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Senso de urgência

O senso de urgência diferencia aqueles que conseguem perceber o que precisa ser feito, no sentido de solucionar eficazmente uma situação, daqueles que são conduzidos pelas circunstâncias, seja na vida ou na carreira.

É o sentido de urgência que faz com que as pessoas resolvam situações. Trata-se da determinação interna, às vezes intuitiva, para solucionar problemas.

Não é raro encontrar os lamurientos ou frustrados entre as pessoas em que esse senso é baixo ou entre as que acreditam que as situações se resolverão por si só, magicamente.

A realidade é que o tempo passa e se não tomamos as rédeas das nossas vidas ele “escorre pelas mãos”, como já cantava o Jota Quest.

O senso de urgência diferencia aqueles que conseguem perceber o que precisa ser feito, no sentido de solucionar eficazmente uma situação, daqueles que são conduzidos pelas circunstâncias, seja na vida ou na carreira. Sem ele, perdem-se oportunidades, com ele, criam-se. Essa percepção auxilia a identificação de riscos iminentes.

Não acredito em mudanças radicais e em melhorias de curto prazo para nosso país, até porque o quadro é dramático. Mas, por outro lado, a situação é oportuna e urgente. A recuperação pode ser lenta, ou ao menos um pouco menos lenta, se ajudarmos a remar fazendo, cada um, o melhor que pudermos nessa história.

No fim de semana passado, fui ao supermercado de uma grande rede de varejo que, possuída do senso de urgência, tomou atitude aplicando descontos progressivos para aquisição de dois ou três produtos.

Essa ação ajuda as indústrias a manterem suas produções e os empregos nas fábricas, ajuda a rede a vender mais e a manter os empregos dos seus funcionários, ajuda os consumidores que, podendo se coletivizar, adquirem produtos com até 30% de desconto.

Na carreira, a percepção de que “é agora!” ajuda a buscar qualificação e investir tempo em aprimoramentos que podem fazer a diferença na hora da contratação. Pode ser aquele curso avançado de Excel ou as aulas de inglês que você passou anos adiando. A ideia é, além de reciclar, manter-se atualizado para quando as oportunidades surgirem.

Essa atitude proativa pode resultar em “mais sorte” quando a retomada dos empregos recomeçar, pois haverá mais necessidade de pessoas qualificadas não apenas tecnicamente, mas com senso de urgência!

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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