O post O Potencial Positivo dos Limites apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Limites são intrínsecos à vida. Fisicamente, emocionalmente, financeiramente e socialmente, todos temos barreiras inerentes. Embora esses limites possam parecer restritivos, é crucial entender que também podem ser catalisadores para o crescimento e o sucesso.
Limite, em sua essência, é uma fronteira, uma barreira ou um obstáculo que separa entidades distintas. No domínio da Física, limites são restrições que restringem o comportamento de sistemas, exemplificado pela velocidade da luz como um limite absoluto para objetos físicos.
Por outro lado, na Filosofia, limites marcam a fronteira entre o conhecido e o desconhecido, com o limite do universo permanecendo um enigma não totalmente desvendado.
Neste artigo, concebemos o limite como uma condição que não somente restringe ações, mas também pode apresentar aspectos positivos.
Os limites abrangem diversos aspectos da vida:
As abordagens para compreender limites se enquadram em três categorias principais:
Pesquisas recentes fornecem informações valiosas:
Resumidamente, os limites são uma parte essencial da vida. Eles podem nos limitar em algumas coisas, mas também podem nos ajudar a alcançar nossos objetivos. Ao reconhecer e lidar com seus limites de forma positiva, você pode melhorar sua vida em muitos aspectos.
Agora me conta o que pensa sobre o assunto que abordei, e se gostou então compartilhe e aproveite pra conferir meus artigos anteriores (clique aqui).
Atente-se! Em breve postaremos o próximo artigo que estou preparando pra você.
Quer saber mais sobre o lado positivo dos limites e como lidar com seus limites de forma positiva? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Forte abraço e até a próxima!
Bruno Tsai
http://www.btperformance.com.br/
Confira também: A Importância do Equilíbrio entre Idealização e Realização
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]]>A jornada de transformar ideias em realidade é frequentemente marcada por desafios, bloqueios e conflitos internos e externos que podem surgir durante o processo. O cerne dessa questão reside no fato de que, muitas vezes, subestimamos a complexidade e a profundidade das realidades, interna e externa, envolvidas no processo de transformar uma ideia em algo tangível e concreto.
No estágio inicial, quando a ideia surge, pode parecer brilhante e cheia de potencial de resultados. No entanto, assim que começamos a trabalhar na concretização dessa ideia, os obstáculos começam a surgir. Estes podem incluir falta de recursos, dificuldades técnicas, desafios financeiros, e principalmente obstáculos emocionais e mentais, como o medo do fracasso ou a autossabotagem ou a teimosia e presunção.
Muitas vezes, a realidade se mostra mais complexa e desafiadora do que imaginamos. E é aí que começa o jogo interno do nosso modelo mental de pensar as coisas. E como sentimos e administramos nossas emoções diante todo esse processo.
O nosso “conflito” emerge quando confrontamos essas lacunas entre o que idealizamos e a realidade prática, e é nessa etapa onde comumente a maioria das ideias perdem sentido e morrem.
No entanto, é importante reconhecer que esse conflito não é necessariamente negativo. Pelo contrário, ele é uma parte natural e essencial do processo de transformação de ideias em realidade. Esse conflito nos desafia a crescer, a aprender a resolver problemas, a desenvolver resiliência e a aprimorar nossas habilidades.
Nenhum atleta competidor de alto nível consegue obter resultados excepcionais e conquistas significativas sem passar pelo processo evolutivo do desenvolvimento de habilidades, técnicas e principalmente os condicionamentos físico, mental, emocional e também espiritual (não necessariamente relacionado a religião).
Um problema muito comum de quando iniciamos ideias empolgantes para um negócio, projeto ou objetivo de vida, geramos vislumbres das possibilidades e potenciais dentro da infinitude da riqueza do nosso imaginário. No entanto, o problema surge quando empacamos nesse processo de idealização, como se estivéssemos presos em um ciclo vicioso.
Um dos possíveis motivos deste “vício”, é quando não temos clareza sobre nossos processos internos e individuais para transformar uma ideia em realidade. Especialmente a falta de rotinas de treinamentos práticos. O medo de errar, a necessidade imediata de resultados a qualquer custo, a falta de prontidão e vitalidade, enfim, são algumas das “habilidades” que muitos praticam inconscientemente para obter o resultado oposto do que realmente se espera.
Sem perceber, entramos num labirinto mental e emocional onde geramos “ideias brilhantes” repetidamente, mas nunca saímos desse labirinto para colocá-las em prática. E isto pode ocorrer em diversos âmbitos, situações e contextos.
Outro exemplo ilustrativo é a busca por dietas milagrosas para emagrecimento, sendo que o essencial é desenvolver hábitos e rotinas alimentares saudáveis como um estilo de vida com sua cultura, princípios e valores bem definidos e praticados.
O modelo transteórico, desenvolvido por James O Prochaska e Carlo C DiClemente, é uma estrutura teórica que oferece uma abordagem valiosa para entender e navegar pelo processo de realização de objetivos e mudanças de comportamento.
Esse modelo transteórico, originalmente desenvolvido para compreender como as pessoas deixam de ter comportamentos prejudiciais à saúde, como o tabagismo, tem sido aplicado em diversas áreas, incluindo a realização de metas e projetos pessoais e profissionais.
Uma das principais contribuições do modelo transteórico é a identificação das diferentes fases que uma pessoa atravessa ao buscar uma mudança ou a realização de um objetivo. Essas fases incluem:
Nesta fase, a pessoa ainda não tomou consciência e não reconheceu plenamente o problema e a necessidade de mudança ou realização de um objetivo. Pode haver uma falta de conscientização e aderência sobre os benefícios ou uma resistência inicial à ideia de mudança.
Durante esta fase, a pessoa reconhece e dá início à conscientização sobre a necessidade de mudança ou realização de um objetivo, mas ainda está avaliando os prós e contras. Pode haver ambivalência e incerteza sobre como prosseguir. É a fase onde se idealizam muitas possibilidades como uma espécie de “pesquisa” para o projeto de execução.
Nesta fase, a pessoa já obteve informações e ideias suficientes para se comprometer à mudança ou realização do objetivo. Começa a criar um plano de ação e considera estratégias para superar obstáculos, com uma visão mais clara e concreta para entrar em ação.
Aqui, a pessoa coloca efetivamente o plano em prática e faz esforços ativos e práticos para atingir o objetivo ou implementar a mudança. É nesta fase que se requer comprometimento, motivação, resiliência e ação constante.
Depois de alcançado o objetivo desejado ou implementar a mudança, a manutenção do novo comportamento ao longo do tempo é o ponto de virada para efetivar a mudança e conquista do objetivo de forma consistente e permanente. É a fase fundamental onde se lida e administra os recursos internos e externos para se evitar recaídas.
Nem sempre presente, esta fase reconhece que as recaídas podem ocorrer após a ação e requer um esforço para retornar ao comprometimento com a mudança, dando início a um novo ciclo de transformação em outros patamares da evolução individual.
Em um mundo permeado pela constante busca por realizações pessoais e profissionais, o modelo transteórico contribui na sistematização e organização dos caminhos que necessariamente percorremos em direção aos nossos objetivos e metas.
