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]]>A primeira, obviamente, é a força da gravidade; e a segunda, não tão explícita ou comentada, e não raro vestida de aceitações, aprovações e elogios sociais, é a da normalidade.
A ação da gravidade é uma implacável geradora de fadiga, com um tremendo poder de te cansar e desestimular na mesma medida da intensidade com que você deseja se levantar e ir em frente. Ela gera desgaste na sua coluna, joelho, em todo o seu corpo. Ela também força seus ombros para baixo e dificulta que você levante a cabeça, podendo gerar ou aprofundar sentimentos de tristeza ou até depressão. E ela não quer que você saia do chão! (Ou do sofá…) O sucesso da força da gravidade é a sua imobilidade, a sua decadência.
Ela drena a sua energia, seduz você a um estado de desinteresse e inatividade, torce pela sua falta de iniciativa e celebra a sua paralisia, sedentarismo e descuido com você mesmo. Ela se alimenta e se fortalece dos seus fracassos, dificuldades e frustrações, para te segurar e aprisionar, impedindo-o de crescer, progredir e ser uma pessoa realizada. E ela é uma poderosa inimiga de novos projetos, novos (bons) hábitos, iniciativas, aprendizados e de uma boa saúde.
Alguns antídotos à força da gravidade: exercícios físicos (com alta frequência e intensidade), alimentação saudável, boas noites de sono, otimismo, autoestima elevada, relacionamentos interpessoais positivos, boas crenças, bom humor, contato frequente com a natureza, hobbies, atividades profissionais que lhe tragam prazer e uma perspectiva boa de futuro.
A força da gravidade existe, ela pode te aprisionar ou te fortalecer, te derrubar ou te levantar – essa é uma decisão sua. Vencer a ação da gravidade é utilizar toda a resistência e estresse que ela traz para desfrutar de uma boa vida, para te tornar uma pessoa cada vez mais resistente e forte, seja fisicamente, mentalmente ou espiritualmente.
A ação da normalidade pode ser até mais devastadora na vida de uma pessoa, do que a da gravidade. Ela é capaz de roubar toda a sua individualidade, autenticidade, talentos únicos, oportunidades de crescimento e realização pessoal e profissional. O sucesso da força da normalidade está em apagar a sua identidade.
Uma pessoa anormal deveria ser aquela que deseja ou procura ser normal, padronizada, massificada ou homogeneizada. Ou seja, o errado deveria ser uma pessoa deixar de lado a sua identidade para viver uma vida que não é a sua, mas a que a sociedade ou algumas pessoas colocam para você como a normal, ou certa. O certo é ser você, não igual à média das pessoas do ambiente onde você vive. Ou para se adaptar ao que alguns poderosos formadores de opinião ditam como o certo, em prol dos próprios interesses.
Mas, infelizmente para muitos, esse é o caminho apropriado, uma vez que, misturado na multidão, não irá aparecer (ficará invisível), não chamará atenção e não precisará assumir compromissos relevantes. O outro lado dessa pseudossegurança e conforto é ter menos oportunidades profissionais, ser facilmente substituído, ir ficando um ser humano cada vez mais obsoleto e então esquecido, no meio da multidão.
É importante adaptar-se socialmente e viver em harmonia com as pessoas à sua volta, sem fazê-las mal, porém sem que isso custe a abnegação do usufruto dos seus talentos, a realização dos seus sonhos e viver a sua vida. A normalização pode ser um perigoso processo de desumanização.
Você passa a ser uma pessoa totalmente normal não quando se alinha com a média das pessoas à sua volta, quando é igual às outras, mas sim quando é perfeitamente congruente com a sua natureza. Ou seja, o normal seria você ser considerado anormal, por quem o observa, idealmente com olhares de admiração e respeito. E não pela perspectiva do preconceito, hostilidade, inveja ou exclusão.
Se cada um de nós é único, qual o sentido de se moldar à média das pessoas com quem convive? Feitos significativos requerem pessoas anormais, ou pessoas que apenas vivem a vida que deveriam viver, o que deveria ser o normal para cada um.
Faça com que o mundo veja aquilo que você já enxerga dentro de si, aquilo que é ou deveria ser perfeitamente normal para você. Resgate e acompanhe a sua história, seja fã de si mesmo – antes de dar likes para os outros, dê para você. Não desperdice seu tempo nos feeds das redes sociais, invista tempo na valorização da sua história. Aprenda a dizer “não” com a frequência necessária para se proteger da diluição da sua anormalidade (aos olhos dos outros), ou da sua personalidade (a sua normalidade).
Ser normal aos olhos dos outros é muito caro, custa muita energia, muitos relacionamentos verdadeiros e muita saúde, em todos os sentidos. A normalidade desanima, frustra e deixa as pessoas confusas, perdidas bem como descaracterizadas. Ser normal não é ser inteligente, sensato, coerente e congruente.
Querer ser normal pode até ser vantajoso em curto prazo, mas a conta da dívida por você não ser quem deveria um dia chegará, com multa e juros. Ser humano é ser anormal, único, singular, feliz e bem-sucedido, sentindo-se a pessoa mais normal do mundo, em harmonia com todos à sua volta.
Quer saber mais sobre as forças invisíveis que te impedem de viver com plenitude? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/
Confira também: A sua IDENTIDADE é o DNA do seu DESTINO
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]]>Se você está perdendo no jogo da vida, sem mais saber quem ser e para onde ir, sentindo-se cada vez mais com menos opções e com uma sensação de que o tempo está se esgotando, seja você mesmo e vá ao encontro daquilo que sempre sonhou, ou enxergou, dentro de você.
Se você apelar para a sua arma secreta, sua autenticidade, ninguém ganhará de você. É impossível alguém vencer você, se você estiver no lugar certo, fazendo a atividade certa e sendo a pessoa certa – você mesmo.
A sua vitória inconteste, no jogo da vida, depende do grau de manifestação da sua identidade. Com ela, ninguém ousará não reconhecer o seu valor ou cogitará ocupar o seu espaço, querendo fazer o que é seu direito — e um direito de nascença — fazer. Se você for quem deve ser, será imbatível.
