O post Propósito de Vida: Qual é a sua Ítaca? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Ulisses (Odisseu, em grego) foi rei da ilha de Ítaca, uma das várias ilhas gregas, por volta de 1200 a.C. Possuía uma vida próspera e feliz, com sua esposa Penélope e seu filho Telêmaco, ainda em tenra idade, além de ser respeitado pelo seu povo. Isso até que Éris, a deusa da discórdia, se intrometesse em sua vida, mesmo que indiretamente. Essa ruptura na vida de Ulisses teve início quando a deusa da discórdia não foi convidada para o casamento de Peleu e Tétis, aqueles que seriam os futuros pais de Aquiles, o mais temido guerreiro da batalha de Troia.
Éris aparece de surpresa no casamento de Peleu e Tétis, deixando uma linda maça de ouro, o famoso pomo da discórdia, o qual tinha a inscrição “para a mais bela”. Os deuses, sem saber o que fazer, pois as deusas Hera, Atena e Afrodite queriam ser as escolhidas, pedem para Páris – um dos filhos do rei Príamo, de Troia – definir qual deusa deveria receber essa maça, sendo que cada uma delas oferecia algo em troca a Páris, para que fossem agraciadas por ele.
O príncipe troiano escolhe a charmosa Afrodite, a deusa do amor, beleza e fertilidade, que em contrapartida lhe retribui com a promessa do amor da mulher mais bela do mundo, Helena de Esparta, filha de Zeus e Leda. Páris encontra Helena, e, como consequência do feitiço de Éris, ela se apaixona pelo príncipe, e ambos fogem para Troia, deixando Menelau, marido de Helena, furioso.
Menelau invoca o juramento de Tíndaro, um pacto sugerido por Ulisses a Tíndaro – pai adotivo de Helena e rei de Esparta – em razão do grande número de pretendentes que Helena possuía para se casar, o que evitaria uma guerra entre os preteridos; como forma de retribuir a ideia de Ulisses, Tíndaro o ajudaria a conquistar sua sobrinha, Penélope. O escolhido foi Menelau e, pelo juramento, os demais deveriam respeitar a decisão do soberano espartano e proteger o casal contra qualquer ameaça que existisse. Como Ulisses era um dos candidatos a se casar com Helena, ele deveria fazer parte da aliança grega contra Troia.
Fingiu-se de louco, fez de tudo para não ir, resistiu ao máximo, para, ao final, se tornar o personagem decisivo dessa guerra que durou dez anos, sendo responsável pela ideia do famoso cavalo de Troia, que deu término ao conflito entre gregos e troianos, a favor dos primeiros.
Mas a sua real batalha só teve início após o fim dessa guerra. A sua verdadeira prova de vida, o início de sua odisseia, começou quando partiu para retornar ao seu lar e sua família, na ilha de Ítaca. Após deixar Troia, sua jornada se revelou muito diferente do que esperava de início: ao invés de poucas semanas até o destino, foram muito anos.
Durante seu caminho de volta, Ulisses se perdeu, navegando pelos mares Egeu, Mediterrâneo e Jônico. Enfrentou diversos desafios e importantes aprendizados, fossem eles através da fúria de Poseidon, deus dos mares, ou do violento ciclope Polifeno, que devorou vários de seus homens. Por sete anos ficou com a encantadora ninfa Calipso, que chegou a lhe prometer a imortalidade. No norte da África, precisou resistir aos letárgicos comedores de lótus. Na região da Sardenha, foi atacado com enormes pedras, pelos gigantes e canibais Lestrigões. Na ilha de Eana, precisou resistir aos encantamentos da implacável feiticeira Circe, especialista em venenos. Em seu caminho para sair desse redemoinho de provações e obstáculos, Ulisses também enfrentou sedutoras sereias, monstros, ventanias, frequentes tormentas e naufrágios, tudo isso para que pudesse se encontrar – e, encontrando-se, chegar a Ítaca.
O verdadeiro significado e valor de sua odisseia a Ítaca não foram os desafios do mundo exterior, mas sim uma viagem de transformação interior, de encontro com a sua essência, da superação de seus medos, dúvidas e de ser forte o suficiente para fazer escolhas difíceis.
Ulisses não possuía superpoderes nem se destacava pela sua força, estatura ou beleza. Os seus maiores atributos poderiam ser sua astúcia, força de vontade, diplomacia, capacidade de superação frente às adversidades e aos sofrimentos a que foi submetido.
Enfim, Ulisses saiu de Ítaca em direção a Troia como um poderoso rei e em companhia de seu exército; porém, no caminho de volta, foi gradativamente sendo despido de sua realeza, soldados e qualquer outro título ou adorno externo, chegando ao seu destino sozinho e praticamente irreconhecível. Ao chegar às praias de Ítaca, ele só tinha a si mesmo.
Ulisses só conseguiu chegar a Ítaca em razão de sua firmeza de propósito de vida, que era restaurar sua identidade, voltar a sua terra natal, reestabelecer a ordem, reencontrar sua família e talvez, principalmente, a reconexão com o que realmente importa. Isso lhe deu a resiliência, persistência e determinação necessárias para persistir, bem como por entender que cada dificuldade era uma importante lição a ser aprendida para a sua jornada interna, compreender a relevância de lutar contra o conformismo e a mediocridade social, assim como fugir das tentações e influências que o afastavam de sua verdadeira essência.
Na verdade, Ulisses não estava voltando para casa, estava no processo de conquista da maior de todas as vitórias que um ser humano pode ambicionar, a vitória moral, através do encontro com o seu eu verdadeiro, para então vivê-lo, em seu reino.
