se não der certo?”, “e se eu não conseguir?”, “e se for tarde demais?”. Spoiler: nunca é tarde demais, e o maior risco é ficar parado.


O mito do começar do zero

Primeiro, vamos quebrar essa ilusão de que mudar de carreira significa começar do zero. Isso é papo de quem nunca fez uma transição na vida.

Transição de carreira é como trocar de trilha numa caminhada: o destino pode ser diferente, mas o fôlego para continuar é o mesmo.

Você não perde tudo que aprendeu só porque mudou de área. Aquelas habilidades de negociação que você desenvolveu vendendo? Servem para liderar equipes. A capacidade de análise que você tinha na contabilidade? Ouro puro para o marketing digital. É só questão de traduzir o que você sabe para a nova linguagem.


O plano de batalha (Sem Drama)

1. Faça um Raio-X honesto da situação

Antes de sair correndo atrás de qualquer coisa nova, então sente e responda: o que realmente te incomoda no trabalho atual? É a função, o ambiente, a falta de crescimento ou aquele chefe que parece ter saído de um filme de terror?

Às vezes o problema não é a carreira, é só o lugar onde você está. Outras vezes, é realmente hora de picar a mula para outra área.

2. Mapeie suas habilidades transferíveis

Aqui é onde a mágica acontece. Pegue uma folha (pode ser no celular mesmo, não precisa ser chique) e liste tudo que você sabe fazer. E quando digo tudo, é TUDO mesmo:

  • Sabe apresentar para grupos grandes? Comunicação na veia;
  • Consegue organizar planilhas complexas? Análise de dados;
  • Tem paciência para ensinar estagiário? Capacidade de desenvolvimento de pessoas;
  • Resolve problemas do cliente sem perder a sanidade? Gestão de relacionamento e resolução de conflitos.

De acordo com um estudo da Fundação Dom Cabral: profissionais que conseguem identificar e articular suas habilidades transferíveis têm 73% mais chances de sucesso em uma transição de carreira.

3. Pesquise o novo território (sem ansiedade)

Agora que você sabe o que tem na bagagem, é hora então de entender para onde quer ir. Mas calma, não precisa virar stalker da área nova. Comece simples:

  • Converse com pessoas que já trabalham na área (LinkedIn é seu amigo aqui);
  • Acompanhe conteúdos e tendências do setor;
  • Participe de eventos e webinars;
  • Faça cursos ou certificações básicas.

O segredo é testar a água antes de mergulhar de cabeça. É como experimentar roupa: melhor descobrir que não serve antes de levar para casa.


A estratégia do passo a passo

1. Monte sua ponte de transição

Aqui que separa os espertos dos desesperados. Em vez de pedir demissão na segunda e começar do zero na terça, construa uma ponte. Algumas ideias:

  • Projetos paralelos na área nova;
  • Freelances ou consultorias pontuais;
  • Trabalho voluntário em ONGs que usam as habilidades que você quer desenvolver;
  • Posições híbridas que misturam sua experiência atual com a área desejada.
2. Construa sua rede (sem ser chato)

Networking não é sobre ficar distribuindo cartão em evento igual panfleteiro na rua. É sobre construir relacionamentos genuínos. Ajude pessoas, compartilhe conhecimento, seja útil. A oportunidade aparece quando você menos espera.

Um dado interessante da Harvard Business Review: 85% das vagas são preenchidas por meio de networking, mas apenas 30% dos profissionais investem tempo nisso de forma consistente.


Lidando com o medo (porque ele vai aparecer)

Vamos combinar uma coisa: o medo de mudança é normal. Nosso cérebro foi programado para nos manter vivos, não felizes. Então ele vai gritar “PERIGO!” toda vez que você pensar em sair da zona de conforto.

Mas aqui vai uma reflexão que pode te ajudar: qual é o maior risco? Tentar algo novo e não dar certo, ou ficar onde está e se arrepender daqui a 10 anos? O primeiro você pode corrigir, o segundo vira bagagem para a vida toda. 