O seu valor cresce na mesma proporção em que você manifesta a sua autenticidade, simples assim. É contraproducente e arriscado demais querer ser alguém que não é você. Não ser quem é você trará insegurança, medo, hesitação, frustração, confusão, solidão (mesmo na presença de muitas pessoas), vazio (mesmo em um espaço lotado de coisas), desconexão, desperdícios, futilidades, relacionamentos frágeis ou insalubres, conflitos internos, incertezas e, com certeza, muito menos momentos felizes que você poderia ter.
Quando a sua autenticidade é acompanhada de relacionamentos equilibrados com as pessoas à sua volta, ou em que essas pessoas se sintam na dívida com você (pelo bem que você faz a elas), você estará de posse de uma das maiores riquezas que a vida pode lhe proporcionar: relacionamentos sólidos, positivos e longevos. Essa é uma variável que influenciará significativamente as suas chances de vitória, no jogo da vida.
A ansiedade de não saber quem ser, o que fazer e para onde ir pode ser, de fato, minimizada pela solidão e pelo silêncio. Da mesma forma que uma linda melodia só se realiza, de maneira plena, na presença de um absoluto silêncio, os pensamentos que você precisa ouvir só virão quando você se encontrar em um ambiente livre de interferências e ruídos. Quem tem as respostas que você procura é você mesmo, basta se escutar.
Se você quer saber como está se saindo no jogo da vida, então não se compare com os outros à sua volta. Cada um deveria jogar o próprio jogo. Compare-se com quem você acredita que deve ser. Aquele que, ao ser encontrado, abrirá a porta que dará, de fato, acesso à vida que você sempre acreditou que era sua.
O placar do jogo da vida não se atualiza com conquistas de coisas ou comparações relativas a outras pessoas. Ele se move com os seus avanços em preencher todo o espaço que existe dentro de você, revelando-se e realizando-se em sua plenitude. Imagine um processo em que o seu guarda-roupas só tenha peças que realmente devam ser suas, com as suas medidas, que reflitam a sua natureza. Peças únicas e intransferíveis.
Suas chances de vitória no jogo da vida e o seu grau de sensação de liberdade ao viver serão consequência direta da sua capacidade de revelar ao mundo a sua identidade, pois nela reside o código do seu destino. Apenas possuindo clareza do seu lugar no mundo é que você deixará para trás a sensação de se arrastar e se sentir um estranho no mundo, para se sentir parte e extensão natural do palco onde nasceu para atuar.
Quer saber mais como a autenticidade pode influenciar diretamente seu propósito de vida e seus resultados no “jogo da vida”? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Filhos: Quando a proteção fragiliza
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Essa é uma decisão de respeito à vida, à vida do próprio filho. Talvez esse seja um dos mais importantes e impactantes paradoxos que pais devem enfrentar o quanto antes, o de que o amor verdadeiro não é o que prende, protege, traz privilégios ou priva os filhos das dores que precisariam sentir. Mas sim o que facilita a exposição a dificuldades e desafios, assim como liberta e deixa que seus filhos caminhem, tropecem e se levantem ainda mais fortes, por conta própria, tornando-os antifrágeis – conforme conceito desenvolvido por Nassim Taleb, no livro Antifrágil.
Ao sairmos de dentro do ventre de nossas mães e ganharmos liberdade, deixamos para trás o máximo de aconchego, conforto, paz, tranquilidade e segurança que um ser humano poderia desejar. Lá estávamos presos, mas tínhamos proteção, alguém que nos carregava para todos os lugares, e tudo o que precisávamos vinha até nós.
Éramos servidos 24 horas por dia, sete dias por semana. Tínhamos o conforto psicológico de não precisarmos decidir e se arrepender de nada. Porém, é no útero que vivíamos no máximo de nossa fragilidade e o mais distante possível da razão principal de termos sido agraciados com o milagre da vida, que é viver a nossa vida.
A saída do calor do líquido que nos envolvia para o ar gelado da sala de parto, bem como da escuridão aconchegante para o clarão ofuscante do caos, seguida pela agressão do corte do cordão umbilical e pela dor da separação física de quem nos protegia e alimentava, é coroada pelo sofrimento do primeiro choro, sinalizando, sem que houvéssemos sido avisados ou pedido permissão, que o pulmão foi invadido de ar seco e cortante.
Mas também, e principalmente, que a vida plena, que só tem início depois do rompimento daquilo que nos unia fisicamente à nossa mãe, só se realiza pagando-se um preço, que não tem relação com conforto e segurança.

Conscientemente empurrar os filhos para fora do ninho e deixar que enfrentem seus próprios temores e carências, encarando o custo do aprendizado, do arrependimento e do crescimento, é facilitar de maneira acelerada o autoconhecimento, que é fundamental para a realização de quem são. Os talentos são a fundação do sucesso de uma pessoa, enquanto as limitações, fraquezas e dificuldades são as oportunidades ou necessidades de crescimento; ou, ainda, o pedágio a ser pago para que usufruam, na totalidade, do direito de serem tudo de melhor que podem vir a ser.
É através da exposição ao mundo e à própria individualidade que os pais também contribuem com o fortalecimento da saúde mental, o equilíbrio emocional e a construção de um senso de autovalor, que serão imprescindíveis para que seus filhos sejam quem devem ser, justificando o seu nascimento e realizando sua missão de vida, de tal forma que se tornem pais orgulhosos de seus filhos, com um sentimento de dever cumprido.
A medida do sucesso dos pais, como pais, está diretamente relacionada com o que acontece com os filhos não quando estão debaixo de suas asas, mas quando estão voando a uma distância que não é mais possível vê-los.

Pais que querem o bem e a independência de seus filhos permitem que sejam expostos a perigos e desafios, experimentem frustrações, derrotas e dores, na intensidade de que necessitam. A proteção fora de medida, não raro resultado dos medos, fantasmas e ilusões dos próprios pais, pode até deixar esses filhos socialmente inválidos, como um fardo e de presença inconveniente, não só para os próprios pais, mas para toda a sociedade.
A coragem que os pais devem ter, ao serem pais, não está no quanto protegem os seus filhos de seus erros, fragilidades e limitações, mas sim no apoio necessário para que eles transformem todas as pedras que aparecerem no caminho em degraus que irão elevá-los e fortalecer suas pernas, para um caminhar mais confiante, seguro e na direção certa.
