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Aceitação do comportamento alheio

Você se sente uma pessoa melhor do que a outra, porque – do seu ponto de vista – você está completamente certo e com razão enquanto o outro está errado? Saiba que para você conquistar sua própria felicidade, você precisa aceitar o outro.

Sua Felicidade depende da Aceitação do Comportamento Alheio

Aceitação: Para você conquistar a sua própria felicidade, você precisa aceitar o comportamento alheio

Tenho estudado muito sobre relacionamento de pessoas, tanto na área negocial, na área pessoal, e na área inter-relacional. E tenho me perguntado, por que será que o mundo está assim tão violento, tão sem sentido, pessoas brigando com as outras, políticos passando a perna nas pessoas?

Como filósofo, reflito sobre os pensadores, e também porque leio muito, achei interessante compartilhar com vocês um texto de um livro que é maravilhoso e gostoso de ler, e vem bem ao encontro com meus estudos, tanto de relacionamentos quanto filosóficos.

O livro que estou falando é “Como Conquistar Sua Própria Felicidade” do autor Albert Ellis, que foi recomendado por outro amigo, em conversa sobre esse assunto, o escritor, conferencista, e parceiro Jerônimo Mendes, inclusive compramos esse livro em um dia que estávamos em São Paulo fazendo um curso de Sênior Coach.

Bem, um dos capítulos me chamou a atenção por dois motivos, a saber:

  1. O título: “Aceitação incondicional do próximo”; e
  2. Quando pensamos que a verdade está conosco, nós julgamos e repreendemos os outros, sem saber e sem ter a aceitação do outro.

Veja que interessante.

O fato é que todos nós somos seres humanos falíveis e complexos. Você, eu e todo mundo. É comum as pessoas tratarem o próximo com mesquinhez, ou injustiça, ou desconsideração, ou agressividade. Por quê? Porque é assim que as coisas são! A história da humanidade demonstra isso. 

 

As pessoas, normalmente, não veem as próprias ações como “más”. Ou então acham que o outro “merece” o tratamento que elas lhes dão. Ou admitem os próprios erros, mas continuam a cometê-los. Enfim! 

 

Observe uma de suas Convicções Irracionais mais comuns: “Como seria preferível que as pessoas não agissem de maneira mesquinha ou injusta, elas não poderiam nunca agir dessa maneira!”. Mas como não poderiam, se estão fazendo isso? Onde está escrito que as pessoas têm de agir de maneira correta e decente quando, segundo você, elas não estão fazendo isso? 

 

Se você se aborrece ou se desgosta com o comportamento de alguém, é uma prerrogativa sua. Mas é uma atitude extremamente altiva e intransigente presumir que as pessoas não podem se comportar de uma maneira que você não gosta, e que você não suporta se elas fazem isso. 

 

As pessoas, na verdade, podem se comportar como bem entenderem. E se você realmente não suportasse, você morreria cada vez que alguém agisse em desacordo com o seu ponto de vista. Quantas vezes uma pessoa morre? 

Portanto atenção! Você pode abominar o que as pessoas fazem ou deixam de fazer. Mas não pode exigir que se comportem desta ou daquela maneira. Não condene as pessoas, sua totalidade como seres, pelas ações lamentáveis que cometem. Tente ajudá-las a mudar, sem indignação, sem revolta, sem estresse. E caso elas se recusem a mudar, ou não consigam mudar, aceite-as como seres falíveis. Aceite o pecador, mesmo que ele continue a pecar. Não esqueça, mas perdoe. 

 

Sentimentos de raiva, ódio e fúria são difíceis de superar porque geralmente causam bem-estar ao ego. Ao arrasar com uma pessoa ou diminuí-la, ou desprezá-la, você se sente superior a ela, você se sente forte e poderoso quando se enfurece – apesar de estar na verdade camuflando sua vulnerabilidade, fraqueza ou infantilidade. Você se sente uma pessoa melhor do que a outra, porque – do seu ponto de vista – você está completamente certo e com razão enquanto o outro está errado, ou é ingrato, ou desaforado, e por aí afora. 

 

Você determina certas regras, julgando a si mesmo uma pessoa dotada de alto senso de discernimento, e presume que todo mundo vê você como tal. Você compensa seus erros e fraquezas anteriores provocando quão certo e correto você é. 

 

Na verdade, a raiva e a ira mostram a sua fraqueza. Elas o levam a ser dogmático, intransigente, impulsivo e a perder o controle. Levam-no a generalizar, a tomar decisões insensatas, a perder tempo e energia, a obcecar-se em seu ódio e nas pessoas que você odeia, a perder amigos, a hostilizar as pessoas a quem você ama e até a cometer atos extremos. 

 

Deixar de lado a raiva e passar a aceitar incondicionalmente as outras pessoas é uma atitude que envolve uma mudança filosófica profunda que pode enriquecer muito sua vida, e mostra que você é capaz de controlar seus sentimentos naturais. 

Bem amigos, visto tudo isso, façam uma profunda reflexão em suas vidas. Vejam o quanto você está se relacionando bem com as pessoas da sua família, com seus amigos, seus sócios, seus colaboradores e principalmente com seus clientes, e por fim com você mesmo.

Como diriam grandes amigos meus, João Catalão e Ana Penin, isso é uma “Atitude UAUme”.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância da aceitação do comportamento alheio ou do outro para a conquista da sua própria felicidade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um abraço!

Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/

Referência:

ELLIS, Albert, Como Conquistar sua Própria Felicidade, ed. Best Seller

Confira também: A Neuroliderança e sua influência no século 21

 

⚙️ IZF Coaching
Iússef Zaiden Filho, Palestrante, Advogado, Professor, Filósofo, Sênior Coach, e Consultor Master of Science in Emergent Technologies in Education, pela Must University, Flórida, USA, Direito pela Universidade São Francisco, Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano, MBA em Gestão de Processos Industriais-UNICAMP especializado em Desenvolvimento Gerencial, Negociação e Logística pela FGV-SP, Liderança pela FranklinCovey USA, Sênior Coach e Carreira, certificado internacional pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Coaching de Excelência e Negócio, pela Academia Emocional, em Franquias pela Franchising University, Empreendedorismo pelo Empretec/SEBRAE, Agente do terceiro Setor, Escola Aberta do Terceiro Setor. Sênior Coach, advogado, filósofo, sócio proprietário da IZF Coaching e Desenvolvimento Humano, como consultor parceiro da Giovanoni Internacional Consultoria, Parceiro de Negócios com a YouUp e INV de Portugal com João Catalão e Ana Penin, Professor dos cursos de MBA, Franklin Covey School Brasil, Sustentare Escola de Negócios Joinville e Trecsson/FGV Escola de Negócios do Paraná, Colunista da Revista Coach Me, coautor do livro Empreendedorismo para Jovens, Editora Altas, Diálogos de Gestão, JML Editora, Fator E, Duna Wrietrs e participações nos livros Ferramentas de Coaching, edição Portuguesa e Atitude UAU me, edição Brasileira, todos dos autores João Alberto Catalão e Ana Penin. Foi consultor da FranklinCovey Brasil e Triad PS, por mais de 10 anos, e presidente do IMTEF Instituto Meus Tostões de Educação Financeira) OSCIP, e da ONG Embaixadores da Prevenção Trabalhou, durante 25 anos em duas grandes corporações, como a Johnson & Johnson e Unilever.
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