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Sonhos e Metas

A maioria das pessoas toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Elas veem as coisas e perguntam o porquê delas. Já os vencedores respondem: “Por que não?”. E você?

“O futuro pertence àqueles que acreditam
na beleza de seus sonhos.”
(Eleanor Roosevelt)

Parafraseando Victor Hugo, não há nada como um sonho para criar o futuro. Tudo isso pode parecer piegas, mas você deve monitorar seus passos em relação aos seus sonhos e nunca se afastar deles. Se preferir ser mais técnico e menos filosófico substitua a palavra “sonhos” por “metas”. Mas siga sempre confiante em direção ao cumprimento de seus planos, reto como uma flecha, pois o que torna um sonho irrealizável é a inércia de quem o sonha. O homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento do corpo.

A maioria das pessoas toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Elas veem as coisas e perguntam o porquê delas. Já os vencedores respondem: “Por que não?”. Poucos aceitam o fardo da própria vitória; a maioria desiste dos sonhos quando eles se tornam possíveis. O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas têm tempo para tudo. As que nada fazem estão habitualmente cansadas. Nunca temos tempo para fazer direito. Mas sempre temos tempo para fazer de novo…

“Eu tive um sonho de que meus quatro filhos um dia irão viver em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter”. Quando Martin Luther King Jr. proferiu estas palavras em seu famoso discurso, encontrou grande resistência no seio de uma sociedade conservadora e racista que ainda hoje prima por ser preconceituosa. Seu pensamento “subversivo”, entretanto, encontrou aliados. King não pôde viver para presenciar o efeito de seus atos. Mas o tempo encarregou-se de concretizar seu sonho. Se não o de igualdade, ao menos o de oportunidade.

Quando ensinar, ensina também a duvidar do que ensina.

Não precisamos saber nem “como”, nem “onde”, mas existe uma pergunta que todos nós devemos fazer quando começamos qualquer coisa: “Para que tenho que fazer isso?”. Assim, você é do tipo que conduz ou é conduzido? Escolheu ou foi escolhido por sua profissão, por sua empresa?

Entre o certo e o errado há sempre espaço para erros maiores. A vida nem sempre é baseada nas respostas que recebemos, mas em especial pelas perguntas que fazemos. Eu, particularmente, ao repassar minha vida, sinto que estive numa corrida de obstáculos, sendo eu, o maior de todos. Segundo Tom Morris, “A grande chave para a satisfação é algo que costumeiramente nos escapa. Não é conseguir o que queremos, mas sim querer aquilo que conseguimos”.

Toda glória é fruto da ousadia. A ousadia de tentar ser melhor. Não é tarefa fácil, pois há sempre uma casca de banana à espreita de uma tragédia. E sombras são sempre negras, mesmo sendo de um cisne. Mas espero ver você reflita sobre seus sonhos e metas, corrigindo sua rota e banhando-se nas águas permanentes da mudança.

Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.

PS: O texto utiliza, ainda, frases de Arthur Schopenhauer, Jack Parr, Paulo Coelho e Tancredo Neves.

Tom Coelho Author
Tom Coelho, com formação em Publicidade pela ESPM e Economia pela USP, tem especialização em Marketing e em Qualidade de Vida no Trabalho, além de mestrado em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. Foi executivo, empresário, secretário geral do IQB/ INMETRO, diretor do Simb/Abrinq e VP da AAPSA. Atualmente é professor em cursos de pós-graduação, conferencista, escritor com artigos publicados em 17 países, diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, da Editora Flor de Liz e do NJE/CIESP, além de Conselheiro do Consocial/FIESP. autor dos livros “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento”, “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” e coautor de outras cinco obras.
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