O post O que Está por Trás de Uma Reação Defensiva: Por Que a Gente se Fecha Sem Querer apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você já esteve numa conversa em que, do nada, aparece uma parede erguida entre você e a outra pessoa? Você diz algo simples e, num piscar de olhos, sente a mudança. Não é um detalhe sutil. É como se uma barreira subisse ali, bem no meio da troca. O corpo do outro fica mais distante, o olhar se desloca, a energia contrai. E, se a gente não estiver presente, até parece que “não aconteceu nada”. Mas aconteceu. E diz muito sobre o que está se passando por dentro.
Não é má vontade, nem teimosia. É um forma de proteção. Uma tentativa, muitas vezes silenciosas, de preservar algo que a pessoa sente que pode estar em risco. Às vezes é a autoestima. Às vezes é o lugar que ela ocupa. E às vezes é uma história antiga que ainda ecoa mesmo quando ninguém mais lembra dela.
Esse movimento não nasce da fala, mas da interpretação da fala. Da intenção que a pessoa atribui a você. É uma leitura construída com base em memórias, vivências, marcas — tudo aquilo que molda a forma como ela enxerga o mundo. Quando algo toca uma camada sensível, a reação acontece antes mesmo da pessoa perceber. O corpo responde primeiro. A mente tenta acompanhar depois.
A defensividade, então, aparece como justificativa rápida, como ironia, como um silêncio mais duro, como um olhar que se estreita. São pequenas formas de dizer: “Eu não me sinto seguro agora.” E, ainda assim, a nossa tendência automática é tentar consertar pela lógica: explicar melhor, argumentar, esclarecer. Como se clareza fosse suficiente para atravessar um alerta interno. Mas quem está se defendendo não está argumentando; está tentando sobreviver emocionalmente àquele instante.
E não importa quão bem-intencionada ou sensata seja a sua fala, ela não chega no outro. É filtrada como ameaça, e tudo que poderia ser ponte vira ruído.
A única forma de destravar esse impasse é devolver segurança à conversa. Às vezes isso é feito com algo simples: reposicionar sua intenção. Nomear o cuidado. Ajustar o tom. Reduzir a velocidade. Admitir que percebeu a tensão e que está disposto a seguir no ritmo que o outro consegue acompanhar. Não é suavizar o tema; é criar espaço para que o outro volte a sentir que pode permanecer presente.
Ela aponta para um ponto sensível que não está explícito, mas que está organizando toda a resposta emocional. Quando conseguimos olhar para esse movimento com curiosidade, sem pressa, sem julgamento, o que parecia um bloqueio vira informação. E, a partir daí, a conversa pode acontecer com mais verdade, mais humanidade, mais responsabilidade emocional.
No fim das contas, conversas difíceis não são decididas pelo tema em si. Elas são decididas pelo estado interno das pessoas que estão ali. E quando existe segurança — mesmo pequena, mesmo tímida — aquilo que parecia impossível de atravessar se transforma em passagem. Às vezes estreita, às vezes gradual, mas sempre uma porta.
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Confira também: Nem Toda Conversa Precisa do Outro: O Poder da Escuta Interior
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]]>Algumas respostas não se encontram no diálogo externo, mas na escuta do que sentimos por dentro.
Uma coisa que aprendi com minhas conversas difíceis é que nem toda conversa precisa acontecer com o outro. Há momentos em que o que mais precisamos é silenciar o impulso de responder, pra ouvir o que a situação está tentando nos mostrar sobre nós mesmos.
Há um tempo, ouvi uma opinião disfarçada de feedback. À primeira vista, parecia uma tentativa de contribuir, mas a forma como chegou me atravessou. Senti o corpo reagindo antes mesmo que a mente entendesse o porquê: um nó no estômago, as justificativas subindo pela garganta, aquela urgência de me explicar, de corrigir a percepção do outro.
Respirei fundo. Escolhi sustentar o desconforto. E, antes de qualquer resposta, recorri a um exercício que aprendi nos treinamentos de Comunicação Não Violenta – o “show do lobo”: coloquei no papel tudo o que estava fervendo por dentro — críticas, julgamentos, reclamações, até os pensamentos mais impensáveis. Colocar no papel os meus sentimentos e pensamentos me ajudou a digerir o impacto e a decidir com mais clareza como agir.
