O post Como Você Lida com a Raiva Quando Alguém Diz “Foi Sem Querer”? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você explode ou procura elaborar lhe dando autoempatia e daí poder lidar com a situação de forma assertiva e consciente?
Uma das coisas que costumamos fazer ficar furioso com o outro e ele diz que foi sem querer e não faz nada sobre isso ao mesmo tempo responsabilizamos o outro pela situação, acreditando que também nada tenho de responsabilidade com a situação porque não fui eu quem provocou.
Aí entra a CNV como uma forma de dar clareza, que tanto eu quanto o outro temos responsabilidades diante da situação e ambos precisamos olhar e desculpar-se mutuamente. Nesse sentido estes dias vi um vídeo do Simon Sinek colocando sobre isso, ou seja, mesmo quando faço algo que seja sem querer, preciso expressar que sinto muito, ou seja, pedir desculpas significa eu me responsabilizar pelo que fiz ou falei, mesmo não sendo de proposito e acreditando que esteja errada, mas minha atitude ou fala teve um impacto e continua sendo minha responsabilidade, pois partiu de mim.
A CNV nos mostra que a raiva é um alerta de necessidades não atendidas e propõe um caminho para lidar com ela que vai além de explosões ou retraimento: oferecer espaço para observar, sem julgamento, nomear o sentimento, reconhecer a necessidade não atendida ligada ao sentimento e, finalmente, se for possível, fazer um pedido concreto, claro, objetivo e no positivo, para o outro ou para mim mesmo.
Diante da raiva será importante buscar o caminho da autoempatia em primeiro lugar, pois só damos o que recebemos.
A CNV convida à autoempatia e à investigação das próprias escolhas e percepções na situação.
O caminho que a CNV propõe ajuda a transformar gatilhos de explosões ou engolir a raiva se retraindo de forma a termos conversas autênticas e construtivas, cuidado para não repetirmos padrões reativos e buscando promover vínculos mais respeitosos e empáticos.
Um bom exercício, diante de situações assim, é se perguntar: “O que em mim impactou essa fala ou atitude? O que eu esperava que tivesse acontecido?”
Essa pergunta muda o contexto da conversa, saindo da culpa para a responsabilidade mútua — o espaço onde o diálogo verdadeiro acontece.
Quando ambos se permitem reconhecer o próprio impacto, sem buscar culpados, abre-se a possibilidade de reparar sem punição.
Pedir desculpas, mesmo quando “não foi de propósito”, é um ato de vulnerabilidade e maturidade emocional. É reconhecer que nossas ações tocam o outro e que isso importa. Quando a conversa se apoia nesse reconhecimento, deixamos de disputar quem tem razão e passamos então a cuidar da relação como um campo compartilhado de aprendizado e criamos outra possibilidade.
Precisamos aprender que em qualquer situação somos todos responsáveis e na medida que observamos nossas falas e atitudes independentemente de ter sido feito com intenção ou sem querer, pois o que eu faço ou falo impacta o outro e o outro me impacta.
Como você recebe essa reflexão, deixe seus comentários.
Quer saber mais sobre como lidar com a raiva de forma madura, consciente e alinhada à CNV para transformar conflitos em diálogo verdadeiro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Como Estabelecer Limites com Empatia: Use a CNV para Criar Relações Mais Saudáveis e Equilibradas
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]]>O post O que Está por Trás de Uma Reação Defensiva: Por Que a Gente se Fecha Sem Querer apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você já esteve numa conversa em que, do nada, aparece uma parede erguida entre você e a outra pessoa? Você diz algo simples e, num piscar de olhos, sente a mudança. Não é um detalhe sutil. É como se uma barreira subisse ali, bem no meio da troca. O corpo do outro fica mais distante, o olhar se desloca, a energia contrai. E, se a gente não estiver presente, até parece que “não aconteceu nada”. Mas aconteceu. E diz muito sobre o que está se passando por dentro.
Não é má vontade, nem teimosia. É um forma de proteção. Uma tentativa, muitas vezes silenciosas, de preservar algo que a pessoa sente que pode estar em risco. Às vezes é a autoestima. Às vezes é o lugar que ela ocupa. E às vezes é uma história antiga que ainda ecoa mesmo quando ninguém mais lembra dela.
Esse movimento não nasce da fala, mas da interpretação da fala. Da intenção que a pessoa atribui a você. É uma leitura construída com base em memórias, vivências, marcas — tudo aquilo que molda a forma como ela enxerga o mundo. Quando algo toca uma camada sensível, a reação acontece antes mesmo da pessoa perceber. O corpo responde primeiro. A mente tenta acompanhar depois.
A defensividade, então, aparece como justificativa rápida, como ironia, como um silêncio mais duro, como um olhar que se estreita. São pequenas formas de dizer: “Eu não me sinto seguro agora.” E, ainda assim, a nossa tendência automática é tentar consertar pela lógica: explicar melhor, argumentar, esclarecer. Como se clareza fosse suficiente para atravessar um alerta interno. Mas quem está se defendendo não está argumentando; está tentando sobreviver emocionalmente àquele instante.
E não importa quão bem-intencionada ou sensata seja a sua fala, ela não chega no outro. É filtrada como ameaça, e tudo que poderia ser ponte vira ruído.