Compreender em qual fase desse processo estamos nos proporciona uma visão clara de nossa jornada. Isso nos capacita a adotar estratégias mais eficazes, e principalmente nos ajuda a lidar com nossos “opositores” e desafios internos e externos. Afinal, nada resiste a um bom plano com determinação e energia para ação.
Dessa forma, a mensagem final que fica é clara: não basta gerar ideias brilhantes e conceitos inovadores. É essencial buscar e praticar a clareza necessária para transformá-los em realidade.
Ao fazê-lo, não apenas norteamos o fluxo do processo de realização, mas também aumentamos significativamente nossas chances de sucesso. Afinal, a verdadeira magia acontece quando a criatividade encontra a determinação para se concretizar.
Portanto, na busca por nossos objetivos, o “pulo do gato” está em ser um atleta de alto nível em equacionar conflitos e na superação das adversidades. Desta forma encontramos o verdadeiro potencial de nosso poder criativo para criar caminhos e metodologias de vida, possibilitando o cumprimento dos nossos propósitos com excelência.
Agora me conta o que pensa sobre o assunto que abordei, e se gostou compartilhe e aproveite pra conferir meus artigos anteriores (clique aqui).
Atente-se! Em breve postaremos o próximo artigo que estou preparando pra você.
Quer saber mais sobre a importância do equilíbrio entre idealização e realização e/ou modelo transteórico? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Forte abraço e até a próxima!
Bruno Tsai
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Confira também: O Poder Criativo Humano: Aprenda a Forjar Seu Caminho Para o Sucesso!
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]]>Na sinfonia caótica da existência, o ser humano emerge como um artista nato. O poder criativo que habita cada um de nós é a paleta com a qual pintamos nosso próprio caminho. Somos os maestros de nossas vidas, regendo sinfonias complexas de experiências, desafios e realizações. O que é verdadeiramente extraordinário é o nosso poder inerente de criar nosso próprio caminho e forjamos uma metodologia de vida que nos permite cumprir nosso propósito mais profundo.
Neste artigo, exploraremos a magia inerente a esse poder criativo, desvendando sua natureza e destacando a importância de compreendê-lo. Vamos além dos limites convencionais para especular caminhos talvez até então “inexplorados” sob a ótica de quem já encontrou aberturas fora da vida “padrão piloto automático”.
O poder criativo humano é a capacidade intrínseca de imaginar e criar o “inexistente”, como por exemplo inventar a luz elétrica ou um telefone celular. Nenhum destes existia até que se imaginou, esboçou, passado por diversos experimentos, ajustes, melhorias, acertos e erros, até a sistematização do caminho e da combinação dos elementos para então consagrar e tornar real e verdadeiro algo que num primeiro momento era uma ideia imaginada e projetada no criativo de alguns humanos.
O problema central reside no fato de que muitos de nós vivem vidas que não refletem nossos verdadeiros desejos e paixões. Ficamos presos em padrões convencionais, seguindo rotas pré-definidas, quando na realidade, somos capazes de criar nossos próprios caminhos. A sociedade muitas vezes nos direciona para seguir e buscar fórmulas prontas para o sucesso, e isso nos afasta cada vez mais do potencial intrínseco deste poder criativo nato de todo indivíduo.
Talvez o “segredo” esteja em aprender a deixar fluir nossa criatividade como uma criança que brinca sem limites da imaginação com o intuito único e lúdico da diversão com os elementos existentes e presentes, e dar asas para transformar e dar significados e sentidos para objetos ordinários.
Este poder criativo também funciona como toda e qualquer capacidade humana, que pode e deve ser praticada para que se torne uma habilidade. É comum ter pessoas capacitadas em alguma habilidade, entretanto poucas pessoas tornam-se habilidosas em uma capacidade. E para traçar nosso próprio caminho, moldar nossa metodologia de vida e cumprir nosso propósito com autenticidade, é imprescindível que esta capacidade criativa humana seja desenvolvida tanto como um músculo deve ser para um atleta.
O problema central é que muitas pessoas vivem de acordo com um roteiro preestabelecido, seguindo modelos convencionais de sucesso e felicidade. No entanto, isso frequentemente leva à insatisfação e ao afastamento do propósito genuíno. O cerne da questão reside na falta de confiança na nossa própria capacidade criativa e em nossa relutância em abraçar nosso poder criativo e seguir um caminho único que ressoe com nossa verdadeira essência.
A educação tradicional e convenções sociais, frequentemente enfatizam e nos marcam de conformidade e uniformidade, suprimindo nossas inclinações naturais para explorar, questionar, inovar e principalmente de criar. Isso resulta em um dilema existencial, onde nos encontramos lutando para descobrir quem somos e o que realmente desejamos da vida.
Quando se fala de sucesso e felicidade, frequentemente enfatiza-se a importância da autenticidade e do autoconhecimento. Muito se repete sobre “seguir seus sonhos”. Embora a mensagem seja valiosa, muitas vezes carece de realismo e praticidade.
No entanto, a literatura sobre autoajuda e desenvolvimento pessoal tem explorado cada vez mais a importância de se sintonizar com nossos valores e paixões pessoais, ressaltando a necessidade de nos conectarmos com nossa essência interior.
Fato é que cada pessoa é única, e não existe um único caminho para todos. A criatividade não se limita às artes, e ela se aplica a todos os aspectos da vida. O que muitos não percebem é que o poder criativo humano não é um dom raro reservado para alguns escolhidos. É uma habilidade inata, uma chama que todos nós carregamos.
O elementar é que podemos cultivá-lo e aplicá-lo em qualquer contexto de nossa vida. Ao invés de buscarmos respostas prontas, devemos nos tornar criadores de nossas próprias soluções.
É essencial reconhecer que a necessidade de se reconectar com nosso poder criativo interior e a importância de alinhar nossas ações com nossos valores e paixões, são os pilares para despertar e criar o próprio caminho na vida e consequentemente do sucesso.
Muitas vezes, somos ensinados a buscar respostas externas para nossos dilemas internos. No entanto, a verdadeira jornada começa quando olhamos para dentro de nós mesmos. Em vez de seguir um caminho predefinido, podemos criar o nosso. Ao invés de buscar aprovação externa, podemos encontrar validação internamente.
Somos seres criativos por natureza, e nossa criatividade não tem limites. Podemos criar nosso próprio caminho, definir nosso próprio sucesso e forjar nossa própria metodologia de vida. Isso não significa que devemos ignorar completamente as influências externas, mas sim que temos o poder de discernir o que é verdadeiramente importante para nós.
Podemos criar novos paradigmas para o sucesso, desafiando convenções e explorando territórios desconhecidos. Este é um convite para questionar, inovar e remodelar não apenas nossa carreira, mas também nossos relacionamentos, saúde e estilo de vida.
Imagine a vida como um grande livro em branco. Cada ação, decisão e escolha é um traço na página. Da mesma forma que um autor não segue uma história previsível, não precisamos seguir roteiros prontos. Assim como um pintor mescla cores na tela, podemos mesclar diferentes aspectos de nossa vida para criar algo único.