Mais tarde, no banho, comecei a ensaiar mentalmente uma conversa difícil. Uma tentativa de colocar as coisas no lugar, de “resolver”. Mas, à medida que ia me “escutando”, percebi que não era sobre resolver. Era sobre compreender o que aquela fala havia despertado em mim. Por que doía tanto? Que parte minha precisava ser escutada ali?
Horas depois, me veio algo muito precioso que aprendi com um mentor de comunicação:
Naquela situação, em outras palavras, isso significava que o meu trabalho tem valor, e nem todas as pessoas irão se conectar com ele.
Foi nesse instante que entendi que eu não precisava ter uma conversa com a outra pessoa. Porque nem toda fala precisa de resposta. Nem toda devolutiva é sobre a gente. Às vezes, é apenas o mundo interno do outro tentando se manifestar — e cabe a nós decidir o que queremos, ou não, acolher.
Essa situação me mostrou que nem toda fala exige resposta. Nem todo conflito precisa de resolução externa. Algumas coisas só se completam quando nos permitimos olhar para dentro e compreender o que acontece em nós.
A conversa mais significativa é a que temos com a gente, capaz de mudar a forma como nós percebemos e agimos.
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Confira também: Clareza, Disciplina e Responsabilidade: A Base de uma Comunicação que Transforma
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]]>Mais do que transmitir informações, comunicar-se bem é assumir o impacto das palavras, construir entendimento e fortalecer relações.
“Uma boa comunicação é uma habilidade que se baseia em clareza, disciplina e responsabilidade”. Li recentemente essa declaração da Brené Brown em uma entrevista ao jornal The New York Times, e me fez pensar que, de fato, subestimamos como o que falamos pode influenciar o outro, transformar uma situação e até mudar a maneira como nos enxergamos.
Muitas vezes vemos a comunicação apenas como uma troca de informações, mas ela vai muito além: é capaz de afetar relações, gerar compreensão ou confusão, e até impactar a forma como vivemos nosso dia a dia e nos relacionamos com nós mesmos.
É ter consciência das nossas intenções, do que desejamos transmitir ou pedir ao outro, e também do impacto que nossas palavras terão ao chegar na outra pessoa.
Exige introspecção: refletir sobre tudo isso, prestar atenção ao que é fato e ao que são apenas as vozes da nossa cabeça, perceber o que estamos sentindo e a que necessidades esses sentimentos apontam. Sem esse processo de reflexão, mesmo as palavras mais bonitas podem gerar confusão ou ressentimento.
É o cuidado de checar se a forma como estamos nos comunicando está alinhada aos nossos valores mais essenciais. A escolha de passar a mão no telefone ou encontrar-se pessoalmente para conversar sobre aquela situação delicada. É segurar a nossa vontade de aconselhar, para poder escutar o outro verdadeiramente. É escolher investir tempo para se comunicar com clareza, em vez de gastar tempo resolvendo desentendimentos e conflitos.
É parar de culpar os outros por tudo que não está funcionando na relação ou no trabalho. É ter consciência dos nossos padrões de comunicação e de como eles aparecem nas nossas conversas e relações. Escolher ter aquela conversa difícil, mesmo quando isso nos deixa completamente desconfortáveis e vulneráveis.
Além disso, é lidar com nossas emoções e sentimentos, ao invés de escolher o caminho da anestesia e do entorpecimento. É assumir nossos erros, pedir desculpas e corrigi-los. Reconhecer que aquela discussão não foi saudável e resgatar a conversa, reconstruindo o entendimento.
Quando clareza, disciplina e responsabilidade caminham juntas, então a comunicação se torna uma ponte entre as pessoas e gera entendimento, conexão e transformação. Cultivar essa tríade é, antes de tudo, um ato de coragem e de cuidado — com nós mesmos e com os outros.
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Confira também: Sincericídio não é Honestidade: 3 Passos Para Transformar a Forma Como Você Se Comunica
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]]>“Eu seria preso se falasse tudo o que penso.”
