O post F.A.L.A.R. – O Método para se Tornar um Palestrante de Sucesso apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Uma metodologia simples e impactante, criada por Reinaldo Passadori, que conduz o participante da intenção à realização, formando palestrantes com propósito, técnica e impacto. Falar em público é um dos maiores desafios e uma das maiores oportunidades da vida profissional e pessoal; afinal, quem domina a palavra conquista espaço, influência e reconhecimento.
Mas o verdadeiro palestrante não nasce pronto: ele é formado, lapidado e orientado por um processo que une propósito, técnica e autoconhecimento. Ao longo de quatro décadas dedicadas à arte da comunicação, formei e treinei, com minha equipe, mais de 120 mil pessoas em treinamentos e mentorias. Nesse percurso, observei algo em comum entre aqueles que se destacaram: todos seguiram um método, uma trilha de aprendizado que desenvolvi intuitivamente e os conduziu da vontade de falar bem ao domínio da arte de comunicar com excelência.
Foi assim que nasceu o Método F.A.L.A.R., um processo que sintetiza minha experiência como professor, mentor e autor, e que tem transformado milhares de vidas e carreiras por meio do poder da palavra. O Método F.A.L.A.R. é um acrônimo que significa: F: Finalidade; A: Análise; L: Lapidação; A: Avaliação; e R: Resultado.
Toda jornada começa com um ‘para quê?’. Antes de preparar uma palestra, é fundamental definir a finalidade, ou seja, o objetivo que move o palestrante. Para isso, aplicamos o método SMART, que orienta a construção de metas Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais.
Por exemplo: em vez de simplesmente dizer ‘quero ser palestrante’, o participante define algo como: ‘Meu objetivo é ministrar uma palestra de 60 minutos sobre liderança até o final deste semestre, obtendo uma avaliação positiva do público e sendo remunerado em R$10.000,00 pela apresentação.’ Essa clareza de propósito é o alicerce de todo o processo.
Na segunda etapa, o participante realiza uma análise de suas fortalezas e fraquezas, identificando os recursos já existentes e o que precisa aprimorar. É um momento de reflexão profunda sobre o estilo pessoal, a voz, a expressão, a empatia, o medo de errar e o controle emocional diante do público. A partir desse diagnóstico, elabora-se um plano de ação personalizado, alinhado assim aos objetivos definidos na etapa anterior.
A lapidação é o coração do método. Aqui, o participante mergulha em um processo de aprimoramento técnico e emocional, amparado pelos conceitos dos livros ‘As 7 Dimensões da Comunicação Verbal’ e ‘Quem Não Comunica, Não Lidera’. Por meio de vivências práticas, mentorias e feedbacks contínuos, trabalhamos planejamento e roteirização de palestras, storytelling, aprimoramento da voz e da expressão corporal, além da conexão emocional com o público. Assim como uma pedra bruta se transforma em joia sob as mãos do artesão, o participante é lapidado até brilhar em sua autenticidade e domínio comunicativo.
Após o período de lapidação, chega o momento da avaliação, uma etapa essencial para mensurar resultados e consolidar aprendizados. Por meio de gravações, análises e devolutivas construtivas, o participante percebe claramente sua evolução em todos os aspectos: domínio da fala, postura, naturalidade e impacto gerado. Essa reflexão fortalece a autoconfiança e ajuda o comunicador a reconhecer o quanto já cresceu e o quanto ainda pode evoluir.
O resultado é o ápice do processo. Ao concluir o Método F.A.L.A.R., o participante não apenas fala melhor: ele se comunica com propósito, clareza e emoção. Está preparado para inspirar pessoas, transmitir conhecimentos e gerar o impacto positivo desejado. O que antes era um sonho torna-se uma realidade possível e rentável, com palestras profissionais, reconhecimento e oportunidades de crescimento pessoal e financeiro.
Ser palestrante é servir com a palavra. É colocar a voz a serviço de uma causa, de uma mensagem, de um legado. O Método F.A.L.A.R. é mais do que uma metodologia é um convite à transformação pessoal e profissional, um caminho de descoberta e autodomínio que permite a cada pessoa comunicar sua melhor versão e cumprir dignamente o seu propósito de vida.
Falar é uma habilidade. Comunicar com propósito é uma missão. E é essa missão que o Método F.A.L.A.R. desperta em cada participante que decide trilhar o caminho do palco com verdade, técnica e paixão. Finalizo com um pensamento que sintetiza o que é um palestrante de sucesso:
“Palestrante de Sucesso é aquele que faz o público sair da palestra não pensando nele, mas em si mesmo; em suas próprias possibilidades de transformação.”
Quer saber mais sobre o Método F.A.L.A.R. e como se tornar um palestrante de sucesso? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Reinaldo Passadori
Especialista em Comunicação e Oratória
https://www.passadori.com.br/
Confira também: A Comunicação como Pilar da Qualidade de Vida
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]]>O post A Magia das Provas de Escuta: Como Criar Conexões Verdadeiras e Comunicação de Alto Impacto apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Não basta escutar: é preciso fazer com que o outro se sinta escutado para usufruir de uma comunicação realmente influente e engajadora. Quando oferecemos provas de escuta genuínas, então nosso interlocutor tende a se desarmar e a trocar o modo defensivo pelo cooperativo.
As conversas tornam-se mais produtivas, autênticas e menos dependentes de argumentações e justificativas desnecessárias. Ambientes de alta segurança psicológica — onde a confiança predomina — são construídos sobre provas de escuta consistentes.
Como diz Alejandro Jodorowsky:
“Entre o que eu penso, o que quero dizer, o que digo e o que você ouve […], o que você quer ouvir e o que você acha que entendeu, há um abismo”.
As provas de escuta, tanto as dadas quanto as solicitadas, ajudam a reduzir esse abismo e dessa forma permitem verificar se ambos os interlocutores estão realmente sintonizados — “na mesma página”.
