Coaching Oncológico - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/coaching-oncologico/ Thu, 01 Apr 2021 13:29:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.9 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Coaching Oncológico - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/coaching-oncologico/ 32 32 165515517 Do que você tem medo? https://www.cloudcoaching.com.br/do-que-voce-tem-medo-3/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=do-que-voce-tem-medo-3 https://www.cloudcoaching.com.br/do-que-voce-tem-medo-3/#respond_31600 Thu, 01 Apr 2021 13:20:01 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=31600 Não ignore suas emoções, seu medo. Ele deve servir de alerta, conselheiro sobre onde ter cautela, mas lembre-se: ele não pode definir suas decisões, suas ações!

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Do que você tem medo?

O medo é considerado pelo senso comum como um sinal de fraqueza, o esperado é que sejamos sempre corajosos. Na verdade, assim como a maioria das emoções, o medo é um tema que tem sido relegado a segundo plano na nossa sociedade. É esperado que não demonstremos o que estamos sentindo. Isso porque há uma crença instalada de que para ser analítico (leia-se aqui competente e capaz) é necessário que sejamos somente racionais.

Mas afinal, o que são as emoções?

Uma emoção é uma predisposição à ação. A palavra emoção vem do latim emovere (mover para frente). Logo é o que nos move, o que nos põe em ação. Não existem pensamentos e ações sem emoção.

Cada um de nós possui uma paleta emocional diferente. E que vem sendo desenvolvida ao longo dos anos de acordo com as nossas experiências, vivências e crenças. As emoções impactam diretamente na forma como agimos e caminhamos pela vida. Aprender algo desde a gratidão será bem diferente do que aprender o mesmo desde a raiva.

Outro ponto importante é que temos a tendência de julgar as emoções como boas ou ruins. Entretanto, as emoções refletem como estamos nos sentindo acerca de algo. Se colocarmos foco na compreensão dos gatilhos que despertaram tal emoção em nós, poderemos estabelecer um olhar mais profundo. E assim nos relacionarmos melhor com o nosso mundo emocional.

Por exemplo, o medo revela uma mensagem poderosa, nos alerta que corremos o risco de perder algo que nos importa muito. Mediante uma situação de medo, nossas reações normalmente giram em torno de paralisar, evitar ou fugir. Contudo, se mediante o medo em vez de reagirmos através do piloto automático escutarmos a mensagem do que nos importa que podemos perder, poderemos fazer escolhas mais sábias.

Após um ano de pandemia o medo tem sido uma emoção predominante nesta fase complexa que vivemos. Temos medo de perder nossa saúde, nossa vida e as pessoas que amamos.

Escutar o medo e tomar decisões voltadas ao autocuidado é muito importante para nós e para os demais. Entretanto quando o medo passa a afetar nossa qualidade de vida é bom contar com a ajuda de um terapeuta.

O medo deve servir de alerta, conselheiro de onde devemos ter cautela, mas não pode definir nossas decisões.

Viver tendo o medo como pano de fundo, deixa nossas vidas em tons de cinza, na minha opinião.

Não ignore suas emoções, são elas que nos movem e dão sentido à nossa vida, invista tempo em meditações e reflexões. Por exemplo, escute os avisos que seu medo pode estar te trazendo. Talvez ele te alerte que você precisa se preparar mais para uma reunião ou apresentação importante. Mas não deixe que ele tome as decisões por você, pois correrá o risco de ficar paralisado mediante a vida. Mitigue o que for possível e escolha viver o que te faz feliz.

E por fim, em tempos de redes sociais e relações virtuais, é preciso ter coragem para permitir-se sentir medo ou qualquer outra emoção.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como ter coragem para permitir-se sentir medo ou qualquer outra emoção? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Com carinho, Fran!

Franciele Ropelato
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Confira também: Como Podemos Vencer a Síndrome da Escassez?

 

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Como Podemos Vencer a Síndrome da Escassez? https://www.cloudcoaching.com.br/como-podemos-vencer-a-sindrome-da-escassez/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-podemos-vencer-a-sindrome-da-escassez https://www.cloudcoaching.com.br/como-podemos-vencer-a-sindrome-da-escassez/#respond_31060 Thu, 04 Mar 2021 13:20:44 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=31060 Por que aquilo que somos e temos nunca é suficiente? Qual é o custo desta filosofia de escassez? O que podemos aprender com a natureza?

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Como Podemos Vencer a Síndrome da Escassez?

A primeira vez que tomei conhecimento sobre a “síndrome da escassez” foi quando estava lendo o livro “El Alma del Dinero” da Lynne Twist. De acordo com a autora o Universo é abundante e a crença da escassez foi criada pelo homem.

Acredito que a sensação de falta tem sido potencializada pelas técnicas de mercado que nos faz acreditar que aquilo que temos não é suficiente. Todo o consumo segue esta mesma lógica. Seu celular novo se torna rapidamente obsoleto porque logo haverá uma nova versão. Novas versões de carros são lançadas anualmente. Isso sem contar o fast fashion, que lança no mínimo 3 coleções no ano.

