O post Soft Skills e Hard Skills: Entenda o que as Empresas Mais Buscam apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Entre várias competências importantes, repertório e domínio da tecnologia são fundamentais
Durante muito tempo o talento e a criatividade pautaram a contratação nas empresas, mas hoje o mercado quer mais. Hard e soft skills são moedas de peso que, juntas e bem equilibradas, formam um profissional apto para atender as necessidades das corporações.
“Talento e criatividade são soft skills, mas a grande dificuldade (de entender isso) talvez seja porque a maioria das soft skills são subjetivas e intangíveis e talvez haja um critério complicador na avaliação de juízo”, explica Adriana Gomes, coordenadora nacional de Carreira e Mercado da ESPM.
As corporações definem seus critérios do que entendem como talento, criatividade e soft skills, e isso auxilia os recrutadores a fazerem uma seleção mais objetiva e não apenas baseada em uma percepção do candidato.
“As empresas têm que colocar comportamento observável na entrevista. Avaliar se uma pessoa se comunica bem, tem bom vocabulário, se consegue fazer uma argumentação que traga ideias coerentes e consistentes quando vai defender ideia ou conceito”.
Todo mundo sabe que falar bem e saber se expressar é uma fundamental, mas muitos jovens têm dificuldade de se comunicar com clareza e não imaginam o quanto isso é necessário.
“O jovem tem mais dificuldade. Talvez por conta dos devices e das redes sociais têm essa forma atrofiada de se comunicar.”
Quem se expressa bem desenvolve habilidades para negociar, trabalhar em equipe, ouvir os outros (incluindo opiniões divergentes) e aprender com as diferenças, e tudo isso é analisado pelo recrutador. Na entrevista, ele avalia a capacidade de argumentação, a construção das frases e o vocabulário. Também observa a postura corporal e gestual, a maneira de se vestir e o comportamento de maneira geral. Afinal, tudo isso é comunicação.
Outro ponto destacado pela especialista é a construção de um repertório multidisciplinar e multicultural. Num mundo em que a diversidade encontrou seu espaço, é preciso se adaptar de fato. Ou seja, se interessar e se dedicar a estabelecer boas relações com o que é diferente. Isso pede resiliência, tolerância e paciência, que são soft skills que se desenvolvem com o convívio.
Se um colega da equipe é de uma orientação sexual ou religiosa diferente da sua, em vez de torcer o nariz, por que não ser curioso e aproveitar para buscar informações e se munir de conhecimento para criar diálogos?
Para facilitar, Adriana sugere correr na beirada da pista, ou seja, procurar desenvolver essas capacidades fora do ambiente de trabalho e aplicar na empresa. Praticar esportes coletivos é uma alternativa, porque a convivência é com pessoas de todo o tipo – do temperamento ao tamanho. Viajar e consumir conteúdos que apresentem outras culturas e modos de vida ampliam a capacidade de entendimento do outro e de outras coisas.
“Ter essa mentalidade multicultural ajuda a entender que o mundo é maior que a bolha onde as pessoas vivem.”.
A ideia de que os bons profissionais devem ser imperativamente talentosos e criativos não funciona para todo mundo. Isso porque existem profissionais muito talentosos e competentes, mas pouco criativos e vice-versa. Mas quem se dedica a ampliar seu conhecimento pode colher material que desperte a sua criatividade e modele seu talento.
Além das habilidades técnicas inerentes à carreira escolhida, atualmente todo profissional precisa ter conhecimento em tecnologia e matemática – mesmo quem optou pela área de Humanas, segmento escolhido por quem, em princípio, não gosta de cálculos. As pessoas precisam dominar ferramentas como Excel e Power BI e saber fazer cálculos para analisar os dados para elaborar projetos. Afinal, dados movem o mundo e as empresas.
“IA pode ser grande aliada, mas o profissional tem que ter bagagem e informação para fazer o pedido. E aqui voltamos à questão do repertório. Tem que ter interesse para pesquisar e buscar informações confiáveis e ter discernimento da leitura. Nem tudo que está impresso e no Google é verdadeiro e fidedigno”, orienta Adriana.
Link original da matéria: #Tmjuntos.com.br
(*) Roberta De Lucca é jornalista independente, com reportagens para as revistas Vida Simples, Bons Fluidos, Casa Claudia, Arquitetura e Construção. Foi freelancer fixo do Estado de São Paulo. Coordenadora da revista Informe Atacadão, publicação interna do Atacadão, a maior rede de atacados do Brasil e integrante do Grupo Carrefour Brasil.
Quer descobrir mais sobre o que as empresas mais buscam e a importância de equilibrar soft skills e hard skills no mercado de trabalho atual? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.
Adriana Gomes
Mestre em Psicologia Social e do Trabalho
https://www.vidaecarreira.com.br
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]]>O post Saúde Mental – Enfrentando o Estresse com Sabedoria Estoica: Um Guia Prático apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Segundo dados recentes dos Ministérios do Trabalho e da Saúde, o estresse se tornou um companheiro frequente dos profissionais brasileiros. Ele é responsável por um número significativo de casos que necessitam afastamento do trabalho.