Muitas vezes com intenção empática — usamos expressões como “entendi” ou “entendo”. Acontece que não temos lugar de fala para afirmar que entendemos; só a outra pessoa pode decidir, diante da nossa prova de escuta, se realmente se sentiu compreendida. Não basta dizer que entendemos: precisamos expressar O QUE entendemos, para que o interlocutor decide se se sentiu escutado.
Outro padrão frequente — quanto mais percebemos que nosso interlocutor se distancia, mais tendemos a usar perguntas fechadas do tipo “Tá ok?”, “Beleza?”, “Certo?”, “Entendeu?”. Essas expressões não constroem relação; apenas refletem a nossa ansiedade diante do abismo que se aprofunda.
Costumamos delegar ao nosso corpo a missão de mostrar que estamos escutando. O contato visual, o sorriso, a postura corporal, os movimentos de cabeça e as microexpressões são sinais importantes que refletem a elevação do nosso nível de presença e atenção. No entanto, é quando as provas se tornam verbais que ganham todo seu poder.
Diferente da escuta em si, que pode parecer subjetiva e difícil de apreender cientificamente, as provas de escuta verbais são objetivas, mensuráveis e podem ser reproduzidas a partir de padrões de linguagem. É por isso que estão no coração do estudo da escutatória.
Um bom começo é reutilizar as palavras exatas do interlocutor em nossas respostas. Afinal, quais são as palavras que a pessoa mais quer ouvir? O seu nome — e as próprias palavras. O reuso e o espelhamento constroem rapport e sintonia, funcionando inclusive de forma assíncrona (por mensagem ou e-mail). Pense na ferramenta do reuso no WhatsApp que nos permite conectar o momento da resposta ao momento da fala original. Sem ela, acontecem muitos mal-entendidos.
Pois bem, nas conversas olho no olho, é a mesma coisa, o risco de falar de momentos diferentes da conversa é grande. A ferramenta do reuso, além de sincronizar falas e respostas permite exercitar nossa liberdade de conduzir a conversa escolhendo quais palavras do outro queremos focar em primeiro.
Mas atenção: o simples reuso, embora necessário, ainda não é suficiente. Ele não oferece feedback real. Não basta ouvir para entender; não é porque reusamos as palavras do outro que compreendemos o que ele realmente quis dizer. Essa é a armadilha — e a beleza — da subjetividade da linguagem.
Uma prova de escuta é dizer ao outro o que as palavras dele fizeram em nós: escutar a sim mesmo qual foi o impacto do que foi dito e verbalizá-lo de maneira emocionalmente inteligente. Ou seja, uma prova de escuta também é mini feedback que acaba servindo como uma prova de empatia.
Três caminhos para começar:
Provar escuta não é adivinhar o que o outro sente; é dizer o que eu senti diante da história ou das palavras dele. Para isso, é útil desenvolver um léxico emocional que nos permita expressar sentimentos e necessidades de forma assertiva.
Provar escuta é identificar e legitimar o que há de positivo, justo ou verdadeiro na fala do outro, mesmo quando não concordamos. Narrativas que validam a fala do interlocutor fortalecem a relação e a confiança.
Perguntas abertas bem escolhidas colocam o interlocutor no centro, mesmo em situações de tensão. Não é curiosidade invasiva, é se interessar pelo porquê do pensamento diferente. O outro sempre tem boas razões para ter razão. A arte está em acolher essas razões sem precisar concordar ou discordar.
Imaginamos uma fala no ambiente corporativo vindo de um liderado:
“Estou fazendo o que pediram, eu faço minhas contribuições, mas sinceramente parece que tudo já está decidido lá em cima e que não adianta fazer sugestões de melhoria”.
As provas de escuta funcionam como pontes: reduzem distâncias, dissolvem mal-entendidos fomentam a confiança e calçam ambientes colaborativas. Quando damos a nossa escuta, então damos ao outro uma experiência rara: a de ser levado a sério.
Em tempos de pressa, polarização e discursos prontos, desenvolver a capacidade de escutar — e mais ainda, de provar que escutamos — é um ato de coragem e sofisticação relacional. Uma oportunidade para ser uma pessoa, uma mãe, um pai, um profissional diferenciado. Afinal as pessoas florescem quando recebem atenção.
Quer saber mais sobre a escutatória e como aplicar provas de escuta para criar conexões verdadeiras e comunicação de alto impacto? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Thomas BRIEU
https://www.linkedin.com/in/thomas-brieu/
https://www.instagram.com/thomasbrieu_/
Autor do livro “Escutatória” – Link: https://www.h1editora.com/produto/escutatoria-150183
Coautor do livro “Escute Expresse e Fale” – https://encurtador.com.br/31Vwa
Confira também: A Arte de Isolar o Fato do Seu Julgamento
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]]>O post Quer Mudança? Descubra Por Que Ela Começa em Você! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Nas vezes em que fica com raiva de alguém por algo que essa pessoa tenha feito ou falado, isso o leva para um lugar de insatisfação com o outro, fazendo você acreditar que é ele o responsável pelo que sente e que é ele quem precisa mudar.
Quando isso acontece, sentimos incômodo, raiva, ódio ou frustração diante da fala ou atitude de alguém que, para você, parece rude, indiferente ou insensível.
Na grande maioria das vezes, nossa primeira reação é desejar que essa pessoa mude, que seja mais gentil ou compreensiva. Mas e se você percebesse que a responsabilidade por como reage à fala ou à atitude do outro é sua, e que a mudança começa em você mesmo?
Comecemos por uma frase que costumo utilizar nas oficinas de CNV, do filósofo Ralph Waldo Emerson, do século XIX:
“Suas atitudes falam tão alto que não consigo ouvir o que você diz”.