Essa foi a resposta que recebi em um conteúdo eu falava sobre o poder da expressão honesta.
Esse tipo de reação não me espanta mais. Infelizmente, ainda se confunde muito o que é honestidade e o que é sincericídio.
O sincericídio é aquele discurso orgulhoso: “Vou falar mesmo, doa a quem doer!”.
Mas, no fundo, essa frase revela algo importante: “eu preciso descarregar essa dor, e se para isso eu tiver que machucar o outro, paciência”.
É como quem dispara palavras como balas, acreditando que está sendo verdadeiro, quando na verdade está apenas se livrando de um peso interno — e transferindo esse peso para alguém.
O problema é que, nesse processo, ninguém sai ileso. O outro sai ferido, e você sai ainda mais distante da conexão que talvez desejasse. E pior: antes mesmo de atravessar alguém, essas palavras já rasgaram você por dentro.
Honestidade não é licença para ser bruto.
Honestidade é clareza com cuidado, verdade com empatia.
E, no fim das contas, é sempre melhor investir tempo para se expressar com clareza e cuidado, do que gastar tempo para resolver ruídos de comunicação e conflitos que poderiam ser evitados.
Para cultivar esse tipo de comunicação, aqui estão 3 passos práticos:
Antes de falar, respire.
A maioria das palavras ditas em tom de ataque poderia ser evitada com alguns segundos de silêncio.
Pergunte a si mesmo:
Exemplo: em vez de explodir dizendo “Você nunca colabora em casa!”, perceba que o que você sente é cansaço, e o que precisa é apoio. Assim, pode dizer:
“Eu me sinto cansado e preciso dividir melhor as tarefas com você.”
Viu a diferença? A pausa nos devolve consciência.
Uma das chaves mais poderosas da Comunicação Não Violenta é trocar acusações por autoexpressão.
Frases que começam com “você” costumam soar como ataque:
Já a linguagem do “eu” abre espaço para o diálogo:
Quando você fala de si, o outro tende a ouvir.
Não porque concorda com você, mas porque não se sente ameaçado.
É simples, mas transforma conversas em encontros, não em batalhas.
Quem está do outro lado não é um inimigo. É um ser humano — cheio de falhas, medos, desejos e buscas, assim como você.
Quando reconhecemos essa humanidade comum, nasce a empatia.
E a empatia é o que sustenta a honestidade verdadeira.
Isso não significa falar sempre de forma “bonita” ou evitar assuntos difíceis. Pelo contrário: significa ter a coragem de falar o que precisa ser dito, mas com respeito e cuidado.
Exemplo: em vez de dizer “Esse projeto ficou péssimo, você não entende nada”, é possível dizer:
“Eu sinto preocupação com os resultados desse projeto e preciso que a gente alinhe melhor os próximos passos juntos.”
A mensagem é a mesma — mas a forma como chega muda tudo.
Ser honesto não é falar tudo de qualquer jeito.
É falar a verdade de forma que construa e não destrua.
Honestidade de verdade não cria muros, cria pontes.
Não afasta, aproxima.
Não fere, cuida.
Quando aprendemos a praticá-la, descobrimos algo libertador: podemos conversar sobre absolutamente qualquer coisa — sem máscaras, sem rodeios e sem medo.
E é aí que encontramos a leveza da honestidade: uma forma de viver e se relacionar que nos torna mais livres, mais inteiros e mais conectados.
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Confira também: Por que tanta briga no trabalho?
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]]>Algum tempo atrás, enquanto uma conhecida desabafava sobre os desafios das relações no trabalho, meu sobrinho, com a pureza e a curiosidade que só uma criança tem, me perguntou:
– Tia, por que as pessoas no seu trabalho brigam tanto?
Não era a primeira vez que eu ouvia aquelas queixas, e ali estava meu sobrinho, apontando o óbvio que, muitas vezes, a gente evita olhar de frente. Essa pergunta ficou reverberando em mim.
E por que não trazer essa conversa para cá, para este espaço que estamos construindo — de pessoas que valorizam a sinceridade e o olhar atento para o que acontece dentro e entre nós? Então, te convido: por que você acha que as pessoas brigam tanto no trabalho? Mesmo que só mentalmente.