Um dia, ao entrar em sua casa e encontrá-la vazia, abra um sorriso, sinta aconchego, conforto, paz, tranquilidade e segurança, resultados de você ter feito a sua parte, daquilo que um dia foi confiado a você. Pais não são donos de seus filhos, são responsáveis para que eles, um dia, sejam os donos de si mesmos.

Quer saber mais de que forma o conceito de antifragilidade pode ser aplicado na criação dos filhos para promover o desenvolvimento de adultos emocionalmente resilientes e autônomos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Como Colocar a Sua Vida em Ordem
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]]>De tempos em tempos, alguns de nós podem passar por momentos nos quais decisões importantes e difíceis devem ser tomadas. São instantes em que a estrada na qual está seguindo sua vida parece que termina, como uma rua sem saída, ou apresenta obstáculos que parecem crescer a cada novo dia.

Fases em que pode haver a impressão de se estar sozinho e que não há outra opção, que não seja ouvir a única voz que chega aos seus ouvidos, aquela que vem de você mesmo, para então fazer mudanças significativas na maneira como você viaja ou iniciar um novo caminho, do qual você possui poucas ou nenhuma informação – e, pior, não traz nenhuma garantia.
Você pode até ter pessoas à sua volta, mas, por mais próximas que sejam, não o conhecem completamente, por uma razão lógica: não são você. Mesmo que tenham uma intenção genuína e positiva em ajudá-lo com conselhos e orientações, não o entendem como você gostaria. Você de repente nota que começam a falar idiomas diferentes, a comunicação se torna impraticável e na sequência um silêncio ensurdecedor toma conta do seu entorno, mesmo que as bocas dessas pessoas continuem se mexendo, falando algo para você – mas, agora, sem som.
Você pode até procurar apoio e direcionamento em gurus do desenvolvimento pessoal, que estão navegando na internet ou em outros meios de comunicação. Contudo, como provavelmente estão utilizando como referência a própria bússola, não a sua, podem deixá-lo ainda mais perdido. Podem ser profissionais com muita clareza dos próprios interesses, não dos seus.
Nessas encruzilhadas da vida, a solidão, o silêncio, e não raro a escuridão, muitas vezes acompanhada de intimidantes fantasmas, passam a envolvê-lo e sufocá-lo. Deixam você sem alternativa, que não seja tomar uma decisão, sozinho, apenas na presença dos próprios pensamentos.
Devem ser pensamentos que diminuam os seus medos, iluminem o seu caminho e encham de oxigênio seus pulmões. Além disso, que promovam coragem e energia para você caminhar com vigor e determinação, sentindo-se um gigante, dentro de si mesmo.
Conhecer os seus talentos, seu valor e a quantidade enorme de qualidades que você possui. Mas não é apenas a respeito de autoconhecimento, é mais do que isso: é se aceitar, se admirar e se amar. É se abrir e aceitar a voz que vem de dentro de você, chamando-o para a direção certa a seguir. É acreditar nela, para entrar em contato com tudo o que você pode vir a ser, para que um dia você chegue ao seu destino. E, dessa forma, trazer a sensação de que você finalmente é a pessoa certa no lugar certo, onde quer que esteja.
Um encaixe que permita que você contribua positivamente para o mundo à sua volta, deixando um legado positivo por onde passar e em todos que tocar, seja fisicamente, com palavras ou apenas pensamentos.
Que o seu sucesso, felicidade e realização virá na medida e na qualidade dos seus pensamentos, atitudes e iniciativas, as quais devem ser sustentadas pelas suas pernas e não por estar no conforto de um colo e proteção de alguma outra pessoa.
Há ocasiões na vida em que ela o convoca para partir em direção ao seu destino, não o dos outros. Momentos em que é importante que você se sinta em paz, para continuar sem a necessidade de ter todas as seguranças que sempre julgou serem necessárias.
Para que a viagem seja leve, com pouca bagagem, porém carregada de convicção e fé nos pensamentos que sussurram ou até gritam, pedindo ou forçando que você abrace a sua natureza, descobrindo-a totalmente e o mais rápido possível, pois o tempo pode estar terminando.

Um importante primeiro passo para quem deseja e precisa colocar a vida em ordem pode ser aumentar a consciência de si mesmo. Perceber que você não é o meio para algo ou alguém, mas sim um fim em si mesmo. Que as respostas às perguntas mais importantes já estão dentro de você, para que viva a vida certa, a sua.
Isso também fará com que as pessoas certas estejam com você. Aquelas em sintonia, harmonia e equilíbrio com suas decisões, desejos e sonhos, em relações ganha-ganha.
Aumentar a sua consciência de si mesmo facilitará a reorganização da sua vida, fazendo com que você conheça e aceite suas imperfeições, abrace seus talentos, estabeleça as metas certas e alinhadas ao seu projeto de vida, para que a vida deixe de ser um filme escuro, preto e branco e mudo, para se tornar iluminado, colorido, com um som puro, definido e limpo.
Essa segurança irá reposicionar e colocar a sua vida em movimento, no trilho certo, impedindo atrasos, quebras, descarrilamentos. E o pior: evitar que, ao final da viagem, você perceba que chegou à estação errada, sem tempo para uma nova viagem.
Uma forte consciência de si mesmo proporciona fluidez e congruência entre quem você é e a vida que se revela a cada novo dia. Seus dias começarão a ser presentes, por você estar vivendo a sua vida.
Quer saber mais sobre como colocar a sua vida em ordem e retomar o controle do seu caminho com consciência, leveza e direção verdadeira? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
Empreendedor, consultor, escritor e palestrante
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Confira também: Personal BRANDING: O Poder da SINGULARIDADE
Obs.: Esse artigo foi escrito com base nos conceitos da Axiologia Formal, ramo da filosofia com forte influência do Dr. Robert S. Hartman e seu livro The Structure of Value. A dimensão utilizada nesse texto foi a da consciência de si mesmo (autoestima), relativa à perspectiva intrínseca da visão de si mesmo. Para mais informações a respeito dessa metodologia de autoconhecimento, peço para entrar em contato através do site www.ttisi.com.br.
