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Síndrome de Burnout: Sintomas, Causas e Como Prevenir

A Síndrome de Burnout pode afetar sua saúde mental e seu desempenho profissional. Identifique os sintomas, entenda as causas e aprenda a prevenir o esgotamento com estratégias eficazes para promover bem-estar e produtividade no trabalho.

Síndrome de Burnout: Sintomas, Causas e Como Prevenir

Síndrome de Burnout: Sintomas, Causas e Como Prevenir

Nos últimos anos, especialmente após a pandemia de COVID-19, observou-se um aumento significativo nos casos de Burnout globalmente. Na Espanha, por exemplo, cerca de 38% dos trabalhadores relataram sintomas de Burnout desde março de 2020, superando a média mundial. No Brasil, embora faltem dados consolidados, diversos estudos e reportagens indicam um crescimento preocupante da síndrome entre profissionais de diversas áreas, como saúde, educação e serviços.

A Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é um distúrbio emocional com sintomas físicos e psicológicos relacionados ao excesso de trabalho ou ao estresse crônico no ambiente profissional.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconheceu oficialmente a condição em 2019, trata-se de um distúrbio psíquico resultante de estresse crônico no ambiente de trabalho, caracterizado por exaustão emocional, despersonalização e sensação de baixa realização profissional.


Os sintomas se manifestam por meio de uma exaustão extrema, de cansaço físico e psíquico, uma sensação de esgotamento profundo, mesmo depois de um período de descanso, que não é suficiente.


Inclui sintomas como indiferença ou frieza emocional, atitudes negativas com os colegas e clientes, uma busca de distanciamento das atividades. Ocorre ainda uma baixa realização profissional, falta de entusiasmo e motivação, um sentimento de incompetência e diminuição da produtividade.

Outros sintomas são dores de cabeça frequentes, alteração do sono, distúrbios gastrointestinais, palpitações e falta de ar. A ansiedade se eleva, maior irritabilidade, aparece a tristeza, podendo chegar à depressão, acompanhada de dificuldade de concentração e memória.

Além disso, podem ocorrer alterações de comportamento, como o isolamento social, o uso e aumento de álcool, medicamentos e outras drogas lícitas ou ilícitas, com procrastinação frequente, deixando as questões que devem ser resolvidas, sem solução.


Os estudos apontam que as principais causas da Síndrome de Burnout têm relação com o trabalho, a sobrecarga, o excesso de trabalho e jornadas prolongadas.


O ambiente tóxico, derivado de relações interpessoais conflituosas e falta de apoio das lideranças, também favorece o adoecimento. Outros aspectos, como a falta de reconhecimento, a ausência de feedbacks positivos e recompensas, também contribuem.

Além disso, é necessário haver equilíbrio entre vida familiar e profissional. A dificuldade em separar as demandas de trabalho e da vida pessoal pode gerar sobrecarga emocional. Esses fatores podem se mesclar e não atender às expectativas do profissional, que pode adoecer gradativamente até culminar com a Síndrome de Burnout.

Consequentemente, o funcionário que vai adoecendo, se sente esgotado, diminui a sua produtividade, aumenta o número de faltas e licenças médicas, com aumento de demissões e o clima organizacional é prejudicado pela insatisfação. Isso repercute diretamente nos resultados da empresa, gerando assim baixa produtividade e aumento de despesas e custos.

Os serviços de saúde, sejam os convênios ou o próprio sistema público arcam com altas despesas com atendimentos psicológicos e psiquiátricos. Os custos com os tratamentos se tornam elevados, além das licenças médicas e reabilitação do profissional.


Para o enfrentamento e diminuição da Síndrome de Burnout são necessárias ações da empresa para promover um ambiente saudável, com boa comunicação e respeito mútuo, valorizar os colaboradores e implementar programas de reconhecimento e recompensas. Além disso, estabelecer práticas saudáveis incentivando pausas e respeito aos horários.


Não podemos esquecer o compromisso do profissional com sua saúde e com o trabalho. É fundamental estabelecer limites de disponibilidade para o trabalho, buscando equilíbrio para execução e entrega. Também é importante praticar atividades físicas, ter hobbies, manter vínculos sociais e familiares, além de aprender técnicas de gerenciamento do estresse, como meditação e mindfulness. Afinal, neste mundo em que vivemos, o estresse está presente em nossa vida constantemente.

A prevenção da Síndrome de Burnout requer um esforço conjunto de empresas e profissionais. A criação de ambientes de trabalho saudáveis, aliados a práticas de autocuidado, é de fato fundamental para garantir o bem-estar e a produtividade.

Se você ou alguém que conhece apresenta esses sintomas de forma persistente, é importante procurar ajuda profissional (psicólogo, psiquiatra ou médico). O diagnóstico e o tratamento adequados podem ajudar a reverter o quadro e prevenir consequências mais graves.

Estou à disposição para auxiliar você a ter maior autoconhecimento e a adquirir ferramentas para driblar o estresse diário, adquirir resiliência e manter-se saudável.

Lembre-se: cuidar de si mesmo não é egoísmo — é a base para ter energia e bem-estar em tudo o que você faz, e poder viver melhor.


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Quer saber mais sobre os fatores organizacionais e pessoais que contribuem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, e como preveni-la no dia a dia? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Até lá!

Natalia Marques
Psicóloga, Coach, Mentora e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/

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Natália Marques é Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante. Formada em Psicologia pela FMU (1981) e em Coaching/ Mentoring Life & Self-Instituto Holos (2009), possui pós-graduação em Recursos Humanos pela FECAP. Aperfeiçoamento em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (2019). Especialista em Psicoterapia na Abordagem Resiliente pela SOBRARE (2020). Tem curso de Meditação Chan do Templo Zu Lai em Cotia. Como Psicóloga Clínica realiza atendimento Psicoterápico de base Psicanalítica e utiliza as ferramentas da Terapia Cognitivo Comportamental e da Psicoterapia na Abordagem Resiliente. Trabalha os sintomas de Estresse, Ansiedade, Depressão, Fobias, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Conflitos Pessoais e Profissionais. É Coach de Desenvolvimento Pessoal, ajuda pessoas a atingirem seus objetivos e metas pessoais e profissionais, para se tornarem mais saudáveis e felizes.
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