Tenho certeza de que esse tema rende muito assunto. Gosto de pensar que é como uma cebola — cheia de camadas a serem descascadas.
Quando duas ou mais pessoas se encontram, o conflito é inevitável. Porque conviver é desafiante. Cada pessoa carrega uma história, uma bagagem emocional, um jeito próprio de ver o mundo — e nem sempre sabemos lidar com isso com leveza.
No ambiente profissional, isso se intensifica. A pressão por resultados, os prazos apertados, a competição, as vaidades… Nossos medos e inseguranças ganham outros tons, outros sabores.
E somamos a isso crenças que nos acompanham há muito tempo:
Fomos aprendendo, muitas vezes na marra, que sentir não combina com trabalhar.
E aí, brigamos. Mas quase nunca pelo motivo aparente.
Não é só por um e-mail mal escrito, uma reunião desnecessária, um tom atravessado, um projeto mal conduzido ou uma discordância de ideias. Quase sempre, há uma camada mais profunda querendo ser ouvida.
Não aprendemos a nomear o que sentimos, nem a expressar nossas necessidades de forma clara e respeitosa. Muito menos a escutar para compreender e conectar — e não apenas para responder ou nos defender.
Aliás, arrisco dizer que uma das poucas coisas que aprendemos sobre emoções é culpar os outros pelo que sentimos — e descontar nossos sentimentos nas pessoas ao redor. Acreditamos que é o outro que nos irrita, frustra, tira do sério. E então usamos comportamentos variados para penalizá-lo por isso.
Às vezes, quando não podemos descontar em quem “causou” a emoção, acabamos descontando em quem estiver perto. Do nada, alguém recebe uma resposta atravessada, um olhar gelado, um silêncio cheio de pontas — e nem entende o motivo.
Lembra que falamos que trabalho não é lugar para emoção? Pois é… onde estamos, nossas emoções também estão, mesmo quando tentamos ignorá-las.
Medo, culpa, vergonha, insegurança, ansiedade… Todos esses sentimentos nos acompanham e influenciam nossas decisões, nossas relações e até nossa entrega.
Sabe aquele ranço que você sente de um colega — aquele que você adoraria esfregar a cara no asfalto? Você pode até esconder, mas ele aparece. No olhar revirado, na resposta seca, no corte durante a reunião, ou naquela ideia que você rejeita só porque veio dele.
Se eu tivesse que resumir em poucas palavras, diria que brigamos porque estamos tentando cuidar do que importa para nós. Só que, como não aprendemos a conversar — com sinceridade e respeito —, acabamos fazendo isso de um jeito torto. E, muitas vezes, trágico.
Se entendêssemos que comunicação é antes de tudo um ato de coragem e cuidado? Que nomear o que sentimos, expressar nossas necessidades e escutar o outro sem julgamento pode transformar o ambiente?
Que as conversas difíceis são as pontes que precisamos construir para que o conflito não vire muro?
Este é um convite para refletir sobre isso e para repensar a forma como nos relacionamos no trabalho — porque as relações são o coração pulsante de tudo o que fazemos.
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Confira também: 6 Dicas para Lidar com Conversas Difíceis no Trabalho Remoto
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]]>Hoje em dia, a maior parte das nossas conversas acontece no digital — seja no dia a dia do trabalho, durante uma reunião, numa videoconferência, no WhatsApp… Claro, isso traz muita praticidade e liberdade. Mas, quando a conversa é difícil, isso pode virar uma cilada.
Afinal, falar sobre assuntos delicados e controversos já é desafiador no presencial. Imagina quando a gente perde o olho no olho, o tom de voz que dá vida à mensagem ou até o silêncio que tanto comunica. Por mais incrível que seja, a comunicação digital nos priva de tudo isso.
A ausência desses sinais não verbais pode gerar interpretações equivocadas. Às vezes, temos a sensação de que o outro está distante, frio ou até indiferente — mesmo quando isso esteja longe de ser verdade. O clima pesa, o coração acelera e a dúvida aparece: “Será que ele entendeu o que eu quis dizer? Será que eu fui claro?”