Considere o exemplo de uma empreendedora que desafia a indústria com uma ideia disruptiva e inovadora. Ela não segue o “manual do empreendedorismo”, mas cria seu próprio caminho a partir de uma ideia intrínseca que combina todos seus valores, habilidades e paixões.
A prática começa com o autoexame profundo. Pergunte-se: “Quem sou eu? Qual é meu propósito?”. Em seguida, tome medidas audaciosas ante os limites e padrões mentais incutidos até então na sua mente. Não tenha medo de errar, pois cada erro é um traço da obra de arte maior em seu quadro de vida. Aprenda a ouvir sua intuição e confie em sua criatividade para traçar seu caminho.
O poder criativo humano é a centelha que nos permite forjar nosso próprio caminho e cumprir nosso propósito de vida com autenticidade.
Este artigo é um convite para despertar essa criatividade latente, desafiar o convencional e criar uma vida que seja verdadeiramente sua obra-prima. Um convite para explorar sua própria criatividade e capacidade de criar o seu caminho na vida. Em um mundo repleto de padrões preestabelecidos, a inovação e a autenticidade são os ingredientes-chave para uma vida verdadeiramente gratificante.
Portanto, vá em frente, pergunte-se:
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Quer conversar mais sobre a magia inerente do poder criativo humano? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
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Bruno Tsai
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Confira também: O Desafio do Desapego: Como eliminar o que já não serve mais
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]]>Em meio à constante busca por crescimento pessoal e sucesso, muitas vezes nos deparamos com um paradoxo intrigante: a necessidade de eliminar o que já não serve mais.
Neste artigo, exploraremos o tema e como ela se entrelaça com três tópicos cruciais: a desordem física e mental, concepções errôneas de importância e a identificação e eliminação de elementos inúteis em nossas vidas.
Nosso ambiente físico muitas vezes reflete nosso estado mental. A prática de eliminar a desordem física, não é apenas uma questão de organização, mas também uma maneira de liberar espaço mental.
Quando nos livramos do excesso de objetos e desordem física, então abrimos espaço para uma mente mais clara e focada. A ideia central aqui é que a organização do espaço físico pode impactar diretamente nossa mente, promovendo assim foco, criatividade e eficiência.
O mesmo se aplica à desordem mental. Nossos pensamentos e emoções acumulados podem levar a um estado de confusão mental, afetando assim nossa capacidade de tomar decisões ponderadas e encontrar soluções efetivas.
A prática do desapego mental, onde deixamos ir pensamentos desnecessários e preocupações não produtivas, pode liberar então espaço para pensamentos mais claros e positivos.
Além disso, ao nos desapegarmos de elementos materiais ou mentais que não têm mais utilidade, criamos um ambiente externo e interno que reflete verdadeiramente nossas prioridades e valores reais.
Muitas vezes, nos apegamos a ideias, relacionamentos e objetivos que acreditamos serem cruciais, mas que, na realidade, não têm impacto significativo em nossas vidas e podem estar nos segurando. Esse apego pode nos manter presos em padrões de pensamento e comportamento que nos impedem de crescer. É crucial libertar-se destas ilusões.
É aqui que a sabedoria de autores como Carl Jung se torna valiosa. Jung argumentava que o verdadeiro crescimento ocorre quando confrontamos e liberamos as partes de nós mesmos que não são autênticas.
Outro aspecto importante é a identificação e eliminação de elementos inúteis em nossas vidas e trabalhos. Muitas vezes, acumulamos compromissos, relacionamentos e atividades que não nos servem mais. Isso pode se manifestar de diversas formas, desde atividades improdutivas até relacionamentos tóxicos.
É vital saber identificar esses elementos e principalmente a coragem de eliminá-los de nossas vidas. O autor Malcolm Gladwell aborda esse conceito em seu livro “Outliers”, onde explora a importância de dizer não às oportunidades que não se alinham com nossos objetivos. Ao fazer escolhas conscientes e eliminar o que não é compatível, abrimos espaço para as coisas que realmente importam.
Essa prática não apenas nos liberta de um fardo desnecessário, mas também cria espaço para coisas que realmente importam. A lição aqui é a importância de avaliar periodicamente nossas vidas e trabalhos, e reconhecer o que está nos servindo e o que está nos limitando.
O desapego é uma jornada de autodescoberta e crescimento. Em um mundo cheio de peso das preocupações e excesso de estímulos, o desapego se destaca como um farol de clareza. À medida que desobstruímos nosso espaço físico e mental, nos libertamos da ilusão para o que é verdadeiramente importante, nos aproximamos da leveza e fluidez necessária para o sucesso consistente e permanente.
Vale citar as palavras do autor e filósofo Albert Camus: “Felicidade e liberdade começam com um claro entendimento de uma coisa: algumas coisas estão dentro de nosso controle, e algumas coisas não estão”. Ao dominarmos a arte do desapego, abrimos as portas para uma vida mais significativa e plena, onde a essência do que somos pode verdadeiramente brilhar.
Compartilhe comigo seus insights e entendimentos sobre o assunto desse artigo e aproveite pra conferir meus artigos anteriores.
Atente-se! Em breve postaremos o próximo artigo que estou preparando pra vocês.
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Bruno Tsai
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Confira também: A Capacidade de Realização: O Segredo para Alcançar o Sucesso
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]]>A busca pelo sucesso é uma jornada que todos nós empreendemos ao longo da vida. Desde a infância, somos “programados” a perseguir nossos sonhos, alcançar resultados significativos, ser “alguém na vida”, etc. No entanto, nem todos conseguem transformar essas aspirações em realidade.
A resposta está na capacidade de realização de cada pessoa.
A capacidade de realização é a habilidade de transformar objetivos em resultados tangíveis. É a forma como cada indivíduo combina todo o acervo de conhecimentos, habilidades e experiências e as canaliza para um objetivo específico.
O nível da capacidade de realização de um indivíduo está diretamente ligado aos seus níveis de desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e experiências natas e inatas adquiridas durante a vida.
Para ilustrar melhor o raciocínio, podemos considerar o exemplo de um atleta olímpico que para competir em alto nível e alcançar resultados excepcionais, é necessário que tenha aptidões físicas bem desenvolvidas, como força, velocidade, resistência, técnicas, etc.
Essas aptidões compõem a capacidade física de realização do atleta, que o permite obter o condicionamento e prontidão para realizar seu potencial. E alcançar resultados compatíveis com o alto nível de competidores olímpicos.
Além disso, o atleta precisa desenvolver habilidades específicas para a modalidade em que compete. Isso demanda altíssimos níveis de desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e experiências natas e inatas, citadas anteriormente, através de estudo de técnicas, metodologias, estratégias de performance, programas de nutrição, repouso, exercício e períodos de concentração, entre outros fatores que demandam o foco direcionado às peculiaridades e complexidades do objetivo definido, que no caso é o ouro olímpico.
Trazendo o mesmo raciocínio para fora da realidade dos esportes olímpicos, a forma e estrutura para realização é basicamente a mesma.