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]]>Branding deveria ser sinônimo de individualidade e genuinidade, as quais se recomenda terem origem no que seria o normal para cada um, não na média das pessoas que são referência para quem observa. Cada de um de nós deveria viver a própria normalidade, não a dos outros ou a que a sociedade nos coloca. Não é escondendo o que lhe faz único que você vai se destacar na multidão, e ser, de fato, valorizado como deveria.
Quanto mais você renunciar à sua individualidade, mais normal você se torna para quem o observa, logo, valerá menos.
A construção da marca pessoal, ou personal branding, pode ser a porta que cada um de nós deve abrir e – também e mais importante – passar por ela, para que cada um possa de fato viver uma vida significativa. Querer ser alguém desalinhado com a sua história, experiências, talentos, resultados e identidade seria como viver em um filme de ficção, que, como todo filme, um dia acaba.
A marca pessoal precisa potencializar, alavancar e escancarar o que está dentro de cada um nós, que não raro apenas cada um sabe, quando sabe. A vitória na carreira profissional acontece na medida e intensidade em que cada um de nós enfrenta os próprios medos e os supera, para estabelecer o seu verdadeiro eu, conquistando o território que lhe pertence.
O branding não deve ser uma louca e descontrolada busca para se adaptar ao que os outros dizem que é o correto e adequado, mas sim um esforço consciente para estabelecer a própria identidade, a mais próxima do seu eu ideal. A sua marca pessoal deve ser o meio de comunicar o seu valor, para que você seja valorizado como deve.
Deixar a própria individualidade para viver a dos outros ou o que você imagina que os outros querem e desejam é ir gradativamente diminuindo a própria luz. Por outro lado, conhecer e abraçar o seu eu, em sua totalidade, para assim encontrar a sua própria normalidade, traçando e implementando uma estratégia para que você deixe de ser o segredo mais bem guardado da sua vida. Esse é o caminho para iluminar o mundo com as suas cores, não as dos outros.
Quanto mais parecido você for com os outros, mais severa será a competição. Quanto mais forte for a sua marca pessoal, mais robusta será sua blindagem com relação à concorrência, e maiores as chances de você estar em um oceano azul, na área de atuação escolhida por você.
Sua marca pessoal deve ser uma extensão natural de quem você é, sua história e experiências (positivas e negativas). Sua marca deve brilhar no palco profissional e estar naturalmente presente nos bastidores da sua vida privada.
As pessoas, ao lhe conhecerem, irão comprar o que percebem, ou o que você projeta, porém lembre-se de que essa pessoa que você está vendendo deve ser você mesmo, não uma ilusão que de longe parece um imponente castelo, mas, quando as pessoas chegam perto, percebem que é de areia, apenas esperando uma onda para desmoronar.
Para alguns, investir na construção da marca pessoal pode ser a oportunidade de se tornarem a pessoa que sempre acreditaram que estava dentro de si, mas que, por diferentes razões, nunca foi revelada ao mundo. Muitos sofrem por saberem que não são percebidos da maneira que sabem que são por dentro, sua real identidade e potencial, ou por não terem ainda chegado à posição ou status profissional que acreditam, de verdade, que deveriam estar e possuir. A ausência de uma marca pessoal alinhada com a própria pessoa pode ser uma relevante fonte de estresse e infelicidade.
A criação de uma marca pessoal vigorosa e congruente com quem é e o que deseja pode representar, para alguns, a licença para exibir um brilho no olhar, mostrando uma pessoa que sente e vê que está na estrada certa, com as pessoas corretas e tendo o reconhecimento e resultados desejados.
Investir na marca pessoal é se levantar da sua confortável poltrona e andar energeticamente, com as próprias pernas. É revelar e lapidar continuamente a si mesmo. Pode ser o divisor de águas na carreira de uma pessoa.
Deve ser a origem de um saudável desconforto que irá impulsioná-lo ao local, cenário e vida que você (já) deveria estar vivendo. Para que você tenha orgulho de si mesmo. Para que você não seja um ser genérico, pois os genéricos são mais baratos e facilmente trocados, por outros genéricos.
A sua marca pessoal pode ser o caminho para que todos os pontos se conectem, de quem você é, sua história e seus sonhos. Ela pode ser o estímulo que fará com que o mundo a sua volta ceda à sua grandeza, deixando sua vida fluir, permitindo que você imponentemente desfile e revele a pessoa que sempre sonhou e acreditava que poderia ser.
Quer saber mais sobre a relação entre a autenticidade e o sucesso na construção de uma marca pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
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Confira também: Propósito de Vida: Qual é a sua Ítaca?
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Ulisses (Odisseu, em grego) foi rei da ilha de Ítaca, uma das várias ilhas gregas, por volta de 1200 a.C. Possuía uma vida próspera e feliz, com sua esposa Penélope e seu filho Telêmaco, ainda em tenra idade, além de ser respeitado pelo seu povo. Isso até que Éris, a deusa da discórdia, se intrometesse em sua vida, mesmo que indiretamente. Essa ruptura na vida de Ulisses teve início quando a deusa da discórdia não foi convidada para o casamento de Peleu e Tétis, aqueles que seriam os futuros pais de Aquiles, o mais temido guerreiro da batalha de Troia.
Éris aparece de surpresa no casamento de Peleu e Tétis, deixando uma linda maça de ouro, o famoso pomo da discórdia, o qual tinha a inscrição “para a mais bela”. Os deuses, sem saber o que fazer, pois as deusas Hera, Atena e Afrodite queriam ser as escolhidas, pedem para Páris – um dos filhos do rei Príamo, de Troia – definir qual deusa deveria receber essa maça, sendo que cada uma delas oferecia algo em troca a Páris, para que fossem agraciadas por ele.
O príncipe troiano escolhe a charmosa Afrodite, a deusa do amor, beleza e fertilidade, que em contrapartida lhe retribui com a promessa do amor da mulher mais bela do mundo, Helena de Esparta, filha de Zeus e Leda. Páris encontra Helena, e, como consequência do feitiço de Éris, ela se apaixona pelo príncipe, e ambos fogem para Troia, deixando Menelau, marido de Helena, furioso.