As causas são várias. Vão desde uma realidade onde impera o ritmo acelerado com constantes incertezas até o descuido das empresas com a saúde mental de seu pessoal. Esse fato evidenciou a necessidade de uma Norma para a situação: a NR1.
Para os estoicos, a felicidade e a serenidade são alcançadas através do desenvolvimento do autocontrole e da capacidade de discernir entre o que está sob nosso domínio e o que não está. Priorizam também a aceitação do presente, o que é diferente de uma aceitação passiva da realidade, mas o perfeito entendimento de como as coisas realmente são, sem emoções, para que atitudes e escolhas devam ser tomadas.
Muito casos de estresse são, de fato, causados por não sabermos distinguir entre o que podemos controlar (nossas ações, pensamentos e emoções) e o que não podemos (eventos externos, opiniões alheias, o passado). Focar no que está ao nosso alcance nos liberta da ansiedade e da frustração.
Fazer essa distinção é um dos fundamentos do estoicismo, assim como saber antecipar aos desafios e obstáculos nos preparando para enfrentá-los com mais calma e resiliência. Ao visualizar cenários difíceis, podemos planejar nossas respostas e reduzir o impacto emocional do inesperado.
Em algumas situações a procura por um auxilio externo de profissional habilitado pode ser necessário. Contudo, minha sugestão é que incorpore ao seu dia a dia algumas práticas do estoicismo, a fim de reduzir situações de estresse:
Parece simples, mas um conselho de quem pratica isso há mais de 20 anos: tenha perseverança nesses exercícios e você terá maior controle emocional, redução da ansiedade e da preocupação. Além disso, você terá aumento da resiliência e da capacidade de adaptação, melhora da qualidade de vida e do bem-estar. E, principalmente, desenvolvimento do autoconhecimento e da sabedoria.
Ao incorporar os princípios e práticas estoicas em sua vida diária, transformará o estresse em uma oportunidade de crescimento pessoal e alcançará uma vida mais equilibrada e serena.
Boa prática!
Quer descobrir como lidar e enfrentar o estresse e transformá-lo em força, fortalecendo sua saúde mental com a sabedoria e os princípios estoicos no dia a dia? Então, entre em contato comigo. Com certeza será um prazer te ajudar.
Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/
Confira também: Resiliência Estoica: Ferramentas Práticas para a Saúde Mental no Trabalho
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]]>O post Sem Missão, Sem Direção: Como Manter o Foco nos Momentos Difíceis apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A vida é cheia de desafios e, muitas vezes, quando passamos por momentos difíceis, podemos perder o rumo, nos questionando se vale a pena continuar insistindo em algo. É nesse ponto que ter uma missão clara para cada área fundamental da vida faz toda a diferença. Quando sabemos o porquê das nossas escolhas e a razão por trás do que fazemos, fica mais fácil manter o foco e superar as adversidades.
Existem três pilares que sustentam nossa jornada: vida profissional, casamento e filhos. Criar uma missão para cada um deles nos ajuda a lembrar do propósito maior e nos impede de tomar decisões impulsivas baseadas apenas em emoções passageiras.
Passamos grande parte do nosso tempo dedicados ao trabalho. Sem uma missão clara, é fácil nos perdermos na rotina, no cansaço e até mesmo na desmotivação. A missão profissional nos lembra por que escolhemos essa carreira e qual impacto queremos gerar no mundo.
Se a missão é apenas pagar contas, qualquer obstáculo pode nos fazer desistir. Mas se enxergamos o trabalho como um meio de crescimento, contribuição e realização, encontramos forças para seguir em frente, mesmo diante de desafios. Pergunte-se: Qual é o legado que quero deixar com o meu trabalho?
Relacionamentos longos enfrentam fases difíceis. Se não houver uma missão clara, qualquer crise pode parecer um motivo para desistir. Um casamento não é apenas sobre estar junto, mas sobre construir algo maior a dois.
Casais que têm uma missão bem definida – seja formar uma família sólida, crescer juntos ou apoiar um ao outro na realização de sonhos – tendem a enfrentar os desafios com mais resiliência. Quando surgem dificuldades, é essa missão que os faz lembrar por que escolheram estar juntos. Pergunte-se: Qual é o propósito do meu casamento além do amor?
Criar um filho é uma das maiores responsabilidades que podemos ter. Mas, no dia a dia, entre desafios e cansaço, podemos nos perder, agindo apenas no automático. Uma missão nos lembra que estamos formando um ser humano e que cada ação nossa impacta na construção da identidade dele.
Educar não é apenas garantir o básico, mas inspirar, ensinar valores e preparar essa criança para a vida. Ter clareza sobre o que queremos transmitir aos nossos filhos nos ajuda a sermos pais mais presentes, pacientes e comprometidos. Pergunte-se: Que tipo de ser humano quero entregar para o mundo?
Mas não basta apenas ter a missão na mente. Ela deve ser escrita e colocada em um local visível, para que sirva de lembrete diário do que realmente importa. Assim, nos momentos difíceis, quando bate a dúvida ou o desânimo, será mais fácil lembrar do porquê continuar.
Você já escreveu sua missão? Se ainda não sabe como estruturá-la de forma clara e poderosa, um coach pode ajudar nesse processo, garantindo que sua missão seja forte o suficiente para ser um guia nos momentos mais desafiadores.