A única forma de destravar esse impasse é devolver segurança à conversa. Às vezes isso é feito com algo simples: reposicionar sua intenção. Nomear o cuidado. Ajustar o tom. Reduzir a velocidade. Admitir que percebeu a tensão e que está disposto a seguir no ritmo que o outro consegue acompanhar. Não é suavizar o tema; é criar espaço para que o outro volte a sentir que pode permanecer presente.
Ela aponta para um ponto sensível que não está explícito, mas que está organizando toda a resposta emocional. Quando conseguimos olhar para esse movimento com curiosidade, sem pressa, sem julgamento, o que parecia um bloqueio vira informação. E, a partir daí, a conversa pode acontecer com mais verdade, mais humanidade, mais responsabilidade emocional.
No fim das contas, conversas difíceis não são decididas pelo tema em si. Elas são decididas pelo estado interno das pessoas que estão ali. E quando existe segurança — mesmo pequena, mesmo tímida — aquilo que parecia impossível de atravessar se transforma em passagem. Às vezes estreita, às vezes gradual, mas sempre uma porta.
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Quer saber mais sobre por que a gente fica na defensiva mesmo sem querer em conversas difíceis e como transformá-las em diálogo seguro, humano e construtivo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Milena Serro
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Confira também: Nem Toda Conversa Precisa do Outro: O Poder da Escuta Interior
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]]>O post Enxergar Além do que a Vista Alcança: A Visão que Transforma Sonhos em Realidade apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Há quem enxergue apenas o que está diante dos olhos: o aparente, o imediato, o possível. E há quem olhe além, para o invisível, o intangível, o que ainda não existe, mas pode vir a ser. Essa diferença de olhar separa quem somente sobrevive de quem realiza, transcende, moderniza, cria e inova.
Sonhar é o ponto de partida, mas não basta se não for colocado em prática. Para isso, é preciso ampliar a visão, ultrapassar os limites das crenças que nos mantêm no “nosso quadrado” bem como adotar comportamentos e atitudes que transformam o sonho em ação.
Grandes realizações nascem dessa capacidade de ver o que a maioria não vê e de agir impulsionados por essa força invisível da ousadia, da coragem e da fé.
Não creio que haja uma única resposta, mas sim uma série de características que isoladas ou em conjunto com outras, continuam a impulsionar sonhos, expandir limites, trazendo progresso e novos inventos em todos os ramos da existência.
Para entendermos a força de uma visão ampliada, podemos pensar em:
Santos Dumont, que olhou para o céu quando todos ainda olhavam para o chão. Ele acreditou que o homem poderia voar, e sua curiosidade e ousadia o levaram a criar o 14-Bis, abrindo caminho para a aviação moderna;
Steve Jobs, que não se contentou em fabricar computadores; ele sonhou em integrar tecnologia e sensibilidade humana, transformando dispositivos em experiências;
Marie Curie, que rompeu as barreiras de gênero e da ciência de sua época, guiada por uma fé inabalável no poder do conhecimento para melhorar o mundo.
Essas pessoas tinham algo em comum: uma visão além do horizonte e atitudes alinhadas a essa visão. Elas acreditaram, agiram e persistiram mesmo quando a lógica e o medo apontavam em direções opostas.
Algo há no espírito desses visionários que os inspiraram a colocar em prática seus sonhos ou seus pensamentos além dos limites dos conhecimentos do seu tempo.
Nessa linha de pensamento, Nelson Mandela, por exemplo, passou 27 anos preso, sem perder a capacidade de sonhar com um país livre e reconciliado. Sua visão transcendeu as grades e tornou-se realidade.
Elon Musk, apesar das críticas e fracassos, continua insistindo em expandir as fronteiras da humanidade, seja em Marte ou na energia limpa.
E, em outro campo e tempo, Anita Garibaldi, mulher de coragem e propósito, não aceitou o papel limitado imposto à sua época e se tornou símbolo de bravura e protagonismo.
São modelos que mostram que a visão ampliada é a semente da transformação. Sonhar grande não é arrogância, é responsabilidade, pois quem enxerga longe inspira outros a caminharem sob essa perspectiva.
Ao invés de dizer “não sei fazer”, transformar em “não sei fazer ainda” ou “posso aprender a fazer”.
Significa fazer perguntas, buscar compreender o porquê das coisas e, além disso, explorar novas áreas de conhecimento, considerando que, na maioria das vezes, a inteligência está nas perguntas e não nas respostas.
Há um pensamento de Einstein que diz:
“Fazer perguntas é muitas vezes mais importante do que sua solução, que pode depender de habilidades matemáticas ou destreza experimental. Levantar novos problemas ou analisá-los sob novos ângulos, isso sim, exige imaginação criadora e assinala avanços reais no campo da ciência.”
Significa enfrentar o medo de falhar e tomar decisões mesmo sem garantias absolutas.
Significa acreditar na própria capacidade, mesmo quando há adversidades ou quando outras pessoas duvidam.
Ter clareza do “por que” ou “para que” ir adiante com nova ideia, que transcende o lucro ou reconhecimento.
Conta-se que Edison sabia mais de mil maneiras de como não inventar uma lâmpada, mas não desistiu, mantendo hábitos diários alinhados às metas de longo prazo.
Procurar compreender como cada decisão afeta o todo.