Essa frase mostra que as ações da pessoa são mais relevantes e reveladoras do que as suas palavras. A ideia central é reforçar que o comportamento e a conduta podem contradizer o que é expresso verbalmente — e que são as ações que definem quem a pessoa realmente é.
Ou seja, essa frase nos leva à importância da coerência entre a fala e a ação, pois as atitudes demonstram um peso maior do que as palavras — em outras palavras, ser o exemplo.
Na medida em que você escolhe agir com gentileza e empatia, mesmo diante de situações difíceis, acaba sendo uma influência positiva para quem está à sua volta. A gentileza gera gentileza — e é contagiante. Um gesto simples pode transformar o clima de uma conversa, aliviar tensões e abrir espaço para o respeito mútuo.
Antes de você esperar que o outro mude, vale olhar para dentro de si e se questionar:
“Estou sendo gentil? Estou reagindo com empatia ou apenas replicando hostilidade?”
A autorreflexão é fundamental para que você possa evoluir enquanto pessoa e promover relações mais saudáveis.
Ao buscar compreensão, escuta e respeito, as diferenças tornam-se oportunidades de crescimento. Quando você muda, o outro percebe seu esforço e, frequentemente, responde de maneira semelhante. Ambos impactam o ambiente em que estão inseridos. Ser o primeiro a pedir perdão, oferecer ajuda ou sorrir são pequenos gestos que podem se transformar em pontos de partida para grandes mudanças.
Assim, se você quer um ambiente mais harmonioso e com mais gentileza, comece sendo mais gentil e autêntico. A verdadeira transformação começa quando você decide ser essa mudança.
Na medida em que age com empatia e gentileza, você não apenas melhora suas relações, mas também inspira, cura feridas e ajuda a resolver conflitos ao seu redor.
Afinal, mudar o mundo começa por mudar a si mesmo.
Quer saber mais sobre como iniciar sua mudança interior e inspirar o outro pelo exemplo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Como a Comunicação Não Violenta (CNV) fortalece a autoconsciência em tempos de julgamento e intolerância
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]]>O post Clareza, Disciplina e Responsabilidade: A Base de uma Comunicação que Transforma apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Mais do que transmitir informações, comunicar-se bem é assumir o impacto das palavras, construir entendimento e fortalecer relações.
“Uma boa comunicação é uma habilidade que se baseia em clareza, disciplina e responsabilidade”. Li recentemente essa declaração da Brené Brown em uma entrevista ao jornal The New York Times, e me fez pensar que, de fato, subestimamos como o que falamos pode influenciar o outro, transformar uma situação e até mudar a maneira como nos enxergamos.
Muitas vezes vemos a comunicação apenas como uma troca de informações, mas ela vai muito além: é capaz de afetar relações, gerar compreensão ou confusão, e até impactar a forma como vivemos nosso dia a dia e nos relacionamos com nós mesmos.
É ter consciência das nossas intenções, do que desejamos transmitir ou pedir ao outro, e também do impacto que nossas palavras terão ao chegar na outra pessoa.
Exige introspecção: refletir sobre tudo isso, prestar atenção ao que é fato e ao que são apenas as vozes da nossa cabeça, perceber o que estamos sentindo e a que necessidades esses sentimentos apontam. Sem esse processo de reflexão, mesmo as palavras mais bonitas podem gerar confusão ou ressentimento.
É o cuidado de checar se a forma como estamos nos comunicando está alinhada aos nossos valores mais essenciais. A escolha de passar a mão no telefone ou encontrar-se pessoalmente para conversar sobre aquela situação delicada. É segurar a nossa vontade de aconselhar, para poder escutar o outro verdadeiramente. É escolher investir tempo para se comunicar com clareza, em vez de gastar tempo resolvendo desentendimentos e conflitos.
É parar de culpar os outros por tudo que não está funcionando na relação ou no trabalho. É ter consciência dos nossos padrões de comunicação e de como eles aparecem nas nossas conversas e relações. Escolher ter aquela conversa difícil, mesmo quando isso nos deixa completamente desconfortáveis e vulneráveis.
Além disso, é lidar com nossas emoções e sentimentos, ao invés de escolher o caminho da anestesia e do entorpecimento. É assumir nossos erros, pedir desculpas e corrigi-los. Reconhecer que aquela discussão não foi saudável e resgatar a conversa, reconstruindo o entendimento.
Quando clareza, disciplina e responsabilidade caminham juntas, então a comunicação se torna uma ponte entre as pessoas e gera entendimento, conexão e transformação. Cultivar essa tríade é, antes de tudo, um ato de coragem e de cuidado — com nós mesmos e com os outros.
Agende um bate-papo comigo, acesse o link: https://calendly.com/milenaserro/sessao-com-milena-serro
Quer saber mais sobre como a clareza, disciplina e responsabilidade na comunicação podem transformar conversas difíceis em oportunidades de conexão e crescimento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Milena Serro
https://www.linkedin.com/in/milenaserro
Confira também: Sincericídio não é Honestidade: 3 Passos Para Transformar a Forma Como Você Se Comunica
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]]>O post A Comunicação como Pilar da Qualidade de Vida apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Há uma metáfora que bem define a qualidade:
“Qualidade é como o ar que respiramos: só notamos a sua falta quando não está presente.”
Falar em qualidade é falar de algo que transcende produtos, serviços bem como estruturas organizacionais. É um princípio que se estende a todas as áreas da existência humana, desde a produção de bens e a gestão empresarial até as nossas ações cotidianas mais simples.
Mais do que um diferencial competitivo, a qualidade se tornou um modo de viver, refletindo-se também no cuidado com o nosso bem-estar. Qualidade de vida significa buscar, diariamente, uma vida melhor, mais saudável e equilibrada. E, quando olhamos para nossas relações, percebemos então que a comunicação é o fio condutor que dá sustentação a esse processo. Falar e ouvir com clareza, respeito e empatia é adotar qualidade no trato humano, criando assim pontes que fortalecem vínculos e transformam convivências.