Pense naquela mensagem que você escreveu com calma e cuidado, mas que, do outro lado, foi recebida como ríspida ou agressiva. Quem nunca passou por isso? A comunicação digital carrega esse risco: a ausência do calor humano, do tom de voz que faz toda a diferença.
E tem mais: essa distância também cria um bloqueio, um medo de se abrir. Falar sobre o que incomoda parece mais arriscado quando você não sente a presença do outro ali, ao seu lado.
Mas calma, tem jeito de navegar por essas conversas.
Aqui vão alguns caminhos para você lidar com conversas difíceis no ambiente remoto:
Nem toda conversa difícil funciona por chat ou e-mail. Sempre que possível, prefira uma videochamada ou até uma ligação. Isso permite enxergar o outro, captar nuances além da fala. Texto pode soar frio e gerar mal-entendidos. Por exemplo, dar um feedback delicado por escrito tem grandes chances de ser interpretado de forma errada — e isso pode agravar a situação. Uma videochamada, mesmo breve, humaniza o diálogo.
Antes de conversar, reflita sobre o que deseja dizer. Faça um roteiro mental — isso ajuda a manter clareza e foco. Seja direto, com gentileza. Evite rodeios que tornam tudo mais denso. Se for algo que mexe com suas emoções, vale até anotar os pontos-chave para não esquecer e não se perder.
Mesmo pela tela, a escuta ativa é essencial. Demonstre presença. Repita com suas palavras o que o outro disse para confirmar o entendimento. Isso evita ruídos. Dizer coisas como “O que estou ouvindo é que você está se sentindo assim, certo?” acolhe o outro e fortalece a conexão.
Olhe para a câmera. Use o tom de voz para acolher. Esteja presente. Evite fazer outras coisas enquanto conversa. Se estiver no computador, não fique alternando entre janelas ou mexendo no celular — isso é percebido e pode ser interpretado como desinteresse.
Seja online ou presencial, o silêncio tem valor. Ele é tempo de elaboração. Não sinta necessidade de preencher todos os segundos. Dê espaço para que o outro respire e pense. Às vezes, essa pausa é o que falta para a pessoa reunir coragem e falar o que está guardando.
Conversas difíceis mexem com as emoções — mesmo virtualmente. Reconheça e valide os sentimentos do outro. Um simples “Eu entendo que isso pode estar pesado” já abre caminho para um diálogo mais genuíno. Perceber o peso da conversa suaviza a tensão e fortalece a confiança.
E, seja no presencial ou no remoto, não existe receita de bolo. Cada conversa é única, acontece no aqui e agora. Tem suas particularidades: a situação, a relação, o contexto…
Por isso, é essencial estar conectado consigo para perceber que tipo de diálogo é possível construir naquele momento. Às vezes, conseguimos apenas introduzir o assunto. Em outras, conseguimos avançar ou resolver. E há momentos em que a conversa não acontece. Acolher isso também é parte do processo.
No fim das contas, uma conversa difícil não é o fim.
Ela pode ser o meio para relações mais verdadeiras e um ambiente de trabalho mais saudável — mesmo à distância.
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Confira também: A Armadilha da Comunicação Indireta: Como a falta de Comunicação Direta pode afetar nossas relações e o nosso crescimento
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]]>Em uma fase da minha carreira, percebi que os feedbacks que eu recebia não vinham diretamente da minha gestora, mas eram repassados por uma colega. Algo me dizia que havia uma desconexão, uma resistência por parte da minha líder em se comunicar diretamente comigo, especialmente quando o assunto era mais delicado. Curiosamente, quando o feedback era positivo, isso nunca acontecia. Era uma forma indireta de comunicação que, ao longo do tempo, comecei a questionar.
Por que tantas vezes evitamos olhar nos olhos e expressar o que realmente estamos sentindo ou pensando? Por que nos refugiamos atrás de terceiros ou mesmo de abordagens mais distantes, como o humor ou as conversas em grupo, para transmitir recados? E por que temos tanta dificuldade em sermos autênticos e vulneráveis, mesmo quando sabemos que a verdade precisa ser dita?