A capacidade de se colocar, com compaixão, no lugar da alma da outra pessoa, entendendo efetivamente seu jeito de ser, pensar, sentir e agir para criar vínculos genuínos.
Estar sempre estudando, em contínuo desenvolvimento, independente de idade, cargo ou qualquer outro fator limitante.
Antecipar tendências e preparar-se para elas.
Mantendo-se firme no propósito, aprendendo com as perdas e seguindo em frente com mais sabedoria.
Mudar de estratégia quando esgotadas as possibilidades, sem perder o foco no objetivo.
Estar aberto para questionar informações e tomar decisões baseadas em dados, não em impulsos.
Reconhecer suas forças e fraquezas para tomar decisões alinhadas com a própria essência.
Gerar a capacidade de inovar em produtos, serviços ou formas de pensar.
Eliminar distrações e focar no que, de fato, gera valor.
Servir de exemplo e influenciar positivamente outras pessoas.
Reconhecer a contribuição dos outros e manter-se aberto a novos aprendizados.
Agir com propósito e consciência de legado.
Por último, não menos importante, destaco a Comunicação Eficaz e Inspiradora, cujo objetivo é desenvolver a habilidade de expressar ideias com clareza, empatia e propósito, criando dessa maneira pontes entre o pensamento e a ação.
É por meio da comunicação que compartilhamos ideias, mobilizamos pessoas e, sem dúvida, tornamos o sonho compreensível e alcançável. Quem se comunica bem engaja, orienta, ensina, aprende e conecta, transformando assim as relações e os sonhos em resultados.
Enxergar além do que a vista alcança é mais do que ver o óbvio exterior; é ver o invisível dentro de si; é acreditar que cada pessoa pode ser instrumento de mudanças, desde que esteja disposta a romper suas próprias fronteiras e crenças internas.
O que diferencia os grandes realizadores não é o talento, mas a postura diante da vida. Eles agem com propósito, acreditam no que ainda não existe e constroem pontes entre o sonho e a realidade.
Portanto, se quiser ir além, não olhe apenas com os olhos, mas sim com a alma, com a imaginação e com a coragem de quem sabe que o impossível é apenas o que ainda não foi feito.
Quer saber mais sobre como enxergar além do que a vista alcança para transformar sonhos em realidade de forma prática e consistente? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
Especialista em Comunicação e Oratória
https://www.passadori.com.br/
Confira também: F.A.L.A.R. – O Método para se Tornar um Palestrante de Sucesso
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]]>O post Confiança Não Se Conquista – Se Decide apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>“Confiança é o maior ativo da humanidade — e estamos em déficit. A tecnologia conectou o mundo, mas desconectou as pessoas. Sem reconstruir a confiança entre humanos, nem IA, nem governo, nem mercado nos salvará.”
A tríade da Liderança no século XXI, Yuval Noah Harari.
A frase de Yuval Noah Harari no HSM 2025 ecoa com potência algo que venho observando, acompanhando profissionais em diferentes organizações: a confiança não é algo que se conquista nem algo que se merece. É algo que se decide.
É uma escolha cotidiana, feita nos microgestos: como escuto, como respondo bem como sustento coerência sob pressão. A confiança é o solo invisível que me afasta ou me aproxima na relação, onde florescem a colaboração, o engajamento e o sentido de pertencimento. E, no entanto, podemos estar tentando “construí-la” do jeito errado.
Muitas vezes confundimos confiança com confiabilidade. Confiabilidade fala de previsibilidade: regras, processos, valores, códigos de ética. Ela é importante, mas confiança é outra coisa.
Confiabilidade é cumprir o que prometo, entregar no prazo, estar tecnicamente na expectativa, ela se refere a regras, valores, processos. Quantos líderes você conhece que são impecáveis no papel e ainda assim não geram conexão? Que têm equipes que obedecem, mas não confiam?
A diferença está aqui: confiabilidade mora no fazer certo; confiança mora na conexão consciente. Ela é relacional: nasce da autenticidade, se sustenta na coerência entre sentir, dizer e fazer, e ganha densidade na vulnerabilidade. Cumprir regras me dá credibilidade; ser coerente me torna confiante e único(a).
Se confiança é uma escolha, então ela acontece em três dimensões simultâneas. E é aqui que os microgestos fazem, de fato, toda a diferença.
Lembro de um executivo que se sentia sem poder de ação sobre seu momento profissional. Desmotivado, sem perspectiva. Ao investigarmos, descobrimos que ele vivia fazendo perguntas internas: “Será que minha Diretoria acha o que faço suficiente? Será que tem espaço aqui para ser promovido?” Perguntas legítimas — mas que ficavam presas dentro dele. Ele mesmo dava as respostas, sem nunca as expressar.
O impacto? Quando não me expresso, não me relaciono comigo mesmo. Deixo de ocupar meu espaço. E mais: quando respondo na minha mente as perguntas — perguntas que são para o outro —, então não deixo espaço para a relação acontecer. Não me conecto com possibilidades que só surgem no encontro.
Uma vez que esse executivo se expressou e deixou o espaço para a Diretoria responder, colocou-se em movimento. Novos escopos. Novo sentido. Essa é a magia da confiança: quando me conecto comigo e com o outro, autoconfiança e confiança dada me reconectam, sem dúvida, ao meu potencial e poder de ação.
“Self-trust is the essence of heroism.”