O truque da pergunta certa

Em vez de se perguntar “e se não der certo?”, mude para “e se der certo?”. Ou melhor ainda: “o que eu preciso fazer para aumentar as chances de dar certo?”. Essa mudança de foco tira você do modo preocupação e coloca você então no modo ação.


Cronograma realista (sem pressa desnecessária)

Uma transição bem-feita leva tempo. Não é questão de meses, é questão de planejamento. Aqui vai um cronograma que funciona:

  • Meses 1-3: Autoconhecimento e pesquisa;
  • Meses 4-6: Desenvolvimento de habilidades e networking;
  • Meses 7-9: Testes práticos e primeiras oportunidades;
  • Meses 10-12: Transição efetiva.

Pode parecer longo, mas melhor um ano planejando do que cinco anos sofrendo numa área que você não escolheu direito.


A verdade que ninguém conta

Mudança de carreira não é sobre encontrar a profissão perfeita (spoiler: ela não existe). É sobre encontrar algo que faça mais sentido para você hoje, considerando seus valores, objetivos bem como as circunstâncias atuais.

E outra verdade: você vai errar. Vai escolher algumas coisas erradas, vai investir em habilidades que talvez não use, vai conhecer pessoas que certamente não vão agregar. Faz parte do processo. O importante é errar rápido, aprender e ajustar a rota.


Para fechar com chave de ouro

Lembra da analogia da trilha? Pois é. Quando você está caminhando e decide mudar de trilha, você então não joga fora a experiência da caminhada anterior. Você usa o condicionamento físico, o conhecimento sobre como se preparar, a experiência de lidar com obstáculos.

Sua carreira anterior não foi tempo perdido. Foi preparação para o que vem agora.

E se 47% dos profissionais estão pensando em mudança, imagina quantos estão realmente fazendo. Seja parte dos que fazem, não dos que só pensam.

A transição pode ser assustadora? Pode. Mas sabe o que é mais assustador? Chegar aos 60 anos e perceber que você viveu a vida profissional de outra pessoa.

Então respira fundo, faz o planejamento e vai.

O mundo precisa de pessoas corajosas o suficiente para se reinventar.

E você pode ser uma delas.


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Quer entender como identificar as habilidades da sua carreira atual que podem ser aplicadas em uma nova área e então testá-las com segurança antes de uma mudança definitiva? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Até a próxima!

Priscilla Couto
https://www.priscillacouto.com.br

Confira também: Soft Skills: As Habilidades Que Ninguém Ensina, Mas Todo Profissional Precisa

Palavras-chave: transição de carreira, começar do zero, habilidades transferíveis, planejamento de carreira, medo da mudança, como fazer uma transição de carreira, habilidades transferíveis para mudar de área, como perder o medo de mudar de profissão, planejamento para trocar de carreira com segurança, passo a passo para recomeçar a vida profissional, como se reinventar profissionalmente

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Câmeras Fechadas, Vínculos Frágeis: A Solidão Silenciosa do Home Office https://www.cloudcoaching.com.br/cameras-fechadas-vinculos-frageis-a-solidao-silenciosa-do-home-office/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cameras-fechadas-vinculos-frageis-a-solidao-silenciosa-do-home-office https://www.cloudcoaching.com.br/cameras-fechadas-vinculos-frageis-a-solidao-silenciosa-do-home-office/#respond_65424 Fri, 30 May 2025 15:20:19 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=65424 Seu time está realmente conectado ou só coexistindo em silêncio? Descubra como o home office pode estar enfraquecendo vínculos invisíveis — e o que líderes e empresas podem fazer agora para resgatar a conexão humana no trabalho virtual.

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Câmeras fechadas, vínculos frágeis: A solidão silenciosa do Home Office

Entre goles de café e conversas com líderes, tenho percebido um silêncio incômodo pairando nas telas: câmeras desligadas, vínculos frágeis, invisibilidade. O que era para ser conexão virou rotina mecânica. E cada vez mais, nas reflexões que colho por aí, surge a mesma pergunta disfarçada de incômodo:

Estamos trabalhando juntos, nos conectando ou apenas coexistindo online?