A comunicação indireta, embora pareça uma solução para evitar desconfortos, na verdade gera mais confusão do que esclarecimento. O feedback, que poderia ser uma oportunidade de crescimento e mudança, perde sua clareza e o impacto real que poderia gerar.
Achava que estava recebendo uma chance de melhoria ao ouvir o feedback por meio de alguém que tinha uma boa relação com minha gestora. Eu acreditava que estávamos próximas, que a comunicação estava fluindo de alguma forma, ainda que de maneira indireta. No entanto, com o tempo, percebi que estava longe de ser o que eu imaginava.
Refletindo sobre o que acontecia, comecei a me questionar: será que essa comunicação indireta realmente me ajudou? Será que, ao não termos tido a oportunidade de uma conversa direta e honesta, eu não deixei de crescer de maneira mais profunda? Não seria essa falta de comunicação direta um obstáculo para o fortalecimento da nossa relação e para a criação de resultados melhores?
Embora eu acreditasse que estava próxima da minha gestora, percebi que, na verdade, nossa relação estava distante. O feedback que poderia ter sido um momento de real aprendizado e conexão para nós duas não teve a clareza necessária para ser transformador. O que chegou até mim estava repleto de ruídos e interpretações. E o mais grave: a falta de um diálogo aberto enfraquecia a relação, pois nunca conseguimos criar um espaço seguro e verdadeiro para uma comunicação franca.
Foi somente após a nossa separação profissional que eu compreendi o impacto dessa falta de comunicação direta. O medo de enfrentar uma conversa difícil, o receio do confronto, acabaram criando uma armadilha silenciosa, em que o desconforto foi evitado, mas o real crescimento foi adiado. A verdade é que é justamente no desconforto que se encontra o maior potencial para o nosso crescimento. Quando encontramos coragem para dizer o que precisa ser dito – mesmo com o coração disparado e a voz trêmula – abrimos espaço para uma conexão real, para um aprendizado transformador e para relações mais profundas.
Elas são, na verdade, oportunidades disfarçadas de desconforto, que nos conduzem a uma maior clareza e autenticidade. E, acima de tudo, nos permitem criar relações mais fortes, que são a base para um trabalho mais verdadeiro e resultados mais consistentes.
A lição que aprendi foi simples, mas poderosa: a comunicação direta é a chave para o crescimento pessoal e profissional. Quando falamos com coragem e empatia, sem esconder o que realmente pensamos ou sentimos, criamos espaços de aprendizado que nos transformam e transformam as nossas relações. E é assim, com coragem e honestidade, que conseguimos realmente fazer a diferença.
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Confira também: Conversas Difíceis: Um Caminho Estratégico para Fortalecer Resultados e Relações nas Empresas
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]]>Falar sobre o que é desconfortável ainda é um desafio para muitas lideranças e organizações. Mas talvez seja justamente aí que more a maior oportunidade de crescimento.
Se existe um consenso no mundo corporativo, é este: a comunicação é essencial. Ela é a chave para o sucesso de projetos, para a qualidade do clima organizacional, para o alinhamento entre áreas, para o engajamento das pessoas.
Mas, apesar de tanto se falar sobre a importância da comunicação, muitas lideranças e organizações ainda tropeçam nessa habilidade.
Mais ainda quando se trata das conversas difíceis — aquelas conversas delicadas que geram desconforto, mas que são necessárias para o bom funcionamento das relações e dos processos.
Elas podem ser sobre desempenho, mudanças, erros, desalinhamentos, frustrações ou expectativas não atendidas. E, embora a gente saiba que evitá-las pode gerar consequências negativas, ainda assim, muitas vezes preferimos o silêncio.
Muitas vezes, o que começa como uma situação mal resolvida se transforma em ruídos de comunicação, queda de produtividade, falhas de execução, distanciamento entre equipes e, aos poucos, um clima de insegurança e desmotivação.
Na raiz de muitos desafios organizacionais — como baixo engajamento, retrabalho, dificuldade em reter talentos e lideranças sobrecarregadas — está a ausência de conversas honestas, claras e construtivas.
O problema é que muitas lideranças e organizações acreditam que, para resolver os desafios da comunicação, são necessárias apenas ferramentas, técnicas e estratégias.