A autoconfiança em si mesmo é a essência do heroísmo. (Ralph Waldo Emerson)
Outro caso me vem à mente: uma equipe de liderança. Ao realizar um diagnóstico sobre confiança, aplicando a metodologia STARTRUST, identificamos que a maioria dos líderes tinha um senso de responsabilidade altíssimo, o que parece ser num primeiro momento uma alavanca para atingir os resultados. Tão alto que assumiam a responsabilidade dos outros — equipe, pares, hierarquia.
Qual o impacto? Quando assumo a responsabilidade dos outros, não deixo espaço para que me ajudem, para que contribuam. Deixo de colocar minhas necessidades, não identifico as capacidades do outro, não solicito para coconstruir. E, por fim, sufoco a relação.
Confiar é ocupar seu espaço e deixar o espaço ao outro na relação. Não é fazer tudo certo sozinho, mas saber onde termina minha responsabilidade e começa a do outro. É resistir ao impulso de “garantir” invadindo o território alheio.
Simon Sinek, autor e pesquisador em liderança, conta a história de Noah, um barman que trabalha em dois lugares. No primeiro, um hotel, Noah se coloca: escuta os clientes, participa, contribui com ideias, é ele mesmo. No segundo emprego, Noah se desconecta: executa tarefas, não se expressa, não contribui. Mesma pessoa. Escolhas opostas.
Por quê? No hotel, Noah percebeu que o ambiente se interessa por ele. No outro lugar, avaliou — consciente ou inconscientemente — que não havia espaço. E se recolheu, deixando assim de se conectar com ele mesmo e os outros.
Aqui está o ponto: confiar é uma escolha que fazemos diante do ambiente. Na maioria das vezes, essa escolha é automática, invisível. Trabalhamos a confiança justamente para que possamos trazer isso à consciência. Estou me desconectando de mim e dos outros porque avaliei que não há espaço — ou porque nem me dei conta?
Não somos neutros. A cada interação, impactamos todas as frentes. E somos impactados por elas. A pergunta essencial não é “o ambiente é confiável?”, mas sim: que escolha estou fazendo aqui? Estou me conectando ou me recolhendo? E isso é consciente?
Trabalhar a confiança é trazer à consciência os comportamentos e escolhas que fazemos — muitas vezes no automático. É perceber: quando me desconecto? Quando invado o espaço do outro? Quando me recolho diante do ambiente sem nem avaliar se há espaço real?
Esse trabalho acontece em todos os níveis e em todas as esferas da vida — do analista ao diretor, do empreendedor ao executivo de multinacional, do barman ao CEO, com os filhos, no casal, os amigos. O denominador comum é o mesmo: confiar é uma prática, não um rótulo. É um jeito de estar em relação que se aprende, se treina, se mede.
No século XXI, reconstruir confiança é um imperativo humano e organizacional. Nenhuma tecnologia — nem mesmo a inteligência artificial — substitui a presença que acolhe, o olhar que escuta, a palavra que honra. Confiar é uma decisão repetida: a engenharia invisível de toda liderança viva.
E então, que escolha de confiança você pode fazer hoje?
Quer saber mais sobre a confiança bem como liderar com presença em tempos de desconexão humana? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Sara Veloso
Coach Executiva ICF | 25+ anos em liderança e RH global
Especialista em confiança, Advisor STARTRUST, Análise comportamental e estabilização emocional
Criadora e Facilitadora do Programa “Liderar pelo Prisma da Confiança”
contato@saraveloso.coach
https://www.linkedin.com/in/saraveloso-ptfr/
Confira também: A Magia das Provas de Escuta: Como Criar Conexões Verdadeiras e Comunicação de Alto Impacto
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]]>O post Como Estabelecer Limites com Empatia: Use a CNV para Criar Relações Mais Saudáveis e Equilibradas apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A CNV nos ensina a importância de aprendermos a dizer “não”, sem que precisemos ser grosseiros. A importância dos limites está diretamente relacionada a dizer “não” para o outro e “sim” para mim, como uma forma de preservar minha saúde emocional, autoestima e autoconfiança. Porém, impor limites é, muitas vezes, difícil e desconfortável porque temos medo de magoar o outro, e isso nos gera culpa.
É aí que a Comunicação Não Violenta (CNV) surge como uma poderosa maneira para podermos expressar nossos limites com clareza e, ao mesmo tempo, manter uma conexão empática com o outro.
São as nossas fronteiras pessoais em que buscamos cuidar das nossas necessidades, valores e sentimentos. Os limites nos ajudam a trazer clareza na definição do que é aceitável para nós e dessa forma evitar o ressentimento. Mostrar limites não é um ato de agressividade, mas, sim, um ato de amor-próprio e respeito, tanto por si quanto pelo outro.
À medida que aprendemos a dar limites ao outro, na verdade estamos aprendendo sobre nós mesmos.
A CNV, desenvolvida por Marshall Rosenberg, ao contrário do que muitos pensam, não é um conjunto de passos, mas um processo no qual aprendemos a tornar nossa comunicação mais autêntica e compassiva.
Isso acontece quando observamos sem julgar — o que é muito difícil —, mas somos convidados a colocar uma lupa e ampliar esses julgamentos, procurando investigar o que está por trás das palavras. Assim, aprendemos a expressar nossos sentimentos, identificar nossas necessidades e fazer pedidos claros.