Ítaca não deve ser vista apenas como uma ilha, é o propósito de vida de cada um de nós, o palco onde podemos atuar sendo 100% quem somos, devolvendo ao mundo o que temos de melhor, para usufruirmos o que é nosso por mérito. É um local para encontrarmos a nós mesmos.
É o ambiente onde todas as adversidades, perigos, superações, dificuldades e aprendizados de uma vida fazem sentido. Onde todas as pontas se encontram, onde tudo o que estiver ao alcance dos seus olhos fará sentido e estará em equilíbrio. Seria como se o ambiente, as pessoas à sua volta e você mesmo fossem um só, em total harmonia, como em uma obra-prima, esculpida pela natureza, tudo no lugar certo, o verdadeiro coroamento de uma existência.
Cada um de nós mortais, assim como era Ulisses, deve ter clareza a respeito de qual é sua Ítaca, seu propósito de vida, saber descrevê-la em detalhes, seja nas dimensões familiar, profissional, saúde, espiritual, financeira, material, intelectual, emocional, lazer, social ou qualquer outra área da vida que seja uma peça importante no quebra-cabeça que formará a imagem completa de sua Ítaca, para, assim, viver uma vida de pleno significado.
Deixo aqui três perguntas, para estimular a sua reflexão a respeito da vida que você tem vivido, para onde você vai e quem é você.
Da mesma maneira que Homero, com a sua obra Odisseia, serviu de inspiração para Camões (Os Lusíadas), Virgílio (Eneida) e Dante Alighieri (Divina Comédia), entre tantas obras clássicas que existem e ainda serão criadas, faça você com que a sua vida também sirva de inspiração para aqueles que igualmente querem se encontrar e realizar quem são, cada um chegando a sua própria Ítaca, realizando o seu significado em harmonia com o mundo à sua volta – ou, em outras palavras, viver a razão de sua existência.
Quer saber mais sobre como o conceito de Ítaca pode ajudar você a identificar e perseguir seu propósito de vida de forma alinhada com sua essência? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Alexandre Ribas
https://www.linkedin.com/in/perfilalexandreribas/
Confira também: O que o seu Perfil DISC tem a ver com as realizações da sua vida?
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]]>Nos últimos anos, a prática da mentoria parece ter ganhado os holofotes como uma solução inovadora para o desenvolvimento de pessoas e organizações, porém vale lembrar que ela não é exatamente uma novidade.
Durante décadas, empresas já utilizavam essa abordagem de forma estruturada, promovendo a troca de experiências entre profissionais mais experientes e aqueles em início de carreira. Era comum que líderes seniores assumissem o papel de mentores, guiando jovens talentos ao longo de sua jornada profissional, oferecendo conselhos sobre decisões de carreira e compartilhando lições aprendidas ao longo de suas próprias trajetórias.
Além disso, fora do ambiente corporativo, muitos de nós também já vivenciamos a mentoria de maneira mais informal. Havia sempre aquele profissional que admirávamos — alguém que inspirava pela competência técnica, pela sabedoria prática ou pela habilidade de liderar com maestria. Não o chamávamos formalmente de “mentor”, mas essas relações tinham um impacto transformador em nossas escolhas e aprendizados.
Essa reflexão nos convida a revisitar as origens e o verdadeiro propósito da mentoria, ao mesmo tempo em que nos alerta para os desafios que sua proliferação desordenada pode trazer para o mercado e para as pessoas. Afinal, estamos preservando a essência da mentoria ou diluindo seu valor em meio a modismos e promessas fáceis?
Acompanhando essa tendência, não é incomum encontrar ofertas de “mentorias” que prometem resultados instantâneos, reduzindo a prática a um produto de consumo rápido. Este cenário nos desafia a refletir sobre a essência da mentoria, a responsabilidade de quem a oferece e o cuidado necessário por parte de quem busca por orientação.
A diferença entre mentoria e coaching precisa ser compreendida para que ambos sejam devidamente valorizados. A International Coaching Federation (ICF) define coaching como uma “parceria com clientes em um processo criativo e instigante que os inspira a maximizar seu potencial pessoal e profissional.” Trata-se de um processo baseado em perguntas poderosas, em que o coach facilita o autoconhecimento e o desenvolvimento de soluções criadas pelo próprio cliente.
Já a mentoria é um processo de compartilhamento de experiências. O mentor oferece orientações baseadas em sua trajetória profissional, ajudando o mentee a navegar em situações específicas, acelerar aprendizado e aumentar o engajamento. Segundo um estudo da Gallup, a mentoria é especialmente eficaz para aumentar o engajamento, pois fortalece o senso de pertencimento e apoio no ambiente de trabalho.
No entanto, é necessário ter cuidado com profissionais que frequentemente mudam de abordagem ao sabor da próxima “solução milagrosa”. Tais profissionais podem comprometer a credibilidade das práticas de desenvolvimento ao tratar métodos sérios, como mentoria e coaching, como modismos passageiros.
Essa superficialidade pode desvalorizar tanto a profissão quanto os resultados que estas práticas são devidamente capazes de oferecer quando realizadas com seriedade e compromisso. Para gerar valor, é importante que profissionais escolham suas áreas de atuação com base em competências reais e experiência comprovada, ao invés de simplesmente seguirem as tendências do momento.
A mentoria exerce uma influência poderosa no desenvolvimento de lideranças, transformando não apenas indivíduos, mas também acelerando carreiras e impulsionando negócios. Ao proporcionar um espaço seguro para troca de conhecimentos e experiências, ela ajuda líderes a desenvolverem e aprimorarem habilidades de liderança.
Para as carreiras, a mentoria atua como um catalisador, guiando profissionais em fases críticas de transição e ajudando a navegar desafios complexos. Mentores experientes, por suas jornadas ou áreas de conhecimento, oferecem insights valiosos que podem ser decisivos para o crescimento pessoal e profissional.
