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Ser Mulher e Líder: Novos horizontes

Onde estão as mulheres Líderes? Embora tenhamos avançado muito nas últimas décadas, ainda existe um número pequeno de mulheres que ocupam cargos de liderança nas empresas, e ainda com salários menores.

Onde estão as mulheres Líderes?

Embora tenhamos avançado muito nas últimas décadas, ainda existe um número pequeno de mulheres que ocupam cargos de liderança nas empresas, e ainda com salários menores.

Numa visão pessimista fala-se que para as mulheres terem o mesmo reconhecimento e igualdade salarial no mesmo cargo que os homens ocupam, teremos ainda 170 anos pela frente, eu prefiro acreditar que essas barreiras serão superadas em bem menos tempo.

Dados recentes mostram que no Brasil 43% das mulheres ocupam postos de trabalho, no nível Gerencial são 37% dos cargos (dados de 2017 sendo que em 2016 eram 39% houve um decréscimo, produto da crise) e apenas 10% estão no topo das empresas.

Uma pesquisa realizada em 32 Países revelou que a média das mulheres que ocupam altos cargos de Liderança é de 16%, sendo no Brasil 10%, na Noruega 33% e no Japão 2%.

Estes dados mostram que não é exatamente o desenvolvimento tecnológico ou o padrão alto de vida que determinam a possibilidade de acesso da mulher aos cargos mais elevados, mas sim a cultura e a história da civilização.

Verifica-se que nos Países onde existe uma maior equidade de direitos sociais entre homens e mulheres há uma chance maior de ascensão profissional, respeitam-se as competências exigidas pelo cargo e não a distinção de gênero.

Embora seja contraditório e existam mudanças em curso, existem mulheres que fazem a opção por carreiras que possam conciliar com as tarefas domésticas e da criação dos filhos, o que privilegia a ascensão masculina; mas essa opção deve ser respeitada, afinal “lugar de mulher é onde ela quiser” (Patrícia Lages).

Parece incrédulo em pleno século XXI, mas ainda existem visões distorcidas atribuindo a ascensão da mulher por atributos físicos e pessoais e não por competência, relatos que chocam ao serem ouvidos.

Existe uma mudança em curso na sociedade, vemos cada vez mais pais jovens carregando bebês e filhos pequenos, levando-os para passear, creches ou escolas, não raro sem a presença feminina. Este movimento denota que os homens estão assumindo mais essas responsabilidades e liberando as mulheres, o que sem dúvida reorganiza o papel de ambos na sociedade.

É importante ressaltar que não é a competição entre o feminino e o masculino, ou a masculinização da mulher, mas sim a equidade de direitos do ser humano, que se faz necessária, seja no campo pessoal ou corporativo.

Existem atributos femininos que cada vez mais são considerados competências importantes e fundamentais para um Líder de alta performance.

Recentemente li o livro Liderança Shakti (Nilima Bhat  amp; Raj Sisodia) que trata da importância dos atributos femininos e masculinos para uma liderança atual. Trata-se da força criativa e criadora alinhada à ética, flexibilidade e propósito, que substituem a força da simples conquista, competição e dominação.

A História em alguns momentos segue em passos lentos e em outros, mais acelerados, ainda há muitas conquistas a serem realizadas no campo pessoal e profissional, mas a mais importante é o respeito às diferenças individuais e o compartilhar.

Observa-se que na atualidade, empresas ressignificam seus objetivos e missão para conquistar a sociedade e consequentemente seus clientes, abrindo esses espaços para políticas mais modernas, onde a equidade seja plataforma para crescimento do profissional independentemente do gênero.

“Para equilibrar-se e integrar-se, as organizações de todos os tipos precisam valorizar e cultivar as qualidades e a energia feminina na sua cultura – tanto para homens e mulheres” (Nilima Bhat  amp; Raj Sisodia)

Natalia Marques Antunes
Master Coach, Psicóloga, Palestrante

Natalia Marques é Psicóloga Clínica, Coach e Palestrante. Formada em Psicologia pela FMU (1981) e em Coaching/ Mentoring Life & Self-Instituto Holos (2009), possui pós-graduação em Recursos Humanos pela FECAP. Aperfeiçoamento em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CETCC (2019). Especialista em Psicoterapia na Abordagem Resiliente pela SOBRARE (2020). Tem curso de Meditação Chan do Templo Zu Lai em Cotia. Como Psicóloga Clínica realiza atendimento Psicoterápico de base Psicanalítica e utiliza as ferramentas da Terapia Cognitivo Comportamental e da Psicoterapia na Abordagem Resiliente. Trabalha os sintomas de Estresse, Ansiedade, Depressão, Fobias, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, Conflitos Pessoais e Profissionais. É Coach de Desenvolvimento Pessoal, ajuda pessoas a atingirem seus objetivos e metas pessoais e profissionais, para se tornarem mais saudáveis e felizes.
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