Quer saber mais sobre como uma missão clara pode transformar sua vida profissional, seu casamento e a forma como você cria seus filhos? E como isso pode ajudar a tomar decisões mais conscientes em momentos de dificuldade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Sandra Rosenfeld
https://www.sandrarosenfeld.com
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]]>O post Alcançando Objetivos na Organização: O Que São Metas Organizacionais e Como Planejá-las apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Todo empreendimento precisa definir os seus objetivos e metas para crescer e se manter competitivo no mercado. Dessa forma, é possível controlar o andamento da sua missão, avaliar se está de acordo com a sua visão e realizar mudanças necessárias ao seu crescimento.
Primeiramente, é muito importante enxergar a diferença entre objetivos, metas e ações:
Metas fazem parte de um objetivo maior e requerem ações para executá-las.
Antes de mais nada, é importante entender que alcançar metas também é uma forma de motivar os colaboradores e alcançar maior satisfação dos clientes, para trazer lucro para a organização.
Resultados só podem ser alcançados se pessoas e equipes estiverem engajadas, se houver dedicação e cooperação. Portanto, valorizar a força de trabalho em equipe é criar condições para que a empresa prospere.
No ambiente corporativo, é necessário contar com a colaboração de todos para alcançar o sucesso desejado.
Isso se consegue com o desenvolvimento comportamental de pessoas.
Entendemos que para conquistar objetivos, é necessário traçar metas e cumpri-las. Uma ferramenta eficaz para a validação de metas é o modelo SMART, criada por Peter Drucker, que representa um acrônimo para as palavras Specific, Measurable, Attainable, Relevant e Time based. Este modelo sustenta todas as fases de um planejamento, considerando que a meta precisa ser:
Deve ser simples, facilmente entendível e não pode permitir interpretações dúbias. Para sair da inércia, é preciso formular uma tarefa com precisão. Exemplo: “treinar e capacitar pessoas”.
A meta só pode ser alcançada se for definida uma referência de medição para monitoramento. Exemplo: “quantas pessoas devem ser treinadas”; “quais são as pessoas a serem treinadas”; “em que as pessoas devem ser treinadas”.
Toda meta para ser atingível deve ser estabelecida dentro de uma realidade possível, evitando desmotivação. Exemplo: “a empresa pode arcar com o custo e esforço para treinar pessoas”.
A meta deve fazer sentido para a vida da empresa e dos colaboradores, bem como gerar resultados quando alcançada. Exemplo: “que resultados a empresa alcançará”.
Na vida, é preciso estabelecer prioridades, portanto toda meta deve ter um prazo de realização. Exemplo: “em quanto tempo x pessoas devem ser treinadas”; “qual a data de início e término do treinamento de determinado grupo de pessoas”.
Após validação da meta, é necessário traçar e estabelecer um planejamento para executá-la, ou seja, como chegar a determinado objetivo de forma mais rápida e segura.
Para alcançar objetivos e metas é necessário empenho, disciplina e organização. É preciso planejar as metas, como uma forma de organizar e monitorar as ações a se executar para atingir qualquer objetivo na empresa.
Resumindo, um plano executado é uma decisão realizada.
“Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável” (Peter Drucker).
O planejamento permite criar sincronismo entre as ações e sequência lógica para sua realização. Por isso, é importante fazê-lo por escrito, o mais simples e completo possível.
São várias as ferramentas de planejamento e uma delas é a 5W2H. A ferramenta 5W2H, construída com foco em planejamento, é um excelente orientador na elaboração de um plano de ação. São 7 perguntas em inglês, baseadas em 7 letras. Sendo que cinco delas iniciam com W e duas com H, conforme a seguir:
É necessário gerenciar o processo de execução do plano, levando em consideração os passos a seguir:
Sendo assim, desejamos que você escolha uma metodologia adequada de planejamento e faça bom uso dela, com a finalidade de ter maneiras seguras para alcançar os objetivos e os melhores resultados na sua empresa.
Peça ajuda de um profissional que saberá como lhe apoiar, para que você se sinta mais confiante e preparado para alcançar os objetivos na sua empresa.
Para tanto, este profissional se comunicará de forma bastante objetiva, utilizando metodologias, ferramentas e estratégias focadas para a sua necessidade, com o propósito de potencializar capacidades, desenvolver competências de autoliderança, mudar comportamentos, aumentar autoconfiança pessoal e profissional. Ou seja, contribuir na sua transformação de vida, para que você consiga atingir seus objetivos com resultados positivos.
Quer saber mais qual é a importância de diferenciar objetivos, metas e ações para o sucesso organizacional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em lhe falar a respeito.
Inspirar as pessoas à nossa volta com atitudes positivas. Esta é a nossa contribuição!!
Graça Bogéa
Especialista em Saúde Comportamental de Pessoas e Organizações
Soluções Geradoras de Alta Performance
https://www.linkedin.com/in/coach-graca-bogea
https://www.gracabogea.com.br/
coach@gracabogea.com.br
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]]>O post Saúde Mental e Liderança: O Poder da Vulnerabilidade segundo Ted Lasso apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Em tempos de transformações constantes no mundo do trabalho, falar sobre saúde mental passou a ser uma necessidade estratégica nas organizações. Mais do que oferecer benefícios como meditação, terapia ou dias de folga, as empresas precisam cultivar ambientes psicologicamente seguros. Ambientes onde as lideranças sejam capazes de promover não apenas produtividade, mas também bem-estar emocional.