No âmbito dos negócios, a mentoria fomenta uma cultura de inovação e aprendizado contínuo, estimulando o desempenho e a competitividade organizacional. Ela encoraja a criação de redes profissionais robustas e promove a troca de melhores práticas, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e capitalizem novas oportunidades.
Apesar de seu potencial, a popularização indiscriminada da mentoria traz riscos. Estudos da Harvard Business Review apontam que programas de mentoria mal estruturados ou liderados por mentores despreparados podem gerar efeitos negativos, como a perda de confiança e o desengajamento. Além disso:
Estudos da Deloitte sobre tendências de desenvolvimento humano indicam que a próxima fase das práticas de desenvolvimento deve integrar a mentoria a outras abordagens, como coaching, treinamento, facilitação e tecnologias de inteligência artificial. Alguns caminhos apontados incluem:
Se você busca um programa de mentoria, é importante ser criterioso. Estudos da Gallup mostram que a qualidade da relação mentor-mentee é o maior indicador de sucesso. Algumas perguntas a serem feitas:
Por outro lado, para quem deseja atuar como mentor, recomendo uma autorreflexão: “Estou preparado para mentorar com responsabilidade e profundidade?”
A mentoria não é apenas uma transferência de conhecimento; é uma prática que exige escuta ativa, empatia e a capacidade de adaptar-se ao contexto do mentee.
Por fim, a mentoria, quando bem utilizada, é uma ferramenta poderosa para conectar experiências, desenvolver lideranças e acelerar o crescimento de carreiras. No entanto, precisamos resguardar sua essência e evitar que sua banalização comprometa o impacto que pode gerar. O futuro das práticas de desenvolvimento humano requer seriedade, intenção e, acima de tudo, compromisso com a transformação.
Como profissionais, líderes ou mentores, cabe a nós decidir se seremos parte do ruído ou do legado. O que você escolherá?
Quer saber mais sobre como a mentoria pode manter sua essência e relevância diante de sua proliferação e popularização crescente e dos desafios do mercado atual? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Salete Deon
Especialista em Gestão de Carreira e Desenvolvimento de Lideranças, Segurança Psicológica de Times pelo IISP, Coach Executiva, Palestrante, Top Voice Linkedin
https://www.linkedin.com/in/salete-deon/
salete@deonconsulting.com.br
Confira também: Por que se tem falado tanto sobre Segurança Psicológica de Times?
Palavras-chave: mentoria, a proliferação da mentoria, práticas de mentoria, desenvolvimento de lideranças, aceleração de carreiras, futuro da mentoria, como a mentoria acelera o desenvolvimento de lideranças, os riscos da popularização da mentoria sem critérios, os riscos da proliferação da mentoria sem critérios, diferenças entre mentoria e coaching, impacto da mentoria no crescimento de negócios, como escolher um programa de mentoria de qualidade
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]]>O post Fui demitido, e agora? 5 Dicas para virar o Jogo e recomeçar hoje! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você foi desligado da empresa? Pego de surpresa? E agora? Desemprego? O que fazer?
Fim de ano chegando e, de repente, você recebe a notícia: foi desligado da empresa. Agora você está na fila do desemprego. E pronto: parece que o chão sumiu. As contas continuam chegando, os compromissos não esperam e, para piorar, a dúvida assombra: será que fui substituído por uma Inteligência Artificial?
O mercado de trabalho está mudando. A tecnologia está transformando setores inteiros. Mas deixa eu te contar um segredo: a Inteligência Artificial pode ser poderosa, mas ela não substitui o que você tem de mais único. A capacidade de conectar, liderar, resolver e sonhar é algo que, sem dúvida, nenhuma máquina pode replicar. IA faz cálculos, organiza dados e segue padrões, mas não tem sua história, sua paixão ou o impacto humano que você traz.
Sim, a demissão é algo assustador. Mas também é um convite para repensar sua trajetória, explorar novas possibilidades e descobrir forças que talvez você nem soubesse que tinha.
Aqui estão três verdades que você pode levar para este momento:
Sim, o mercado está em constante transformação. Sim, a Inteligência Artificial está mudando as regras do jogo. Mas, sabe o que não muda? A sua capacidade de se adaptar, aprender e criar algo novo.
Este fim de ano pode parecer um período de incertezas, mas também é o momento perfeito para recomeçar. Deixe de lado o que ficou para trás e concentre-se, de fato, no que você pode construir a partir de agora.
O que você perdeu não define quem você é. O que define é como você escolhe reagir e seguir em frente.
E então, você está pronto para virar o jogo e surpreender o mundo – e a si mesmo?
A jornada está só começando. E 2025 tem tudo para ser o ano da sua reinvenção.
Quer saber mais sobre o que fazer se você for demitido, como virar o jogo e recomeçar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Até a próxima!
Leila Navarro
Palestrante Internacional, Escritora, Mentora de Transições e Especialista em Liderança e Futurabilidade
https://www.leilanavarro.com.br/
Confira também: Não Seja Prisioneiro da Bolha que Limita Seu Crescimento!
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]]>O post A Face Oculta do Mundo Digital: Exploração Humana e Custo Ambiental apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A Inteligência Artificial (IA) é celebrada como uma das maiores conquistas tecnológicas da humanidade, revolucionando indústrias, otimizando processos e até mesmo transformando a vida cotidiana. No entanto, sob a superfície reluzente das inovações, existe uma realidade pouco conhecida: a base da IA não é apenas formada por algoritmos avançados, mas também existe um imenso contingente de trabalhadores invisíveis que sustentam sua funcionalidade. Além disso, há um custo ambiental significativo relacionado à operação dessas tecnologias.