O mundo externo nos envia mensagens poderosas de todos os lados que devemos consumir. Que o nosso valor como pessoa se dá de acordo com a nossa capacidade consumidora. Por exemplo: se posso comprar uma Lamborghini, sou um modelo bem-sucedido a ser copiado. Desse modo, possivelmente, terei milhares de seguidores nas redes sociais ávidos por compreender como consegui tal façanha. Vejo uma massa sedenta por soluções a jato. Quero isso e quero agora.

Qual é o custo desta filosofia de escassez, onde aquilo que somos e temos nunca é suficiente?

Acredito que o custo é alto tanto para o planeta quanto para a humanidade. Isso porque estamos cada dia mais degradando os nossos recursos naturais e estimulando que uma legião de pessoas se sinta deprimida. Nos desconectamos do tempo das coisas. Tudo precisa ser rápido como um clique, se demorar mais de 10 segundos então desistimos. Essa corrida maluca nos trouxe alimentos cheios de hormônios, antibióticos e pesticidas; e do lado emocional a nossa humanidade vive assim uma ansiedade sem precedentes e sensação de desconexão.

Lembro de ter escutado em um curso que fiz com Randi di Stefano ele falar da “geração do reset do vídeo game”. Ele alertava que estávamos criando uma geração com baixa resiliência. Isso porque assim que percebiam que a derrota era eminente logo apertavam o reset, não conseguiam levar a partida até o fim. O duro é descobrir que de fato a vida não tem botão de reset. Quando as coisas não vão bem, precisamos segurar as pontas. Por mais que tenhamos pessoas à nossa volta para nos dar suporte, a nossa própria caminhada não tem como ser delegada. Ninguém viverá a nossa vida por nós.

O que podemos aprender com a natureza?

Um simples fruto carrega dentro de si diversas sementes. Cada semente carrega em si a capacidade de gerar uma árvore. E cada árvore por sua vez tem a capacidade de gerar milhares de frutos… Em outras palavras, um ciclo perfeito de abundância.

Como Podemos Vencer a Síndrome da Escassez?

A natureza também nos ensina que há o tempo de preparar a terra, semear, cultivar para depois colher. Se tentarmos colher um fruto antes da hora, certamente, ele não será tão saboroso quanto seria se houvéssemos aguardado o tempo certo da colheita.

Desejo que você se conecte mais com a sabedoria da natureza e do Universo, em vez de seguir cegamente aos estímulos criados pelos homens para estimular a insuficiência.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a Síndrome da Escassez e como aprender com a natureza? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Com carinho, Fran!

Franciele Ropelato
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Confira também: SELPH e Autoconhecimento: Onde você está construindo maestria?

 

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SELPH e Autoconhecimento: Onde você está construindo maestria? https://www.cloudcoaching.com.br/selph-e-autoconhecimento-onde-voce-esta-construindo-maestria/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=selph-e-autoconhecimento-onde-voce-esta-construindo-maestria https://www.cloudcoaching.com.br/selph-e-autoconhecimento-onde-voce-esta-construindo-maestria/#respond_30333 Thu, 04 Feb 2021 13:30:00 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=30333 Quanto mais consciência você tem sobre suas escolhas e o impacto que estas têm sobre sua vida, mais empoderado estará para construir a vida que deseja.

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SELPH e Autoconhecimento: Onde você está construindo maestria?
Conversas Generativas

Junto com o ano novo normalmente surge o desejo de desenhar novos caminhos, construir um futuro diferente. Mas nada disso se tornará realidade se seguirmos no mesmo passo. Nossa vida é profundamente afetada pela maneira que sentimos, reagimos e nos comunicamos. Muitas vezes temos o interesse genuíno em nos transformarmos, mas não sabemos por onde começar.

Por onde começo para desenhar uma rota diferente?

Quanto mais consciência tenho sobre minhas escolhas e o impacto que estas têm sobre minha vida, mais empoderado(a) estarei para construir a vida que desejo.

Com as dimensões do SELPH (somático, emocional, linguagem, prática e história) podemos examinar nossas respostas pré-determinadas (pilotos automáticos). Assim podemos avaliar se empoderam ou limitam nossa habilidade de atuar e produzir resultados valiosos e com significado. 

S – Somático:

Coerência entre corpo e mente, construída através das experiência que temos diariamente. Perceber como mente e corpo estão totalmente interligados influenciando-se mutuamente.

E – Emoções:

Seres humanos tem um centro emocional no cérebro onde as emoções estão conectadas. Elas são engatilhadas e interagem com corpo, mente e linguagem. Cada pessoa tem uma paleta emocional distinta, de acordo com aquilo que aprendeu e viveu. 

L – Linguagem:

A linguagem tem uma função descritiva e generativa. A função descritiva dá nome e adjetivos as coisas. Já a linguagem generativa é composta de verbos, onde são geradas as ações. É na linguagem que trabalhamos os pedidos, ofertas e promessas.

P – Prática:

A prática é um caminho inevitável de aprendizagem e um caminho natural para os resultados. Entender a teoria da música não te torna um cantor. É praticando ações e habilidades apropriadas que construímos ganhos e resultados. (300 horas para construir uma memória muscular; 3.000 repetições para que a incorporação de uma ação se converta em um hábito; 10.000 horas de práticas adequadas para alcançar a maestria). Nosso desafio é não criarmos maestria na mediocridade, resignação, ressentimento, medo e outros hábitos. 