É nesse contexto que a série Ted Lasso se torna uma história inspiradora para refletirmos sobre o papel da vulnerabilidade na liderança. E como ela pode ser um pilar para construir confiança nas equipes. A placa da foto abaixo é um símbolo importante nessa série e ela está em um lugar super visível na minha casa; esse foi o impacto que Ted Lasso causou em mim e no meu estilo de liderança!
Ted Lasso, um treinador de futebol americano que assume um time de futebol inglês, sem experiência prévia no esporte, nos surpreende não por sua competência técnica, mas por sua abordagem humana e emocionalmente inteligente. Em diversos momentos da série, ele demonstra que liderar é, antes de tudo, estar disposto a se mostrar imperfeito, sensível e aberto ao outro — características ainda pouco valorizadas em muitos ambientes corporativos.
Um dos momentos mais emblemáticos é quando Ted sofre um ataque de pânico durante um jogo. Em vez de esconder ou minimizar o ocorrido, decide então compartilhar com o time e buscar ajuda profissional. Ao assumir sua fragilidade diante do time, ele rompe com o estigma da liderança invulnerável que precisa saber de tudo o tempo todo. Esse gesto, que não impacta a sua autoridade, fortalece a conexão com o grupo, que passa assim a enxergá-lo como um ser humano real, disponível e confiável.
Ted Lasso não apenas encoraja essa liberdade, como modela comportamentos empáticos e respeitosos — ele escuta ativamente, pergunta e acolhe. Outro ponto crucial é como Ted lida com o desempenho e o erro.
Quando um dos jogadores enfrenta dificuldades pessoais e profissionais, Ted escolhe o caminho da escuta e do apoio, em vez da punição. A série também traz à tona a importância da autoanálise e do cuidado contínuo. Ted, mesmo sendo uma figura otimista e carismática, precisa enfrentar traumas do passado e aceitar que não pode cuidar de todos se não cuidar de si mesmo primeiro. Lembre-se da máxima: “coloque a máscara de oxigênio primeiro em você e depois o ajude outras pessoas.”
Em um mundo corporativo que ainda valoriza performance acima de tudo, Ted Lasso nos ensina que a liderança do futuro é aquela que sabe ser forte ao reconhecer suas fraquezas. Vulnerabilidade, longe de ser um sinal de fraqueza, é uma demonstração de coragem, humanidade e maturidade emocional.
Ao adotar essa postura, os líderes criam times mais engajados, resilientes e leais. O modelo de liderança de Ted Lasso é possível e necessário. Sua vulnerabilidade mostra que esse pode ser um dos caminhos para a construção de vínculos sólidos.
Quer saber mais sobre como a vulnerabilidade na liderança pode transformar a confiança e o desempenho das equipes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder!
Um abraço,
Aline Viollini
https://www.linkedin.com/in/alineviollini/
Assista a série nas plataformas de streaming Apple TV ou Amazon Prime
Confira também: Saúde Mental e Liderança: Como a Gestão Humanizada Transforma Empresas
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]]>O post Nova NR-1: Um Alerta para as Empresas que Reduzem Investimentos em Diversidade e Inclusão apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>As áreas de Recursos Humanos e Segurança do Trabalho estão atentas à atualização da NR-1, que entrará em vigor esse neste ano, trazendo uma importante inovação: a obrigatoriedade de mapear, tratar e monitorar riscos psicossociais nos ambientes de trabalho. Mas será que as organizações estão compreendendo a profundidade dessa mudança — especialmente aquelas que vêm reduzindo investimentos em políticas de diversidade e inclusão?
A gestão da diversidade e inclusão vai além do discurso: representa práticas concretas para construir ambientes de trabalho onde todas as pessoas se sintam respeitadas, acolhidas e reconhecidas.
Políticas de diversidade e inclusão (D&I) são estratégias que buscam promover respeito, representatividade e igualdade de oportunidades no ambiente de trabalho.
Quando os investimentos nessas práticas diminuem, os efeitos logo aparecem: microagressões, preconceitos, isolamento, falta de escuta e até assédio podem se tornar mais frequentes e, pior, invisíveis. O resultado: aumento do estresse, ansiedade, sensação de insegurança e, por fim, doenças ocupacionais relacionadas à saúde mental.
Esses são justamente os chamados riscos psicossociais — situações que afetam o bem-estar e a saúde emocional das pessoas trabalhadoras e, por tabela, afetam também a produtividade, o clima e a reputação da empresa.
A Portaria MTE nº 1.419, de 2024, torna obrigatório incluir os riscos psicossociais em programas como o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e o GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais).
Isso significa que não é mais suficiente cuidar apenas dos riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos presentes nas organizações. Agora, fatores como assédio, discriminação, pressão excessiva e exclusão social devem ser mapeados, relatados, discutidos e mitigados.
Além disso, a NR-1 reforça a participação ativa das pessoas trabalhadoras na identificação e discussão desses riscos. Ela também amplia a responsabilidade da liderança das empresas em criar ambientes mais saudáveis e seguros para todos.
