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Terra à vista!

Essa expressão, na forma de metáfora, poderia ser utilizada por um Coach e seu cliente quando, enfim, ficam mais claros os caminhos que podem levar o árduo trabalho de Coaching a alcançar as metas desejadas.

Essa expressão, na forma de metáfora, poderia ser utilizada por um Coach e seu cliente quando, enfim, ficam mais claros os caminhos que podem levar o árduo trabalho de Coaching a alcançar as metas desejadas. Outra forma de celebrar seria o Eureka, mas fiquemos com a primeira opção. Hoje é dia 21 de Abril, que remete à figura histórica de Tiradentes, amanhã se celebra o Descobrimento do Brasil e … nada mais preciso explicar, pois os leitores sabem grande parte dessa História.

Entre as centenas de releases que recebo de assessorias de imprensa dos mais diferentes ramos de negócios, o texto muito bem escrito pela Caroline Lima, da Impulsione Comunicação, merece ser reproduzido aos leitores. Ela trabalha para a Aquarius, empresa especializada em GPS, e parte da seguinte premissa: O que seria da viagem de Cabral se ele tivesse um GPS? Deixo vocês com a síntese da resposta que a jornalista dá e, de tão interessante, com ela celebro as duas datas históricas de hoje e de amanhã.

O ano era 1500 e o cenário bem diferente do que encontramos hoje em dia. Em uma esquadra de caravelas, o comandante Pedro Álvares Cabral estava perdido em alto-mar, sem querer demonstrar para sua tripulação que não sabia se estavam a caminho das tão almejadas Índias. Só sabia que tinha seguido as orientações do amigo Vasco da Gama para se afastar para Oeste da Costa Africana e fugir dos percalços da região do Golfo da Guiné, que poderiam complicar a viagem. Mas eis que no dia 21 de abril, no meio daquela imensidão azul, ele começou a ver ervas flutuando no mar e um grupo de aves voando no céu. Seriam aqueles indícios de terra firme? E onde será que eles haviam chegado?

No dia seguinte, ele acordou com o grito “Terra à vista”, do marujo que estava de plantão na madrugada e tinha avistado o cume de um morro alto e redondo, como contam as anotações do escrivão Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal D. Manuel. Todos correram de felicidades e começaram a reorganizar os planos para quando chegassem ao continente. Jogaram as âncoras no mar e seguiram para desvendar aquela terra, que de tão virgens não parecia ser as sonhadas Índias.

Foram recebidos por um grupo de nativos com pinturas nos rostos, ossos atravessados nos lábios e sem pudor aparente. Não pareciam em nada com as descrições feitas dos hindus, mas foram chamados de índios, como uma brincadeira pelo “pequeno” engano. Os navegadores presentes celebraram uma missa, fincaram uma cruz e fizeram História ao integrar o território brasileiro ao império ultramarino português. Um pouco menos de um mês depois, a expedição partiu de fato para as verdadeiras Índias.

Mas e se ele tivesse um GPS? Todos os livros de Histórias contam sobre o “erro histórico” de Cabral. No entanto, alguns historiadores acreditam que uma das intenções da viagem do famoso comandante que descobriu o Brasil era chegar às terras já demarcadas pelo Tratado de Tordesilhas e informar o reinado português sobre as riquezas do Novo Mundo, descoberto por Cristóvão Colombo anos antes. Mas a verdade é que, se só com a tecnologia da época Cabral já foi capaz de tantas façanhas, imagina só com um GPS.

Primeiro que todas as incertezas envolvidas na viagem seriam bem menores, inclusive evitando que uma das naus da expedição se perdesse da esquadra e desaparecesse para sempre. Sem contar em toda angústia do comandante e da tripulação, que já saberiam de forma muito mais precisa os dias que durariam a viagem e quais sobressaltos que haveria no caminho. A possibilidade de aliar o GPS com o celular também possibilitaria ao comandante trocar ideias com os experientes navegadores da época.

Além disso, toda a tecnologia nos aparelhos deixaria a viagem bem mais animada. Com o recurso de TV Digital integrado, seria possível assistir aos jogos de futebol contra os rivais espanhóis ou até ouvir as músicas mais populares do século XV. Ao perceber que tinha em suas mãos os mapas do Brasil, Chile, Argentina e Uruguai (já inclusos em todos os produtos dessas tecnologias), com certeza o navegador desistiria de seguir para as Índias e ficaria pela América do Sul, aproveitando todas as riquezas da região.

E aí eu volto para completar… Possivelmente, com Cabral contratando experientes Coaches para si e a sua tripulação, fossem eles pessoal ou executivo, redirecionaria o uso e a aplicação das riquezas brasileiras só para o bem mudando, definitivamente, o rumo de nossa História.  Como diz um velho adágio popular, quem gostou do desenvolvimento desta história, gostou, quem não gostou que conte outra bem melhor para lembrar dos 517 anos do Descobrimento do Brasil.

Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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