Eis que retornamos para a pergunta inicial: “o que diferencia aqueles que realizam seus objetivos daqueles que ficam pelo caminho?“
Mais uma vez, a resposta está na capacidade de realização de cada pessoa. De acordo com o seu nível de desenvolvimento de aptidões em conhecimentos, habilidades e experiências quer seja no âmbito físico, mental, emocional ou espiritual.
O fator crítico que potencializa todo o processo de desenvolvimento da capacidade de realização de cada indivíduo está na compatibilidade das suas aptidões com as especificidades e complexidades do objetivo definido.
Pouco adiantaria se formar como melhor aluno em direito, se o sonho da pessoa é de ser um chef renomado da alta gastronomia. Parece um exemplo óbvio e que gera dúvida do nível de sensatez do indivíduo que trilha um caminho destes. Mas na vida real ao nosso redor (e até com quem olhamos no espelho todos os dias) acontece muito mais comumente do que imaginamos.
Quantos indivíduos que desejam sucesso financeiro desenvolvem aptidões de conhecimento técnico, estratégias, planos e exercem com ajustes e melhorias da mesma forma que os atletas olímpicos o fazem nos treinos para chegar no nível de condicionamento e prontidão das competições?
Quantas habilidades, experiências e conhecimentos adquirimos e desenvolvemos em níveis consideráveis… Mas que não possuem alto nível de COMPATIBILIDADE com os objetivos, sonhos e desejos que buscamos verdadeiramente?
Ela é relevante para todos nós, em nossas vidas pessoais e profissionais. Ao compreender os elementos-chave da capacidade de realização e sua importância, é imprescindível então aplicar esses conhecimentos para maximizar nosso potencial e alcançar o sucesso em nossas próprias jornadas.
Fato é que, uma vez que se torna consciente, este processo efetivo e real de desenvolvimento da capacidade de realização, é pura insanidade ignorar e fugir da maior responsabilidade da vida de todo indivíduo nesse mundo de cumprir o seu propósito de realizar seu sucesso.
Na vida pessoal ou profissional, podemos desenvolver habilidades, adquirir conhecimentos relevantes, buscar oportunidades de crescimento e construir relacionamentos saudáveis. Mas saber juntar todas as peças deste gigante quebra-cabeça da vida de forma compatível e congruente com o que se deseja e principalmente com o que faz real sentido, é o fator crítico que poucos tomam consciência e colocam em prática na arte de viver de realizações, ao invés de sobreviver de expectativas e sonhos ilusórios.
E mais uma vez aqui te convido a reavaliar e transmutar a maneira como enxerga suas escolhas, sua dedicação de tempo, energia, etc.
Estimo também que o desenvolvimento de suas capacidades deixem de ser vistas como sofrimento e flagelo. E passe a ser percebido, de fato, como ganhos, aprimoramento e fortalecimento da capacidade de encurtar a distância entre o momento e contexto atual e o seu sucesso realizado.
Que as aptidões sejam diversas, desde que sejam altamente compatíveis e congruentes para te impulsionar em direção ao seu sucesso.
E lembre-se: O sucesso não é um destino, mas uma combinação harmoniosa de aptidões e acasos.
Quer saber mais sobre como desenvolver a capacidade de realização para maximizar nosso potencial e alcançar o sucesso em nossas próprias jornadas? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um forte abraço e até a próxima!
Bruno Tsai
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Confira também: Planejamento: A ponte entre as ideias e a realidade
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]]>“O sucesso é uma jornada, não um destino.” (Arthur Ashe)
Na nossa rotina diária, do momento em que despertamos até o momento em que voltamos a dormir, estamos constantemente engajados numa série de planos e procedimentos. No entanto, a atuação da maioria desses planos é tão intrínseca e automática que ocorre de forma implícita e inconsciente.
Um exemplo é quando acordamos e nos preparamos para o dia. Escovar os dentes, tomar banho, vestir-se, tomar o café da manhã, é tudo parte de um plano que embora não esteja documentado ou explicitamente sistematizado, é um “procedimento” que se segue todos os dias. Basicamente seguimos um processo com início, meio e fim, cada etapa e atividade com suas peculiaridades e metodologias.
Entretanto, quando se trata de alcançar metas e objetivos maiores, não é natural e intuitivo aplicar um plano sistematizado e consciente. Não temos a capacidade nata de estruturar e formalizar nossos planos para cada atividade ou meta que buscamos alcançar, muitas vezes por motivos enraizados no nosso “piloto automático”.
A ideia convencional de traçar um caminho linear e imutável em direção ao objetivo não se sustenta num mundo caracterizado por constantes mudanças e incertezas. O planejamento é semelhante ao funcionamento de um GPS, que recalcula a rota quando se desvia do caminho inicialmente traçado.
Vale destacar que o planejamento vai além de uma atividade puramente racional, integrando fatos e dados com valores, visões e emoções. Os planos que criamos refletem nossas aspirações e a percepção que temos de nós mesmos e do mundo à nossa volta. Portanto, mais do que prever o futuro com precisão, o planejamento é a habilidade de navegar de maneira eficaz em meio às mudanças.
E para navegar por esse complexo labirinto do planejamento, listei abaixo alguns tópicos que podem ser interessantes para especular sobre o tema:
Daniel Kahneman, autor do livro “Rápido e Devagar”, argumenta que o equilíbrio entre a razão e a emoção é crucial na definição de objetivos. Isto é, os objetivos devem ser formulados com clareza e precisão, e ao mesmo tempo devem ressoar com nossos valores e emoções. Em outras palavras, eles devem fazer sentido racionalmente e, ao mesmo tempo, incitar paixão e significado além da matéria.
A ideia central aqui é entender claramente quais são nossos recursos e reconhecer tanto suas limitações quanto suas possíveis vantagens e potencialidades. Um erro comum no uso de um recurso importantíssimo como o tempo, é superestimar curtos prazos ao achar que conseguiremos fazer muita coisa em pouco tempo e negligenciar o longo prazo não considerando suficientemente o que poderíamos alcançar a longo prazo.
Da mesma maneira que um piloto precisa alterar a rota de um avião em meio a turbulências, um bom planejamento deve ter espaço para alterações e realinhamentos em resposta às mudanças de cenário no trajeto. O planejamento é um organismo vivo. Ele não é um documento estático, mas uma ferramenta dinâmica que deve ser constantemente revisada e atualizada para refletir as mudanças no ambiente. Um plano que não se adapta e não evolui para se tornar compatível e conectado com a realidade, corre o risco de tornar-se obsoleto, ineficaz e mera ilusão.
Inspirado pelo conceito de “Antifragilidade” de Nassim Nicholas Taleb, o “Planejamento Antifrágil” é aquele que não apenas resiste às mudanças e incertezas, mas realmente se beneficia delas. Enquanto a resiliência é a capacidade de suportar choques e voltar ao estado original, a antifragilidade vai além e melhora com o estresse e o choque. O “pulo do gato” neste conceito é entender que o planejamento eficaz não é aquele que simplesmente resiste à mudança, mas aquele que usa a mudança a seu favor para evoluir e agregar valor.