Quando uma organização corta verbas, encerra áreas ou paralisa projetos de diversidade, está, consciente ou inconscientemente, abrindo espaço para que situações de exclusão e desigualdade passem despercebidas. Isso pode prejudicar o clima interno, aumentar o passivo trabalhista, expor a empresa a riscos de imagem e comprometer a capacidade de atrair e reter talentos diversos e inovadores.
A nova NR-1 impõe uma abordagem proativa: riscos ligados à exclusão e discriminação devem ser identificados, documentados, monitorados e mitigados, mesmo que a empresa não tenha uma política formal de D&I. Isso incentiva a adoção de práticas de inclusão como parte integrante da estratégia de saúde e segurança no trabalho.
Com a nova NR-1, agir nessas frentes deixa de ser apenas uma questão de imagem ou cultura: passa a ser também uma obrigação legal. Empresas que não mapearem, tratarem e documentarem situações de discriminação, assédio, isolamento e estresse poderão sofrer sanções administrativas.
Sendo assim, implementar (ou preservar) práticas de diversidade e inclusão deixa de ser apenas uma questão de responsabilidade social ou vantagem competitiva. Isso passa a ser elemento essencial da gestão de saúde e segurança no trabalho. Um ambiente plural, com escuta ativa, respeito às diferenças e presença de canais de denúncia e suporte, tende a reduzir os riscos psicossociais no dia a dia.
Adicionalmente, atualização da NR-1 reforça a importância da participação das pessoas trabalhadoras na identificação dos riscos psicossociais. Ela também destaca como direito e dever de todos o relato de riscos, inclusive os relacionados à discriminação ou exclusão.
O recado é claro: mesmo diante de restrições econômicas, a nova NR-1 exige que as empresas não deixem de cuidar das pessoas, o que nos leva à importância das políticas de diversidade e inclusão.
Revisar políticas internas, investir em treinamentos de respeito à diversidade, fortalecer canais de escuta e criar fóruns de discussão são atitudes que adequam a empresa à lei enquanto promovem mais engajamento e bem-estar.
Reduzir investimentos em diversidade pode ser, de fato, um risco caro demais — para as pessoas, para os negócios e, agora, também para a conformidade legal.
Que tal revisitar as políticas de D&I da sua empresa sob a ótica da nova NR-1? O futuro do trabalho, e das relações humanas no trabalho, agradece.
Sejamos a mudança que queremos ver no mundo.
Quer saber mais sobre como a nova NR-1 conecta diversidade, inclusão e gestão de riscos psicossociais para criar ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você!
Kaká Mandakini
Fundadora da DivA Diversidade Agora! e ativista pela vida
https://www.diversidadeagora.com.br
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]]>O post Conflitos Humanos: Como a Interpretação Influencia a Resolução de Disputas apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O que é maior: o significado de um objeto ou o significado da interpretação daquele que o interpreta? (Luísa Santo)
Theodore Kheel, em “The Keys to Conflict Resolution” afirma que:
“Nós todos somos míopes e necessariamente vemos as coisas do nosso ponto de vista”.
Disso, podemos perceber que o ponto de vista de cada um é a posição onde o suposto interessado se coloca em relação ao fato e, por isso, exclui o seu real interesse, que é o fator determinante para a sua satisfação.
A partir disso, vemos que o terceiro neutro, o mediador em um litígio, é um elemento de grande valor, pois é o vínculo de conexão entre os litigantes, eis que aceita o modo de ser de cada qual tal como se apresenta.
As posições, antes determinadas pelos princípios de cada litigante, transformam-se em um novo significado.
A confrontação, que antes era vista como opção para a solução do conflito, é afastada com a ruptura da primeira identidade.
Identidade esta em que as posições dos interessados se mantinham com argumentos sobre a história.
História que, certamente, não mais será a mesma após a ruptura da identidade em que os conflitantes se espelhavam.
As posições dos envolvidos no conflito são o real motivo do embate, pois estavam embasadas na visão de cada um sobre o fato. E o que desencadeou o embate foram as posições fincadas em visões diferentes.
As causas motivadoras de conflitos são inúmeras. Dentre elas, podemos citar as disputas por poder, bens imóveis, dinheiro, entre outros.
Porém, o que se percebe nos confrontos litigiosos é que existem símbolos por trás dos objetos das disputas, que são os interesses subjacentes.
Quando os conflitantes se encontram em uma mediação, compreende-se, então, o verdadeiro significado do valor que os querelantes atribuem ao que pretendem.
Os interesses subjacentes embutidos nos valores são causados pelas diferentes percepções de um para com o outro.
Ao se diluir a confrontação pela construção de um diálogo positivo, os valores subjetivos pré-estabelecidos pelas partes são transformados em uma nova posição, que será satisfatória para os conflitantes.
O mediador foi, para ambos, aquele que os ajudou a enxergar o objeto da disputa com um novo olhar.
Olhar este em que os envolvidos percebem que o significado do objeto tem o mesmo valor para aquele que e o significa com sua interpretação.
Quer saber mais sobre como compreender e transformar conflitos humanos por meio da mudança de perspectiva e do diálogo construtivo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Luísa Santo
https://www.linkedin.com/in/luisasanto/
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]]>O post O Erro de Michelangelo? O que a Estátua de David nos Ensina sobre Comportamento e Contexto apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Olá!