Outro dia, em uma sessão de mentoria, uma profissional me disse: “Fui entrevistada por três pessoas, nenhuma abriu a câmera. Era como se eu estivesse falando com avatares. Terminei a conversa me sentindo invisível.”

Não foi a primeira vez que ouvi isso. E tampouco será a última. Vivemos uma era de paradoxos: nunca estivemos tão conectados tecnologicamente, e tão desconectados humanamente. Reuniões sem câmeras, onboarding remotos frios, falta de escuta ativa e uma sensação constante de estar presente apenas de corpo (ou tela), mas ausente de alma.

Ao escrever sobre este tema procuro dar voz a tantas inquietações, sobre a forma como estamos nos relacionando no mundo do trabalho, principalmente com a permanência do modelo remoto e híbrido. E é também um convite à responsabilidade compartilhada: empresas, lideranças e colaboradores precisam, de fato, reencontrar o valor da presença real, mesmo no virtual.


Câmeras Fechadas, Vínculos Frágeis: A Solidão Silenciosa do Home Office
Criado com ChatGPT-4o

Câmeras fechadas, amplia distanciamento

Existe algo de profundamente simbólico em abrir a câmera em uma chamada de vídeo. Abrir a câmera é abrir uma janela de si. Mostrar o rosto, a expressão, o olhar. Humanizar.

Quando as câmeras ficam fechadas, é como se todos estivéssemos sentados ao redor de uma mesa com sacos de papel na cabeça — ouvi esta semana e procurei representar na imagem deste artigo. Irônico, engraçado, trágico…

A voz está ali, mas e o restante? E a linguagem corporal? E a empatia que se constrói com um simples sorriso compartilhado?

No espaço corporativo onde a escuta já era uma habilidade escassa, o home office mal gerido está acentuando a desconexão. Profissionais se sentem sozinhos em times numerosos. Os gestores não percebem sinais de sobrecarga ou desengajamento porque estão operando no modo “só áudio”. E liderar sem ver é como tentar conduzir uma orquestra vendado.


A dor silenciosa das lideranças

Se por um lado os profissionais sentem a ausência de vínculos, por outro, as lideranças carregam uma dor que poucos verbalizam: o acúmulo de funções, a responsabilidade de entregar metas e resultados com equipes que, muitas vezes, tem alta rotatividade e/ou  baixo engajamento — sem mencionar a dificuldade de contratação.

Relatos são frequentes: líderes que precisam “correr atrás” dos colaboradores para obter atualizações, jovens talentos que evitam conversas difíceis, que preferem o chat ao diálogo, e profissionais que recusam qualquer esforço que não esteja estritamente relacionado ao seu escopo. Essa postura, sem dúvida,  dificulta o engajamento, o espírito de equipe e o trabalho de formação de sucessores.

Como preparar novos líderes diante de tantos desafios? Como lidar com a máxima cada vez mais real: quem não é visto, não é lembrado?


A ausência de interação empobrece o aprendizado

As pessoas aprendem observando, convivendo, trocando. Cultura não se transmite por PDF. Ela se vive.

Ao eliminar os espaços informais do café, do corredor, do “puxa ali e me ajuda aqui”, estamos perdendo mais do que parece. Segundo estudos da Universidade de Stanford, o isolamento prolongado e a falta de interação presencial reduzem a capacidade cognitiva, impactam a criatividade e prejudicam a memória operacional – aquela que usamos para resolver problemas e tomar decisões rapidamente.

Uma especialista, revisitando sua carreira me disse: “no início foi muito bacana trabalhar  online; agora, sinto como se estivesse emburrecendo — preciso me relacionar com pessoas, aprendo nas relações interpessoais cotidianas. Quero buscar um trabalho que possibilite flexibilidade e valorize as interações.”

Além disso, a ausência de referências humanas concretas durante o trabalho impacta a formação dos mais jovens e dos novos contratados. Como desenvolver percepção política, escuta ativa e leitura de ambiente sem estar no ambiente?