A psicóloga Carol Dweck, argumenta que as pessoas que possuem uma mentalidade de crescimento e que acreditam que podem aprender e se desenvolver, tendem a ter um desempenho melhor do que aquelas que acreditam que suas habilidades são fixas. No contexto do planejamento, essa mentalidade se traduz em encarar o plano como algo dinâmico e evolutivo, e não como algo fixo. Uma mentalidade de crescimento nos ajuda a encarar os contratempos e mudanças como oportunidades para aprender e ajustar o plano, em vez de ver tais mudanças como falhas ou motivos para desistir.
O desafio aqui está em comprometer-se incondicionalmente com um plano a ponto de torná-lo tão significativo, relevante e integrado à sua realidade, que a ideia de desistir parece impensável. Este tipo de comprometimento vai além do simples cumprimento das tarefas: envolve a internalização do plano e dos objetivos relacionados, de tal forma que se tornam parte inseparável da sua trajetória de vida. A autenticidade e a importância pessoal dos objetivos podem aumentar a sua motivação e reduzir a tentação de desistir.
Oriundo das práticas ágeis de desenvolvimento de software, o conceito de produto mínimo viável (MVP), pode e deve ser aplicado no exercício do planejamento. Considere o exemplo de uma startup de tecnologia. No início, eles não possuem um produto completo, mas apenas uma ideia básica do que querem criar. Eles começam construindo um produto mínimo viável (MVP), testam no mercado, recebem feedback e fazem ajustes.
Esse ciclo se repete várias vezes, com cada iteração tornando o produto melhor e mais alinhado com as necessidades dos clientes. Isso significa que em vez de fazer um plano de longo prazo detalhado e segui-lo à risca, você deve planejar e executar em pequenos incrementos, aprender com os resultados, e ajustar o plano de acordo. Essa abordagem permite que você se adapte rapidamente às mudanças e torne o planejamento um processo contínuo de aprendizado e adaptação.
Estimo que o planejamento deixe de ser visto como uma obrigação enfadonha e passe a ser percebido como a arte fluida e aberta às incertezas, que servirá como a melhor ponte para realizar suas ideias e objetivos.
Que as habilidades sejam combinadas como analíticas e criativas, racionais, emocionais e intuitivas, desde que estas combinações te impulsionem na dança da jornada rumo ao seu sucesso.
E lembre-se: O sucesso não é um destino, mas uma jornada vívida e realista da vida.
Compartilha comigo ideias e reflexões sobre o que especulamos neste artigo?
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Confira também: A Importância da Visão Clara dos Objetivos
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]]>Em tempos de sucesso moldado por padrões e expectativas externas, a visão clara dos objetivos pode ser um recurso poderoso para nos proteger das distrações, frustrações, críticas, opiniões alheias e desvios de rota.
A visão clara é a criação de uma imagem mental e sensorial tão nítida e detalhada do resultado desejado que o nosso próprio corpo pode começar a responder como se já estivéssemos vivendo essa realidade. Imagine, por exemplo, estar cortando um limão e espremendo o seu suco diretamente em sua boca.
Mesmo ao simplesmente imaginar essa situação, você pode perceber o seu corpo reagir, talvez salivando ou sentindo um gosto ácido na boca. É essa a natureza poderosa da nossa capacidade imaginativa, um mecanismo que foi crucial para a nossa evolução como espécie e para a criação do mundo moderno, com todas as suas tecnologias e facilidades.
No entanto, a ausência de uma visão clara dos objetivos pode causar desvios significativos em nosso caminho, resultando na perda de tempo, recursos e energia.
Esse sentimento costuma surgir quando não se tem clareza suficiente dos objetivos a ponto de ativar o nosso sistema sensorial, e também quando não compreendemos a progressão de ações e etapas importantes para a construção do resultado desejado.
Outro fato importante a se destacar é que uma visão clara do objetivo pode aumentar consideravelmente o nível de quatro competências essenciais para o sucesso: motivação, disciplina, criatividade e resiliência.
A motivação, como especulamos no artigo anterior, se desdobra em três tipos de necessidades psicológicas básicas (autonomia, competência e relação social) que quando satisfeitas, podem proporcionar um senso mais elevado de motivação na vida de uma pessoa.
A disciplina, que por sua vez é considerada como “antídoto” para a preguiça, procrastinação e outros sabotadores das atividades necessárias e essenciais para a progressão de ações e etapas importantes para a construção e obtenção dos resultados desejados.
A criatividade, que aqui neste contexto, direciono o foco para a criação de alternativas e soluções na transposição e superação de obstáculos e adversidades (inevitáveis) do caminho para o sucesso.
E por fim, a resiliência que é basicamente a capacidade de retomar o movimento e continuar com a construção dos objetivos desejados, seja ajustando o plano, adaptando ou até mesmo recriando um novo plano, com foco contínuo e obstinado em movimentar-se e agir.
Tudo começa com uma busca proativa através do autoconhecimento.
Precisamos identificar o que ressoa conosco, o que nos move e o que nos inspira. Compreendendo o que é mais tangível e significativo para nós, somos capazes de construir uma imagem mental detalhada do nosso objetivo.
Quais são os tipos e estilos de assuntos, ideias, lugares, pessoas e coisas que atrai o interesse? Geralmente aquilo que se busca sem pensar muito, pode potencialmente sinalizar uma direção e sentido para desvendar a sua bússola de navegação na busca pela clareza de objetivos. Contribui principalmente na lapidação e validação da consistência dos objetivos escolhidos para se chamar de “seu” sucesso.
Um bom exemplo é quando se busca programar o que fazer nas férias.
Quando já se sabe o que gosta de fazer, tipos e estilos de viagens e atividades de lazer, fica mais fácil definir o plano ideal. Mas quando não temos clareza, acabamos à mercê das opiniões de família, amigos ou até das tendências do momento. Isso quando não se decide nada e fica no ócio (nem sempre criativo).
O “pulo do gato” da clareza, é servir como uma ferramenta poderosa para expressar a autenticidade e exclusividade do indivíduo. Ela nos permite expressar em nossos próprios termos, a definição do que é o nosso sucesso, libertando-nos da necessidade (nem sempre consciente) de validação externa.
E mais importante ainda, a clareza da visão também pode nos blindar das críticas e opiniões dos palpiteiros de plantão (vulgo sabotadores externos). Quando temos clareza sensorial, não somos facilmente abalados pelo julgamento alheio, pois entendemos que nosso caminho é único e não pode ser comparado ou medido pelos padrões de outra pessoa.
Através da clareza, cada passo que damos, por menor que seja, é um fato e indício da tradução do mundo das ideias para a realidade.
Na próxima edição, vamos explorar a desconstrução do conceito de planejamento e seu impacto no sucesso desejado.
Lembre-se de que o sucesso não é um destino, mas uma jornada. E toda grande jornada começa com uma visão clara do objetivo.
Bora especular mais temas desta coluna e provocar novas ideias?
Conta pra mim as suas reflexões e ideias sobre este artigo.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância da clareza de seus objetivos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um forte abraço e até a próxima!
