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Siga o Código de Ética no mês do trabalho

Como ser zeloso em aplicar seus próprios valores, processos de pensamentos e tomadas de decisões amparadas no código de ética da organização?

Siga o Código de Ética no mês do trabalho

Siga o Código de Ética no mês do trabalho

Esse artigo está publicado no mês que comemoramos o Dia do Trabalho em 2021. Nesta data celebramos a beleza do trabalho. Essa arte de se realizar por meio de nossa inteligência, competências e habilidades.

Como também o dia que lembramos que há conquistas, desafios e lutas a enfrentar para que as realizações sejam verdadeiras.

Uma destas conscientizações se refere à genuína prática ética. Trabalho com ética, empregabilidade com ética, patronado com ética e organizações éticas.

Se trabalhar pelos critérios éticos, pede que estejamos diariamente imbuídos dos princípios mais comuns em nosso ambiente, então, é essencial em nossa atividade termos estes princípios destacados.

Contudo é obvio, que o fato de termos um código de ética ou princípios escritos em nossos sites, não deixa dúvidas de sr bastante limitado. Há muitas circunstâncias que não estão cobertas nos impressos ou textos de nossos sites.

Diante disso, duas decisões de vida podemos tomar:

  1. Assumirmos que nossas atitudes e ações nunca estarão abaixo dos padrões estabelecidos – seja o que for, trabalharemos visando a excelência em nossos resultados.
  2. Como há um amplo campo para a nossa própria interpretação, seremos zelosos em aplicar nossos próprios valores, processos de pensamentos e tomadas de decisões amparadas no código de ética da organização.

A partir desta segunda decisão, tenho um referencial de que sempre que enfrento uma decisão crítica e conflituosa irei me pautar pelos princípios a saber:

1. Fazer e agir na beneficência:

Me refiro à razão de viver dentro da resiliência. Evitar promover danos a mim mesmo e a outros. Ainda que esta decisão signifique abrir mão do que desejo. A prioridade é proporcionar benefícios em nossas ações e interações pessoais e profissionais.

2. Ser leal nos combinados e contratos:

Entendo estar falando da arte de conquistar e manter pessoas dentro da resiliência. Observar e realizar nossas obrigações nas decisões implícitas – não públicas ou abertas, a partir de expectativas defensáveis e moralmente aprovadas, particularmente por nós mesmos, com base em nossos papéis profissionais.

3. Investir na autonomia de todos:

A meu ver, essa conduta é trabalhar na área da Autoconfiança dentro da resiliência. Temos decisões, realizamos ações que alavancam o funcionamento autônomo de todos em todo o tempo. Não há lugar para a geração de dependência, somente autonomia, independência.

4. Agir com justiça e igualdade:

Essa atitude me remete à área do Autocontrole na resiliência. Caminhar favorecendo a promoção da satisfação e dignidade entre a diversidade de raças, gênero, religião e vai por aí.

5. E a decisão do autocuidado:

Em resiliência falamos sobre a arte da leitura corporal. Ver, identificar e entender o que o corpo está nos falando. E ser sensível a esta fala corporal.

Ao vivermos na prática tais princípios e estas atitudes, definitivamente, temos todas as condições de atuarmos de modo ético na vida pessoal e profissional. As comemorações do dia de trabalho que este mês de maio trazem, farão sentido.

Que a ética seja um ornamento em nossa resiliência profissional.

Envie seus comentários, pois assim muito me ajudará a repensar minhas concepções e valores.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a competência da ética no coaching? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

George Barbosa
http://sobrare.com.br/

Leia mais aqui sobre o assunto: 

Response to Commentaries. Tom L Beauchamp, James F Childress. The Journal of Medicine and Philosophy: A Forum for Bioethics and Philosophy of Medicine, Volume 45, Issue 4-5, August 2020, Pages 560–579, https://doi.org/10.1093/jmp/jhaa011

In Pursuit of Wellness: The Self-Care Imperative. Jeffrey E. Barnett, Gary Schoener, Nancy S. Elman, Ellen K. Baker. Professional Psychology Research and Practice 38(6):603-612.

Confira também: Tempos difíceis: a coerência entre o que apresentamos e o que entregamos

 

George Barbosa é Pedagogo, Mestre e Doutor em Psicologia, Pós-Doutor em “O Coaching psicológico”. Presidente da Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE). Facilitador do Núcleo de Estudos em Resiliência da Assoc. Bras. de Recursos Humanos (ABRH-SP). Associado da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), International Association Cognitive Psychotherapy (IACP), Society for Psychotherapy Research (SPR). Autor de livros sobre a Resiliência no Brasil. Coach certificado nas modalidades de Coaching Cognitivo de vida, Neurocoaching, Coaching Ontológico. Mentor e organizador da metodologia do “Coaching em Resiliência” (CR). Associado PCC, MENTOR-COACH e Ex-Presidente da International Coach Federation (ICF) – Capítulo Brasil.
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