Saímos dos próprios erros e dos erros dos outros para necessidades não atendidas, sendo uma forma para estabelecer limites, evitando culpar, criticar ou criar defesas desnecessárias.
Um exemplo: ao invés de dizer para o outro “Você me atrapalha quando me interrompe para perguntar”, é dizer: “quando você interrompe enquanto eu falo (observação), me sinto frustrado (sentimento) porque preciso de espaço para expressar meus pensamentos (necessidade). Você estaria disposto a me deixar terminar antes de perguntar? (pedido)”. Essa é uma forma de estabelecer limite, sem ser grosseiro, de modo que o outro não leve como critica.
Uma das coisas que mais gostei quando comecei minha jornada na CNV foi perceber que a CNV nos ajuda a ouvir o “não” do outro sem levar para o lado pessoal, cultivando a empatia e o respeito mútuo.
Podemos entender que todos nós precisamos dar e receber limites, pois são vias de mão dupla e, à medida que os compreendemos, podemos expressar nossas necessidades, escutar as do outro e construir relações mais equilibradas e saudáveis. Em uma das minhas imersões, aprendi “que é sair da briga para uma dança”.
Tudo isso nos permite cuidar de nós mesmos e, ao mesmo tempo, manter a conexão com quem desejamos ou precisamos.
Em resumo, estabelecer limites não é apenas um desafio, mas uma oportunidade para nos comunicarmos de forma mais verdadeira e compassiva. A Comunicação Não Violenta nos guia nesse caminho, mostrando que é possível dizer “não” e, ao mesmo tempo, dizer “eu me importo com você”.
Todos nós precisamos nos sentir pertencentes e, ao mesmo tempo, queremos dar importância a nós mesmos, sem precisar ceder, mas buscando atender às necessidades tanto nossas quanto do outro, mantendo uma conexão genuína.
Quer saber mais sobre como estabelecer limites com empatia e fortalecer suas relações por meio da Comunicação Não Violenta (CNV)? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
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Confira também: Quer Mudança? Descubra Por Que Ela Começa em Você!
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]]>O post Nem Toda Conversa Precisa do Outro: O Poder da Escuta Interior apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Algumas respostas não se encontram no diálogo externo, mas na escuta do que sentimos por dentro.
Uma coisa que aprendi com minhas conversas difíceis é que nem toda conversa precisa acontecer com o outro. Há momentos em que o que mais precisamos é silenciar o impulso de responder, pra ouvir o que a situação está tentando nos mostrar sobre nós mesmos.
Há um tempo, ouvi uma opinião disfarçada de feedback. À primeira vista, parecia uma tentativa de contribuir, mas a forma como chegou me atravessou. Senti o corpo reagindo antes mesmo que a mente entendesse o porquê: um nó no estômago, as justificativas subindo pela garganta, aquela urgência de me explicar, de corrigir a percepção do outro.
Respirei fundo. Escolhi sustentar o desconforto. E, antes de qualquer resposta, recorri a um exercício que aprendi nos treinamentos de Comunicação Não Violenta – o “show do lobo”: coloquei no papel tudo o que estava fervendo por dentro — críticas, julgamentos, reclamações, até os pensamentos mais impensáveis. Colocar no papel os meus sentimentos e pensamentos me ajudou a digerir o impacto e a decidir com mais clareza como agir.
Mais tarde, no banho, comecei a ensaiar mentalmente uma conversa difícil. Uma tentativa de colocar as coisas no lugar, de “resolver”. Mas, à medida que ia me “escutando”, percebi que não era sobre resolver. Era sobre compreender o que aquela fala havia despertado em mim. Por que doía tanto? Que parte minha precisava ser escutada ali?
Horas depois, me veio algo muito precioso que aprendi com um mentor de comunicação:
Naquela situação, em outras palavras, isso significava que o meu trabalho tem valor, e nem todas as pessoas irão se conectar com ele.
Foi nesse instante que entendi que eu não precisava ter uma conversa com a outra pessoa. Porque nem toda fala precisa de resposta. Nem toda devolutiva é sobre a gente. Às vezes, é apenas o mundo interno do outro tentando se manifestar — e cabe a nós decidir o que queremos, ou não, acolher.
Essa situação me mostrou que nem toda fala exige resposta. Nem todo conflito precisa de resolução externa. Algumas coisas só se completam quando nos permitimos olhar para dentro e compreender o que acontece em nós.
A conversa mais significativa é a que temos com a gente, capaz de mudar a forma como nós percebemos e agimos.
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Milena Serro
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Confira também: Clareza, Disciplina e Responsabilidade: A Base de uma Comunicação que Transforma
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]]>O post F.A.L.A.R. – O Método para se Tornar um Palestrante de Sucesso apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Uma metodologia simples e impactante, criada por Reinaldo Passadori, que conduz o participante da intenção à realização, formando palestrantes com propósito, técnica e impacto. Falar em público é um dos maiores desafios e uma das maiores oportunidades da vida profissional e pessoal; afinal, quem domina a palavra conquista espaço, influência e reconhecimento.