H – História:

Nos transformamos naquilo que praticamos. Se queremos que nosso futuro seja diferente de nosso passado, então devemos mudar a nós mesmos e as nossas práticas. As organizações, as famílias e as relações criam backgrounds (plano de fundo) de experiências compartilhadas que podem abrir ou fechar possibilidades. 

Ver a coerência destas 5 dimensões acima então nos permite observar melhor como cada um de nós vê o mundo e toma decisões nele.

Como eu posso ver o SELPH na prática?

Lembre-se de uma situação que você viveu e julgou ser injusta, lembrou? Eu não estava com você, mas é muito provável que a emoção que você sentiu tenha sido a raiva. Vamos usar este exemplo e olhar a raiva desde a perspectiva do SELPH. Fisicamente é provável que você tenha sentido tensão, aumento dos batimentos cardíacos, respiração ofegante etc. É muito provável também que a sua linguagem tenha sido afetada pela raiva. Você então tenha aumentado seu tom de voz, usado palavras mais duras, etc.

Vamos agora então para a dimensão da prática. Se todas as vezes que sentir raiva for guiado pelo seu piloto automático e responder de maneira instintiva é muito provável que as relações a sua volta sofram grandes impactos. E sejam até deterioradas ao longo do tempo. Portanto, sua história será profundamente afetada.

Nosso desafio aqui consiste em nos conhecermos. E, desde essa nova consciência, agirmos de maneira diferente nas dimensões SEL (somática, emocional e linguagem). Essa nova coerência praticada no dia a dia construirá uma nova história.

Existe SELPH coletivo?

Sim, assim como você pode fazer reflexões e análises na perspectiva individual, pode analisar o SELPH coletivo, da família, equipe de trabalho, etc. Por exemplo, equipes que se sentem empoderadas e estão engajadas para realizar um objetivo comum, é muito provável que terão disposição para realizar as entregas e terão uma comunicação assertiva.

Exemplo de um SELPH de uma equipe de alto desempenho:

S – somático: alta energia, disposição, forte

E – emocional: empoderado, confiante, positivo

L – linguagem: assertiva, inclusiva, aberta

P – prática: colaborativa, cumprem com o que se comprometeram

H – história: sucesso, alto desempenho

Existem muitas formas e ferramentas para você aprimorar seu autoconhecimento disponíveis no mercado. A diferença virá se você decidir de fato fazer algo de diferente. Se me permite um conselho, tire um tempo e avalie: Onde você tem investido seu tempo? Onde tem praticado maestria?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre SELPH, Autoconhecimento e Conversas Generativas? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Abraços

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

Os créditos da ferramenta SELPH são do Institute for Generative Leadership. https://liderazgogenerativola.com/

Confira também: Nossa Humanidade: Por que você precisa se conectar com ela?

 

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Nossa Humanidade: Por que você precisa se conectar com ela? https://www.cloudcoaching.com.br/nossa-humanidade-por-que-voce-precisa-se-conectar-com-ela/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nossa-humanidade-por-que-voce-precisa-se-conectar-com-ela https://www.cloudcoaching.com.br/nossa-humanidade-por-que-voce-precisa-se-conectar-com-ela/#respond_29557 Thu, 03 Dec 2020 13:20:32 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=29557 Perdoe-se caso as coisas não tenham tomado o curso que você desejava. A humanidade nos permite errar, não estar sempre bem, aprender e nos aprimorar.

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Uma das definições da palavra humanidade é “o conjunto de características específicas à natureza humana; sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos”.

O fim de ano se aproxima e junto com ele chega uma pausa, muitos voltam seu olhar à família, amigos e celebrações. Pessoalmente, sinto que nestes momentos de respiro nossa humanidade floresce.

Também surge neste período os balanços das realizações de fim de ano. O que foi bom, ruim e o que queremos que seja diferente no próximo. Durante este processo alguns ficarão tristes, desapontados pois julgam que ficaram muito longe do que almejavam; para outros pode despertar a gratidão e outros ainda que almejam mudança poder ser que desperte um senso de urgência.

Cada um tende a reagir de acordo com as ferramentas que tem mais à mão, alguns irão para a autocobrança e autocrítica excessivas. Outros escolherão o caminho do meio balanceando prós, contras e pontos de melhoria. E outros, simplesmente, irão viver a vida sem grandes análises, reagirão de maneira mais leve e livre. Não existe certo e errado. O que existe são nossas tendências, que estão sempre presentes nas nossas falas, expressões faciais e corporais e nas nossas emoções e sensações.

Aproveite este momento e amplie seu autoconhecimento prestando atenção aos seus sentimentos e reações. Como já falamos aqui nesta coluna “consciência traz escolha”, se identificar algo em si mesmo que queira mudar ou suavizar, o ponto de partida é ter consciência do que deseja mudar e a partir dessa consciência (desejo de melhora), você pode escolher com sabedoria suas ações.

Neste ano atípico convide sua humanidade para ser sua companheira de jornada neste período de encerramento de ciclo. Tenha bondade com os demais e com você.