A qualidade, portanto, é um recurso fundamental e universal. Um compromisso que começa em nós, se expande para nossas ações e ganha impacto no mundo à nossa volta.
Sem correr o risco de errar, posso afirmar que:
“A qualidade da sua vida é proporcional à qualidade da sua comunicação.”
A consequência desses problemas é a geração de conflitos, baixa autoestima e ambientes tóxicos, prejudicando, naturalmente, a qualidade de vida.
Trabalhamos com a comunicação, entendendo-a como a parte de um iceberg que fica sobre a superfície do mar, expondo a totalidade de conceitos, preconceitos, conhecimentos, informações, resíduos de tradições, educação bem como experiências de vida que permanecem submersos.
É por isso que, quando tomamos consciência e aprimoramos nossa comunicação empática e assertiva, fortalecemos vínculos, ampliamos a sensação de pertencimento e criamos um círculo virtuoso de bem-estar.
Sem querer esgotar todas as possibilidades, creio ser útil adotarmos algumas práticas que poderão resolver os problemas ou então, na pior das hipóteses, minimizar as dificuldades de relacionamento decorrentes de falhas na comunicação.
Para que você possa entender na prática o que estou falando:
Nenhuma qualidade de vida se sustenta sem vínculos positivos. A forma como nos comunicamos, ouvindo com atenção, compreendendo e respeitando, é o que fortalece os laços.
O que você diz a si mesmo todos os dias molda sua autoestima e sua energia, cristaliza suas crenças e amplia sua assertividade. Palavras internas podem ser fontes de coragem, posicionamento ou autossabotagem.
Saber nomear, compreender e expressar sentimentos de forma equilibrada é um dos maiores sinais de maturidade. A comunicação é a ponte que transforma emoção em diálogo.
Ter clareza sobre seus objetivos ajuda a definir prioridades e a fazer escolhas conscientes. Pessoas que sabem o que querem comunicam isso com assertividade e atraem apoio.
Depender exclusivamente da aprovação externa fragiliza. Muitas pessoas dependem de elogios ou presentes, muitas vezes falsos. Saber se validar é uma forma poderosa de comunicação intrapessoal.
Confiar e ser confiável depende da consistência da palavra. A comunicação transparente e coerente cria ambientes seguros e saudáveis. Quem mente precisa ter ótima memória para sustentar a mentira, que, mais cedo ou mais tarde, será descoberta, comprometendo assim o relacionamento.
Dizer “sim” a tudo, sendo uma pessoa “boazinha”, pode levar ao esgotamento; dizer “não” de forma agressiva gera rejeição. A assertividade é o equilíbrio entre o respeito próprio e o respeito ao outro.
Somos seres sociais: fazer parte de grupos, famílias e equipes é vital para a qualidade de vida. A comunicação inclusiva é o elo que gera acolhimento.
Tratar-se com gentileza diante dos erros é essencial para manter a saúde emocional. A comunicação interna generosa reduz a autocrítica destrutiva. Arrependimento pressupõe agir de maneira melhor, ter humildade e comprometer-se de verdade a melhorar.
Quando o diálogo interno é positivo e coerente, a pessoa reconhece seus talentos e estabelece limites saudáveis. Significa também assumir, com responsabilidade, as consequências de seus atos. Isso gera posicionamento firme e qualidade de vida.
Qualidade de vida não se resume à saúde física ou às conquistas materiais. Ela está profundamente ligada à forma como nos comunicamos com os outros e, sobretudo, conosco.
Quando cultivamos um autodiálogo positivo, praticamos assertividade, construímos relações de confiança e alimentamos o sentimento de pertencimento, damos então passos sólidos rumo a uma vida mais equilibrada, plena e significativa.
Comunicar-se bem é mais do que falar com clareza. É viver melhor.
Quer saber mais sobre como a comunicação impacta a qualidade da sua vida e das suas relações, se tornando um importante pilar na sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Reinaldo Passadori
Especialista em Comunicação e Oratória
https://www.passadori.com.br/
Confira também: Sucesso é uma Decisão: O Protagonismo como Motor de uma Vida Plena
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]]>O post A Arte de Isolar o Fato do Seu Julgamento apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Olá,
Sou Pauline Charoki, advogada educadora e empreendedora no Brasil há 17 anos. Em 2014, me formei ao método Do It – Escutatória do Thomas Brieu.
Hoje atuo como professora e palestrante, realizo cursos, estudos e vivências em inteligência emocional, psicologia positiva e neurociência, CNV, gestão de conflitos, liderança, venda e comunicação produtiva.
Thomas Brieu e eu somos sócios da DO IT – Escutatória que oferece ferramentas práticas para uma comunicação que seja ao mesmo tempo assertiva e humanizada, exigente e empática, firme e aberta.
Esta coluna, em parceria com Thomas Brieu, revisita a comunicação pelo prisma de quem escuta para promover uma comunicação autêntica que desarma e conecta.
Seja bem-vindo(a)!
Pauline Charoki
‘’ A forma mais elevada da consciência humana é a habilidade de observar sem julgar’’ (J. Krishnamurti)
Para inaugurar esta coluna sobre Escutatória e padrões de linguagem, propomos um desafio simples e poderoso: trocar, de forma consciente, nossos julgamentos por observações. Essa escolha, aparentemente sutil, é a chave para transformar embates em encontros genuínos e autênticos.
De um lado, tem o julgamento: uma análise, uma avaliação. É a nossa visão particular do mundo, nossa interpretação independente se está certo ou coerente com a realidade.
Do outro lado, tem a observação: uma descrição, usando palavras que o outro não vai contestar. Descrever o ato, a cena de tal forma que quem escuta poderia desenhá-la.
O exercício diário é aprender a não expor julgamentos mas apenas descrever a situação, o que incomoda ou agrada. Observar sem avaliar.