Mas o verdadeiro palestrante não nasce pronto: ele é formado, lapidado e orientado por um processo que une propósito, técnica e autoconhecimento. Ao longo de quatro décadas dedicadas à arte da comunicação, formei e treinei, com minha equipe, mais de 120 mil pessoas em treinamentos e mentorias. Nesse percurso, observei algo em comum entre aqueles que se destacaram: todos seguiram um método, uma trilha de aprendizado que desenvolvi intuitivamente e os conduziu da vontade de falar bem ao domínio da arte de comunicar com excelência.
Foi assim que nasceu o Método F.A.L.A.R., um processo que sintetiza minha experiência como professor, mentor e autor, e que tem transformado milhares de vidas e carreiras por meio do poder da palavra. O Método F.A.L.A.R. é um acrônimo que significa: F: Finalidade; A: Análise; L: Lapidação; A: Avaliação; e R: Resultado.
Toda jornada começa com um ‘para quê?’. Antes de preparar uma palestra, é fundamental definir a finalidade, ou seja, o objetivo que move o palestrante. Para isso, aplicamos o método SMART, que orienta a construção de metas Específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais.
Por exemplo: em vez de simplesmente dizer ‘quero ser palestrante’, o participante define algo como: ‘Meu objetivo é ministrar uma palestra de 60 minutos sobre liderança até o final deste semestre, obtendo uma avaliação positiva do público e sendo remunerado em R$10.000,00 pela apresentação.’ Essa clareza de propósito é o alicerce de todo o processo.
Na segunda etapa, o participante realiza uma análise de suas fortalezas e fraquezas, identificando os recursos já existentes e o que precisa aprimorar. É um momento de reflexão profunda sobre o estilo pessoal, a voz, a expressão, a empatia, o medo de errar e o controle emocional diante do público. A partir desse diagnóstico, elabora-se um plano de ação personalizado, alinhado assim aos objetivos definidos na etapa anterior.
A lapidação é o coração do método. Aqui, o participante mergulha em um processo de aprimoramento técnico e emocional, amparado pelos conceitos dos livros ‘As 7 Dimensões da Comunicação Verbal’ e ‘Quem Não Comunica, Não Lidera’. Por meio de vivências práticas, mentorias e feedbacks contínuos, trabalhamos planejamento e roteirização de palestras, storytelling, aprimoramento da voz e da expressão corporal, além da conexão emocional com o público. Assim como uma pedra bruta se transforma em joia sob as mãos do artesão, o participante é lapidado até brilhar em sua autenticidade e domínio comunicativo.
Após o período de lapidação, chega o momento da avaliação, uma etapa essencial para mensurar resultados e consolidar aprendizados. Por meio de gravações, análises e devolutivas construtivas, o participante percebe claramente sua evolução em todos os aspectos: domínio da fala, postura, naturalidade e impacto gerado. Essa reflexão fortalece a autoconfiança e ajuda o comunicador a reconhecer o quanto já cresceu e o quanto ainda pode evoluir.
O resultado é o ápice do processo. Ao concluir o Método F.A.L.A.R., o participante não apenas fala melhor: ele se comunica com propósito, clareza e emoção. Está preparado para inspirar pessoas, transmitir conhecimentos e gerar o impacto positivo desejado. O que antes era um sonho torna-se uma realidade possível e rentável, com palestras profissionais, reconhecimento e oportunidades de crescimento pessoal e financeiro.
Ser palestrante é servir com a palavra. É colocar a voz a serviço de uma causa, de uma mensagem, de um legado. O Método F.A.L.A.R. é mais do que uma metodologia é um convite à transformação pessoal e profissional, um caminho de descoberta e autodomínio que permite a cada pessoa comunicar sua melhor versão e cumprir dignamente o seu propósito de vida.
Falar é uma habilidade. Comunicar com propósito é uma missão. E é essa missão que o Método F.A.L.A.R. desperta em cada participante que decide trilhar o caminho do palco com verdade, técnica e paixão. Finalizo com um pensamento que sintetiza o que é um palestrante de sucesso:
“Palestrante de Sucesso é aquele que faz o público sair da palestra não pensando nele, mas em si mesmo; em suas próprias possibilidades de transformação.”
Quer saber mais sobre o Método F.A.L.A.R. e como se tornar um palestrante de sucesso? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Reinaldo Passadori
Especialista em Comunicação e Oratória
https://www.passadori.com.br/
Confira também: A Comunicação como Pilar da Qualidade de Vida
O post F.A.L.A.R. – O Método para se Tornar um Palestrante de Sucesso apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Magia das Provas de Escuta: Como Criar Conexões Verdadeiras e Comunicação de Alto Impacto apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Não basta escutar: é preciso fazer com que o outro se sinta escutado para usufruir de uma comunicação realmente influente e engajadora. Quando oferecemos provas de escuta genuínas, então nosso interlocutor tende a se desarmar e a trocar o modo defensivo pelo cooperativo.
As conversas tornam-se mais produtivas, autênticas e menos dependentes de argumentações e justificativas desnecessárias. Ambientes de alta segurança psicológica — onde a confiança predomina — são construídos sobre provas de escuta consistentes.
Como diz Alejandro Jodorowsky:
“Entre o que eu penso, o que quero dizer, o que digo e o que você ouve […], o que você quer ouvir e o que você acha que entendeu, há um abismo”.
As provas de escuta, tanto as dadas quanto as solicitadas, ajudam a reduzir esse abismo e dessa forma permitem verificar se ambos os interlocutores estão realmente sintonizados — “na mesma página”.