Escrevo essa coluna diretamente de Florença, na Itália — berço do Renascimento, onde cada esquina respira arte, história e um tipo de beleza que quase nos obriga a caminhar mais devagar. Aqui, visitei uma das obras mais impactantes que já vi na vida: a estátua de David, de Michelangelo.
Confesso que já tinha lido muito sobre ela, visto dezenas de fotos, estudado suas proporções, sua fama e sua simbologia. Mas, como acontece com tudo que é verdadeiramente grandioso, nada substitui o impacto de estar ali, diante dela.
A escultura de David tem mais de cinco metros de altura, pesa cerca de 5,5 toneladas e foi esculpida a partir de um único bloco de mármore considerado frágil e até mesmo defeituoso por outros escultores. Mas nada disso é o mais curioso. O que me impressionou foi descobrir que as proporções da estátua são propositalmente “erradas”.
A cabeça de David é maior do que deveria ser. A mão direita — que segura a pedra com a qual ele venceria Golias — também. Há um leve desvio no olhar. E essas “imperfeições” não foram erros de cálculo ou pressa do artista. Elas foram intencionais.
Michelangelo esculpiu a obra para ficar no alto do domo da catedral de Florença, a igreja de Santa Maria de Fiore e sua genialidade antecipou a perspectiva do observador: visto de baixo, o David pareceria perfeitamente proporcional.
No entanto, ao ser finalizada, a escultura de David foi considerada bonita demais para ser colocada tão longe das pessoas, e foi levada para a praça central, ao nível dos olhos. Desde então, qualquer um que olhe para David de perto pode notar suas desproporções — especialmente se estiver buscando por elas.
Pense comigo:
Nós “esculpimos” nossos comportamentos ao longo da vida com base em onde e com quem acreditamos que vamos precisar deles. Desenvolvemos formas de agir, de reagir, de nos defender e de nos conectar segundo o ambiente onde fomos forjados: família, escola, empresas, religiões, grupos sociais, desafios e recompensas.
Criamos uma “estátua” interna de atitudes que funcionam — ou funcionaram — para conquistar respeito, amor, espaço, sucesso.
Se um comportamento foi construído para um certo contexto, ele pode parecer exagerado, estranho ou até inadequado quando colocado diante de outro público, de outra cultura ou de outra expectativa. Assim como a cabeça e a mão de David parecem grandes demais ao olharmos a estátua do chão, nossos comportamentos podem parecer desproporcionais fora de seu “domo” original.
É o chefe que era assertivo em uma empresa rígida, mas que parece rude em uma equipe colaborativa. A mãe superprotetora que se torna controladora quando os filhos crescem. O profissional brincalhão que soa desrespeitoso em um ambiente mais formal. Nada disso é essencialmente errado. Apenas mal enquadrado.
A beleza da inteligência comportamental, como defendemos em nossas mentorias e vivências, está justamente em entender que o comportamento não é identidade. Podemos — e devemos — ajustar, refinar e reposicionar nossas atitudes de acordo com o cenário. Isso não é se perder. É se tornar ainda mais potente.
Michelangelo não esculpiu um erro. Ele criou uma obra-prima para um ponto de vista específico. E quando mudaram a escultura de lugar, revelaram detalhes que só ampliaram o nosso fascínio. Mas, e se não soubéssemos dessa história? E se olhássemos apenas as proporções sem entender o contexto? Talvez achássemos que ele era apenas um artista genial… com péssimo senso de simetria.
O verdadeiro “defeito” não está visível e se trata de um músculo faltante nas costas da estátua. Ele não foi criado para que de maneira precisa, uma falha no bloco de mármore, mas isso é história para outro dia. O que te convido a refletir é que mesmo a obra de arte mais impressionante, quando observada do lugar errado, pode parecer um erro.
E nós, que não somos de mármore, temos o privilégio de aprender a olhar — e a nos reposicionar.
Pense nisso!
Quer entender melhor como nossos comportamentos podem se tornar inadequados quando deslocados de seu contexto original — assim como as proporções da estátua de David parecem um erro quando vistas de perto? Então, entre em contato comigo! Será um prazer conversar sobre isso.
Até a próxima!
Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com
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]]>A saúde social da mulher é um componente essencial para o equilíbrio e o progresso das organizações e da sociedade como um todo. Mais do que uma questão de saúde física ou mental, trata-se de um conceito ampliado, que engloba o bem-estar nas relações interpessoais, a equidade de oportunidades, o acesso a direitos e a participação ativa nas estruturas sociais e econômicas.
Garantir condições que promovam a saúde social da mulher é, portanto, uma estratégia que impacta diretamente a produtividade, o clima organizacional e o desenvolvimento sustentável.
No ambiente corporativo, é fundamental reconhecer que as mulheres, em diferentes níveis hierárquicos, ainda enfrentam desafios estruturais relacionados à desigualdade de gênero, como a sobrecarga de funções, a limitação de acesso a cargos de liderança, a discrepância salarial e a dificuldade de conciliar vida profissional e pessoal. Além disso, a vivência de situações de assédio, discriminação ou invisibilidade pode comprometer significativamente seu desempenho, engajamento e saúde emocional.