A observação é fundamental na resolução de conflitos porque ela faz a diferença entre o que é E o que eu penso.
A descrição de fatos contribui para a aproximação de perspectivas entre pessoas que pensam diferente e diminui assim a resistência em ouvir o outro.
O olhar de cada um é relacionado com as vivências dele. São essas interpretações diferentes do mundo que também geram conflitos. Ter consciência e aceitar isso é o primeiro passo.
Uma vez tendo consciência e aceitando isso, como explorar o mundo particular da outra pessoa?
Com curiosidade genuína, fazendo perguntas para entender a motivação/intenção da pessoa por trás de um comportamento que, a princípio, você não entende.
Isolar o fato permite falar do mesmo evento vivenciado juntos, começando portanto com um acordo.
É mais fácil ouvir “essa semana observei que você chegou terça e quinta com 1h de atraso.” em vez de “você se atrasou muito essa semana.”
Ou “quando cheguei em casa às 20h, vi roupas espalhadas no chão e pratos sujos na pia” em vez de “estava uma bagunça quando cheguei.”
O julgamento na sua cabeça é natural, ele fala a respeito do que sente e sente falta naquela. Não é para ignorá-lo, é para olhar para ele e então decidir ”colocar na prateleira” para escolher expor outras palavras.
Palavras que serão melhor escutadas pelo seu interlocutor. Porque comunicação se trata do impacto de como eu falo.
Porque a escuta se fecha diante do julgamento.
Quando julgamos, colocamos o outro na defensiva.
Quando observamos, criamos um ponto de partida comum — um solo compartilhado para a conversa continuar.
Na Escutatória, aprender a diferenciar observação de julgamento é uma das primeiras práticas para transformar reações impulsivas em respostas conscientes.
Vou dar alguns exemplos de uma avaliação que se torna uma observação:
O que você percebe nessas frases de observação?
A observação é um convite à colaboração enquanto o julgamento gera cobrança e reação.
Se essa reflexão fez sentido pra você, então compartilhe nos comentários:
Qual situação recente teria mudado se você usasse uma observação em vez de um julgamento?
Quer saber mais sobre como diferenciar observação e julgamento pode transformar sua comunicação? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Pauline Charoki
https://escutatoria.com
Não deixe de acompanhar a nova coluna Escutatória & Padrões de Linguagem Colaborativos.
O post A Arte de Isolar o Fato do Seu Julgamento apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como a Comunicação Não Violenta (CNV) fortalece a autoconsciência em tempos de julgamento e intolerância apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>De que maneira a Comunicação Não Violenta (CNV) Contribui para a Autoconsciência?
O convite da CNV é que olhemos para dentro de nós mesmos com mais profundidade e compaixão.
Aprendemos a observar o que está acontecendo e revisitando o julgamento que fazemos em 1,2 milésimos de segundos, daí ressignificando os rótulos e as interpretações. Para que possamos exercitar a autoconsciência, precisamos prestar atenção aos nossos próprios pensamentos, sentimentos e reações sem nos criticarmos por tê-los.
Por exemplo, em vez de pensar “Eu sou preguiçosa porque não me levantei cedo”, a CNV nos encorajaria a observar: “Eu não levantei cedo”. Essa simples mudança de perspectiva já nos liberta de um julgamento interno e abre espaço para autorresponsabilidade e termos novas perspectivas.
A CNV nos apoia para que identifiquemos e possamos nomear nossos reais sentimentos. Diversas vezes, confundimos sentimentos com não sentimentos, que na verdade são pensamentos com julgamentos.
Por exemplo quando eu digo “Eu me sinto ignorado” é avaliação do que eu acho que o outro esteja fazendo comigo, o que chamamos de pseudosentimentos e não nos conectamos com o real sentimento que pode ser tristeza, frustração, etc. Ao nos conectarmos com nossos sentimentos, ganhamos uma compreensão mais clara de nossas experiências internas. Para a autoconsciência, isso significa reconhecer: “Quando eu não levantei cedo, eu me sentia cansada.”
O coração da CNV, pois por trás de cada sentimento, existe uma necessidade precisa ser atendida ou não atendida. Se prestar a atenção os sentimentos que temos quando nossa necessidade é atendida e é diferente quando não a atendemos.
Ao identificarmos nossos sentimentos, podemos perguntar: “Que necessidade minha está por trás desse sentimento?”. No exemplo anterior, o cansaço pode estar ligada a necessidades de descanso, recuperação ou suporte.
Quando reconhecemos nossas necessidades nos ajuda a entender o que é realmente importante para nós, promovendo uma autoconsciência profunda sobre nossos valores e motivações.
Precisamos ser claros, objetivos e no positivo para que seja possível atender às nossas necessidades. No contexto da autoconsciência, isso pode significar fazer um pedido a nós mesmos, ou seja, o pedido não necessariamente precisa ser feito a outra pessoa se não puder: Daí você busca o pedido dentro de você. “Para atender à minha necessidade de descanso, eu me comprometo a ir para a cama mais cedo hoje à noite.”
Não precisamos usar os 4 elementos nessa ordem, na medida que praticamos a CNV e sim a busca pela autoconsciência.
O cenário atual, marcado por polarização, julgamento rápido e intolerância, é exatamente onde a CNV pode ter um impacto transformador, visto ser uma abordagem relacional e a linguagem do coração.
A CNV nos ensina a observar sem julgar. Essa habilidade, quando aplicada internamente, nos ajuda a reconhecer nossos próprios preconceitos, rótulos, vieses, pensamentos automáticos e julgamentos sobre nós mesmos e sobre os outros. Ao nos tornarmos mais conscientes disso, podemos começar a desconstruir esses padrões e cultivar mais autocompaixão.