Menelau invoca o juramento de Tíndaro, um pacto sugerido por Ulisses a Tíndaro – pai adotivo de Helena e rei de Esparta – em razão do grande número de pretendentes que Helena possuía para se casar, o que evitaria uma guerra entre os preteridos; como forma de retribuir a ideia de Ulisses, Tíndaro o ajudaria a conquistar sua sobrinha, Penélope. O escolhido foi Menelau e, pelo juramento, os demais deveriam respeitar a decisão do soberano espartano e proteger o casal contra qualquer ameaça que existisse. Como Ulisses era um dos candidatos a se casar com Helena, ele deveria fazer parte da aliança grega contra Troia.
Fingiu-se de louco, fez de tudo para não ir, resistiu ao máximo, para, ao final, se tornar o personagem decisivo dessa guerra que durou dez anos, sendo responsável pela ideia do famoso cavalo de Troia, que deu término ao conflito entre gregos e troianos, a favor dos primeiros.

Mas a sua real batalha só teve início após o fim dessa guerra. A sua verdadeira prova de vida, o início de sua odisseia, começou quando partiu para retornar ao seu lar e sua família, na ilha de Ítaca. Após deixar Troia, sua jornada se revelou muito diferente do que esperava de início: ao invés de poucas semanas até o destino, foram muito anos.
Durante seu caminho de volta, Ulisses se perdeu, navegando pelos mares Egeu, Mediterrâneo e Jônico. Enfrentou diversos desafios e importantes aprendizados, fossem eles através da fúria de Poseidon, deus dos mares, ou do violento ciclope Polifeno, que devorou vários de seus homens. Por sete anos ficou com a encantadora ninfa Calipso, que chegou a lhe prometer a imortalidade. No norte da África, precisou resistir aos letárgicos comedores de lótus. Na região da Sardenha, foi atacado com enormes pedras, pelos gigantes e canibais Lestrigões. Na ilha de Eana, precisou resistir aos encantamentos da implacável feiticeira Circe, especialista em venenos. Em seu caminho para sair desse redemoinho de provações e obstáculos, Ulisses também enfrentou sedutoras sereias, monstros, ventanias, frequentes tormentas e naufrágios, tudo isso para que pudesse se encontrar – e, encontrando-se, chegar a Ítaca.

O verdadeiro significado e valor de sua odisseia a Ítaca não foram os desafios do mundo exterior, mas sim uma viagem de transformação interior, de encontro com a sua essência, da superação de seus medos, dúvidas e de ser forte o suficiente para fazer escolhas difíceis.
Ulisses não possuía superpoderes nem se destacava pela sua força, estatura ou beleza. Os seus maiores atributos poderiam ser sua astúcia, força de vontade, diplomacia, capacidade de superação frente às adversidades e aos sofrimentos a que foi submetido.
Enfim, Ulisses saiu de Ítaca em direção a Troia como um poderoso rei e em companhia de seu exército; porém, no caminho de volta, foi gradativamente sendo despido de sua realeza, soldados e qualquer outro título ou adorno externo, chegando ao seu destino sozinho e praticamente irreconhecível. Ao chegar às praias de Ítaca, ele só tinha a si mesmo.
Ulisses só conseguiu chegar a Ítaca em razão de sua firmeza de propósito de vida, que era restaurar sua identidade, voltar a sua terra natal, reestabelecer a ordem, reencontrar sua família e talvez, principalmente, a reconexão com o que realmente importa. Isso lhe deu a resiliência, persistência e determinação necessárias para persistir, bem como por entender que cada dificuldade era uma importante lição a ser aprendida para a sua jornada interna, compreender a relevância de lutar contra o conformismo e a mediocridade social, assim como fugir das tentações e influências que o afastavam de sua verdadeira essência.
Na verdade, Ulisses não estava voltando para casa, estava no processo de conquista da maior de todas as vitórias que um ser humano pode ambicionar, a vitória moral, através do encontro com o seu eu verdadeiro, para então vivê-lo, em seu reino.
Ítaca não deve ser vista apenas como uma ilha, é o propósito de vida de cada um de nós, o palco onde podemos atuar sendo 100% quem somos, devolvendo ao mundo o que temos de melhor, para usufruirmos o que é nosso por mérito. É um local para encontrarmos a nós mesmos.
É o ambiente onde todas as adversidades, perigos, superações, dificuldades e aprendizados de uma vida fazem sentido. Onde todas as pontas se encontram, onde tudo o que estiver ao alcance dos seus olhos fará sentido e estará em equilíbrio. Seria como se o ambiente, as pessoas à sua volta e você mesmo fossem um só, em total harmonia, como em uma obra-prima, esculpida pela natureza, tudo no lugar certo, o verdadeiro coroamento de uma existência.
Cada um de nós mortais, assim como era Ulisses, deve ter clareza a respeito de qual é sua Ítaca, seu propósito de vida, saber descrevê-la em detalhes, seja nas dimensões familiar, profissional, saúde, espiritual, financeira, material, intelectual, emocional, lazer, social ou qualquer outra área da vida que seja uma peça importante no quebra-cabeça que formará a imagem completa de sua Ítaca, para, assim, viver uma vida de pleno significado.
Deixo aqui três perguntas, para estimular a sua reflexão a respeito da vida que você tem vivido, para onde você vai e quem é você.
Da mesma maneira que Homero, com a sua obra Odisseia, serviu de inspiração para Camões (Os Lusíadas), Virgílio (Eneida) e Dante Alighieri (Divina Comédia), entre tantas obras clássicas que existem e ainda serão criadas, faça você com que a sua vida também sirva de inspiração para aqueles que igualmente querem se encontrar e realizar quem são, cada um chegando a sua própria Ítaca, realizando o seu significado em harmonia com o mundo à sua volta – ou, em outras palavras, viver a razão de sua existência.
Quer saber mais sobre como o conceito de Ítaca pode ajudar você a identificar e perseguir seu propósito de vida de forma alinhada com sua essência? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
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Confira também: O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida?
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]]>O post O passado é história… E 2023 ainda está em aberto! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Vivemos em tempos em que o mundo está dividido, tenso e com uma boa quantidade de pessoas vivendo debaixo de um temporal de indignações, frustrações e ameaças. Pessoas que ao acordar não sabem para onde ir, estão confusas e amedrontadas, mesmo que muitas delas projetam uma imagem de força e confiança.