Diante disso, torna-se imprescindível que empresas e instituições adotem políticas e práticas que promovam a equidade de gênero, o respeito à diversidade e a valorização da mulher em todas as suas dimensões.
Ambientes corporativos que investem em programas de bem-estar, apoio psicológico, desenvolvimento de lideranças femininas e cultura inclusiva não apenas contribuem para a saúde social da mulher, como também fortalecem sua imagem institucional e sua performance no mercado.
Fomentar a saúde social da mulher é um compromisso com a responsabilidade social, mas também uma escolha estratégica. Organizações que reconhecem e atuam sobre os fatores que influenciam o bem-estar feminino contribuem para a construção de uma cultura organizacional mais ética, humana e inovadora. Ao garantir condições equitativas e sustentáveis para toda liderança feminina, promovemos não apenas inclusão, mas também excelência.
Quando falamos de saúde social, não podemos deixar de mencionar que o networking cria oportunidades de conexão genuína, apoio mútuo e troca de experiências entre mulheres. Isso gera um senso de pertencimento, reduz o isolamento e aumenta o capital social das mulheres dentro e fora das organizações.
Mulheres bem conectadas têm mais acesso a vagas estratégicas, mentorias, convites para projetos e eventos, aumentando sua visibilidade e protagonismo. Estar em redes diversas também amplia a visão de mundo e facilita a mobilidade profissional.
Redes de mulheres fortalecem a autoestima e ajudam a construir narrativas positivas sobre competência, liderança e merecimento. O apoio entre pares se torna um espaço seguro para acolher experiências de discriminação ou assédio e encontrar caminhos de enfrentamento.
O networking estimula a identificação e a valorização de lideranças femininas, criando modelos inspiradores e abrindo portas para outras mulheres. Além disso, promove trocas que ajudam no desenvolvimento de human skills como comunicação, influência e inteligência emocional.
Quando as mulheres se conectam e se organizam, elas criam movimentos internos que pressionam por mudanças mais inclusivas e equitativas. Isso influencia diretamente políticas institucionais e transforma assim a cultura organizacional de forma mais rápida e orgânica.
Tenho observado grupos de mulheres executivas experimentando uma abordagem mais colaborativa e altruísta chamado de netweaving, a lógica é: em vez de perguntar “o que você pode fazer por mim?”, eu pergunto “como posso te ajudar e com quem posso te conectar?”.
Essa prática tem transformado conexões em relacionamentos profundos, baseados em confiança, generosidade e reciprocidade. Tenho observado essa realidade nos três programas de mentoria que estamos realizando no Instituto Vasselo Goldoni.
Tendo a consciência de que Netweaving fortalece a liderança feminina, porque constrói redes de apoio autênticas tendo em vista que mulheres em posições de liderança ainda enfrentam solidão e pressão social. O netweaving cria uma rede mais forte, de confiança mútua, onde há espaço para acolhimento, escuta e suporte emocional e estratégico.
Potencializa o protagonismo coletivo, ao agir como “tecedora de redes” — conectando outras mulheres a oportunidades, mentoras e recursos — a líder se torna uma ponte de transformação, amplificando assim o impacto de outras mulheres ao seu redor. Desenvolve habilidades-chave da liderança feminina.
O netweaving estimula:
Todas essas são competências reconhecidas como forças naturais na liderança feminina. Ensinamos e provamos no ALMA – Aceleradora de Liderança para Mulheres Autenticas, que este é o caminho para uma liderança saudável.
O netweaving quebra o mito da “síndrome da abelha rainha” e incentiva a sororidade no ambiente corporativo. Líderes que atuam nessa lógica inspiram um modelo de liderança mais humano, sustentável e inovador. Além disso, gera capital social e reputação.
Mulheres que praticam o netweaving são reconhecidas como líderes influentes, agregadoras e confiáveis. Isso fortalece sua marca pessoal e sua influência estratégica dentro e fora das organizações.
Quando o netweaving é praticado a saúde social passa a ser cuidada e nutrida sustentavelmente, gerando impacto positivo e qualidade de vida.
Quer saber mais sobre como a promoção da saúde social da mulher e a prática do netweaving podem transformar ambientes corporativos e fortalecer a liderança feminina? Então, entre em contato comigo! Terei o maior prazer em conversar sobre isso.
Até a próxima!
Luciana Soares Passadori
https://www.passadori.com.br
Confira também: Autoconsciência e Desempenho: A lacuna perceptiva e seu impacto na liderança
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]]>Vamos falar um pouco de saúde e o mundo da moda, porque embora a indústria da moda, esteja frequentemente associada ao glamour e à sofisticação, esconde nos bastidores condições de saúde insalubres em diversas etapas da cadeia produtiva. Esses problemas afetam desde a sociedade, trabalhadores em fábricas têxteis até modelos que desfilam nas passarelas.
O local abrigava várias confecções das mais altas grifes, e desabou, causando a morte de 1.138 pessoas e deixando mais de 2.500 gravemente feridas. A maioria das pessoas que ocupavam o prédio, eram mulheres jovens, que produziam grandes marcas globais.