Quando nos deparamos com o julgamento e a intolerância conosco e consequentemente com o outro, a CNV nos oferece uma forma de responder sem retaliar ou nos fechar nos mecanismos de defesa. Em vez de reagir com mais julgamento, podemos tentar:
Em suma, a CNV nos apoia para uma autoexploração mais profunda e gentil, ao mesmo tempo em que nos oferece um mapa para interagir com o mundo de uma forma que possa apoiar a redução de conflito, promova a empatia e trabalhe a intolerância, que muitas vezes começa conosco.
A confusão sobre autoconsciência várias vezes se deve à mistura entre autoavaliação e autoconsciência verdadeira. Diversas pessoas acreditam que ser autoconsciente significa apenas saber o que sentem ou pensam, mas ser autoconsciente vai além disso. Envolve buscar perceber suas próprias motivações, reconhecer como suas emoções influenciam, suas ações, comportamentos e perceber como você é percebido pelos outros, isso fazendo parte do processo de autoconhecimento.
Essa compreensão profunda costuma ser desafiadora, pois exige vulnerabilidade e disposição para confrontar aspectos de si mesmo que podem ser desconfortáveis.
Além disso, a autoconsciência não é estática; é um processo contínuo de crescimento e aprendizado. Por isso, é normal se sentir perdido em alguns momentos, mas o importante é continuar explorando.
Desaprender para aprender!
Quer saber mais de que forma a prática da CNV pode transformar a maneira como você lida com seus julgamentos e os dos outros? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: O que a Resistência Pode Provocar Diante de uma Comunicação Desafiadora?
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]]>O post Sincericídio não é Honestidade: 3 Passos Para Transformar a Forma Como Você Se Comunica apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>“Eu seria preso se falasse tudo o que penso.”
Essa foi a resposta que recebi em um conteúdo eu falava sobre o poder da expressão honesta.
Esse tipo de reação não me espanta mais. Infelizmente, ainda se confunde muito o que é honestidade e o que é sincericídio.
O sincericídio é aquele discurso orgulhoso: “Vou falar mesmo, doa a quem doer!”.
Mas, no fundo, essa frase revela algo importante: “eu preciso descarregar essa dor, e se para isso eu tiver que machucar o outro, paciência”.
É como quem dispara palavras como balas, acreditando que está sendo verdadeiro, quando na verdade está apenas se livrando de um peso interno — e transferindo esse peso para alguém.
O problema é que, nesse processo, ninguém sai ileso. O outro sai ferido, e você sai ainda mais distante da conexão que talvez desejasse. E pior: antes mesmo de atravessar alguém, essas palavras já rasgaram você por dentro.
Honestidade não é licença para ser bruto.
Honestidade é clareza com cuidado, verdade com empatia.
E, no fim das contas, é sempre melhor investir tempo para se expressar com clareza e cuidado, do que gastar tempo para resolver ruídos de comunicação e conflitos que poderiam ser evitados.
Para cultivar esse tipo de comunicação, aqui estão 3 passos práticos:
Antes de falar, respire.
A maioria das palavras ditas em tom de ataque poderia ser evitada com alguns segundos de silêncio.
Pergunte a si mesmo:
Exemplo: em vez de explodir dizendo “Você nunca colabora em casa!”, perceba que o que você sente é cansaço, e o que precisa é apoio. Assim, pode dizer:
“Eu me sinto cansado e preciso dividir melhor as tarefas com você.”
Viu a diferença? A pausa nos devolve consciência.
Uma das chaves mais poderosas da Comunicação Não Violenta é trocar acusações por autoexpressão.
Frases que começam com “você” costumam soar como ataque:
Já a linguagem do “eu” abre espaço para o diálogo:
Quando você fala de si, o outro tende a ouvir.
Não porque concorda com você, mas porque não se sente ameaçado.
É simples, mas transforma conversas em encontros, não em batalhas.
Quem está do outro lado não é um inimigo. É um ser humano — cheio de falhas, medos, desejos e buscas, assim como você.
Quando reconhecemos essa humanidade comum, nasce a empatia.
E a empatia é o que sustenta a honestidade verdadeira.
Isso não significa falar sempre de forma “bonita” ou evitar assuntos difíceis. Pelo contrário: significa ter a coragem de falar o que precisa ser dito, mas com respeito e cuidado.
Exemplo: em vez de dizer “Esse projeto ficou péssimo, você não entende nada”, é possível dizer:
“Eu sinto preocupação com os resultados desse projeto e preciso que a gente alinhe melhor os próximos passos juntos.”
A mensagem é a mesma — mas a forma como chega muda tudo.
Ser honesto não é falar tudo de qualquer jeito.
É falar a verdade de forma que construa e não destrua.
Honestidade de verdade não cria muros, cria pontes.
Não afasta, aproxima.
Não fere, cuida.
Quando aprendemos a praticá-la, descobrimos algo libertador: podemos conversar sobre absolutamente qualquer coisa — sem máscaras, sem rodeios e sem medo.
E é aí que encontramos a leveza da honestidade: uma forma de viver e se relacionar que nos torna mais livres, mais inteiros e mais conectados.
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Quer saber mais sobre como identificar o sincericídio e diferenciar a franqueza que constrói conexões daquela que apenas machuca e afasta? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Milena Serro
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]]>O sucesso não acontece por acaso. Ele é construído por quem decide agir, diariamente, na direção de uma vida equilibrada, produtiva e feliz.
Ganhei um livro autografado pelo autor Aécio Salvador Júnior, com o título “Sucesso é uma Decisão”, e decidi escrever este artigo com esse tema, abordando pontos do livro — encantador, por sinal, pelas reflexões e pelo rico conteúdo.
O primeiro passo é escolher ser bem-sucedido. E essa decisão não é um pensamento passageiro, mas um compromisso com a própria história: assumir a responsabilidade pelas escolhas e ter consciência das consequências que elas geram.