Os trabalhadores precarizados que sustentam essa tecnologia merecem reconhecimento, compensação justa e melhores condições de trabalho, pois são os responsáveis por realizar tarefas essenciais, como rotulação de dados e moderação de conteúdo. Além disso, é essencial que tratemos o impacto ambiental da IA com seriedade, buscando alternativas que minimizem os danos ao planeta.
A transição para um ecossistema digital mais ético e sustentável é desafiadora, mas é absolutamente necessária. Ao promover a transparência, a regulamentação e a conscientização, podemos garantir que os avanços tecnológicos sirvam a um propósito maior: melhorar a vida de todos, sem comprometer a dignidade humana ou o futuro sustentável do planeta. A geografia do trabalho digital também é desigual, pois a maior parte das tarefas simples e mal remuneradas acontece em países do Sul Global, enquanto o design e o gerenciamento dos sistemas de IA permanecem concentrados no Norte Global.
Isso, conforme definem alguns estudiosos, reflete uma estrutura colonialista moderna, onde os recursos – incluindo trabalho humano – são explorados de forma assimétrica. Conforme destacado no projeto Fairwork, coordenado pela International Labour Organization (ILO), empresas do mundo digital atuam como “máquinas de extração”, absorvendo capital, trabalho e dados para gerar lucro. Essa extração frequentemente negligencia a proteção dos trabalhadores ao longo da cadeia de suprimentos, o que inclui tarefas perigosas e psicologicamente desgastantes, como a moderação de conteúdo sensível.
Moderadores de conteúdo são responsáveis por revisar materiais na internet para garantir a conformidade com as diretrizes dadas pelas plataformas. Muitas vezes, eles enfrentam imagens de violência, exploração sexual, pornografia infantil e outras formas de conteúdo perturbador. Esses trabalhadores desempenham papel crucial na criação de um ambiente digital mais seguro, mas frequentemente sofrem de estresse pós-traumático e, como deveria ser, nem sempre recebem suporte psicológico suficiente.
Empresas e plataformas de crowdworking organizam essa força de trabalho global, muitas vezes ocultando a verdadeira dimensão e o impacto desses empregos para manter a confidencialidade dos processos e evitar questionamentos éticos. Apesar disso, o suporte oferecido por empresas de tecnologia quase nunca é o adequado para superar os problemas derivados desse trabalho.
Em países africanos, a média salarial de moderadores de conteúdo para empresas de tecnologia não é compatível com suas tarefas emocionalmente extenuantes. Além disso, muitas das plataformas utilizam contratos fragmentados e proíbem os trabalhadores de falar sobre suas atividades. Criam uma cadeia de trabalho invisível, mas essencial para o funcionamento do mundo digital tal qual o conhecemos hoje.
Estudos recentes, como o conduzido por Moritz Altenried, exploram o conceito da “plataforma como fábrica”, mostrando como empresas organizam o trabalho digital para maximizar a produtividade, enquanto minimizam a visibilidade e os direitos dos trabalhadores. Uma estrutura descrita como “Taylorismo Digital”, em que as tarefas são fragmentadas e alienantes, exacerbando a precariedade laboral. A ética na produção digital deveria guiar as condições de trabalho.
Bernardo Paci, outro estudioso do assunto, argumenta que é crucial expandir a discussão ética para incluir a cadeia de produção da IA. Isso é especialmente relevante para os trabalhadores de baixa qualificação, conhecidos como ghost workers (trabalhadores fantasmas). Eles executam tarefas invisíveis, mas essenciais, enfrentando desigualdades de poder e recursos. Esse cenário cria um paradoxo ético: a tecnologia que promete melhorar as condições de vida do ser humano frequentemente explora os seus próprios criadores invisíveis
Os data centers que armazenam e processam imensos volumes de dados, necessários para treinamento de modelos de IA, consomem enormes quantidades de energia. A pegada ecológica é exacerbada pela necessidade de hardware especializado, que resulta na geração de lixo eletrônico, além do consumo de recursos não renováveis. O ciclo de vida desses sistemas, que inclui a extração de matérias-primas e o descarte inadequado de resíduos, contribui para uma crise ambiental amplamente ignorada.
Organizações como a African Content Moderators Union e o Distributed Artificial Intelligence Research Institute têm desempenhado papel importante ao denunciar essas questões e cobrar mais responsabilidade corporativa. É vital apoiar iniciativas que amplifiquem as vozes desses trabalhadores e incentivem a adoção de políticas éticas nessa indústria. Além disso, a educação e a conscientização do público sobre os custos ocultos da IA são fundamentais. Consumidores utilizam amplamente ferramentas digitais, como assistentes virtuais e plataformas de mídia social, sem compreender o trabalho (des)humano por trás delas.
O deslumbramento com as capacidades da IA muitas vezes oculta esses custos e riscos associados com a sua produção. Enquanto consumidores, desenvolvedores e formuladores de políticas, temos a responsabilidade de questionar e reformular as práticas que sustentam essas tecnologias. A IA só será verdadeiramente ética e inclusiva quando reconhecer e valorizar os trabalhadores que a constroem. É fundamental transformar a exploração invisível em um modelo de trabalho justo e transparente
Para quem quiser avançar nesse assunto, sugiro alguns estudos, como ponto de partida. Eles destacam a interconexão entre a realidade do trabalho digital precarizado e os desafios ambientais decorrentes do avanço tecnológico. Fornecem uma base sólida para a pesquisa e a formulação de propostas para alcançarmos um mundo melhor para todos.
Quer saber mais sobre a face oculta do mundo digital e da tecnologia? E como a revolução digital moldada pela inteligência artificial pode equilibrar avanços tecnológicos com ética no trabalho e sustentabilidade ambiental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar sobre isso!