Perdoe-se se as coisas não tomaram o curso que você desejava. Dentro do conjunto de características que nos torna humanos existe a possibilidade de errar, de não estar sempre bem, de aprender e aprimorar.

Em tempos de redes sociais ostentar uma vida perfeita é quase mandatório. Entretanto, bem guardado no âmbito da alma e parafraseando a música dom de iludir: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Desejo que você se conecte com a sua humanidade, algo simples, natural e muito potente.

Com carinho, Fran!

Gostou do artigo? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

Confira também: Onde você se sente em casa?

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Onde você se sente em casa? https://www.cloudcoaching.com.br/onde-voce-se-sente-em-casa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=onde-voce-se-sente-em-casa https://www.cloudcoaching.com.br/onde-voce-se-sente-em-casa/#respond_29014 Thu, 05 Nov 2020 13:20:26 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=29014 Como está o seu senso de pertencimento? A que você pertence? Com que pessoas você se sente amparado e cuidado? Em que você acredita?

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Se antes escutávamos muitas notícias e pesquisas sobre depressão e ansiedade, imersos em uma pandemia, então não seria diferente. Não sou especialista no tema, logo não tenho a intenção de me aprofundar neles. Entretanto, gostaria de falar de um estado de ânimo que sinto que potencializa ambos, que é a falta de pertencimento.

Ao longo da história humana experimentamos diversas formas de pertencimento, nos povos mais antigos pertencíamos à tribo, depois aos impérios e reinados e hoje na sociedade moderna pertencemos a uma nação.

Outro pilar de pertencimento é a fé, guiados pela crença em algo divino (que nos protege, orienta e guia) sentimos que caminhamos amparados pelos desafios da vida.

Por fim trago o pilar “da família” que julgo ser importante na vida pessoal e social, pois nos ensina valores, limites e nos traz a sensação de ter um porto seguro. Para alguns talvez estes lugares não tragam as sensações que menciono, mas escrevo aqui desde o senso comum e minhas experiências.

Pare uns minutos para refletir:

  • A que você pertence?
  • Onde você se sente em casa?
  • Com que pessoas você se sente amparado e cuidado?
  • Qual a sua tribo?
  • Em que você acredita?

No trabalho acompanhei a história de alguns profissionais expatriados vindos de países distintos. E um ponto em comum me chamava atenção. O membro da família que não trabalhava nem frequentava escola, demorava mais para adaptar-se. Sempre procurei respeitar e compreender o processo de cada um.

Eu senti na pele a sensação de não pertencer quando cheguei em SP. No início nada nesta cidade me soava familiar. Para qualquer direção que eu olhasse não via o fim dos prédios. As milhares de ruas, avenidas e viadutos pareciam impossíveis de serem dominadas. E meus ombros travavam de tanta tensão quando comecei a dirigir aqui.

Me faltavam referencias simples, por exemplo: qual a minha padaria predileta, qual igreja que eu frequento e quem são meus amigos. Por sorte eu tinha aqui a minha prima Juci* de segundo grau, com a qual tive muita proximidade na adolescência. Crescemos juntas no interior de SC e foi graças à ela que fui encontrando aqui meu senso de pertencimento.

Ter escolhido morar no mesmo prédio que ela, por mais ilógica que parece minha decisão (trabalhava em Guarulhos e morava no Bairro Bela Vista) foi fundamental para que eu me sentisse amparada de fato. Eu tinha por perto alguém da família, que conhecia minha história desde sempre e com ela fui conhecendo pessoas e lugares que aos poucos foram se tornando familiares.

Se me permitir algumas sugestões, invista tempo com pessoas e lugares que te façam bem. Encontre seus refúgios onde você se sinta amparado e em casa. Cuide dos seus pilares e tenha um porto seguro pra descansar.

 

*Obrigada por ser a minha irmã de coração, sua presença suave e delicada é um alento neste mar de agitações.

Com carinho, Fran!

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Franciele Ropelato
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Confira também: O que eu faço com aquilo que fizeram de mim?

 

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O que eu faço com aquilo que fizeram de mim? https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-eu-faco-com-aquilo-que-fizeram-de-mim/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-eu-faco-com-aquilo-que-fizeram-de-mim https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-eu-faco-com-aquilo-que-fizeram-de-mim/#respond_28514 Thu, 08 Oct 2020 13:20:45 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=28514 Não é simples conectar-se com a responsabilidade de escolher. Escolhemos e temos que aprender a viver com as consequências das nossas escolhas.

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O que eu faço com aquilo que fizeram de mim? – As Nossas Escolhas

Ao ouvir esta frase fiquei muito reflexiva e decidi pesquisar quem era o autor. Pelo que encontrei trata-se de uma citação do filósofo Jean-Paul Sartre “Não importa o que a vida fez de você, importa o que você fez do que a vida fez com você”.

Não é simples conectar-se com a responsabilidade de escolher, principalmente quando estamos conscientes disso, pois nós escolhemos e temos que aprender a viver com as consequências das nossas escolhas e nem sempre elas estão em linha com as nossas expectativas. Por isso o autoconhecimento é tão importante, porém desafiador, pois quanto mais me conheço, mais me torno responsável por minhas escolhas e, por consequência, há menos espaço para vitimização ou terceirização da culpa.