Um bom exemplo é o de um diretor de RH que decide implementar programas de bem-estar corporativo. Ele não está apenas cumprindo metas, mas também cuidando de pessoas, melhorando o engajamento e fortalecendo a cultura organizacional.
“Toda mudança começa no instante em que você decide que não vai mais viver no piloto automático, mas ser o protagonista que irá promover as mudanças necessárias, preservando o que está certo, quando nada mais precisa ser feito a respeito.”
Pessoas de sucesso cultivam crenças positivas, criando a capacidade de aprender e superar desafios. Não se colocam no papel de vítimas nem culpam outros pelos próprios erros; pelo contrário, tiram proveito das experiências e aprendem com elas. É o caso, por exemplo, de uma gestora que encara a perda de um cliente importante como oportunidade para reavaliar estratégias, abrindo espaço para soluções inovadoras, em vez de paralisar diante da dificuldade.
Outro tópico importante é adotar hábitos saudáveis e disciplina para o sucesso. Hábitos como leitura diária, prática de atividade física, organização e planejamento semanal sustentam a alta performance. Além disso, é fundamental buscar conhecimentos para se tornar cada vez mais interessante, lembrando que a mente é o filtro da realidade — por isso, é essencial alimentá-la com possibilidades, e não com limitações.
Um bom exemplo de mentalidade vencedora e crença positiva é o de um CEO que reserva 30 minutos por dia para reflexão estratégica, antecipando tendências e alinhando decisões ao propósito da empresa.
Outro fator gerador de sucesso é agir mesmo na incerteza. Esperar pelas condições perfeitas ou ter certeza absoluta do êxito é adiar resultados e pode fazer com que se perca o timing para decisões que precisam ser tomadas. Um bom exemplo é o de um gerente que lança um projeto-piloto para testar uma nova solução de atendimento, mesmo sem ter todos os dados, conquistando vantagem competitiva por ser pioneiro. Lembre-se: o medo paralisa, a ação constrói.
Transformar obstáculos em oportunidades também é essencial, pois nem tudo pode ser previsto ou planejado. A sabedoria está na reação e na escolha da melhor alternativa diante de cada desafio. Para exemplificar, cito a líder de vendas que transforma a queda de faturamento em estímulo para treinar a equipe, desenvolvendo habilidades que permanecerão mesmo após a crise.
Outro caminho para facilitar o sucesso é criar relacionamentos que inspirem, apoiem e impulsionem para o próximo passo. Participar de grupos, associações, entidades e programas de mentoria amplia o networking e dessa forma abre novas perspectivas de relacionamentos e negócios. Lembre-se: “O ambiente que você frequenta molda o resultado que você obtém.”
Ainda dentro das orientações para alcançar o sucesso, está a necessidade de atualizar-se constantemente, mantendo em alta a empregabilidade — ou seja, o valor no mercado de trabalho. É como o diretor industrial que se atualiza em metodologias de produção sustentável, atendendo às novas exigências do mercado e, com isso, lidera transformações ambientais conectadas com as tendências.
Não menos importante é saber controlar as emoções sob pressão, preservando a clareza mental para lidar com impulsos. Manter a calma e a ponderação diante de desafios. Ser assertivo, dizendo o que precisa ser dito e preservando o respeito e a consideração pelas pessoas. Tudo isso facilita a obtenção do sucesso.
Um bom exemplo é, durante uma negociação tensa, saber manter uma postura serena. Isso aumenta a credibilidade e abre espaço para acordos construtivos. Uma boa prática, antes de uma reunião importante, é respirar profundamente por três minutos — isso regula os batimentos cardíacos e reduz a ansiedade.
Apesar de sua simplicidade conceitual, um bom caminho para conquistar o sucesso é celebrar conquistas e cultivar a gratidão. Reconhecer avanços mantém a motivação. Um bom exemplo é o gestor que celebra a conclusão de um projeto com sua equipe, reforçando assim a cultura de reconhecimento. Há um provérbio que diz: “Gratidão é a lente que transforma o que temos em suficiente e o suficiente em abundante.”
Enfim, decidir pelo sucesso é decidir pela ação, disciplina, aprendizado contínuo e relacionamentos de valor, refletindo seus próprios princípios e força de caráter. É bom lembrar que o sucesso começa quando você, de fato, decide ser a melhor versão de si mesmo, hoje, amanhã e sempre.
Finalizo com um trecho do livro Sucesso é uma Decisão, de Aécio Salvador Júnior:
“A verdadeira mágica reside em entender que o sucesso não é um produto do acaso, mas o resultado de escolhas conscientes e de atitudes que escolhemos adotar diante das adversidades. Quando reconhecemos que o aprendizado é um processo contínuo e que cada experiência, seja boa ou ruim, tem algo a nos ensinar, conseguimos abrir portas que antes nos pareciam intransponíveis.”
Quer saber mais sobre como o sucesso é uma decisão que leva você a alcançar uma vida plena e cheia de realizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Reinaldo Passadori
Especialista em Comunicação e Oratória
https://www.passadori.com.br/
Confira também: A Tomada de Decisões e Suas Consequências: Como Escolhas Moldam Sua Identidade e Reputação
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]]>A resistência faz parte do ser humano, pois ativa mecanismos de defesa presentes em todos nós, especialmente diante de situações ou conversas difíceis e desafiadoras.
A resistência está relacionada às nossas crenças que, quando engatilhadas, podem se tornar rígidas, ficando diretamente conectadas às necessidades: atendidas, não atendidas ou parcialmente atendidas.
Quando sentimos resistência em uma comunicação, seja da nossa parte ou da do outro, uma série de mecanismos são então acionados e nenhum deles é confortável. Um dos mais marcantes é o julgamento, do qual não abrimos mão por orgulho. O outro precisa sofrer o que fez comigo e então não tem conversa que possa seguir em frente, a não ser que um dos dois se permita sair desse lugar.