Bruno Tsai
http://www.btperformance.com.br/
Confira também: Desconstrução da motivação
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]]>A motivação é um conceito tão abrangente que muitas vezes é difícil defini-la com precisão. Embora seja vista como um motor que nos impulsiona em direção aos nossos objetivos, a motivação é muito mais do que isso. Ela pode ser interna ou externa, e varia de acordo com o indivíduo e a situação em questão.
Desconstruir a motivação requer entender que ela é um processo com metodologia interna, única, pessoal e intransferível.
Tradicionalmente, a motivação é um conceito associado a uma energia interior que nos impulsiona a alcançar o que definimos e desejamos. É como se fosse um combustível que nos move em direção aos nossos objetivos, nos dando entusiasmo e energia para seguir em frente e mantermos o rumo. Porém, essa visão simplista da motivação pode ser limitante e tem o risco de não refletir toda a complexidade desse poderoso fenômeno psicológico.
Para entender de fato como a motivação funciona, é preciso compreender suas nuances psicofisiológicas e entender que ela pode derivar de diversas fontes. Não é apenas uma questão de estar ou não estar animado para realizar determinada tarefa. Mas sim um processo complexo que envolve diversos fatores, tanto internos quanto externos.
A compreensão generalizada da motivação como um simples estado de humor, é uma simplificação padronizada que pode torná-la insuficiente e efêmera. E pode prejudicar a sustentação e consistência da energia e vitalidade nas ações da jornada em busca do sucesso pessoal e profissional.
Neste artigo, minha especulação consiste em questionar o modelo linear de “estímulo-resposta”, em que a motivação é tida como uma reação a estímulos. É como se a motivação fosse unicamente um botão que precisa e pode ser pressionado conforma as demandas externas. E que serve para turbinar e energizar o indivíduo sempre que necessário.
É preciso compreender a natureza orgânica (não robótica) da motivação, que possui premissas, processos e formas de acontecer e gerar resultados. Como qualquer planta que a partir da sua semente até chegar ao fruto, demanda de uma complexidade de fatores internos e externos que vão além de um simples apertar de botões.
Fato é que a motivação, como todo potencial da capacidade humana, pode se desenvolver e estimular através de técnicas e estratégias específicas.
Nesse sentido, é importante mencionar a teoria da autodeterminação, desenvolvida pelos pesquisadores Edward Deci e Richard Ryan.
Esses três tipos de motivação são vistos como necessidades psicológicas básicas que ao serem satisfeitas, podem proporcionar um senso mais elevado de motivação na vida de uma pessoa.
Dos três tipos, a motivação por autonomia refere-se ao desejo de ser autônomo e autodirigido em relação às próprias atitudes e escolhas. Quando uma pessoa se sente capaz de tomar decisões e agir de acordo com suas próprias preferências e valores, ela pode se sentir mais motivada e satisfeita com as atividades e responsabilidades. Por exemplo, um funcionário que tem autonomia para decidir como realizar uma tarefa em seu trabalho pode se sentir mais motivado e comprometido com o resultado final.
Já a motivação por competência, tem relação com o desejo de ser competente, útil e eficaz em atividades que são importantes para a pessoa. Quando uma pessoa se sente desta forma em uma tarefa, ela se torna mais motivada, satisfeita e mais propensa a prosseguir. Por exemplo, um estudante que se sente competente em uma determinada matéria pode estar mais motivado a estudá-la e a se envolver nas atividades relacionadas a ela.
Por último, a motivação por relação social se refere ao desejo de estar conectado, de pertencer e se relacionar com pessoas que tenham afinidade. Quando uma pessoa se sente conectada e apoiada por outras pessoas, naturalmente a motivação de pertencimento e acolhimento se torna presente. Por exemplo, um funcionário que se sente parte de uma equipe e tem muita afinidade nos relacionamentos com seus colegas de trabalho pode estar mais motivado a colaborar e contribuir para o sucesso e bem-estar do grupo.
Se ele se sentir autônomo por ter feito suas próprias escolhas de estudo, como escolher o horário e a técnica de estudo que melhor se adapta a ele, de se sentir competente ao ver seu progresso diante das suas escolhas e receber feedbacks positivos de seus professores e colegas, e principalmente se sentir conexão e afinidade com os outros, compartilhando seus objetivos, ritmos e desafios, é altamente provável que ele estará bem mais motivado a estudar para esta prova.
Outro exemplo seria de um atleta que se sente mais motivado a se preparar para uma competição quando ele recebe incentivos e feedbacks positivos de seu treinador e companheiros de equipe que seguem o mesmo ritmo e objetivo, além de se sentir autônomo em suas escolhas de treinamento e competição, e perceber que suas habilidades estão compatíveis com os níveis de evolução e sendo constantemente aprimoradas.
É importante diante disso tudo, calibrar o autoconhecimento como a bússola para entender individualmente as necessidades psicofisiológicas básicas de autonomia, competência e relação social para exercer o poder criativo individual e desenvolver melhores técnicas, métodos e estratégias de motivação, seja ela intrínseca ou extrínseca, em diversas áreas da vida de forma compatível com as peculiaridades do indivíduo.
Também é importante entender que nem sempre a pressão externa ou a promessa de recompensas seja o melhor caminho para manter nossa motivação sustentável. É preciso encontrar equilíbrio com propósitos internos e significativos para nos motivar a agir de forma sustentável.
“Esta foi a última medalha pela qual eu irei nadar.”
No entanto, em 2016, Phelps decidiu voltar a competir e conquistou mais medalhas de ouro nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro. O depoimento de seu treinador, Bob Bowman:
“Ele não estava treinando para fazer história. Ele não estava treinando pelas medalhas. Ele não estava nem mesmo treinando para todos os fãs. Desta vez, Phelps queria nadar por si mesmo e aproveitar a jornada.”
O exemplo de Michael Phelps ilustra como é importante encontrar propósitos internos e significativos para manter nossa motivação sustentável.
Conciliar a motivação interna e externa pode ser fundamental para alcançar o sucesso e a satisfação pessoal e profissional. É essencial perceber que esses dois tipos de motivação não devem ser vistos como escolhas excludentes, mas como complementares.
A motivação externa pode ser uma ferramenta poderosa para nos ajudar a atingir metas, especialmente quando envolve reconhecimento, dinheiro ou outras formas de incentivo.
Já a motivação interna é fundamental porque, nos ajuda a manter a consistência em nossos esforços, principalmente quando não é explícito o ganho e recompensa imediata.
Em suma, a verdadeira motivação é uma jornada interna e única. Requer uma boa quantia de autoconhecimento, clareza de valores e propósitos, e uma compreensão clara e realista de como fatores externos podem influenciar essa motivação.
Apesar de óbvio, não existe uma fórmula mágica ou atalhos que funcionem de forma eficaz e igualmente para todos.
Mas é possível criar estratégias e ambientes que permitam que cada indivíduo encontre sua própria fonte desta verdadeira motivação e a mantenha sustentável ao longo do tempo.
A jornada pela verdadeira motivação é uma jornada infinita de etapas de crescimento pessoal e profissional. Erapas que podem trazer resultados incríveis somente para aqueles que se propões a se dedicar e atender às peculiaridades necessárias dela.