Não percebem que o futuro ainda é uma página em branco e, à frente de cada uma delas, existe uma caneta, com uma carga de tinta que não acaba nunca. Se cada um de nós irá pegá-la para escrever o próprio destino ou se será permitido que outros escrevam nas páginas que um dia contarão a história de cada um de nós, somos nós que decidiremos.
“A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos hoje”. (Henry Ford)
Se você, frente às incertezas e à falta de previsibilidade do mundo, se sente pequeno, frágil e na defensiva, não sabendo mais nem qual é o sentido da sua vida, procure separar os sentimentos relativos ao que já aconteceu, o que é passado, daquilo em que você pode ser um agente da mudança, com relação ao que ainda está por vir.
Cuidado para não substituir lamentações com relação ao seu passado por preocupações com o seu futuro. O passado está escrito em pedra; o que aconteceu, aconteceu.
“O passado serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o progresso do futuro.” (Henry Ford)
Quando olhamos para trás, a única coisa que pode ser alterada é a nossa forma de interpretar o que já ocorreu, procurando tirar lições e aprendizados, os quais podem nos ajudar a completar as páginas ainda disponíveis para serem preenchidas.
“A melhor coisa na vida é a experiência. Até os erros têm valor.” (Henry Ford)
Fatos do passado não podem ser alterados, apenas como estes são interpretados e utilizados para o seu engrandecimento ou diminuição, como pessoa. Erros seus e coisas ruins que já aconteceram a você podem ser vistos como pesos que te impedem de andar para frente. Ou, por outro lado, orientações necessárias para que você realmente chegue àquele lugar que um dia imaginou existir. Os fatos não mudam, o que muda é maneira como você lida com eles.
“O único erro real é aquele com o qual nada aprendemos.” (Henry Ford)
Não conquiste o amargo prêmio por você ter se tornado o segredo mais bem guardado do universo. Descubra os seus talentos para que os outros, além de você, também possam vê-los. Revele os seus sonhos e as suas certezas, para que eles aconteçam. Levante da cadeira e comece hoje a construir o amanhã que um dia irá virar uma boa memória, que você irá carregar com felicidade, ao longo de sua vida.
“Quando tudo parecer estar indo contra você, lembre-se de que o avião decola contra o vento, não com ele.” (Henry Ford)
O futuro é sempre uma página em branco, sua caneta nunca ficará sem tinta. Contudo, quanto mais o tempo passar, menos páginas para escrever você terá. Corra para escrever tudo o que você deseja, o tempo consome as suas páginas em um ritmo severamente constante e irrefreável. Sem estar nem um pouco preocupado com quem está escrevendo nelas, as suas páginas.
“Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência.” (Henry Ford)
Não conseguimos apagar o passado, mas podemos optar por quais pedras, ou memórias, iremos levar conosco.
Dedique um tempo para separar quais memórias são incentivos que te ajudarão a chegar aonde deseja. E aquelas que irão te atrasar – ou impedir – e devem, de fato, ficar para trás.
“Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!” (Henry Ford)
Quando pensamos em nosso futuro nos utilizando da metáfora do copo meio cheio, meio vazio, vamos pensar que o copo nunca muda, nem o que está dentro dele. O que muda são nossos olhos e o como interpretamos o que vemos dentro dele.
Meu pai, por várias vezes, quando eu compartilhava uma dificuldade com ele, dizia algo do tipo: “Filho, tudo o que acontece na nossa vida é para o nosso bem”, comentando que essa frase, ou pensamento, era de Henry Ford.
“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo.” (Henry Ford)
Obs.: Meu pai, uma admirável e muito respeitada pessoa, colecionou uma grande quantidade de boas realizações ao longo de toda a sua vida. Muitas delas durante os 29 anos em que trabalhou na General Motors, sem nunca negar sua enorme admiração por HENRY FORD.
E você, está pronto para decidir se 2023 está com o copo meio vazio ou meio cheio?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como escrever o seu futuro do jeito que você tanto deseja? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
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Confira também: Diferenciação em Consultoria: O que você traz para a mesa?
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]]>Recentemente, em setembro deste ano, participei de um congresso internacional nos EUA, a respeito de ferramentas de assessment relativas à avaliação de perfil profissional, em termos de comportamentos, valores, inteligência emocional, competências, estresse, axiologia e outras ciências. Nesse encontro foram apresentados os resultados de uma pesquisa contratada pela empresa organizadora do evento, relativa ao tema do congresso. Essa pesquisa analisou cinco regiões:
Segundo esse estudo, o mercado global de ferramentas de assessment em 2020 passou de 6 bilhões de dólares, com uma projeção para 2028 superior a 16 bilhões de dólares. Para alguns, o mercado pode já parecer saturado de fornecedores, porém a estimativa é de que, em um espaço de oito anos, tenhamos um crescimento de mais de 160%. A pesquisa era sobre ferramentas de assessment, porém é importante percebermos a conexão que essa pesquisa tem com uma grande variedade de intervenções. Por exemplo: coaching, mentoring, treinamento, consultoria, contratação, promoção de pessoas e outras maneiras de identificar talentos e desenvolver pessoas e organizações.
De acordo com essa projeção, é certo que cada vez mais tenhamos uma variedade maior de fornecedores de ferramentas de assessment com níveis de qualidade e complexidade muito variadas. Estes irão atender aos mais diferentes níveis de exigência de clientes e de consultores em vários estágios de carreira e posicionamento.
No entanto, acredito que utilizar ferramentas de assessment com uma sólida base científica e de uma qualidade bem elevada começará a deixar de ser um diferencial acessório para começar a se tornar uma precondição para profissionais que desejam se posicionar de maneira a ocupar o topo da pirâmide no mercado de consultoria, com uma sólida diferenciação e consistente qualidade de entrega.
Por outro lado, podemos encontrar profissionais de consultoria que já utilizam ferramentas de assessment de classe mundial e que passaram por ótimas certificações, mas que carecem de outros fatores de diferenciação. E que, aos olhos do cliente, podem também ser muito importantes, até determinantes na contratação, ou não, do serviço proposto.