O governo de Bangladesh implementou reformas no Departamento de Inspeções de Fábricas e Estabelecimentos (DIFE), incluindo aumento no orçamento, elevação do status do departamento e contratação de mais funcionários. Essas medidas visaram fortalecer os mecanismos de planejamento e operação, resultando em um serviço de inspeção mais eficaz e responsável. Por trás da indústria têxtil, existem grandes e poderosos, que prezam mais os lucros a serem obtidos, do que os recursos a serem investidos.
Em abril de 2023, um incêndio devastador atingiu uma fábrica têxtil em Bangladesh, resultando na morte de pelo menos 9 pessoas e ferindo mais de 70. O incidente ocorreu em uma instalação de produção de roupas localizada na região industrial de Narayanganj, próxima à capital Daca. As chamas se espalharam rapidamente devido à presença de materiais inflamáveis e à falta de saídas de emergência adequadas, dificultando os esforços de resgate e evacuação.
Nesse mesmo ano, manifestantes exigiram justiça e prestaram homenagem às vítimas, lembrando a necessidade e a importância de melhorar as condições de trabalho na indústria têxtil de Bangladesh. Embora o governo tenha respondido aumentando o salário mínimo em 56%, para US$ 113 por mês, esse valor ainda está abaixo do salário mínimo necessário para tirar os trabalhadores da pobreza, estimado em US$ 210 mensais.
O fato é que países em desenvolvimento como Bangladesh, Índia, Vietnã e Camboja são polos de produção têxtil. Nessas regiões, os trabalhadores ficam expostos por longos períodos a produtos químicos, geralmente em instalações precárias. As jornadas são exaustivas chegando a 12 horas ou mais, calor extremo e superlotação. Não obstante, ocorrem diversos acidentes por falta de normas de segurança.
Da mesma forma, as condições na indústria têxtil da moda no Brasil enfrentam também condições de subemprego. Entre os fatores estão a informalidade, a contratação de imigrantes de outros países latino-americanos com baixa remuneração e falta de proteção social. As jornadas de trabalho, em muitos casos, são extenuantes e repetitivas. Acaba não sendo muito diferente.
Se considerarmos as passarelas para divulgação da moda e das marcas encontramos outros problemas. Entre as modelos, em função da pressão para manter um corpo extremamente magro, ocorrem transtornos alimentares como anorexia e bulimia. Além disso, há o lado emocional, em face de rejeições, comparações e bullying estético. Nas semanas de moda existe uma carga excessiva de trabalho, alguns países não têm regulamentação, muitas jovens, por vezes muito jovens, trabalham sem um contrato formal.
No que se refere ao meio ambiente, a cadeia pode começar na agricultura do algodão, com uma produção que necessita de uso de pesticidas em grande escala, que pode afetar a saúde dos trabalhadores. As regiões próximas aos polos industriais podem descartar resíduos tóxicos têxteis, que geram poluição dos rios, podendo afetar o abastecimento de água potável. O descarte incorreto de produtos químicos e queima de tecidos, podem causar prejuízos respiratórios.
As campanhas publicitárias promovem uma imagem de luxo, beleza e sucesso, sem mostrar de fato a realidade dos sacrifícios e das pessoas e do meio ambiente, associados a concepção e produção. Isso mostra um consumo baseado na estética e não na ética.
Nesta semana, que inclui o dia 24 de abril, acontece o evento global “Semana da Fashion Revolution”, com objetivo de conscientizar sobre a importância da moda sustentável e do consumo consciente. O evento realiza várias ações, e visa alertar sobre os impactos socioambientais da indústria da moda e promover mudanças de comportamento em consumidores e empresas.
A indústria têxtil sustentável está em constante crescimento, com empresas a adotarem práticas mais responsáveis e inovadoras para reduzir o seu impacto ambiental e social. A rastreabilidade, a transparência na cadeia de abastecimento e o uso de materiais reciclados e inovadores são cada vez mais comuns. No entanto, a produção de matérias-primas sustentáveis como o algodão orgânico ainda enfrenta desafios.
Para promover um consumo consciente da moda, a sociedade pode contribuir, adotando diversas práticas. Por exemplo, priorizar a durabilidade e a qualidade das peças, investir em marcas sustentáveis, optar por roupas de brechó, reparar e customizar roupas. Além disso, evitar o consumo desenfreado.
Caminhar para um futuro melhor sempre, abrir mais fronteiras com respeito e ética as práticas sustentáveis e condições de trabalho, promover práticas de maior saúde para os trabalhadores deveria ser o lema das instituições governamentais e das industriais. Este seria o ideal para o nosso futuro…
Ponderar entre o ter e o ser, nos leva a uma reflexão sobre a sedução do consumo e a nossa real necessidade:
“Não se pode escapar do consumo: faz parte do seu metabolismo! O problema não é consumir, é o desejo insaciável de continuar consumindo.” (Zygmunt Bauman)
Quer entender melhor sobre a importância da produção consciente e sustentável na indústria da moda? Como isso afeta a sua saúde, o meio ambiente e os direitos de milhares de pessoas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre isso!
Até lá!
Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
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Palavras-chave: moda sustentável, consumo consciente, indústria da moda, condições de trabalho, Fashion Revolution, impactos ambientais da moda, trabalho escravo na moda, produção têxtil insalubre, algodão orgânico sustentável, semana da fashion revolution
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