Home office não pode ser sinônimo de isolamento afetivo

O problema não é o home office. O problema é o home office sem intencionalidade relacional.

Trabalhar de casa pode sim ser produtivo e saudável. Mas não podemos abdicar do que nos faz humanos no processo: a troca, o pertencimento, o reconhecimento.

Cada vez mais, vemos profissionais enfrentando crises silenciosas: aumento de ansiedade, desconforto com a própria imagem, dificuldade de criar laços. A distância prolongada não apenas afeta os resultados, mas mina silenciosamente a saúde emocional das equipes.

E não é apenas metafórico: a falta de exposição ao sol, ao movimento, aos encontros cara a cara afeta inclusive a produção de serotonina e vitamina D, essenciais para a nossa regulação emocional e cognitiva.


Onboarding sem presença é perda de tempo e cultura

As empresas precisam repensar com coragem os seus modelos de integração. É contraproducente iniciar um ciclo de onboarding 100% remoto sem criar espaços reais de convivência.

Nos três primeiros meses de uma contratação, tudo está em construção: os vínculos, a visão de futuro, o entendimento da cultura, as alianças internas. Perder essa janela de convivência é um risco real de perda de identidade e aumento do turnover.

Minha sugestão é clara: onboarding com presença no escritório por três meses deve ser estratégia, não exceção. É o tempo de formar laços, entender os não-ditos, perceber os valores vivos da empresa e, sem dúvida, se sentir parte.


O impacto da desconexão disfarçada de eficiência

Recentemente, uma Diretora de RH me relatou que a maior dificuldade das novas lideranças era justamente “criar laços com seus times, mesmo após meses juntos”. Ao investigar, perceberam que não havia sequer um encontro presencial estruturado, nem rituais de escuta ou acolhimento. O resultado? Alta rotatividade, baixa empatia, feedbacks frios e baixa performance.

Em outro caso, um profissional relatou que passou os primeiros 45 dias em uma nova empresa sem ver o rosto do seu gestor. As reuniões eram técnicas, diretas e sem espaço para o “bom dia, tudo bem?”. Resultado: desligamento precoce, desmotivador para ambas as partes.


Presença é mais que estar online. É estar inteiro

Empresas precisam (re)educar suas lideranças sobre o valor da presença verdadeira. Abrir a câmera, escutar com atenção, marcar encontros presenciais, valorizar os momentos de informalidade, criar espaços para conversas fora da pauta.

A cultura organizacional é feita desses detalhes. Uma empresa humanizada não se mede apenas por seu pacote de benefícios e remuneração, mas pelo tipo de conversa que promove entre seus colaboradores, pela inspiração gerada por suas lideranças e pelo clima organizacional favorável.


A coragem de aparecer

A vida profissional precisa de cor, rosto, voz e afeto. Não somos apenas executores de tarefas: somos seres de relação, de sentidos, de significados.

Abrir a câmera pode parecer um gesto pequeno. Mas é um ato de coragem, de disponibilidade e de respeito pelo outro. Pode ser o início de uma conexão, de um aprendizado, de uma parceria.

Se insistirmos em reuniões com “sacos de papel na cabeça”, seguiremos então perdendo o essencial: o olhar que conecta, a presença que transforma e a coragem de realmente sermos vistos.

Que empresas, lideranças e colaboradores tenham coragem de colocar o rosto na tela, mas principalmente o coração no centro da conversa.

Na sua opinião, quais ações concretas empresas e lideranças podem adotar para fortalecer os vínculos humanos no trabalho remoto ou híbrido, sem abrir mão da produtividade?

Compartilhe suas impressões conosco e continue essa conversa no próximo Café com Sassá! ☕

Com café, escuta e coragem para o novo,


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Quer saber como enfrentar a solidão do home office com mais conexão, presença e vínculo real entre líderes e equipes? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.

Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Liderança Feminina pela StartSe/SBE, Coach Executiva (PCC), Palestrante, Top Voice Linkedin, Fundadora da Deon Consulting
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br

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Palavras-chave: home office, presença no virtual, câmeras fechadas, relações no trabalho, trabalho remoto, impacto emocional do home office, solidão do home office, impacto da solidão do home office vínculos profissionais no trabalho remoto, liderança remota e engajamento

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Soft Skills: As Habilidades Que Ninguém Ensina, Mas Todo Profissional Precisa

Você pode ser a melhor técnica do time, com três certificações internacionais no currículo e uma planilha impecável embaixo do braço. Mas se não souber lidar com pressão, comunicar suas ideias ou se adaptar às mudanças, a promoção pode escapar pelos dedos.

Foi exatamente isso que aconteceu com uma das minhas clientes, até ela decidir mudar.


Quando a comunicação virou o divisor de águas

Ela sempre foi excelente tecnicamente. Entregava antes do prazo, sabia tudo do negócio, tinha um currículo respeitável. Mas em reuniões, se calava, evitava conflitos, engolia feedbacks mal dados e não conseguia expor suas ideias com segurança.

Nosso objetivo na mentoria, era desenvolver uma habilidade por mês e nossa escolha foi pela comunicação – o pilar de tudo.

Ela praticou como se posicionar de forma clara e objetiva, passou a fazer perguntas estratégicas e principalmente, escutava de verdade os colegas, sem julgamento ou respostas prontas, como fazia.

Resultado? Em seis meses, ela foi destaque em um projeto, e dois meses depois teve a oferta de virar coordenadora. A justificativa da liderança: “Agora conseguimos ver o seu valor, porque você começou a mostrar.”


Por que soft skills são tão valorizadas?

Segundo o relatório do World Economic Forum, habilidades comportamentais ou soft skills, são importantes para que profissionais ganhem destaques e desde 2018, é gerando um relatório com o TOP10 de comportamento, esperados pelo mercado.

E a comunicação é a raiz de todos os problemas e soluções que precisamos. O mercado quer profissionais que resolvam conflitos, colaborem, adaptem-se rapidamente e comuniquem-se com clareza.

Afinal, máquinas podem executar tarefas técnicas. Mas só gente de verdade sabe lidar com gente.


As soft skills mais desejadas:

  • Inteligência emocional;
  • Comunicação eficaz;
  • Resiliência;
  • Liderança Influenciadora;
  • Aprendizado contínuo;
  • Relacionamento.

Como desenvolver soft skills no dia a dia

Você não precisa fazer uma pós-graduação para aprender isso. É possível desenvolver essas habilidades com pequenas ações diárias.


1. Inteligência emocional se pratica no trânsito e na reunião tensa
  • Identifique seus gatilhos emocionais;
  • Faça pausas antes de reagir;
  • Respire fundo e observe: o que está no seu controle?

2. Comunicação e escuta ativa:
  • Antes de responder, ouça com atenção;
  • Evite interrupções;
  • Use exemplos e perguntas para reforçar sua mensagem.

3. Resiliência se constrói errando e aprendendo
  • Reflita sobre situações difíceis e o que elas te ensinaram;
  • Foque no progresso, não na perfeição;
  • Desenvolva rituais de bem-estar: sono, alimentação, pausas.

Conclusão:

Se antes as empresas contratavam pelo currículo técnico, hoje elas escolhem quem sabe navegar no caos com calma, quem lidera sem cargo e quem se comunica com empatia.

Não são habilidades fáceis de medir, por isso que a maioria das entrevistas se tornaram comportamentais, para entender como você atuou e pensa no seu dia a dia. É dessa forma que o recrutador avalia, se você é o profissional que ele precisa no setor ou não.

E você, qual dessas habilidades precisa fortalecer para dar o próximo passo?


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Quer saber mais quais são as soft skills mais valorizadas atualmente no mercado de trabalho e como podemos desenvolvê-las no dia a dia? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Até a próxima!

Priscilla Couto
https://www.priscillacouto.com.br

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Palavras-chave: soft skills, comunicação, inteligência emocional, resiliência, liderança, soft skills no trabalho, desenvolver soft skills, importância das soft skills, inteligência emocional no trabalho, comunicação eficaz

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