Nossas escolhas tendem a seguir um padrão, já falamos por aqui de alguns deles nos artigos anteriores, tenho que ser forte sempre em “A Solidão dos Fortes”, a vida é uma luta no “Sobrevivente ou Designer” e  sobrecarga de atividades em “Ocupado demais para viver?”; é importante dar-nos conta de que nossos padrões quase sempre inconscientes, são frutos de aprendizados e experiências que acumulamos durante a vida.

Se você se observar verá que em alguns momentos você repete comportamentos e falas que seus pais ou pessoas muito próximas a você tinham.

Aprendemos por repetição e isso se dá não só nas habilidades cotidianas e técnicas, mas também nas habilidades emocionais e relacionais. Porém à medida que vamos amadurecendo, nos damos conta de que cada indivíduo tem a capacidade de eleger aquilo que faz ou não faz sentido continuar levando adiante na bagagem da vida.

No entanto, mesmo conscientes de quem somos e do que queremos, muitas vezes caímos em contradição. Eu busco o autoconhecimento há muito tempo em cursos, terapias, meditação e leituras e volta e meia ando de mãos dadas aos meus velhos padrões (ser forte, sobrevivente e atarefada etc.), o fato de estar consciente de que os tenho não me impede de cair neles de tempos em tempos. Quando isso acontece, aprendi a não me culpar, me acolho com carinho e recalculo a rota.

E você? O que você tem feito com aquilo que fizeram de você?

Encerro este texto agradecendo a minha mãe que, mesmo diante de tantos desafios, sempre teve forças para tocar em frente e fazer de si mesma uma versão melhor. Tenho certeza que o papai e o mano, de onde estiverem, assim como eu, tem muito orgulho, respeito e admiração por você.  Para homenageá-la cito algumas linhas da sua música predileta “Tocando em Frente”, sempre que escuto esta música reflito sobre a vida e assim como a letra fala, eu também acredito que cada ser carrega em si o dom de ser capaz e ser feliz.

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco sei
Ou nada sei…

 

Todo mundo ama um dia todo mundo chora
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
e cada ser em si carrega o dom de ser capaz
e ser feliz.

Com carinho, Fran!

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Franciele Ropelato
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Confira também: Sobrevivente ou Designer?

 

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Sobrevivente ou Designer? https://www.cloudcoaching.com.br/sobrevivente-ou-designer/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sobrevivente-ou-designer https://www.cloudcoaching.com.br/sobrevivente-ou-designer/#respond_28007 Thu, 10 Sep 2020 13:20:26 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=28007 Na sua vida pessoal, você tem sido mais sobrevivente ou designer? E na vida profissional? E nos seus pensamentos, como você vê a si mesmo?

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Sobrevivente ou Designer?

Em 2018 tive meu primeiro contato com estes dois arquétipos durante uma sessão de mentoria com Josephina Santiago*. Então pude refletir de maneira consciente sobre meus padrões de pensamentos/ações e como eles afetavam meu dia a dia. Mas antes de entrarmos no tema, vamos definir rapidamente o que é um arquétipo.

De maneira simples podemos dizer que arquétipo é um modelo que se utiliza como exemplo. Por exemplo: Madre Teresa de Calcutá é para mim um arquétipo de bondade. Na Psicologia, arquétipo é aquilo que está no âmbito do inconsciente coletivo e tende a ser compartilhado por toda a humanidade.

Então agora que você já sabe o que é um arquétipo, vamos fazer alguns exercícios:

  • Feche os olhos e pense na imagem de uma pessoa/ou personagem que representa para você um sobrevivente. Como é esta imagem? Explore então os detalhes: roupas, aspecto físico, ambiente onde esta pessoa está etc. Guarde esta imagem por um momento.
  • Feche novamente seus olhos e pense na imagem de uma pessoa/ou personagem que representa para você um designer. E então, novamente, explore os detalhes: roupas, aspecto físico, ambiente onde esta pessoa está etc.

A grande maioria das pessoas com as quais fiz este exercício descreve que o sobrevivente está cansado, maltrapilho e está em um ambiente desolador. Por exemplo: são comuns imagens de soldados, refugiados, etc.

Já em relação ao designer normalmente as imagens que as pessoas trazem é de alguém criativo, com alta energia. Alguém vestindo roupas coloridas e que está em um ambiente agradável. Por exemplo: são comuns imagens de pessoas em estúdios de criação, decoração, designer de joias, etc.

Agora que você tem estes dois arquétipos traduzidos em imagens e que compartilhei com você o resultado de exercícios que apliquei, então pergunto:

  • Na sua vida pessoal, você tem sido mais sobrevivente ou designer?
  • E na profissional, qual das duas energias está mais presente no seu dia a dia?
  • E nos seus pensamentos, como você vê a si mesmo?

Certamente ambos possuem aspectos positivos e negativos.

Para mim, a luz do sobrevivente são a resiliência e a persistência. Mas qual o custo de viver a vida como se ela fosse uma eterna batalha?