Muitas vezes com intenção empática — usamos expressões como “entendi” ou “entendo”. Acontece que não temos lugar de fala para afirmar que entendemos; só a outra pessoa pode decidir, diante da nossa prova de escuta, se realmente se sentiu compreendida. Não basta dizer que entendemos: precisamos expressar O QUE entendemos, para que o interlocutor decide se se sentiu escutado.
Outro padrão frequente — quanto mais percebemos que nosso interlocutor se distancia, mais tendemos a usar perguntas fechadas do tipo “Tá ok?”, “Beleza?”, “Certo?”, “Entendeu?”. Essas expressões não constroem relação; apenas refletem a nossa ansiedade diante do abismo que se aprofunda.
Costumamos delegar ao nosso corpo a missão de mostrar que estamos escutando. O contato visual, o sorriso, a postura corporal, os movimentos de cabeça e as microexpressões são sinais importantes que refletem a elevação do nosso nível de presença e atenção. No entanto, é quando as provas se tornam verbais que ganham todo seu poder.
Diferente da escuta em si, que pode parecer subjetiva e difícil de apreender cientificamente, as provas de escuta verbais são objetivas, mensuráveis e podem ser reproduzidas a partir de padrões de linguagem. É por isso que estão no coração do estudo da escutatória.
Um bom começo é reutilizar as palavras exatas do interlocutor em nossas respostas. Afinal, quais são as palavras que a pessoa mais quer ouvir? O seu nome — e as próprias palavras. O reuso e o espelhamento constroem rapport e sintonia, funcionando inclusive de forma assíncrona (por mensagem ou e-mail). Pense na ferramenta do reuso no WhatsApp que nos permite conectar o momento da resposta ao momento da fala original. Sem ela, acontecem muitos mal-entendidos.
Pois bem, nas conversas olho no olho, é a mesma coisa, o risco de falar de momentos diferentes da conversa é grande. A ferramenta do reuso, além de sincronizar falas e respostas permite exercitar nossa liberdade de conduzir a conversa escolhendo quais palavras do outro queremos focar em primeiro.
Mas atenção: o simples reuso, embora necessário, ainda não é suficiente. Ele não oferece feedback real. Não basta ouvir para entender; não é porque reusamos as palavras do outro que compreendemos o que ele realmente quis dizer. Essa é a armadilha — e a beleza — da subjetividade da linguagem.
Uma prova de escuta é dizer ao outro o que as palavras dele fizeram em nós: escutar a sim mesmo qual foi o impacto do que foi dito e verbalizá-lo de maneira emocionalmente inteligente. Ou seja, uma prova de escuta também é mini feedback que acaba servindo como uma prova de empatia.
Três caminhos para começar:
Provar escuta não é adivinhar o que o outro sente; é dizer o que eu senti diante da história ou das palavras dele. Para isso, é útil desenvolver um léxico emocional que nos permita expressar sentimentos e necessidades de forma assertiva.
Provar escuta é identificar e legitimar o que há de positivo, justo ou verdadeiro na fala do outro, mesmo quando não concordamos. Narrativas que validam a fala do interlocutor fortalecem a relação e a confiança.
Perguntas abertas bem escolhidas colocam o interlocutor no centro, mesmo em situações de tensão. Não é curiosidade invasiva, é se interessar pelo porquê do pensamento diferente. O outro sempre tem boas razões para ter razão. A arte está em acolher essas razões sem precisar concordar ou discordar.
Imaginamos uma fala no ambiente corporativo vindo de um liderado:
“Estou fazendo o que pediram, eu faço minhas contribuições, mas sinceramente parece que tudo já está decidido lá em cima e que não adianta fazer sugestões de melhoria”.
As provas de escuta funcionam como pontes: reduzem distâncias, dissolvem mal-entendidos fomentam a confiança e calçam ambientes colaborativas. Quando damos a nossa escuta, então damos ao outro uma experiência rara: a de ser levado a sério.
Em tempos de pressa, polarização e discursos prontos, desenvolver a capacidade de escutar — e mais ainda, de provar que escutamos — é um ato de coragem e sofisticação relacional. Uma oportunidade para ser uma pessoa, uma mãe, um pai, um profissional diferenciado. Afinal as pessoas florescem quando recebem atenção.
Quer saber mais sobre a escutatória e como aplicar provas de escuta para criar conexões verdadeiras e comunicação de alto impacto? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Thomas BRIEU
https://www.linkedin.com/in/thomas-brieu/
https://www.instagram.com/thomasbrieu_/
Autor do livro “Escutatória” – Link: https://www.h1editora.com/produto/escutatoria-150183
Coautor do livro “Escute Expresse e Fale” – https://encurtador.com.br/31Vwa
Confira também: A Arte de Isolar o Fato do Seu Julgamento
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]]>Nas vezes em que fica com raiva de alguém por algo que essa pessoa tenha feito ou falado, isso o leva para um lugar de insatisfação com o outro, fazendo você acreditar que é ele o responsável pelo que sente e que é ele quem precisa mudar.
Quando isso acontece, sentimos incômodo, raiva, ódio ou frustração diante da fala ou atitude de alguém que, para você, parece rude, indiferente ou insensível.