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.
Até nossa próxima postagem!
Mario Divo
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Confira também: Situationship e Seus Impactos na Vida Profissional da Geração Z
Fontes e Leituras Recomendadas: Altenried, M (2022): The Digital Factory. The Human Labor of Automation. University of Chicago Press. Altenried, M. (2021). The platform as factory: Crowdwork and the hidden labor behind artificial intelligence. Capital & Class, 45(2), 145-162. https://doi.org/10.1177/0309816820957293 Bender, E. M., Gebru, T., McMillan-Major, A., & Shmitchell, S. (2021). On the dangers of stochastic parrots: Can language models be too big? Proceedings of the 2021 ACM Conference on Fairness, Accountability, and Transparency, 610-623. https://doi.org/10.1145/3442188.3445922 Casilli, Antonio & Tubaro, Paola (2020): "The Trainer, the Verifier, the Imitator: Human Platform Workers in AI Development", Big Data & Society. Graham, M., & Anwar, M. A. (2021). The global gig economy: Towards a planetary labour market? First Monday, 26(3). https://doi.org/10.5210/fm.v26i3.11227 Gray, M. L., & Suri, S. (2020). Ghost work: How to stop Silicon Valley from building a new global underclass. Houghton Mifflin Harcourt. Heeks, R., & Shekhar, S. (2022). Datafication, artificial intelligence and development: Definitions and conceptual foundations. Information Technology for Development, 28(1), 1-22. https://doi.org/10.1080/02681102.2021.1939981 Isaac, M., & Browne, M. (2022). The environmental impact of AI: Hidden costs of data. Energy Research & Social Science, 82, 102276. https://doi.org/10.1016/j.erss.2021.102276 Leurs, K., & Shepherd, T. (2021). Datafication and discrimination: Artificial intelligence and the ethics of inclusion. Big Data & Society, 8(1). https://doi.org/10.1177/20539517211010288 Mateescu, A., & Elish, M. C. (2020). AI and labor: A worker-centered approach. Data & Society Research Institute. McKinsey & Company. (2022). Addressing the environmental costs of AI: Strategies for sustainable development. https://www.mckinsey.com OECD. (2021). The impact of AI on work and the workforce: A global perspective. OECD Digital Economy Papers, No. 316. https://doi.org/10.1787/20716826 Paci, B (2024): The Hidden Abode of Artificial Intelligence Production. Thesis Eleven. Paci, B., & Hafermalz, E. (2021). Digital labor and the hidden work of AI: Ethics, challenges, and implications. Journal of Business Ethics. https://doi.org/10.1007/s10551-021-04935-4 Platform Fairwork. (2022). Fairwork report 2022: The global gig economy and labor conditions. https://www.fairwork.org Roberts, S. T. (2021). Behind the screen: Content moderation in the shadows of social media. Yale University Press. Simon, J. P., & Tossut, S. (2023). Artificial intelligence and sustainability: The hidden costs. Telecommunications Policy, 47(2), 102465. https://doi.org/10.1016/j.telpol.2022.102465 Smith, A., & Neuwirth, R. (2021). The environmental and social challenges of the AI revolution. AI & Society, 36(4), 987-1001. https://doi.org/10.1007/s00146-021-01148-6 Star, S. L., & Strauss, A. (2020). Layers of invisibility in work and AI-driven systems. Work, Employment and Society, 34(6), 1024-1040. https://doi.org/10.1177/0950017020936935 United Nations Environment Programme (UNEP). (2021). The environmental impacts of electronic waste: A policy perspective. https://www.unep.org Zuboff, S. (2020). Surveillance capitalism and the challenge of labor ethics in the AI age. Journal of Information Technology & Politics, 17(1), 1-18. https://doi.org/10.1080/19331681.2019.1715636
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]]>Não é incomum iniciarmos o ano sem o orçamento empresarial aprovado, ainda mais nas grandes empresas.
É um cenário ruim porque a gestão fica com as mãos um pouco atadas. A gestão não sabe se pode realizar a contratação prevista, iniciar o projeto ou descontinuar o produto ou operação planejada.
Nessa situação, acho importante refletir sobre algo fundamental. Quais receitas de novos produtos ou serviços, ou mesmo quais economias advindas de melhorias de processos, mudanças estruturais ou desenvolvimentos internos, estão consideradas nos primeiros meses do ano?
Se esse volume for significativo a ponto de colocar em risco o resultado do ano caso haja demora na aprovação do orçamento, o problema está na elaboração do orçamento e não na demora de sua aprovação.
Vamos imaginar que o orçamento considere receitas de uma promoção de verão ou ganhos de produtividade pela automação de um processo. Os custos dessa promoção e da automação fazem parte do orçamento que ainda precisa de aprovação.
Nessa condição, lamento dizer, mas existe uma grande probabilidade de os resultados estimados não serem, de fato, atingidos. Com isso, você pode acabar começando o ano devendo!
Como boas práticas, devemos orçar os primeiros meses do ano quase como uma continuidade do ano anterior, respeitando a sazonalidade do negócio ou ações já realizadas anteriormente.
Os resultados da promoção e ganhos de produtividade mencionados acima somente poderiam fazer parte do orçamento se a divulgação da promoção e a automação já tivessem sido feitas. Caso contrário, está-se assumindo um risco desnecessário.
A minha recomendação é cautela e conservadorismo: execute o básico e evite decisões que possam sofrer impacto caso ocorram cortes ou ressalvas no orçamento.
Assumindo que não se tem a opção de esperar a aprovação do orçamento, não vejo problemas em antecipar algumas atividades de itens orçados, por exemplo:
Se mesmo assim existir algum item que não possa esperar e precisa começar, a única saída que eu vejo é pedir a concordância da alta gestão para esse caso específico. Efetivar algo sem o orçamento aprovado e sem a concordância pode ser um risco e custo desnecessário.