Logo, é importante que as pessoas que tenham interesse em se estabelecer, de maneira firme e duradoura, com um posicionamento distinto da grande massa de profissionais que atuam em consultoria, com uma alta qualidade na entrega e notada competência em agregar valor ao cliente, também reflitam sobre o que estão levando à mesa do potencial cliente, ao encontrá-lo e ao apresentar sua proposta comercial.
A seguir, algumas dimensões que seus potenciais clientes poderão pesquisar e checar, antes de estar com você, ou que poderão estar esperando encontrar, quando estiverem sentados à mesa, à sua frente:
Também é relevante refletir a respeito de em quais dimensões será necessário depositar uma maior atenção. Caso o seu reconhecimento e remuneração hoje não sejam o que você gostaria de estar vivenciando. Do mesmo modo, cheque quais indicadores que você já possui, que mostram que você é de fato mais bem gabaritado que o seu próprio cliente, para fazer o que ele pede.
Este estudo pode ajudar você a perceber o risco de um desequilíbrio entre o valor que você agrega ao seu cliente, e o que ele deposita no seu bolso. Uma recomendação é que, após o término do seu trabalho, o seu cliente tenha uma sensação de que recebeu mais do que pagou.
Quando o cliente percebe alguma incongruência entre o que você fala e o como você atua, ou pior, o como você se vende com o que de fato é o seu histórico, a insegurança se fará presente, diminuindo a velocidade da aprovação da sua proposta ou até fazendo com que o potencial cliente se afaste e opte pela não contratação.
Investir nessas dimensões também é uma forma de tornar a sua abordagem comercial mais forte, uma vez que elas irão, por si só, quando disponíveis e de fácil acesso para quem procurar, mostrar o seu valor, atraindo clientes e facilitando a venda.
Construa uma história pessoal e uma carreira profissional que traga o cliente que você deseja. Igualmente, que outras pessoas, sem você saber ou pedir, indiquem ou até vendam você.
A pesquisa apresentada aqui no início, em conjunto com o acentuado aumento de artigos e livros realçando a importância do fator humano para o sucesso das organizações, mostra então que aumentará muito a demanda por profissionais que entendem de gente. Por conseqüência, o mercado para prestadores de serviço em identificação e desenvolvimento de talentos possui uma forte tendência de crescimento. Desse modo, aumentará muito o número de profissionais no mercado, seja pelas pessoas que já perceberam essa tendência, pelas demissões estarem ocorrendo cada vez mais com pessoas mais jovens ou ainda pelo aumento da longevidade, a qual traz uma maior necessidade de as pessoas continuarem a trabalhar, com alta probabilidade em consultoria, para garantir a segurança financeira necessária.
Faça deste estudo uma oportunidade para checar o seu nível de congruência entre onde você está e a posição que gostaria de ocupar profissionalmente, bem como para elaborar um plano a fim de aumentar a sua diferenciação em consultoria, fortalecer o seu posicionamento e aumentar as chances de ser encontrado, comprado e, depois de algum tempo, dizer para potenciais clientes: “Me desculpe, neste ano não tenho mais agenda”.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre estratégias de diferenciação em sua consultoria? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Alexandre Ribas
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Confira também:
Princípios reguladores e suas metas (parte I de II)
Princípios reguladores e suas metas (parte II de II)
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]]>Dando continuidade à parte I (leia) dos Princípios Reguladores e suas metas, seguem os princípios e as demais áreas que podem interferir diretamente no foco de uma pessoa em relação à sua meta audaciosa, a saber:
Quais devem ser mantidas, encerradas, intensificadas ou iniciadas? Estabelecer relações de parcerias profissionais onde seja possível um ganha-ganha é uma arte, uma meta ousada por si só. Cheque o quanto cada lado precisa dessa parceria. Caso o outro lado necessite muito mais dela do que você, isso pode ser um sinal de um potencial desequilíbrio na relação, o que poderá gerar algo muito mais doloroso do que frustração: a perda de tempo. Ao se encontrar ou conversar com seus parceiros comerciais, procure escutar o seu corpo: ele está reagindo de maneira positiva ou negativa a essa outra pessoa? Aqui você já poderá ter uma importante dica de qual é o grau de salubridade desta parceria.
Para quem é um prestador de serviços – consultoria, por exemplo –, quais devem ser os produtos a serem criados, quais devem ser descontinuados, mantidos ou aprimorados? Lembre-se da imagem que escolheu como o seu destino daqui a 5 a 10 anos, da sua grande meta. Quais produtos ou serviços irão fazer com que você se distancie ou se aproxime dela?
Quais devem ser negados, quais indicados para outros profissionais e quais aceitos? Um cuidado adicional deve ser tomado quando a pessoa está em dificuldades financeiras e/ou possui dificuldade de dizer “não” para um cliente ou potencial cliente. Muitas pessoas se distanciam da sua meta capital por dificuldade em resistir às tentações que as tiram do caminho correto, ocasionando uma perda de foco, ou até mesmo que se percam em um sentido mais amplo, colocando-se em um redemoinho de aflição, apatia e desesperança. Lembre-se de que um correto posicionamento e uma forte diferenciação podem reduzir não só o custo de aquisição de um cliente, mas, principalmente, colocar você em frente ao seu cliente ideal, aquele que irá contribuir para que você torne realidade a sua meta sonhada.
Para atingir uma meta difícil e que irá exigir muito de você, é importante pensar em quais serão as outras metas que servirão como uma alavanca, para você chegar aonde deseja. Essas metas são mais previsíveis e sobre elas você irá possuir um maior controle. A grande meta será uma consequência destas METAS-ALAVANCA. Defina sua grande meta e dedique seu tempo às METAS-ALAVANCA.
Também devemos refletir a respeito da importância das METAS DE SUPORTE, aquelas que lhe trarão equilíbrio e força para realizar as METAS-ALAVANCA, que por consequência irão lhe permitir celebrar a realização da sua grande meta. As METAS DE SUPORTE terão relação com as seguintes áreas: alimentação, saúde (corpo, mente e espírito), atividades físicas, qualidade do sono, equilíbrio emocional, autoconhecimento, aprendizado contínuo e a qualidade dos seus relacionamentos, como família, amigos de infância, escola, faculdade, trabalho, clubes sociais, esportivos, etc.