Por trás de uma conversa que não acontece, existe quase sempre um medo: de desagradar, de perder o controle, de não srr compreendido, de gerar conflito. Às vezes, até o medo de mostrar vulnerabilidade.
E é aí que está o ponto: conversas difíceis não falham por falta de método. Elas falham porque nos faltam espaços seguros para sentir, escutar e dizer com presença.
A comunicação não é apenas o que se diz.
É o que se sente, o que se evita, o que se silencia.
Enquanto seguirmos tentando resolver ruídos com ferramentas e reuniões — sem encarar o que está por trás dos silêncios, dos atrasos, dos desalinhamentos — vamos continuar enxugando gelo.
O que muda o jogo é criar uma cultura em que as emoções deixem de ser um tabu e passem a ser parte da solução. Uma cultura onde as pessoas possam expressar desconfortos com respeito, dar e receber feedbacks com empatia, pedir ajuda sem medo de parecer fracas, e nomear limites sem culpa.
Essas perguntas são simples, mas podem abrir portas poderosas.
Fica o convite: trazer as emoções para a mesa é uma das atitudes mais humanas — e mais estratégicas — que uma empresa pode tomar.
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Confira também: ‘Tranquilo, Sem Problemas’: O Custo da Falta de Assertividade no Trabalho
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]]>Como a falta de assertividade pode impactar sua carreira e seu bem-estar emocional
Quantas vezes você já se pegou dizendo “tudo bem”, “sem problema” ou “tranquilo”, quando, na verdade, dentro de você, tudo estava longe de estar tranquilo?
Eu já fui expert nessa resposta. Era automático. Qualquer coisa que me incomodasse, minha resposta era sempre a mesma: tranquilo, sem problemas.
Talvez você se reconheça nesse padrão: Um cliente que muda o prazo em cima da hora, um colega que deixa o trabalho para você terminar, ou uma reunião que se arrasta sem resultado concreto. Externamente, a calma imperava, mas por dentro, o desconforto era palpável. A sensação de frustração, o desejo de dizer o que realmente pensava e a vontade de colocar um limite naquela situação estavam lá, mas eu simplesmente não me posicionava.
E por que eu não me posicionava? Medo. Medo de gerar um conflito com um chefe ou colega, de não agradar, de perder uma oportunidade ou até de ser vista como alguém “problemática”. Durante muito tempo, aceitei situações que me desrespeitavam porque acreditava que evitar o confronto era o caminho mais fácil.
A mudança começou quando percebi que não estava mais disposta a permitir que os outros decidissem por mim. Quando comecei a praticar o autoconhecimento e entender minhas necessidades e meus limites, percebi que eu tinha o direito — e o dever — de me posicionar com clareza e assertividade.
Hoje, consigo dizer não quando necessário, comunicar minhas expectativas de forma honesta e respeitosa, e estabelecer limites saudáveis em relação ao meu tempo e à minha energia. O que aprendi é que, ao colocar limites, não só estou cuidando de mim mesma, mas também estou criando relações mais fortes e um ambiente mais saudável e produtivo no trabalho.
Saber se posicionar é essencial para o nosso sucesso profissional. Quando você não se posiciona, as pessoas ao seu redor começam a estabelecer o ritmo e as expectativas, e isso pode prejudicar sua produtividade, sua confiança e até o seu crescimento na carreira. Colocar limites claros e saber quando dizer não é um ato de autoconfiança e de respeito pela sua própria trajetória.
Você tem se permitido dizer “não” quando necessário? Ou tem aceitado tarefas, prazos e responsabilidades que sobrecarregam você, apenas para agradar os outros ou evitar um desconforto? Talvez o medo de parecer arrogante ou egoísta esteja te impedindo de se posicionar. Mas, na realidade, o que acontece é que, ao não colocar limites, você acaba deixando de lado o seu próprio bem-estar profissional.
É crucial que você comece a refletir sobre as situações que mais te incomodam no trabalho. Onde você sente que está sendo desrespeitado? Onde percebe que está se sobrecarregando sem reconhecimento? A partir desse exercício, será possível entender onde você precisa colocar limites para melhorar seu equilíbrio e sua produtividade.