Se o item em questão não deve ser, de fato, cortado do orçamento, a alta gestão dará a concordância. Isso funciona como uma espécie de aprovação parcial do orçamento. Por outro lado, se a concordância não for dada, é porque esse item pode ser ainda cortado ou reduzido.
Esse pedido antecipado vale para projetos novos e de grande impacto, ou mesmo a troca de um fornecedor estratégico. Caso contrário, você acabará enviando inúmeros pedidos à alta direção. É melhor deixá-los discutindo o orçamento do que analisando pequenos casos.
E na sua empresa, como funciona? A aprovação do orçamento empresarial ocorre de forma rápida ou não? Compartilhe comigo.
Quer saber mais sobre como agir de forma estratégica e cautelosa quando o orçamento empresarial do ano ainda não aprovado? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Marcio Motter
https://marciomotter.com.br/
Confira também: Como Elaborar e Ajustar um Orçamento Empresarial Alinhado à Estratégia
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]]>No cenário atual, a velocidade das transformações exige que líderes sejam ágeis, adaptáveis e estrategicamente conectados. A liderança da mudança não é mais uma tarefa solitária, mas uma jornada coletiva. Nesse contexto, a força da rede ganha protagonismo, mostrando que conexões significativas são, sem dúvida, a chave para impulsionar transformações sustentáveis.
A força da rede para lidar e liderar mudanças se torna essencial. É nessa direção que tenho feito pesquisas, participado de fóruns e estabelecido muitas conexões de extremo valor.
Mais do que nunca, o tema mudança que tanto tem sido ressignificado ao longo dos anos, passa a exigir de profissionais e líderes, todo um preparo para trabalhar novos modelos mentais.
Aprender a fazer conexões, inicia esse processo e o autoconhecimento é fundamental.
Quando você muda internamente, você então molda o mundo ao seu redor de forma leve e autêntica. Seja pelo exemplo, ou pelo impacto que traz à sua volta, esse é o lugar que todo profissional está sendo chamado a se desenvolver.
Inserir na sua agenda diária a pergunta: “Qual mudança interna você quer liderar hoje?”, na minha opinião, desperta a consciência do que, sem dúvida, se faz necessário mobilizar em nós mesmos para mobilizar o entorno. Isso é liderar e lidar com mudanças no século XXI, impactar pessoas e culturas.
Ninguém transforma o mundo sozinho. A verdadeira liderança da mudança acontece quando nos conectamos, somamos forças e unimos nossas visões com outras visões em prol de um futuro melhor.
Uma rede, seja formal ou informal, representa um conjunto de indivíduos, grupos ou organizações unidos por objetivos comuns. No ambiente de liderança, essa rede não apenas transmite informações, mas também amplia a capacidade de ação e inovação. Líderes conectados têm acesso a perspectivas diversificadas, recursos variados bem como um alcance muito maior para implementar mudanças.
A mudança frequentemente gera incertezas e resistências. Nesse cenário, líderes precisam mobilizar pessoas, influenciar comportamentos e engajar stakeholders em direção a um novo propósito. A força da rede facilita esse processo de várias maneiras:
A força da rede não acontece por acaso. Ela é resultado de um trabalho intencional e contínuo. Algumas práticas importantes para líderes que desejam aproveitar esse poder incluem:
Empresas e organizações que adotaram estratégias baseadas na força da rede frequentemente relatam maiores taxas de sucesso em projetos de transformação. Um exemplo emblemático é o de empresas que implementaram uma cultura da mudança, apoiando-se em “embaixadores internos da mudança” — colaboradores influentes que disseminaram a nova visão entre suas equipes. Esses líderes informais, conectados por uma rede sólida, foram fundamentais para transformar a resistência em engajamento. Esse é o propósito dos Agentes da Mudança na nossa atuação junto ao mercado, e hoje vários clientes já atuam com uma governança incrível em lidar e liderar mudanças em sua atual cultura.
Na era da interconexão, a liderança da mudança depende cada vez mais da força das redes. A habilidade de se conectar com as pessoas certas, construir confiança e colaborar efetivamente transforma, de fato, líderes em catalisadores de mudança. Afinal, uma rede bem cultivada não é apenas uma ferramenta; é o alicerce para transformar desafios em oportunidades e fazer a mudança acontecer de forma sustentável.
Seja você um líder, um profissional, empresário, empreendedor ou conselheiro lembre-se: ninguém lidera sozinho. A verdadeira força está em quem está ao seu lado — e nas conexões que você constrói ao longo do caminho.
Estaremos com a Jornada de Formação Lideres Agentes da Mudança iniciando com mais uma turma em 2025.
Juntos, podemos transformar ideias em ações poderosas!
Liderar a mudança exige coragem, mas com uma rede ao nosso lado, ganhamos força para inspirar, inovar e impactar o mundo.
Vamos construir essa rede?
Quer saber mais quais são os principais benefícios de liderar mudanças com o apoio de uma rede bem estruturada e como essa abordagem impacta, de fato, os resultados organizacionais e individuais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.
Kátia Soares
https://www.agentesdamudanca.com.br
Confira também: Como Construir Organizações Projetadas para Mudanças
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]]>Coordenadora da área de Carreira e Mercado da ESPM explica o que diferencia um gestor de um líder, perfis essenciais para o sucesso empresarial
Confundir gestor e líder é algo comum no mercado de trabalho brasileiro. Algo que pode até gerar expectativas desalinhadas e, muitas vezes, insatisfação. E o que acontece quando os dois perfis se fundem na mesma pessoa? Para esclarecer as diferenças entre gestor e líder, contamos com a ajuda de Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM.