Não deixe de conferir os outros artigos que escrevi (leia a minha coluna), pois temos muito a especular!
E não se esqueça de ficar atento! Em breve postarei outro artigo.
Lembre-se de compartilhar suas reflexões e ideias sobre este artigo. Juntos, podemos criar novas maneiras de entender e especular os temas desta coluna e provocar novas ideias.
Quer saber mais sobre motivação e seu conceito? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um forte abraço e até a próxima!
Bruno Tsai
http://www.btperformance.com.br/
Confira também: O que é que funciona e dá resultado?
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]]>Deliberamos no artigo anterior sobre a importância da percepção do indivíduo sobre si mesmo e sobre o mundo (leia), destacando como isso influencia a qualidade na identificação e definição dos fatores que são realmente essenciais para o sucesso. Também enfatizamos a importância de calibrar a percepção para o que existe em potencial (interno) e que pode estar oculto em características e comportamentos percebidos como negativos ou como defeitos. Quando a percepção é capaz de captar todo o potencial do indivíduo, a perspectiva e visão da jornada para o sucesso se torna mais clara e realizável.
Ainda como premissa dos artigos anteriores, entendemos que tudo o que é considerado bom é aquilo que cumpre seu propósito. Mas para que isso aconteça, é necessário que funcione adequadamente. E tudo que existe e funciona possui mecanismos e sistemas que, basicamente, são elementos combinados e interconectados, e trabalham com o objetivo de realizar uma determinada função.
Agora para iniciar minha especulação sobre o tema, trago uma pergunta:
Embora a resposta dependa do contexto e objeto em questão, pode-se dizer que algo é bom, funciona adequadamente e cumpre com sua função e propósito, quando atende às condições básicas e necessárias para que isso aconteça.
Por exemplo, consideramos um carro bom quando cumpre com seu propósito de transportar pessoas e bens de forma eficiente e segura. Para isso, é necessário que ele esteja em boas condições mecânicas, abastecido regularmente com o combustível adequado. Que o motorista tenha habilidades e conhecimentos suficientes para conduzi-lo de forma segura. E que as leis de trânsito sejam respeitadas, entre outros fatores.
O mesmo vale para um produto, considerado bom quando atende às expectativas dos consumidores em relação ao seu desempenho, qualidade, durabilidade, preço, entre outros fatores. Isso só é possível quando o produto tem sua produção realizada com materiais de qualidade. Quando o processo de fabricação é eficiente e controlado e há um controle de qualidade rigoroso.
Tudo o que funciona possui um molde (ou gabarito) para funcionar. Da mesma forma, um plano de negócios, de vida ou carreira, deve possuir um “molde” que define as condições básicas e necessárias para o seu bom funcionamento.
No entanto, surge uma questão: atualmente, podemos acessar uma infinidade de “moldes” pela internet. E é aqui que o tema deste artigo ganha importância: o que é que funciona e dá resultado?
Para responder a essa pergunta, trago uma especulação da teoria da biologia evolutiva, o termo “homologias”, que se refere à presença de estruturas similares em diferentes espécies (ou objetos que “funcionam”). Esses padrões e processos universais se repetem em diferentes escalas e contextos e podem ser úteis para guiar e desenvolver novas tecnologias e soluções para problemas complexos, como habitar a lua ou mesmo um plano de vida, de negócios, carreira.
A dificuldade de funcionar bem e cumprir seu propósito na vida pessoal, profissional e empresarial está no fato de que essas áreas não são explicitamente matérias orgânicas como o que existe na natureza. Portanto, não possuem o rastro dos processos evolutivos e de interações físicas e biológicas que levaram bilhões de anos até chegar no resultado atual.
Praticamente todos objetivos pessoais e profissionais que as pessoas buscam hoje em dia derivam da incrível capacidade criativa do ser humano. Cargos, dinheiro, status, amor e experiências de vida são meros símbolos, instituições, sistemas e convenções criadas pela mente humana. Por exemplo: uma agência bancária. Para uma pessoa, pode ser o local onde muito dinheiro está estocado. Enquanto que para um pássaro, pode ser um local perfeito para construir seu ninho. O fato é que a escolha da agência bancária como abrigo, feita pelo pássaro, levou em consideração sua conveniência, sem qualquer distinção ou preferência baseada no status como banco.
Isso significa que todo novo objeto ou plano corre o risco de ser concebido do zero (literalmente). Como se fosse reinventar a roda e tentar percorrer todo o trajeto evolutivo de bilhões de anos, sem rastros e homologias para se guiar. Muitos desistem no caminho do sucesso por motivos diversos. Contudo, acredito que um motivo considerável seja o desgaste e o esforço de tentar percorrer esse caminho da concepção literal do nada.
Para lidar com esse desafio, uma solução especulativa seria criar um “molde” baseado no conceito de homologia. E na aplicação de padrões e processos universais, que define condições básicas e necessárias para alcançar o objetivo e o sucesso. Esse “molde”, composto por uma série de requisitos e práticas agrupados e sistematizados, serviriam como gabarito e adaptados a diferentes contextos, mantendo sempre as condições necessárias para se alcançar o êxito.
Um exemplo de um “molde” seria o plano de voo utilizado pelas companhias aéreas. Antes de decolar, os aviões seguem um plano de voo que estabelece as condições básicas e necessárias para que a aeronave possa chegar ao seu destino de forma segura e eficiente. Esse plano de voo inclui informações como a melhor rota a se seguir, altitude, velocidade, condições climáticas, pontos de referência e aeroportos de destino.
Outro exemplo seria o funcionamento do corpo humano, composto por vários sistemas interdependentes, como o sistema cardiovascular, respiratório, nervoso, muscular, entre outros. Cada sistema tem suas próprias condições básicas e necessárias para funcionar adequadamente, como a respiração, circulação sanguínea, produção de hormônios, entre outros. O conjunto de todos esses sistemas interconectados forma um “molde” que permite ao corpo humano funcionar e cumprir seu propósito de manter a vida.
Ao seguir um “molde” pré-estabelecido, abre-se mais uma possibilidade de tangibilizar e concretizar o caminho da conquista do sucesso com maior eficiência e eficácia. Uma vez que esse modelo deriva do processo evolutivo de tentativa e erro de outros âmbitos, contextos e formas (e espécies). Dessa forma, permitindo identificar e explicitar as melhores práticas, os fatores críticos e condições necessárias para atingir o objetivo, meta e o sucesso desejado.
Um dos propósitos aqui é de provocar a reflexão sobre o que se percebe como o que funciona (adequadamente). E que seja bom pelo fato de cumprir com o seu propósito.
É importante ressaltar que a intenção por trás dessa especulação é instigar a reflexão e a prática sobre o poder criativo que reside em cada indivíduo e em seu potencial de cumprir com sua função e propósito.
Compartilhe comigo suas reflexões e ideias sobre os conceitos apresentados neste artigo!
Juntos podemos especular e provocar novas formas de entendimento sobre os temas desta coluna.