Que tal olhar para as situações que mais têm te incomodado no trabalho? Aqueles momentos em que você sente que está cedendo demais ou se sentindo desrespeitado. Pense sobre o que precisa mudar e onde você pode começar a dizer “não” de forma gentil, mas firme. Onde você pode colocar limites com empatia, cuidando de si mesmo e, ao mesmo tempo, de quem está ao seu redor?
Lembre-se: não precisa ser tudo de uma vez. Comece pequeno. Talvez seja algo simples, como expressar sua opinião numa reunião, recusar uma tarefa que você sabe que não consegue dar conta ou até pedir um prazo mais razoável. Esses pequenos gestos vão, aos poucos, aumentar sua confiança e te ajudar a se posicionar com mais facilidade. Cada vez que você der esse passo, estará criando um caminho mais forte e mais firme para a sua verdadeira voz se expressar.
Lembre-se também: a mudança não acontece da noite para o dia, e está tudo bem. O importante é dar o primeiro passo e reconhecer que você tem todo o direito de cuidar de si mesmo. À medida que for praticando, verá que se posicionar de forma clara e respeitosa se tornará cada vez mais natural, e o impacto positivo disso no seu trabalho será imenso.
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Milena Serro
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Confira também: O Que Fazer Quando Ninguém te Escuta? 5 Estratégias Eficazes
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]]>É muito frustrante sentir que nossas palavras estão caindo no vazio. Você está ali, se vulnerabilizando, tentando expressar algo importante e, do outro lado… distração, interrupções ou respostas automáticas que sinalizam que a outra pessoa não está realmente escutando. Isso já aconteceu com você?
Talvez você tenha até se questionado: será que o problema sou eu? Será que estou sendo crítico demais? Será que isso é realmente importante?
Saiba que você não é a primeira – e nem será a última – pessoa a se sentir assim. Acredito que, em algum momento, todos já passamos pela sensação de estar falando com as paredes.
Mas como lidar com essas situações? Principalmente, como sinalizar esse desconforto sem brigar com o outro? Existem formas de conduzir essa situação sem precisar gritar para ser escutado. Nesta coluna, compartilho com você 5 estratégias eficazes para comunicar sua necessidade de ser escutado com leveza e assertividade.
Muitas vezes, a outra pessoa nem percebe que está interrompendo ou que aquela olhadinha para o celular está afetando você. Em vez de engolir a frustração ou explodir, procure então nomear o comportamento de forma clara e respeitosa:
Ao nomear o comportamento, você dá à outra pessoa a oportunidade de ajustá-lo sem transformar a conversa em um embate.
Se você percebe que essa situação acontece com frequência – seja em casa, no trabalho ou entre amigos – pode ser útil fazer alguns combinados. Algo simples como “vamos nos escutar sem interromper e depois cada um tem a chance de trazer suas percepções” pode mudar completamente a qualidade da conversa.
Evite frases que soam como crítica ou acusação, como “Você nunca me escuta!” ou “Você sempre me interrompe!”. Essas expressões colocam a outra pessoa na defensiva e afastam a possibilidade de uma conversa produtiva. Experimente falar sobre como você se sente:
O outro pode não perceber o impacto que suas atitudes têm sobre você. Trazer isso com clareza e respeito contribui para uma conversa eficaz e fortalece assim a relação.
Nem sempre a interrupção acontece porque a pessoa não se importa. Às vezes, ela está ansiosa para falar porque sente que não terá outra oportunidade. Outras vezes, o assunto pode tocar em algo sensível para ela, e sua reação ser um reflexo disso. Também pode ser que ela queira cuidar do tempo e do foco daquela conversa.
Outro ponto que pode contribuir para a desatenção é o momento escolhido para a conversa. Se a pessoa está sobrecarregada ou distraída, talvez seja mais produtivo perguntar:
Se sentir escutado e compreendido é fundamental para a construção de relações fortes e saudáveis – em casa e no trabalho. E se você sente que suas palavras estão sendo atropeladas, experimente essas estratégias. Com comunicação clara, respeito e assertividade, é possível transformar conversas frustrantes em conversas que conectam e geram resultados.
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