O gestor é responsável por garantir que os recursos e processos estejam alinhados às metas organizacionais. Seu trabalho envolve planejamento, monitoramento bem como o controle das tarefas, assegurando que tudo funcione de maneira eficiente e dentro dos prazos. Adriana ressalta que “o gestor é fundamental para manter o andamento das operações. Seu foco está na execução e na produtividade”.
O líder, por sua vez, atua na motivação e no desenvolvimento dos membros da equipe. É a pessoa que inspira confiança, promove o crescimento individual e coletivo e incentiva a colaboração. O líder não precisa, necessariamente, ocupar um cargo formal na empresa para liderar uma equipe. O profissional pode ganhar respeito naturalmente pela sua influência e exemplo, passar a ser visto como uma referência e, assim, tornar-se um líder informal.
No entanto, é preciso desmistificar que um líder não é apenas uma pessoa boazinha, que alivia tensões e zela pelo bem-estar dos colaboradores. “Ser líder não significa ser permissivo. Liderança também exige firmeza e clareza nas orientações, a fim de garantir que todos cumpram suas responsabilidades, sempre com foco no desenvolvimento das pessoas”, explica a coordenadora.
A união das competências de gestão e liderança cria um profissional completo, capaz de engajar a equipe e garantir resultados. Um gestor com habilidades de liderança vai além do cumprimento de metas, enquanto um líder com habilidades de gestão transforma sua visão em resultados concretos.
Um profissional que tenha combinadas as competências de gestão e liderança possui um grande diferencial no mercado de trabalho. “A integração desses dois perfis é o que, de fato, faz a diferença nas organizações que desejam alcançar sucesso sustentável”, conclui Adriana.
* Carla Nogueira é Mentora, palestrante, gestora e, acima de tudo, ser humano. Seu propósito é servir, contribuindo com o melhor de si para transformar realidades. É profissional com formação em Matemática e Química, com mais de 20 anos de experiência em grandes multinacionais. Ao longo dessa trajetória, conquistou reconhecimento como a “menina da qualidade”, mas o que realmente aprendeu é que, para cuidar dos processos, é essencial cuidar das pessoas.
Link original da matéria: #Trendings
Quer saber mais sobre como a combinação dos papéis de gestor e líder pode impactar o sucesso de uma organização? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você a respeito.
Adriana Gomes
Mestre em Psicologia Social e do Trabalho
https://www.vidaecarreira.com.br
Confira também: 13 Dicas de Liderança para Novos Gestores
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]]>Há mais de 2.000 anos a Grécia vivia um período um tanto conturbado em todas as áreas, muito semelhante ao que vivemos hoje. Atualmente o homem parece ter perdido o significado do sentido da vida e entrado em um cenário em que a saúde mental, não só do trabalhador, mas do cidadão comum, merece uma atenção muito maior do que vinha sendo dada até então.
Na Grécia antiga, a Filosofia, cada vez mais, passou a ser a solução dos problemas e, assim como eu, muitas pessoas têm a firme convicção de que uma das principais alternativas válidas para hoje é voltar a utilizar o conhecimento filosófico para auxiliar as pessoas.
Atualmente começa a tomar vulto a prática da terapia filosófica, isto é, provocar o entendimento das situações ou circunstâncias encontradas na vida pessoal e profissional, para buscar uma solução que vem da própria pessoa, e a razão disso é bastante simples:
Porém, muitas vezes, não é esse o caso. Isso porque surgem alguns questionamentos como: E quando o mal do paciente provém de uma situação geral conturbada? Ou de uma falta de sentido e razão para a existência? Ou ainda, da não adaptação das habilidades comportamentais exigidas pelo mercado e relacionamentos atuais, o que causa estresse e até burnout?
Com bastante convicção digo que o profissional em questão para abordar estes questionamentos é o Terapeuta Filosófico. Apesar de ser uma atividade pouco difundida no Brasil, ela é reconhecida pela CBO (Classificação Brasileira de Ocupações). Cada vez mais, universidades disponibilizam cursos de pós-graduação nesse tipo de especialização, o que evidencia o aumento dessa prática.
Um terapeuta filosófico atua como um facilitador na jornada de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal de seus clientes. Ao invés de oferecer soluções prontas ou diagnósticos, ele conduz um diálogo profundo e reflexivo, que permite ao indivíduo encontrar suas próprias respostas.
Caso você esteja passando por momentos de indecisão ou insegurança, estresse ou falta de uma sensação de bem-estar no dia a dia, convido você a conhecer este tipo de terapia e saber como a Filosofia pode mudar a sua vida.
Quer saber mais sobre qual é o papel do terapeuta filosófico no processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal? Então, entre em contato comigo. Com certeza será um prazer te ajudar.
Cleyson Dellcorso
https://www.dellcorso.com.br/
Confira também: Trabalho com Propósito: O Segredo para a Satisfação Profissional
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]]>O mega empresário Richard Branson é um dos adeptos da meditação, assim como o produtor musical Russell Simmons. Jack Dorsey, CEO da Square e cofundador do Twitter, “madruga” todos os dias para meditar – e ele não está sozinho: (Forbes Brasil)
Marc Benioff, CEO da Salesforce, inicia seu dia com uma prática que considera essencial: a meditação. Ele dedica entre 30 e 60 minutos à atividade, buscando clareza mental e redução do estresse. Benioff compartilhou que a meditação tem sido uma constante em sua vida por mais de uma década e ajuda a equilibrar as demandas de sua posição. (Exame)
Bill Gates não tem muito tempo disponível, mas ele faz questão de praticar a meditação quando pode. Segundo o site americano Inc.com, ele pratica o hábito por dez minutos em duas ou três ocasiões semanais. (Pequenas Empresas, Grandes Negócios)
Em uma entrevista ao podcast do ator Dax Shepard “Armchair Expert”, o bilionário fundador da Bridgewater Associates atribuiu todo o sucesso que teve na vida à prática de meditação.