A resistência funciona como um muro. As palavras podem não fluir, as ideias não se conectam, e a conversa simplesmente para ou então se torna superficial. Na CNV, dizemos que as palavras podem ser janelas ou muros.
Em vez de resolver, a resistência pode escalar a situação. A pessoa que sente a resistência pode se fechar ainda mais, ou reagir de forma defensiva, o que, por sua vez, pode gerar mais resistência no outro. E Friedrich Glasl descreve que existem nove estágios que representam a intensificação de um conflito, divididos em três níveis principais: ganha-ganha, ganha-perde e perde-perde.
Diante da resistência, tendemos a preencher as lacunas com nossas próprias interpretações, frequentemente distorcidas e negativas. Podemos supor que o outro está sendo teimoso, desinteressado ou até mesmo hostil, quando, na verdade, pode haver outras necessidades não atendidas. Porém, quando o conflito já foi escalado, dificilmente damos espaço para percebê-las.
Tanto para quem resiste quanto para quem tenta comunicar, a sensação pode ser de estar “batendo cabeça” ou de não ser compreendido. Isso gera frustração e pode levar à desistência da comunicação, a desistência do outro, por considerá-la uma forma mais fácil, acreditando que resolve o problema “quando acha que esquece”, mas ele estará diante de você novamente, na primeira oportunidade.
A resistência persistente em conversas importantes pode minar a confiança e a intimidade entre as pessoas, criando assim uma distância emocional, possivelmente levando à demissão, mudança de área ou término da relação.
Se não abordamos a resistência, então os mesmos padrões de comunicação desafiadora tendem a se repetir, impedindo o crescimento e a evolução do relacionamento, levando isso ao longo da vida, sem se dar conta de que estamos fugindo.
Lidar com resistência, seja própria ou alheia, consome muita energia emocional. Isso pode gerar estresse, ansiedade e até mesmo um sentimento de esgotamento. Além disso, essa sobrecarga pode refletir no corpo, desencadeando doenças como gastrite, úlceras, sinusites, resfriados, dores de garganta e até câncer.
Resolvi trazer esse tema, pois venho trabalhando nele de forma recorrente e uma das coisas que precisamos perguntar a nós mesmos é: em que momento da situação eu deixei de ser responsável por esse conflito?
É aí que entra a CNV e como ela pode nos apoiar no processo de reaprender a se comunicar.
A CNV, criada por Marshall Rosenberg, traz uma abordagem relacional para transformar essas dinâmicas. Ela nos convida a focar em observações destituídas de julgamentos moralizadores, identificar nossos sentimentos, reconhecer quais necessidades precisam ser atendidas e que definir que pedidos gostaria de fazer ao outro. Essa prática se aplica tanto a nós mesmos quanto ao outro.
Para ajudar a reaprender a se comunicar, podemos usar a CNV de várias formas, a saber:
Quando você sentir resistência em falar ou ouvir, pare e então se pergunte: “O que estou sentindo agora? Que necessidade minha não está sendo atendida que me leva a resistir?”. Pode ser a necessidade de segurança, de ser compreendido, de evitar conflito etc.
Reconheça que sentir resistência é humano. Em vez de se julgar, acolha essa sensação. Diga a si mesma: “Está tudo bem sentir isso. É um sinal de que algo importante está em jogo para mim.”
Antes de reagir, respire fundo e busque identificar qual necessidade sua está por trás da resistência. Isso já pode começar a diminuir a tensão.
Quando o outro demonstra resistência (se fecha, fala mais grosso, evita o assunto), o primeiro passo é escutar além das palavras. Ou seja, ouvir sem misturar com nossos próprios pensamentos e sem já preparar uma resposta, mas sim se perguntar: O que ele pode estar sentindo? Que necessidades dele podem não estar sendo atendidas?
Exemplo: Se alguém se fecha em uma conversa, então você pode buscar dizer: “Percebo que você ficou mais quieto agora. Você está se sentindo desconfortável com o que estamos conversando? Talvez a necessidade de se sentir seguro ou de ter tempo para processar seja importante para você neste momento?”
A resistência muitas vezes vem de uma necessidade não atendida, e a pessoa está usando uma estratégia (fechar-se, gritar) para tentar atendê-la. A CNV nos ensina a focar na necessidade subjacente. E se não sei qual a minha necessidade, então muito provavelmente minha estratégia será um tiro no pé.
Exemplo: Em vez de pensar “Ele está sendo teimoso”, então pense “Ele pode estar precisando de autonomia ou de ser ouvido antes de concordar”.
Antes de insistir em um ponto, você pode perguntar, por exemplo: “Você estaria aberto(a) a ouvir o que eu tenho a dizer sobre isso?” ou “Seria um bom momento para falarmos sobre este assunto?”. Isso dá ao outro a chance de se preparar e de se sentir mais no controle.
Quando for sua vez de falar, use a estrutura da CNV:
Faça um pedido claro e concreto. “Você estaria disposto(a) a me explicar melhor o que quis dizer com isso?” ou “Podemos encontrar um momento mais calmo para conversar sobre isso?”. E também precisamos estar abertos a ouvir um não, ou seja, sem a expectativa de ouvir um sim, entendendo que isso não é nada pessoal.
Em resumo, a CNV nos ensina que a resistência é um sinal de que alguma necessidade importante não está sendo atendida. Em vez de lutar contra ela, podemos transformá-la em um convite para uma escuta mais profunda e para a autoconsciência. Além disso, ela pode servir como ponto de partida para a busca de novas formas de atender às necessidades de todos os envolvidos.
É um processo de reaprender a se conectar, priorizando a compreensão mútua e o respeito.
E você, como tem lidado com suas resistências na comunicação?
Quer saber mais como lidar com a resistência para transformar conversas desafiadoras e difíceis em oportunidades de conexão? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
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