Já quando penso no designer suas luzes são criatividade e a busca pelo novo. Entretanto, quando o designer recarrega as baterias e aprecia suas criações?

Penso que a vida é equilíbrio. Precisamos estar atentos para perceber quando algo não está bem calibrado. Viver com a energia contínua do sobrevivente pode te deixar pesado, queixoso, sem alegria e com pouca gratidão. E se a energia do designer também não estiver bem dosada, você pode tornar-se um inquieto sem causa. Alguém que desperdiça energia e com poucas realizações na bagagem.

Nas conversas de mentoria percebi que minha energia estava muito descalibrada. Era algo como 80% sobrevivente e 20% designer. As coisas eram pesadas e amargas. E esse padrão de pensamento e ação impactava em todos os aspectos da minha vida. Eu não conseguia enxergar espaços de negociação. Vivia sobrecarregada. Por exemplo: no trabalho eu normalmente acatava os pedidos sem dar-me conta de que eu poderia negociar melhores prazos, solicitar ajuda, delegar etc. Meu padrão de pensamento inconsciente “sobrevivente” já saía para a luta, para ação.

A partir do momento que tomei consciência disso, pude explorar novas possibilidades. Por exemplo: o que eu faço? quem me ajuda? que outras formas existem de fazer isso? Autoquestionamentos simples me trouxeram um mundo de possibilidades.

E você, qual arquétipo te define mais? Está satisfeito com seus padrões de pensamentos e ações? O que você gostaria de fazer diferente?

Desejo que você caminhe pela vida consciente de suas escolhas e que faça pausas para apreciar a paisagem!

Gostou do artigo? Quer saber mais? Então entre em contato comigo.Terei o maior prazer em responder.

Com carinho, Fran!

Franciele Ropelato
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*Josephina Santiago que foi minha mentora em 2018 e faz parte da equipe de mentores do Institute for Generative Leadership. Que sorte a minha ter te encontrado no caminho da vida! Gratidão eterna. https://generateleadership.com/programs/coaching-excellence-organizations/ceo-faculty-and-guests/#santiago

Confira também: Pare de explicar gratidão, SINTA!

 

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Pare de explicar gratidão, SINTA! https://www.cloudcoaching.com.br/pare-de-explicar-gratidao-sinta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pare-de-explicar-gratidao-sinta https://www.cloudcoaching.com.br/pare-de-explicar-gratidao-sinta/#respond_27366 Thu, 13 Aug 2020 13:20:13 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=27366 Com qual frequência sentimos gratidão? Falar e demonstrar que somos gratos é importante, mas nada é mais potente do que sentir gratidão.

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Muito tenho escutado e lido sobre gratidão, mas me pergunto com qual frequência sentimos gratidão? Falar e demonstrar que somos gratos é importante, mas nada é mais potente do que sentir gratidão, pois acredito que é através das sensações que as coisas ganham sentido e profundidade.

Essas manifestações podem ser sutis e por isso o automatismo nos desconecta desta potente magia. Acredito que estamos cheios de explicações, mas noto um certo vácuo no sentir. Em uma conversa é comum encontrarmos muita gente explicando tudo, mas raros são aqueles que conseguem detectar o que estão sentindo.

Estamos mais acostumados a perceber as emoções de alegria e tristeza a partir do riso e choro, mas vale lembrar que nós somos muito mais complexos em nosso sentir.  Quando foi a última vez que você sentiu frio na barriga? Borboletas no estômago? O calor da alegria? Fomos muito estimulados a desenvolver nosso senso prático de resolver as coisas, mas acho arriscado ancorar a vida somente na praticidade.

Para mim, viver sem sentir, seria como caminhar por um lugar cheio de flores e não ser capaz de perceber o perfume e ver as cores.

Tudo muda todos os dias, nada está garantido, pode ser que amanhã não teremos todas as pessoas que amamos conosco ou as comodidades que temos hoje, então não espere amanhã para ser grato pelo que você vive e tem hoje. Aproveito para trazer para conversa mais um ingrediente potente e delicado… a ternura.

Depois de assistir um episódio no Netflix da Marie Kondo (famosa pelos seus livros e programas de organização), me dei conta de que ternura e gratidão formam um par perfeito. Antes de iniciar a organização na casa de um casal americano, ela pediu que todos se sentassem em silêncio na sala para fazer um agradecimento para a casa, que lhes dá abrigo e conforto.

Da mesma maneira quando eles selecionavam as peças de roupas que ficariam ou iriam doar, ela trouxe fortemente o sentir. “Fique com as peças que te trazem alegria e doe aquelas que você já não sente nada especial, mas antes de colocar no cesto para doação, feche os olhos por um momento e agradeça a esta peça pelo quanto ela te serviu” ações singelas e silenciosas, porém precisas. Eu senti ternura e gratidão, muito além do senso prático de organizar.

  • E você? Pelo que você é grato hoje?
  • Você costuma expressar gratidão?
  • Onde você sente a gratidão se manifestar no seu corpo?

Te convido a deixar um pouco de lado as explicações e conectar-se com seu sentir. Escolha um local agradável, silencioso, sente-se confortavelmente, feche seus olhos e respire fundo.