Não deixe de conferir os outros artigos que escrevi (saiba mais). E, fique atento, pois em breve postarei mais um artigo que visa provocar nossa visão sobre ideias que estão em constante evolução.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o poder criativo que reside em cada indivíduo e em seu potencial de cumprir com sua função e propósito? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um forte abraço e até a próxima!
Bruno Tsai
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Confira também: Fatores Críticos de Sucesso: O que são e como defini-los?
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]]>No artigo anterior, abordamos o conceito geral de sucesso, destacando a “padronização” e a visão limitante do que se entende por sucesso. A ideia era desconstruir o conceito geral sobre o sucesso e destacar o poder criativo que cada ser humano possui como um dos elementos que tem o potencial de transformar e impactar a percepção do real significado de sucesso e, consequentemente, o seu nível de atratividade, obstinação e envolvimento para cada indivíduo.
Os fatores críticos do sucesso, em termos gerais, são elementos ou condições que possuem um papel fundamental na construção do sucesso. São os fatores mais importantes e que devem ser identificados, entendidos e gerenciados para garantir que um projeto, plano ou empreendimento seja bem-sucedido. Esses fatores podem incluir habilidades, conhecimentos, recursos, processos e ferramentas. Assim como fatores fora do controle do indivíduo ou da organização, como a economia, a concorrência, o mercado, a legislação e outros fatores ambientais.
A meu ver, é essencial identificar e compreender quais são os fatores críticos do sucesso almejado. Porque sem eles, seria como planejar uma viagem de carro sem considerar o combustível (dentre outros fatores críticos e essenciais) para o funcionamento do carro. São esses fatores que fazem a diferença na hora de traçar um plano de ação para viabilizar a concretização do objetivo. É importante destacar que não existem fatores críticos universais e absolutos que possam servir para todo e qualquer plano. Eles podem variar de acordo com o contexto e a perspectiva de cada indivíduo.
Considere como fatores internos tudo o que se refere ao intangível do indivíduo, como suas percepções, pensamentos, emoções, sentidos, habilidades, experiências e subjetividades individuais internas. E como fatores externos, tudo o que é material, tangível e à parte do indivíduo. Por exemplo: dinheiro, status social, talentos de outras pessoas, bens de consumo e também ambiente de negócios, concorrência, tecnologias e mercado.
Desta forma, de acordo com a visão do sucesso “padronizado”, citada no artigo Semântica do Sucesso, os fatores críticos sofrem influência de elementos socioculturais e da compreensão do sucesso como um produto de prateleira. É comum que a lista de fatores críticos para se alcançar o sucesso considere o dinheiro e referências externas, como o talento que outros indivíduos possuem e que o mesmo não possui, dentre os primeiros itens desta lista.
Sob essa ótica, o sucesso entendido literalmente como o preenchimento de lacunas materiais e tangíveis com referências exclusivamente externas. É a armadilha da busca eterna por “produtos” a se adquirir, como exemplo do talento de outras pessoas. O mesmo ocorre quando o foco para ser “preenchido” está em fatores críticos internos e “intangíveis”, como especificado anteriormente.
O problema é acreditar integralmente que os fatores críticos do sucesso identificados e percebidos ao analisar outra pessoa servirão igualmente e de forma crítica na construção do sucesso de diferentes indivíduos. Isso é uma falha na comparação absoluta, em vez de uma comparação relativa. É o famoso “copia e cola”.
Acredito que comparar diferentes pessoas que têm especificidades distintas de forma absoluta seria como colocar uma tartaruga e um coelho para correrem uma corrida, considerando apenas o fato de que ambos são terrestres e têm quatro patas como elementos de equivalência para enquadrá-los na mesma categoria. No entanto, a comparação adequada seria a corrida da tartaruga com ela mesma ou o coelho competindo com ele mesmo. Adequando o exemplo ao contexto desta especulação, a referência comparativa deveria ser o próprio indivíduo, com a versão do melhor que este pode se tornar.
Entendo que a chave para se compreender os fatores críticos do sucesso, primeiramente está em lapidar e aperfeiçoar o que já existe dentro do próprio indivíduo (fatores internos). A questão está na (auto)consciência e no saber (conhecimento que se tem sobre o mundo e sobre si mesmo, obtido através da razão, da experiência e da reflexão crítica) do que existe internamente como potencial para a melhor versão deste indivíduo.
Além disso, tenha conhecimento de suas características de fato, habilidades, experiências e subjetividades internas, independentemente de julgamentos positivos ou negativos (defeitos ou talentos), para calibrar a realidade e a percepção dos fatores que podem ser críticos ao sucesso individual e, principalmente, para a descoberta de caminhos para o (auto)aprimoramento e a melhor utilização dos recursos e veículos para realização efetiva do sucesso almejado.
A qualidade da percepção dos fatores internos do indivíduo, pode influenciar diretamente no entendimento e definição do que é realmente crítico dentre os fatores compreendidos. Infelizmente existe a influência e condicionamento sociocultural vigente para que o foco seja no que o indivíduo não possui.
Em vez de destacar apenas o que falta ao indivíduo, tendo como exemplo ilustrativo a falta de proatividade, podemos calibrar a percepção para o que existe. Mas que pode não ser evidente de imediato devido a uma visão limitada de sucesso padronizado. No caso da falta de proatividade, a visão e percepção calibrada permite entender que o indivíduo possui a característica de ser passivo e conduzido por outros. Neste caso, uma sugestão de intervenção seria de ter alguém conduzindo (e liderando) ou um roteiro de atividades e responsabilidades para o indivíduo.
A percepção é a maneira como cada pessoa atribui significado e valor ao que ela experimenta no mundo, independentemente de ser positivo ou negativo. Sabe aquela expressão do “copo meio cheio ou meio vazio”? Ela ilustra o tipo de armadilha dicotômica e limitada da visão do sucesso “padronizado”, sendo que ambos os pontos de vista devem ser considerados e analisados. Creio ser fundamental que o nível de clareza de percepção do indivíduo na identificação e definição dos fatores críticos do sucesso, leve em conta não só a falta, mas também o que existe em potencial e que pode estar oculto em algo percebido como negativo ou como um defeito, e que na verdade pode ser um recurso a ser lapidado, adaptado ou complementado com elementos externos.
A qualidade da visão e percepção de um indivíduo pode determinar o nível de determinação, resiliência e sucesso, bem como a quantidade de frustrações e desistências. Muitas pessoas caem na armadilha da negatividade e da mentalidade de escassez e se tornam prisioneiras de sua própria gravidade (lei da física) emocional e mental.
Mas… enquanto a “falta” ocupar solitariamente o prisma das percepções, o que “existe” de melhor no indivíduo permanecerá no baú de tesouros perdidos a espera de serem resgatados, lapidados e realizados.
E atente-se! Pois em breve postaremos o próximo artigo que estou arquitetando pra vocês.
Compartilha comigo seus insights e entendimentos sobre o assunto deste artigo e aproveite para conferir os outros artigos que escrevi aqui nessa coluna. clique aqui.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os fatores críticos do sucesso? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer de conversar sobre o assunto com você.
Abração e até a próxima!
Bruno Tsai
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Confira também: Afinal, o que é o Sucesso?
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