Mais do que uma ferramenta de relaxamento, ela se mostra um recurso estratégico para melhorar o desempenho, a tomada de decisões e a qualidade de vida no ambiente de trabalho.
A meditação ajuda a reduzir o estresse, um dos maiores desafios enfrentados por profissionais de todas as áreas. Estudos mostram que a prática regular diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, permitindo que o corpo e a mente se recuperem dos impactos de uma rotina intensa. Com isso, a clareza mental aumenta, tornando assim mais fácil lidar com as pressões e os prazos.
Outro benefício significativo da meditação é a melhoria da concentração. Em um cenário onde as distrações são constantes, como notificações e reuniões, a capacidade de manter o foco é um diferencial valioso. A prática meditativa ajuda o profissional a se concentrar em tarefas importantes e aumentar sua produtividade.
Além disso, a meditação favorece a criatividade e a inovação. Quando a mente está sobrecarregada, torna-se difícil pensar fora da caixa. A meditação cria um espaço de calma que permite que novas ideias floresçam, proporcionando soluções criativas para desafios complexos.
A meditação também desenvolve a inteligência emocional, uma habilidade essencial para o sucesso profissional. Ao aumentar a autoconsciência, a prática ajuda a reconhecer e a gerenciar emoções, além de melhorar a empatia e a comunicação. Isso fortalece os relacionamentos interpessoais, tanto com colegas quanto com clientes, promovendo assim um ambiente de trabalho mais harmonioso.
Além disso, a meditação contribui para o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Profissionais que meditam regularmente relatam maior satisfação com suas carreiras e redução do risco de burnout. A prática traz uma sensação de propósito e de tranquilidade que impacta positivamente todas as áreas da vida.
Incorporar a meditação à rotina pode parecer um desafio, mas até mesmo alguns minutos diários trazem resultados significativos. Técnicas simples, como a meditação focada na respiração, são ideais para iniciantes e podem ser praticadas em qualquer lugar.
Portanto, se você busca melhorar sua performance, reduzir o estresse e viver de forma mais equilibrada, a meditação é um investimento poderoso na sua vida profissional.
Quer saber mais como descobrir como essa prática pode transformar sua rotina e potencializar seu sucesso? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Sandra Rosenfeld
https://www.sandrarosenfeld.com
Confira também: O que a Automotivação Tem a Ver com o Propósito?
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]]>O post Ressignificar, Por Que Não? Como Ressignificar Momentos Difíceis e Transformá-los em Crescimento Pessoal apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>É uma arte saber dar um novo significado aos momentos difíceis, ou seja, transformar acontecimentos não-satisfatórios em aprendizado ou motivação.
O mundo está em constante mudança nos contextos social, político, econômico, tecnológico, profissional, mercadológico… Então, para acompanhar essas mudanças, é necessário ser flexível e adaptável, sem, entretanto, fugir da nossa essência.
Quem não acompanha as mudanças torna-se vulnerável. Portanto, reinventar-se como indivíduo, como ser social e como profissional significa não estagnar. Por consequência, somos impulsionados a abrir espaço na mente e no coração para novas formas de refletir sobre si e sobre os acontecimentos, novas maneiras de pensar, agir e reciclar comportamentos.
Por exemplo, em determinadas fases da vida, nos confrontamos com tantas incertezas, medos e buscamos descobrir e conviver com novas formas. É possível sentir paz de espírito para continuar a jornada? Sim, acreditar e ter esperança, minimizar a dor de alguém, manter a nossa família em segurança, ter um propósito, uma proposta de valor…
Enfim, muito pode ser feito. Isso nos demanda um esforço maior e, consequentemente, exige uma maior motivação para superar e recriar rotinas.
Por que não atingir um estado de superação, de ir além do esperado, sem perder o equilíbrio para atingir, com maestria, hábitos que nos levarão a níveis superiores em todas as áreas da vida? Já falamos um pouco sobre isso no artigo anterior: ‘”Você Está Pronto Para o Próximo Momento?“.
Pessoas com mentalidade de abundância e mindset positivo, sabem que os seus desejos são possíveis a partir das próprias atitudes.
Quando o momento requer equilíbrio, o cuidado com você é muito importante! Temos quatro inteligências que precisam de extrema atenção, ou seja, o alinhamento entre corpo, mente, coração e espírito. Com isso, sua energia vital será preservada e equilibrada. Faça isso por você!
Peça ajuda de um profissional que saiba como lhe ajudar, para que você se sinta mais forte, confiante e preparado para enfrentar as situações com maior resiliência.
Para tanto, esse profissional se comunicará de forma bastante objetiva, utilizando metodologias, ferramentas e estratégias focadas em sua necessidade, com o propósito de potencializar capacidades, desenvolver competências de autoliderança, mudar comportamentos e aumentar a autoconfiança pessoal e profissional.
Ou seja, contribuirá para sua transformação de vida, para que você consiga atingir seus objetivos com resultados positivos.
Inspirar as pessoas à nossa volta com atitudes positivas: esta é a nossa contribuição!
Quer saber mais sobre como ressignificar sua vida e crescer tanto pessoal quanto profisisonalmente? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em lhe falar a respeito.
Graça Bogéa
Especialista em Saúde Comportamental de Pessoas e Organizações
Soluções Geradoras de Alta Performance
https://www.linkedin.com/in/coach-graca-bogea
https://www.gracabogea.com.br/
coach@gracabogea.com.br
Confira também: Você Está Pronto Para o Próximo Momento?
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