Traga para seus pensamentos 3 motivos pelos quais você é grato hoje. Viaje nas suas memórias de gratidão, respire essas sensações, sinta-as e guarde-as com carinho no coração. Para mim a gratidão é a poesia do sentir!

Com carinho, Fran

Franciele Ropelato
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Confira também: A Solidão dos Fortes

 

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A Solidão dos Fortes https://www.cloudcoaching.com.br/a-solidao-dos-fortes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-solidao-dos-fortes https://www.cloudcoaching.com.br/a-solidao-dos-fortes/#respond_26802 Thu, 16 Jul 2020 13:20:31 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=26802 Qual o custo emocional para sustentar o papel de forte? Quantas vezes, acostumada com esse papel, a pessoa não consegue entrar em contato com o que sente?

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Qual o custo emocional para sustentar o papel de forte?

Muitos de nós conhecem, convivem ou são pessoas reconhecidas pelos demais como fortes. Aos fortes não é permitido demonstrar fraqueza (engolem o choro e seguem em frente); são capazes de resolver seus dilemas sozinhos, desde situações do cotidiano como administrar casa, filhos, trabalho e estudo; até situações complexas como lidar com separação, criação dos filhos sozinhos, doenças e lutos. Normalmente estas pessoas são capazes de tornar possível o impossível, ficam de pé mesmo quando lhes falta o chão e suportam os demais em qualquer circunstância. Por elas nos parecerem assim tão invencíveis, corremos o risco de esquecermos sua humanidade.

Poucos param para pensar qual o custo emocional para sustentar o papel de forte? Quantas vezes acostumados com o papel “de forte” estas pessoas não conseguem entrar em contato com o que de fato sentem?  E por vezes isolamos ainda mais “nossos fortes” sem nos darmos conta, simples frases como: o que seria de mim sem você? Ou, ainda bem que tenho você para segurar isso porque você é forte por nós dois! Escondido nestes aparentes reconhecimentos há o reforço da prisão do forte e mais uma vez, para sustentar o papel esperado ele engole o choro, o medo e segue só.

Eu conheço bem esse papel, passei por doenças na família, lutos, falta de dinheiro, relacionamentos abusivos, muitas vezes destruída emocionalmente não conseguia ver luz no fim do túnel e muito menos enxergava beleza na vida. No fundo eu só queria um colo pra chorar, um espaço seguro para demonstrar toda a minha fragilidade. Isso era tão profundo, escondido por diversas camadas de fortaleza que eu havia acumulado, que nem eu mesma conseguia ver.

Eu tenho diversos amigos e familiares maravilhosos que certamente teriam me acolhido e me dado os colos que eu tanto precisava, mas o problema não eram os outros, era comigo, eu não conseguia entrar em contato com a minha humanidade.

Eu sabia viver o papel de “forte”, afinal era isso que eu tinha aprendido e treinado toda a minha vida.

Minha libertação do papel “do forte” foi durante minha formação de coaching ontológico, finalmente após décadas, eu conseguir soltar o papel e me entregar para o que de fato eu sentia. Todos os meus medos e fragilidades emergiram e eu fui presenteada com um colo coletivo durante uma sessão presencial. E foi no colo dos amigos da equipe Baobá que pude me abrir para o que sentia e soltar a blindagem. Hoje eu sinto que posso SER “forte” e “frágil” e não há nada de errado com isso, porque não há nada de errado em ser humano.

A coisa mais linda que podemos recuperar é nossa plasticidade, que nos permite navegar com leveza pelo que sentimos. Afinal, viver consiste em termos dias bons, outros nem tanto e está tudo bem. Não estamos aqui para ganhar competições de quem é mais forte, feliz, ou quem é mais bem-sucedido ou bonito. Estamos aqui para viver nossa vida da maneira que julgamos ser melhor para nós.

Estamos aqui para cuidar do que nos importa cuidar!

A vida é um sopro, uma linha tênue; quando nos damos conta ela nos escapa sem pedir licença e ela é muito curta para vivermos na solidão dos papéis que construímos e reforçamos para nós. Para mim a vida tem sido mais simples e profunda quando eu simplesmente me permito ser e sentir. Sem medo de pedir ajuda, de entrar em contato com minhas vulnerabilidades. Afinal, é desde minhas fragilidades que sou verdadeiramente forte, pois são elas que me fazem humana.

Existem abraços e mãos de pessoas iluminadas que certamente não querem que você se sinta só, permita-se ser cuidado, você não precisa ser forte em tempo integral.

Aproveito para agradecer a todos que me conduziram e me conduzem quando meus olhos confusos não conseguem ver a melhor saída. Hoje entendo que eu não preciso ser “forte” eu só preciso SER eu mesma e isso me traz muita paz.

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

Confira também: Mudar dá trabalho, mas enche os pulmões de esperança!