No início da jornada em direção à sua ambicionada meta, é muito provável que o começo demandará um grande esforço e trará um retorno muito pequeno, para muitos, até inexistente. Para piorar, em alguns casos, além de ainda não trazer avanços no início, poderá prejudicar o que estava funcionando e trazendo algum tipo de benefício. No entanto, com a devida dose de paciência, persistência, foco e firmeza de propósito, o jogo irá virar e os benefícios e as evidências tangíveis de que você está no caminho certo irão começar a aparecer.
Você irá perceber que, em um determinado momento, como se uma chave virasse, você começará a ter um retorno maior do que o seu esforço, sentirá que está em uma alta velocidade, como se tivesse algo lhe empurrando em direção ao destino traçado. Perceba que colocar um corpo em movimento pode demandar mais energia do que mantê-lo.
Busque clareza de quem você é, com suas forças e limitações. Estude a sua história, perceba hábitos e padrões que devam ser realçados e quais devam ser mantidos ou extintos da sua vida. Treine e domine a arte da consistência, perseverança e foco. Entenda que o preço a ser pago será equivalente ao prêmio desejado. O custo do prêmio terá forte influência de quem você é, seus hábitos e história de vida. E, talvez o mais importante, a satisfação e a felicidade que sentirá ao conquistar a sua meta serão diretamente proporcionais ao esforço feito.
Ao se isolar, apenas na presença de seus pensamentos, você escutará “Valeu o esforço!”. Você entrará em contato não com a felicidade que pode ser vista em um espelho, ou a percebida em uma foto colocada em uma rede social, que possivelmente serão efêmeras, mas sim com a felicidade atemporal, aquela que só você enxerga, quando fecha os olhos.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os PRINCÍPIOS REGULADORES para se manter firme na direção dos seus objetivos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Alexandre Ribas
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Confira também: Princípios reguladores e suas metas (parte I de II)
O post Princípios reguladores e suas metas (parte II de II) apareceu primeiro em Cloud Coaching.
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]]>Este é um artigo direcionado para auxiliar pessoas que querem atingir uma meta muito ambiciosa, nos próximos 5 a 10 anos. Refiro-me ao tipo de meta que para alguns pode parecer impossível de ser alcançada e para quase todos pode trazer a certeza de que o desconforto, privações e mudanças de hábitos arraigados serão pedágios obrigatórios e caros. Ou seja, o preço a ser pago será equivalente ao ganho desejado. Óbvio, concorda? Infelizmente não, para muitas pessoas.
Estou me referindo ao tipo de meta onde as maiores resistências e dificuldades não virão de uma economia cambaleante, da corrupção permeada em todos os níveis da sociedade, da próxima eleição – sempre teremos uma próxima –, de políticos que só se preocupam em preencher o próprio ego ou bolso, da insegurança tributária ou jurídica ou da falta de recursos materiais, financeiros ou intelectuais para uma nova empreitada. O maior adversário de todos, para uma meta ousada, provavelmente não estará à sua frente quando você abrir os olhos, mas sim quando você os fechar e começar a escutar os próprios pensamentos.
A partir do momento em que é tomada a decisão de iniciar a caminhada, muitas dificuldades, bifurcações, desvios e obstáculos irão aparecer. Pessoas tentarão, com ou sem intenção, desviar você do seu objetivo. Firmeza de propósito e clareza do norte a perseguir serão fundamentais. A segurança e a certeza de que o que é seu já existe e só está esperando você encontrar e tomar posse é outro pensamento que deve ser frequente, a ponto de virar um mantra a ser repetido diariamente, ao longo de todo o dia.
Nos momentos de interrupções, tentações, medos e obstáculos, é importante que o viajante tenha um conjunto muito bem definido de PRINCÍPIOS REGULADORES. Esses princípios servirão como apoio, para serem consultados, sempre que for necessário decidir entre ir e parar, continuar em frente ou desviar, adicionar algo ou alguém a mais na viagem ou não.
Os PRINCÍPIOS REGULADORES são fundamentais para nos mantermos firmes na direção de nossos objetivos e para trazer tranquilidade e segurança para dizer “não” pelo número de vezes que for necessário. Tudo o que significar atrasos ou desvios em relação ao caminho a ser percorrido deve ser evitado. As tentações serão inúmeras, aprender a ser firme e dizer não, sempre que necessário, é chave para atingir uma meta ambiciosa.
Um conjunto de PRINCÍPIOS REGULADORES pode ser composto de um grupo de perguntas e valores pessoais que devem ser consultados sempre que uma escolha precisa ser feita, ou algo ser iniciado. Todas as decisões e iniciativas devem responder inicialmente a uma pergunta, talvez a mais importante de todas, que é: “Isso me ajuda ou me atrapalha a atingir a minha meta?”.
É importante criar um sistema que lhe ajude a saber em qual barco embarcar e de qual nem chegar nem perto. Essa importante pergunta deve obter sustentação em seu sistema de valores, história e aprendizados ao longo da vida.
A seguir, trago quatro áreas que podem interferir diretamente no foco de uma pessoa em relação à sua meta audaciosa:
Quais relacionamentos devem receber sinal verde para serem iniciados, quais devem ser deixados de lado, quais manter como estão e de quais se aproximar ainda mais? Quanto aos seus atuais relacionamentos, como está a relação entre dar e receber? As outras pessoas estão agregando algo, de alguma forma ou natureza, para você? É apenas você que disponibiliza tempo, dedicação e energia à outra pessoa, sem uma contrapartida equivalente? Perceba que, quando uma relação independe de interesses comerciais ou profissionais, você pode até ligar no sábado às dez da noite, que, se a outra pessoa vir que é você, irá atender e perguntar: “O que houve, precisa de ajuda?”. O autoconhecimento pode muito lhe ajudar a entender quais características você possui, que podem contribuir para eventuais relações desiguais e que irão atrapalhar a sua viagem.
As demais áreas trarei na parte II deste artigo. Aguarde!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os PRINCÍPIOS REGULADORES para se manter firme na direção dos seus objetivos? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!
Alexandre Ribas
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Confira também: Meu DISC deu errado, por quê? (parte I de II)
O post Princípios reguladores e suas metas (parte I de II) apareceu primeiro em Cloud Coaching.
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