Na grande maioria das vezes, nossa primeira reação é desejar que essa pessoa mude, que seja mais gentil ou compreensiva. Mas e se você percebesse que a responsabilidade por como reage à fala ou à atitude do outro é sua, e que a mudança começa em você mesmo?
Comecemos por uma frase que costumo utilizar nas oficinas de CNV, do filósofo Ralph Waldo Emerson, do século XIX:
“Suas atitudes falam tão alto que não consigo ouvir o que você diz”.
Essa frase mostra que as ações da pessoa são mais relevantes e reveladoras do que as suas palavras. A ideia central é reforçar que o comportamento e a conduta podem contradizer o que é expresso verbalmente — e que são as ações que definem quem a pessoa realmente é.
Ou seja, essa frase nos leva à importância da coerência entre a fala e a ação, pois as atitudes demonstram um peso maior do que as palavras — em outras palavras, ser o exemplo.
Na medida em que você escolhe agir com gentileza e empatia, mesmo diante de situações difíceis, acaba sendo uma influência positiva para quem está à sua volta. A gentileza gera gentileza — e é contagiante. Um gesto simples pode transformar o clima de uma conversa, aliviar tensões e abrir espaço para o respeito mútuo.
Antes de você esperar que o outro mude, vale olhar para dentro de si e se questionar:
“Estou sendo gentil? Estou reagindo com empatia ou apenas replicando hostilidade?”
A autorreflexão é fundamental para que você possa evoluir enquanto pessoa e promover relações mais saudáveis.
Ao buscar compreensão, escuta e respeito, as diferenças tornam-se oportunidades de crescimento. Quando você muda, o outro percebe seu esforço e, frequentemente, responde de maneira semelhante. Ambos impactam o ambiente em que estão inseridos. Ser o primeiro a pedir perdão, oferecer ajuda ou sorrir são pequenos gestos que podem se transformar em pontos de partida para grandes mudanças.
Assim, se você quer um ambiente mais harmonioso e com mais gentileza, comece sendo mais gentil e autêntico. A verdadeira transformação começa quando você decide ser essa mudança.
Na medida em que age com empatia e gentileza, você não apenas melhora suas relações, mas também inspira, cura feridas e ajuda a resolver conflitos ao seu redor.
Afinal, mudar o mundo começa por mudar a si mesmo.
Quer saber mais sobre como iniciar sua mudança interior e inspirar o outro pelo exemplo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Como a Comunicação Não Violenta (CNV) fortalece a autoconsciência em tempos de julgamento e intolerância
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]]>Mais do que transmitir informações, comunicar-se bem é assumir o impacto das palavras, construir entendimento e fortalecer relações.
“Uma boa comunicação é uma habilidade que se baseia em clareza, disciplina e responsabilidade”. Li recentemente essa declaração da Brené Brown em uma entrevista ao jornal The New York Times, e me fez pensar que, de fato, subestimamos como o que falamos pode influenciar o outro, transformar uma situação e até mudar a maneira como nos enxergamos.
Muitas vezes vemos a comunicação apenas como uma troca de informações, mas ela vai muito além: é capaz de afetar relações, gerar compreensão ou confusão, e até impactar a forma como vivemos nosso dia a dia e nos relacionamos com nós mesmos.
É ter consciência das nossas intenções, do que desejamos transmitir ou pedir ao outro, e também do impacto que nossas palavras terão ao chegar na outra pessoa.
Exige introspecção: refletir sobre tudo isso, prestar atenção ao que é fato e ao que são apenas as vozes da nossa cabeça, perceber o que estamos sentindo e a que necessidades esses sentimentos apontam. Sem esse processo de reflexão, mesmo as palavras mais bonitas podem gerar confusão ou ressentimento.
É o cuidado de checar se a forma como estamos nos comunicando está alinhada aos nossos valores mais essenciais. A escolha de passar a mão no telefone ou encontrar-se pessoalmente para conversar sobre aquela situação delicada. É segurar a nossa vontade de aconselhar, para poder escutar o outro verdadeiramente. É escolher investir tempo para se comunicar com clareza, em vez de gastar tempo resolvendo desentendimentos e conflitos.
É parar de culpar os outros por tudo que não está funcionando na relação ou no trabalho. É ter consciência dos nossos padrões de comunicação e de como eles aparecem nas nossas conversas e relações. Escolher ter aquela conversa difícil, mesmo quando isso nos deixa completamente desconfortáveis e vulneráveis.
Além disso, é lidar com nossas emoções e sentimentos, ao invés de escolher o caminho da anestesia e do entorpecimento. É assumir nossos erros, pedir desculpas e corrigi-los. Reconhecer que aquela discussão não foi saudável e resgatar a conversa, reconstruindo o entendimento.
Quando clareza, disciplina e responsabilidade caminham juntas, então a comunicação se torna uma ponte entre as pessoas e gera entendimento, conexão e transformação. Cultivar essa tríade é, antes de tudo, um ato de coragem e de cuidado — com nós mesmos e com os outros.
Agende um bate-papo comigo, acesse o link: https://calendly.com/milenaserro/sessao-com-milena-serro
Quer saber mais sobre como a clareza, disciplina e responsabilidade na comunicação podem transformar conversas difíceis em oportunidades de conexão e crescimento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Milena Serro
https://www.linkedin.com/in/milenaserro
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