 

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Mudar dá trabalho, mas enche os pulmões de esperança! https://www.cloudcoaching.com.br/mudar-da-trabalho-mas-enche-os-pulmoes-de-esperanca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudar-da-trabalho-mas-enche-os-pulmoes-de-esperanca https://www.cloudcoaching.com.br/mudar-da-trabalho-mas-enche-os-pulmoes-de-esperanca/#respond_26196 Thu, 18 Jun 2020 13:20:02 +0000 https://www.cloudcoaching.com.br/?p=26196 Se as mudanças na vida são tão vitais porque resistimos tanto a elas? Ainda mais neste momento onde as mudanças, e de forma rápida, têm se tornado cruciais?

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Os caminhos que nos trouxeram até aqui não serão os mesmos que nos levarão para o futuro, a única certeza que temos é a mudança. Acredito que você já tenha lido ou ouvido algo similar e talvez tenha até concordado, mas se a mudança é algo tão vital porque resistimos tanto a ela?

Ainda mais nestes tempos de pandemia onde a mudança, e de maneira rápida, tem se tornado crucial? Novos protocolos de higiene, novas regras nas relações sociais, uso de novos recursos (máscara e álcool gel) isso sem contar nas inúmeras adaptações familiares com escolas e creches fechadas, alguns trabalhando em home office com todos da família dentro de casa, outros que precisam enfrentar esse mundo novo que está invadido por um mundo inimigo invisível… não são tempos fáceis, sinto que são tempos de mudança em ritmo acelerado pela gravidade do que estamos vivendo.

E sabe, eu acredito que mudar é complexo porque dá trabalho! Muito trabalho. Acabo de viver uma mudança literal na minha vida e passar por esta experiência em tempos de pandemia foi muito desafiador, porém pra mim o momento potencializou os aprendizados. A mudança foi um desejo nosso que se concretizou, decidimos sair de uma casa e voltar para um apartamento e a reflexão me acompanhou durante todo o processo, mas o que mais me deixou perplexa foi a quantidade de coisas que havíamos acumulado ao longo de três anos e meio.

Por isso, hoje vou te convidar a fazer uma viagem para dentro da sua casa para exemplificar de maneira literal os desafios da mudança.

Reserve um tempo para fazer este exercício de reflexão.  Vá até seu quarto sente-se na cama e olhe em volta, procure o lugar onde você guarda seus objetos pessoais (pode ser um armário, closet, estante, não importa) olhe bem, quanta coisa você tem neste espaço? Muito? Pouco? Suficiente? Que sensações te chegam ao olhar seus objetos pessoais? Existem coisas que você já não usa mais? Caso sim, por que você decide continuar carregando-as?  Agora olhe nas gavetas, quanta coisa guardada que talvez você nem lembrava que as tinha?  E se não lembrava que as tinha será que são realmente vitais? Se tiver mais quartos, faça um tour quarto a quarto e explore o potencial de renovação de cada um.

Agora continue o passeio pelo banheiro (s), quantas pomadas, remédios, cremes estão fora da validade? Você os guardou pensando que os usaria mais à frente, mas esse dia nunca chegou e eles já não servem mais. De todos os itens guardados, acumulados no banheiro, quais deles você realmente usa, precisa? Da mesma maneira se tiver mais banheiros, siga o tour por eles.

Agora a viagem segue destino até a(s) sala(s), escritório(s); quantos livros estão estacionados na sua casa esperando para serem relidos? Quantos foram comprados ou ganhos e que nunca foram lidos? E quantos papeis desnecessários repousam nas gavetas, estantes? Exames de saúde do passado, contas pagas, cadernos antigos, velhas apostilas… e por fim para encerrar esta viagem o convido a visitar sua cozinha, um dos meus lugares prediletos da casa, normalmente cheio de vida e energia por onde passamos diversas momento do nosso dia.

O que você guarda nos armários, gavetas e prateleiras? Quantos utensílios que não são mais usados? Equipamentos que foram separados para consertar e nunca saíram de casa? Tampas de recipientes que já não existem mais!

Então feche os olhos por um momento e pense como seria encaixotar todas as suas coisas e levar para outro lugar? Quanta coisa você deixaria para trás porque já não faz mais sentido levar com você? Do que você não abre mão e levaria para onde for?

Nossa casa é algo vivo assim como nós, precisa ser reciclada, cuidada, renovada. O que acontece com nossos sentimentos, emoções, com a nossa vida se não somos capazes de deixar para trás aquilo que já não nos serve mais? O que acontecerá conosco se de tempos em tempos não olharmos para as gavetas do nosso ser e não nos reinventarmos como pessoa? Como profissional? Como irmãos humanos que somos? O acontece quando empilhamos mágoas, tristezas, frustrações, medos?

Não tenha medo de explorar suas sensações, emoções e experiências, todos machucamos e somos machucados em algum momento da vida. Acolher, ressignificar e desapegar é importante para que o novo possa chegar. Mudar dá trabalho, mas vale a pena porque abre espaço para aprender coisas novas, viver novas experiências, quando eu consigo mudar algo em mim, sinto que meus pulmões se enchem de esperança e me renovo. Você não precisa mudar de casa para mudar a si mesmo, a viagem é interior, mas confesso um segredo aqui, quando libero e organizo meu mundo externo, sinto que um mundo de possibilidades se abre dentro de mim.

E você, quais mudanças na vida você sente que gostaria de realizar?

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

Confira também: Ocupado demais para viver?

 

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